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ABNT/CEE-103
2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
Florestas urbanas — Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas 
Parte 3: Avaliação de risco de árvores
APRESENTAÇÃO
1) Este 2º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal
(ABNT/CEE-103), com número de Texto-Base 103:000.000-003/3, nas reuniões de:
06.06.2018 31.01.2019 28.03.2019
a) é baseado na ANSI A 300-9:2011;
b) não tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas
sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:
Participante Representante
2 TREE CONSULTORIA Victoria Rizo
APCER Raquel Leal
APCER BRASIL Ana Francisco
ARBORBRAS Sydney Sebastião Brasil
AUTÔNOMO Marcelo Cocco Urtado
AUTÔNOMO Anderson P.F.C.
AUTÔNOMO Angeline Martini
AUTÔNOMO Jarbas Yukio Shimizu
AUTÔNOMO Anna Fanzeres
AUTÔNOMO Amansleone Temoteo
AUTÔNOMO Pedro Henrique Maia e Silva
AUTÔNOMO Luiz Heráclito Augusto Moreira
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada 
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem 
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet 
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
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ABNT/CEE-103
2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
AUTÔNOMO Evaldo Filho
AUTÔNOMO Ricardo Alves
BV Amauri Avila
BVC Camila Mehes
BVC Maria Cláudia M. Trabulsi
CAVALETTI Ricardo Lazzari
CEMIG Pedro Mendes Castro
CEMIG Marina Moura de Souza
CENIBRA Valerio Frossard
CIPEM Bárbara Ibanez
CMPC Evandro Santos
CMPC Júlio Cesar Führ
CREA/MT Sandra Susi Alves da Silva
DEGEMA SOLUÇÕES AMBIENTAIS Gabriela de Almeida
DEGEMA SOLUÇÕES AMBIENTAIS Joyce Tchmola
ELDORADO BRASIL Luciana Oliveira
ESALQ/PROPACK Marcelo Machado Leão
FRIGG Cristiane Melo
FUNDAÇÃO COGE Luiz Gustavo Ripani Ruiz Morales
IBÁ Nathalia Granato
IBÁ Camilla Marangon
IMAFLORA Renato Pasqual
IMAFLORA Lorena Mangabeira
IMAFLORA Alexandre S. Borges
IMAFLORA Junia Karst
IMAFLORA Marcos Planello
INMETRO Alessandra Julião Weyandt
INMETRO Cristiane Sampaio
INSTITUTO BIOLÓGICO – SP Francisco Zorzenon
IPEF – PCCF Gabriel Coimbra Rafael
IPEF – PCCF Laiza Santos Dagnaisser
IPT Sérgio Brazolin
IPT Giuliana Del Nero Velasco
IPT Raquel Dias Aguiar Moraes Amaral
IPT Caroline Almeida Souza
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ABNT/CEE-103
2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
KLABIN S.A Ivone Satsuki Namikawa
MELHORAMENTOS Rafael Eduardo Silva Carvalho
NUCLEUS Aurea Nardelli
PD INSTRUMENTOS Wanderlei das Neves
PLANTCARE/UNICAMP Nina Maria Ornelas Cavalcanti
PM MACAÉ/SEMA Alessandra Cristina de O. G. Veloso
PMBH Agnus Rocha Bittencourt
PMBH/SMMA Edinilson dos Santos
PRECIOUS WOODS Jeanicolau Lacerda
PREFEITURA CERQUILHO Marceli Lazari
PROPARK PAISAGISMO E AMBIENTE Marcelo Machado Leão
SBAU/APEFERJ Luiz Octavio de L. Pedreira
SBAU/PLANTCARE Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto
SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO Claudio Cavalcanti
SMA – IBT Norton Ribeiro de Freitas Jr.
SMAC/RIO Priscila C. S. Marinelli
SMAM/PORTO ALEGRE Gerson Mainardi
SUZANO Pollianne Dionor Schwabe
SUZANO Leonardo R. Martins
SYSFLOR Vanilda Souza
SYSFLOR Naiara Zamin
UFES Aderbal Gomes da Silva
UFSCAR Luiz Faria
UFSCAR Sabrina Mieko Viana
UNICAMP Gustavo Henrique l. Garcia
UNICAMP Mariana Nagle dos Reis Guerra
UNICAMP Raquel Gonçalves
UNICAMP Stella Stopa Assis Palma
UNICENTRO\PR Rogério Bobrowski
UNICENTRO\PR Suzamara Biz
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Ricardo Ribeiro Alves
UTFPR/CDV Flávia Gizele König Brun
VERACEL Luiz Henrique Tapia
VERTIS VERITAS Guilherme Masek
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ABNT/CEE-103
2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
Florestas urbanas — Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas 
Parte 3: Avaliação de risco de árvores
Urban forests — Tree, shrub and other woody plant management 
Part 3: Tree risk assessment
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a 
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16246-3 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal 
(ABNT/CEE-103). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 01.10.2018 
a 03.12.2018. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX 
a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR 16246-3 é baseada na ANSI A 300-9:2011.
A ABNT NBR 16246, sob o título geral “Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras 
plantas lenhosas”, tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Poda;
 — Parte 2: Segurança na arboricultura;
 — Parte 3: Avaliação de risco de árvores;
 — Parte 4: Plantio e transplantio.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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O Escopo em inglês da ABNT NBR 16246-3 é o seguinte:
Scope
This Document establishes requirements for tree risk assessment, including structural integrity of trees 
and other factors that affect the level of risk to persons, property or public services, with the aim of 
providing information for appropriate management.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
Introdução
As árvores e palmeiras conferem uma dimensão especial na paisagem das cidades e desempenham 
uma importante função nas comunidades urbanas, seja pela capacidade de controle ou minimização 
dos efeitos adversos, resultantes da ocupação do meio urbano, ou por exercer influência no controle 
da qualidade estética da cidade e no bem-estar psicossocial.
As árvores são diretamente afetadas nas intervenções urbanas, como o alargamento das vias, 
o reparo das tubulações, a manutenção da fiação aérea, a construção ou a reforma das edificações, 
entre outros. Por outro lado, o desenvolvimento e a sobrevivência das árvores nas cidades também 
sofrem influência de fatores ambientais, como a compactação do solo, a falta ou o excesso de água, 
a poluição e o estresse climático e a incidência de pragas e de patógenos. Como consequência, as 
árvores podem ter sua taxa de crescimento reduzida em comparação com aquelas da mesma espécie 
em ambientes mais naturalizados.
A inexistência de planejamento urbano, a seleção inapropriadade espécies, a produção de mudas 
sem padrão de qualidade e o plantio inadequado das espécies arbóreas indicam a falta de requisitos 
técnicos na implantação e no manejo da arborização urbana. Isto pode resultar na incompatibilidade das 
árvores com a infraestrutura urbana instalada (como postes de iluminação, instalações subterrâneas, 
caixas de inspeção, entre outras). Nestas condições, as árvores ficam mais sujeitas às injúrias, 
principalmente por práticas de manejo inadvertidas, seguidas da biodeterioração do lenho por micro-
organismos e insetos, como fungos, cupins e brocas de madeira.
No ambiente urbano, as árvores precisam ser vistas como bens públicos integrantes da infraestrutura 
urbana, com custos e benefícios associados, da mesma forma que as demais infraestruturas urbanas, 
como rede de transmissão de energia, rede coletora de esgoto, rede de distribuição de água, sistema 
de vias públicas etc. Por conta disso, a prática da avaliação da qualidade, da funcionalidade e dos 
riscos associados, variáveis com o tempo, tem que fazer parte da rotina de trabalho dos gestores 
públicos envolvidos no trato deste componente ambiental urbano.
Neste contexto, para assegurar a segurança da população e para manutenção dos serviços ambientais 
prestados pelas árvores nas cidades, há a necessidade de aplicação de critérios técnico-científicos 
padronizados para a avaliação das árvores e de suas partes, quanto ao risco de queda, reduzindo-se 
o risco de acidentes e assegurando-se o manejo preventivo adequado.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
JUN 2019
Florestas urbanas — Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas 
Parte 3: Avaliação de risco de árvores
1 Escopo
Este Documento estabelece os requisitos para avaliação de risco de árvores,incluindo a integridade 
estrutural e outros fatores que afetem o nível de risco para pessoas, propriedades ou serviços públicos, 
com o intuito de prover informações para o manejo adequado.
NOTA 1 Neste Documento o termo “árvore” também inclui as palmeiras, arbustos e outras plantas lenhosas.
NOTA 2 Este Documento estabelece um modelo de avaliação de risco de árvores e suas partes, que pode 
ser utilizado como orientação para que profissionais da administração pública municipal, estadual e federal, 
assim como prestadores de serviços (arboristas), concessionárias de serviços públicos e outros, elaborarem 
suas especificações de trabalho ou protocolos de avaliação.
NOTA 3 Toda árvore é um ser vivo, que pode possuir defeitos e está sujeita às forças da natureza. Por isto, 
nunca está livre de apresentar riscos de queda total ou de suas partes, podendo causar eventuais acidentes.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste Documento. Para referências 
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições 
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 16246-1, Florestas urbanas ‒ Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas ‒
Parte 1: Poda
3 Termos,	definições	e	abreviaturas
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os seguintes termos, definições e abreviaturas.
3.1 
alvo
ponto a que algo se dirige
NOTA No caso da eventual queda de uma árvore, o alvo pode ser pessoas, veículos, edificações, serviços 
ou equipamentos que venham a ser atingidos. O alvo influencia diretamente no grau de risco, sendo que 
árvores em áreas densamente ocupadas são de maior risco do que aquelas localizadas em áreas raramente 
visitadas.
3.2 
arborista
indivíduo que exerce a atividade da arboricultura e que, pela experiência, educação e treinamento 
complementar, possui competência profissional para prestar ou supervisionar o manejo de árvores 
e outras plantas lenhosas
[ABNT NBR 16246-1:2013, 2.2]
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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3.3 
arbusto
vegetal do grupo das angiospermas dicotiledôneas lenhosas, com porte abaixo de 5 m, longa vida, 
caule curto, ramificado desde o solo, não formando um fuste definido
3.4 
árvore
planta lenhosa perene, com tronco e copa definidos, com mais de 5 m de altura
3.5 
biodeterioração
alterações indesejáveis produzidas pela ação, direta ou indireta, de seres vivos nos materiais em uso 
pelo homem
3.6 
brocas de madeira
fase larval de várias espécies de insetos que danificam o lenho de árvores, mediante a abertura de 
galerias
3.7 
cancro
lesões necróticas ocorrentes tanto no lenho como na casca do tronco, colo ou galhos da árvore
3.8 
casca inclusa
casca presa na parte interna de forquilhas ou bifurcações muito fechadas, causando uma estrutura 
enfraquecida
3.9 
clinômetro 
inclinômetro
instrumento florestal utilizado para medir ângulos de inclinação e elevação
NOTA O inclinômetro também é utilizado para definir sensores ou acelerômetros para medição de 
inclinação.
3.10 
colo
região em que as raízes se unem ao tronco
3.11 
colo soterrado
modificação ocasionada por ação humana, com elevação do nível de cobertura sobre o colo da árvore 
(como concretagem, deposição de entulho, aterramento etc.), podendo ocasionar o apodrecimento 
e até mesmo a morte da árvore
3.12 
cupins xilófagos
insetos sociais da ordem Blattodea, que se alimentam de matéria orgânica lenhosa
3.13 
elastômero
instrumento utilizado para medir a elasticidade de um material, fornecendo a indicação da sua rigidez 
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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NOTA Nas medições de elasticidade, existe um ponto, denominado limite de elasticidade, que é aquele 
em que a máxima tensão é aplicada ao material e este a suporta sem apresentar deformações permanentes 
após a retirada da carga.
3.14 
fenologia
ciência que estuda a periodicidade dos fenômenos e as influências do ambiente sobre as características 
da planta
NOTA O estudo da fenologia explica muitas das reações das plantas ao clima e às características do solo 
e do meio ambiente onde se encontram.
3.15 
fungo
organismos do Reino Fungi que necessitam de compostos orgânicos como fonte de alimento
3.16 
hipsômetro
instrumento utilizado para determinar a altura das árvores por triangulação
NOTA Os hipsômetros são construídos com base na semelhança de triângulos ou em relações angulares 
de triângulos retângulos.
3.17 
injúria
lesão ou dano causado à árvore por ordem biótica (organismos vivos) ou abiótica (eventos naturais, 
como raios, ventos, chuvas, etc.)
NOTA A injúria é um importante fator para a tomada de decisão de qual manejo precisa ser adotado.
3.18 
lenho
principal tecido constituinte vegetal, com a função fundamental de sustentação e de condução de 
seiva ascendente nos caules e raízes
3.19 
micro-organismo
ser vivo microscópico, uni ou multicelular, geralmente visível somente com a ajuda de um microscópio
EXEMPLO Bactérias, fungos e vírus.
3.20 
palmeira
plantas monocotiledôneas pertencentes à família Arecaceae
NOTA A palmeira tem como características morfológicas o caule cilíndrico denominado estipe, coroado 
por um penacho de folhas, também denominadas frondes, não apresentando ramificação lateral (galhos) 
nem crescimento secundário do caule.
3.21 
patógeno
qualquer organismo que possa causar uma doença
EXEMPLO Vírus, fungos, nematoides ou bactérias.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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3.22 
penetrógrafo 
resistógrafo
equipamento que detecta deteriorações, estágios de podridão, áreas ocas e fissuras no lenho, 
mediante a detecção da energia necessária à penetração de uma broca no interior da madeira
3.23 
praga
qualquer organismo vivo, seja animal, vegetal ou micro-organismo, inoportuno ou indesejável em 
qualquer ambiente
3.24 
radar
equipamento de detecção porvariação de onda de rádio, que permite a avaliação não invasiva de 
raízes e do tronco, a partir de sua superfície
NOTA O princípio deste equipamento se baseia na reflexão que os corpos e superfícies de diferentes 
permissividades dielétricas emitem quando são atingidos por um feixe de ondas eletromagnéticas.
3.25 
raiz dobrada
alteração do padrão normal do crescimento das raízes, pelo impedimento físico, mecânico ou abiótico 
do local onde a árvore está implantada (como solo, área permeável útil, edificações etc.)
3.26 
raiz enovelada
alteração morfológica das raízes, que pode causar o estrangulamento da árvore em seu colo (base), 
pelo impedimento físico, mecânico ou abiótico do local onde a árvore está implantada (solo, área 
permeável útil, edificações etc.)
3.27 
raiz escora
tipo de estrutura(s) ramificada(s) que se forma(m) no tronco, quando o caule ou o sistema radicular 
das árvores são deficitários em sua sustentação, servindo como um “suporte” a estes
3.28 
ramos epicórmicos 
ramos frágeis
ramos originados de gemas dormentes na casca, não ligadas diretamente a meristemas primários, 
podendo ser encontradas nos galhos ou troncos
NOTA Em geral, os ramos epicórmicos aparecem a partir de injúrias, podas ou declínio, em substituição 
aos galhos ou troncos, sendo mais suscetíveis à quebra.
3.29 
risco
efeito da incerteza nos objetivos
NOTA 1 Um efeito é um desvio em relação ao esperado. Pode ser positivo, negativo ou ambos, e pode 
abordar, criar ou resultar em oportunidades e ameaças.
NOTA 2 Objetivos podem possuir diferentes aspectos e categorias, e podem ser aplicados em diferentes 
níveis.
NOTA 3 Risco é normamente expresso em termos de fontes de risco, eventos potenciais, suas consequên-
cias e suas probabilidades.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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NOTA 4 O conceito de risco requer uma avaliação conclusiva, que atinja um limiar de gestão onde não 
é permitida a mantenção da situação.
NOTA 5 Uma árvore sob risco é aquela que apresenta defeitos estruturais suscetíveis de causar a ruptura 
de uma de suas partes ou a sua queda por inteiro, e que poderia atingir um alvo.
[ABNT NBR ISO 31000:2018, 3.1, modificada]
3.30 
sapopema 
tabular
raízes acima do solo que se desenvolvem junto ao tronco das árvores, em grandes dimensões, com a 
função de conferir estabilidade às árvores 
3.31 
sensores de movimentação
instrumentos utilizados para medir a movimentação da copa e do sistema radicular, de acordo com um 
eixo principal, e para verificar a ancoragem das raízes
NOTA Quando o vento balança a árvore, uma carga é transferida para o sistema radicular. Os sensores 
registram a oscilação dinâmica, a qual pode ser comparada com dados obtidos a partir de árvores testadas 
previamente sob cargas estáticas.
3.32 
sistema de instrumentação de árvores
sistema de coleta de dados durante o ensaio de flexão de árvores (pulling test), permitindo inferência 
sobre as forças atuantes, propriedades do lenho, carga de ruptura e pivotamento do sistema radicular
3.33 
sonda
aparelho para determinar a existência de deteriorações interna do lenho ou cavidades
3.34 
sovela
instrumento de avaliação, formado por um cabo e uma haste metálica, utilizado para realizar pequenas 
perfurações para o teste de resistência do lenho
3.35 
tomografia
processo de avaliação que permite a reconstrução de seções transversais inteiras do tronco ou dos 
galhos de uma árvore, mediante a passagem de energia pela madeira
NOTA 1 A tomografia de ondas sonoras gera uma imagem digitalizada da velocidade de ondas sonoras, 
medindo o tempo que estas levam para percorrer uma seção da madeira. A velocidade depende do módulo 
de elasticidade e da densidade da madeira. Uma deterioração reduz estes parâmetros, causando uma menor 
condução dos ultrassons (cavidades e fendas desviam as ondas, prolongando os tempos de leituras).
NOTA 2 Na tomografia por impedância elétrica, é aplicada uma corrente de amplitude constante pela 
madeira, e o equipamento analisa o percurso do campo elétrico inferindo sobre sua qualidade (processos de 
biodeterioração, cavidades, alterações anatômicas, entre outros defeitos).
3.36 
tomógrafo
equipamento de análise não destrutiva que realiza tomografia
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NOTA 1 O tomógrafo de ondas sonoras utiliza a propagação de ondas sonoras (mecânicas ou ultrassom) 
pela distribuição das velocidades.
NOTA 2 O tomógrafo de impedância elétrica representa a distribuição de resistividade ou condutividade de 
uma determinada seção.
3.37 
trado de incremento
ferramenta composta por um tubo oco, afiado em uma das extremidades, que permite sua penetração 
no interior da árvore, por meio de movimentos circulares
NOTA Com a penetração, amostras radiais são depositadas no interior do tubo, podendo ser avaliadas 
para a identificação de descoloração de tecidos ou presença de apodrecimento.
3.38 
vigor
medida da vitalidade da árvore, considerando alguns parâmetros como cor e tamanho das folhas; 
densidade da copa; crescimento do broto; textura e brilho da casca do tronco e galhos, entre outros
3.39 
zona de risco
área que identifica o posicionamento dos alvos em relação à árvore ou partes dela
NOTA Esta área pode ser delimitada sob a projeção da copa, a pouca distância do tronco ou do sistema 
radicular, ou a uma distância em que os galhos possam quebrar e cair da árvore.
4 Requisitos para avaliação de risco de árvores
4.1 Geral
Uma síntese da sistemática de avaliação de risco, envolvendo a queda de uma árvore ou de suas 
partes, é apresentada na Figura 1.
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2º PROJETO ABNT NBR 16246-3
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NÃO
SIM
INÍCIO
FIM
Especificação do
escopo do serviço
(4.2)
Atributos para a
avaliação de 
risco de árvores
(4.4)
Avaliação de 
risco de árvores
(4.5)
Comunicação 
formal e imediata
do risco
Recomendação
imediata para que
sejam tomadas as
providências
devidas
Elaboração de
relatório de
avaliação de risco
(4.6)
Há risco
iminente de 
queda?
Estabelecimento do 
nível de avaliação
de risco de árvores
(4.3)
Figura 1 – Síntese da sistemática de avaliação de risco
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4.2 Especificação	do	escopo	do	serviço
A especificação do escopo do serviço a ser realizado pelo arborista deve incluir, mas não é limitada a:
 a) interessado no serviço ou cliente (como empresa privada, pessoa física ou órgão público);
 b) localização da árvore, indicando coordenadas ou distâncias da árvore em relação às infraestruturas 
importantes;
 c) objetivo da avaliação;
 d) critério de seleção;
 e) nível da avaliação de risco de árvore, conforme estabelecido em 4.3;
 f) detalhamento da avaliação, incluindo método e equipamentos;
 g) tipo de comunicação formal a ser desenvolvida;
 h) prazo de entrega do relatório.
4.3 Estabelecimento do nível de avaliação de risco de árvores
4.3.1 Geral
Os níveis de avaliação de risco de árvores, contendo o detalhamento da avaliação (método e equipa-
mentos), devem ser especificados pelo arborista.
Os tipos de níveis de avaliação de árvores são os estabelecidos em 4.3.2 a 4.3.4.
4.3.2 Nível 1
A avaliação de risco de nível 1 deve ser limitada a uma análise visual de cada árvore ou a um grupo 
de árvores próximas a alvos especificados, como ao longo de rodovias, ferrovias ou servidão de 
concessionárias, para identificar condições especificadas ou defeitos óbvios, não sendo utilizados 
equipamentos.
A avaliação da(s) árvore(s) deve ser feita por caminhamento, por veículo ou por patrulha aérea. 
O método de avaliação e os critérios de tomada de decisão devem ser especificados.
4.3.3 Nível 2
A avaliação de risco de nível 2 deve serlimitada a uma análise visual externa (360°) do sistema 
radicular visível, colo, tronco e copa da árvore, não sendo caracterizado um trabalho em altura, de 
acordo com a legislação aplicável.
Neste nível, o uso de ferramentas manuais, como trena florestal, hipsômetro ou clinômetro, sovelas, 
espátulas e binóculos, é possível para a localização de defeitos estruturais. Quando a auscultação for 
especificada, um martelo de borracha ou ferramenta equivalente deve ser utilizado para detecção de 
grandes cavidades e cascas soltas no tronco, principalmente no colo, nas raízes visíveis ou nas raízes 
de suporte (raiz tipo escora ou sapopemas).
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4.3.4 Nível 3
A avaliação de risco de nível 3 deve incluir, além da análise visual externa (nível 2), a análise dos 
galhos, ou ainda empregar métodos e tecnologias avançadas para avaliação da extensão ou da seve-
ridade das condições ou defeitos.
A avaliação de risco de nível 3 deve incluir, mas não estar limitada a, um ou mais dos seguintes 
métodos e equipamentos:
 a) escalada da árvore, trabalho em altura ou uso de drones, de acordo com a legislação vigente;
NOTA 1 Os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura são estabelecidos 
na NR 35.
 b) prospecção do fuste ou galhos por meio de perfuração, com uso de equipamentos como furadeira 
com broca de pequeno diâmetro, sonda, trado de incremento, penetrógrafos ou qualquer equipa-
mento cientificamente validado;
NOTA 2 Estes equipamentos podem ser considerados não destrutivos, mas são invasivos;
 c) tomografia do tronco ou dos galhos;
 d) radar ou tomógrafo para avaliação do sistema radicular;
 e) sistema de instrumentação de árvores para avaliação de sua estabilidade estrutural, com elastô-
meros, clinômetro e sensores de movimentação, para avaliação do comportamento mecânico da 
árvore;
 f) ferramentas para avaliação do solo e sondagem, como radar, trado de amostragem ou uma haste 
metálica para prospecção de solo e raízes;
 g) cálculo estrutural ou estatístico (probabilístico ou não) para avaliação do comportamento mecânico 
da árvore frente aos esforços de vento ou do peso próprio.
Existem modelos de cálculo estrutural ou estatísticos (probabilísticos ou não) que podem ser 
ferramentas complementares úteis para balizar a decisão sobre o manejo e a simulação de podas, 
bem como inferências sobre o risco de queda de árvores ou partes delas, processos de biodeterioração 
ou simulação de podas, entre outros. Entretanto, estes modelos não podem ser considerados o único 
parâmetro, devido às incertezas envolvidas de uma estrutura muito complexa como a árvore.
Outros métodos e equipamentos podem ser utilizados, desde que tenham sido validados cientificamente 
para árvores.
Ferramentas e práticas de trabalho que causem danos significativos ou irreversíveis à árvore, além das 
boas práticas reconhecidas na arboricultura, devem ser evitadas. Neste sentido, o uso de furadeira, 
sonda ou trado de incremento deve ser feito com cautela, pois os danos podem ser prejudiciais à 
árvore ou fragilizar ainda mais os galhos, sendo sugeridos estes equipamentos para as árvores que já 
possuam defeitos externos críticos, como cavidades e processos intensos de biodeterioração.
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4.4 Atributos para a avaliação de risco de árvores
4.4.1 Geral
Os atributos mínimos relacionados à análise de alvo, defeitos estruturais ou crescimento adaptado 
das árvores (biomecânica) são estabelecidos em 4.4.2 a 4.4.5.
4.4.2 Análise de alvo
A análise de alvo deve ser realizada na avaliação de risco de acidente com árvores. Se houver risco para 
as pessoas, animais, bens patrimoniais ou elementos da infraestrutura, as características da árvore, 
a sua permanência e a sua remoção da zona de risco são aspectos que devem ser considerados.
O arborista deve avaliar os alvos conhecidos e possíveis (estático, transitório ou móvel), dentro de um 
provável raio de queda da árvore especificada ou de suas partes.
Até o estabelecimento do manejo adequado da árvore, deve-se providenciar o isolamento da área e a 
sinalização da árvore ou a remoção do alvo.
4.4.3 Avaliação do entorno
As seguintes condições de entorno podem estar associadas ao risco de queda das árvores:
 a) área permeável útil na base da árvore;
 b) aspectos físicos, químicos e biológicos do solo;
 c) inclinação do solo e posicionamento da árvore;
 d) infiltração de água e estabilidade do solo;
 e) velocidade de vento no local ou região;
 f) índice pluviométrico;
 g) pavimentação.
 h) histórico do local, como ocorrência de queda de árvores, reformas, movimentação de terra, área 
alagadiça e outras alterações na ocupação do solo (se existirem).
As condições de entorno que serão avaliadas devem ser estabelecidas pelo arborista, com base na 
relevância destas condições e no nível de avaliação de risco.
4.4.4 Avaliação visual externa
A avaliação visual externa da árvore deve conter, porém não se limitar a, o seguinte:
 a) estado geral da árvore, informando:
 — o vigor da copa (observar fenologia);
 — se a árvore está morta ou em declínio (observar risco de queda de galhos secos e apodrecidos 
ou de toda a árvore);
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 b) sistema radicular visível, incluindo:
 — espaço disponível para o sistema radicular em relação ao porte da árvore;
 — movimentação do solo pelo pivotamento do sistema radicular;
 — raízes dobradas (avaliar interferências);
 — raízes enoveladas (avaliar interferências);
 — poda ou apodrecimento de raízes significativas para a sustentação da árvore;
 — exposição do sistema radicular por processos de erosão ou compactação do solo;
 c) colo, incluindo:
 — colo soterrado;
 — rachaduras longitudinais ou transversais;
 — injúrias ou cancros com rachaduras ou processos de biodeterioração;
 — cavidades;
 d) tronco, incluindo:
 — inclinação do tronco;
 — rachaduras longitudinais ou transversais;
 — injúrias ou cancros com rachaduras ou processos de biodeterioração;
 — cavidades;
 e) copa em desequilíbrio (descaracterização da arquitetura e do centro de gravidade original do 
exemplar).
 — casca inclusa;
 — galhos com ferimentos, apodrecimento ou em desrama natural;
 — galhos quebrados ou pendentes (relação desfavorável entre o diâmetro do galho e o seu 
comprimento);
 — primeira ramificação baixa em relação à altura total da árvore;
 — ramos epicórmicos;
 — forquilhas com processos de biodeterioração;
 — podas de grandes galhos, com processos de biodeterioração;
 — copa em desequilíbrio (deslocamento do centro de gravidade);
 — coloração e turgência das folhas (não confundir com o processo natural de senescência da 
espécie);
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 — sintomas de deficiência nutricional ou hídrica;
 f) aspectos de fitossanidade e fitopatologia nas raízes, colo, tronco ou copa, incluindo:
 — corpo de frutificação de fungos xilófagos;
 — cupins xilófagos;
 — brocas de madeira;
 — formigas carpinteiras;
 — sintomas e sinais de outras pragas, patógenos e doenças (associadas à morte ou ao declínio);
 g) crescimento adaptado, incluindo:
 — raízes tipo escora ou sapopemas;
 — protuberâncias no tronco ou nos galhos de grande porte;
 — espessamento significativo de raízes;
 — espessamentos no tronco;
 — espessamento significativo em ramificações.
 h) presença de vegetais parasitas.
4.4.5 Avaliação interna de raízes, troncos e galhos
Quando for realizada uma avaliação de risco de nível 3, a avaliação interna deve ser realizada para a 
verificação e quantificação de processos de biodeterioração ou outrosdefeitos no interior da árvore ou 
nos galhos, bem como para a avaliação do sistema radicular e sua distribuição. Os métodos e equipa-
mentos utilizados devem ser os indicados em 4.3.4.
4.5 Avaliação de riscos de árvores
O arborista deve executar a avaliação de risco somente na(s) árvore(s) indicada(s) no escopo do ser-
viço, recomendando, se for o caso, estender a avaliação para outro(s) exemplar(es) que apresente(m) 
situação análoga de risco.
O arborista deve avaliar os atributos estabelecidos em 4.4 com base no seu conhecimento técnico, na 
experiência do profissional e nos dados históricos sobre o comportamento das espécies das árvores.
NOTA 1 A análise de alvo é obrigatória na avaliação de risco da árvore.
NOTA 2 Dados de direção e de velocidade de ventos preferenciais no local da árvore também são informa-
ções relevantes.
A tomada de decisão sobre o risco de uma árvore depende do nível de avaliação de risco adotado e 
do tipo e extensão dos defeitos.
Caso haja risco iminente de queda, este risco deve ser comunicado formal e imediatamente, recomen-
dando que sejam tomadas as providências devidas, como isolamento da área, sinalização da árvore, 
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remoção do alvo, manejo para mitigação e monitoramento. A periodicidade da avaliação de risco deve 
ser indicada, considerando a realização do manejo recomendado. No caso de ser recomendada a 
realização de poda, deve-se utilizar a ABNT NBR 16246-1.
4.6 Relatório de avaliação de risco
O relatório deve conter no mínimo o seguinte:
 a) identificação e localização das árvores especificadas;
 b) histórico do local;
 c) nível de avaliação de risco acordado com o interessado pelo serviço, incluindo a descrição dos 
métodos e equipamentos utilizados;
 d) dados dendrométricos e interferências que afetem o crescimento da árvore;
 e) análise de alvo, com a informação da necessidade de isolamento da área e sinalização da árvore 
ou remoção do alvo;
 f) descrição dos métodos e equipamentos utilizados, incluindo o nível de avaliação de risco acordado 
com o interessado;
 g) resultados documentados da avaliação de risco da árvore;
 h) recomendações de manejo para mitigação de riscos e de monitoramento; 
 i) indicação de avaliações adicionais, quando necessárias;
 j) indicação da periodicidade de inspeção, considerando a realização do manejo recomendado.
Se na avaliação de risco de nível 3 for utilizado modelo de cálculo estrutural ou estatístico (probabilístico 
ou não), este deve ser incluído no relatório.
O relatório de avaliação de risco de árvores cuja remoção não seja estabelecida deve conter as 
informações sobre as incertezas não qualificadas ou quantificadas, devido ao nível de avaliação de 
risco estabelecido e/ou à inexistência de tecnologia para sua medição.
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Bibliografia
[1] MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 35: Trabalho em altura. Brasília, 2014. 8 p.
[2] ALBERS, J.S.; POKORNY, J.D.; JOHNSON, G.R. How to dectect and assess hazardous defects in 
trees. In: POKORNY, J. D. (Coord.). Urban tree risk management: a community guide to program 
design and implementation. St. Paul: USDA, Forest Service, Northeastern Area, Staty and Private 
Forestry, 2003. chap. 3, p. 41-116. (Technical Paper, NA-TP-03-03).
[3] AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. A300-9. Part 9 ‒ Tree risk assessment. a. tree 
structure assessment. Washington, DC, 2011. 14 p.
[4] BRAZOLIN, S. Biodeterioração, anatomia do lenho e análise de risco de queda de árvores de 
tipuana, Tipuana tipu (benth.) O. Kuntze, nos passeios públicos da cidade de São Paulo, SP. 
2009. 265 p. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) ‒ Escola Superior de Agricultura “Luiz de 
Queiróz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2009.
[5] DUNSTER, J.A. et al. Tree Risk Assessment Manual. International Society of Arboriculture, 
Campaign, II, 2013. 198p.
[6] MATTHECK, C.; BRELOER, R.C. The body language of trees: a handbook for failure analysis. 
London: the Stationery Office, 1997. 239 p.
[7] SEITZ, R. A. Manual de poda de espécies arbóreas. IPEF, Piracicaba, SP, 1995. 56p.
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