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Cidadania e desigualdade social
1. José Murilo de Carvalho, no livro "A cidadania no Brasil: um longo caminho", analisa minuciosamente o processo de construção da cidadania no Brasil durante o período republicano brasileiro. Para isso, o autor começa por definir o que seja a cidadania, relacionando-a não apenas à participação ativa dos cidadãos na sociedade em que vivem, mas também, e principalmente, à conquista dos direitos humanos (sociais, políticos ou civis) pela população. De acordo com a ideia de cidadania apresentada pelo autor, pode-se afirmar que:
A. A desigualdade de renda não aborda a relação dos mais pobres e os que se encontram na linha de extrema pobreza, dificultando a análise sobre as dificuldades sociais no Brasil.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
B. Os estudos apontam que o coeficiente de Gini desenvolveu sua teoria durante o período militar e, dessa forma, apropriou-se de uma condição econômica de relativa instabilidade, o que não sucede nos dias atuais.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
C. É importante considerar a renda monetária para a análise da desigualdade social; contudo, há outros indicadores que não são contemplados pelo coeficiente de Gini, principalmente quando os dados monetários são congelados.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
D. Dados como o salário-mínimo, a inclusão social e a distribuição de renda são contemplados pelo coeficiente de Gini; contudo, esses não são computados em moeda nacional, dificultando as análises da desigualdade social no Brasil.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
E. O imposto de renda dos mais ricos é um indicador que aparece no coeficiente de Gini e, os mais pobres estão isentos de declararem esse imposto; portanto, o uso desse recurso acaba por mascarar as reais condições da desigualdade no País.
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.
2. A pesquisa realizada por Campello, Gentilli et al. (2018), no que se refere à educação, traz aspectos que são de extrema importância para o desenvolvimento do País. Analise as assertivas a seguir e indique a alternativa que aponta aquelas que, na perspectiva dos autores, são verdadeiras:
I – A Educação, apesar de ser consenso em estratégia para o desenvolvimento do País, não é um fator preponderante na dinâmica de exclusão e perpetuação da pobreza.
II – Em 2015, com o aumento do número de jovens entre 15 e 17 anos ingressando no Ensino Médio na idade certa, houve a inclusão de 39% em relação aos dados de 2002.
III – O acesso ao Ensino Superior foi um marco da transformação na educação, ainda que não tenha sido extensivo ao Mestrado e ao Doutorado.
IV – A escolaridade da mãe é um indicador determinante na redução da mortalidade infantil.
A. I e II.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condições de pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
B. II e III.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condições de pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
C. II e IV.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condiçõesde pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
D. I, II e III.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condições de pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
E. I, II, III e IV.
Segundo os autores, a educação é fator preponderante para mudar a dinâmica da exclusão e da pobreza, assim como se observou, no período de 2002 a 2015, o aumento de 39% dos alunos no Ensino Médio na idade certa. O Ensino Superior incluiu a pós-graduação stricto sensu, que contempla o Mestrado e o Doutorado. Por fim, a escolarização das mães é outro fator, já que a educação interfere nas condições de pobreza, tendo sido provado que há redução da mortalidade infantil nesse caso.
3. Entre 2002 e 2015, os dados do IBGE/PNUD nos apresentam a evolução dos bens de consumo entre os mais pobres. Analisando o gráfico e as assertivas a seguir, responda:
Considerando seus estudos e a análise do gráfico e das assertivas, marque a alternativa que aponta as razões corretas para a evolução do acesso aos bens de consumo à população mais pobre no Brasil:​​​​​​​
A. O gráfico aponta que, mesmo com o crescimento vertiginoso do acesso aos bens de consumo, a população total ainda é privilegiada, como pode ser observado na assertiva II.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
B. Os 5% mais pobres tiveram acesso aos bens de consumo, contrariando as políticas públicas desse período, conforme pode ser observado nas assertivas II e III, uma vez que essa população não teve acesso à Internet, tão pouco à energia elétrica.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
C. A ampliação do crédito à população causou um problema social mais grave e pouco observado: o consumo desenfreado, como observado no gráfico, que acabou por aumentar a dívida da população mais pobre, destacando-se os 20% mais pobres.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
D. Acesso e renda são ações que não dependem apenas das políticas públicas, pois, ainda que tenha aumentado o consumo de freezer e geladeira, a população mais carente ficou vinculada à chamada linha branca, de menor qualidade, como pode ser observado.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
E. As assertivas I e III demonstram políticas públicas voltadas à população mais pobre, que contribuiu para que, no período de tempo apresentado no gráfico, fosse possível a essa população amplo acesso.
O acesso aos bens de consumo foi possível graças às políticas públicas, conforme apontado na assertiva III, fazendo com que esses produtos deixassem de ser privilégios de alguns. Observa-se, com base no gráfico, que o acesso da população mais pobre cresceu tanto que atingiu quase o valor da população total. O acesso a esses bens possibilitou a ampliação a outros bens, inclusive Internet, computadores e celulares, contrariamente à assertiva II.
4. Um dos aspectos mais significativos da melhoria de condições de uma população é também um dos indicadores que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Assinale a alternativa que apresenta o aspecto da saúde da população mais pobre no período de 2002 a 2015.
A. A vulnerabilidade social promoveu o desenvolvimento de ações locais que nem sempre foram eficientes, por isso a saúde acabou sendo municipalizada.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
B. A redução da pobreza, o acesso à água, a ampliação da escolaridade das mães, por exemplo, representaram fatores importantes na ampliação das políticas públicas no Norte e Nordeste do País.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
C. O Programa Mais Médicos foi uma política pública que trouxe ao Brasil médicos para atendimento da população carente das principais capitais do País e, com isso, houve uma expansão de 31,8% no atendimento à população mais carente.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
D. O Centro-Oeste foi a região que mais benefícios teve em relação à saúde, graças às políticas nacionais de saúde integral da população negra, às unidades móveis de saúde bucal e aos núcleos de apoio à saúde da família, devendo atender a outros Estados no próximo ano.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
E. A mortalidade infantil foi o grande alvo das políticas públicas no Nordeste e, para isso, foram implantados centro de saúde básica em todas as cidades do Nordeste com médicose enfermeiros durante 7 dias da semana, alterando a realidade local.
A saúde é um indicador que, por meio da expectativa de vida, compõe o IDH de um país, assim as políticas públicas trouxeram inúmeros programas que modificaram o panorama da saúde no Brasil às populações mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Reduziu-se a pobreza, foi dado acesso à água, ampliou-se a escolaridade das mães, entre outras melhorias. O Programa Mais Médicos foi direcionado a todos os Estados e municípios brasileiros, assim como as demais políticas.
5. O caput do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 dispõe que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]".
Contudo, quando confrontamos o texto com a realidade concreta, podemos enxergar que esses direitos e garantias fundamentais não se materializam na vida cotidiana de vários brasileiros. Assim, fazendo uma relação com o estudo das desigualdades sociais, pode-se afirmar que:
A. A desigualdade social é um fenômeno natural de toda sociedade; por isso, na prática, o Estado não tem o dever de acabar com ela.
A desigualdade social não é um fenômeno natural, e sua justificativa diz respeito, entre outros processos, à má distribuição de renda na sociedade.
B. A norma jurídica em questão está em confronto direto com a realidade observada, demonstrando, assim, que, mesmo assegurada por lei, a igualdade social não é efetivada de forma tão simples.
Há uma distância ainda considerável entre a teoria e a prática, entre o ideal e o real. São necessárias políticas eficazes, que garantam uma distribuição de renda mais justa, sem grandes desigualdades.
C. As sociedades são naturalmente desiguais; os dispositivos jurídicos são os únicos mecanismos capazes de diminuir as desigualdades sociais.
As sociedades não são naturalmente desiguais, mas a consolidação de diferenças sociais e de classe. Os dispositivos jurídicos não são os únicos mecanismos capazes de diminuir as desigualdades sociais.
D. A desigualdade social não tem relações com as injustiças, já que os mecanismos jurídicos a condenam, retirando a possibilidade de haver uma relação entre as relações desiguais e as injustiças sociais.
A desigualdade social é derivada principalmente de injustiças, se observarmos que nem todos os cidadãos têm os mesmos direitos e acessos à educação, ao mundo do trabalho, a condições mínimas e dignas de sobrevivência.
E. No contexto político e social, o entendimento sobre as desigualdades sociais ultrapassa os limites culturais e somente deve ser explicado pelos critérios econômicos.
A explicação para as desigualdades sociais não fica apenas no campo econômico. Há toda uma explicação social, histórica e cultural para a existência de desigualdades.
Cidadania e problemas sociais
1. (UFPEL, 2007 — adaptado) Os índices crescentes de violência no Brasil resultam da combinação de fatores que incluem miséria, crescimento desordenado das cidades, lentidão da justiça e crescimento do tráfico de drogas. Na base de tudo, está a desigualdade social, que faz com que grande parcela de brasileiros não tenha perspectivas de melhorar de vida.
Com base nessas informações e em seus conhecimentos sobre as causas da diferença de acesso da população aos direitos sociais básicos, é correto afirmar que:​​​​​​​
A. O processo de "colonização de exploração" ocorrido no Brasil não determinou segregação, indicando uma relação de igualdade entre colonizador e colonizado.
O processo de "colonização de exploração" sofrido pelo Brasil já implicava uma segregação inicial entre colonizador e colonizado.
B. A escravidão que permeou um longo período da história econômica brasileira não impactou o processo de exclusão social verificado no país.
A escravidão que permeou um longo período da história econômica brasileira — extinguindo grande parte das comunidades indígenas e transformando em mercadoria o negro africano — é parte do processo de exclusão social verificado no país.
C. A formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial resultou em uma sociedade que promove o direito de igualdade para todos.
A formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial que se fortaleceu ancorada no princípio da "casa-grande e senzala" estabeleceu os parâmetros de uma sociedade que segrega e não promove o direito de igualdade para todos.
D. O fim da escravidão, acompanhado de políticas de inclusão social para os negros, fez com que se extinguisse toda forma de preconceito na sociedade.
O fim da escravidão, o qual prescindiu de políticas de inclusão social para os negros, fez com que eles fossem a maioria entre os pobres e também fez com que se mantivesse um preconceito velado na sociedade.
E. A organização da sociedade brasileira sedimentou-se na segregação entre a elite e o povo, o branco e o negro, o homem e a mulher, formando um Estado resultante da formação desta sociedade.
O processo pelo qual o Brasil foi ocupado e colonizado explica em muito quem é o brasileiro e a sociedade brasileira atual, cabendo agora mudanças sociais e políticas que garantam uma nova abordagem cidadã.
2. (ENEM, 2012 — adaptado) O que vemos no país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos —seja nas áreas abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a ausência do Estado em vários territórios do país se impõem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes. (Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010)
O argumento do texto acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a​​​​​​​:
A. incompatibilidade entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de controle policial.
Não há incompatibilidade entre democracia e presença de aparatos de controle policial. Há sim certa ausência do Estado em garantir essa coexistência e falta ainda uma maior estruturação das polícias.
B. manutenção de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos administrativos.
As práticas repressivas têm sido suprimidas no Brasil, apesar ainda de certa inabilidade das forças militares em conter a violência.
C. inabilidade das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas grandes cidades brasileiras.
Por mais que no passado, devido ao êxodo rural, houvesse migrações para as grandes cidades brasileiras, não é característico desse processo a inabilidade das forças militares em conter a violência.
D. dificuldade histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social compatíveis com valores democráticos.
Há sim uma dificuldade no Brasil em institucionalizar formas de controle social baseadas em valores democráticos. Muito se melhorou, mas ainda é preciso fortalecer a consciência dos direitos sociais e civis, fazer valer a plena cidadania.
E. incapacidade das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle social específicos à realidade social brasileira.
Recentes reformas dos códigos penal e civil caminham na coibição e responsabilização dos crimes e combate à violência, porém ainda é necessário uma séria discussão nacional sobre os melhores mecanismos de controle social.
3. "Não se pode acabar com a cultura da violência sem que surja algo em seu lugar. Precisamos resgatar sentimentos que hoje são tidos como ultrapassados ou fora de moda. Cordialidade, solidariedade e preocupação com o próximo não podem desaparecer. É necessário resgatar a importância da utopia, seja ela qual for. O que se vê hoje, e a cultura da violência se aproveita disso, é a falta de utopias. Tudo é muitoindividual. Eu falo, eu quero, eu penso, eu tenho, eu sou... Quando o "eu" for substituído pelo "nós", com certeza veremos a cultura da violência perder força. Uma sociedade que pensa o coletivo consegue eliminar fatores que banalizam a violência." (CANDAU, V. Escola e violência. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999)
De acordo com texto, assinale a alternativa que representa corretamente a ideia de cultura de violência:
A. São comportamentos ligados aos processos primitivos de todas as civilizações.
A ideia de cultura de violência não se remete apenas ao passado, mas como um processo habitual de comportamentos agressivos.
B. A cultura de violência está pouco a pouco sendo superada pelos novos padrões civilizatórios da pós-modernidade.
A superação de uma cultura de violência leva em conta novos hábitos e padrões socialmente partilhados, não necessariamente sendo abolidos com a pós-modernidade.
C. São padrões de comportamento ligados aos conflitos étnicos e religiosos.
Não há correlação entre cultura de violência e as questões étnicas e religiosas, por mais que ainda haja muita intolerância em algumas sociedades.
D. A ideia de cultura de violência baseia-se em comportamentos agressivos e imposição de poder, hábitos que a sociedade ainda cultiva.
Ainda há muitos mecanismos de imposição de poder e padrões de agressividade replicados culturalmente de forma consensual pela própria sociedade.
E. É decorrente da vontade coletiva da sociedade, que é violenta por natureza própria.
A cultura de violência é formada por hábitos e comportamentos que a sociedade cultiva e replica, não sendo um processo natural. Baseia-se na falta de identidade coletiva e diretrizes de se pensar como grupo social.
4. (IFS, 2014 — adaptado) Ao assistir a noticiários de televisão é comum nos defrontarmos com casos de crimes que chocam por sua astúcia e crueldade. A violência encontra-se entre as principais preocupações dos brasileiros e o medo passou a ser um sentimento comum no cotidiano das grandes cidades.
Sobre as questões de violência urbana no Brasil, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
A. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas. Em alguns casos, esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
A violência pode estar em qualquer lugar e somente uma conscientização social, através de políticas educacionais e de desarmamento, de estruturação institucional da segurança pública e do judiciário, conseguirá reduzi-la.
B. O crescimento desordenado das cidades e o êxodo rural pouco influenciam no aumento da violência urbana.
Tanto o êxodo rural quanto o crescimento desordenado das cidades influenciam no aumento da violência urbana, mas esses dois fatores não são os únicos responsáveis.
C. Em determinados locais, a existência de um crime organizado não supera a presença e a ação do governo.
O crime organizado atua em áreas onde o Estado é mais ausente, substituindo inclusive algumas de suas funções.
D. Problemas sociais como desemprego, deficiência dos serviços públicos, principalmente os de segurança pública, não contribuem para o aumento da violência.
A ineficiência do Estado em alguns setores contribui para a sensação de impunidade, de insegurança e a falta de perspectiva social, contribuindo para o aumento da violência.
E. A violência urbana está atrelada às classes menos favorecidas do Brasil.
Criminalidade e violência não são privilégios das populações mais pobres, mas estas populações têm sido suas maiores vítimas e as principais incriminadas.
5. "Alguns indicadores mostram a precariedade dos sistemas de contenção da violência. Cerca de 2.000 roubos ocorrem diariamente na Grande São Paulo e em menos de 3% os assaltantes são presos no momento do crime. Se mesmo assim há um explosivo crescimento de nossa população carcerária é porque não basta prender. As estratégias reativas da polícia e os métodos obsoletos de investigação não estão conseguindo conter significativamente o grande volume de crimes. No Rio de Janeiro, apenas 1% dos homicídios chega a ser esclarecido pelos trabalhos de investigação, segundo revelação do Ministério Público. Se essa "eficiência" da polícia e da justiça for dobrada, a um custo impagável, o volume de crimes mal será afetado. Esse retrato da impotência de nosso sistema de controle criminal é revelador da necessidade de uma profunda reforma no sistema de prevenção criminal e não apenas isso, é necessário que as causas da violência também sejam adequadamente tratadas, sendo que a crise da segurança pública no País não será alterada significativamente." Em nenhum momento na história do tráfico de drogas no Brasil, houve uma conduta correta do Estado para desmantelar as redes de traficantes, as ações da polícia sempre resultam em abuso de poder, chacina e grandes índices de violência. 
O texto se refere:
A. A Grande capacidade do sistema político brasileiro em acabar com o tráfico de drogas.
O texto deixa claro a dificuldade dos governos em acabar com o trafico de drogas.
B. A Habilidade pacífica da polícia brasileira com a problemática com o tráfico de drogas.
As ações da polícia sempre resultam em abuso de poder, chacina e grandes índices de violência no combate ao trafico de drogas.
C. O poder que o Estado tem em acabar com o submundo das drogas no país.
O texto demostra a ineficiência do Estado em acabar com o submundo das drogas no país.
D. A ineficiência do Estado em lidar com o complexo problema das drogas no Brasil.
O texto demonstra claramente essa questão: a ineficiência do Estado em desmantelar as redes de traficantes e de lidar com o problema das drogas no Brasil.
E. A conduta correta do Estado para desmantelar as redes de traficantes.
O Estado se mostra ineficiente em acabar com o submundo das drogas e coibir a violência no país.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
1. Os objetivos principais da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva garantem:
A. Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior.
Essa é uma das garantias oferecidas pela política.
B. Atendimento educacional em escolas especiais.
O atendimento especializado deve ser oferecido na escola regular.
C. Formação de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas especiais.
A formação dos professores deve ser para o atendimento educacional especializado para a inclusão escolar.
D. Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino de acordo com a oferta dos estabelecimentos escolares.
A continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino depende das condições e da vontade do aluno.
E. A participação da família e da comunidade ficará em segundo plano, pois o papel da escola é suficiente para suprir as necessidades da criança.
A participação da família e da comunidade é um dos objetivos da política sendo de fundamental importância.
2. A partir dos documentos estudados nesta Unidade de Aprendizagem, assinale qual documento recomenda que a matricula dos sujeitos da Educação Especial seja realizada preferencialmente nas escolas regulares:
A. Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE.
A LDB 9.394/96 apontou algumas mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com deficiência. Porém, tratou a Educação Especial, entendida como “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (BRASIL, 2016, p. 21). Outros documentos são importantes para a inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular, como o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, as Diretrizes Nacionais para a Educação na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2, A Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no entanto, nenhum desses documentos sugere que a matricula das pessoas com deficiência seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
B. Lei nº9.394 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN).
A LDB 9.394/96 apontou algumas mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com deficiência. Porém, tratou a Educação Especial, entendida como “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (BRASIL, 2016, p. 21). Outros documentos são importantes para a inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular, como o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, as Diretrizes Nacionais para a Educação na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2, A Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no entanto, nenhum desses documentos sugere que a matricula das pessoas com deficiência seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
C. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2.
A LDB 9.394/96 apontou algumas mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com deficiência. Porém, tratou a Educação Especial, entendida como “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (BRASIL, 2016, p. 21). Outros documentos são importantes para a inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular, como o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, as Diretrizes Nacionais para a Educação na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2, A Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no entanto, nenhum desses documentos sugere que a matricula das pessoas com deficiência seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
D. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990.
A LDB 9.394/96 apontou algumas mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com deficiência. Porém, tratou a Educação Especial, entendida como “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (BRASIL, 2016, p. 21). Outros documentos são importantes para a inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular, como o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, as Diretrizes Nacionais para a Educação na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2, A Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no entanto, nenhum desses documentos sugere que a matricula das pessoas com deficiência seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
E. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
A LDB 9.394/96 apontou algumas mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com deficiência. Porém, tratou a Educação Especial, entendida como “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (BRASIL, 2016, p. 21). Outros documentos são importantes para a inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular, como o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, as Diretrizes Nacionais para a Educação na Educação Básica – Resolução CNE/CEB nº 2, A Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 e a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, no entanto, nenhum desses documentos sugere que a matricula das pessoas com deficiência seja feita preferencialmente na rede regular de ensino.
3. De acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva sobre o atendimento educacional especializado:
A. As atividades propostas durante o atendimento educacional especializado funcionam da mesma forma que as realizadas na sala de aula, podendo substituí-las.
As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.
B. O acesso à educação para as pessoas com deficiência inicia-se no ensino fundamental, não sendo obrigatória a sua frequência na educação infantil.
O acesso à educação tem início na educação infantil, na qual se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno.
C. O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas.
Essa é uma das diretrizes da política.
D. Os programas de enriquecimento curricular, ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva devem ser oferecidos somente nas escolas regulares.
Dentre as atividades de atendimento educacional especializado, são disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens, os códigos específicos de comunicação, a sinalização e a tecnologia assistiva e são oferecidos tanto nas escolas regulares quanto nas especializadas.
E. O atendimento educacional especializado não é oferecido na educação indígena, campo e quilombola.
A interface da educação especial na educação indígena, do campo e quilombola deve assegurar que os recursos, serviços e atendimento educacional especializado estejam presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças socioculturais desses grupos.
4. De acordo com o documento Orientações para Implementação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, assinale a alternativa correta:
A. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista é criada pela Lei nº 12.764/2012. Além de consolidar um conjunto de direitos, essa lei veda a matrícula de pessoas com TEA na rede regular de ensino.
A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista veda a recusa de matrícula a pessoas com qualquer tipo de deficiência e estabelece punição para o gestor escolar ou autoridade competente que pratique esse ato discriminatório.
B. A Língua Brasileira de Sinais não é reconhecida pela lei como meio legal de comunicação, pois é utilizada somente pelas pessoas com deficiência auditiva, não sendo uma forma de comunicação universal.
A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e fonoaudiólogos.
C. O sistema Braille não é reconhecido como meio legal de comunicação, pois não possui projeto de grafia para a Língua Portuguesa.
A Portaria nº 2.678/02 aprova diretriz e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da grafia Braille para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional.
D. O caráter não substitutivo e transversal da educação especial é ratificado pela Resolução CNE/CEB n° 04/2010, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e preconiza que os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado - AEE, complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
O AEE realmente não substitui a escolarização regular, sendo indicado que o aluno frequente as duas modalidades.
E. Os eixos principais do Plano de Desenvolvimento da Educação em conjunto com a Agenda Social de Inclusão de Pessoas com Deficiência são os investimentos em tecnologiasassistivas para o atendimento educacional especializado.
Em 2007 foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, reafirmado pela Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência, tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional especializado.
5. Sobre os estudantes atendidos pela educação especial, assinale a alternativa que corresponde ao disposto no documento Orientações para Implementação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva:
A. A modalidade de educação de jovens e adultos e educação profissional não tem o objetivo de formação das pessoas com deficiência para ingresso no mercado de trabalho.
Na modalidade de educação de jovens e adultos e educação profissional, as ações da educação especial possibilitam a ampliação de oportunidades de escolarização, formação para ingresso no mundo do trabalho e efetiva participação social.
B. O atendimento educacional especializado tem como objetivo funcionar como um reforço pedagógico aos alunos com necessidades educacionais especiais.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes considerando suas necessidades específicas.
C. As definições e o uso de classificações, especificações ou categorizações atribuídas aos quadros de deficiência, transtornos, distúrbios, síndromes ou aptidões são relevantes para o planejamento das estratégias pedagógicas.
Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e o uso de classificações devem ser contextualizados, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão.
D. Ainda nos dias de hoje perdura o entendimento de que a educação em escola especial é a mais adequada ao atendimento de estudantes que apresentam deficiência ou que não se adequam à estrutura rígida dos sistemas de ensino.
Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial, organizada de forma paralela à educação comum, seria a forma mais apropriada para o atendimento de estudantes que apresentavam deficiência ou que não se adequassem à estrutura rígida dos sistemas de ensino, mas esta ideia tem sido suplantada pela proposta da educação inclusiva.
E. Ainda hoje, mesmo com uma perspectiva conceitual que aponte para a organização de sistemas educacionais inclusivos que garanta o acesso de todos os estudantes e os apoios necessários para sua participação e aprendizagem, as políticas implementadas pelos sistemas de ensino não alcançaram esse objetivo.
Infelizmente, essa ainda é a realidade enfrentada pela educação inclusiva no Brasil.
Promoção da igualdade de gênero e de orientação sexual
1. O conceito de gênero é discutido em diversos âmbitos como na educação, na cultura, nas repartições legislativas. Em relação a esse conceito, é correto dizer que ele diz respeito:
A. aos costumes herdados de um sujeito por sua família.
O conceito de gênero surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e Gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo.
B. à construção cultural que se dá mediante práticas e discursos em uma determinada sociedade.
O conceito de gênero surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e Gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo.
C. à função biológica que homem e mulher devem cumprir, tal como foi estabelecido pela natureza.
O conceito de gênero surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e Gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo.
D. àquilo que é estabelecido pelo dogma religioso condizente a uma verdade universal.
O conceito de gênero surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e Gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo.
E. à orientação sexual de uma pessoa.
O conceito de gênero surgiu quando o psiquiatra Robert Stoller publicou, em 1968, o livro Sexo e Gênero, em que procurava descrever as dinâmicas de construção de identidades de gênero por meio da articulação entre processos sociais, nomeação familiar e questões biológicas. Tratava-se de insistir em um regime próprio de formação das identidades sexuais para além de seu vínculo estrito à diferença anatômica de sexo.
2. Os Estudos Culturais fazem parte de uma investigação da área das humanidades e tem atuação em diversos âmbitos como a economia política, a teoria da comunicação, a sociologia, a teoria social, a antropologia cultural, etc. Em relação aos Estudos Culturais, é correto afirmar que se tratam de:
A. pesquisas que se dão no terceiro mundo a fim de se direcionar em uma dinâmica contra cultural.
Os Estudos Culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica a cultura em alta e de massa; burguesa e operária; erudita e popular.
B. investigações acerca da sociedade de classes.
Os Estudos Culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica a cultura em alta e de massa; burguesa e operária; erudita e popular.
C. investigações acadêmicas que estudam valores culturais superiores.
Os Estudos Culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica a cultura em alta e de massa; burguesa e operária; erudita e popular.
D. uma crítica à cultura elitista e tradicional.
Os Estudos Culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica a cultura em alta e de massa; burguesa e operária; erudita e popular.
E. pesquisas qualitativas que avaliam culturas superiores.
Os Estudos Culturais surgiram nos anos 1960, na Inglaterra, e se constituem como um campo de teorização e investigação da cultura. Tenha em mente que essas pesquisas fazem crítica à cultura elitista e tradicional que classifica a cultura em alta e de massa; burguesa e operária; erudita e popular.
3. O pensamento feminista contém três ondas que se desenvolveram historicamente. Acerca disso, é correto afirmar que a segunda onda feminista busca responder à questão sobre:
A. qual dos sexos é superior.
Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação damulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”.
B. como se dá a subordinação da mulher na sociedade.
Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação da mulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”.
C. desigualdade entre os sexos e o direito ao voto.
Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação da mulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”.
D. qual é a essência feminina.
Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação da mulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”.
E. como incorporar sexualidades marginais na luta feminista.
Em 1975, a antropóloga Gayle Rubin, em um ensaio intitulado O tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, investigava as causas da subordinação da mulher. A fim de responder tal questão, a antropóloga estabeleceu o sistema sexo/gênero. Para a autora, “esse sistema é o conjunto de arranjos através dos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em produtos da atividade humana”.
4. As pensadoras da teoria feminista afirmam que o gênero é uma produção, ou seja, não se trata a priori do ser humano, mas de um aprendizado. A seguir, marque o item correto sobre a produção de gênero:
A. Existe um campo de produção de significados no qual atuam distintos grupos sociais situados em posições diferentes de poder.
De acordo com Silva (1999, p. 133), é possível situar a produção de gênero na esfera cultural enquanto “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla [...]”. Nesse sentido, note que a cultura é um campo onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também a forma como as pessoas e os grupos devem ser.
B. Homens e mulheres vivem em condições iguais.
De acordo com Silva (1999, p. 133), é possível situar a produção de gênero na esfera cultural enquanto “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla [...]”. Nesse sentido, note que a cultura é um campo onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também a forma como as pessoas e os grupos devem ser.
C. Existe um campo de produção de significados no qual atuam diferentes grupos sociais situados em posições iguais de poder.
De acordo com Silva (1999, p. 133), é possível situar a produção de gênero na esfera cultural enquanto “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla [...]”. Nesse sentido, note que a cultura é um campo onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também a forma como as pessoas e os grupos devem ser.
D. Há democracia nas escolhas e todos participam de forma igual.
De acordo com Silva (1999, p. 133), é possível situar a produção de gênero na esfera cultural enquanto “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla [...]”. Nesse sentido, note que a cultura é um campo onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também a forma como as pessoas e os grupos devem ser.
E. Somente por meio de momentos lúdicos, homens e mulheres constroem suas subjetividades.
De acordo com Silva (1999, p. 133), é possível situar a produção de gênero na esfera cultural enquanto “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla [...]”. Nesse sentido, note que a cultura é um campo onde se define não apenas a forma que o mundo deve ter, mas também a forma como as pessoas e os grupos devem ser.
5. A teoria de gênero não é uma teoria hegemônica na sociedade brasileira. Isso significa que existem correntes de pensamento que criticam a teoria de gênero, afirmando que se trata de uma ideologia. Neste sentido, como forma de combate à ideologia de gênero se defende:
A. o verdadeiro papel da mulher na sociedade.
No documento criado no V encontro da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no capítulo intitulado Outros campos prioritários, a família, descrita como patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e está ameaçada pela agenda de gênero.
B. o lugar do homem na pirâmide social.
No documento criado no V encontro da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no capítulo intitulado Outros campos prioritários, a família, descrita como patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e está ameaçada pela agenda de gênero.
C. a condição da igualdade entre homens e mulheres.
No documento criado no V encontro da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no capítulo intitulado Outros campos prioritários, a família, descrita como patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e está ameaçada pela agenda de gênero.
D. a defesa da família como patrimônio na humanidade.
No documento criado no V encontro da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no capítulo intitulado Outros campos prioritários, a família, descrita como patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e está ameaçada pela agenda de gênero.
E. a família como dom divino.
No documento criado no V encontro da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no capítulo intitulado Outros campos prioritários, a família, descrita como patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e está ameaçada pela agenda de gênero.

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