ressonância magnética slide (1)

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RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
subtitulo 
DEFINIÇÃO
A Ressonância Magnética é o exame que permite obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo, sem a utilização de radiação ionizante, através de ondas de radiofrequência e de um forte campo magnético.
COMO SURGIU ? 
O início dos estudos em ressonância magnética se deu em 1924, proposto pelo físico Wolfgang Pauli;
Em estudos realizados por volta de uma década depois, o conceito do físico Isidor Rabi ficou conhecido como ressonância magnética, experiência que representou os primeiros passos da RM.
Posteriormente, em 1946, os físicos Purcell e Bloch, trabalhavam, simultaneamente (mas independentemente), em experimentos que visavam à medição dos efeitos da ressonância magnética em substâncias sólidas e líquidas.
Tais estudos e fenômenos descobertos tanto por Purcell quanto por Bloch ficaram conhecidos na época como indução nuclear, ou ressonância magnética nuclear, que hoje é a base para as modernas técnicas de ressonância magnética. 
PRIMEIRAS IMAGENS
Em 1972, Paul Lauterbur teorizou que se o campo magnético variava no espaço, logo as frequências de ressonância dos prótons ao longo do campo também deveriam variar. Lauterbur criou a primeira imagem de RM, que na realidade eram projeções unidimensionais que combinadas resultavam em uma imagem bidimensional;
Em 1977, o primeiro scanner de ressonância magnética foi criado pela FONAR, uma corporação do médico Raymond Damadian;
A fim de se retirar a conotação
negativa que a palavra nuclear 
carregava na época, em 1980 a 
técnica de ressonância magnética
nuclear (RMN) passou a se chamar 
apenas ressonância magnética (RM). 
COMO FUNCIONA A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA?
A física da ressonância magnética nuclear (RMN), aplicada à formação de imagens abrange tópicos como: eletromagnetismo, supercondutividade e processamento de sinais que devem ser abordados em conjunto para o entendimento desse método.
A IRM é, resumidamente, o resultado da interação do forte campo magnético produzido pelo equipamento com os prótons de hidrogênio do tecido humano, criando uma condição para que possamos enviar um pulso de radiofrequência e, após, coletar a radiofrequência modificada, através de uma bobina ou antena receptora. Este sinal coletado é processado e convertido numa imagem ou informação.
O que acontece durante o exame ?
O exame de ressonância magnética é invisível.
Isso significa dizer que o paciente não sente absolutamente nada durante a sua realização. O campo magnético criado à sua volta não é percebido e, dentro do possível, ele pode se manter relaxado durante todo o período de coleta das imagens.
Inclusive, é bastante recomendável que o paciente não se movimente, pois isso pode comprometer a qualidade dos registros e acabar estendendo o tempo de realização do exame.
Entendendo melhor 
o funcionamento
Basicamente, a Imagem por Ressonância Magnética irá surgir através de fatores da física nuclear presentes no equipamento que irão interagir com os núcleos dos prótons presentes nos átomos do corpo humano.
Os núcleos de determinados elementos serão submetidos à um campo magnético forte e a partir disto emitirão um rádio sinal que será captado por uma antena e por fim sé tornará uma imagem.
Elemento Hidrogênio
O hidrogênio é o átomo mais abundante do corpo humano;
Possui como núcleo um único próton.
O próton é uma partícula carregada positivamente que, no caso do Hidrogênio, irá girar em torno de si mesmo, criando assim um momento magnético.
Este único próton do Hidrogênio é que garante maior sensibilidade à Ressonância Magnética e permite o surgimento das imagens.
O giro do próton em torno de seu próprio eixo é chamado spin, deste giro surgirão os sinais que serão detectados na bobina/antena do equipamento de RM.
O contraste serve para melhorar a qualidade das imagens, realçando estruturas anatômicas.
a administração de contraste aumenta a acurácia do exame
A principal substância presente no contraste para RM é o gadolínio
Via oral, retal ou endovenosa
Doença arterial coronariana
Isquemia 
Avc 
Processos infecciosos, como a encefalite 
Doença de Alzheimer 
Esclerose múltipla 
Aneurisma
Coagulação 
Microcalcificações.
Ressonância magnètica com contraste
EXAMES REALIZADOS POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Ressonância Magnética das Mamas 
Ressonância Magnética do Coração, ou RM Cardíaca 
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Ressonância Magnética Funcional Encefálica (RMf) 
Venografia por Ressonância Magnética (VRM) 
Angiografia arterial por Ressonância Magnética (angio-RM) 
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Venografia por Ressonância Magnética 
Ressonância Magnética das Mamas
Ressonância Magnética do Coração 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Esclarecer sobre o procedimento destacando que a Ressonância Magnética é um método indolor, não é invasivo, não utiliza-se meio de radiação ionizante e sua duração é de aproximadamente 30 a 90 minutos.
A enfermagem é responsável pelo preparo físico e emocional do paciente.
Para o preparo físico enquadra-se a necessidade do paciente manter-se em jejum ou não; para exames com ou sem contraste, a recomendação é de jejum de quatro horas, se o paciente necessitar de sedação para a realização do exame, o jejum oral deve ser de oito horas e se for criança o jejum deve ser seguido conforme a orientação médica. 
A entrevista é muitas vezes a base de tudo, esta deve ser feita com o paciente ou então com algum familiar e deve seguir um roteiro que vise à obtenção de informações do tipo local de trabalho, cirurgias anteriores, uso de próteses metálicas, que no caso de uso deve ser realizado uma avaliação médica, portadores de lentes de contato, entre outras.
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OUTUBRO ROSA
Exames regulares são a melhor maneira de prevenção !
SILVA, Everlin Carolina Ferreira da. Estudo da técnica de Ressonância Magnética para algumas aplicações voltadas à neurologia e à neurociência. 2011.
Cristina, M., Nunes, F., Hage, S., Masao, I., & Ii, I. (n.d.). Imagem por ressonância magnética: princípios básicos Magnetic resonance imaging-basics RESUMO. 1287–1295.
Mazzola, A. A. (n.d.). Artigo de Revisão Introdução Ressonância magnética: princípios de formação da imagem e aplicações em imagem funcional Magnetic resonance: principles of image formation and applications in funcional imaging.
REFERÊNCIAS