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Ação Científica e Tecnológica Prof. Victor Gonçalves – Webinar 3 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS / CIENTÍFICOS /TECNOLÓGICOS ✓ TCC ✓MONOGRAFIAS ✓ DISSERTAÇÕES ✓ TESES ✓ ARTIGOS CIENTÍFICOS ✓ E OUTROS ✓ PROJETOS DE ENGENHARIA ✓ RELATÓRIOS TÉCNICOS ✓MEMORIAL DESCRITIVO ✓MEMORIAL DE CÁLCULO O QUE É PESQUISA? • Um processo sistemático de fazer/elaborar questões e de buscar respostas para estas perguntas! Produção do Conhecimento! O que é pesquisa? “...estratégia múltipla, sistemática de gerar conhecimento sobre o comportamento humano, a experiência humana, e o ambiente humano no qual o processo de ação e pensamento do pesquisador são claramente especificados de forma lógica, compreensível, reprodutível e utilizável.” ( DePoy & Gitlin, 1994) O QUE É PESQUISA? PESQUISA: PROCESSO REALIZADO DE FORMA ORGANIZADA E SISTEMATICA PARA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. PESQUISA: SISTEMÁTICO, PROCEDIMENTO RACIONAL E COM OBJETIVO DE OBTER RESPOSTAS A PROBLEMAS PROPOSTOS. POR QUE FAZER PESQUISA ? CIENTÍFICA / TECNOLÓGICA ? 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MÉTODO CIENTÍFICO - Em geral, o método está associado à metodologia, que é o estudo dos métodos utilizados no processo de conhecimento. O método é exatamente o caminho a ser percorrido. - O conhecimento científico tem uma característica particular: os raciocínios e as técnicas que ele utiliza podem ser claramente identificados. Logo, quando se sabe o caminho a ser seguido, pode-se chegar com mais exatidão ao resultado final. - Dessa forma, o método científico é o roteiro seguro que o pesquisador utilizará em suas investigações. Sem a utilização do(s) método(s) adequado(s), não há possibilidade de se construir um conhecimento científico, ou seja, de se fazer Ciência. - Para Mario Bunge (1987), o método científico é a teoria da investigação. Assim, para que a investigação alcance seus objetivos de maneira científica, é preciso que ela cumpra ou se proponha a cumprir algumas etapas básicas (oito), tais como: ETAPA 2: Colocação precisa do problema. Aqui, o problema deve ser recolocado à luz de novos conhecimentos articulados ou no processo de articulação. ETAPA 1: Descobrimento do problema ou lacuna num conjunto de conhecimentos. Caso o problema não esteja enunciado com clareza e precisão, passa-se à etapa 2; se estiver, segue-se à etapa 3. ETAPA 3: Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema. Nesta etapa, o pesquisador deverá levar em consideração as teorias, os dados empíricos, as tecnologias existentes, para, a partir do conhecido, tentar resolver o problema. ETAPA 4: Tentativa de solução do problema com o auxílio dos meios identificados. Caso esta tentativa não logre êxito, deve-se passar para a etapa 5; do contrário, passa-se à etapa 6; ETAPA 6: Obtenção de uma solução próxima ou exata para o problema a partir dos instrumentos conceituais ou empíricos disponíveis; ETAPA 5: Invenção de novas ideias (hipóteses, teorias ou técnicas) ou produção de novos dados empíricos que possibilitem uma solução razoável ao problema; ETAPA 7: Investigação das consequências da solução obtida. No caso de uma teoria, devem-se procurar os prognósticos que possam ser feitos com o seu auxílio. Se forem novos dados, devem-se examinar as consequencias que possam ter para as teorias existentes e relevantes; ETAPA 8: Prova (comprovação) da solução. Aqui, a solução encontrada deve ser confrontada com a totalidade das teorias e das informações empíricas pertinentes. Caso o resultado seja satisfatório, a pesquisa pode ser dada por concluída até que novos problemas surjam. No contrário, deve-se passar para a etapa 9. ETAPA 9: Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta. Caso isto venha a ocorrer, estar-se diante do começo de um novo ciclo de investigação, caminho natural de qualquer indivíduo que queira buscar novos conhecimentos. - O método científico revela-se fundamental para refletir sobre o presente e, quem sabe, começar a abrir espaço para a construção de novos paradigmas. - Por muito tempo, prevaleceu a ideia da possibilidade de um método universal aplicável a todas as áreas do conhecimento. Hoje, porém, diante da diversidade do objeto estudado, haverá diferentes métodos que sejam a ele adequados. O problema em engenharia Problema de Engenharia • Criar um bem para atender a necessidades • inicialmente mal formulado ou proposto • não tem solução única e facilmente identificável • necessita de outros conhecimentos além dos de ciência e matemática para ser resolvido OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA • O que Entende por um Estudo da Engenharia? • Como Você define um Problema? •Quando é que surge um Problema? OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA ❖ Uma Característica da maioria dos problemas é o grande número, muitas vezes infinito, de soluções possíveis, isto é, de diferentes modos de passar de um estado de coisas para o outro. ❖De facto, se não houver diferentes meios de alcançar o resultado desejado, não haverá problema. OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA (Cont.) ❖ Também, se todas as soluções possíveis forem igualmente convenientes, o problema deixará de existir, pois um problema exige algo mais do que uma solução qualquer. ❖A base da preferência entre as soluções de alternativas possíveis, constitui o «CRITÉRIO» OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA (Cont.) ❑ Algumas Características das soluções são inevitáveis, não em decorrência de razões físicas, mas porque foram determinadas por alguém, cuja a autoridade o solucionador do problema deverá acatar. ▪ Ex: Suponhamos que no problema da travessia do rio haja sido especificado que deveria ser utilizada uma Ponte. OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA ❖ «As coisas que deverão ocorrer ou verificar- se na correcta solução de um problema, quer em virtude de razões materiais, quer por razões prévias, são denominadas por CONDICIONANTES » CONSIDERAÇÕES GERAIS ❑ Para um Engenheiro, um problema surge com a identificação de uma necessidade, de um resultado desejado, de um objectivo. Nesta fase inicial, o problema é comummente enunciado em termos muito genéricos. ▪ EX1: Encontrar um meio econômico de produzir energia elétrica CONSIDERAÇÕES GERAIS ▪ EX2- Projetar um Carro para superar a concorrência no mercado e que a direção da empresa especificou em termos gerais, o preço aproximado, a lotação e a potência do motor. ➢ «Na sua maioria, os problemas da Engenharia apresentam objectivos contraditórios» CONSIDERAÇÕES GERAIS ▪ EX3 – Projetar uma aeronave que seja segura, rápida, confortável, com grande capacidade de carga e que seja de operação e manutenção econômica. CONSIDERAÇÕES GERAIS ✓ Se o projetistada da aeronave tudo fizer para torná-la tão segura quanto possível, a velocidade, o conforto, a capacidade e os custos operacionais serão sacrificados ✓ Pelo contrário, se aumentar demais a velocidade, serão prejudicados o conforto, a capacidade, a segurança e ficará elevado o consumo de combustível. CONSIDERAÇÕES GERAIS ❑Assim, o Engenheiro terá que Conciliar esses critérios contraditórios, estabelecendo entre eles um equilíbrio satisfatório. ❑ Esta não é uma tarefa simples, pois como medir um conforto? Quanto vale um aumento de segurança? CONSIDERAÇÕES GERAIS ❑ Para chegar a tal solução, o Engenheiro deve aplicar os seus conhecimentos e suas habilidades à descoberta de muitas das possíveis alternativas e compará-las à luz de numerosos critérios intangíveis e contraditórios Estudando o problema ... • Entender a fundo o problema é um ótimo começo para uma boa proposta de solução O Diagrama de causa e efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo. O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma idéia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem comque um problema ocorra. O diagrama de Ishikawa Quando for construir a “espinha” do seu problema, tente “encaixar” cada causa levantada em um dos itens pré-dispostos, caso não seja possível, crie um novo eixo de possibilidade. EXEMPLO: Utilizando um exemplo prático, vamos analisar o caso de um motor de um veículo que está em falha. Neste caso, ele não dá a partida. Sendo assim, traçamos a linha central apontando para o problema (motor do carro não dá a partida). Em torno das causas principais, fazemos o levantamento das causas e subcausas. Veja na Figura abaixo como ficaram as causas e subcausas mapeadas: Ferramenta de Priorização de Soluções MATRIZ GUT APRENDA A APLICAR O GUT 1. Listados os problemas, faça uma avaliação da Gravidade, Urgência e Tendência de cada um deles, usando a Tabela GUT. 2. Ao terminar avaliação de todos os problemas, faça a multiplicação das notas dadas e anote na coluna total. Valor Gravidade Urgência Tendência GxUxT 5 Os prejuízos as dificuldades são extremamente graves É necessária uma ação imediata Se nada for feito a situação irá piorar rapidamente 125 4 Muito grave Com alguma urgência Vai piorar em pouco tempo 64 3 Grave O mais cedo possível Vai piorar a médio prazo 27 2 Pouco grave Pode esperar um pouco Vai piorar a longo prazo 8 1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar e pode melhorar 1 Critério de Avaliação Exemplo #ficaadica A sequência que melhor representa a metodologia de solução de problemas é: ✓ Priorização dos problemas; ✓ busca de evidências; ✓ análise da situação problema; ✓ busca pelas possíveis causas; ✓ criação de soluções; ✓ teste das soluções; ✓ padronização #ficaadica Qual a utilidade do diagrama espinha-de- peixe? ✓ Orientar a identificação das causas de um problema. #ficaadica Dentro de empresas, diariamente o Engenheiro é desafiado a pensar em algo completamente novo ou melhorar o que já existente. Diante desse entendimento e para corresponder a essa necessidade das empresas, é preciso que este profissional: ✓ Considerar projetos inovadores. ✓ Buscar soluções menos custosas ✓ Buscar projetos que gerem valor para empresa
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