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ATENÇÃO A SAÚDE E PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO

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Autora: Ana Carolina Lopes Ottoni Gothardo 
Colaboradoras: Profa. Renata Guzzo
 Profa. Laura Cristina Da Cruz Dominciano
Atenção à Saúde da 
Pessoa e Família em 
Situação de Risco
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Professora conteudista: Ana Carolina Lopes Ottoni Gothardo
Graduada em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC – Campinas) em 2002, mestre 
em Ciências da Saúde pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2012 e 
doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 
2016. Especialização MBA em Administração Hospitalar com ênfase em Auditoria pela Universidade Castelo Branco – 
RJ em 2011. Experiência de 12 anos na atuação como enfermeira assistencial e coordenadora de Unidade de Terapia 
Intensiva Adulto. É professora titular da Universidade Paulista – UNIP desde 2012, ministrando aulas na graduação e 
pós-graduação em Enfermagem.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
G684a Gothardo, Ana Carolina Ottoni.
Atenção à Saúde da Pessoa e Família em Situação de Risco / 
Ana Carolina Lopes Ottoni Gothardo. - São Paulo: Editora Sol, 2018.
164 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXIV, n. 2-059/18, ISSN 1517-9230.
1. Assistência de enfermagem. 2. Unidade de terapia intensiva. 
3. Pronto-socorro. I. Título.
CDU 616-083
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Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Carla Moro
 Vitor Andrade
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Sumário
Atenção à Saúde da Pessoa e Família em Situação 
de Risco
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................9
Unidade I
1 HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO DE UNIDADES CRÍTICAS: UTI E PRONTO-SOCORRO 
CIRÚRGICO ........................................................................................................................................................... 11
1.1 História .................................................................................................................................................... 11
1.2 Organização de unidades críticas: UTI e pronto-socorro cirúrgico ................................ 13
1.2.1 Estrutura física ......................................................................................................................................... 13
1.2.2 Recursos Humanos ................................................................................................................................. 15
2 PROCESSO DE ENFERMAGEM NAS DIFERENTES UNIDADES CRÍTICAS: 
UTI E PRONTO-SOCORRO ................................................................................................................................. 16
2.1 Assistência à família de pessoas internadas em UTI e pronto-socorro .......................... 18
2.1.1 Humanizar em UTIs e pronto-socorro ............................................................................................ 20
2.1.2 Protocolo de Manchester .................................................................................................................... 21
Unidade II
3 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA .................................................................................................. 27
3.1 Classificação e fisiopatologia .......................................................................................................... 29
3.1.1 Insuficiência respiratória hipoxêmica (tipo I) .............................................................................. 29
3.1.2 Insuficiência respiratória ventilatória (tipo II) ............................................................................ 36
3.2 Assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência respiratória ...................... 41
3.2.1 Intervenções de enfermagem ............................................................................................................ 41
3.3 Ventilação mecânica .......................................................................................................................... 42
3.3.1 Objetivos fisiológicos da ventilação mecânica .......................................................................... 43
3.3.2 Modalidades da ventilação mecânica ........................................................................................... 44
4 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS AFECÇÕES CARDIOLÓGICAS E RENAIS ....................... 49
4.1 Síndromes coronárias agudas ......................................................................................................... 49
4.1.1 A importância da rapidez do diagnóstico ..................................................................................... 50
4.1.2 Tratamento ................................................................................................................................................ 51
4.2 Arritmias .................................................................................................................................................. 54
4.2.1 Diagnóstico de arritmia........................................................................................................................ 56
4.2.2 Tratamento de arritmia ........................................................................................................................ 57
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4.2.3 Assistência de enfermagem ao paciente com arritmia ........................................................... 57
4.3 Parada cardiorrespiratória ............................................................................................................... 58
4.3.1 Causas da parada cardiorrespiratória ............................................................................................. 58
4.3.2 Mecanismos da parada cardiorrespiratória .................................................................................. 59
4.3.3 Desfibrilação ............................................................................................................................................. 60
4.3.4 Diagnóstico da parada cardiorrespiratória ................................................................................... 60
4.3.5 Assistência de enfermagem ................................................................................................................60
4.4 Choque cardiogênico .......................................................................................................................... 61
4.4.1 Sinais e sintomas .................................................................................................................................... 63
4.4.2 Tratamento ................................................................................................................................................ 63
4.4.3 Assistência de enfermagem .............................................................................................................. 64
4.5 Insuficiência renal ................................................................................................................................ 65
4.5.1 Insuficiência Renal Aguda – IRA ...................................................................................................... 65
4.5.2 Insuficiência renal crônica .................................................................................................................. 66
4.6 Assistência de enfermagem ............................................................................................................. 71
4.7 Métodos dialíticos ................................................................................................................................ 72
4.7.1 Mecanismos básicos .............................................................................................................................. 73
4.8 Equilíbrio hidroeletrolítico ................................................................................................................ 75
4.8.1 A manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico ............................................................................. 76
4.8.2 Desequilíbrio hidroeletrolítico ........................................................................................................... 77
4.9 Equilíbrio ácido-base .......................................................................................................................... 80
4.9.1 Acidose metabólica ............................................................................................................................... 80
4.9.2 Alcalose respiratória ............................................................................................................................. 80
4.9.3 Acidose respiratória .............................................................................................................................. 81
4.9.4 Valores normais da gasometria ......................................................................................................... 81
4.9.5 Assistência de enfermagem no desequilíbrio hídrico eletrolítico ....................................... 81
Unidade III
5 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO ....................................... 85
5.1 Avaliação inicial .................................................................................................................................... 85
5.1.1 Obstrução das vias aéreas ................................................................................................................... 86
5.1.2 Respiração .................................................................................................................................................. 87
5.1.3 Circulação .................................................................................................................................................. 88
5.1.4 Déficit neurológico ................................................................................................................................. 88
5.1.5 Exposição .................................................................................................................................................... 89
5.1.6 Ressuscitação ........................................................................................................................................... 89
5.2 Avaliação secundária .......................................................................................................................... 89
5.2.1 Tratamento definitivo ........................................................................................................................... 91
6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS ............................................ 91
6.1 Acidente Vascular Encefálico (AVE) .............................................................................................. 91
6.1.1 Acidente vascular encefálico isquêmico ....................................................................................... 91
6.1.2 Causas do AVC isquêmico ................................................................................................................... 92
6.1.3 Sintomas do AVC isquêmico .............................................................................................................. 92
6.2 Acidente vascular encefálico hemorrágico................................................................................ 93
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6.2.1 Causas do AVC hemorrágico .............................................................................................................. 93
6.2.2 Sintomas do AVC hemorrágico ......................................................................................................... 95
6.2.3 Diagnóstico .............................................................................................................................................. 95
6.2.4 Tratamento ................................................................................................................................................ 95
6.3 Assistência de enfermagem ao paciente com acidente vascular encefálico ............... 97
6.4 Trauma cranioencefálico ................................................................................................................... 98
6.4.1 Sintomas de traumatismo cranioencefálico ................................................................................ 99
6.4.2 Tratamento para traumatismo cranioencefálico ....................................................................... 99
6.4.3 Tipos de lesões .......................................................................................................................................102
6.4.4 Assistência de enfermagem no paciente com traumatismo cranioencefálico ..........103
6.5 Hipertensão craniana ........................................................................................................................104
6.5.1 Fisiopatologia .........................................................................................................................................104
6.5.2 Tratamento ..............................................................................................................................................105
6.5.3 Assistência de enfermagem no paciente com hipertensão intracraniana ....................106
6.6 Morte encefálica .................................................................................................................................107
6.6.1 Protocolo de morte encefálica ........................................................................................................108
6.7 Doação de órgãos ...............................................................................................................................115
6.7.1 Entrevista familiar ................................................................................................................................ 115
6.7.2 Retirada de órgãos ............................................................................................................................... 115
6.7.3 Transporte ................................................................................................................................................1156.7.4 Recuperação ........................................................................................................................................... 116
Unidade IV
7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS PORTADORAS DE AFECÇÕES 
DO SISTEMA GASTROINTESTINAL, ENDÓCRINO E HEMATOLÓGICO .............................................122
7.1 Sistema gastrointestinal ..................................................................................................................122
7.1.1 Hemorragia digestiva ......................................................................................................................... 122
7.1.2 Pancreatite .............................................................................................................................................. 123
7.1.3 Obstrução mecânica do intestino ................................................................................................. 125
7.1.4 Peritonite ................................................................................................................................................. 126
7.2 Sistema endócrino .............................................................................................................................127
7.2.1 Cetoacidose diabética ....................................................................................................................... 128
7.2.2 Síndrome hiperosmolar não cetótica .......................................................................................... 129
7.2.3 Diabetes insípidus ................................................................................................................................131
7.3 Sistema hematológico ......................................................................................................................134
7.3.1 Anemia ..................................................................................................................................................... 134
7.3.2 Leucemia ................................................................................................................................................. 138
7.3.3 Reação transfusional ...........................................................................................................................141
8 ÍNDICE DE GRAVIDADE EM UNIDADES CRÍTICAS ............................................................................145
8.1 Unidade de terapia intensiva .........................................................................................................146
8.1.1 Entendendo o Nursing Activities Score (NAS) ......................................................................... 147
8.2 Pronto-socorro ....................................................................................................................................151
8.2.1 Protocolo de Manchester ................................................................................................................. 152
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APRESENTAÇÃO
A atenção à saúde da pessoa/família em situação de risco é complexa e intensa. O enfermeiro deve estar 
preparado para qualquer situação e para atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes 
que requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em 
tempo hábil. Também é de suma importância acolher a família que vive esse processo de “quase” perda 
do seu ente querido. Dessa forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha relevante papel no 
âmbito da unidade de terapia intensiva.
Esta disciplina tem como objetivo a capacitação do aluno para assistência ao paciente grave nos 
diferentes setores de internação e a compreensão da complexidade do atendimento e da necessidade do 
aperfeiçoamento técnico-científico para a obtenção de uma assistência qualificada. 
Pensando nessa capacitação, é indicado que o aluno caracterize a assistência de enfermagem em 
situações de risco com embasamento teórico para, assim, prestar assistência de enfermagem integral ao 
paciente crítico e à sua família. 
O livro-texto busca proporcionar ao aluno o conhecimento das diversas afecções que levam à 
internação na UTI e ao atendimento no pronto-socorro; capacitar o aluno para planejar a assistência 
ao paciente crítico e à sua família e ampliar o senso crítico do cuidar do binômio paciente-família em 
situações críticas.
INTRODUÇÃO
Para organizar um serviço que atenda aos principais problemas de saúde dos usuários na área 
de urgência e emergência de forma resolutiva, é necessário considerar o perfil epidemiológico e 
demográfico brasileiro, no qual se evidencia, segundo dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), 
uma alta morbimortalidade relacionada às violências e aos acidentes de trânsito entre jovens até 
os 40 anos e, acima desta faixa, uma alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho 
circulatório, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC). Soma-se 
a isso o acentuado e rápido envelhecimento da população, com aumento significativo da expectativa 
de vida nas últimas décadas.
De acordo com o Censo de 2010, 10% da população brasileira contava com mais de 60 anos, o 
que significa mais de 20 milhões de pessoas (IBGE, 2010). Além do fator longevidade no País, deve ser 
considerada a acentuada queda da natalidade para que novas estratégias em saúde sejam pensadas. 
O último censo, realizado em 2010, apresentou, em relação ao censo anterior, um aumento de 12,3% 
da população brasileira, o que revela uma objetiva diminuição do ritmo do crescimento populacional, 
assemelhando-se a padrões europeus.
Além da mortalidade precoce e das sequelas decorrentes dos acidentes de trânsito, de outras violências 
e das doenças cardiovasculares (DCV), deve-se considerar os sofrimentos enfrentados pelas pessoas 
acometidas por essas condições clínicas e suas famílias. Soma-se a isso o alto custo socioeconômico. 
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Pensando a importância da assistência de enfermagem do paciente em situação crítica e seus 
familiares, acreditamos que, após a leitura do livro-texto, e de todo o conteúdo da disciplina, perceba-se 
a necessidade desse conhecimento para prestar uma assistência com qualidade.
Boa leitura!
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ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
Unidade I
1 HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO DE UNIDADES CRÍTICAS: UTI E 
PRONTO‑SOCORRO CIRÚRGICO 
1.1 História 
A partir de 1950, houve um grande crescimento na abordagem terapêutica de pacientes graves. 
Tratamento intensivo e cuidados ao paciente grave foram algumas denominações surgidas na época 
para designar a área hospitalar em que são tratados os pacientes com doenças graves.
Na Primeira Guerra Mundial, que ocasionou diversos tipos de ferimentos nos soldados, houve 
uma forma de organização para oferecer atendimento a todos os feridos. Essa disposição se deu com 
agrupamento de pacientes em certas categorias tendo em vista possibilidades terapêuticas. 
Florence Nightingale também trabalhou com esse tipo de ordenação para reunir feridos, na Guerra da 
Crimeia, em um mesmo ambiente, permitindo assistência direta e eficiente. Esse método de organização da 
assistência ocorreu em 1854, quando a taxa de mortalidade entre os soldados hospitalizados atingia 40%.
A organização, inicialmente, assim se dividiu:
• calamidades públicas: unidades especiais eram abertas para que recursos pudessem ser 
centralizados e otimizados;
• epidemias de poliomielite: grandes unidades de tratamento criadas quase que instantaneamente;
• sala de recuperação pós-anestésica;
• precursora de uma unidade de tratamento intensivo cirúrgico.
O número de unidades de terapia intensivacresceu devido à existência de pacientes mais idosos e 
mais graves que exigiam procedimentos mais complexos, e também pelo fato de os cirurgiões terem se 
acostumado ao benefício das salas de recuperação na prática militar durante a guerra.
Outro fator que contribuiu foi a alta mortalidade pós-anestésica. Alterações cardiorrespiratórias 
após o uso dessas drogas relaxantes musculares tornaram indispensável a monitorização cuidadosa.
Em meados da década de 1910, Dandy, importante neurocirurgião, realizava técnica de ar na 
ventriculografia. Em 1926, foi criada a 1ª UTI neurológica, com seis leitos.
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Unidade I
O primeiro médico intensivista surgiu década de 1950; ele estimulou e preconizou o atendimento 
de urgência-emergência, ABC primário, criou a técnica de ventilação artificial boca a boca e massagem 
cardíaca externa. Além disso, concretizou para o paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos 
extraordinários de vida e elaborou os projetos das ambulâncias – UTI de transporte.
A seguir, um breve histórico da evolução das unidades intensivas e prontos-socorros:
• 1960: avanço no tratamento intensivo, pois foi possível mensurar os gases sanguíneos, o que 
permitiu o diagnóstico da insuficiência respiratória.
• A partir de 1926, o reconhecimento de que a insuficiência respiratória era causadora da morte na 
poliomielite conduziu o desenvolvimento dos “pulmões de aço”.
• O implemento e a utilização do primeiro ventilador volumétrico (Engstron) aumentaram a 
sobrevida de pacientes com poliomielite. 
• A introdução de monitores de ritmo cardíaco em 1960 propiciou a detecção precoce e o 
tratamento de arritmias cardíacas na fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). A partir 
daí, a mortalidade diminuiu 15%. Atualmente, com a introdução de trombolíticos, caiu para 7% 
nas melhores UTIs.
• 1956: foi demonstrado que o choque elétrico aplicado sobre a parede torácica poderia interromper 
uma fibrilação ventricular, revertendo essa arritmia grave.
• 1970: Cateter de Swan-ganz e desenvolvimento de equipamentos de medição do débito cardíaco 
possibilitaram a realização de estudos hemodinâmicos à beira do leito.
 Saiba mais
Para um estudo mais aprofundado sobre a história e a evolução das 
UTIs e Unidades de Urgência e Emergência, acesse: 
<www.medicinaintensiva.com.br>
 <www.sobrati.com.br>
<http://www.medicinaintensiva.com.br/personagens.htm>
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ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
1.2 Organização de unidades críticas: UTI e pronto‑socorro cirúrgico 
1.2.1 Estrutura física
Vejamos algumas orientações que devem ser seguidas para o planejamento e organização para 
unidade de terapias intensivas e unidades de urgência e emergência, seguindo as orientações RDC nº 
50, de 21 (BRASIL, 2002), que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, 
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde:
• Localização: deve ser de acesso controlado e em um ponto estratégico (próximo aos elevadores, 
CC, SRPA, PS, USI, laboratório e radiologia).
• Leitos: mínimo de 5 leitos na prática. Menos que isso, tornam-se impraticáveis e onerosas. Ideal de 
8 a 12 leitos. A melhor viabilidade é seguir 10% do valor total dos leitos disponíveis na instituição.
• Os pacientes devem ser alocados de modo que a sua visualização direta pela equipe de saúde seja 
possível durante todo o tempo.
• Divisória entre pacientes devem ser com materiais laváveis ou em quartos fechados (painéis de vidro).
• Posto de enfermagem no centro.
• Quartos de isolamento são recomendáveis com antessala em cada quarto e obedecendo à quantidade 
de 10% do valor total de leitos de UTIs e necessidade de equipamentos com pressão negativa.
• Alarme de equipamentos, telefones, intensa movimentação da equipe de saúde – sobrecarga de ruídos.
• Utilização de pisos, paredes e tetos que absorvam sons e sejam laváveis.
• Posto de enfermagem: confortável, proporcionar visualização de todos os leitos, área destinada 
ao preparo de medicação, iluminação adequada, sistema de estocagem de medicamentos, 
soluções e materiais.
• Toalete de pacientes localizado na área de internação da unidade.
• Copa para pequenas refeições com pia, geladeira, micro-ondas ou fogão e lixo específico para 
restos alimentares.
• Sala de serviços gerais para armazenamento de soluções e materiais com prateleiras suspensas.
• Uma área que acomode equipamentos e suprimentos necessários.
• Laboratório disponível 24 horas por dia.
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Unidade I
• Sala de reuniões para analisar e armazenar radiografias, estudar e discutir casos.
• Áreas de descanso destinadas a funcionários que proporcionem um ambiente confortável e 
descontraído ligadas à UTI.
• Conforto médico de fácil acesso ligado à UTI com banheiro.
• Recepção da UTI com controle de visitantes.
• Sala de espera de visitantes.
• Rota de transporte de pacientes separados dos utilizados pelos visitantes (incluindo uso de elevadores).
• Secretaria administrativa adjacente à UTI.
• Energia elétrica deve garantir o suprimento ininterrupto e dispor de tomadas ligadas a geradores 
no-break. Mínimo de 11 tomadas por leito, com voltagens de 110 e 220 V e tomadas para aparelhos 
móveis de raio X distantes de cada leito.
• Iluminação: além da iluminação natural, a unidade deve possuir iluminação geral de teto. É 
desejável uma lâmpada de leitura para cada paciente.
• Abastecimento de água: pias e lavatórios instalados nos locais de manuseio de insumos, alimentos 
e medicamentos, próximos à entrada dos módulos de pacientes ou entre cada dois leitos.
• Lavatórios largos e profundos para evitar respingos, com torneiras com sensores.
• Sistema de gases e vácuos: oxigênio, ar comprimido e vácuo deve ser mantido nas 24 horas. 
Mínimo de duas saídas de oxigênio por leito e uma de ar comprimido. Um sistema de alarme para 
pressão baixa e alta. Mínimo de dois pontos de vácuo por leito.
• Renovação de ar em áreas críticas: mínimo de seis trocas de ar por hora. Ar-condicionado e 
aquecimento com sistemas de filtragem apropriados. Temperatura entre 24 e 26 graus e umidade 
entre 40 a 60%.
• Regime de plantão, com no mínimo: Anestesiologista, Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral 
e Ortopedia.
• Sala de emergência: equipada com equipamento de reanimação e manutenção cardiorrespiratória, 
dispositivo para aspiração e oxigenação e material para procedimentos de emergência.
• Funcionamento ininterrupto de radiologia, laboratório de análises, centro cirúrgico, unidade 
de terapia intensiva, unidade transfusional, farmácia básica para emergência e unidade de 
transporte equipado.
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1.2.2 Recursos Humanos
Em unidades onde os pacientes requerem cuidados intensivos, é necessária uma equipe de 
enfermagem altamente capacitada do ponto de vista técnico e comportamental, considerada atualmente 
um diferencial para esses setores.
Selecionar a pessoa certa para o local certo não é uma atividade fácil. Conhecer bem a UTI, o perfil 
dos pacientes e os serviços oferecidos pode ajudar a definir o profissional a ser selecionado.
Dimensionar a quantidade de pessoal é uma das tarefas mais difíceis na organização da unidade, 
pois apresenta implicações gerenciais e assistenciais.
Alguns quesitos são importantes nesse processo: planta física, número de leitos, características 
do hospital, grau de dependência dos pacientes, capacidade do pessoal, quantidade e qualidade dos 
equipamentos. A Portaria nº 3.432, de 12 de agosto de 1998, do Ministério da Saúde (BRASIL, 1998), 
determinaum enfermeiro coordenador; um enfermeiro para cada dez leitos ou fração, por turno de 
trabalho; um técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de trabalho.
Figura 1 – Leitos de UTI com quartos individualizados e visualização lateral e anterior de vidro
 Saiba mais
Para mais informações na organização e no planejamento de UTIs e 
unidades de urgência e emergência, acesse:
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução-RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o 
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/
res0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 7 ago. 2017.
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Unidade I
 Observação
O Cofen normatiza em âmbito nacional a obrigatoriedade de haver 
enfermeiros em todas as unidades de serviços nas quais são desenvolvidas 
ações de enfermagem.
2 PROCESSO DE ENFERMAGEM NAS DIFERENTES UNIDADES CRÍTICAS: 
UTI E PRONTO‑SOCORRO
A palavra processo representa a articulação entre todos os elementos necessários para a 
organização da assistência, ou seja, o objeto e a finalidade do seu trabalho definidos; a adequação do 
método (instrumento) para relacionar-se com esse objeto e a base de sustentação teórico-conceitual; 
o dimensionamento da força de trabalho (equipe de enfermagem), bem como as condições (recursos 
e espaço) necessárias para a realização do cuidado. 
Sistematizar, segundo Aurélio (2004), significa organizar; correlacionar elementos em uma ordem 
com concatenação lógica. Na enfermagem, a sistematização das ações e dos métodos contribui para 
a organização do processo, visando alcançar resultados. Método representa o modo de agir e dirigir 
a ação da enfermagem no caminho escolhido para o desenvolvimento da intervenção. Ele serve para 
instrumentalizar a ação.
Assim, o modelo de processo de enfermagem que apresentamos aqui considera todos os elementos, 
métodos e forma para operacionalização em cada área assistencial. Diante dessas considerações e 
compromissados com a necessidade de redefinição das práticas assistenciais, de ensino e de pesquisa na 
enfermagem, entende-se como processo de enfermagem:
• promover a qualidade da assistência de enfermagem no âmbito hospitalar;
• servir de referencial para planejamento do trabalho das equipes assistencial e administrativa;
• direcionar os trabalhos de educação permanente na enfermagem;
• oferecer subsídios para o ensino e a prática dos alunos de enfermagem de cursos de nível médio 
e superior em atividades curriculares na instituição;
• contribuir com o processo de produção de novos conhecimentos, bem como a realização de 
pesquisa no campo da enfermagem assistencial.
A sistematização faz parte do processo de enfermagem, pois ela serve para determinar a forma 
como as ações devem acontecer para a realização do cuidado ao cliente e à família.
Desse modo, os princípios que orientam o processo de enfermagem em uma UTI são:
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ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
• Construir o processo de enfermagem com base em princípios teórico-conceituais que servem para 
explicar e direcionar as ações do grupo no desenvolvimento do cuidado.
• O cliente e seu familiar constituem o foco principal das ações assistenciais da equipe de enfermagem.
• Definir recursos humanos e materiais; bases conceituais; os métodos e instrumentos; as normas e 
rotinas para a organização do trabalho.
• Preparar a equipe para desenvolver a sistematização com competência e qualidade.
• Aplicar e avaliar, sistematicamente, os resultados da assistência prestada, por meio de auditoria.
“Organizar e
sistematizar os
cuidados de enfermagem.”
Garcia e Nóbrega
(2001)
Levantamento de dados
Diagnóstico
Avaliação
Implementação
Planejamento
Processo de enfermagem
Figura 2 – Etapas que contemplam o processo de enfermagem
 Observação
O levantamento de dados abrange a parte do histórico de 
enfermagem e o exame físico. No planejamento, está contemplado 
como será realizada a assistência mediante os problemas; o diagnóstico 
levantado do paciente é formado pela prescrição de enfermagem. 
O histórico de enfermagem engloba levantamento, avaliação e investigação e constitui a 
primeira fase do processo de enfermagem. Tem a finalidade de conhecer os hábitos individuais 
e biopsicossociais, visando à adaptação do paciente à unidade e ao tratamento, assim como à 
identificação de problemas.
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Unidade I
O exame físico é composto de um exame detalhado das condições físicas do paciente. É 
realizado no sentido céfalo-caudal através da análise da acuidade auditiva/visual, dificuldade 
respiratória, batimentos cardíacos, distúrbios gastrointestinais, eliminações fisiológicas, 
deambulação, presença de cicatriz e outras situações peculiares que no momento da entrevista 
são observadas. 
O diagnóstico de enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 1960. É a 
identificação das necessidades do paciente e a determinação, pelo enfermeiro, do grau de dependência 
desse atendimento.
O enfermeiro, após ter analisado os dados no histórico e no exame físico, identificará os problemas 
de enfermagem. 
A prescrição de enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e 
coordena a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a 
implementação da prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde.
Por fim, temos a avaliação, por meio da qual realiza-se a evolução de enfermagem. Este é um relato 
diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto ele estiver sob 
assistência profissional, ou seja, uma avaliação global do plano de cuidados. 
2.1 Assistência à família de pessoas internadas em UTI e pronto‑socorro
A unidade de terapia intensiva (UTI) e pronto-socorro (PS) são setores destinados ao atendimento 
de pacientes graves ou de risco que dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, 
com equipamentos específicos, recursos humanos especializados, além de acesso a outras tecnologias 
destinadas ao diagnóstico e à terapêutica.
Quando pensamos em alguém internado em uma UTI, imediatamente nos remetemos à questão 
do sofrimento e da fragilidade de um sujeito. Diante de uma internação de UTI, consideramos que esse 
paciente é alguém que necessita de cuidados diferenciados e que apresenta risco iminente de morte. 
Contudo, com a rotina dos profissionais de saúde, eles não conseguem identificar a magnitude do 
problema enfrentado pelo paciente.
O paciente encontra-se, naquele momento, fragilizado, sem sua família e em um lugar 
desconhecido. Tal fato se agrava quando ele se vê sem seus pertences, sem suas roupas e sendo 
tratado como mais um; muitas vezes, ele é apenas reportado como um número, o do leito. Isso 
acontece em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina; em particular, alguns aspectos 
mais sublimes do paciente, tais como suas emoções, suas crenças e valores, ficam em segundo ou 
terceiro planos. 
Nesse contexto, fica evidente que o paciente não é respeitado enquanto pessoa, não se levando em 
consideração o código de ética e a humanização do cuidado.
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Por ser uma unidade de pacientes críticos, gera sentimentos negativos nos pacientes e familiares, 
devido à sensação de ameaça e morte iminente. Diante dessa situação, os familiares podem se sentir 
confusos, desamparados, temerosos e impotentes.
A gravidadedos pacientes, a existência de aparelhos eletrônicos, tecnologias e sons ininterruptos 
totalmente desconhecidos pelos visitantes também provocam sentimentos de medo, insegurança, 
ansiedade e depressão.
A internação e a doença são encaradas, portanto, como uma ameaça e vivenciadas de forma grupal, 
fazendo com que a família redirecione papéis e modifique seus hábitos de vida. Contudo, mesmo diante 
dessas adversidades, a presença da família traz segurança afetiva para o paciente, tranquilizando-o e 
fazendo com que a tensão emocional seja minimizada.
Assim, o processo do adoecer envolve não somente o paciente que se encontra internado, mas também 
toda a família, que vivencia a hospitalização diariamente. Diante dessa realidade, urge a necessidade 
de dirigir também o nosso olhar à família que está sofrendo as consequências da internação. A família 
é definida por conceitos mais atuais, como uma unidade básica e complexa, com ampla diversidade 
de estruturas e formas de organizar seu modo de vida, sendo vista como muito especial e importante 
para a maioria das pessoas. É preciso considerar que se trata de um sistema ou unidade, cujos membros 
podem ou não estar relacionados ou viver juntos, devendo existir um compromisso e um vínculo entre 
eles. Acredita-se, portanto, que a família é quem seus membros dizem que são.
A resistência da equipe de enfermagem em inserir a família na assistência é uma realidade. 
 Observação
Méndez e Pons, em 1999, realizaram um estudo sobre a ansiedade 
do pessoal de enfermagem provocado pelas visitas familiares. O estudo 
demonstrou que 96% das enfermeiras se sentiam incomodadas com a 
interrupção dos familiares, 30% sentiam-se nervosas, a mesma quantidade 
se sentia aborrecida e 40% se declaravam impotentes. Andrade, Marcon e 
Silva, em 1997, também observaram que a maioria dos enfermeiros não 
consegue manter uma interação efetiva com a família.
Não se pode admitir a assistência ao indivíduo (doente ou sadio) de forma completa sem considerar 
pelo menos o seu contexto mais próximo, que é a família a qual ele pertence, ou seja, a família deve ser 
objeto de cuidado dos profissionais da enfermagem.
Contudo, o processo de humanizar é uma realidade. Ele conta com a presença da psicologia no 
contexto hospitalar, uma vez que busca resgatar a importância dos aspectos emocionais, indissociáveis 
dos aspectos físicos na intervenção da saúde, ou seja, procura perceber o ser humano em sua dimensão 
biológica, psicológica e social (ANDRADE, 1997).
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Unidade I
Algumas UTIs contam com o serviço do psicólogo e, muitas vezes, o atendimento desse profissional 
é voltado para a família pelo fato de o paciente não estar desperto, considerando que, quando um 
membro da família adoece, o equilíbrio e os papéis ocupados por cada um são afetados, podendo 
eclodir antigos conflitos latentes e haver desunião momentânea. Assim, a atuação do psicólogo se torna 
importante, pois percebe a família como uma extensão do paciente e o seu cuidado como uma ajuda no 
processo de recuperação do parente internado.
Nesse sentido, o psicólogo deve ser um agente especializado do ponto de vista técnico para detectar 
as necessidades dos pacientes, familiares e equipe em relação ao momento que estão vivendo.
A família: alguns hospitais proíbem os familiares de acompanharem seus pacientes internados em 
UTI. A Constituição Federal diz que saúde é o bem-estar físico mental e social, ela vê o indivíduo como 
um todo, e não por parte. Para manter esse bem-estar devido a sua condição de fragilidade, o paciente 
precisa ter alguém de sua confiança por perto e, ao mesmo tempo, a família precisa se sentir mais 
tranquila e confortável em relação ao seu parente.
A família pode ser compreendida como um sistema intercomunicante, no qual cada membro exerce 
uma função, formando, assim, uma dinâmica com funcionamento próprio através de suas leis internas. 
O adoecimento de um membro da família representa uma ameaça à estrutura familiar: esse sistema, 
como um todo, vê-se abalado. Assim, quando a pessoa é hospitalizada, principalmente na Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI), todo o equilíbrio familiar é alterado.
2.1.1 Humanizar em UTIs e pronto-socorro
Humanizar é realizar um atendimento fraterno e humano; procurar aperfeiçoar os 
conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos os 
elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a humanização do atendimento, 
em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro e prestigiar a melhoria na relação 
entre as pessoas.
Compete aos profissionais de saúde, principalmente ao enfermeiro em sua rotina de trabalho, aliviar 
e controlar a dor sempre que possível e atender as queixas físicas e emocionais do paciente; oferecer 
informações sobre a doença, prognóstico e tratamento; respeitar o modo e a qualidade de vida do 
paciente; respeitar sua privacidade (e dignidade) e compreender a importância de se oferecer a ele um 
suporte emocional adequado.
 Para que o trabalho de um profissional seja eficiente e, ao mesmo tempo, humanizado, em qualquer 
área, e não apenas médica, são necessários conhecimento, qualidade técnica e, indubitavelmente, 
uma boa qualidade de inter-relação humana. Em medicina, a qualidade exige o desenvolvimento de 
conhecimentos e de capacidade técnica, mas, para a qualidade de inter-relação humana, o médico 
precisa reconhecer e lidar com os aspectos emocionais do paciente, isto é, precisa desenvolver atitudes 
eficientes e humanas em sua tarefa assistencial.
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ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
Em 2001, o Ministério da Saúde, sensibilizado pelo número significativo de queixas dos usuários 
referentes aos maus-tratos nos hospitais, tomou a iniciativa de convidar profissionais da área de saúde 
mental para elaborar uma proposta de trabalho voltada à humanização dos serviços hospitalares e de 
saúde. Esses profissionais constituíram um Comitê Técnico que elaborou um Programa Nacional de 
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), com o objetivo de promover uma mudança de cultura 
no atendimento de saúde no Brasil (BRASIL, 2001).
O PNHAH propõe um conjunto de ações integradas que visa mudar substancialmente o 
padrão de assistência ao usuário nos hospitais públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a 
eficácia dos serviços hoje prestados por essas instituições. Seu objetivo fundamental é aprimorar 
as relações entre profissionais de saúde e usuários, dos profissionais entre si, e do hospital com 
a comunidade.
Por outro lado, a despeito das elogiosas iniciativas institucionais em relação à humanização do 
atendimento em saúde, as maiores esperanças e expectativas não estão na intervenção do governo, 
mas, sobretudo, nas escolas de formação dos profissionais da saúde.
A formação de profissionais da saúde deve contemplar uma visão antropológica do ser humano 
muito além do aspecto fisiopatológico e da formação técnico-científica vigente.
 Saiba mais
Entenda os princípios e o objetivo do Programa Nacional de Humanização 
do Ministério da Saúde em: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. 
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar. Brasília, 
2001. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnhah01.
pdf>. Acesso em: 7 ago. 2017.
2.1.2 Protocolo de Manchester
Na maioria dos prontos-socorros, o protocolo de atendimento é direcionado pelo protocolo 
de Manchester. Um protocolo que classifica, após uma triagem baseada nos sintomas, os 
doentes por cores, que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado 
para o atendimento.
O programa recebeu esse nome porque foi aplicado pela primeira vez em 1997 na cidade britânica de 
Manchester. A triagem foi rapidamente implementada emvários hospitais do Reino Unido. Em Portugal, 
são poucos os hospitais que ainda não utilizam esse sistema, que já está sendo empregado em outros 
países da Europa, como Espanha, Holanda, Alemanha e Suécia.
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Unidade I
A classificação de risco é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, 
normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, 
algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados.
O paciente que chega à unidade é atendido prontamente pelo enfermeiro, que fará uma breve 
avaliação do quadro clínico do paciente utilizando o protocolo de Manchester. Em seguida, o 
paciente é encaminhado para o local de atendimento. A classificação é feita a partir de queixas, 
sinais, sintomas, sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, glicemia, entre outros. Após essa 
avaliação, os pacientes são identificados com pulseiras de cores correspondentes a um dos seis 
níveis estabelecidos pelo sistema.
A cor vermelha (emergente) tem atendimento imediato; a laranja (muito urgente), prevê atendimento 
em dez minutos; o amarelo (urgente), 60 minutos; o verde (pouco urgente), 120 minutos; e o azul (não 
urgente), 240 minutos, como demonstrado no quadro a seguir.
Quadro 1 – Classificação de risco por cores, conforme protocolo de Manchester
Grau de prioridade Cor da pulseira Minutos de segurança para primeira observação médica
Emergente Vermelho Imediato
Muito urgente Laranja até 10 minutos
Urgente Amarelo até 60 minutos
Pouco urgente Verde até 120 minutos
Não urgente Azul até 240 minutos
O Manchester é rápido, objetivo e reproduzível, tem alta precisão e não trabalha com diagnóstico, 
mas com sintomas dentro de um padrão internacional. Discutiremos esse protocolo mais adiante.
 Lembrete
Essa classificação deve ser executada por um profissional de nível 
superior, geralmente o enfermeiro, que tenha uma boa capacidade 
de comunicação.
Nas três principais classificações de gravidade (vermelho, laranja e amarelo), é sugerido um 
fluxograma para um melhor direcionamento do paciente, como observado na figura a seguir.
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ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
Vermelho
Laranja
Amarelo
Reavaliar
• Há comprometimento da via aérea?
• Respiração ineficaz?
• Hemorragia exsanguinante?
• Choque?
• Dor severa?
• História significativa de incidente?
• Mecanismo de lesão?
• Dispneia aguda?
• Grande hemorragia incontrolável?
• Alteração do estado de consciência?
• Dor moderada?
• História clínica significativa?
• Pequena hemorragia incontrolável?
• História de perda de consciência?
• Novos sintomas e/ou sinais neurológicos?
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
Figura 3 – Fluxograma de direcionamento das classificações: vermelho, laranja e amarelo
 Saiba mais
Para entendimento do protocolo de classificação de risco na íntegra, acesse:
PREFEITURA DE SÃO LUÍS. Protocolo de acolhimento com classificação 
de risco. São Luís (MA), [s.d.]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/protocolo_acolhimento_classificacao_risco.pdf>. Acesso 
em: 7 ago. 2017.
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Unidade I
 Resumo
Nesta unidade, vimos que os serviços de terapia intensiva e 
prontos-socorros foram iniciados por Florence Nightingale, em 1854, 
com a Guerra da Crimeia, como método de dividir a gravidade dos 
doentes para receberem os cuidados. Em 1910, Dandy inaugura a 
primeira unidade de tratamento intensivo com seis leitos. Devido 
à Primeira Guerra Mundial, houve a necessidade de se expandir 
as unidades de tratamentos intensivos para suprir a demanda dos 
pacientes que precisavam receber tratamento diferenciado por conta 
da gravidade de seus ferimentos.
No contexto de cuidados intensivos, consideramos que a família 
assume um papel de protagonista nesse cenário. As UTIs sempre foram 
percebidas pela população leiga, e mesmo por alguns profissionais de saúde 
de outras especialidades, como lugares de muito sofrimento, frios e pouco 
acolhedores. A filosofia da humanização das UTIs representou um grande 
avanço para a mudança dessa percepção. 
Entretanto, o processo de humanização ainda é bastante tímido, 
pois a estrutura física e organizacional da maioria das UTIs ainda 
prioriza a conveniência dos profissionais de saúde, deixando as 
prioridades de pacientes e seus familiares em segundo plano. Poucas 
são as UTIs que dispõem de boxes individualizados, locais reservados 
para a comunicação com familiares e políticas de flexibilização do 
acesso ou mesmo de acesso livre aos familiares de pacientes. Essas 
necessidades são identificadas de modo recorrente dentre os principais 
fatores associados à ocorrência de estresse, ansiedade e depressão nos 
familiares, bem como pela insatisfação com as assistências prestadas 
ao paciente. 
Graças à evolução e à organização das autoridades envolvidas na 
assistência ao paciente hospitalizado, identificamos que há normas 
e regulamentos para a montagem de unidades de terapia intensiva e 
UTIs. Essas normas estão contidas na RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 
2002, agregando os direcionamentos para estrutura física, equipamento 
tecnológico, serviços de apoio, higiene e limpeza e, principalmente, 
recursos humanos.
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 Exercícios
Questão 1. (Enade 2013) Um enfermeiro da triagem de um pronto-socorro (PS) de um hospital geral de 
médio porte atendeu uma paciente de 60 anos de idade, cuja cirurgia de aneurisma de aorta abdominal estava 
agendada para a semana seguinte. A paciente relatou conhecimento de seu caso e informou ter procurado 
o PS devido à leve sensação de mal-estar e dor moderada na região occipital. No exame físico, o enfermeiro 
detectou pressão arterial de 180 mmHg x 130 mmHg e pulso de 90 bpm. O PS em que esse enfermeiro 
trabalha utiliza, na triagem, a classificação de riscos de Manchester, a qual identifica a urgência do caso clínico 
por cores, a saber: azul (casos não urgentes e que poderiam ser atendidos em ambulatórios ou consultórios); 
verde (casos não urgentes que podem aguardar o atendimento); amarelo (casos urgentes que devem ser 
atendidos assim que possível); e vermelho (casos urgentes que devem ser atendidos imediatamente). 
Diante desses dados, conclui-se que o enfermeiro deve: 
A) Solicitar que a paciente aguarde na recepção e classificar o risco com o código verde.
B) Encaminhar a paciente para o atendimento e classificar o risco com o código amarelo.
C) Solicitar que a paciente aguarde na recepção e classificar o risco com o código vermelho.
D) Encaminhar a paciente para o atendimento e classificar o risco com o código vermelho.
E) Orientar a paciente sobre sua condição de saúde e classificar o risco com o código azul.
Reposta correta: alternativa D. 
Análise das alternativas 
A) Alternativa incorreta. 
Justificativa: atribui-se a classificação verde para os casos pouco urgentes, caracterizados por 
situações clínicas menos graves, que possibilitam que o paciente aguarde o atendimento (no máximo 
120 minutos).
B) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o indivíduo classificado com a cor amarela necessita de atendimento urgente, mas 
sua situação clínica não é considerada emergencial, visto que esse paciente apresenta condições para 
aguardar o atendimento (no máximo 60 minutos).
C) Alternativa incorreta. 
Justificativa: a cor vermelha indica situação de emergência e aponta que o cliente necessita de 
atendimento imediato.
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Unidade I
D) Alternativa correta. 
Justificativa:o quadro clínico sugere a presença de hipertensão arterial sistêmica, fator que pode 
desencadear o rompimento da aorta abdominal, que, por sua vez, pode resultar em choque hipovolêmico 
grave e em óbito da paciente. De acordo com o protocolo de Manchester, em razão da hipertensão 
arterial e da iminência de rotura da aorta abdominal, essa situação clínica deve ser classificada na cor 
vermelha (emergência). Portanto, a paciente precisa receber atendimento imediato.
E) Alternativa incorreta. 
Justificativa: os casos classificados com a cor azul são não urgentes: são de menor complexidade 
e podem ser acompanhados em ambulatórios ou consultórios médicos. O atendimento desse paciente 
deve acontecer no período máximo de 240 minutos (COREN-SP, [s.d.]).
Questão 2. (EBSERH 2015) Sobre a estrutura física da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nos termos 
da Resolução Anvisa nº 50/2002, é correto afirmar que: 
A) O posto de enfermagem deve estar instalado de forma a permitir observação visual direta ou 
eletrônica dos leitos.
B) Deve existir no mínimo um sanitário para ser compartilhado entre o público e os funcionários.
C) Todo leito deve, obrigatoriamente, possuir um sanitário para uso do paciente.
D) É obrigatória a existência de sala de espera para acompanhantes e visitantes anexa à UTI. 
E) A sala de espera deve ser exclusiva da UTI, não sendo permitido compartilhamento com 
outros setores. 
Resolução desta questão na plataforma.

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