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PIM IV- POLITICAS PÚBLICAS NO BRASIL

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1
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
RELATÓRIO PIM IV
Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil.
RIBEIRÃO PRETO/2021
Nº. NOME RA
01 ADRIANA ALVES DO PRADO 2058890
Sumário
1.INTRODUÇÃO 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3
2.1 DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL 3
2.2 ALGUNS DOS ATUAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA 5
2.3 DESAFIOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO 6
2.4 ALGUMAS FERRAMENTAS DE GESTÃO 9
2.5 A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS FOCADAS NA MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL 9
2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
3. TEORIA GERAL DO ESTADO 10
3.1 INTRODUÇÃO 11
3.2 Origem da sociedade- Origem natural da sociedade. 11
3.3 Elementos característicos da sociedade 12
3.4 As Sociedades políticas- Sociedades de fins políticos 13
3.5 TEORIA DA ORIGEM VIOLENTA DO ESTADO (OU TEORIA DA FORÇA COMO PREFERE SAHID
MALUF) 14
4- A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NAS EMPRESAS. 14
4.1 Fatores determinantes das relações interpessoais 14
4.2 O relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho 15
4.3 Os principais problemas de relacionamento interpessoal nas empresas 16
4.4 Falta de objetivo pessoal 17
4.5 Dificuldade em estabelecer prioridades 17
2
4.6 Dificuldade em ouvir 17
4.7 Falta de Inteligência emocional 18
5. Como as empresas avaliam os candidatos na questão comportamental 19
5.1 Ferramentas de avaliação 19
5.2 Dicas para desenvolver um bom relacionamento interpessoal 20
6- Relações Interpessoais e Eficácia na Administração Pública: Um estudo de caso em
Ribeirão Preto/SP 21
6.1 MATERIAL E MÉTODOS 22
6.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO 24
7- CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS 26
3
1.INTRODUÇÃO
O intuito deste estudo é fazer uma retrospectiva da evolução da gestão
pública no Brasil, analisando seu desenvolvimento até os dias atuais, seus desafios
e perspectivas futuras. O questionamento proposto por esta pesquisa concentra-se
nos desafios enfrentados pela gestão pública contemporânea, tais como adaptar-se
às mudanças apresentadas pelo mundo atual, melhorar, continuamente, os serviços
oferecidos pelo Estado e implementar políticas públicas eficientes que atendam às
expectativas e bem-estar dos clientes (sociedade). Dessa forma, o presente estudo
procura responder a seguinte pergunta: quais são os desafios e perspectivas da
Gestão Pública no Brasil? Ser capaz de adaptar-se às mudanças do mundo
contemporâneo, melhorar de forma gradativa e contínua os serviços estatais e
implementar políticas públicas que atendam as expectativas dos cidadãos são os
desafios enfrentados pela Gestão Pública Brasileira.
É necessário, para superar os desafios acima citados, a utilização de várias
ferramentas, são elas: orçamento participativo, qualificação profissional do servidor
público, modernização da mão-de-obra do Estado, motivação dos servidores
públicos, profissionalização da gestão pública e a utilização de ferramentas da
tecnologia da informação. Observa-se que existe um esforço governamental voltado
para o aprimoramento da gestão pública. A implementação da transparência e a
integração sistêmica das ouvidorias responsáveis pela interlocução Estado/
Sociedade é um exemplo desse esforço. Nesse contexto, o objetivo geral deste
trabalho consiste em explanar os desafios e as perspectivas da gestão pública no
panorama brasileiro.
Para alcançar este objetivo geral foram definidos os seguintes objetivos
específicos: analisar o desenvolvimento da gestão pública no Brasil; apontar alguns
dos atuais desafios enfrentados pela gestão pública brasileira; enunciar algumas
ferramentas de gestão e propor a utilização de ferramentas focadas na melhoria da
4
gestão pública no Brasil. Assim sendo, este estudo tem como base a pesquisa
bibliográfica e a coleta de dados a partir da internet. Possui natureza
predominantemente descritiva e dedutiva, tendo sido utilizado, subsidiariamente, a
técnica de análise de conteúdo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL
A política adotada até 1930 era a do clientelismo. Tal política privilegiava a
elite ruralista mineira e paulista, principal eixo de comando político na república
velha. Garantia, à elite, privilégios sociais e econômicos, como, também, a
impunidade diante da corrupção e demais benefícios. Com a revolução de 1930, o
sulista Getúlio Vargas assumiu o poder e adotou práticas inovadoras para a gestão
pública brasileira. O Estado ganhou um novo perfil: o de desenvolvimentista e de
articulador na consolidação de uma nova identidade nacional. (FREITAS,
DACORSO, 2014). Em 1979, durante a ditadura militar, apenas uma política foi
desenvolvida em relação à inovação dos processos públicos: a criação do Ministério
da Desburocratização. A principal prática inovadora foi a de ressaltar que o
contribuinte não é um súdito do Estado, mas um cliente com direito à boa prestação
de serviços públicos (FREITAS, DACORSO, 2014).
A década de 80 foi marcada por reformas orientadas para a democratização
das políticas públicas. Com a promulgação da Constituição Federal em 1988,
inaugurou-se um ciclo descentralizador. Os recursos antes administrados pela
União foram transferidos para os Estados, Distrito Federal e Municípios. Isto
proporcionou mais autonomia aos entes governamentais. Paralelamente, a
sociedade civil mobilizou-se e passou a envolver-se com as ações do poder público
de forma mais ativa, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência
social. Tal posicionamento levou a criação de novos espaços públicos de interação e
negociação. Nesse contexto, novos conceitos de gestão foram difundidos junto à
máquina estatal.
5
A disponibilidade do governo em ouvir os apelos da sociedade culminou na
inovação institucional, a saber, a promulgação da Lei nº 12.527, de 18 de novembro
de 2011. Esta lei, denominada Lei de Acesso à Informação, disciplina os
procedimentos a serem seguidos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
a fim de garantir acesso da população às informações públicas (FREITAS,
DACORSO, 2014). Posteriormente, buscou-se estreitar a comunicação entre
sociedade/governo a partir do orçamento participativo. Segundo Freitas e Dacorso
(2014), a inserção das práticas de administração privada na gestão de órgãos
públicos ficou conhecida como New Public Management (NPM) ou Nova Gestão
Pública (NGP). A Nova Gestão Pública enfoca o cidadão como sendo um cliente e
tem como objetivo atender suas necessidades e expectativas.
Atualmente, existe a necessidade de integrar o cidadão ao processo decisório
da administração pública, ou seja, no processo de decisão política. A contribuição
dos cidadãos, representantes dos interesses locais, também denominados
stakeholders, contribuem, de forma inovadora, para a solução de vários problemas
enfrentados pelo governo. Segundo Freitas e Dacorso (2014), a Open Government
Partnership – OGP, implementada desde 2011 no Brasil, representa o esforço
governamental de utilizar práticas da administração privada na administração
pública. Seus compromissos, dentre outros, é a aproximação da sociedade do
processo decisório do governo, combater a corrupção, estimular a transparência e
incentivar o uso de novas tecnologias. O governo brasileiro, signatário deste
programa, criou um programa federal de acesso à informação visando estimular a
transparência.
Criou, também, um banco único de dados que visa facilitar e otimizar o
acesso às informações contidas no programa, empenhando-se concomitantemente
em capacitar seus recursos humanos e aproximar-se, dessa forma, dos
stakeholders. As ouvidorias representam, ainda, um canal que faz com que a
sociedade seja capaz de se aproximar do governo, exprimindo, para tanto, as suas
reclamações e sugestões. Este feedback dado pela sociedade a partir das
ouvidorias proporciona que o governo busque o aprimoramento contínuo de seus
6
serviços. A implementação de todas estas medidas e o investimento em tecnologia
dainformação capacitam o governo federal, o estadual, o distrito federal e o
municipal a alcançar uma maior comunicação e eficiência na gestão pública.
2.2 ALGUNS DOS ATUAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA GESTÃO PÚBLICA
BRASILEIRA
Diversos são os desafios enfrentados pela gestão pública brasileira. Pode-se
mencionar a corrupção, a falta de transparência, o excesso de burocracia, a
obsolescência das normas legais, a deficiente comunicação entre governo e
sociedade, os escassos investimentos em ferramentas gerenciais e em tecnologia
da informação, a desídia (desinteresse) por parte da sociedade em participar dos
orçamentos participativos e a mão de obra estatal desmotivada e não qualificada.
2.3 DESAFIOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO
São muitos, no cenário contemporâneo, os desafios enfrentados pelo setor
público. Dentre eles destaca-se a adaptação às mudanças apresentadas no mundo
atual, conferir maior agilidade aos processos licitatórios e ao gestor público, motivar
os recursos humanos, buscar a melhoria contínua dos serviços estatais e
implementar políticas públicas eficientes que atendam as expectativas dos clientes
promovendo o bem-estar da sociedade. O governo federal, objetivando superar os
desafios acima citados, implementou a Open Government Partnership – OGP, e,
assim, adotou uma nova técnica de gestão denominada Nova Gestão Pública –
NGP. O alinhamento do governo federal com a comunidade internacional para
implantação da OGP aliado a utilização de ferramentas de gestão como a NGP,
gestão de projetos e o investimento em sistemas informatizados capazes de
consolidar informações gerenciais são instrumentos determinantes para superarmos
os desafios atuais e edificar a nova gestão pública brasileira.
Paralelamente, é importante destacar que o investimento em qualificação
profissional do servidor público, a profissionalização da gestão pública e a motivação
da mão-de-obra do estado são fatores que impactam na qualidade dos serviços
prestados pelo Estado. Segundo Ferreira Júnior (2011), o investimento na
7
profissionalização da gestão pública, focado nos resultados e metas, são fatores que
influem, diretamente, na qualidade dos serviços públicos. Os fatores que motivam o
ser humano são vários e intrínsecos. Não existe uma fórmula motivacional única e
infalível. Cada indivíduo responde diferentemente a uma forma de incentivo. A
motivação e a satisfação dos indivíduos estão intrinsecamente ligadas às suas
necessidades. Entretanto, um fator motivacional importante a ser considerado é
como as condições do trabalho são gerenciadas.
Há uma vertente de ideias relacionada ao que motiva o servidor público, são
eles o salário, a gratificação e o prêmio em pecúnia vinculado ao desempenho do
servidor. Segundo De Toni, deve-se adotar a uma nova realidade e a transparência
de objetivos e metas institucionais. Brandão et al (2014) defendem que os fatores
motivacionais que predominam na geração da satisfação dos funcionários públicos
estão atrelados à realização profissional, às atividades desempenhadas e à
responsabilidade atribuída. A motivação do servidor público pode ser uma mescla de
tudo o que foi anteriormente abordado. Independentemente do fator preponderante
responsável pela motivação do servidor, a sua participação é indispensável para a
construção de um novo modelo de gestão. Cabe, aos governos, juntamente com o
gestor público, o desenvolvimento de políticas e planos de carreira suscetíveis a
desenvolver, motivar e valorizar seus recursos humanos.
Prado et al (2014) enfatizam que o fator motivador dos colaboradores será
determinante na qualidade e excelência do serviço prestado. No mister de oferecer à
sociedade um serviço público de qualidade, focado na economicidade dos recursos
governamentais, surge a necessidade de modernizar a administração pública.
Fazem-se necessárias a revisão dos textos legais e a realização de investimentos
em gestão de projetos e tecnologia da informação (TI). A gestão de projetos
representa uma ferramenta de inestimável valia ao gestor e à administração pública.
Segundo Furtado (2011), a gestão de projetos é uma prática emergente nas
instituições governamentais. É um novo método de gestão no qual são definidas
estratégias e metas.
8
O Brasil utiliza, predominantemente, o modelo de administração pública
gerencial. Este método proporciona, aos gestores, maior autonomia em suas ações
e considera os cidadãos como clientes. Utiliza-se de práticas gerenciais cujo foco
está na descentralização, delegação de autoridade, planejamento, organização,
eficácia, liderança e controle sobre o desempenho. A proposta dessa ferramenta
gerencial é auxiliar o gestor público na tomada de decisões, dando ensejo à
antecipação e saneamento de problemas. A gestão de projetos permite que os
objetivos e metas traçados sejam alcançados de forma mais rápida, eficiente e com
qualidade, e, também, proporciona à administração pública reduzir custos, tempo e
oferecer à sociedade um serviço de maior qualidade.
Ziviani (2004) defende que existe uma mobilização global em prol da
modernização da administração pública focada na eficiência, eficácia e agilidade. O
advento da internet resultou na ampla divulgação da aplicação de recursos que
favoreceram o controle e transparência dos gastos públicos. Nesse contexto, surgiu
a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ela representa um código de conduta para os
gestores públicos. A Lei também preza pela modernização da administração, pelo
equilíbrio e qualidade das finanças públicas. Ainda há um longo caminho a ser
percorrido. É necessária uma mobilização para modernizar a legislação vigente,
pois, ao gestor público, só é permitido fazer o que a lei permite, conforme o princípio
da legalidade expresso no artigo 37 da Constituição Federal (MELLO, 2001).
Exemplificando, podemos citar a Lei 8.666/93. A lei regulamenta o art. 37,
inciso XXI, da Constituição Federal e institui normas para licitações e contratos da
administração pública. Segundo Xavier (2014), o coordenador geral de cadastro e
licitação do DNIT afirmou que a legislação atual é muito formalista, tendo como
consequência para a população o atraso na entrega do produto/serviço. Defende,
ainda, que é necessário inovar no campo jurídico por meio da revisão do texto legal
vigente. Afirmou, também, que a inovação seria necessária para que melhores
práticas sejam incorporadas à administração pública, proporcionando, a ela, maior
agilidade, além de simplificar o processo de licitação pública.
9
Silveira e Garcez (2002) defendem que um dos principais entraves na
modernização da gestão é a carência de sistemas e métodos adequados
empregados na consolidação de informações gerenciais. É necessário um esforço
focado na capacitação, no fortalecimento institucional e na informatização. Segundo
Rezende (2007), existem várias classificações para os sistemas de informação. Eles
podem ser gerenciais, estratégicos, de manutenção ou adaptação, de
desenvolvimento e aquisição. O sucesso desses sistemas depende do capital
intelectual dos funcionários envolvidos e representará o fator determinante da
qualidade dos serviços prestados pelo Estado.
O planejamento da informação, conhecimento e informática pela
administração pública também pode ser chamado de Planejamento Estratégico da
Tecnologia da Informação (PETI). Sua viabilização depende das informações
coletadas, do emprego da tecnologia adequada e do comprometimento da
mão-de-obra. Esse planejamento deve ser integrado e alinhado com os
planejamentos estratégico, plurianual e plano diretor, pois são esses elementos que
irão auxiliar o gestor público na tomada de decisões. Conforme Rezende (2007), o
desenvolvimento de sistemas de informação focados na Gestão Pública resulta na
obtenção de qualidade, de produtividade e de inteligência organizacional.
2.4 ALGUMAS FERRAMENTAS DE GESTÃO
Ferramentas de gestão representam recursos estratégicos que balizam as
decisões dos gestores e impactam diretamentena qualidade e agilidade da gestão.
Citaremos algumas dessas ferramentas, são elas: a técnica de gestão conhecida
como Nova Gestão Pública (NGP); gestão de projetos; a internet e os sistemas
informatizados capazes de consolidar informações gerenciais (podemos citar o SAP
– software específico para gestão do setor público, ou o software IPM), dentre
outros.
2.5 A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS FOCADAS NA MELHORIA DA GESTÃO
PÚBLICA NO BRASIL
10
A fim de que a Gestão Pública brasileira evolua e se aprimore constantemente
propomos a ampliação da utilização da Open Government Partnership – OGP, da
internet e do orçamento participativo. O investimento maciço em sistemas
informatizados capazes de consolidar informações gerenciais, ferramentas de
gestão e qualificação e a modernização e motivação da mão de obra estatal é
fundamental.
2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os desafios da gestão pública concentram-se prioritariamente em
investimento em: ferramentas de gestão, em tecnologia da informação, na mão de
obra estatal e na revisão/atualização dos textos legais. Dentre as perspectivas da
Gestão Pública Brasileira está: o alinhamento com as tendências internacionais
(OGP); o aprimoramento dos serviços oferecidos à população (NGP orçamento
participativo); a adoção de novas técnicas (OGP) e novas técnicas de gestão
(NGP/Gestão de Projetos/Tecnologia da Informação). Baseando-se no
posicionamento atual do governo, a tendência é que a Gestão Pública se torne mais
ágil, eficiente e transparente. A análise do desenvolvimento da gestão nos
proporciona compreender as dificuldades a serem superadas no presente e projetar
o que queremos construir para o futuro.
Os desafios enfrentados pela gestão brasileira concentram-se em motivar/
qualificar a mão-de-obra estatal. Tal fato será o fator determinante da qualidade,
agilidade e excelência do serviço prestado e dados coletados. Assim, os alocados
na esfera moral devem ser saneados através da revisão/adequação dos textos
legais à realidade do século XXI, os que dizem respeito a agilidade da máquina
estatal propõem uma revisão da lei que rege os processos licitatórios e é pertinente
que sejam feitos investimentos em ferramentas gerenciais. Tais ferramentas
proporcionarão ao gestor público a consolidação de informações, o controle dos
processos em andamento e agilidade no gerenciamento das informações da
máquina pública proporcionando o desenvolvimento de políticas públicas que
atendam as expectativas da sociedade.
11
Para que tal empreitada tenha sucesso sugere-se a utilização das seguintes
ferramentas de gestão: NGP; gestão de projetos; internet e sistemas informatizados
capazes de consolidar informações gerenciais (TI). A melhoria da gestão pública no
Brasil está atrelada a diversos fatores tais como à ampliação das ouvidorias, à
capacitação da mão-de-obra, à ampliação da OGP, ao investimento em ferramentas
gerenciais acima citadas e à vontade política.
3. TEORIA GERAL DO ESTADO
Na idade média, diversos autores, assim como Santo Agostinho E Santo
Tomás de Aquino produziram estudos sobre o Estado, mas foi no século XVI que
Maquiavel, em sua obra “O Príncipe” lançou l os fundamentos da política como arte
de governar os Estados, depois vieram autores como Hobbes, Locke, Montesquieu e
Rousseau, sustentando a existência do poder político na própria natureza humana.
Finalmente, no século XIX é que se desenvolveu, especialmente na Alemanha, um
trabalho de sistematização da ciência politica defendido por Georg Jellinek, a quem
se deve a criação de uma TGE, como disciplina autônoma, tendo por objeto o
conhecimento do Estado.
3.1 INTRODUÇÃO
O Direito Constitucional tem por objetivo um estado determinado, o estudo da
organização de um Estado como fato histórico, singular, concreto.
Demos à Ciência política a destinação que melhor lhe cabe de Teoria Geral
do Estado e assentemos que seu objetivo é o estudo do Estado em geral, do Estado
como fato social, que se repete uniformemente, quanto a natureza intrínseca, no
tempo e no espaço, é a ciência que investiga e expõe princípios fundamentais da
sociedade política denominada Estado, sua origem, estrutura, formas e finalidades.
Comumente se denomina política à orientação específica do Estado em
determinado assunto: política econômica, política educacional, etc. por isso, sempre
12
que se tenha por objeto o estudo do estado, se deve dizer Ciência Política, para
eliminar confusões.
A Teoria Geral do Estado tem sido tratada e ensinada sob dois pontos de
vista distintos. Para alguns, a preocupação do aspecto jurídico predomina; para
outros, prevalece a orientação sociológica e política.
Se a análise jurídica da organização de Estado é necessária, não é menos
necessário conhecer o aspecto social e político, como nascem e evoluem as
diversas instituições, qual a influência das ideias e sentimentos, através da história,
sobre essa construção há um tempo delicada e poderosa que é o Estado.
O método da Teoria Geral do Estado tem de ser complexo. Ao lado dos
processos lógicos empregados pela ciência jurídica, terá de usar também os
peculiares à Sociologia: a observação, a indução e a generalização. Sem exageros,
em silogismos que levam aos sofismas.
3.2 ORIGEM DA SOCIEDADE-ORIGEM NATURAL DA SOCIEDADE
O antecedente mais remoto da afirmação de que o homem é um ser social
por natureza encontra-se no séc. IV a.C, em Aristóteles. Para este só o indivíduo de
natureza vil ou superior ao homem, viveria isolado.
Nesta mesma ordem de ideias, temos inúmeros autores medievais como São
Tomás de Aquino, os quais entendem que o homem é, por natureza, animal social e
político e precisa viver em multidão.
Autores modernos se filiam a essa mesma corrente e entendem que o homem
é induzido fundamentalmente por uma necessidade natural, porque o associar-se
com outros é condição essencial de vida, pois só desta maneira poderá conseguir
satisfazer suas necessidades. Assim, para os autores que defendem essa teoria a
sociedade é produto da conjugação de um simples impulso associativo natural e da
cooperação da vontade humana.
Opõe-se a esse pensamento o Contratualismo. Os contratualistas entendem
que a sociedade é somente o produto de um acordo de vontades, um contrato
13
hipotético celebrado pelos homens. A esse respeito predomina a aceitação no
sentido de compreender ser a sociedade resultante de uma necessidade natural do
homem, sem excluir a participação da vontade humana.
3.3 ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS DA SOCIEDADE
Como observado pelos contratualistas, a sociedade é fruto da vontade
humana. Os naturalistas, por outro lado, defendem que a sociedade decorre da
natureza humana. É comum, um grupo de pessoas se reunirem em determinados
lugares em função de objetos comuns. Tal reunião, no entanto, ainda que numerosa
e motivada por interesses relevantes para o grupo não se pode dizer tenha se
constituído uma sociedade. Surge daí, então, a pergunta que se busca responder
quanto ao que é necessário para que um grupo humano possa ser considerado
como sociedade. Dallari Argúi que em toda sociedade existe:
a) Uma finalidade ou valor social;
b) Manifestações de conjunto ordenadas
c) O poder social.
A maioria dos autores reconhece a necessidade do poder. Na verdade, o
poder sempre existiu, apenas mudou de forma com o passar do tempo. Se nos
primórdios se confundiam com a ideia de força, após uma evolução, percebe-se que
o poder se utiliza da força, mas não se confunde com esta. Assim o poder e o direito
devem ser vistos como fenômenos concomitantes.
O poder deve ser uma encarnação do próprio grupo, resumindo suas
aspirações. A coletividade deve manifestar seu consentimento, pois assim o poder
será considerado legítimo.
Quanto ao poder social, há autores e teorias que negam a necessidade do
poder social, são os chamados “anarquistas”. Por uma série de circunstâncias, entre
as quais o excessivo apelo à violência, o anarquismo foi perdendo adeptos ao longo
do tempo.14
Mas, a maioria dos autores reconhece a necessidade do poder. Na verdade, o
poder sempre existiu, apenas mudou de forma com o passar do tempo. Se nos
primórdios se confundia com a ideia de força, após uma evolução, percebe-se que o
poder se utiliza da força, mas não se confunde com esta. Assim o poder e o direito
devem ser vistos como fenômenos concomitantes. O poder deve ser uma
encarnação do próprio grupo, resumindo suas aspirações. A coletividade deve
manifestar seu consentimento, pois assim o poder será legítimo.
3.4 AS SOCIEDADES POLITICAS -SOCIEDADES DE FINS POLITICOS
De acordo com sua finalidade, podemos distinguir duas espécies de sociedades:
a) Sociedades de fins particulares têm finalidade definida, voluntariamente
escolhida por seus membros.
b) Sociedade de fins gerais- objetiva criar as condições necessárias para que
os indivíduos e as demais sociedades que nela se integram consigam
atingir os seus fins particulares.
As sociedades de fins gerais são as chamadas sociedades políticas. Visam
criar condições para a consecução dos fins particulares de seus membros,
ocupam-se da totalidade das ações humanas, coordenando-as em função de um
bem comum. Entre estas, as que atingem um círculo menor de pessoas é a família.
Mas, a sociedade política de maior importância é o Estado.
3.5 TEORIA DA ORIGEM VIOLENTA DO ESTADO (OU TEORIA DA FORÇA
COMO PREFERE SAHID MALUF)
São contemporâneas das teorias contratualistas. Seus autores vêem na
sociedade política o produto da luta pela vida, nos governantes a sobrevivência dos
mais fortes.
Glumplowiscz e Oppenheimer desenvolveram amplos estudos a respeito das
primitivas organizações sociais, concluindo que foram elas resultantes das lutas
15
travadas entre os indivíduos, sendo o poder público uma instituição que surgiu com
a finalidade regular a dominação dos vencedores e a submissão dos vencidos.
Os marxistas, principalmente Engels, apontam a luta de classes para explicar
o fenômeno. Apontam o Estado como a classe dominante, economicamente mais
poderosa, que assim adquire novos meios para explorar os mais fracos
Outro grupo é o dos chamados “cínicos” (Miguel Elias). É correto afirmar que a
guerra e a dominação de povos vencidos é um dos modos de formação de novos
Estados. Não é, porém, a origem do Estado. O erro está no fato de quando um
grupo domina outro, organiza uma nova ordem política, mas o Estado já existia. Cria
um novo Estado. Para os autores, a obra de Charles Darwin sobre a evolução das
espécies sustenta a teoria da força.
4- A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NAS EMPRESAS
O conceito de relacionamento interpessoal se dá pela interação entre duas ou
mais pessoas. A todo momento estamos interagindo, seja em casa, na comunidade,
no ambiente social e principalmente no ambiente de trabalho. Mas na verdade nos
relacionamos com as pessoas de forma automática. Nos acostumamos em agir e
nos expressar de determinada forma, como uma marca registrada. Marca baseada
no que somos e no que aprendemos na prática desta interação.
4.1 FATORES DETERMINANTES DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Na relação interpessoal, o que define o tipo de interação que se estabelece
entre as pessoas é o fator personalidade. Ou seja, a partir das características
individuais de cada pessoa, é determinada a forma como ela se relaciona com o
outro.
Mas cada um de nós tem uma personalidade diferente. Com um determinado
nível cultural, valores morais e éticos, pensamentos e objetivos diferentes. Somos
educados de acordo com o ambiente em que estamos inseridos e com a perspectiva
do que buscamos como meta de vida.
16
Você deve estar refletindo sobre como é difícil relacionar-se o tempo todo com
pessoas diferentes e perfis divergentes do nosso. A resposta é que realmente é
muito complicado, um desafio constante que necessita de aprimoramento e
aprendizado contínuo. Faz parte do mundo moderno a necessidade de melhorar a
qualidade das relações em qualquer âmbito, seja ele familiar, social ou corporativo.
Evoluir é uma premissa básica para atingir seus objetivos com sucesso.
4.2 O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
É a forma como as pessoas se relacionam e interagem dentro de um grupo ou
de um ambiente micro ou macro. Estamos constantemente nos relacionando e
interagindo a todo momento, em qualquer lugar. Trocamos informações,
experiências e percepções, sem nos dar conta das informações e mensagens
subliminares que estamos passando. Cada pessoa tem uma personalidade, um
modo de ser e agir, este modo é o que determina o tipo de relação que temos com
os demais.
No ambiente corporativo na relação interpessoal no trabalho, ou seja, a
interação entre as pessoas e equipes, constitui fator chave para alinhamento entre a
estratégia da empresa e a operacionalização de toda a engrenagem operacional
organizacional. Mas este fator pode influenciar todos os processos. As empresas
são formadas por um conjunto de pessoas, que necessitam relacionarem-se entre si
para que tudo funcione bem. Por isso, a área de Recursos humanos é tão
importante dentro das organizações, porque é necessário gerenciar as relações para
que as pessoas estejam alinhadas aos objetivos.
Embora o ambiente organizacional seja mais formal, regrado e mais complexo
do que outros, como o ambiente familiar por exemplo, sempre surgem conflitos
gerados pelas interações entre pessoas e equipes, estas dificuldades podem partir
do gestor para seu colaborador, de colega para colega, ou entre áreas. Quanto
maior a empresa, maior o desafio de integrar pessoas, equipes e departamentos
inteiros.
A dificuldade em manter relações saudáveis é um desafio cada vez maior nas
organizações, pois cada pessoa interage conforme suas tendências
17
comportamentais e individuais, dentro de um universo maior que é composto por
pessoas que são diferentes entre si em vários aspectos e níveis de conhecimento.
4.3 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NAS
EMPRESAS
Os problemas mais comuns são dificuldades de comunicação, falta de
afinidade com relação a valores morais e éticos, dificuldade de respeito às regras
básicas de disciplina, competição por ambição de promoção e poder.
Vamos entender um pouco mais a respeito destes itens:
● Problemas de comunicação: Este fator se refere a forma como são
transmitidas as mensagens de uma pessoa para outra. Muitos conflitos
ocorrem por conta da dificuldade das pessoas em se comunicarem de forma
clara e objetiva. Isso acontece por diversos motivos: falta de conhecimento
específico, falta de direcionamento, por problemas comportamentais, falta de
afinidade com o interlocutor, uma série de fatores isolados que atrapalham a
comunicação que por fim afetam toda tarefa que deve ser feita.
● Problemas de comportamento: Algumas características pessoais podem
interferir de forma significativa nas relações.
As atitudes negativas habituais que se repetem sem perspectiva de mudança e
erros recorrentes, um bom exemplo é quando a empresa contrata um profissional ou
estagiário que tem uma excelente formação, tem a competência técnica exigida para
aquela determinada função, e com o passar do tempo a pessoa passa a ter
problemas de relacionamento por conta de características comportamentais
oriundas da sua própria personalidade ou imaturidade emocional.
4.4 FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL:
● Falta de objetivo pessoal
A pessoa não tem projetos, desanima ao primeiro obstáculo, não exercita a
criatividade, não busca soluções, trabalha com algo que não gosta e não faz nada
18
para tentar mudar. Vive frustrada, espera que as pessoas lhe tragam soluções.
Passividade e acomodação fazem parte deste perfil.
● Dificuldade em estabelecer prioridades
Não consegue administrar seu tempo de forma produtiva, procrastinação, se
propõe a fazer muito mais do que consegue e não dá conta, ou não faz nada por
não saber por onde começar pelo acúmulo.
Normalmente, apresenta essa dificuldade tantono âmbito profissional quanto
no familiar e social. Precisa ser direcionado por alguém, normalmente a pessoa não
consegue realizar as tarefas solicitadas no tempo hábil, aqui entra também a
dificuldade de organização ou de negociação de prioridade e urgências, um reflexo
da dificuldade de comunicação.
Segundo uma teoria chamada Human Dynamics, de Sandra Seagal e David
Home, as personalidades são subdivididas em grandes grupos. Demonstrando um
padrão na questão do seu funcionamento, ou seja, mostra que existem tipos
padronizados de funcionamento mental, percepção e processamento de
informações, em outras palavras, um tipo de pessoa capta informações e processa
de um jeito, e um outro tipo de outro.
Sugerindo que muitos dos problemas de comunicação se dão por esta
diferença de percepção, como se cada perfil de personalidade tivesse um jeito
próprio de compreender as situações.
● Dificuldade em ouvir
A pessoa não consegue lidar com críticas ou com posições contrárias às
suas. Mesmo que seja a respeito do seu trabalho, desmotiva-se por qualquer coisa
ou adversidade. Muitas vezes pode ouvir, mas não compreende e não pergunta, ou
por falta de interesse ou por uma dificuldade em aceitar o que é dito.
Exemplo: O Gerente pede uma tarefa urgente e a pessoa fica aflita porque
está fazendo outra coisa e terá que parar. No momento em que a tarefa é solicitada,
19
a pessoa se desconcentra por conta da contrariedade e não consegue fazer a nova
tarefa, porque não prestou atenção às orientações, já que esta ordem gerou uma
frustração.
● Falta de Inteligência emocional
Hoje é muito divulgado o conceito de inteligência emocional criado e
amplamente divulgado pelo Psicólogo e PHD de Harvard, Daniel Goleman. Ele
defende que é preciso ter controle das emoções para que haja o desenvolvimento
da inteligência.
Segundo ele, o cérebro possui áreas que são maleáveis, passíveis de serem
trabalhadas e lapidadas a fim de provocar mudanças de comportamento e até de
temperamento. Partindo desta premissa, podemos mudar a forma de pensar e agir,
criar novos hábitos e comportamentos a partir da identificação dos próprios
sentimentos e emoções.
O nosso sucesso ou insucesso depende da forma como administramos esses
cinco fatores:
● Autoconhecimento emocional;
● Automotivação;
● Controle emocional (conhecendo nossas limitações e bloqueios);
● Reconhecimento das emoções de outras pessoas (empatia);
● Relacionamento interpessoal (desenvolver as competências sociais).
Segundo Serge Moscovici, um Psicólogo Social que se erradicou na França, a
interação na empresa ocorre em dois níveis. O primeiro é a tarefa que ela executa
individualmente e em grupos, e que podemos observar. O segundo nível é
socioemocional que está diretamente relacionado com as sensações e sentimentos
gerados pela convivência diária.
Mas esses dois níveis estão interligados. Se os sentimentos são positivos, a
produtividade é satisfatória com relação a tarefa designada, mas caso o clima
emocional não seja bom ou satisfatório, a tarefa tende a sofrer os efeitos
despertando emoções negativas como; desagrado, aversão, antipatia, irritação etc.
20
Resumindo em poucas palavras, se os relacionamentos interpessoais são
construtivos, colaborativos ou permeados por laços de amizade ou afeto, é possível
uma boa interação e coesão grupal, mas caso haja um clima desfavorável no nível
emocional, toda a integração é comprometida e consequentemente a produtividade.
Não basta ter competência técnica, é preciso ter competência emocional.
5. COMO AS EMPRESAS AVALIAM OS CANDIDATOS NA QUESTÃO
COMPORTAMENTAL
5.1 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO
Não é à toa que as empresas estão sempre buscando ferramentas e testes
para verificar o perfil dos candidatos. O que elas procuram vai além das
competências técnicas, é sobre perfil comportamental. Através deste perfil, podemos
entender a maneira que executam seu trabalho e se relacionam com as equipes.
Por isso, investem em técnicas que auxiliam no processo seletivo. O
candidato na maioria das vezes não revela seus pontos fracos e não possui
autoconhecimento suficiente para isso. Os testes de personalidade são muito
procurados por fornecerem dados que não podem ser observados só pela
entrevista.
Uma das ferramentas muito utilizadas atualmente pelo seu alto grau de
acerto, é a Grafologia, que estuda a personalidade da pessoa através da escrita.
Identificando seus pontos fracos, dificuldades e limitações e principalmente suas
características comportamentais. Diferentemente do que a pessoa relata na
entrevista e diz o que o entrevistador quer ouvir e precisa, a grafia mostra o aspecto
oculto e negativo que precisa ser avaliado.
Os consultores de RH que trabalham com Recrutamento e Seleção afirmam
que as empresas não querem somente a competência técnica, porque a técnica
pode ser aprendida, mas sim querem pessoas que possam se relacionar de forma
saudável e colaborativa nas equipes. Ou seja, que possuam habilidade
comportamental para agregar valor ao trabalho e aos objetivos traçados.
21
5.2 DICAS PARA DESENVOLVER UM BOM RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
As principais características a serem desenvolvidas são:
● Autoconhecimento: Autoconhecimento é buscar sempre ferramentas ou
caminhos que levem a descoberta de si mesmo. Entender como você se
sente, e como se relaciona com as pessoas e com o mundo. A partir deste
conhecimento pode buscar soluções, como cursos comportamentais, cursos
online, materiais de auto ajuda, terapias etc…
● Proatividade: O conceito de proatividade se refere a iniciativa em aprender.
Proatividade implica buscar soluções, se antecipar aos problemas, dar
sugestões, procurar sempre fazer melhor do que antes. Esta habilidade é o
oposto da acomodação. É o oposto da passividade, daquela pessoa que faz
só o trabalho “necessário” e acha que fez muito. A pessoa proativa não
espera o gestor pedir algo, ela surpreende, coopera, faz mais do que é
esperado.
● Ética: Este tema fundamental vem sendo muito discutido hoje, principalmente
no âmbito econômico e político do nosso país. Temos como referência nesta
área os educadores, palestrantes e professores, Mário Sérgio Cortella e
Clóvis de Barros Filho. Eles defendem a ética nas relações. Cortella diz: é
necessário cuidar da ética para não anestesiarmos nossa consciência e
começarmos a achar que tudo é “normal”.
A ética nas relações de trabalho é fundamental para criar relacionamentos
transparentes e produtivos. Ela é pautada no respeito acima de tudo. Um
profissional ético não denigre a imagem de um colega perante o chefe. Não faz
sabotagem com o trabalho do outro. Não diz que fez um trabalho que o outro fez,
para ficar com o elogio. Ser ético é estar em um nível superior de consciência.
A ética deriva da moral e dos princípios que entendemos como certos e errados.
Ela tem relação direta com o nosso caráter. Um colega mal intencionado e sem ética
22
cria situações conflitantes, insinua e provoca. A ética é um reflexo dos valores
aprendidos e praticados.
As empresas vêm investindo cada vez mais em treinamentos comportamentais,
em cursos presenciais, Curso de Relações Interpessoais, e Relacionamento
interpessoal no trabalho. Abordando de forma mais específica a importância de criar
um bom relacionamento e integração nas equipes, visando maior produtividade.
A mensagem que precisa ser entendida, é que sem desenvolvimento
comportamental não é possível alcançar objetivos profissionais tão almejados. O
aprendizado constante é fator chave para o sucesso. Esteja sempre atento aos
cursos de aprimoramento e perceba o diferencial de cada um deles na sua formação
e desenvolvimento profissional.
6- RELAÇÕES INTERPESSOAIS E EFICÁCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
UM ESTUDO DE CASO EM RIBEIRÃO PRETO/SP
Uma sociedade na qual as relações interpessoais são desgastadas e
conflituosas, tende a privilegiar a comunicação por meio de redes sociais, inibindo
sentimentos, o que se reflete nas organizações, quedeixam de ter conversas diretas
para apresentar conversas subliminares.
Os relacionamentos interpessoais são relevantes pois, numa empresa ou
numa organização pública, as pessoas que compõem este corpo coletivo não se
resumem a um simples grupo, mas se trata de uma equipe, na qual cada um deve
se responsabilizar pelo crescimento dos demais e o apelo pela eficiência individual
subtrai a eficácia da equipe. O incentivo à eficiência é importante, porém, não deve
se restringir a um único participante e sim por toda a equipe.
Quando uma instituição nasce, sendo ela pública ou privada, a primeira
questão que vem à mente de seus fundadores é o objetivo que aquela organização
terá que alcançar. Deste modo, cada colaborador dessa organização deve vestir a
camisa da empresa ou órgão, fazendo com que o seu nome e o objetivo estejam
entrelaçados com os que estão empregados nela.
A perda de identidade da instituição privada ou pública se acarreta devido ao
seus acertos e erros dentro da sociedade que ela se estabelece, onde esta participa
23
direta e indiretamente dos resultados ocorrentes dentro desta organização, sejam
eles positivos como geração de emprego e circulação de riqueza (instituição
privada), no acesso às políticas públicas de qualidade (instituição pública), ou
negativos, como externalidades negativas socioambientais (instituição privada) e
serviços públicos ineficientes (instituição pública). Conseguinte, estabelecer suas
metas de modo que saibam utilizar seus recursos e ferramentas em prol da
sociedade e não contra ela.
Dessa forma, o principal objetivo da pesquisa é analisar a eficácia das
relações interpessoais no setor público de Ribeirão Preto, para identificar o nível de
relacionamento existente entre os membros deste ente federativo. Assim, a questão
que norteia o presente estudo é assim enunciada: quais as características do
relacionamento interpessoal entre os integrantes do serviço público municipal de
Ribeirão Preto?
Tal estudo é relevante, na medida em que seus resultados podem
colaborar para melhorar a gestão pública municipal e auxiliar na implementação de
serviços públicos e políticas públicas com maior eficiência.
6.1 MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de pesquisa exploratória-descritiva, em face de haver literatura que
trate de relacionamento interpessoal em organizações de variados portes, mas se
constatou que não há investigação feita acerca do tema em Ribeirão Preto. A
abordagem é de natureza qualitativa,que utilizou, inicialmente, a pesquisa
bibliográfica para fazer um levantamento de artigos e obras que tenham examinado
a influência de relações interpessoais no ambiente de trabalho, considerando
variáveis organizacionais, emocionais e motivacionais, permitindo um
aprofundamento do tema.
Os dados foram coletados na Secretaria de Administração do município se
referem ao período de 2016 até o ano de 2020, limitados aos servidores e
empregados públicos de Ribeirão Preto, lotados nesta Secretaria.
24
Ribeirão Preto faz parte da região nordeste do Estado de São Paulo, pertence à
Mesorregião e Microrregião de Ribeirão Preto possuindo população total estimada
de 720.116 pessoas, área territorial de 650,916 km² e a economia é baseada
principalmente em serviços e agronegócio.
Para alcançar o objetivo da pesquisa foi necessário compreender alguns
conceitos acerca dos relacionamentos interpessoais e suas implicações no ambiente
de trabalho no setor público. Isto porque a relação do indivíduo em grupo vai muito
além dos limites das organizações, vida pessoal e privada estabelece laço e força
entre os indivíduos, havendo uma competição em busca de um objetivo.
Decorrente deste fato, a falta de participação e interesse da sociedade em
conhecer mais do seu trabalho, da sua cidade, ou de seu país pode ocasionar
fracassos pessoais, profissionais e decisões ineficientes em políticas e/ou
programas públicos gerando um déficit, que as torna incapazes para que alcance os
objetivos e metas propostas.
A competência técnica e as características pessoais são atributos básicos que
contribuem para o rendimento profissional, da mesma forma que o comportamento e
as atitudes demonstradas diante das ações de superiores, opiniões de subordinados
ou de pessoas do mesmo convívio.
O mal-estar no ambiente de trabalho, com relatos de constrangimentos,
abusos e assédios, agressões verbais aplicadas como maneira de punir e corrigir,
tem o condão de gerar problemas, como baixa autoestima e insegurança. A não
participação do ser humano em meios que encorajem e permitam o crescimento
pessoal e profissional pode se constituir em uma espécie de violência,
desacreditando sua capacidade e potencial.
A organização deve conter e compreender a melhor forma com que a
dinâmica das relações interpessoais e intergrupais se estabelecem, havendo
ocasionalmente dentro de seus membros da organização a busca por um objetivo
comum. As habilidades que compõem relacionamentos interpessoais, no momento
da construção de um projeto são a liderança, comprometimento, motivação,
autocontrole, assertividade, descontração, abertura, criatividade, orientação para o
alcance de resultados, eficiência, aconselhamento, negociação, conflitos e crises,
25
confiabilidade, valores e ética - essenciais para a construção de equipes, liderança e
resolução de conflitos.
A responsabilidade de uma empresa não está somente nos ombros de
investidores e acionistas pois essa responsabilidade se estende para a sociedade
em geral, assim podendo identificar as relações entre as medidas organizacionais e
o próprio desempenho social em suas escolhas e modelo para a tomada de decisão,
como ocorre com externalidades positivas. Para que uma organização assegure
seus lucros, ela precisa estar atenta às estratégias na qual ela está estabelecida,
estratégias fortalecidas são a base para a sobrevivência de um mercado.
Ressalvadas as devidas distinções, este raciocínio pode ser aplicado ao setor
público, em que o Estado deve estar atento ao seu meio, para buscar o máximo de
resultados positivos em sua atuação por meio de serviços públicos, com o mínimo
de dispêndio de recursos orçamentários.
Por isso, serão medidas algumas das habilidades mencionadas, por meio da
análise dos dados obtidos, para identificar em que situação está a Secretaria de
Administração de Ribeirão Preto e discutir os resultados.
6.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por se tratar de pesquisa em desenvolvimento, nem todos os dados foram coletados
e sistematizados. Ao mesmo tempo, o fato de ter focado apenas na Secretaria de
Administração municipal permitiu constatar algumas situações.
1. Parte dos servidores são temporários, que geralmente são trocados conforme as
eleições para o Chefe do Executivo Municipal;
2. Não é comum haver cursos de aperfeiçoamento, apesar de existirem alguns;
Desta forma, ainda que em nível preliminar, é possível constatar que é importante
estimular a realização de concursos públicos, para que os servidores possam se
especializar em sua atividade profissional, bem como é importante aumentar as
oportunidades de capacitação para ampliar a produtividade.
No que tange ao relacionamento entre os servidores foi possível notar que havia
comprometimento e tendência à resolução de conflitos, evidenciando o potencial de
26
ampliar os resultados, desde que haja foco da equipe. Não foram encontrados
problemas relacionados a assédio ou constrangimento, o que é positivo.
7- CONCLUSÃO
Assim, é necessário considerar que se trata de pesquisa em desenvolvimento, o que
implica no reconhecimento de suas limitações, da mesma forma que o estudo inicial
se restringiu a uma única Secretaria Municipal, não sendo possível generalizar os
resultados às demais.
Logo, o estudo foi relevante com potencial de colaborar para melhorar a gestão
pública municipal e auxiliar na implementação de serviços públicos e políticas
públicas com maior eficiência.
27
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