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Delta_in_foco DO PODER EXECUTIVO INTRODUÇÃO Consagrado na CF como um dos Poderes da União, o Poder Executivo é independente e autônomo e tem por função primordial a de administrar a coisa pública, por meio de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e da administração. CHEFE DE ESTADO O Poder Executivo representa (no cenário internacional) a soberania do Estado. CHEFE DE GOVERNO Orienta a vida política interna nacional, em permanente atividade voltada à efetivação das políticas públicas. FEDERAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA ESTADUAL GOVERNADOR MUNICIPAL PREFEITO CHEFE DA ADMINISTRAÇÃO O Poder presta os serviços públicos úteis à população. FUNÇÕES TÍPICA Administrar a coisa pública, exercer a chefia de Estado, de Governo e da ADM. Pública Federal. ATÍPICA LEGISLATIVA Editar medidas provisórias e leis delegadas. JURISDICIONAL Dirimir o contencioso administrativo. SISTEMA DE GOVERNO MODELO PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO SURGIMENTO EUA INGLATERRA CHEFIA UNA- O Presidente da República é, simultaneamente, chefe de Estado e de Governo, DUAL- CHEFE DE GOVERNO: 1° Ministro. CHEFE DE ESTADO: Monarca ou o Presidente. VÍNCULO NECESSÁRIO ENTRE O PODER LEGISLATIVO E EXECUTIVO O vínculo é possível e facilita a governabilidade, todavia não é essencial para o PR se eleger, tampouco para governar. O vínculo é essencial (deve ser construído). MANDATO Tempo DETERMINADO Prazo INDETERMINADO PRINCIPAL VANTAGEM Maior legitimidade do chefe do Executivo (em regra, eleito diretamente). São duas: Relação harmoniosa entre o Executivo e o Legislativo. Superação simplificada de crise política. PÍLULA HISTÓRICA Desde a instauração da República (como forma de Governo), o Presidencialismo nos acompanha como sistema de Governo. A única exceção que tivemos na nossa história republicana foi o hiato representado pelo período compreendido entre as emendas constitucionais nº 4 e 6 (de setembro de 1961 a janeiro de 1963), em que o Parlamentarismo foi formalmente adotado. PRESIDENTE: João Goulart. 1° MINISTRO: Tancredo Neves. OBS.: Em 1963, João convocou o povo por meio de PLEBISCITO para saber se eles queriam volta o presidencialismo. O povo respondeu que sim! Em 1964, Golpe Militar. João saiu na marra!!! Delta_in_foco ELEIÇÕES 1° TURNO PRIMEIRO domingo de outubro. A eleição do PR importará a do VICE. 2° TURNO ÚLTIMO domingo de outubro. QUANDO SERÁ CONSIDERADO ELEITO? Quando o candidato, registrado por partido político obtiver a MAIORIA ABSOLUTA dos votos, não computados os brancos e nulos. Se nenhum candidato alcançar a MAIORIA ABSOLUTA na primeira votação, far-se-á nova eleição em 20 dias, após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados. Será considerado eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos. E SE ACONTECER ALGUM PROBLEMA ENTRE O 1° E 2° TURNO? MORTE/ IMPEDIMENTO OU DESISTÊNCIA Será convocado, dentre os remanescentes, o de maior votação. Se no caso acima, remanescerem 2 candidatos com a mesma votação . Será eleito o mais idoso. POSSE DO PR E DO VICE O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. CUIDADO! O examinador vai colocar que a sessão será na CÂMARA ou no SENADO. Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais. IMPEDIMENTO VACÂNCIA AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS IMPOSSIBILIDADE CATEGÓRICA DE EXERCER A FUNÇÃO Exemplo: realização de uma viagem ou ausência acarretada por questão de saúde Exemplo: morte, renúncia ou mesmo perda do cargo - AUSENTAR-SE DO PAÍS, SEM AUTORIZAÇÃO DO CN, POR MAIS DE 15 DIAS. MESMA COISA PARA GOV E PREFEITO. NO CASO DE IMPEDIMENTO E VACÂNCIA DO PR E DO VICE SERÃO CHAMADOS SUCESSIVAMENTE: Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 90 (NOVENTA) DIAS depois de aberta a última vaga. PRESIDENTE DA CÂMARA PRESIDENTE DO SENADO PRESIDENTE DO STF Os substitutos eventuais do Presidente da República a que se refere o art. 80 da CF/88, caso ostentem a posição de réus criminais perante o STF, ficarão impossibilitados de exercer o ofício de Presidente da República. No entanto, mesmo sendo réus, podem continuar na chefia do Poder por eles titularizado. Ocorrendo a vacância nos últimos 2 (dois) anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei VACÂNCIA 2 PRIMEIROS ANOS 2 ÚLTIMOS ANOS DIRETAS 90 DIAS INDIRETAS 30 DIAS Exceção ao voto direto. Delta_in_foco ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE Nomear e exonerar os Ministros de Estado; Remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; Conferir condecorações e distinções honoríficas; Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; Exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição; Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o ProcuradorGeral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei; Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; Vetar projetos de lei, total ou parcialmente; Nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; PROVER e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; Dispor, mediante decreto (AUTÔNOMO), sobre: a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) EXTINÇÃO de funções ou cargos públicos, quando vagos; Nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; Editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; Nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; Exercer outras atribuições previstas nesta Constituição; Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; Convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;Mnemônico: DEI PRO PAM O que pode ser delegado: DEcretos autônomos, Indulto e comutar penas e PROver cargos públicos federais. Para quem pode ser delegado: Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União e Ministros de Estado. Decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; Decretar e executar a intervenção federal; Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; Delta_in_foco RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA INFRAÇÕES COMUNS (CRIMES COMUNS, ELEITORAIS, MILITARES, CONTRAVENÇÕES PENAIS) STF CRIMES DE RESPONSABILIDADE SENADO FEDERAL AÇÕES POPULARES, AÇÕES CIVIS PÚBLICAS 1ª INSTÂNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL O PR RESPONDE PERANTE A LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA??? NÃO!!! PARA PROCESSAR PR AUTORIZAÇÃO DA CD (2/3) Ao Senado compete decidir se deve receber ou não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado pela Câmara. GOV Não precisa de autorização da Assembleia Legislativa (SE A CE TIVER PREVISÃO DE AUTORIZAÇÃO, SERÁ INCONSTITUCIONAL). SUSPENSÃO DO PR CRIME COMUM Recebida a denúncia ou queixa pelo STF. CRIME DE RESPONSABILIDADE Instauração do processo pelo SF. SÃO CRIMES DE REPONSABILIDADE Atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal A existência da União O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais A segurança interna do País A probidade na administração A lei orçamentária O cumprimento das leis e das decisões judiciais A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União. Se, decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta dias), o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. A imunidade formal em relação à prisão (art. 86, § 3.º) e a cláusula de irresponsabilidade penal relativa (art. 86, § 4.º) podem ser estendidas aos demais chefes do Poder Executivo por atos normativos dos respectivos entes federativos? Não. Consoante interpretação do STF, as regras sobre a imunidade formal em relação à prisão (art. 86, § 3.º), bem como aquelas relacionadas à imunidade penal relativa (art. 86, § 4.º), estabelecidas para o Presidente da República, devem ser interpretadas como derrogatórias do direito comum, tendo sido estabelecidas com exclusividade para o Presidente da República, não podendo ser estendidas aos Governadores de Estado e, no mesmo sentido, ao Governador do DF e Prefeitos por atos normativos próprios, nem mesmo nas Constituições estaduais e nas Leis Orgânicas do DF e dos Municípios. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Delta_in_foco MINISTROS DE ESTADO Cargo em comissão Natureza política Não incide a súmula vinculante 13 (nepotismo). O poder judiciário, excepcionalmente, pode intervir na escolha de Ministro de Estado. COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DE MINISTROS DE ESTADO CRIMES COMUNS STF CRIMES DE RESPONSABILIDADE STF CRIMES DE RESPONSABILIDADE CONEXOS COM O PR OU VICE SENADO HC COMO PACIENTE STF HC COMO COATOR STJ MS E HD COMO COATOR STJ MS CONTRA ÓRGÃO COLEGIADO PRESIDIDO PELO ME JUIZ DE 1° GRAU. Súmula 177/STJ. ME AGU IDADE COMPET. JULG. IDADE COMPET. JULG. 21 ANOS CRIME COMUM STF 35 ANOS CRIME COMUM STF CRIME RESP. STF CRIME RESP. C/ OU S/ CONEXÃO SENADO CRIME RESP. + PR OU VICE SENADO CONSELHO DA REPÚBLICA E CONSELHO DA DEFESA NACIONAL Os pareceres emitidos por estes Conselhos não têm caráter vinculante. Os Estados podem criar Conselhos de Governo? STF – SIM! Tem que obedecer a CF em simetria. Não precisam ser todos, necessariamente, brasileiros natos. STF: a manifestação do Conselho da Defesa Nacional NÃO é requisito de validade da demarcação de terras indígenas, mesmo daquelas situadas em região de fronteira.
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