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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA BIOQUIMICA APLICADA

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NOME: JAICE KELLY DA COSTA SANTOS DIAS
CURSO: FARMACIA SEMI-PRESENCIAL
DATA: 30/09/2021
DISCIPLINA: BIOQUIMICA APLICADA 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
 R.J.S., 36 anos, tem história de hipercolesterolemia desde os 16 anos que mantinha sob controle apenas com dieta e atividade física, mas há 2 anos sofreu acidente de moto que comprometeu a realização de exercícios físicos. Pai e tia tem histórico dessa mesma doença (colesterol total > 294mg/dL) e avó paterna faleceu devido a IAM. Em fevereiro de 2018, após muita insistência de sua esposa, procurou a unidade de saúde para realização de exames. Na primeira consulta: Peso = 71Kg, Altura = 1,68cm, PA = 130/80 mmHg, FC = 71bpm. Presença de xantomas em calcanhares. Apresentou alterações nos parâmetros lipídicos, tendo iniciado o uso de atorvastatina 20mg, mas devido ao uso irregular, após 3 meses, dose mudou para atorvastatina 40mg.
Compare o resultado dos exames:
 Os resultados mostram o efeito positivo do uso da medicação e acompanhamento regular com médico. Há 2 meses adaptou os exercícios físicos de com acordo com sua limitação e segue em dieta controlada.
 A identificação precoce da HF contribui para redução de complicações cardiovasculares e morbimortalidade.
· Sendo assim, como podemos explicar a melhora no lipidograma do paciente após a introdução da medicação?
· Qual o mecanismo bioquímico que leva ao acúmulo de LDL?
· Como a HF pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares?
· Quais os valores de referência para cada variável apresentada?
· Por que mesmo com o aumento nos níveis de HDL o paciente teve uma melhora?
· Identifique 3 sinais e sintomas característicos da doença são relatados nesse caso clínico.
1. Após a introdução da medicação atorvastatina o paciente R.J.S apresentou no seu exame de lipidograma o fármaco atua no fígado reduzindo a produção do colesterol. Nesse órgão, ele inibe a enzima HMG-CoA redutase, que é a responsável por sintetizar o colesterol no fígado. Assim, a atorvastina controla a produção do colesterol endógeno.
2.  É composta por ácidos graxos saturados e levam o colesterol do fígado para outros tecidos do corpo. A extração dos lipídeos da VLDL (acompanhada pela perda de parte das apolipoproteínas) converte, gradualmente, parte da VLDL em LDL, que transporta o colesterol para os tecidos extra-hepáticos ou de volta para o fígado. O fígado capta LDL, remanescentes de VLDL (chamadas de lipoproteínas de densidade intermediária, ou IDLs) e os remanescentes de quilomícrons por endocitose mediada por receptor. O excesso de colesterol nos tecidos extra-hepáticos é transportado de volta ao fígado como HDL pelo transporte reverso do colesterol.
3. Para as pessoas com HF, embora a dieta e o estilo de vida sejam importantes, eles não são a causa dos elevados níveis do LDL colesterol. Nos pacientes com HF, mutações genéticas impedem o fígado de metabolizar (ou remover) o excesso de LDL colesterol, e isto resulta em níveis sanguíneos muito altos, que podem levar a doença cardiovascular prematura. A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença hereditária que leva a doença cardiovascular agressiva e prematura. Isto inclui infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e até mesmo estreitamento das válvulas cardíacas.
4. COLESTEROL TOTAL: menor que 190mg/dL
HDL: maior que 40mg/dL 
LDL: menor que 130mg/dL
TRIGLICERIDEOS: menor que 150mg/dL
5. Porque o ideal é que o paciente esteja com HDL acima de 40mg/dL , e o paciente teve um aumento para 95 mg/dL.
6. Histórico familiar da mesma doença incluindo infarto agudo do miocárdio, Sedentarismo após o acidente motociclístico, e presença de xantomas em calcanhares.

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