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Dupla: Lucas Lobo - 21850957 e Matheus Vilar - 21854112 Dentre as formas de tratamento e destinação final de resíduos sólidos, temos: 1) Reciclagem: Consiste, basicamente, na reintrodução dos resíduos no processo de produção. É uma prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Entretanto, para ser viabilizada em maior escala, torna-se inevitável a adoção de políticas voltadas à regulamentação e incentivos ao setor. Vantagens Desvantagens Desviam-se os resíduos dos aterros ou outras instalações de tratamento mais poluidoras; Custos de recolha, transporte e reprocessamento; Redução da poluição atmosférica e da poluição dos recursos hídricos; Maior custo de materiais reciclados (em relação aos produzidos com matérias-primas virgens); Aumento do tempo de vida e maximização do valor extraído das matérias-primas; Instabilidade dos mercados para materiais reciclados, os quais podem ser rapidamente distorcidos por alterações na oferta e procura Tabela 1: Vantagens e desvantagens da reciclagem. 2) Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. É muito praticado no meio rural. Para ser aplicado aos resíduos sólidos urbanos, necessita-se de um rigoroso processo de triagem de sua fração orgânica para livrá-lo de componentes tóxicos ou perigosos. Vantagens Desvantagens No processo de compostagem, forma-se dióxido de carbono ou gás carbônico, além de água e biomassa, também chamada de húmus. Podem surgir preocupações de saúde e segurança se você não seguir as regras básicas da compostagem. A menor quantidade de lixo nos aterros sanitários também significa menor gasto no transporte e armazenamento desses resíduos; A criação de uma pilha de compostagem no seu quintal pode apagar a beleza do trabalho árduo para a paisagem. Melhoria da aeração do solo e diminuição da erosão. Em aterros, eles produzem uma grande quantidade de gases maléficos ao ambiente. Tabela 2: Vantagens e desvantagens da compostagem. 3) Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Vantagens Desvantagens A construção e operação dos aterros sanitários requer mão de obra, sendo assim, é capaz de gerar empregos e renda para as pessoas além de outros benefícios. Nos aterros sanitários, os resíduos não são necessariamente “tratados”. O que acontece, na realidade, é um “soterramento” — ou incineração — dos materiais. A saúde pública é totalmente beneficiada com os aterros sanitários, considerando que evita o contato humano direto com o lixo. Aterros sanitários são obras caras. Eles possuem um alto custo econômico, tanto na implantação, quanto na sua manutenção. Tabela 3: Vantagens e desvantagens do aterro sanitário. 4) Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incineração é utilizada, atualmente, no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais. É bastante difundida em países desenvolvidos e com pouca extensão territorial e, normalmente, associada à produção de energia. Vantagens Desvantagens A incineração do lixo pode reduzir em até 90% a quantidade de resíduos em um lixão ou aterro sanitário. o lixo deve passar por tratamento específico antes da incineração, o que demanda maior investimento; Ao incinerar o lixo, todas as substâncias consideradas de risco (como lixo hospitalar) são eliminadas. O processo de incineração libera gases e substâncias tóxicas que podem causar poluição atmosférica e gerar graves impactos ambientais Tabela 4: Vantagens e desvantagens da incineração. Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos (Monteiro et al., 2001), o tratamento de resíduos sólidos pode ser definido como uma série de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o material poluidor dos resíduos sólidos seja impedindo descarte de lixo em ambiente ou local inadequado, seja transformando-o em material inerte ou biologicamente estável. Há um universo de tratamento de resíduos, podemos considerar que o mais eficaz é o feito pela própria população, quando esta possui o objetivo de reduzir e reutilizar os resíduos gerados ou mesmo fazer a separação de materiais recicláveis e não recicláveis. No entanto, há resíduos que precisam de cuidados especiais, havendo uma destinação adequada a cada um deles, como os resíduos sólidos industriais, que sempre precisam de um estudo de viabilidade para tratamento e disposição final, já que se tratam de materiais agressivos em sua grande maioria. As formas de tratamento e sua respectiva destinação final devem ser feitas corretamente e seguindo todos os protocolos de segurança. Pode-se notar que uma usina de compostagem e de reciclagem é mais segura e possibilita a união da população nesse processo. No entanto, para implantar uma usina de tal porte não é tão simples. É necessário que haja investimentos, um estudo de custo, receitas e outros diversos fatores que favorecem a atividade da usina. “Com o crescimento das cidades, o desafio da limpeza urbana não consiste apenas em remover o lixo de logradouros e edificações, mas, principalmente, em dar um destino final adequado aos resíduos coletados.” (Monteiro et al., 2001). A prefeitura deve ser cobrada para que haja aperfeiçoamento contínuo na disposição final de resíduos, no entanto, muitas vezes esse processo, mesmo que feito erroneamente, não incomoda a população como deveria, deixando a prefeitura lidar com a situação como bem entende. Em uma cidade como Manaus, sempre há orçamento restrito e um dos primeiros cortes é em relação a disposição final de resíduos, priorizando somente o sistema de coleta e limpeza pública, já que aos olhos da população, é onde o “lixo” realmente está. Em cidades menores, a situação é ainda pior, não há sequer aterro sanitário, a prefeitura se acomoda nos famosos lixões, que possuem diversos problemas sanitários com a proliferação de vetores de doenças, além de constituírem um sério problema social. O aterro controlado se diferencia do aterro sanitário por possuir coleta e tratamento de chorume, assim como da drenagem e queima de biogás. Há uma série de fatores que deve considerar antes da implementação de um aterro sanitário, como a seleção de áreas para essa finalidade, que é uma tarefa extremamente complexa considerando o alto grau de urbanização das cidades. Além disso, há a questão do uso do solo, se há cursos d’água nas proximidades, núcleos residenciais urbanos, aeroportos, etc.
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