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Lei de Execucao Penal - Reality Concursos 2020

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REALITY CONCURSOS 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
Reality concursos 
Cadernos Aplicados e Mentoria 
 
LEI 7.210/84 - EXECUÇÃO PENAL 
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REALITY CONCURSOS 2 
 
SUMÁRIO 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL - Lei 7.210/84 ............................................................................................................ 7 
Do objetivo e da Aplicação da Lei de Execução Penal (Art. 1º ao art. 4º) ..................................................... 7 
Finalidades da Pena em Abstrato: ................................................................................................................. 7 
PREVENÇÃO GERAL.................................................................................................................................... 7 
Finalidades da Pena na Execução .................................................................................................................. 8 
RETRIBUTIVA E PREVENÇÃO ESPECIAL ...................................................................................................... 8 
RESSOCIALIZADORA - EDUCATIVA ............................................................................................................. 8 
Da Classificação do Condenado (art. 5º ao 9º) ................................................................................................ 12 
Comissão Técnica de Classificação (CTC) ..................................................................................................... 12 
Exame Criminologico ................................................................................................................................... 14 
Identificação do Perfil Genético .................................................................................................................. 15 
Princípios da Execução Penal .......................................................................................................................... 17 
1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ................................................................................................................. 17 
2) PRINCÍPIO DA IGUALDADE ou ISONOMIA ........................................................................................... 17 
3) PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PENA .............................................................. 17 
4) PRINCÍPIO DA JURISDICIONALIDADE ................................................................................................... 18 
5) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL ........................................................................................... 18 
6) PRINCÍPIO REEDUCATIVO / PRINCÍPIO DA RESSOCIALIZAÇÃO ............................................................ 18 
7) PRINCÍPIO DA HUMANIDADE DAS PENAS ........................................................................................... 18 
Da Assistência (art. 10 e Art.11) ...................................................................................................................... 19 
Da Assistência Material ............................................................................................................................... 19 
Da Assistência à Saúde ................................................................................................................................ 20 
Da Assistência Jurídica ................................................................................................................................. 21 
Da Assistência Educacional .......................................................................................................................... 22 
Da Assistência Social .................................................................................................................................... 24 
Da Assistência Religiosa ............................................................................................................................... 24 
Da Assistência ao Egresso ............................................................................................................................ 25 
Do Trabalho ..................................................................................................................................................... 26 
Remuneração do preso ............................................................................................................................... 27 
Do Trabalho Interno .................................................................................................................................... 28 
Jornada de Trabalho .................................................................................................................................... 30 
Do Trabalho Externo .................................................................................................................................... 32 
Dos Deveres ..................................................................................................................................................... 33 
Dos Direitos ..................................................................................................................................................... 34 
Da Disciplina .................................................................................................................................................... 36 
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REALITY CONCURSOS 3 
 
Das Faltas Disciplinares ................................................................................................................................... 38 
Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ........................................................................................................... 41 
Regra ............................................................................................................................................................ 41 
Hipóteses de Cabimento ............................................................................................................................. 41 
Características ............................................................................................................................................. 42 
I - DURAÇÃO MÁXIMA DE ATÉ 2 ANOS, SEM PREJUÍZO DE REPETIÇÃO DA SANÇÃO POR NOVA FALTA 
GRAVE DE MESMA ESPÉCIE ..................................................................................................................... 42 
II - RECOLHIMENTO EM CELA INDIVIDUAL; ............................................................................................. 42 
III - VISITAS QUINZENAIS, DE 2 PESSOAS POR VEZ, A SEREM REALIZADAS EM INSTALAÇÕES EQUIPADAS 
PARA IMPEDIR O CONTATO FÍSICO E A PASSAGEM DE OBJETOS, POR PESSOA DA FAMÍLIA OU, NO 
CASO DE TERCEIRO, AUTORIZADO JUDICIALMENTE, COM DURAÇÃO DE 2 HORAS; .............................. 42 
IV - DIREITO DO PRESO À SAÍDA DA CELA POR 2 HORAS DIÁRIAS PARA BANHO DE SOL, EM GRUPOS DE 
ATÉ 4 PRESOS, DESDE QUE NÃO HAJA CONTATO COM PRESOS DO MESMO GRUPO CRIMINOSO; ...... 43 
V - ENTREVISTAS SEMPRE MONITORADAS, EXCETO AQUELAS COM SEU DEFENSOR, EM INSTALAÇÕES 
EQUIPADAS PARA IMPEDIR O CONTATO FÍSICO E A PASSAGEM DE OBJETOS, SALVO EXPRESSA 
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL EM CONTRÁRIO; .............................................................................................. 43 
VI - FISCALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DA CORRESPONDÊNCIA; .................................................................. 43 
VII - PARTICIPAÇÃO EM AUDIÊNCIAS JUDICIAIS PREFERENCIALMENTE POR VIDEOCONFERÊNCIA, 
GARANTINDO-SE A PARTICIPAÇÃO DO DEFENSOR NO MESMO AMBIENTE DO PRESO. ........................ 43 
RDD cumprido no SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL ...............................................................................44 
Prazo do RDD ............................................................................................................................................... 44 
Das Sanções e das Recompensas .................................................................................................................... 47 
Sanções Disciplinares ................................................................................................................................... 48 
Recompensas ............................................................................................................................................... 49 
I - O ELOGIO; ............................................................................................................................................ 49 
II - A CONCESSÃO DE REGALIAS. .............................................................................................................. 49 
Da Aplicação das Sanções ............................................................................................................................ 50 
Do Procedimento Disciplinar ....................................................................................................................... 51 
Medidas Preventivas ................................................................................................................................... 51 
Dos Órgãos da Execução Penal ........................................................................................................................ 52 
Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária......................................................................... 53 
Do Juízo da Execução ................................................................................................................................... 54 
Do Ministério Público .................................................................................................................................. 55 
Do Conselho Penitenciário .......................................................................................................................... 56 
Dos Departamentos Penitenciários ............................................................................................................. 57 
Do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) ................................................................................ 57 
Do Departamento Penitenciário Local .................................................................................................... 58 
Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais ........................................................................... 58 
Do Patronato ............................................................................................................................................... 59 
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REALITY CONCURSOS 4 
 
Do Conselho da Comunidade ...................................................................................................................... 60 
Da Defensoria Pública .................................................................................................................................. 61 
Dos Estabelecimentos Penais (arts. 82 a 104) ................................................................................................. 62 
Disposições Gerais ....................................................................................................................................... 62 
Estabelecimento destinado às mulheres ................................................................................................. 64 
Terceirizados na Execução Penal ............................................................................................................. 64 
Funções Indelegáveis ............................................................................................................................... 65 
Separação entre Preso provisório e o Condenado .................................................................................. 65 
Separação do funcionário da administração da justiça criminal ............................................................. 65 
Separação do preso com integridade física, moral ou psicológica ameaçada ........................................ 66 
Da Penitenciária ........................................................................................................................................... 67 
Da Colônia Agrícola, industrial ou similar .................................................................................................... 68 
Da Casa do Albergado .................................................................................................................................. 69 
Da Cadeia Pública ........................................................................................................................................ 70 
Do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico ................................................................................... 71 
Do Centro de Observação ............................................................................................................................ 73 
Da Execução das Penas em Espécie ................................................................................................................ 74 
Das Penas Privativas de Liberdade .............................................................................................................. 74 
Guia de Recolhimento ................................................................................................................................. 75 
Superveniência de Doença Mental .......................................................................................................... 76 
Dos Regimes (art. 110 a 119) ........................................................................................................................... 77 
Soma e Unificação das Penas ...................................................................................................................... 77 
Legislação Local ....................................................................................................................................... 80 
Súmulas ........................................................................................................................................................... 81 
Súmula 716 - STF ..................................................................................................................................... 81 
Súmula 718 - STF ..................................................................................................................................... 81 
Súmula 719 - STF ..................................................................................................................................... 81 
Súmula 440 - STJ ...................................................................................................................................... 81 
Súmula 269 - STJ ...................................................................................................................................... 81 
PROGRESSÃO DE REGIME ................................................................................................................................ 82 
REGIME FECHADO para o REGIME SEMIABERTO ........................................................................................ 84 
Progressão de regime no RDD ................................................................................................................. 84 
REGIME SEMIABERTO para o REGIME ABERTO ........................................................................................... 85 
Progressão de Regime para mulher gestante ou responsável por pessoa com deficiência ....................... 87 
Cometimentode FALTA GRAVE na execução da pena privativa ................................................................. 87 
Data Base para Progressão de Regime ........................................................................................................ 88 
Prisão Domiciliar da LEP – Regime Aberto .................................................................................................. 90 
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REALITY CONCURSOS 5 
 
Tempo Máximo de cumprimento de pena .................................................................................................. 93 
Regressão de Regime .................................................................................................................................. 94 
Regressão Cautelar ou Preventiva de Regime ............................................................................................. 95 
Progressão em saltos ................................................................................................................................... 98 
Das Autorizações de Saída ............................................................................................................................... 99 
Da Permissão de Saída................................................................................................................................. 99 
Da Saída Temporária ................................................................................................................................. 100 
Da Remição .................................................................................................................................................... 103 
Remição pelo Estudo ................................................................................................................................. 104 
Remição por Trabalho ............................................................................................................................... 104 
Revogação do Tempo Remido ................................................................................................................... 105 
Do Livramento Condicional ........................................................................................................................... 106 
Requisitos do livramento condicional ....................................................................................................... 107 
A Caderneta do Livramento Condicional ................................................................................................... 112 
Da Monitoração Eletrônica ............................................................................................................................ 114 
Cabimento ................................................................................................................................................. 114 
Deveres ...................................................................................................................................................... 114 
Consequências da Violação ....................................................................................................................... 114 
Hipóteses de Revogação ............................................................................................................................ 115 
Das Penas Restritivas de Direitos .................................................................................................................. 116 
Das Penas Restritivas de Direitos .......................................................................................................... 118 
Da Prestação de Serviços à Comunidade .................................................................................................. 119 
Da Limitação de Fim de Semana................................................................................................................ 121 
Da Interdição Temporária de Direitos ....................................................................................................... 122 
Da Suspensão Condicional ............................................................................................................................. 123 
MULTA ........................................................................................................................................................... 126 
Da Execução das Medidas de Segurança ....................................................................................................... 128 
Medidas de Segunda no Código Penal ...................................................................................................... 128 
Disposições Gerais ..................................................................................................................................... 130 
Da Cessação da Periculosidade ................................................................................................................. 131 
Dos Incidentes de Execução .......................................................................................................................... 132 
Das Conversões ......................................................................................................................................... 132 
Do Excesso ou Desvio ................................................................................................................................ 133 
Da Anistia e do Indulto .............................................................................................................................. 133 
Do Procedimento Judicial .............................................................................................................................. 135 
Das Disposições Finais e Transitórias ............................................................................................................ 136 
QUESTÕES ...................................................................................................................................................... 137 
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REALITY CONCURSOS 6 
 
GABARITO .................................................................................................................................................. 143 
Referências Bibliográficas .............................................................................................................................. 144 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 7 
 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL - LEI 7.210/84 
DO OBJETIVO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO 
PENAL (ART. 1º AO ART. 4º) 
 
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de 
sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a 
harmônica integração social do condenado e do internado. 
 
A lei de execução criminal tem por objetivo disciplinar a vida do sujeito que está com a 
liberdade cerceada, seja por sentença condenatória transitada em julgado, seja em decisão 
cautelar de privação de liberdade de locomoção. Por isso que não é para efetivar apenas as 
“disposições da SENTENÇA” e sim, também, as decisões criminais. Desse modo, a LEP é aplicada 
ao preso condenado e ao preso provisório. 
As finalidades da execução penal se assemelham às próprias finalidades da pena, em um 
de seus planos. 
 
FINALIDADES DA PENA EM ABSTRATO: 
PREVENÇÃO GERAL 
Visa a sociedade e atua mesmo antes da prática do crime, pois a simples tipificação 
jurídica e cominação de pena conscientiza a coletividade do valor dado ao bem jurídico 
Objetivo: 
 Inibir a prática do crime 
 Mostrar a autoridade da norma 
 
“Art. 121 (6 a 20 anos) ” – a pena em abstrato já tem a finalidade de prevenção geral (coibir 
a prática do crime,evitando que membros da sociedade venham a delinquir, e reafirmar a 
norma penal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 8 
 
FINALIDADES DA PENA NA EXECUÇÃO 
RETRIBUTIVA E PREVENÇÃO ESPECIAL 
O caráter retributivo nada mais é que retribuir com o mal um mal causado. Espera-se que, 
com o indivíduo absorvendo esse caráter retributivo, evite-se, também, a reincidência, 
formando, assim, a prevenção especial. Prevenção especial: busca-se evitar a reincidência. a 
pena serve para prevenir que o infrator volte a delinquir, pois com sua imposição ele sabe os 
efeitos negativos para aqueles que praticam crimes, funcionando também como retribuição 
pela prática de crime ou contravenção. 
 
RESSOCIALIZADORA - EDUCATIVA 
“Proporcionar condições para a harmônica integração social” 
 
Buscar a ressocialização do condenado. 
Caráter Educativo: não visa somente efetivar os efeitos da sentença (punição e 
prevenção), mas proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e 
do internado, isto é reeducá-lo para que no futuro, possa reingressar ao convívio social. 
A Execução Penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal 
(Prevenção Especial e Caráter Retributivo) e proporcionar condições para a harmônica 
integração social do condenado e do internado (Caráter Educativo). 
 
APLICA-SE A LEP AO MENOR INFRATOR? 
 
 
Pena Medida de Segurança Medida Socioeducativa 
Finalidades: 
a) Prevenção Especial 
b) Redistribuição 
c) Ressocialização 
 
Finalidade essencialmente 
preventiva 
Finalidades: 
a) Integração Social do 
adolescente 
b) Garantia de seus direitos 
individuais e sociais 
 
 
APLICA-SE A LEP 
 
APLICA-SE A LEP 
 
APLICA-SE ECA e leis correlatas 
ao ECA. 
JAMAIS A LEP 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 9 
 
ESCREVA O QUE ENTENDEU PARA FIXAR! 
 
 
Finalidades da Pena em Abstrato: 
 
 PREVENÇÃO GERAL 
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
Finalidades da pena na execução 
 
 RETRIBUTIVA E PREVENÇÃO ESPECIAL 
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 RESSOCIALIZADORA - EDUCATIVA 
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
FIQUE DE OLHO NA REDAÇÃO!! 
 
Quem tal essas informações na redação? 
 
A execução da pena tem como objetivo efetivar a sentença criminal e também 
proporcionar condições para que o preso possa efetivar de forma harmônica o seu 
convívio em sociedade. 
 
No caso de a banca pedir alguma informação ou conhecimentos acerca das funções 
da pena ou finalidades da pena, o aluno não deve deixar de falar MUITO BEM sobre 
o caráter RESSOCIALIZADOR e EDUCATIVO da pena, afinal, o caráter o caráter 
educativo é o mais difícil de ser conquistado, é o que existe a maior necessidade de 
discussão. 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 10 
 
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça 
ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo 
de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo 
Penal. 
 
A execução penal será exercida de acordo com a LEP e com o Código de Processo Penal 
 
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso 
provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando 
recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária. 
 
Exemplo: Militar que comete crime militar compre pena em estabelecimento prisional 
militar. Na falta de estabelecimento prisional militar, o preso militar deve ir para 
estabelecimento prisional COMUM. E, assim acontecendo, o preso terá direito a todos os 
benefícios da Lei de Execução Penal. 
 
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os 
direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. 
 
Qual direito é atingido diretamente pela sentença ou lei? Logicamente o direito a 
liberdade é o atingido. Assim, os outros direitos devem ser assegurados. Ex: integridade moral, 
corporal, garantia da dignidade da pessoa humana etc. 
 
Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, 
social, religiosa ou política. 
 
Não há vedação a distinção por SEXO, ORIENTAÇÃO SEXUAL e IDADE! Pode haver 
distinção em razão de SEXO, ORIENTAÇÃO SEXUAL e IDADE. Exemplo: Há presídios para 
homens e para mulheres. 
ATENÇÃO: O trangênero (masculino ou feminino) deve cumprir pena em estabelecimento 
prisional FEMININO. 
A transferência de transexuais femininas para presídios femininos é, ainda, compatível 
com a razão de decidir de julgados do STF em que se reconheceu o direito deste grupo a viver 
de acordo com a sua identidade de gênero e a obter tratamento social compatível com ela. 
Não há a mesma clareza, contudo, quanto ao tratamento a ser conferido às travestis, que 
apresentam uma identidade de gênero mais fluida, como exposto acima. 
Na Resolução Conjunta (RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 15 DE ABRIL DE 2014), 
previu-se que as travestis poderiam optar por “espaços de vivência específicos”, 
compartilhados com homossexuais, sem prever sua transferência para unidades 
prisionais femininas. 
As travestis não se identificam plenamente com o gênero feminino, tanto que, embora o 
uso de vestuário oposto ao sexo biológico satisfaça uma experiência de pertencimento a tal 
gênero, não há desejo de mudança permanente de sexo 
(Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Brasília, 2012, p. 24, disponível 
em: www.sertao.ufg.br). 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 11 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 15 DE ABRIL DE 2014 
 
Art. 2º - A pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tem o direito de 
ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero. 
 
Parágrafo único - O registro de admissão no estabelecimento prisional deverá 
conter o nome social da pessoa presa. 
 
Art. 3º - Às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais 
masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ser 
oferecidos espaços de vivência específicos. 
 
§ 1º - Os espaços para essa população não devem se destinar à aplicação de medida 
disciplinar ou de qualquer método coercitivo. 
 
§ 2º - A transferência da pessoa presa para o espaço de vivência específico ficará 
condicionada à sua expressa manifestação de vontade. 
 
Art. 4º - AS PESSOAS TRANSEXUAIS MASCULINAS E FEMININAS DEVEM SER 
ENCAMINHADAS PARA AS UNIDADES PRISIONAIS FEMININAS. 
 
Parágrafo único - Às mulheres transexuais deverá ser garantido tratamento 
isonômico ao das demais mulheres em privação de liberdade. 
 
Art. 5º - À pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade serão facultados 
o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero, e a manutenção de 
cabelos compridos, se o tiver, garantindo seus caracteres secundários de acordo com 
sua identidade de gênero. 
 
 
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas 
atividades de execução da pena eda medida de segurança. 
 
Para alcançar os objetivos da Execução Penal o Estado deverá recorrer à cooperação da 
comunidade (art. 4º), assegurando ao condenado e ao internado todos os direitos não 
atingidos pela sentença (art. 3º), sendo vedado distinção de natureza racial, social, religiosa ou 
política. 
Importante para a ressocialização. 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 12 
 
DA CLASSIFICAÇÃO DO CONDENADO (ART. 5º AO 9º) 
 
A classificação é pensada no plano individualizador do cumprimento da pena. É a 
igualdade material, tratar os desiguais de forma desigual. 
A importância da classificação é para se identificar as características do preso, 
individualizando, para orientar o caráter educativo da pena. Tem deficiência? Tem limitação? 
Tem habilidade? Pode trabalhar? 
 
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus 
antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da 
execução penal. 
 
Critérios de Classificação: 
 Antecedentes: 
É o histórico de vida” criminal do reeducando. ” 
 Personalidade 
Estrutura completa de valores que descrevem o comportamento. 
 
COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO (CTC) 
Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de 
Classificação que elaborará o programa individualizador da pena 
privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. 
 
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada 
estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, 
por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo e 1 assistente social, 
quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. 
 
 Comissão Técnica de Classificação (CTC) irá elaborar o programa individualizador 
 Presidida pelo Diretor do Presídio 
 Composição: 
 Diretor (presidente) 
 2 Chefes de serviço 
 1 Psiquiatra 
 1 Assistente Social 
 
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo 
da Execução e será integrada por fiscais do serviço social. 
 
Nas outras penas (multa, restritivas de direito, prestação de serviços a comunidade) a CTC 
atuará junto ao Juízo de Execução. Se pode extrair do parágrafo único que a CTC para presos 
privados de liberdade atua no próprio local onde o preso estiver preso. 
 
Estes critérios vão orientar a 
individualização da execução penal. 
Atende ao princípio da Individualização da 
pena (Dignidade da pessoa humana) 
 
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REALITY CONCURSOS 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
DEMAIS CASOS (restritiva de direitos, multa) 
Diretor (presidente) 
2 Chefes de serviço 
1 Psiquiatra 
1 Assistente Social 
 
Será integrada por fiscais do serviço social e atuará 
junto ao Juízo da Execução 
Não confundir EXAME CRIMINOLÓGICO com CLASSIFICAÇÃO. 
TODO CONDENADO SERÁ CLASSIFICADO. 
O condenado a pena privativa de liberdade será classificado no próprio estabelecimento prisional pela CTC. 
Nos demais casos, a CTC atuará no juizo de execução e será composta pelos fiscais de serviço social. 
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REALITY CONCURSOS 14 
 
EXAME CRIMINOLOGICO 
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de 
liberdade, em regime fechado, será submetido a exame 
criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma 
adequada classificação e com vistas à individualização da execução. 
 
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser 
submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de 
liberdade em regime semi-aberto. 
 
O exame criminológico contribui para o trabalho da CTC, já que serve para obter 
ELEMENTOS NECESSÁRIOS para uma adequada CLASSIFICAÇÃO. 
Embora a nova redação do artigo 112 da Lei n. 7.210/84 não mais exija, de plano, a 
realização de exame criminológico, cabe ao magistrado verificar o atendimento dos requisitos 
à luz do caso concreto. Assim, ele pode determinar a realização de perícia, se entender 
necessário, ou mesmo negar o benefício, desde que o faça fundamentadamente, quando as 
peculiaridades da causa assim o recomendarem, em observância ao princípio da 
individualização da pena 
Assim, o EXAME CRIMINOLÓGICO É FACULTATIVO, cabendo ao juizo determinar sua 
necessidade. 
Sumula Vinculante 26 
Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por 
crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a 
inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, 
sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os 
requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, 
para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame 
criminológico. 
 
Em resumo, para PROGRESSÃO DE REGIME, o mérito do sentenciado deve ser 
demonstrado sempre por atestado de conduta carcerária e, EVENTUALMENTE, pelo exame 
criminológico, caso assim determinado e fundamentado pelo juiz, de acordo com as 
peculiaridades do caso concreto. 
O parecer do exame criminológico não é vinculativo. 
A CTC pode entrevistar a familia do preso, ir a empregos anteriores e demais diligências 
que sejam importantes. 
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores 
da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre 
presentes peças ou informações do processo, poderá: 
 
I - entrevistar pessoas; 
 
II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e 
informações a respeito do condenado; 
 
III - realizar outras diligências e exames necessários. 
 
 
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REALITY CONCURSOS 15 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO 
 
Art. 9º-A. Os condenados por crime praticado, DOLOSAMENTE, com 
VIOLÊNCIA DE NATUREZA GRAVE CONTRA PESSOA, ou por 
qualquer dos crimes previstos no art. 1º da LEI DE CRIMES 
HEDIONDOS, serão submetidos, obrigatoriamente, à 
IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO, mediante extração de DNA 
- ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor. 
 
O aluno deve perceber que o artigo dos “crimes previstos no art. 1º da lei de crimes 
hediondos” mas não fala dos EQUIPARADOS a hediondos (tráfico, tortura e terrorismo). 
Porém, os condenados por terem cometido dolosamete tráfico, tortura e terrorismo 
podem identificação do perfil genético obrigatório por terem o outro requisito: CRIMES COM 
VIOLÊNCIA GRAVE CONTRA A PESSOA. 
Assim, um condenado por crime de tortura poderá ser submetido a identificação 
obrigatória do perfil genético? Depende! A tortura própria, por exemplo, pode ser realizada 
mediante a prática de VIOLÊNCA ou GRAVE AMEAÇA. Caso a tortura tenha sido praticada pelo 
agente mediante VIOLÊNCIA, este poderá ter ser perfil genético identificado de forma 
obrigatória. 
 
§ 1º A identificação do perfil genético será armazenada em BANCO 
DE DADOS SIGILOSO, conforme regulamento a ser expedido pelo 
Poder Executivo. 
 
A lei informa que será criada um Decreto que regulamentará o banco de dados onde será 
armazenado essas informações. 
 
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar GARANTIAS 
MÍNIMAS DE PROTEÇÃO DE DADOS GENÉTICOS, observando as 
melhores práticas da genética forense. (PACOTE ANTICRIME!) 
 
§ 2º A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao 
juiz competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco 
de dados de identificação de perfil genético. 
 
O delegado estadual ou federal poderá requerer ao juiz – no caso de inquérito 
instaurado – o acesso ao banco de dados de identificação de perfil genético para verificar se o 
sujeito que cometeu o crime que ensejou a abertura do inquérito já esteja no banco de dados. 
Instrumento importante principalmente para busca de autoria de estupro (crime de 
natureza grave contra a pessoa) e que deixa vestígios materiais do seu DNA. 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 16 
 
§ 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos 
seus dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a 
todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de 
maneira que possa ser contraditado pela defesa. (PACOTE 
ANTICRIME!) 
 
É viabilizado ao titular dos dados genéticos o acesso aos dados que estão nos perfis 
geneticos bwm como todos os outros documentos da cadeia de custodia para garantir a ampla 
defesa e o contraditório. 
 
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que 
não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por 
ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser 
submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena. 
(PACOTE ANTICRIME!) 
 
Por diversos motivos como por exemplo no caso da necessidade de inclusoes 
emergenciais em estabelecimentos penais de segurança máxima, a colheita do material 
genético não ocorria no INGRESSO. Para desburocratizar a tentativa da colheira após o ingresso, 
agora, a colheira poderá ser realizada durante o cumprimento da pena. 
Agora, a idenificação do perfil genético poderá ser realizado em dois momentos: No 
imgresso e durante o cumprimento de pena. 
 
§ 8º Constitui FALTA GRAVE a recusa do condenado em submeter-se 
ao procedimento de identificação do perfil genético. (PACOTE 
ANTICRIME!) 
 
A falta grave gera restrição a regalias durante o crumprimento da pena. Isso será visto no 
momento oportuno. Mas é importante que o aluno esteja ciente que a negativa gera uma falta 
grave! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 17 
 
PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO PENAL 
 
1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
“Art. 3º Ao condenado (sentença condenatória) e ao internado 
(sentença absolutória imprópria) serão assegurados todos os 
direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.” 
 
2) PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA 
 
“Art. 3º (...). 
Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, 
social, religiosa ou política.” 
 
Admite-se distinção quanto a idade e sexo. Aliás, dependendo da idade, o condenado pode 
cumprir sua pena em regime domiciliar. 
 
3) PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PENA 
 
“Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus 
antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da 
execução penal.” 
O princípio da individualização da pena existe nas 3 etapas: na criação da norma 
(cominação), na sentença e na execução: 
1ª etapa – cominação da pena (legislador) 
2ª etapa – aplicação da pena (juiz) 
3ª etapa – execução da pena (juiz da execução) 
A classificação dos condenados, tratada no art. 5º, é feita por uma Comissão Técnica de 
Classificação, conforme dispõe o art. 6º: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIQUE DE OLHO NA 
REDAÇÃO!! 
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REALITY CONCURSOS 18 
 
4) PRINCÍPIO DA JURISDICIONALIDADE 
Os incidentes da LEP serão decididos pelo Poder Judiciário. 
“Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça 
ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo 
de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo 
Penal.” 
“Art. 194. O procedimento correspondente às situações previstas 
nesta Lei será judicial, desenvolvendo-se perante o Juízo da 
execução.” 
 
Pegadinha: A lei reserva à autoridade administrativa a decisão sobre pontos secundários 
da execução penal, como por exemplo, banho de sol, horários de visitas etc. 
Se o preso se sentir prejudicado, discriminado etc., poderá se valer do Poder Judiciário, 
por força de seu direito constitucional de petição, e não de recurso, propriamente dito. 
 
5) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
Significa que nos incidentes previstos na LEP, devem ser garantidos o contraditório e a 
ampla defesa. 
 
6) PRINCÍPIO REEDUCATIVO / PRINCÍPIO DA 
RESSOCIALIZAÇÃO 
Trata-se da busca da ressocialização, da integração social do condenado. 
Prestação especial positiva 
 Quais os instrumentos da ressocialização? 
 Progressão 
 Livramento Condicional 
 Saída Temporária 
 Trabalho e Estudo penitenciário (remição) 
 Art. 11 da LEP 
 
7) PRINCÍPIO DA HUMANIDADE DAS PENAS 
 Não há penas cruéis, desumanas ou degradantes. 
 Art. 5º, XLIX e XLVII, da Constituição Federal. 
 Decorre da dignidade da pessoa humana e foi mais um dos princípios utilizados pelo 
STF para declarar a inconstitucionalidade do regime de cumprimento de pena 
integralmente fechado. 
 O STJ, provocado à luz do princípio, afirmou a constitucionalidade do RDD – Regime 
Disciplinar Diferenciado, previsto na Lei de Execução Penal. O STF ainda não se 
manifestou a respeito do tema. 
 
Art. 11. A assistência será: 
I – material; (Roupas, higiene básica) 
II - à saúde; 
III – jurídica; 
IV – educacional; (Bibliotecas) 
V – social; 
VI – religiosa. 
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REALITY CONCURSOS 19 
 
DA ASSISTÊNCIA (ART. 10 E ART.11) 
Em busca da não reincidência o Estado deve prestar assistência material (art. 11), à saúde, 
jurídica, educacional, social e religiosa ao preso e ao internado, propiciando condições 
suficientes para seu retorno ao convívio social. 
 
Art. 10. A assistência ao PRESO e ao INTERNADO é dever do Estado, 
objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em 
sociedade. 
Parágrafo único. A assistência estende-se ao EGRESSO. 
 
 
A assitencia será: 
 PRESO (condenado e provisório) 
 INTERNADO 
 EGRESSO 
 
Art. 11. A assistência será: 
I - material; 
II - à saúde; 
III -jurídica; 
IV - educacional; 
V - social; 
VI - religiosa. 
 
DA ASSISTÊNCIA MATERIAL 
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no 
fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. 
 
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que 
atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais 
destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não 
fornecidos pela Administração. 
 
 Alimentação 
 Vestuário 
 Instalações higiênicas. 
É um direito, mas também é um DEVER do preso 
 
 
 
 
 
 
A assistência deve ser estendida ao EGRESSO (art. 10), 
assim considerado o ex reeducando que: (ESPECIAL. ART. 
25. SOCIAL E MATERIAL) 
 
 LIBERADO DEFINITIVO, pelo prazo de um ano a 
contar da saída do estabelecimento (art. 26); 
 
 LIBERADO CONDICIONAL, durante o período de 
prova (art. 26). 
Período de prova é o período restante da pena. 
Art. 39. Constituem DEVERES do condenado: 
 
IX - Higiene pessoal e asseio da cela ou 
alojamento 
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REALITY CONCURSOS 20 
 
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter 
PREVENTIVO e CURATIVO, compreenderá atendimento médico, 
farmacêutico e odontológico. 
 
 Atendimento Médico, 
 Atendimento Farmacêutico 
 Atendimento Odontológico. 
 
§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para 
prover a assistência médica necessária, esta será prestada em 
outro local, mediante autorização da direção do 
estabelecimento. 
 
Caso um preso necessite, por exemplo, realizar um exame que não exista na unidade 
prisional, este será levado a uma clíica para a realização após a autorização da Direção da 
unidade. 
É uma hipótese de AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA chamada PERMISSÃO DE SAÍDA (art. 120) 
As PERMISSÕES DE SAÍDA são atos do DIRETOR, mediante ESCOLTA e duram o período 
necessário para terminar o procedimento que foi motivo da autorização. 
 
§ 3º Será assegurado acompanhamento médico à MULHER, 
principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-
nascido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iremos estudar no artigo 120 uma das hipóteses de AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA. 
PERMISSÃO DE SAÍDA 
Art. 120. Os condenados que cumprem penaem regime fechado ou semiaberto e os presos 
provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando 
ocorrer um dos seguintes fatos: 
I - Falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; 
 
II - NECESSIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO (parágrafo único do artigo 14). 
 
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se 
encontra o preso. 
Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da 
saída. 
 
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REALITY CONCURSOS 21 
 
DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA 
Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados 
sem recursos financeiros para constituir advogado. 
 
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de 
assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, 
dentro e fora dos estabelecimentos penais. 
 
§ 1º As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, 
pessoal e material à Defensoria Pública, no exercício de suas 
funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais. 
 
§ 2º Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado 
destinado ao atendimento pelo Defensor Público. 
 
§ 3º Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados 
Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a prestação 
de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em 
liberdade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros 
para constituir advogado. 
 
A lei de execução penal outorga assistência jurídica aos presos e aos internados sem 
recursos financeiros para constituir advogado (art. 15), reforçando o dever do Estado de 
prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recurso 
(CF, art. 5º, LXXIV). 
A lei 12.313/10 alterou a vários artigos da LEP atribuindo à defensoria pública, dentro e 
fora dos estabelecimentos penais, o exercício da assistência jurídica integral e gratuita (art. 16) 
aos presos e aos internados. 
Com a finalidade de munir a Defensoria Pública de condições mínimas para o exercício da 
assistência jurídica, a LEP determina que nos estabelecimentos penais, deve existir local 
apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor Público. Além disso fora dos 
estabelecimentos penais, deve existir Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a 
prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, 
egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 22 
 
DA ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL 
As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou 
particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados. O ensino de 1º Grau 
(fundamental) será obrigatório (art. 18), devendo integrar o sistema escolar da Unidade 
Federativa, cumprindo determinação das regras mínimas da ONU para tratamento de reclusos 
(regra 77.1). 
Já o ensino profissional é facultativo, devendo ser ministrado em nível de iniciação ou 
de aperfeiçoamento técnico (art. 19). 
ATENÇÃO: A assistência educacional é de fácil compreensão apenas com a leitura dos 
artigos. Saliento que é importante que o aluno escreva e tente elaborar uma REDAÇÃO sobre 
esse assunto. 
 
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução 
escolar e a formação profissional do preso e do internado. 
 
 Instrução escolar = nivel fundamental, médio e superior. 
 Formação Profissional 
 
Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no 
sistema escolar da Unidade Federativa. 
 
1º grau atualmente é chamado de fundamental. O ensino fundamental é OBRIGATÓRIO. 
 
Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com formação 
geral ou educação profissional de nível médio, será implantado nos 
presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua 
universalização. 
 
O artigo não traz a obrigatoriedade do ensino médio nos presidios. A redação diz que 
“será impantado”. 
O nível fundamental é redigido como OBRIGATÓRIO. 
 
§ 1º O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao sistema 
estadual e municipal de ensino e será mantido, administrativa e 
financeiramente, com o apoio da União, não só com os recursos 
destinados à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou 
administração penitenciária. 
 
“APOIO DA UNIÃO” não significa ser mantido pela União. 
 
§ 2º Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos 
supletivos de educação de jovens e adultos. 
 
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REALITY CONCURSOS 23 
 
§ 3º A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão 
em seus programas de educação à distância e de utilização de 
novas tecnologias de ensino, o atendimento aos presos e às presas. 
 
É permitido ensino EAD para os presos. 
 
Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação 
ou de aperfeiçoamento técnico. 
 
Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional 
adequado à sua condição. 
 
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio 
com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou 
ofereçam cursos especializados. 
 
Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada 
estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias 
de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos. 
 
Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar: 
 
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas 
 
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o número 
de presos e presas atendidos 
 
III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou 
aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos 
 
IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo 
 
V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de 
presos e presas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 24 
 
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o 
internado e prepará-los para o retorno à liberdade. 
 
 A assistencia social contribui com a assistencia educacional 
 
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: 
 
I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames; 
II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas 
e as dificuldades enfrentadas pelo assistido; 
III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas 
temporárias; 
IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a 
recreação; 
V - promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento 
da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade; 
VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da 
Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho; 
VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do 
internado e da vítima. 
 
 
 
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA 
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será 
prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a 
participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, 
bem como a posse de livros de instrução religiosa. 
 
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos 
religiosos. 
 
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de 
atividade religiosa. 
 
 Pode existir culto religioso de qualquer religião e o preso não é obrigado a 
participar. 
 Não participar de culto religioso também é uma forma de liberdade religiosa! 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 25 
 
DAASSISTÊNCIA AO EGRESSO 
Art. 25. A assistência ao egresso consiste: 
 
I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade; 
 
II - na concessão, se necessário, de ALOJAMENTO e ALIMENTAÇÃO, em estabelecimento 
adequado, pelo prazo de 2 MESES. 
 
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser 
prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do 
assistente social, o empenho na obtenção de emprego. 
 
O inciso I temos a assistência SOCIAL obrigatória e o prazo é durante ele estiver na 
condção de egresso. 
O inciso II garante SE NECESSÁRIO um tipo de assistencia MATERIAL como 
ALOJAMENTO e ALIMENTAÇÃO e tem prazo estabelecido: 2 meses podendo ser prorrogado 
uma única vez. A lei não fala o prazo de prorrogação. (não caia na pegadinha do “igual período”.) 
 
Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei: 
 
I - o LIBERADO DEFINITIVO, pelo prazo de 1 ano a contar da saída 
do estabelecimento; 
 
II - o LIBERADO CONDICIONAL, durante o período de prova. 
 
Período de prova é o período restante da pena. 
 
Art. 27. O serviço de assistência social colaborará com o egresso para 
a obtenção de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. A assistência será: 
I - material; 
II - à saúde; 
III -jurídica; 
IV - educacional; 
V - social; 
VI - religiosa. 
 
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REALITY CONCURSOS 26 
 
DO TRABALHO 
 
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de 
dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. 
 
Na Lei de Execuções Penais, o trabalho tem natureza dúplice, tendo finalidade 
EDUCATIVA e PRODUTIVA. 
O intuito da labuta no presídio é contribuir na ressocialização do preso e impedir que 
se instale o ócio no sistema prisional. 
 
§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as 
precauções relativas à segurança e à higiene. 
 
§ 2º O trabalho do preso NÃO ESTÁ SUJEITO AO REGIME DA 
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. 
 
O Trabalho do preso não está sujeito ao regime da CLT. Há, sim, regras específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jornada de Trabalho 
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 nem superior a 8 horas, 
com descanso nos domingos e feriados. 
O trabalho será nos dias úteis e nos sábados. 
Trabalha no mínimo 06 horas por dia e no máximo 08 horas. 
Um preso pode, entao, trabalhar 48 horas por semana? 
Pode. Pois a ele não se aplica a CLT. 
 
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REALITY CONCURSOS 27 
 
REMUNERAÇÃO DO PRESO 
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia 
tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário 
mínimo. 
 
Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à 
comunidade não serão remuneradas. 
 
§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender: 
 
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que 
determinados judicialmente e não reparados por outros meios; 
 
b) à assistência à família; 
 
c) a pequenas despesas pessoais; 
 
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a 
manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo 
da destinação prevista nas letras anteriores. 
 
§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte 
restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, 
que será entregue ao condenado quando posto em liberdade. 
 
O trabalho do preso é remunerado. O preso deve receber salario de no mínimo ¾ do 
salário mínimo ou 75% do salário mínimo. 
Exceção: 
O preso que estiver realizando TAREFAS COMO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A 
COMUNIDADE NÃO SERÁ REMUNERADO. 
O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender 
A LEP, no entanto, vincula a destinação do salário, devendo atender, em ordem de 
preferência (art. 29 § 1º): 
1º) indenização dos danos causados pelo crime; 
2º) assistência à família; 
3º) pequenas despesas pessoais; 
4º) ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado. 
 
Atenção: o restante será depositada a parte para constituição de pecúlio, em caderneta 
de popança, ue será entregue ao condenado quando posto em liberdade (art. 29 § 2º). 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 28 
 
DO TRABALHO INTERNO 
Na LEP o trabalho é tanto um DIREITO quanto um DEVER. 
 
 
 
 
 
 
Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade ESTÁ OBRIGADO 
AO TRABALHO na medida de suas aptidões e capacidade. 
 
Parágrafo único. Para o PRESO PROVISÓRIO, o trabalho não é 
obrigatório e só poderá ser executado no interior do 
estabelecimento. 
 
O trabalho é obrigatório, não podendo o preso se recusar. 
MAS O TRABALHO OBRIGATÓRIO NÃO É INCONSTITUCIONAL? 
Amigos, não confundam trabalho obrigatório (constitucional) com trabalho forçado 
(inconstitucional)!!! 
No trabalho forçado se o preso se recusar a trabalhar, ele será fisicamente coagido a fazê-
lo. No trabalho obrigatório, como ocorre na LEP, a recusa do preso ao trabalho vai gerar uma 
série de consequencias negativas, pois é falta disciplinar de natureza grave. Veremos as 
consequências no momento oportuno. 
O preso que se recusa a trabalhar jamais será punido com castigos corporais. 
Destarte, vislumbra-se a obrigatoriedade do trabalho para os condenados em definitivo à 
pena privativa de liberdade. 
 O labor não será obrigatório aos PRESOS PROVISÓRIOS, isto é, àqueles que não 
possuem sentença condenatória transitada em julgado. E, se quiser, só se admite i 
trabalho interno. 
 A não obrigatoriedade também é extensiva aos CONDENADOS POR CRIME 
POLÍTICO. 
 EXCEÇÕES A OBRIGAÇÃO DE TRABALHAR: 
 PRESOS PROVISÓRIOS 
 PRESOS CONDENADOS POR CRIME POLÍTICO 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 39. Constituem DEVERES do condenado: 
 
V - EXECUÇÃO DO TRABALHO, das tarefas e das ordens recebidas; 
__________________________________________________________________________ 
 
Art. 41 - Constituem DIREITOS do preso: 
 
II - ATRIBUIÇÃO DE TRABALHO e sua remuneração; 
Art. 31 
Parágrafo único. Para o PRESO 
PROVISÓRIO, o trabalho não é obrigatório e 
só poderá ser executado no interior do 
estabelecimento.; 
 
Art. 200. O condenado por CRIME POLÍTICO 
não está obrigado ao trabalho 
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REALITY CONCURSOS 29 
 
Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a 
habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do preso, 
bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado. 
 
§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem 
expressão econômica, salvo nas regiões de turismo. 
 
§ 2º Os maiores de 60 anos poderão solicitar ocupação adequada à 
sua idade. 
 
§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades 
apropriadas ao seu estado. 
 
Informações acerca do tipo do trabalho a ser realizado pelos presos: 
 
 Será levadas em conta a habilitação, a condição pessoal e as necessidades futuras do 
preso, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado. Os maiores de 60 
anos poderão solicitar ocupação adequada à sua idade. 
 Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressão econômica, 
salvo nas regiões de turismo. 
 Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadas ao seu 
estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 30 
 
JORNADA DE TRABALHO 
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 nem 
superior a 8 horas, com descanso nos domingos e feriados. 
 
O trabalho será nos dias úteis e nos sábados. O horario de trabalho será de no mínimo 06 
horas por dia e no máximo 08 horas. 
Um preso pode, entao, trabalhar 48 horas por semana? 
Pode. Pois a ele não se aplica a CLT. 
 
Deve-se considerar cada 6 (seis) horas extras realizadas além da 
jornada normalde 8 (oito) horas diárias como um dia de trabalho 
para fins de remissão (STJ - HC 39.540/SP). 
 
Parágrafo único. Poderá ser atribuído HORÁRIO ESPECIAL de 
trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e 
manutenção do estabelecimento penal. 
 
Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou 
empresa pública, com autonomia administrativa, e terá por 
OBJETIVO A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CONDENADO. 
 
§ 1º. Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover e supervisionar a 
produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-se de sua comercialização, bem 
como suportar despesas, inclusive pagamento de remuneração adequada. 
 
Adotando o Sistema Misto de Organização do Trabalho presidiário a LEP enuncia que o 
gerenciamento do trabalho dos presos será feito por fundação ou empresa pública (art. 34), 
buscando a formação profissional do condenado. 
É responsabilidade da entidade gerenciadora (art. 34 § 1º) promover e supervisionar a 
produção (com critérios e métodos empresariais), encarregando-se da comercialização e 
suportando as despesas (inclusive com o pagamento de remuneração). 
 
§ 2º Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar 
convênio com a iniciativa privada, para implantação de oficinas 
de trabalho referentes a setores de apoio dos presídios. 
 
A participação da iniciativa privada poderá ocorrer por meio de convênios com os 
governos federal, estadual e municipal, buscando a implantação de oficinas de trabalho 
referentes a setores de apoio dos presídios. 
 
Art. 35. Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União, 
Estados, Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, 
com dispensa de concorrência pública, os bens ou produtos do 
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REALITY CONCURSOS 31 
 
trabalho prisional, sempre que não for possível ou recomendável 
realizar-se a venda a particulares. 
 
Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as 
vendas reverterão em favor da fundação ou empresa pública a que 
alude o artigo anterior ou, na sua falta, do estabelecimento penal. 
 
 
 
 
 
TRABALHO DO PRESO É DEVER e DIREITO 
Trata-se de dever pois o condenado a pena privativa de liberdade está obrigado 
ao trabalho na medida de suas aptidões (art. 31), inclusive sua recusa injustificada 
configura falta grave (art. 50, VI). É também Direito porque o trabalho além de 
essencial para sua ressocialização, garante ao preso remuneração, nunca inferior a 
3⁄4 (três quartos) do salário mínimo (art. 29), podendo inclusive descontar 1 (um) 
dia de pena a cada 3 (três) dias trabalhados (art. 126). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REDAÇÃO!! 
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REALITY CONCURSOS 32 
 
DO TRABALHO EXTERNO 
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime 
fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por 
órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades 
privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da 
disciplina. 
 
§ 1º O limite máximo do número de presos será de 10% do total de 
empregados na obra. 
 
§ 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa 
empreiteira a remuneração desse trabalho. 
 
§ 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do 
consentimento expresso do preso. 
 
Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela 
direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e 
responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 da pena. 
 
 
Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo 
ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por 
falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos 
estabelecidos neste artigo. 
 
REGRAS PARA O TRABALHO EXTERNO: 
 O preso que cumpre pena em REGIME FECHADO 
 Para executar trabalhos externos, desde que em SERVIÇO OU OBRAS PÚBLICAS 
realizadas por órgãos da ADMINISTRAÇÃO DIRETA ou INDIRETA, ou ENTIDADES 
PRIVADAS (A prestação de trabalho à entidade privada depende de consentimento 
expresso do preso). 
 Deverá ser tomada as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. 
 Autorização do DIRETOR DO PRESÍDIO. (A autorização para o trabalho externo não 
se insere no rol de atos jurisdicionais do juiz da execução) 
 A prestação de trabalho externo e terá como requisitos: 
 Aptidão para exercer o referido trabalho (conhecida por meio do exame de 
classificação) 
 Disciplina e responsabilidade 
 Cumprimento de 1/6 da pena. 
 A autorização de trabalho externo será revogada caso o preso pratique fato 
definido como crime, for punido por falta grave ou tiver comportamento 
contrário aos requisitos acima expostos. 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 33 
 
DOS DEVERES 
 
A nova etapa na vida do condenado está cheia de direitos e deveres mútuos (Estado e 
acusado), sendo importante lembrar que o Jus Executionis não é absoluto, incondicionado ou 
ilimitado. Encontra limites traçados na própria sentença condenatória (privar de liberdade o 
condenado pelo tempo nela expressamente determinado) e na Lei de Execução Penal que 
cria para o prisioneiro alguns direitos (invioláveis, imprescritíveis e irrenunciáveis) não 
atingidos pelo internamento prisional. Busca-se, assim, evitar a hipertrofia da punição, que 
viola não só o princípio constitucional da proporcionalidade, mas transforma-se em poderoso 
fator de reincidência. 
Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes a seu estado, submeter-se às 
normas de execução da pena (art. 38). A LEP traz os seguintes deveres dos condenados e aos 
presos provisórios no que couber (art. 39): 
 
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes 
ao seu estado, submeter-se às normas de execução da pena. 
 
Art. 39. Constituem DEVERES do condenado: 
 
I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; 
 
II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem 
deva relacionar-se; 
 
III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; 
 
IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de 
fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; 
 
V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; 
 
VI - submissão à sanção disciplinar imposta; 
 
VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores; 
 
VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas 
realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional 
da remuneração do trabalho; 
 
IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; 
 
X - conservação dos objetos de uso pessoal. 
 
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o 
disposto neste artigo. 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 34 
 
DOS DIREITOS 
 
Por sua importância, o respeito à INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL (art. 40) do preso 
(condenado ou provisório) e do internado (art. 42) é um direito garantido não só pela Lei de 
Execução Penal, mas assegurado pela Constituição Federal (art. 5o XLIX, CF). 
Na luta contra os efeitos nocivos do aprisionamento mostra-se de suma importância 
estabelecer a garantia jurídica dos direitos ao condenados, por essa razão a LEP estabelece ao 
preso (condenado e provisório) e ao internado (art. 42) os seguintes direitos (art. 41): 
 
 
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade 
física e moral dos condenados e dos presos provisórios. 
 
Art. 41 - Constituem DIREITOS do preso: 
I - alimentação suficiente e vestuário; 
II - atribuição de trabalho e sua remuneração; 
III - Previdência Social; 
IV - constituição de pecúlio; 
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o 
descanso e a recreação; 
VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas edesportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; 
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; 
VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; 
IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; 
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias 
determinados; 
XI - chamamento nominal; 
XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da 
individualização da pena; 
XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento; 
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; 
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência 
escrita, da leitura e de outros meios de informação que não 
comprometam a moral e os bons costumes. 
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da 
responsabilidade da autoridade judiciária competente 
 
Os direitos previstos nos 
incisos V, X e XV poderão 
ser suspensos ou 
restringidos mediante 
ato motivado do 
diretor do 
estabelecimento. 
Art. 42 - Aplica-se ao 
PRESO PROVISÓRIO e ao 
submetido à MEDIDA DE 
SEGURANÇA, no que 
couber, o disposto nesta 
Seção. 
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REALITY CONCURSOS 35 
 
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão 
ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do 
estabelecimento. 
 
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de 
segurança, no que couber, o disposto nesta Seção. 
 
Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de 
confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento 
ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e 
acompanhar o tratamento. 
 
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o 
particular serão resolvidas pelo JUIZ DA EXECUÇÃO. 
 
As divergências entre o médico oficial e o particular será resolvida pelo “não-médico” Juiz 
da execução. Cuidado com a pegadinha da banca que pode colocar essa responsabilidade como 
sendo do Diretor do presídio ou de um terceiro médico escolhido por ele ou pelo juiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REALITY CONCURSOS 36 
 
DA DISCIPLINA 
 
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na 
obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no 
desempenho do trabalho. 
 
O QUE É DISCIPLINA PARA A LEP? 
 Colaboração com a ordem 
 Obediência às determinações das autoridades e seus agentes 
 Desempenho do trabalho 
 
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena 
privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provisório. 
 
QUEM ESTÁ SUJEITO A DISCIPLINA NA LEP? 
 Condenado (à pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos) 
 Preso Provisório 
 
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e 
anterior previsão legal ou regulamentar. 
 
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e 
moral do condenado. 
 
§ 2º É vedado o emprego de cela escura. 
 
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. 
 
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da pena 
ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares. 
 
Princípio da Legalidade: o art. 45, traz a garantia da legalidade para o campo da execução 
penal, mais precisamente das sanções disciplinares, determinando que não haverá falta nem 
sanção disciplinar sem expressa previsão legal ou regulamentar. As sanções não poderão 
colocar em perigo a integridade física e moral do condenado, sendo vedado o emprego de cela 
escura e sanções coletivas. 
Formas de se manter a disciplina: Fomentar o bom comportamento (com recompensas 
ou regalias) e punindo as infrações disciplinares (sanção disciplinar) 
 
 
 
 
 
 
MUITA ATENÇÃO! 
Art. 55. As recompensas têm em vista o bom comportamento 
reconhecido em favor do condenado, de sua colaboração com a 
disciplina e de sua dedicação ao trabalho. 
 
Art. 56. São recompensas: 
I - o elogio; 
II - a concessão de regalias. 
 
Parágrafo único. A LEGISLAÇÃO LOCAL e os regulamentos 
estabelecerão a natureza e a forma de concessão de regalias. 
Sanções disciplinares são destinadas a punir o 
comportamento do condenado e do preso provisório que 
consista em infração disciplinar. 
 
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa 
e anterior PREVISÃO LEGAL OU REGULAMENTAR. 
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade 
física e moral do condenado. 
§ 2º É vedado o emprego de cela escura. 
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. 
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REALITY CONCURSOS 37 
 
 
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da PENA PRIVATIVA DE 
LIBERDADE, será exercido pela AUTORIDADE ADMINISTRATIVA 
conforme as disposições regulamentares. 
 
Art. 48. Na execução das PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS, o 
poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a 
que estiver sujeito o condenado. 
 
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PENA RESTRITIVA DE DIREITO 
Autoridade Administrativa (DIRETOR) conforme o 
disposto no regulamento (art. 47) 
Autoridade administrativa a que estiver sujeito o 
condenado (art. 48) 
Obs.: as sanções dos incisos I a IV do art. 53 
(advertência verbal, repreensão, suspensão ou 
restrição do direitos previstos nos incisos V, X e XV 
do art. 53, e isolamento em cela ou local adequado) 
serão aplicadas por ATO MOTIVADO DO DIRETOR 
DO ESTABELECIMENTO. 
Obs.: nas faltas graves, a autoridade representará ao 
juiz da execução para decidir sobre a regressão de 
regime, saída temporária, perda dos dias remidos, 
limitação de final de semana e conversão da pena 
(art. 48) 
 
Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao 
Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 
181, §§ 1º, letra d, e 2º desta Lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGRESSÃO 
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para 
qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: 
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; 
 
SAÍDA TEMPORÁRIA 
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime 
doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de 
aproveitamento do curso. 
 
REMIÇÃO 
Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto 
no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 
 
CONVERSÕES 
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 
45 e seus incisos do Código Penal. 
§ 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quando o condenado: 
d) praticar falta grave 
§ 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o condenado não comparecer ao 
estabelecimento designado para o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz 
ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a", "d" e "e" do parágrafo anterior. 
 
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REALITY CONCURSOS 38 
 
DAS FALTAS DISCIPLINARES 
 
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em LEVES, MÉDIAS e 
GRAVES. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim 
as respectivas sanções. 
 Grave – Disciplinadas pela Lei de Execução. 
 Média 
 Leve 
 
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente 
à falta consumada. 
 
A tentativa é punida confirme fosse CONSUMADA, ou seja, com a mesma sanção. 
 
Art. 50. Comete FALTA GRAVE o condenado à pena privativa de 
liberdade que: 
 
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a 
disciplina;

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