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UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCANTINS - UNEST
LORRAYNA LIMA FERNANDES
DIREITO PENAL II
PARAISO DO TOCANTINS – TO
2021
LORRAYNA LIMA FERNANDES
TRABALHO DISCENTE EFETIVO
TEORIA DA PENA
Trabalho de pesquisa na disciplina de 
 Direito Penal II, 3º período do curso 
 de Direito UNEST.
 Professor: Bruno Vinicius 
PARAÍSO DO TOCANTINS – TO 
2021
1. Conceitue ‘Sursis’. Quais as espécies? Diferencie Sursis etário e humanitário. Quais os requisitos para concessão do benefício? 
O Sursis e o mecanismo para evitar o aprisionamento de agentes que foram condenados a penas de curta duração, uma medida descarcerizadora para evitar o convívio estigmatizante no sistema penitenciário.
 As espécies e de Sursis pode ser simples, especial, humanitário e etário. Humanitário para doentes, se razões de saúde justificarem a suspensão e o etário para maiores de setenta anos na data da condenação. 
Para o cabimento do Sursis a pena não pode ser superior a dois anos, o condenado não seja reincidente em crime doloso e que os elementos referentes à prática do crime, tais como a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente e outros descritos na lei, permitam a concessão do benefício, e, que não seja cabível a substituição por penas alternativas.
2. É possível a suspensão condicional da pena em crimes hediondos ou equiparados?
A corrente que prevalece no Supremo Tribunal de Justiça é que observando os requisitos legais, não havendo vedação expressa, admite-se o Sursis para crime hediondos e equiparados, a Lei em especial não impôs nenhuma restrição a esse respeito.
 3. Diferencie Suspensão Condicional da Pena de Suspensão Condicional do Processo. 
Suspensão Condicional da Pena consiste na suspensão da execução da pena por um período determinado, o agente já foi condenado, a concessão do Sursis ocorrerá somente após o trânsito em julgado da sentença condenatória, já a Suspensão Condicional do Processo, tem por finalidade evitar a aplicação de pena privativa de liberdade nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, não há condenação do réu, o juiz somente recebe a denúncia, sendo que os demais atos processuais ficarão suspensos, não havendo em que se falar em condenação do réu.
4. Conceitue LIVRAMENTO CONDICIONAL. Quais os requisitos para concessão do referido instituto? Na hipótese de mais de uma condenação, como se dará a aplicação do Livramento Condicional?
Livramento Condicional e o benefício concedido ao condenado durante o cumprimento da pena privativa de liberdade com duração igual ou superior a dois anos, assim, irá cumprir parte da pena em liberdade. 
Os requisitos: Cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes, comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho atribuído e aptidão para o trabalho, reparação do dano, salvo efetiva impossibilidade.
Na hipótese de mais de uma condenação as penas que correspondem a infrações diversas devem somar – se para cabimento do efeito do livramento. 
 5. Como se dá a concessão de Livramento Condicional aos condenados por crimes hediondos ou equiparados?
A concessão ao Livramento Condicional ao apenado em crimes hediondos se dá conforme o artigo 83, V do Código Penal, cumprido mais de dois terços da pena e o apenado não for reincidente especifico em crimes da mesma natureza.
6. Quais as condições obrigatórias e facultativas para o Livramento Condicional? 
As condições para o Livramento Condicional vem elencados nos Artigos 132 da Lei de Execução Penal.
Obrigatórias: Obtenção de ocupação lícita, em tempo razoável, se for apto para o trabalho, comunicar ao juiz, periodicamente sua ocupação, não mudar de comarca, sem autorização judicial.
Facultativas: Proibição de frequentar determinados lugares, abstenção de práticas delituosas, recolher – se à habitação em hora fixada e não mudar de residência.
7. Quando o Livramento Condicional será obrigatoriamente revogado? Há possibilidade de o juiz deixar de revogar o benefício? Se revogado o beneplácito, qual efeito trará ao condenado? 
A revogação do Livramento Condicional será obrigatória quando houver condenação irrecorrível por crime cometido durante a vigência do beneficio do livramento condicional e a condenação definitiva por crime cometido antes da vigência do livramento condicional. O magistrado poderá deixar de revogar o beneficio quando o liberado deixar de cumprir qualquer das condições constantes da sentença e condenação irrecorrível, por crime ou contravenção, à pena não privativa de liberdade. Revogado o beneficio do condenado por crime cometido durante o livramento ele não poderá obter novo livramento naquela condenação e o lapso do período não e computado.
8. Quais os efeitos genéricos e específicos da sentença penal condenatória?
Os efeitos genéricos e específicos vem descritos no Código Penal nos artigos 91 e 92.
Efeitos Genéricos: Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, quando a perda for em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. 
Efeitos Específicos: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:  
        a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;   
        b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.    
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado;
        III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. 
 9. Defina reabilitação. Qual o prazo para ser requerida e os requisitos para o deferimento?
Reabilitação Criminal é uma ação que tem por objetivo assegurar ao condenado que já cumpriu pena, o sigilo dos dados referentes à sua condenação, podendo assim, resguardar seus direitos à igualdade e à intimidade, para reinserir- ló na sociedade de forma digna, sem preconceitos e constrangimentos. O prazo para requer a reabilitação é de dois anos a partir do dia que sua pena seja extinta. Os requisitos para tal deferimento, tenha tido domicílio no País no prazo acima referido, tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado, tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida.
 10. Conceitue Medida de Segurança. Quais espécies são previstas no Código Penal vigente? 
Medida de Segurança é uma sanção penal de caráter preventivo e curativo, destinado aos inimputáveis ou semi – imputáveis, a fim de conferir obrigatoriamente o tratamento adequado ao seu destinatário e evitar que tornem a delinquir. As espécies previstas no Código Penal veem prescritas no artigo 96, que são a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou estabelecimento adequado e sujeição a tratamento ambulatorial. 
11. Quais os pressupostos para aplicação daMedida de Segurança? Qual a natureza jurídica da sentença que impõe Medida de Segurança?
Os pressupostos para a aplicação da Medida de Segurança que haja prova que o acusado cometeu fato típico e antijurídico, assim, se ficar demonstrado que o fato é atípico ou se não houver prova que o réu cometeu infração penal, deve ser absolvido sem a adoção de qualquer outra providência, ainda que a perícia ateste tratar-se de pessoa perigosa, que exista prova da periculosidade do agente em razão da periculosidade recorrente de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado. Conforme o artigo 386, parágrafo único, III, do Código de Processo Penal, a natureza jurídica da sentença que impõe ao réu inimputável medida de segurança é absolutória imprópria.
 12. No que consiste o termo „internação por prazo indeterminado‟? Qual o posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema?
A medida de segurança será imposta por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade, o prazo mínimo de duração é de um a três anos, assim, a perícia médica deverá ser realizada ao término do prazo mínimo fixado, devendo ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, desde determinada pelo juiz da execução. Súmula 527 do Superior Tribunal de Justiça diz: “O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. “
13. É possível a conversão da pena privativa de liberdade em Medida de Segurança? Justifique. 
A conversão da pena privativa de liberdade em medida de segurança, quando houver o surgimento de doença mental ou perturbação da saúde mental no curso do cumprimento da pena, assim, necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial.
14. No que consiste o exame de cessação de periculosidade? Qual o procedimento para realização do exame? 
A cessação de periculosidade é um procedimento regulado pelos os artigos 175 a 179 da Lei de Execução Penal.
Art. 175. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observando-se o seguinte:
I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o prazo de duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida;
II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;
III - juntado aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão ouvidos, sucessivamente, o Ministério Público e o curador ou defensor, no prazo de 3 (três) dias para cada um;
IV - o Juiz nomeará curador ou defensor para o agente que não o tiver;
V - o Juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá determinar novas diligências, ainda que expirado o prazo de duração mínima da medida de segurança;
VI - ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se refere o inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias.
15. Diferencie ação penal pública de iniciativa privada. Quais as espécies?
A diferença entre ação penal pública e iniciativa privada e quem vai entrar com a ação, se o Ministério público quem ajuíza a ação e penal pública, se for à vítima penal privada.
· Ação Penal Pública Incondicionada
· Ação Penal Pública Condicionada à Representação
· Ação Penal Pública Condicionada à Requisição
· Ação Penal Privada Exclusiva
· Ação Penal Privada Subsidiária da Pública
· Ação Penal Privada Personalíssima
A Ação Penal Pública é utilizada para o processamento dos crimes que envolvem não somente o bem jurídico violado da vítima, mas também o interesse comum de punição pelo Estado, sendo “incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais) para exercer a função jurisdicional.
Ação Penal Pública Condicionada à Representação, é quando o Ministério Público depende da manifestação da vontade do ofendido ou de seu representante legal para exercer a sua atividade jurisdicional. 
Ação Penal Pública Condicionada à Requisição, quando a Lei brasileira exige, para o início da ação penal, uma manifestação do Ministro da Justiça, no crime contra a honra do Presidente da República. 
Ação Penal Privada Exclusiva, é aquela proposta pelo o ofendido ou seu representante legal, no caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ao ascendente, ao descendente ou ao irmão.
Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, esta prevista no artigo 5º, inciso LIX, da Constituição Federal, quando o Ministério Público não oferece a denúncia no prazo legal, a Ação Penal é originariamente de iniciativa pública, mas o MP não promove a Ação Penal no prazo estabelecido pela lei, e por esse motivo, o ofendido ou seu representante legal poderão de forma subsidiária ajuíza – lá. 
Ação Penal Privada Personalíssima, quando somente o ofendido pode atuar e, em caso de morte ou declaração de ausência, ninguém poderá substituí-lo, haverá a extinção de punibilidade pela decadência, acaso a queixa – crime ainda não houver sido requerida porque ninguém mais poderá fazê-lo, ou por perempção acaso o processo já esteja instaurado, pois ninguém poderá prosseguir, temos como exemplo apenas um caso citado pelo o Código Penal, no artigo 236, parágrafo único, o crime de “Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento” ao casamento.
16. Qual o prazo para exercício do direito de queixa ou de representação? Quando inicia a contagem? Até quando a representação pode ser retratável? 
O Prazo para o direito de queixa ou representação e de seis meses, contados a partir do dia em que o ofendido ou seu representante legal tiveram conhecimento da autoria do delito, não oferecida a queixa no prazo legal, tal direito terá sua decadência verificada, causando a extinção da punibilidade. A representação é irretratável depois de oferecida a denúncia, salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo legal. 
17. No que consiste a renúncia expressa ou tácita do direito de queixa? 
A renúncia é uma forma de extinção de punibilidade pelo o direito de queixa, é a desistência do direito de ação por parte do ofendido, podendo ser expressa, feita por declaração escrita e assinada pelo ofendido, por seu representante ou por procurador com poderes especiais e tácita e quando o acusado pratica ato incompatível com a vontade de exercer o direito de queixa, podemos citar como exemplo, reatamento de amizade com o ofensor.
18. Quais as hipóteses de cabimento do perdão do ofendido? Quais os efeitos?
O perdão do ofendido é uma causa extintiva da punibilidade, que apenas incidirá após o oferecimento da ação penal privada e antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, possui caráter bilateral, uma vez que o querelado deve aceita – ló para gere efeito, podendo expresso, que é por escrito ou falado ou tácito, por ato que contraria a intenção de agir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONZAGA, Alvaro de Azevedo. Vade Mecum Jurídico 2021 – Revista dos Tribunais. Ed. 19
PASCHOAL, Janaína Conceição, Direito Penal 2015, 2ª Edição, Editora Manole.
https://rogeriocury.jusbrasil.com.br/artigos/148018758/a-extincao-da-punibilidade-pelo-perdao-do-ofendido-aceito
https://www.aurum.com.br/blog/sursis-processual/

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