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PDF CONHECIMENTOS MEIO AMBIENTE - Noções de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem

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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Noções de Tratamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem 
 
O Tratamento de Resíduos Sólidos consiste no uso de tecnologias apropriadas com o objetivo maior 
de neutralizar as desvantagens da existência de resíduos ou até mesmo de transformá-los em um fa- 
tor de geração de renda como a produção de matéria prima secundaria. Dessa forma podemos deno- 
minar de tratamento de resíduos as várias tecnologias existentes desde a reciclagem até a disposição 
final de rejeitos. 
 
De acordo com o Art. 9° da Lei 12.305/2010, o Tratamento de Resíduos Sólidos tem a quinta priori- 
dade na gestão e gerenciamento de resíduos a ser aplicada no Brasil. Veja: 
 
“Lei 12.305/2010 Art. 9 Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a se- 
guinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 
 
§ 1o Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urba- 
nos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de 
programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. 
 
§ 2o A Política Nacional de Resíduos Sólidos e as Políticas de Resíduos Sólidos dos Estados, do Dis- 
trito Federal e dos Municípios serão compatíveis com o disposto no caput e no § 1o deste artigo e 
com as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei. “ 
 
Antes de falarmos sobre tratamento de resíduos é necessário entender um pouco sobre o comporta- 
mento da matéria e nossa influencia sobre ele. Levando em conta os ensinamentos deixados pelo 
grande cientista Frances Antoine Lavoisier, considerado também por muitos como o pai da química, 
vamos entender que o termo lixo como algo que não se pode reaproveitar, não pode estar correto. Na 
verdade o lixo é um amontoado de matéria prima que ao ser separado pode se transformar em fonte 
de recursos para a fabricação de outros materiais sendo chamado então de matéria prima secundá- 
ria. 
 
Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma! (Principio de conservação da matéria 
de Antoine Lavoisier) 
 
Na Europa, em especial na Alemanha, a transformação de resíduos em matéria prima secundária 
abastece o mercado local, onde os recursos naturais são limitados, e hoje representam uma impor- 
tante fonte de renda, economizando recursos financeiros necessários na aquisição de matéria prima 
primaria de outros países e passando a comercializar produtos fabricados a partir de matéria prima 
secundaria. 
 
Isso é possível porque, a partir do momento que reaproveitamos certos materiais, deixamos de con- 
sumir energia para fabricá-los, ou seja, quanto mais produtos recicláveis utilizamos, menos energia 
elétrica precisamos consumir e assim, menos impactos ambientais teremos. Quando não enxergamos 
solução aparente para determinados tipos de resíduos, podemos observar a natureza. Um exemplo 
claro disso é o tratamento natural de resíduos sólidos orgânicos através da decomposição. A partir 
dessa observação, desenvolvemos técnicas de compostagem e biodigestão. 
 
Podemos separar as formas de tratamento de resíduos em 3 grupos: 
 
Tratamento Mecânico 
 
No tratamento mecânico são realizados processos físicos geralmente no intuito de separar (usinas de 
triagem) ou alterar (reciclagem) o tamanho físico dos resíduos. Neste processo não ocorrem reações 
químicas entre os componentes como nos muitos casos do tratamento térmico. 
 
Os maiores exemplos de tratamento mecânico de resíduos são encontrados no setor de reciclagem. 
Muitas vezes, o processo de reciclagem de produtos são divididas em várias etapas que agem de 
maneira interdependente. Em alguns casos como na reciclagem de resíduos eletrônicos, os proces- 
sos mecânicos costumam ser complexos. 
 
A reciclagem de resíduos sólidos da construção civil é uma forma mais simples de tratamento mecâ- 
nico que exige o uso de equipamentos grandes com alto consumo de energia elétrica. 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
De uma forma geral, podemos classificar as formas de tratamento mecânico de resíduos de acordo 
com sua finalidade. Vejamos alguns exemplos abaixo: 
 
Diminuição do tamanho das partículas: Quebra, trituração, moinhos, … 
 
Aumento do tamanho das partículas: aglomeração, briquetagem, peletagem, … 
 
Separação da fração física: Classificação 
 
Separação pelo tipo de substancia 
 
Mistura de substancias: extrusão, compactação, … 
 
Separação de fases físicas: sedimentação, decantação, filtração, centrifugação, floculação, …; 
 
Mudança de estados físicos: condensação, evaporação, sublimação, …; 
 
Tratamento Bioquímico 
 
O tratamento bioquímico ocorre através da ação de grupos de seres vivos, (em sua maioria micro- 
organismos como bactérias e fungos mas também organismos maiores como lesmas e minhocas), 
que ao se alimentarem dos resíduos, quebram suas moléculas grandes transformando-as em uma 
mistura de substancias e moléculas menores. Dependendo de alguns fatores como por exemplo a 
temperatura, pressão e acidez dessa mistura de substancias (moléculas), as substancias resultantes 
desse processo podem reagir entre si quimicamente, caracterizando assim o processo bioquímico. 
 
Em alguns casos só ocorre o processo biológico, em outros somente o químico. Isso vai depender da 
tecnologia e metodologia utilizada. 
 
Os processos de tratamento bioquímico mais conhecidos são: 
 
Biodigestão: Decomposição da matéria orgânica na ausência de oxigênio nos chamados Biodigesto- 
res ou Centrais de Biogás. Veja alguns exemplos abaixo: 
 
Biodigestor para resíduos sólidos orgânicos urbanos 
 
Biodigestor para resíduos sólidos orgânicos rurais 
 
Biodigestor para resíduos com alto teor de celulose 
 
Compostagem: Decomposição da matéria orgânica na presença de oxigênio em Usinas de Compos- 
tagem. Veja alguns exemplos abaixo: 
 
Usina de compostagem de Salerno na Itália 
 
A Usina de Compostagem de Bremen na Alemanha 
 
Alguns empreendimentos fazem uso das duas tecnologias em uma única central. Confira no exemplo 
abaixo: 
 
Ex: Tratamento de Resíduos Sólidos Orgânicos em Ypres na Bélgica – Sistema integrado de Biodi- 
gestor e Usina de compostagem 
 
Tratamento Térmico 
 
No tratamento térmico, os resíduos recebem uma grande quantidade de energia em forma de calor a 
uma temperatura mínima que varia de acordo com a tecnologia aplicada (Temperatura de reação) du- 
rante uma certa quantidade de tempo (Tempo de reação) tendo como resultado uma mudança nas 
suas características como por exemplo a redução de volume, devido a diversos processos físico-quí- 
micos que acontecem durante o processo. 
 
Podemos diferenciar 5 principais processos de tratamento térmicos separados em função da tempe- 
ratura de operação e o meio onde ocorre o processo. São eles: 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Secagem: Retirada de umidade dos resíduos com uso de correntes de ar. Ocorre na presença do ar 
atmosférico e temperatura ambiente. 
 
Pirólise: Decomposição da matéria orgânica a altas temperaturas e na ausência total ou quase total 
de oxigênio. As temperaturas do processo podem variar de 200 a 900°C. 
 
Gaseificação: Transformação de matéria orgânica em uma mistura combustível de gases (gás de 
síntese). Na maioria dos processos não ocorre uma oxidação total da matéria orgânica em temperatu- 
ras variando entre 800 e 1600°C. 
 
Incineração: Oxidaçãototal da matéria orgânica com auxílio de outros combustíveis a temperaturas 
variando entre 850 e 1300°C 
 
Plasma: Desintegração da matéria para a formação de gases 
 
Qual a Melhor Tecnologia? 
 
A resposta a essa pergunta não vem da área técnica e sim da legislação local vigente. No caso do 
Brasil, o Art. 9° da Lei 12.305/2010 define a ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de 
resíduos. Veja: 
 
“Lei 12.305/2010 Art. 9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a se- 
guinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 
 
§ 1o Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urba- 
nos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de 
programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. 
 
§ 2o A Política Nacional de Resíduos Sólidos e as Políticas de Resíduos Sólidos dos Estados, do Dis- 
trito Federal e dos Municípios serão compatíveis com o disposto no caput e no § 1o deste artigo e 
com as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei. “ 
 
Se considerarmos a reciclagem como forma de tratamento mecânico, este tem prioridade sobre o tra- 
tamento térmico. 
 
No caso de resíduos orgânicos, temos dois principais tipos: os de cadeia molecular longa (madeiras) 
e curtas (dejetos, alimentos, algumas plantas, …). Com a tecnologia atual, podemos aplicar o trata- 
mento mecânico (reciclagem) somente nos resíduos orgânicos de cadeia longa, logo a reciclagem 
destes resíduos tem prioridade sobre o tratamento térmico. 
 
Para os resíduos orgânicos de cadeia curta o mais indicado segundo a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos é o tratamento bioquímico fazendo uso de biodigestores ou usinas de compostagem. Na 4° 
Conferência Nacional do Meio Ambiente realizada em outubro de 2013 em Brasília, ficou estabelecido 
a prioridade de biodigestores sobre usinas de compostagem. 
 
No geral, a decisão sobre que forma de tratamento será usada depende de vários fatores, entre eles 
cito: 
 
O conhecimento dos envolvidos no processo de escolha sobre a legislação 
 
O grau de informação da sociedade envolvida sobre o tema 
 
A conscientização ambiental da sociedade envolvida 
 
O alcance às tecnologias necessárias tem um menor impacto nos dias de hoje, porém ainda existe. 
 
Interesses políticos 
 
Interesses financeiros 
 
Sensibilização dos gestores políticos com a questão social que envolve os catadores de lixo 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Capacidade de gestão administrativa por parte dos políticos locais para tornar processos economi- 
camente não viáveis em viáveis 
 
Aspectos Sociais – Catadores e população de baixa renda 
 
Sendo o lixo um aglomerado de matéria prima de diferentes tipos e origens a primeira coisa que de- 
vemos fazer é a separação dessa matéria prima de acordo com o seu tipo. Uma solução de curto 
prazo para a separação de resíduos é a qualificação de catadores de material reciclável ou reutiliza- 
ção para trabalharem em centrais de triagem. Depois dessa etapa há de se implantar gradativamente, 
com uso de educação ambiental em escolas e para a população, as técnicas de coleta seletiva, onde 
os resíduos são coletados de acordo com suas características físicas. No geral vale o princípio, dife- 
rentes tipos de resíduos exigem diferentes tipos de tratamento. 
 
Disposição ambientalmente adequada 
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos define a disposição final ambientalmente adequada 
como sendo: 
 
Lei 12.305/2010 Art. 3° Inciso VIII – disposição final ambientalmente adequada: distribuição orde- 
nada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou 
riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 
 
Se considerarmos que depois de depositados em aterros, os resíduos continuam reagindo entre si, 
podemos também entender a disposição final como uma forma de tratamento de resíduos. 
 
Para receber a denominação de aterro sanitário é necessário que a disposição final cumpra todas as 
exigências dos órgãos responsáveis como por exemplo: 
 
Isolamento subterrâneo ou inferior e de superfície 
 
Tratamento dos gases e chorume resultantes principalmente da decomposição da matéria orgânica 
existente nos resíduos 
 
O aterro sanitário constitui uma solução de implantação rápida indicada principalmente para resolver 
o problema de lixões muito antigos, onde a matéria orgânica já se decompôs e catadores já retiraram 
a maior parte dos materiais recicláveis ou reutilizáveis existentes. Apesar de constar como uma alter- 
nativa muito difundida no Brasil, nos dias de hoje somente a falta de competência técnica de gestores 
políticos justifica a destinação de resíduos para aterros sanitários como solução futura. 
 
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projeto na vida. Invista no seu autodesenvolvimento. 
 
Formas de Tratamento e Destinação dos Resíduos Sólidos 
 
Reciclagem: Consiste, basicamente, da reintrodução dos resíduos no processo de produção. É uma 
prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de 
produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Entretanto, para ser viabilizada em 
maior escala, torna-se inevitável a adoção de políticas voltadas à regulamentação e incentivos ao se- 
tor. 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em 
restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o com- 
posto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. É 
muito praticado no meio rural. Para ser aplicado aos resíduos sólidos urbanos, necessita-se de um 
rigoroso processo de triagem de sua fração orgânica para livrá-lo de componentes tóxicos ou perigo- 
sos. 
 
Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente im- 
permeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, 
segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à se- 
gurança, minimizando os impactos ambientais. 
 
Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incine- 
ração é utilizada, atualmente, no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industri- 
ais. É bastante difundida em países desenvolvidos e com pouca extensão territorial e, normalmente, 
associada à produção de energia. 
 
Tipos de tratamento de resíduos sólidosEm geral, todos os bens de consumo são resíduos sólidos em potencial. Tudo aquilo que é produzido 
pela atividade humana e consumido em residências, comércios e indústrias, após não ter mais utili- 
dade, pode ser separado, selecionado e processado, resultando em resíduo sólido. 
 
Televisores, eletrodomésticos, computadores, celulares, automóveis, equipamentos amplamente utili- 
zados nas grandes cidades são eliminados no meio ambiente e poluem o ar, a água e o solo, além 
daqueles materiais que não pode ser jogados no lixo por serem altamente tóxicos, como pilhas e ba- 
terias. 
 
Os resíduos sólidos fazem parte de uma classificação de três grupos distintos: resíduos perigosos, 
resíduos inertes e resíduos não-inertes. 
 
Resíduos perigosos: São todos os resíduos que oferecem risco à população e ao meio ambiente e 
necessitam de um descarte especial devido ao seu grau de inflamabilidade ou corrosão. Exemplos: 
Latas de tinta, pilhas, baterias, resíduos hospitalares. 
 
Resíduos inertes: Estes resíduos na maioria dos casos podem ser reciclados, não se degradam na- 
turalmente e em geral não prejudicam o meio ambiente ao serem misturados com a água, o ar ou o 
solo. Exemplos: entulho de demolição, como pedra, concreto, vidro. 
 
Resídos não-inertes: São aqueles resíduos que não representam perigo para o meio ambiente, po- 
rém influenciam negativamente ao serem descartados no meio ambiente, como o lixo doméstico. 
Exemplos: embalagens de plástico, sucata e resíduos domésticos. 
 
O Brasil enfrenta sérios problemas na coleta e no tratamento de todo o lixo produzido, ainda mais le- 
vando em conta a inserção de novos produtos tecnológicos no mercado de consumo, como smar- 
tphones e tablets. Essa enorme quantidade de resíduos sólidos pode ter vários destinos, dependendo 
dos tipos de tratamento: 
 
Lixão: O descarte de resíduos sólidos em lixões é proibido por lei e apesar disso é uma das práticas 
mais utilizadas na maioria das cidades. O lixo lançado ao ar livre produz uma série de problemas, 
como doenças, poluição do solo e da água, concentração de pragas urbanas, desvalorização urbana, 
etc. 
 
Aterro sanitário: Os aterros sanitários estão localizados geralmente distantes das cidades por causa 
do mal cheiro e da proliferação de doenças em potencial, mas devido ao crescimento populacional e 
urbano, na maioria das vezes estão muito perto de residências nas periferias. Embora existam leis 
rígidas de controle ambiental, muitos destes aterros são ilegais e não têm capacidade para fazer uma 
primeira separação do lixo. 
 
Incineração: Este é um dos meios mais eficientes para a eliminação do lixo não-reciclável, porém, se 
feita de forma amadora, pode trazer consequências desastrosas ao meio ambiente, poluindo o ar com 
gases altamente tóxicos. 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compostagem: Tratamento que transforma o lixo orgânico em material composto de qualidade para 
o uso na agricultura em forma líquida para adubo e alimento para as plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento De Resíduos Sólidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305, no seu Art.1°, dispõe sobre as diretrizes rela- 
tivas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os perigosos, às respon- 
sabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 
 
Para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, os governos são responsáveis por diminuir o uso de 
aterros sanitários, incentivando a coleta seletiva e reciclando os materiais; já os hospitais são respon- 
sáveis por destinar de forma correta seus resíduos altamente contaminantes; quanto às empresas, 
são responsáveis por procurar processos de tratamento de resíduos sólidos que atestem a sua desti- 
nação final adequada. 
 
No caso do tratamento de resíduos sólidos industriais, existem diversas opções e tecnologias disponí- 
veis. A escolha do melhor tratamento de resíduos sólidos a ser empregado é feita com base em diver- 
sos critérios, dentre eles, a caracterização do resíduo que segue a Norma 10.004 da ABNT. 
 
Como Encontrar Empresas Sérias Que Realizem O Tratamento De Resíduos Sólidos 
 
O tratamento de resíduos sólidos, que tem por finalidade garantir a destinação final adequada para os 
mais diversos tipos de resíduos, é a etapa final do processo de gerenciamento de resíduos. No mer- 
cado, há empresas que realizam desde a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sóli- 
dos até a sua destinação final. Poder contar com essas empresas, faz com que não seja necessário 
empregar recursos financeiros para constituir um setor responsável por essa atividade na empresa, o 
que garante que todo o gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos seja feito de modo terceiri- 
zado. 
 
A TSL Engenharia, Manutenção e Meio Ambiente é uma empresa que atua no segmento de trata- 
mento de resíduos sólidos, oferecendo desde a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos 
até a implantação e execução de todas as etapas no site do Cliente: 
 
Levantamento do Inventário de resíduos gerados no processo industrial; 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Caracterização dos Resíduos em Laboratórios; 
 
Coleta, Triagem e Armazenamento dos Resíduos; 
 
Transporte Interno e Externo de Resíduos 
 
Destinação Final. 
 
A empresa possui uma equipe altamente qualificada, equipamentos e tecnologia próprios para o ge- 
renciamento e tratamento de resíduos industriais, como também uma Unidade de reciclagem de ma- 
teriais plásticos. Entre em contato com TSL e conheça as vantagens em terceirizar o serviço de ge- 
renciamento e tratamento de resíduos sólidos. 
 
Tratamento de Resíduos; Tipos de Resíduos e Métodos de Tratamento; 
 
Resíduo – qualquer substância ou objecto de que o ser humano pretende desfazer-se por não lhe 
reconhecer utilidade. A produção de resíduos é causadora de poluição e tem vindo a aumentar com o 
desenvolvimento socioeconómico e tecnológico das sociedades. 
 
Tipos de Resíduos e Métodos de tratamento: 
 
Resíduos Sólidos Urbanos – são correntemente designados lixos. Incluem resíduos domésticos, in- 
dustriais e hospitalares. Podem causar poluição da água, do solo ou da atmosfera. 
 
Aterros Sanitários – instalações onde são depositados resíduos compactados, acima ou abaixo da 
superfície do terreno. 
 
Os aterros sanitários devem ser construídos em locais com características geológicas adequadas e 
são revestidos com materiais impermeáveis, como argila ou plástico, que previnem a infiltração no solo 
de substâncias lixiviadas. 
 
As substâncias lixiviadas (quando a água das chuvas se infiltra, dissolve substâncias químicas e ar- 
rasta-as consigo) são recolhidas e enviadas para uma estação de tratamento e os gases produzidos 
pelas bactérias decompositoras (biogás) podem ser utilizados na obtenção de energia. 
 
Após estarem lotados, os aterros são selados, ou seja, tapados com uma cobertura de plástico e de 
terra que permite o desenvolvimento de plantas que diminuirão o impacto paisagístico. 
 
Principais vantagens: 
 
Construção rápida; 
 
Baixos custos de manutenção;Grande capacidade. 
Principais desvantagens: 
Requer grandes áreas de implantação; 
 
Possibilidade de contaminação de águas subterrâneas. 
 
Incineração – combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se reduzem a cinzas e ga- 
ses. Co-incineração – incineração nos fornos das cimenteiras. 
 
Principais vantagens: 
 
Grande redução do volume de lixos; 
 
Pequena área de implantação; 
 
As partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas para os aterros sanitários junta- 
mente com as cinzas; 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Os filtros ou precipitadores electroestáticos retiram os gases ácidos e as partículas, para que as emis- 
sões não contaminem a atmosfera; 
 
Quase todas as estações de incineração estão concebidas para produzirem electricidade e em algu- 
mas incineradoras há separação de materiais para posterior reciclagem. 
 
Principais desvantagens: 
 
Poluição atmosférica; 
 
Emissão de substâncias tóxicas (como dioxinas); 
 
Custos elevados. 
 
Reciclagem – recolha e reprocessamento de resíduos. 
Reciclagem primária – conversão em produtos do mesmo tipo. 
Reciclagem secundária – conversão noutro tipo de produtos. 
A reciclagem insere-se numa política ambiental mais alargada, que inclui também os seguintes 2R: 
 
Reduzir – reduzir ao mínimo o lixo produzido passa por diminuir o consumo de materiais descartáveis 
ou com embalagens excessivas e não biodegradáveis, bem como desenvolver tecnologias para mini- 
mizar a quantidade de matérias-primas necessárias para produzir um determinado produto. 
 
Reutilizar – usar várias vezes um produto é uma forma eficiente de diminuir os resíduos. Para produ- 
zir qualquer objecto há sempre gasto de matéria-prima, água e contaminação ambiental, pelo que, 
quando reutilizamos, reduzimos os resíduos e conservamos os recursos. 
 
Principais vantagens: 
 
Poupança de materiais e de energia; 
 
Redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos); 
 
Redução da quantidade de resíduos sólidos; 
 
Proteção dos ecossistemas. 
 
Compostagem – decomposição dos resíduos orgânicos (biodegradáveis) pela acção de decomposi- 
tores e saprófitas, diminuindo o volume dos resíduos e produzindo o composto, que pode ser usado 
como fertilizante, melhorando a textura e fertilidade do solo. 
 
Águas Residuais: águas que foram utilizadas em actividades domésticas, industriais ou agrícolas e 
que contêm uma grande variedade de resíduos. O tratamento de águas residuais é feito em estações 
de tratamento, ETAR. Nestas estações, as águas residuais são sujeitas a tratamentos que removem 
os poluentes e o efluente final é devolvido ao ambiente. 
 
O tratamento de águas residuais consta das seguintes fases: 
 
Tratamento preliminar – visa a eliminação de resíduos e de corpos sólidos. Para separar os resí- 
duos das águas residuais, estas passam por crivos de barras ou crivos giratórios, que permitem uma 
eliminação mais completa dos resíduos. Em ambos os casos, os resíduos são recolhidos mecanica- 
mente e levados para incineradoras. 
 
Tratamento primário – os efluentes são conduzidos para um tanque de sedimentação de sólidos 
(clarificadores primários), que contém um sistema de braços giratórios, cuja velocidade de rotação é a 
indicada para que os sólidos sedimentem ao longo de várias horas. As partículas de matéria orgânica 
depositam-se no fundo e são retiradas, bem como os materiais gordurosos que flutuam e são recolhi- 
dos. Os materiais retirados denominam-se por lamas em bruto (ou lodos em bruto), que serão alvo de 
tratamento posterior e envio para aterros sanitários. 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Tratamento secundário – processo biológico durante o qual bactérias aeróbias ou anaeróbias elimi- 
nam até 90% da matéria orgânica dissolvida. As bactérias decompositoras podem ser incluídas em 
lamas ativadas, que são misturadas com as águas resultantes do tratamento primário, ou podem re- 
cobrir um leito de gravilha sobre o qual passa a água (tanques de percolação). Ao tratamento secun- 
dário segue-se uma nova decantação. 
 
Como se consome oxigénio durante este processo, e para que não se atinja uma situação grave de 
carência bioquímica de oxigénio, recorre-se ao sistema de lamas activadas, no qual o tanque está 
equipado com um sistema de arejamento. Os microorganismos tendem a agrupar-se em conglomera- 
dos, que sedimentam no fundo do tanque quando a água fica sem agitação. 
 
Os efluentes tratados são transferidos do tanque de arejamento para um clarificador secundário, para 
que os microorganismos sedimentem e sejam bombeados de volta ao sistema onde entraram como 
lodos cativados. 
 
O excedente, resultante do crescimento da população de microorganismos, é retirado e adicionado 
aos lodos em bruto do tratamento primário. 
 
Tratamento terciário – separação biológica dos nutrientes, com o objectivo de eliminar o material 
inorgânico dissolvido, uma vez que são agentes causadores da eutrofização cultural. 
 
Em alternativa à separação biológica dos nutrientes, podem ser realizados diversos processos quími- 
cos, sendo comum passar as águas residuais, provenientes do tratamento secundário, por um filtro 
de cal, promovendo a precipitação do fósforo, sob a forma de fosfato de cálcio. 
 
Nem sempre é utilizado, uma vez que é muito dispendioso. 
 
Tratamento quartenário – corresponde à limpeza e desinfecção final, em que as águas residuais 
são submetidas a uma última limpeza por filtração, através de uma camada de areia e posterior de- 
sinfecção. 
 
O desinfectante mais utilizado é o cloro, sob a forma de gás, por ser muito eficiente e barato. Todavia, 
pequenas quantidades deste gás podem atingir os ecossistemas, prejudicando a fauna aquática. O 
cloro reage espontaneamente com alguns compostos orgânicos, formando hidrocarbonetos clorados, 
sendo alguns deles compostos tóxicos, não biodegradáveis, e passíveis de provocar cancro, cresci- 
mento anormal e problemas reprodutivos. Para evitar estes efeitos secundários, adiciona-se à água 
outra substância que converte o cloro numa forma quimicamente neutra. 
 
Utiliza-se também o ozono, muito eficaz para eliminar microorganismos, ao mesmo tempo que de- 
compõe o oxigénio, melhorando a qualidade da água. Contudo, o ozono é instável e explosivo, pelo 
que deve ser produzido no local onde vai ser usado, o que exige um grande investimento económico 
e energético. 
 
Pode ainda ser utilizada radiação UV, que mata os organismos sem prejudicar a qualidade da água. 
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DE ÁGUA SUBTERRÂNEA 
Empresas especializadas no segmento ambiental podem apresentar dentre seus serviços o gerencia- 
mento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea. Esses processos visam evitar que im- 
pactos ambientais sejam causados pelo gerenciamento de resíduos inadequado ou ainda que a con- 
taminação de água subterrânea resulte em prejuízos à população e ao meio ambiente. 
 
Gerenciamento E Tratamento De Resíduos Sólidos E De Água Subterrânea - Processos 
 
O gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea são atividades de funda- 
mental importância, pois se enquadram dentre as medidas adotadas pelas empresas para diminuição 
dos riscos e preservação ambiental. 
 
Apesar das diferenças na execução dos processos, os projetos de gerenciamento e tratamento de 
resíduos sólidos e da água subterrânea seguem etapas comuns. Entre as quais, pode-se destacar a 
análise de dados, o planejamento e a seleção da melhor técnica a ser aplicada considerandoas es- 
pecificidades de cada situação. 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
O tratamento dos resíduos sólidos pode ser tomado como exemplo para descrever em linhas gerais 
as etapas contempladas pelo gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea. 
Em primeiro lugar, a empresa contratada para a execução do serviço faz um levantamento da situa- 
ção, e, em seguida, coleta amostras do material para encaminhamento a laboratórios especializados 
em caracterização de resíduos. Posteriormente, é definida a tecnologia que será empregada no trata- 
mento e destinação, para a qual se providencia o devido licenciamento dos órgãos ambientais. Com 
essas etapas concluídas, realiza-se a coleta e o transporte para o local onde os resíduos receberão o 
tratamento adequado. 
 
O mesmo cuidado com os procedimentos para o gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos é 
também dispensado ao tratamento da água subterrânea. 
 
A necessidade de utilização de equipamentos com tecnologia avançada e equipe técnica especiali- 
zada e comprometida com os resultados denota a importância da contratação de uma empresa reco- 
nhecida em gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea como a TSL En- 
genharia, Manutenção e Meio Ambiente. 
 
Tsl Engenharia, Manutenção E Meio Ambiente E O Gerenciamento E Tratamento De Resíduos 
Sólidos E De Água Subterrânea 
 
A TSL Engenharia, Manutenção e Meio Ambiente é uma empresa especializada no desenvolvimento 
e implantação de projetos de manutenção industrial e preservação ambiental, oferecendo serviços 
como o de gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea. A TSL conta com 
profissionais qualificados e experientes na área de Engenharia Ambiental, além de investir constante- 
mente em tecnologias para oferecer aos clientes dos mais variados segmentos projetos e equipamen- 
tos cada vez mais modernos e eficientes. A empresa atende todo o território nacional e oferece exce- 
lentes serviços de gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea. 
 
Entre em contato com a TSL Engenharia, Manutenção e Meio Ambiente e tenha acesso aos mais efi- 
cientes projetos de gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos e de água subterrânea. 
 
Reciclagem 
 
A reciclagem, assim como o tratamento dado ao lixo, é mais antiga do que se pensa. Entenda como e 
por que esse conceito surgiu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reciclagem é o processo em que há a transformação do resíduo sólido que não seria aproveitado, 
com mudanças em seus estados físico, físico-químico ou biológico, de modo a atribuir características 
ao resíduo para que este se torne novamente matéria-prima ou produto, segundo a Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (PNRS). 
 
Ela faz parte dos três "R's" ou "erres": reciclagem, reutilização e redução. Como a reciclagem consiste 
em reprocessar um item, é diferente da reutilização (em que há apenas a utilização do item para ou- 
tra função) e da redução (que consiste em diminuir o consumo de determinados produtos). 
 
Mas essa "definição fria", apesar de importante, não nos leva à origem da história. Alem de se per- 
guntar "o que é”, você já imaginou “como surgiu” a prática de reciclar as coisas? Como diria o sábio, 
vamos começar pelo começo: o lixo... Mas antes, dê uma olhada no vídeo exclusivo do canal do Por- 
tal eCycle no YouTube - aproveite e inscreva-se para acompanhar os lançamentos. 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Do Lixo à Reciclagem 
 
Desde que o mundo é mundo, o lixo existe. Os nômades já descartavam os restos dos animais que 
caçavam e, à medida em que o homem foi ficando mais “civilizado”, a quantidade de lixo produzida 
por ele também foi aumentando. 
 
De acordo com um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), as civilizações anti- 
gas (como os hindus) já dispunham de sistema de esgoto, além de pavimentação nas ruas. Os israe- 
litas, por exemplo, possuíam regras explícitas de como descartar seus excrementos e os restos dos 
animais sacrificados, bem como os cadáveres e o lixo produzido no reino. 
 
Na Idade Média, sabe-se que várias cidades italianas tinham normas para a destinação de objetos e 
carcaças de animais, assim como a eliminação de águas paradas e a proibição de lixo e fezes nas 
ruas. 
 
Foi também na Idade Média que surgiram os primeiros serviços de coleta de lixo. Inicialmente, estes 
eram prestados por particulares, mas quando fracassavam, optava-se pelo serviço público – que era 
exercido pelos carrascos da cidade e seus auxiliares, tendo muitas vezes a ajuda das prostitutas. 
 
Porém, na segunda metade do século XIX, com a Revolução Industrial, houve um aumento significa- 
tivo na produção de lixo, causando graves impactos sanitários. Foi necessário programar novas medi- 
das para amenizar a complicada situação dos bairros operários e também dos bairros nobres. 
 
No século XX, a questão do lixo já não girava em torno apenas do descarte de materiais orgânicos. O 
destino de todo esse lixo (inclusive o industrial) também consistia em um grande problema, tanto que 
até a metade do século, EUA e Europa jogavam grande parte do lixo coletado nos mares, rios e áreas 
limítrofes. 
 
Contudo, até aquele momento, o mundo nunca havia produzido tanto em todos os aspectos imaginá- 
veis. A Revolução Industrial trazia consigo novos patamares de produção e, a partir deste momento 
histórico, a situação do descarte se tornou algo mais complexo e preocupante. Se antes o lixo era 
constituído apenas de material orgânico, agora ele tem características diversas: pode ser eletrônico, 
radioativo, industrial, químico, entre outros. 
 
Com isso, surgiu a necessidade de pensar em alternativas que não fossem simplesmente estocar 
todo esse lixo em aterros ou descartá-los de forma irregular no ambiente, pois grande parte deste lixo 
demorava muito mais tempo para se desintegrar. Assim, a reciclagem assumiu um papel importante 
diante de tal necessidade. 
 
Reciclagem 
 
Reciclagem é o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em um 
novo produto igual ou sem relação com o anterior. O material que foi transformado é chamado de re- 
ciclado. É importante não confundir o conceito de reciclagem com reutilização, visto que na reutiliza- 
ção o material não é transformado em um novo produto. Ao reutilizar um produto, podemos aplica-lo 
na mesma função ou em outras funções, um exemplo é o uso de garrafas como objetos de decora- 
ção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Símbolo internacional da reciclagem. Ilustração: Sergii Korolko / Shutterstock.com 
 
O aumento acelerado da população e industrialização causa aumento na produção de lixo. O pro- 
cesso de reciclagem contribui significativamente com a diminuição da quantidade de lixo e dos impac- 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
tos causados pelos resíduos no meio ambiente, como a poluição do solo, água e ar. Além disso, a re- 
ciclagem reduz a retirada de matérias primas da natureza que seriam usadas para a produção de no- 
vos produtos, colabora com a limpeza e saúde pública e gera empregos. 
 
Entre os produtos que podem ser reciclados destacam-se: o vidro (potes de alimentos, garrafas, ca- 
cos de vidro), papel (jornais, revistas, caixas de papelão, cartões), metal (latas de alumínio, pregos, 
arames, cobre, alumínio) e plástico (garrafas, sacos, sacolas de supermercado, copos, embalagens 
de materiais de limpeza). 
 
Na reciclagem do vidroo aproveitamento da matéria prima é de 100%, ou seja, para cada tonelada 
de caco de vidro, obtém-se uma tonelada de vidro novo. Quanto ao papel, a matéria prima mais utili- 
zada na sua fabricação é a madeira. Quase todo tipo de papel pode ser reciclado e a reciclagem de 
cerca de 50 kg de papel evita o corte de uma árvore para a produção da mesma quantidade. 
 
O metal é um material de elevada durabilidade e sua reciclagem evita as despesas da fase de redu- 
ção do minério a metal, que é uma fase com alto consumo de energia. Quanto ao plástico, existem 
três tipos principais de reciclagem: primária ou pré-consumo (feita com plásticosprovenientes de resí- 
duos industrais, limpos e livres de contaminação); secundária ou pós-consumo (plásticos de diversas 
origens e resinas, provenientes de lixões, aterros sanitários, etc.) e terciária (transformação de resí- 
duos plásticos em produtos químicos e combustíveis). A matéria prima usada na fabricação do plás- 
tico é a resina sintética derivada do petróleo. Assim, a cada 100 toneladas de plástico reciclado eco- 
nomiza-se uma tonelada de petróleo. 
 
Há ainda a reciclagem de borracha (pneus), materiais especiais (baterias, pilhas) e entulhos (restos 
de tijolo, concreto, argamassa, azulejos). A reciclagem do lixo orgânico é realizada na zona rural, 
onde os restos de alimento são usados na fabricação de adubo orgânico. 
 
Entre os países que mais reciclam estão os Estados Unidos, China, Japão e Alemanha. No Brasil 
muito pouco do lixo produzido é reciclado ou reaproveitado, o que está associado à falta de incentivos 
fiscais e de programas de coleta seletiva. Reciclar é contribuir com a preservação ambiental e quali- 
dade de vida das pessoas. Nós podemos fazer a nossa parte separando o lixo reciclável do não reci- 
clável e descartando esses lixos corretamente. 
 
Reciclagem 
 
A reciclagem é um importante processo para a diminuição do lixo e da extração de recursos, porém 
não é a única medida responsável por uma sociedade sustentável. 
 
A reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando origem a um novo produto 
ou a uma nova matéria-prima com o objetivo de diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na 
natureza, reduzindo o impacto ambiental. Pratica-se, então, um conjunto de técnicas e procedimentos 
que vão desde a separação do lixo por material até a sua transformação final em outro produto. 
 
Apesar de não ser a única medida a ser realizada para a diminuição do lixo produzido pela socie- 
dade, a reciclagem possui um importante papel, uma vez que, além de reduzir a quantidade de rejei- 
tos, também diminui a procura por novas matérias-primas. Dessa forma, quanto mais se recicla, mais 
se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade de extrair novos materiais da natureza. 
 
Soma-se aos benefícios da redução do lixo e desoneração dos recursos naturais o fato de o processo 
de reciclagem ajudar a movimentar a economia, pois empresas especializadas nesse processo pas- 
sam a atuar, gerando, inclusive, mais emprego e renda. Um exemplo também é a formação de coo- 
perativas de reciclagem, como a dos catadores de papel, que, embora trabalhem quase sempre em 
regime informal de trabalho, conseguem adquirir uma renda para sustentar suas famílias. 
 
Há alguns casos em que a reciclagem também reduz o consumo de energia. O exemplo mais clás- 
sico nesse sentido é o alumínio, um material quase que totalmente reciclável, pois a sua produção a 
partir da bauxita (recurso mineral não renovável extraído do solo) demanda o consumo de uma 
grande quantidade de energia elétrica em uma indústria de base. Dessa forma, em alguns casos, é 
mais vantajoso economicamente o reaproveitamento das latas e outros produtos de alumínio do que 
a produção de novos materiais. 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
O primeiro passo para a realização do processo de reciclagem é a coleta seletiva, ou seja, a separa- 
ção do lixo por material, com o seu posterior destino para o reaproveitamento. Geralmente, divide-se 
primeiramente o material reciclável do não reciclável e, em seguida, separa-se o que é reciclável em 
metais, plástico, papel e vidro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A coleta é uma importante forma de promover a prática da reciclagem 
 
Embora a reciclagem, como vimos, seja muito importante, ela apresenta algumas limitações. A pri- 
meira delas é a de que, mesmo que exista uma grande eficiência na sociedade para a realização 
desse processo, ele não será o suficiente para diminuir em níveis aceitáveis a produção de lixo. Esse 
problema eleva-se quando o consumismo é desenfreado e a consequente geração de rejeitos é acen- 
tuada, sendo impossível para a reciclagem absorver tudo isso. O mais importante, na verdade, é ado- 
tar a política dos 3Rs ou, até mesmo, a política dos 5Rs, que envolve repensar, reduzir, recusar, reu- 
tilizar e reciclar. 
 
Outra das limitações da reciclagem envolve os problemas ambientais por ela gerados, isto é, os da- 
nos causados pela má utilização das técnicas e procedimentos envolvidos. Na reciclagem do papel, 
por exemplo, gera-se um lodo ou lama proveniente de vários produtos químicos que nem sempre é 
descartado da forma correta. 
 
Por todos esses motivos, devemos sempre incentivar a reciclagem, mas também precisamos enten- 
der que ela, sozinha, não resolverá os problemas da sociedade e os impactos gerados sobre o meio 
ambiente. Portanto, reduzir o consumo, optar por materiais mais duráveis e reaproveitar ao máximo 
um determinado produto antes de descartá-lo são medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade 
de vida das pessoas e também a conservação da natureza. 
 
Como separar os resíduos para a reciclagem 
 
É importante separar corretamente os seus resíduos para que sejam encaminhados e tratados mais 
facilmente nas estações de reciclagem. 
 
Há uma série de benefícios associados a reciclagem de materiais e, às vezes, não nos damos conta 
do impacto que pequenas ações podem ter. 
 
Por exemplo, uma latinha de alumínio reciclada, além de não exigir a extração de matéria prima bruta 
e os impactos associados, permite economizar 95% da energia que seria gasta para fazer a mesma 
latinha a partir do minério de alumínio extraído da natureza. 
 
Se cada brasileiro encaminhar uma latinha para a reciclagem, a economia de energia elétrica da pro- 
dução de novas latinhas a partir desse material (ao invés de matéria prima bruta) equivaleria ao con- 
sumo de quase 220 mil residências por um mês. 
 
Assim, é importante separar corretamente os seus resíduos para que sejam encaminhados e tratados 
mais facilmente nas cooperativas de reciclagem. 
 
Para facilitar essa tarefa, consulte a tabela que elaboramos com base na ferramenta do site ecycle: 
Papéis 
Podem ser reciclados: 
 
Papéis de escritório, usados para escrever e/ou imprimir, podem ser destinados para a reciclagem. 
Exemplos: papéis de caderno, jornais, revistas, panfletos 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Cartões e cartolinas, caixas de papelão 
 
Papéis de embalagem, de embrulho de presentes 
 
Papel de seda 
 
Não podem ser reciclados: 
 
Papéis sanitários (papel higiênico e lencinhos de papel, por exemplo.) 
 
Papéis sujos, engordurados ou contaminados com substâncias nocivas à saúde 
 
Papéis encerados, com substâncias impermeáveis, e revestidos com silicone ou parafina 
 
Papel vegetal 
 
Papéis de cupom fiscal, comprovante de cartão de crédito/débito, extrato bancário 
 
Papel fotográfico/fotografia 
 
Fitas e etiquetas adesivasOs papéis recobertos com outro tipo de material, como o plástico (papéis plastificados) ou alumínio 
(papéis laminados) – muito comuns em embalagens, como as de alimentos – são de difícil reaprovei- 
tamento, portanto são também considerados não-recicláveis.[Para saber os postos de coleta mais 
próximos da sua casa, consulte a ferramenta da eCycle] 
 
Plásticos 
 
Podem ser reciclados: 
 
Embalagens e tampas de xampus, detergentes, garrafas pet e outros produtos de uso doméstico* 
 
Embalagens plásticas de alimentos (caixinha plástica de ovos, por exemplo) 
 
Utensílios plásticos como canetas esferográficas (sem o reservatório da tinta), escovas de dentes, 
baldes, artigos de cozinha, copos etc. 
 
Sacolas 
 
Isopor 
 
Canos e tubos de PVC 
 
Embalagens PET 
 
Filmes plásticos 
 
Acrílico 
 
Não podem ser reciclados: 
 
Plástico tipo celofane 
 
Embalagens plásticas metalizadas, como de alguns salgadinhos 
 
Plásticos termofixos, usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, 
telefones e eletrodomésticos (a melhor forma de descarte é procurar um ponto de coleta do fabri- 
cante) 
 
Vidro 
 
Podem ser reciclados: 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Garrafas de bebidas 
 
Frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes, produtos de limpeza) 
 
Cacos de qualquer dos produtos acima 
 
Não podem ser reciclados: 
 
Espelhos 
 
Vidros de janelas* 
Vidros de automóveis* 
Tubos de televisão e válvulas* 
 
Ampolas de medicamentos. 
 
Atenção, os medicamentos não devem ser descartados no lixo comum, pois podem contaminar o 
meio ambiente e prejudicar a saúde da população. Procure um posto de coleta especial. 
Cristal 
 
* Vidros temperados não podem ser reciclados, por exigir aditivos que não podem ser reprocessados 
em sua fabricação. Entenda melhor o que são aqui. 
 
Exigem descarte especializado: 
 
Lâmpadas: exigem um descarte especializado. As lâmpadas eletrônicas contém mercúrio, que é tó- 
xico, por isso não deve ser encaminhadas para o lixo comum. 
Podem ser reciclados: 
Latas de óleo, sardinha, creme de leite, feitas com aço revestido com estanho (folha-de-flandres) 
 
Alumínio: latas de refrigerantes, cerveja, chás, tampa do iogurte, folhas de alumínio 
 
Ferragens 
 
Arame 
 
Fio de cobre 
 
Panela sem cabo 
 
Embalagem do marmitex 
 
Não pode ser reciclado: 
 
Esponja de aço 
 
Lata de aerosol 
 
Lata de tinta 
 
Lata de verniz 
 
Exigem descarte especializado: 
 
Pilhas e baterias 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
O que é Reciclagem: 
 
Reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em novos produtos com vista 
a sua reutilização. Por este processo, materiais que seriam destinados ao lixo permanente podem 
ser reaproveitados. É um termo que tem sido cada vez mais utilizado como alerta para a importância 
da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. 
 
É possível reciclar materiais diversos, como vidro, plástico, papel ou alumínio. A reciclagem desses 
materiais proporciona uma utilização mais racional de recursos naturais não renováveis e uma redu- 
ção na poluição da água, do ar e do solo. Para a Indústria, a reciclagem tem muitas vezes a vanta- 
gem de diminuir os custos de produção. A população também é beneficia pela reciclagem, sendo esta 
a fonte de renda de muitos trabalhadores que obtêm no lixo urbano materiais que podem ser vendi- 
dos para empresas recicladoras. 
 
A seleção de materiais para reciclagem segue um sistema de cores estabelecidas em depósitos que 
pode variar em diferentes países. No Brasil, para facilitar a separação dos resídos,as cores dos depó- 
sitos para reciclagem foram definidas da seguinte forma: 
 
Azul: papel/papelão 
 
Vermelho: plástico 
 
Verde: vidro 
 
Amarelo: metal 
 
Preto: madeira 
 
Laranja: resíduos perigosos 
 
Branco: resíduos dos serviços de saúde 
 
Roxo: resíduos radioativos 
 
Marrom: resíduos orgânicos 
 
Cinza: resíduo geral não reciclável 
 
O símbolo utilizado para a reciclagem é um triângulo composto por três setas pretas dispostas no 
sentido horário. As setas representam a indústria, o consumidor e a própria reciclagem, definindo um 
ciclo. As embalagens recicláveis possuem este símbolo. 
 
Reciclagem 
 
A produção de resíduos é inerente à condição humana e muito difícil de evitá-la. 
 
Porém temos que lembrar que a lata de lixo não é um desintegrador mágico de matéria! O lixo conti- 
nua existindo depois que o jogamos na lixeira 
 
Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. 
 
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais reciclá- 
veis do lixo orgânico para a coleta seletiva. Para saber mais como reciclar o lixo orgânico, clique aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como. Então vamos conhecer o processo e as re- 
gras da reciclagem. 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Mas o que é Reciclar? 
 
Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no 
ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pelas quais materiais que 
se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem 
usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. 
 
Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) 
de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado. 
 
Reciclar outro termo usado é, na verdade, fazer a reciclagem. 
 
O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha 
sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu 
na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, 
especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. 
 
As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de 
recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do pro- 
duto inicial. 
 
Mais assuntos sobre reciclagem 
Importâncias e vantagens da reciclagem 
Simbologia da reciclagem 
Reciclagem do papel 
Reciclagem do vidro 
Reciclagem dos metais 
Reciclagem do plástico 
Reciclar baterias e pilhas 
Reciclagem de entulhos 
Reciclagem de pneus 
Materiais não recicláveis 
Reciclagem do óleo de cozinha 
Reciclagem 
Reciclagem de lixo, plástico, reciclagem de alumínio, reciclagem de papel, respeito ao meio-ambi- 
ente, coleta seletiva de lixo, reciclagem de plástico 
 
Introdução (significado) 
 
Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta ne- 
cessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificaram os benefí- 
cios que este procedimento traz para o planeta Terra. 
 
Importância e vantagens da reciclagem 
 
A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significati- 
vamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos 
e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar 
aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reci- 
clagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo. 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEMNo processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os mate- 
riais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a di- 
minuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materi- 
ais como uma forma de reduzir os custos de produção. 
 
Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. 
Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem 
suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros 
urbanos do Brasil. 
 
Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento 
de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, re- 
duzindo os custos para as empresas. 
 
Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cida- 
des. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, têm encontrado difi- 
culdades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se 
como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos 
alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interes- 
sante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Símbolos da Reciclagem por Material 
 
Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na 
fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura. 
 
Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito 
em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão so- 
nhado desenvolvimento sustentável do planeta. 
 
Sacolas feitas com papel reciclável 
Exemplos de Produtos Recicláveis 
- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, ca- 
cos de vidro. 
 
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel. 
 
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio. 
 
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado. 
 
- Embalagens longa vida: de leite, de tomate, de sucos, etc. 
Qual a importância da reciclagem? 
Reciclagem é a atividade de recuperação e revalorização da matéria-prima descartada, que se trans- 
forma em um novo produto, retornando ao ciclo de produção. 
 
Organizada e respeitada, a reciclagem tem tudo para ser uma gigante geradora de renda para o Bra- 
sil 
 
O símbolo da reciclagem é formado por três setas, fazendo referência a um ciclo: a primeira seta re- 
presenta a indústria, que fabrica um produto; a segunda faz menção ao consumidor, que consome 
este produto; a terceira seta representa o retorno do produto ao ciclo produtivo, revalorizado por meio 
da reciclagem. 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A reciclagem é uma atividade econômica com muitos benefícios ambientais, mas para que ocorra 
com eficiência, é necessário que três etapas aconteçam: 
 
Recuperação 
 
As embalagens e resíduos que descartamos todos os dias precisam de um destino correto para que 
sejam tratados como matéria-prima na fabricação de novos produtos. É fundamental separar os resí- 
duos sólidos dos orgânicos e dos sanitários. Dessa forma, os recicláveis não são contaminados e têm 
mais valor, viabilizando e barateando a reciclagem. 
 
Pense um pouco: compramos, usamos e descartamos continuamente. Precisamos ter responsabili- 
dade sobre os produtos que adquirimos e principalmente sobre o destino que damos a eles, para que 
retornem a esse nosso ciclo infinito de consumo. 
 
Faça cursos de reciclagem e sustentabilidade sem sair de casa. A partir de 30 reais 
 
Muitos recicladores são forçados a dispensar resíduos pós-consumo contaminados, dando preferên- 
cia aos resíduos pós-industriais, porque estes não foram contaminados em um descarte incorreto, 
portanto aptos a ser reciclados, se transformando em um produto de qualidade. 
 
Destinando corretamente para a coleta seletiva, todo o trabalho posterior é facilitado, pois a matéria- 
prima reciclável ainda precisa ser separada por tipo, por cor e por todos os critérios válidos para se 
manter a mais próxima possível do original. Após a triagem, os recicláveis ainda precisam ser prensa- 
dos e enfardados para ocupar menos espaço e para que possam ser transportados. 
 
Revalorização 
 
Garrafas de plástico são moídas, voltando a ser grãos como a matéria-prima original do plástico. Pa- 
péis são triturados e misturados com água até se parecerem com pasta de celulose. Metais e vidros 
são derretidos, ficando prontos para fundição. A revalorização pode ser feita de muitas formas, de 
acordo com o material e a finalidade que se quer dar a ele. 
 
São processos industriais, que precisam de muitas toneladas de matéria-prima para viabilizar econo- 
micamente máquinas, equipamentos e profissionais. 
 
Transformação 
 
Com os materiais prontos, é possível fabricar um novo produto, fechando o ciclo da reciclagem. 
 
Como indivíduos, precisamos nos envolver na etapa que nos compete, que é a separação dos nos- 
sos resíduos para a coleta seletiva, procedimento fundamental para a obtenção de um produto reci- 
clado tão bom quanto o original. Se fizermos a separação eficaz em casa, no nosso trabalho, em 
nossa comunidade, temos os seguintes benefícios: 
 
– Uma quantidade menor de resíduos irá para aterros e lixões. Estes então terão seu tempo de vida 
aumentado; 
 
– Resíduos descartados corretamente não contaminam o solo e as águas; 
 
– Resíduos descartados corretamente ajudam na limpeza e higiene das cidades; 
 
– A coleta seletiva adequada facilita o processo, barateando o custo dos reciclados; 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
– Reciclagem retarda a escassez de matérias-primas virgens; 
 
– Reciclagem economiza energia elétrica; 
 
– Reciclagem proporciona geração de riqueza; 
 
– Reciclagem propicia a geração de inúmeros empregos. 
 
Convencido? Então veja agora como destinar corretamente seus resíduos para a coleta sele- 
tiva. 
 
Tudo o que você precisa saber sobre reciclagem 
 
Praticar reciclagem é um dos hábitos que considero parte de um mundo melhor, que desejamos dei- 
xar para nossos filhos. Por isso, convidei a nossa super especialista em sustentabilidade, Monique 
Fróes, para resolver as principais dúvidas que temos sobre o assunto. 
 
Você sabe se precisa lavar as embalagens que vão para a reciclagem? Se isopor é ou não reciclá- 
vel? Como fica o recolhimento desses materiais na sua cidade? Então não deixe de ler as respostas 
a seguir! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse símbolo indica um produto reciclável 
 
A reciclagem vem ganhando espaço na mídia, fundamentalmente por conta dos problemas que o lixo 
traz e sobre os quais falamos um pouquinho no post passado. Mas, na nossa vida cotidiana, ela tam- 
bém está mais presente. Quer um exemplo? Vamos à praça de alimentação do shopping e, ao termi- 
narmos a refeição, levamos nossa bandeja até as lixeiras e separamos nosso lixo em “orgânicos” e 
“recicláveis”, não é mesmo? Nos parques da cidade, na empresa onde trabalhamos, nos supermerca- 
dos e em muitos outros lugares, a prática de separar o lixo reciclável virou uma constante. Atémesmo 
nos salões de beleza e nas clínicas médicas há um recipiente específico para depositar o copinho 
plástico que bebemos água. Incrível! 
 
Mas junto dessa crescente e importante conscientização sobre reciclagem, surgem muitas dúvidas 
quando estamos diante das lixeiras. O papel que embrulha o sanduíche, ou que cobre a bandeja, vão 
para a lixeira do “orgânico” ou dos “recicláveis”? Bom, minha missão nesse post é tentar esclarecer 
um pouco mais o assunto. Então, vamos às dúvidas mais recorrentes: 
 
Como separar o lixo reciclável em casa? 
 
Talvez a primeira pergunta que as pessoas se fazem na hora de começar a reciclar o lixo de casa é: 
“preciso comprar um coletor para papel, outro para plástico, outro para metal e assim por diante?”. A 
resposta é não! Bastam dois coletores: um para recicláveis e outro para não recicláveis. No não reci- 
clável, você vai depositar o lixo da cozinha (composto principalmente por restos de alimento) e o lixo 
do banheiro (obviamente você pode juntá-los na hora do descarte). No reciclável, você pode colocar 
tudo junto: o papel, o plástico, o metal e o vidro. Sabe por quê? Pois quando esse material reciclá- 
vel chegar à empresa responsável pela reciclagem, eles serão jogados numa esteira e os funcioná- 
rios realizarão uma triagem. Por isso, não se preocupe em separar os tipos de resíduos. 
 
Devo lavar as embalagens antes de descartar para reciclagem? 
 
Sim. Primeiro para não atrair vetores (insetos transmissores de doenças, como a dengue) e maus 
cheiros, segundo porque certas substâncias podem destruir a capacidade de determinado material 
ser reciclado. Explico. Imaginem vocês uma caixinha de leite ou uma latinha de bebida (nos quais 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
sempre fica um restinho de líquido dentro, não tem jeito!) descartadas junto de revistas e jornais. O 
leite e a bebida “sujarão” os papéis e isso prejudicará o processo da reciclagem, certamente. 
 
Mas atenção aqui: não estou dizendo que é preciso ficar lavando com esponja, sabão e tudo mais. O 
ideal é jogar uma água para que o restinho do líquido não contamine outros resíduos, ou até mesmo 
passar o papel toalha para tirar o excesso de um produto (como no caso dos potinhos de man- 
teiga/margarina, por exemplo). 
 
Onde devo descartar meu lixo reciclável? 
 
Muitas cidades do Brasil inteiro, por conta da nova lei de resíduos sólidos, estão implantando a coleta 
seletiva, pois se tornou um dever das Prefeituras arcarem com essa tarefa. Aqui em São Paulo, por 
exemplo, um caminhão contratado pela prefeitura passa na minha casa toda quinta-feira apenas para 
pegar o lixo reciclável. Por isso, confira no site do seu município se esse tipo de serviço já é realizado 
ou se há algum lugar disponibilizado na cidade para depósito dos recicláveis. Se não houver, faça 
uma reclamação na ouvidoria da prefeitura e exerça seu direito como cidadão. Enquanto isso, pro- 
cure por empresas ou supermercados que já adotaram projetos de reciclagem e que disponibilizam 
coletores em seus estabelecimentos. 
 
E para terminar, deixo uma listinha com exemplos de resíduos que podem ser reciclados e os que 
não podem ser, em geral porque ainda não foi desenvolvida uma tecnologia para isso: 
 
São recicláveis: 
 
Jornais, revistas, listas telefônicas, cadernos, papel sulfite, papelão, cartolina, embalagens plásticas 
variadas (procure sempre pelo símbolo de reciclagem na embalagem; se não tiver, é porque não é 
reciclável), garrafas pet, embalagens metalizadas (como as de salgadinhos e biscoitos – que antes 
não eram, mas passaram a ser recicláveis), embalagens longa vida, latinhas de alumínio e enlatados, 
isopor, potes de conservas, vidros (inteiros ou quebrados), sacos plásticos, frascos de produtos de 
limpeza e higiene pessoal, utensílios plásticos usados (baldes, canetas, etc), brinquedos, talheres de 
metal, papel alumínio (limpo), escova de dente, etc. 
 
Não são recicláveis: 
 
Madeira, papéis engordurados ou sujos (como guardanapos ou papel higiênico), fitas de tecido, ade- 
sivos e etiquetas, fotografias, esponjas, fraldas descartáveis, latas de tinta, verniz, solventes químicos 
e inseticidas, clipes, grampos, lâmpadas, pilhas, baterias, óleos de cozinha, espelhos, cristais, louças 
de porcelana, eletrônicos, etc. 
 
Tudo sobre Reciclagem 
 
Reciclar é o ato de reaproveitar o material de um objeto já consumido, na criação de outro, seja ele 
de mesma função ou não. Essa atitude está sendo cada vez mais praticada pela população e vem 
trazendo benefícios cada vez maiores a ela. 
 
Um dos pontos positivos decorrentes do processo de reciclagem é a prevenção de riscos à saúde pú- 
blica, uma vez que os produtos deixam de ser destinados a lixões e aterros sanitários – locais que por 
serem compostos por lixo, atraem animais como ratos e baratas e contaminam o solo. 
 
Outro fator é a diminuição do uso de fontes naturais na produção de novos produtos, visto que a partir 
do momento que os materiais já consumidos voltam ao ciclo produtivo, não há necessidade de utilizar 
os recursos naturais para a produção de outro. 
 
Também são notáveis os benefícios no âmbito social, pois o processo de reciclagem vem abrindo va- 
gas de emprego, principalmente nas cidades, em cooperativas de catadores de papel e alumínio, por 
exemplo. 
 
Já no contexto econômico, a reciclagem traz vantagens como a diminuição de gastos, visto que não 
será necessário, por exemplo, construir novos aterros sanitários, investir na limpeza urbana ocasio- 
nada pelo lixo deixado na rua entre outros. 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM 
 
 
 
 
Tendo conhecimento destes benefícios, a população, além de buscar hábitos cotidianos mais susten- 
táveis, também espera das empresas atitudes que prezem a reciclagem. Ou seja, os consumidores 
vêm dando preferência pelas instituições que utilizam materiais reciclados em sua produção, por 
exemplo, sendo que essas atitudes atuam como um incentivo para que as empresas continuem com 
esses princípios. 
 
Também é comum empresas privadas fazerem parcerias com ONGs e cooperativas de reciclagem, 
como é o caso de algumas concessionárias que realizam parcerias com esse tipo de organização 
com o intuito de dar ao lixo recolhido nas rodovias fins ecologicamente corretos. 
 
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