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Parada cardiorrespiratória (Atualizações AHA 2020)

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Definida como interrupção súbita dos batimentos 
cardíacos e dos movimentos respiratórios ou respiração 
agônica (Gasping). As principais causas de PCR em 
adultos são as arritmias cardíacas. Na infância a 
assistolia é o ritmo mais comum de PCR. 
A PCR é caracterizada por: inconsciência; ausência de 
respiração e ausência de sinais circulatórios. A lesão 
cerebral se inicia rapidamente, cerca de 3 minutos sem 
assistência. A cada minuto sem as manobras de 
reanimação cardiopulmonar (RCP) as chances de 
sobrevivência caem de 7 a 10%. Após 10 minutos de 
parada não assistida as chances de retorno a circulação 
espontânea são próximas a zero. 
O atendimento às vítimas em PCR envolve um 
conjunto de manobras estruturadas e sequenciais que 
visam garantir, inicialmente, fluxo sanguíneo aos 
órgãos nobres (coração, pulmões e cérebro), com 
atenção posterior às vias aéreas e ventilação. Essa 
sequência é chamada de corrente de sobrevivência 
do atendimento cardiovascular em emergência 
(ACE). 
 
Não é incomum a ocorrência de uma parada 
cardiorrespiratória no ambiente hospitalar ou extra-
hospitalar, seja ela precipitada pela ingestão e/ou 
infusão de substâncias, traumas, distúrbios 
hidroeletrolíticos ou por condições individuais de 
cada paciente (PCR súbita). Sempre checar ausência 
de consciência, ausência de respiração ou gasping e 
ausência de pulso central por no máximo 10 
segundos. Chamar ajuda e solicitar o DEA para 
então começar a RCP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Inicie a RCP fornecendo oxigênio e colocando o 
monitor/ desfibrilador. 
(2) Ritmo chocável (FV/TVSP): 
• (3) Choque 
• (4) RCP 2 minutos e acesso IV/IO 
Checar rítmico novamente, se chocável: 
• (5) Choque 
• 
 
 
• (6) RCP 2 minutos + Epinefrina a cada 3 a 5 
minutos e considerar via aérea avançada, 
capnografia 
Checar ritmo novamente, se chocável: 
• (7) Choque 
• (8) RCP 2 minutos + Amiodarona ou lidocaína 
e tratar causas reversíveis 
 
(9) Ritmo não chocável (Assistolia/ AESP): 
• Epinefrina imediatamente 
• (10) RCP 2 minutos + Acesso IV/IO, Epinefrina 
a cada 3 a 5 minutos e considerar via aérea 
avançada, capnografia 
Checar Ritmo novamente 
Se chocável ir para 5 ou 7 
Não chocável 
• (11) RCP 2 minutos e tratar as causas 
reversíveis 
Checar ritmo novamente 
Chocável ir para 5 ou 7 
Não chocável 
• (12) Se não houver sinais de retorno da 
circulação espontânea vá para 10 ou 11 
• Se houver retorno da circulação espontânea, vá 
para cuidados pós-PCR 
• Considere se é adequado continuar com a 
ressuscitação 
 
Qualidade da RCP 
Comprima com força (no mínimo 5 cm) cerca de 100 a 
120/min e aguarde o retorno total do tórax. 
Minimize as interrupções nas compressões. 
Evite ventilação excessiva. 
Alterne os responsáveis pelas compressões a cada 2 
minutos ou antes, se houver cansaço. 
Sem via aérea avançada, relação compressão-ventilação 
de 30:2. 
Capnografia quantitativa com forma de onda (Se 
PETCO2 estiver baixo ou caindo, reavalie a qualidade 
da RCP. 
Carga do choque 
Bifásica: Recomendação do fabricante (exemplo dose 
inicial de 120 a 200 J); se desconhecida usar o máximo 
disponível, a segunda dose e as subsequentes devem ser 
equivalentes, podendo ser consideradas doses mais 
altas. 
Monofásica: 360J 
Tratamento Medicamentoso 
Dose IV/IO de epinefrina: 1 mg a cada 3 a 5 minutos. 
Dose IV/IO de amiodarona: Primeira dose – Bolus de 
300 mg; segunda dose – 150 mg ou Lidocaína: Primeira 
dose – 1 a 1,5 mg/Kg; segunda dose – 0,5 a 0,75 mg/Kg. 
 
Parada Cardiorrespiratória (2021) 
PCR em adultos 
Via aérea avançada 
Intubação endotraqueal ou via aérea extra glótica 
avançada. 
Capnografia com forma de onda ou capnometria para 
confirmar e monitorar o posicionamento do tubo ET. 
Quando houver uma via aérea avançada, administre 1 
ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações/min) com 
compressões torácicas continuas. 
 
Retorno da circulação espontânea 
Pulso e pressão arterial 
Aumento abrupto prolongado na PETCO2 (tipicamente 
≥40mmHg) 
Ondas de pressão arterial espontânea com 
monitoramento intra-arterial. 
 
Causas reversíveis 
Hipovolemia 
Hipóxia 
Hidrogênio (acidemia) 
Hipo/hipercalemia 
Hipotermia 
Tensão do tórax por pneumotórax 
Tamponamento cardíaco 
Toxinas 
Trombose coronária 
Trombose pulmonar 
 
 
 
 
(1) Verifique se a vítima responde; chame por ajuda; 
acione o sistema medico de emergência; busque 
naloxona e um DEA, se disponível. 
(2) A pessoa está respirando normalmente? 
Sim: 
• (3) Evite a deterioração: Bata no ombro e chame 
em voz alta; reposicione; considere naloxona; 
continue a observar. Até que o serviço médico 
de emergência chegue. 
• (4) Avaliação continua de resposta e respiração 
– Vá para 1 
 
Não: 
(5) Inicie a RCP; administre naloxona; use um DEA; 
Retome a RCP até a chegada do serviço médico de 
emergência 
*Para vitimas adultas e adolescentes, os socorristas 
devem executar compressões e ventilações se forem 
treinados para realizar ventilação de resgate, caso não, 
eles devem realizar a RCP só com as mãos. Pra bebes e 
crianças, a RCP deve incluir compressões e ventilações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Suspeita de intoxicação por opioide: Verifique se a 
vítima responde; chame por ajuda; acione o sistema 
médico de emergência; busque naloxona e um DEA, se 
disponível. 
(2) A pessoa respira normalmente? 
Sim: 
• (3) Evite a deterioração: Toque os ombros e 
chame em voz alta; abra a via aérea e 
reposicione; considere naloxona; transporte 
para o hospital 
• (4) Avaliação continua de resposta e respiração: 
Vá para 1 
Não: 
(5) Há presença de pulso? (Avalia ≤ 10 segundos) 
Sim: 
• (6) Ventilação de suporte: Abra a via aérea e 
reposicione; realize ventilação de resgate ou 
com dispositivo bolsa-válvula-máscara; 
administre naloxona 
Não: 
(7) Iniciar RCP: use um DEA; considere naloxona; 
consulte o algoritmo do SBV/ para PCR 
 
 
Após RCE obtido manejar via aérea (posicionamento 
inicial do tubo endotraqueal); controlar parâmetros 
respiratórias (inicie com 10 ventilações/min, SpO2 entre 
92%-98%, PaCO2 35 a 45 mmHG); controle dos 
parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica > 
90 mmHg; pressão arterial média > 65 mmHg); obter 
ECG de 12 eletrodos; considerar intervenção cardíaca 
de urgência, se IAMST estiver presente, houver um 
choque cardiogênico instável ou suporte circulatório 
mecânico for necessário; 
Atende a comandos 
• Não – Comatoso (controle direcionado de 
temperatura, realizar TC do cérebro, 
monitoramento de EEG e outros manejos para 
atendimento critico). 
• Sim – Desperto (outros manejos para 
atendimento critico) 
Cuidados pós PCR para adultos 
Emergência associada a opioides 
(socorristas leigos) 
Emergências relacionadas a opioides 
(para profissionais de saúde) 
Avalie e trate rapidamente etiologias reversíveis e 
solicite consulta de especialistas para manuseio 
continuado. 
 
 
Continue com SBV/SAVC (RCP de alta qualidade; 
desfibrilação, se indicada; outras intervenções de SAVC 
como epinefrina). 
Acione a equipe de PCR materna; considere a etiologia 
da PCR e se necessário execute as intervenções 
maternas (Manejo da via aérea; administre O2 a 100%, 
evite ventilação em excesso; obtenha acesso IV acima 
do diafragma; se o paciente estiver recebendo magnésio 
IV, pare e administre cloreto de cálcio ou gluconato); 
continue com SBV/SAVC (RCP de alta qualidade; 
desfibrilação, se indicada; outras intervenções de SAVC 
como epinefrina). 
Acione a equipe de PCR materna; considere a etiologia 
da PCR e execute intervenções obstétricas (realize o 
deslocamento uterino lateral continuo; desconecte os 
monitores fetais; prepare-se para cesariana de 
emergência); realize cesariana de emergência (se 
nenhum RCE acontecer em cinco minutos, considere 
uma cesariana de emergência imediata); acione equipeneonatal para receber o neonato. 
PCR materna 
As prioridades para mulheres gravidas em PCR devem 
incluir a administração de RCP de alta qualidade e o 
alivio da compressão aortocaval com deslocamento 
uterino lateral 
O objetivo da cesariana de emergência é melhorar os 
resultados para a mãe e para o feto. Idealmente, realize 
a cesariana de emergência em 5 minutos, dependendo 
dos recursos e dos conjuntos de habilidades do 
profissional. 
Possível etiologia de PCR materna 
Anestesia (complicações anestésicas) 
Hemorragia (“Bleeding”) 
Cardiovascular 
Medicamentos 
Embolia 
Febre 
Causas gerais não obstétricas 
Hipertensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Inicie a RCP: Inicie a ventilação com bolsa-mascara 
e forneça oxigênio; coloque o monitor/desfibrilador 
Ritmo chocável (2) FV/TVSP; 
• (3) choque; 
• (4) RCP 2 min e acesso IV/IO 
Checar ritmo novamente – Se não chocável ir para 12 
Se chocável: 
• (5) Choque 
• (6) RCP 2 min; Epinefrina a cada 3 a 5 min; 
considere via aérea avançada 
Checar ritmo novamente, se chocável: 
• (8) RCP 2 min; Amiodarona ou lidocaína; tratar 
as causas reversíveis 
 
Ritmo não chocável (9) Assistolia/AESP 
• Epinefrina imediatamente 
• (10) RCP 2min e acesso IV/IO; Epinefrina a 
cada 3 a 5min; considerar via aeres avançada e 
capnografia 
Checar ritmo novamente – se chocável ir para 7 
Não chocável: 
• (11) RCP 2min; tratar causas reversíveis 
Checar ritmo novamente, não chocável 
• (12) Se não houver sinal de retorno da 
circulação espontânea vá para 10; se houver 
RCE vá para a lista de verificação de cuidados 
pós-PCR 
 
Qualidade da RCP 
Comprima com força (≥ 1/3 do diâmetro torácico 
anteroposterior) e rapidez (100 a 120/min) e aguarde o 
retorno total do tórax. 
Alterne os responsáveis pelas compressões a cada 2 
minutos ou antes, em caso de cansaço. 
Se estiver sem via aérea avançada, relação compressão-
ventilação de 15:2. 
SAVC/SBV para PCR na gravidez 
PCR em pediatria 
Se tiver via aérea avançada, administre compressões 
continuas e uma ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 
30 respirações por minuto). 
É aconselhável escolher TET com cuff, em vez de TET 
sem cuff para intubar bebês e crianças. Quando um TET 
com cuff é usado, prestem atenção ao tamanho, à 
posição e à pressão de insuflação do cuff (normalmente 
< 20 a 25 cm H2O). 
Para pacientes pediátricos em qualquer situação, é 
aconselhável administrar a dose inicial de epinefrina em 
até cinco minutos depois do início das compressões 
torácicas. 
Para pacientes com monitoramento invasivo contínuo 
da pressão arterial no momento da PCR, é aconselhável 
que os socorristas usem pressão arterial diastólica para 
avaliar a qualidade da RCP. 
Em pacientes com choque séptico, é aconselhável 
administrar fluidos em alíquotas de 10 mL/kg ou 20 
mL/kg com reavaliação frequente. 
Carga do choque 
Primeiro choque 2J/Kg 
Segundo choque 4 J/Kg 
Choques posteriores ≥ 4 J/Kg, máximo de 10 J/Kg ou 
dose para adultos. 
Tratamento medicamentoso 
Dose IV/IO de epinefrina: 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da 
concentração de 0,1 mg/mL). Dose máxima de 1 mg. 
Repita a cada 3 a 5 minutos. Se não tiver acesso IV/IO, 
pode-se administrar dose endotraqueal: 0,1 mg/Kg. 
Dose IV/IO de amiodarona: bolus de 5 mg/Kg durante 
a PCR. Pode ser repetida em um total de até 3 doses para 
FV/TV sem pulso refrataria ou Lidocaína, dose inicial 
de ataque de 1 mg/kg. 
Causas reversíveis 
Hipovolemia 
Hipoxia 
Hidrogênio (acidemia) 
Hipoglicemia 
Hipo/hipercalemia 
Hipotermia 
Tensão do tórax por pneumotórax hipertensivo 
Tamponamento cardíaco 
Toxinas 
Trombose coronária 
Trombose pulmonar

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