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Isquemia: Causas, Fisiopatologia e Consequências

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Vanessa Lorena 
Isquemia 
1- Defina isquemia. 
 A Isquemia é a redução ou a falta de fluxo sanguíneo para um órgão ou território 
do organismo, ou seja, aporte insuficiente de sangue para manter as 
necessidades metabólicas dos tecidos. Na maioria das vezes, isquemia resulta 
de redução da luz do vaso; isquemia sem obstrução vascular ocorre nos casos 
de hipoperfusão sistêmica (vários órgãos são afetados). 
 
2- Comente sobre as causas que levam a isquemia 
A isquemia é causada por obstrução total ou parcial de artérias, veias ou 
capilares; 
 
3- Descreva a fisiopatologia e consequências da isquemia 
 Fisiopatologia: Obstrução intravascular (parcial ou total) resulta na grande 
maioria dos casos de aterosclerose, trombose arterial, embolia e arterites, em 
geral a isquemia é mais acentuada em regiões limítrofes de irrigação por artérias 
distintas, como ocorre no cérebro; Obstrução de capilares com isquemia 
localizada pode ser causada por: aumento da viscosidade sanguínea, 
coagulação intravascular disseminada, compressão extrínseca, embolia gasosa 
e gordurosa; parasitismo de células endoteliais e de células de Kupffer; 
Obstrução venosa pode resultar de trombose ou de compressão extrínseca, 
causa principal de compressão venosa extrínseca é torção do pedículo vascular, 
mas pode ocorrer também por compressão por tumores ou linfonodos 
aumentados de volume; a Isquemia por obstrução de uma veia depende também 
da rede de vias colaterais de drenagem, pois se a obstrução interrompe o retorno 
venoso e aumenta a pressão hidrostática na microcirculação, o fluxo sanguíneo 
fica comprometido e pode até cessar, se a pressão hidrostática iguala-se à 
arterial. 
Consequências: A principal consequência da isquemia é redução no 
fornecimento de oxigênio (hipóxia) até ausência do seu suprimento (anóxia), 
capazes de provocar necrose (infarto). Isso depende de vários fatores: extensão 
da área isquêmica e sua localização; velocidade de instalação (súbita ou lenta); 
existência de circulação colateral; sensibilidade dos tecidos atingidos à hipóxia 
ou à anóxia.

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