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WKI-HSEQ-ENV-17-0088-INBR Requisitos Ambientais para Poda e Manejo da Vegetação


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Instrução de Trabalho no. 88 
Versão no.04 data: 29/12/2020 
 Assunto: Requisitos Ambientais para Poda e Manejo da Vegetação 
 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 
 
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Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
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USO INTERNO E EXTERNO 
 
CONTEÚDO 
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2 
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO ............................................................................................... 2 
3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 3 
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 3 
5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS .......................... 4 
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 5 
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 6 
7.1 Gestão de Motosserras e Motopodas ............................................................................................... 6 
7.2 Requisitos Legais aplicáveis às Motosserras .................................................................................... 6 
7.3 Natureza dos Serviços ....................................................................................................................... 7 
7.3.1. Supressão Arbórea ........................................................................................................................ 7 
7.3.2. Rebaixamento (Remoção completa da copa) ............................................................................... 8 
7.3.3. Poda de Árvores ............................................................................................................................ 9 
7.4 Requisitos Ambientais ....................................................................................................................... 9 
7.4.1. Curso de Poda ............................................................................................................................. 10 
7.5 Requisitos Quanto à Execução das Tarefas ................................................................................... 12 
7.6 Quanto à Poda Emergencial............................................................................................................ 13 
7.7 Procedimentos para Supressão Vegetal ......................................................................................... 13 
7.8 Procedimentos para Poda de Árvores ............................................................................................. 14 
7.9 Desenhos, Fotos e Esquemas......................................................................................................... 17 
7.9.1 Cuidados ...................................................................................................................................... 17 
7.9.2 Erros ............................................................................................................................................ 18 
 7.10 Controle das Podas Executadas ..................................................................................................... 20 
7.1.10 Geral ............................................................................................................................................ 20 
7.10. Controles de Quantidade e Qualidade da Poda ............................................................................... 20 
8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
RESPONSÁVEL DE MEIO AMBIENTE BRASIL 
Gianpaola Ciniglio 
Instrução de Trabalho no. 88 
Versão no.04 data: 29/12/2020 
 Assunto: Requisitos Ambientais para Poda e Manejo da Vegetação 
 
 
 
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Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
USO INTERNO E EXTERNO 
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO 
Esta instrução de trabalho estabelece a sistemática para a realização de poda de árvores e/ou supressão 
vegetal nas proximidades de redes e linhas energizadas ou desenergizadas, e sistemática para gestão das 
motosserras e motopodas utilizadas nos serviços. 
Esta Instrução de Trabalho se aplica à todos os empregados da ENEL no BRASIL e/ou de Empresas 
Contratadas e subcontratadas que participem dos serviços de poda de árvores, ou supressão de árvore em 
redes de Baixa Tensão (BT), Média Tensão (MT) e Alta Tensão (AT) energizadas ou desenergizadas. 
Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil. 
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO 
Versão Data Descrição das mudanças 
1 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho 
2 25/07/2019 
Substituição do aprovador, atualização do item 5 referências, inclusão das 
legendas das figuras, revisão dos itens 6.7.1 e 6.7.2, item 7.11.1 substituição 
CCS por COS, revisão do item 7.12.1 cuidados, inclusão do item 6.1 – Gestão 
de motosserras e motopodas. 
3 10/07/2020 
Atualização de Referências 
Atualização da nomenclatura do documento para INBR 
4 29/12/2020 
Alteração do título do documento. 
Atualização do item 4 – Referências 
Inclusão do item 5 - Posição do Processo Organizacional na Taxonomia de 
Processos 
Alteração do item 6: Siglas e palavras chave 
Alteração de HSE Local para Meio Ambiente Área 
Exclusão de itens relativos à Segurança do Trabalho 
Alteração do item 7.4 
Inclusão do item 7.4.1 – Curso de Poda de árvores 
Alteração do peso de poda para RJ e GO (item 7.5) 
Inclusão do item 7.7 – Procedimentos para Supressão Vegetal 
Alteração do item 7.8 c – Tipos permitidos de poda 
Alteração no item 7.9 – Desenhos, fotos e esquemas 
Alteração do item 7.10 – Controle de Podas Executadas 
Instrução de Trabalho no. 88 
Versão no.04 data: 29/12/2020 
 Assunto: Requisitos Ambientais para Poda e Manejo da Vegetação 
 
 
 
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USO INTERNO E EXTERNO 
3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO 
Responsável pela elaboração do documento: 
 Meio Ambiente Brasil 
Responsável pela autorização do documento: 
 Meio Ambiente Brasil 
 Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil 
4. REFERÊNCIAS 
 Código Ético do Grupo Enel 
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção 
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada 
 Lei 12.651/12 - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa 
 Lei Federal 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente 
 Decreto Federal 6.514/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, 
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações 
 Decreto Federal 750/93 - Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou 
nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica 
 Decreto Federal 2.661/98 - Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 4.771, de 15 de 
setembro de 1965 (código florestal), mediante o estabelecimento de normas de precaução relativas 
ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais 
 Resolução Conama nº 10/1993 - Estabelece os parâmetros básicos para análise dos estágios de 
sucessão de Mata Atlântica; 
 Resolução Conama nº 06/1994 - Estabelece definições e parâmetrosmensuráveis para análise de 
sucessão ecológica da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro; 
 Resolução Conama nº 417/2009 - Dispõe sobre parâmetros básicos para definição de vegetação 
primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de Restinga na Mata Atlântica e dá 
outras providências; 
 Resolução Conama nº 453/2012 - Aprova a lista de espécies indicadoras dos estágios sucessionais 
de vegetação de restinga para o Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Resolução n o 417/2009. 
 Resolução CONAMA 428/10 - Dispõe, no âmbito do licenciamento ambiental sobre a autorização do 
órgão responsável pela administração da Unidade de Conservação (UC), de que trata o § 3º do artigo 
36 da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, bem como sobre a ciência do órgão responsável pela 
administração da UC no caso de licenciamento ambiental de empreendimentos não sujeitos a EIA-
RIMA 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm#art27p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm#art27p
Instrução de Trabalho no. 88 
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USO INTERNO E EXTERNO 
 Instrução Normativa MMA 6/06 - Dispõe sobre a reposição florestal e o consumo de matéria-prima 
florestal 
 Instrução Normativa MMA 10/14 - Dispõe sobre procedimentos para realização da atividade e 
observação de aves nas unidades de conservação federais 
 Portaria IBAMA 149/92 - Estabelece procedimentos relativos ao registro e licenciamento das 
atividades ligadas à comercialização e uso de motosserra 
 Lei Federal de nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente 
 CE – Lei 12.488/95 - Dispõe sobre a Política Florestal do Estado do Ceará e dá outras providências. 
 CE – Decreto 24.221/96 - Decreta “Art. 1° - As Florestas, suas formações sucessoras e demais formas 
de vegetação natural existentes no território do Estado do Ceará, reconhecidas de utilidade ao meio 
ambiente em geral, e em especial às terras que revestem, são considerados bens de interesse comum 
a todos os habitantes do Estado, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações em geral 
e especialmente os estabelecidos em lei. 
 SP – Lei Municipal 10.365/87 - Disciplina o corte e a poda de vegetação de porte arbóreo existente 
no município de São Paulo, e dá outras providências. 
 RJ - Lei Federal nº 11.428/2006 - Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma 
Mata Atlântica, e dá outras providências; 
 RJ - Lei Federal nº 12.651/2012 - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; 
 RJ - Decreto Federal nº 6.660/2008 - Regulamenta dispositivos da Lei no 11.428, de 22 de dezembro 
de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica; 
 NBR 16246-1 – Florestas urbanas- Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas / Parte 1: 
Poda 
 NBR 5422 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica 
 WKI-HSEQ-HSE-17-0007-INBR - Utilização de Motosserras e Motopodas; 
 WKI-HSEQ-ENV-17-0037-INBR - Requisitos Ambientais para Fornecedores 
 ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental 
 Plano Operativo de Segurança e Meio Ambiente - POSMA 
5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS 
Value Chain / Process Area: HSEQ 
Macroprocess: SGI - Integrated management system 
Process: Integrated management system 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11428.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11428.htm
https://enelcom.sharepoint.com/sites/DocumentosSGI/_layouts/15/listform.aspx?PageType=4&ListId=%7B5ADDCC0D%2DC796%2D4D42%2D99B5%2D0B40C079187B%7D&ID=594&ContentTypeID=0x0100C42C1772AF342845924390744EEE3E5F
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6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE 
Siglas e Palavras-Chave Descrição 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
APA Áreas de Proteção Ambiental 
APP Áreas de Preservação Permanente 
ART Anotação de Responsabilidade Técnica 
AT Alta Tensão 
BT Baixa Tensão 
GRU Guia de Recolhimento da União 
IBAMA 
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis 
LPU Licenças de Porte e Uso 
MT Média Tensão 
NBR Norma Brasileira 
OM Operação e Manutenção 
Poda 
É a eliminação seletiva de ramos ou partes de uma planta. Tem como 
objetivo disciplinar o crescimento das árvores de forma a adequarem-
se ao ambiente urbano e promover o equilíbrio de sua copa. 
Responsável Técnico 
Pessoa física legalmente habilitada para a adequada cobertura das 
diversas espécies de processos de produção e na prestação de 
serviços nas empresas, devidamente registrado no seu órgão de 
classe. 
Supressão vegetal Retirada total de espécies/espécimes vegetais. 
TCFA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental 
 
 
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Versão no.04 data: 29/12/2020 
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7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
7.1 Gestão de Motosserras e Motopodas 
a) Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Próprias 
Para a aquisição e utilização de motosserras e motopodas à combustão, é necessário ter controle patrimonial 
e respectivas Licenças de Porte e Uso - LPU destes equipamentos. Cabe a Meio Ambiente Área emitir a Guia 
de Recolhimento da União - GRU antes da data de vencimento da LPU, para que seja possível sua renovação. 
A área solicitante é responsável por realizar o pagamento da Guia, devendo manter o comprovante de 
pagamento junto ao equipamento. No caso de aquisição ou exclusão de equipamentos, Meio Ambiente Área 
deverá ser informada. 
b) Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Contratadas 
Equipes contratadas são responsáveis pela gestão das motosserras e motopodas seguindo as legislações 
aplicáveis. 
c) Disposições Gerais 
É obrigatório o porte da LPU junto com comprovante de pagamento da Guia, sempre que a ferramenta estiver 
sendo transportada e utilizada. 
Os registros de licença de porte e uso de motosserra devem ser mantidos com as áreas usuárias. 
Fica proibida a aquisição de motopodas ou motosserras para as empresas que não possuem equipes próprias 
executando o serviço. Em hipótese nenhuma será permitido o empréstimo de motosserras e motopodas para 
equipes contratadas. 
7.2 Requisitos Legais aplicáveis às Motosserras 
a) Emissão de Licença e Cadastro Técnico Federal 
Para emitir a Licença para Porte e Uso de Motosserra, é preciso possuir cadastro válido no Cadastro Técnico 
Federal (CTF). Este deve conter uma das categorias de atividade abaixo: 
Categoria da 
atividade 
Código Descrição da atividade 
Cobrança de 
TCFA 
Indústria mecânica 4-2 
Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e 
acessórios com e sem tratamento térmico ou de 
superfície - fabricação de motosserras. 
Sim 
Transporte, terminais, 
depósitos e comércio 
18-67 
Comércio de motosserra 
Não 
Transporte, terminais, 
depósitos e comércio 
18-68 
Importação de motosserra 
Não 
Instrução de Trabalho no. 88 
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Categoria da 
atividade 
Código Descrição da atividade 
Cobrança de 
TCFA 
Outros serviços 21-27 
Uso próprio de motosserra ou para empréstimo a 
terceiros 
Não 
Tabela 1: Cobrança de TCFA por Categorias de Atividades 
Uma vez efetuada a sua inscrição no CTF/APP e/ou comprovada a sua situação de regularidade perante o 
cadastro, o acesso já estará habilitado para gerar a Guia de Recolhimento da União - GRU no site: 
https://servicos.ibama.gov.br/ctf/sistema.php. 
b) Validade da Licença 
A Licença de Porte e Uso da Motosserra (LPU) deverá ser renovada a cada 2 anos, mediante o pagamento 
da taxa de registro. 
c) Cancelamento / Transferência / Reativação 
Cancelamento e transferência 
Caso haja necessidade de cancelar o cadastramento da motosserra ou transferência da licença para terceiros, 
os motivos e documentos necessários para a comprovação (que devem ser inseridos no site do IBAMA) são 
listados abaixo: 
 Roubo/Furto/Perda: Boletim de Ocorrência; 
 Dano/Avaria/Obsolescência: Laudo Técnico; 
 Venda: Recibo ou Nota Fiscal de Venda; 
 Doação: Termo de Doação; 
 Falecimento: Atestado ou Certidão de Óbito. 
d) Reativação da LPU (cancelamento indevido) 
O sistema do IBAMA também permite realizar a reativação de LPU de motosserras canceladas 
indevidamente. Para isso, é preciso cadastrá-la novamente no site e justificar o motivo. 
Para tal, deverão ser preenchidas as informações referentes ao número da ocorrência, data, dados funcionais 
(nome, endereço, telefone) e motivação. 
7.3 Natureza dos Serviços 
7.3.1. Supressão Arbórea 
Consiste em suprimir a árvore pela base que esteja Interferindo Com as redes de Baixa, Média e Alta Tensão 
dentro da faixa de servidão ou fora da faixa, desde que esteja em situação de risco de tombamento sobre a 
rede elétrica. 
 
https://servicos.ibama.gov.br/ctf/sistema.php
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7.3.2. Rebaixamento (Remoção completa da copa) 
É a poda de toda a copa com o objetivo de eliminar o risco elétrico para futura remoção da árvore. Esta 
atividade somente ocorre mediante solicitação do órgão ambiental. Uma cópia do ofício deve estar com a 
equipe que executará o rebaixamento. 
A supressão, recolha dos resíduos e recomposição do passeio ficam a cargo do solicitante. 
 Figura 1 - Rede BT Figura 2 – Rede AT Figura 2 – Rede BT Figura 1 – Rede MT 
Figura 3 - Intervenção na rede BT 
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Figura 4 - Rebaixamento 
7.3.3. Poda de Árvores 
É a eliminação seletiva de ramos ou partes de uma planta. Tem como objetivo disciplinar o crescimento das 
árvores de forma a adequarem-se ao ambiente urbano e promover o equilíbrio de sua copa. 
7.4 Requisitos Ambientais 
O responsável pelo serviço deve verificar o tipo de vegetação a ser podada ou suprimida, levando em 
consideração que para a poda ou supressão de árvores nativas e/ou exóticas é necessário autorização junto 
ao órgão ambiental competente para realização da atividade. 
Quando se tratar de construção de redes de distribuição, linhas ou subestações, os responsáveis pelo projeto 
da obra devem solicitar à Meio Ambiente Área a abertura do processo para obtenção da autorização junto 
aos órgãos competentes para supressão e poda de árvores. 
Para supressão e poda de árvores em Unidades de Conservação (UC) e Áreas de Preservação Permanente 
(APP) só poderão ser executadas mediante autorização específica junto ao órgão competente nas esferas 
Federal, Estadual e Municipal, onde o empreendimento/projeto/modificação será realizado. 
Quando se tratar de construção/manutenção de redes de distribuição em área privada, o proprietário deve 
ser notificado ou pactuado, sendo sua anuência imprescindível para a realização de poda ou supressão de 
árvore. 
O uso de motosserras e motopodas deve ser realizado por profissional devidamente habilitado, qualificado, 
capacitado, autorizado e com o equipamento devidamente registrado no IBAMA, atendendo-se aos requisitos 
legais aplicáveis. 
Evitar o uso de equipamentos que provoquem ruídos em locais e horários inapropriados, como escolas, 
hospitais e outros. Nestes casos, usar a serra de mão ou motopoda hidráulica, sempre que possível. 
Árvores que tenham ninhos de passarinhos, deverão ser verificados se os mesmos encontram-se ocupados 
(ovos e filhotes) e, em caso positivo, estas árvores não poderão ser podadas. Caso o ninho esteja na 
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extremidade de um galho, possibilitando a execução da poda, cuidados deverão ser tomados para que o 
ninho não seja atingido. Para que a equipe possa realizar o manejo da fauna, é preciso solicitar a autorização 
ambiental. Em casos extremos, solicitar ao Bombeiro, órgão ambiental, etc. Informar à Meio Ambiente Área 
da Enel. 
Antes de iniciar os serviços, deve ser verificado a existência de insetos e ou animais perigosos, como abelhas 
e marimbondos. Caso esta situação se confirme, o superior imediato da turma em serviço deve ser 
comunicado, para que este faça a solicitação da equipe especializada para a remoção dos insetos e/ou 
animais perigosos. 
7.4.1. Curso de Poda 
O curso de poda de árvores deve ser ministrado para todos os empregados que executam ou supervisional 
atividades de Poda de árvore. 
A carga horária mínima deve ser de 16h. 
FORMAÇÃO DE PODADORES: 
Modulo I - Parte teórica - (6 horas) 
Aspectos legais: a lei complementar 140/2011, Lei Federal 9.605/1998, Lei Federal 5.917/1967; o NBR 
16.246/1 e /3; 
 Normas regulamentadoras aplicáveis; o Autorizações, licenças ambientais ou convênio para podas; 
 ART e RT; a Certificação podador; Comportamento em público e direitos e deveres do podador, do 
cidadão e da Prefeitura; Normas básicas da biologia e desenvolvimento das Árvores: as Principais 
espécies, formas e classificações das Árvores; a Arquitetura de copas; os Aspectos de crescimento 
em diâmetro e altura; o Translocação de Água e nutrientes, fotossíntese; o Crescimento pós-poda e 
formação de brotos epicárdicos; os Aspectos biológicos da base dos galhos; as Reações das árvores 
a perda de galhos; a Compartimentalização; as Raízes (morfologia, funções e corte das raízes); os 
Aspectos fitossanitários e estáticos das Arvores; o Manual sobre o Manejo da Vegetação Urbana “ 
 Guia de podas ENEL; as Formas de podas x Tipos de redes; as Definição de responsabilidades a“ 
incluir avaliações de risco de queda de árvores para florestais/agrônomos as Técnicas de corte/poda 
em grandes e pequenos galhos; as Precauções: ramos verticais e pequenos; a Distância da rede 
energizada aos galhos; a Limpeza do local; a Gestão dos resíduos; os índices de conformidade das 
podas. 
Módulo II - Parte teórica (2 horas); 
 Risco com animais; 
 Ferramentas manuais/hidráulicas; 
 Instalações elétricas; 
 Segurança no trabalho emmáquinas e implementos. 
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 Assunto: Requisitos Ambientais para Poda e Manejo da Vegetação 
 
 
 
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Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
USO INTERNO E EXTERNO 
Módulo III - Parte prática (4 horas); 
 Identificações de Árvores e tipos de poda indicados; 
 Exercícios de operação de motosserra e motopoda. 
Módulo IV - Avaliação (4 horas) 
 Avaliações. 
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA PODA DE ÁRVORE - (RECICLAGEM) 
Todos os empregados que atuam na atividade de poda de árvores e que tenham realizado o Curso de Poda 
de Árvores há dois anos. 
CARGA HORÁRIA: 08 (oito) horas 
Normas regulamentadoras aplicáveis; 
 Comportamento em público – direitos e deveres do podador, do cidadão e da Prefeitura; 
 Noções básicas da biologia e desenvolvimento das árvores: 
 Manual sobre o Manejo da Vegetação Urbana – Guia de podas ENEL; 
 Formas de podas x Tipos de redes; 
 Definição de responsabilidades – incluir avaliação de risco de queda de árvores para agrônomos; 
 Técnicas de corte/poda em grandes e pequenos galhos; 
 Precauções: ramos verticais e pequenos; 
 Distância da rede energizada aos galhos; 
 Limpeza do local; 
 Gestão dos resíduos; 
 Índice de conformidade das podas; 
 Risco com animais; 
 Ferramentas manuais; 
 Instalações elétricas; 
 Segurança no trabalho em máquinas e implementos; 
 Identificação de árvores e tipos de poda indicados. 
 WKI-HSEQ-ENV-17-0088-INBR - Poda e Manejo da Vegetação. 
 
https://enelcom.sharepoint.com/sites/DocumentosSGI/_layouts/15/listform.aspx?PageType=4&ListId=%7B5ADDCC0D%2DC796%2D4D42%2D99B5%2D0B40C079187B%7D&ID=598&ContentTypeID=0x0100C42C1772AF342845924390744EEE3E5F
Instrução de Trabalho no. 88 
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USO INTERNO E EXTERNO 
7.5 Requisitos Quanto à Execução das Tarefas 
Logo após a execução da poda, os galhos cortados devem, de preferência, ser triturados no local da poda e 
armazenados para serem transportados para local devidamente apropriado, aprovado pelos órgãos 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5 - Resíduos de Poda Figura 6 - Resíduos de Poda 
Em caso de impossibilidade de ser realizada a trituração no local da poda, os galhos podados devem ser 
transportados para local apropriado, devidamente licenciado/autorizado pelos órgãos ambientais, municipal 
e/ou estadual. 
O local onde ocorrer a poda da árvore deverá ficar devidamente limpo e seus resíduos devem ser removidos 
para locais adequados, salvo quando houver autorização do órgão competente autorizando a não retirada 
dos resíduos ou em zonas rurais. Ressalta-se que, em nenhuma hipótese, os resíduos de poda podem ocupar 
faixar de servidão. 
Os resíduos de poda que ficarem sobre cercas, acessos, estradas e outros, devem ser retirados e levados a 
local apropriado para descarte. 
A medição e monitoramento da geração de resíduos deve ser realizada através de pesagem. Na 
impossibilidade de pesar o resíduo de poda, deve-se utilizar a proporção estabelecida a partir de estudo de 
peso médio (Kg) por poda: 
Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un) 
1 17 
Tabela 2: Peso médio por poda - RJ 
 
Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un) 
1 18 
Tabela 3: Peso médio por poda – CE 
 
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USO INTERNO E EXTERNO 
Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un) 
1 23 
Tabela 4: Peso médio por poda – GO 
 
Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un) 
1 23 
Tabela 5: Peso médio por poda – SP 
Os dados destas podas devem ser registrados para acompanhamento da geração destes resíduos. A 
quantidade de podas por mês será fornecida pela área responsável pela geração do resíduo e em caso de 
empresa contratada a mesma deverá enviar à Meio Ambiente Área que fará o cálculo do peso médio e 
acompanhará a quantidade da geração desses resíduos. 
7.6 Quanto à Poda Emergencial 
Nos termos da NBR 16246-1, a atividade de poda emergencial pode ser realizada a qualquer momento, sem 
necessidade de programação, pois visa resolver problemas emergenciais causados por galhos ou árvores 
que ofereçam riscos imediatos a terceiros e/ou a serviços de utilidade pública. Nesta situação, a prioridade é 
restabelecer o fornecimento de energia em razão do risco que o desabastecimento oferece à segurança e 
bom funcionamento das cidades. 
Após a poda emergencial, podem ser programadas podas corretivas, caso necessário. 
7.7 Procedimentos para Supressão Vegetal 
SUPRESSÃO DE ÁRVORE 
1) PROCEDIMENTO DE SUPRESSÃO 
Zonas Urbanas: 
1) É necessário realizar poda da copa da árvore. 
2) Para suprimir árvore/tronco: 
 a) Examinar as condições da árvore e local e verificar se é possível direcionar a queda para local 
desejado; 
 b) Fixar a corda/cabo guia na árvore; 
 c) Fazer o primeiro corte (boca ou cunha) na direção desejada da queda e o segundo, no lado oposto, 
1cm acima do primeiro. 
Zonas Rurais: 
1) Para suprimir árvore/tronco: 
 a) Examinar as condições da árvore e local e verificar se é possível direcionar a queda para local 
desejado; 
 b) Avaliar necessidade de fixar a corda/cabo guia na árvore; 
 c) Fazer o primeiro corte (boca ou cunha) na direção desejada da queda e o segundo, no lado oposto, 
1cm acima do primeiro. 
2) ESCOLHA DAS FERRAMENTAS 
Escolher as ferramentas apropriadas ao trabalho. 
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SUPRESSÃO DE ÁRVORE 
3) CORTE DO TRONCO 
Figura 7: Corte de Tronco 
 
Usualmente são executados três cortes, quando o ramo está na posição vertical em relação ao solo. 
Efetuar dois cortes em forma de cunha (boca de corte) no lado do tombamento, sem atingir a linha do 
eixo. Efetuar o corte definitivo (3°) no lado oposto e em direção à cunha. A figura a seguir apresentada 
ilustra essa situação. 
4) RESÍDUOS 
1) Supressão em imóvel da Enel 
a) Deve-se determinar o local do armazenamento/destinação do resíduo. Caso este seja fora da 
propriedade da Enel, o transporte deve ser realizado com as autorizações necessárias. 
2) Supressão em imóvel de terceiros 
a) O resíduo de supressão deve permanecer dentro da propriedade. Caso seja necessário a 
retirada deste do imóvel, deve-se possuir as autorizações necessárias. 
Tabela 6: Procedimento para Supressão de Vegetação 
7.8 Procedimentos para Poda de Árvores 
A poda significa o corte de ramos ou galhos de árvores e arbustos. Para que esta ação seja a menos 
impactante possível, devemos atentar para algumas características importantes dos galhos e suas dinâmicas 
em relação ao resto do conjunto. A análise da morfologia da base do galho permite avaliar a atividade 
metabólica das folhas do mesmo, definindo o ponto mais correto para o seu corte. Os elementos fundamentais 
da base do galho são: 
 Crista de casca: originada do acúmulo de cascana parte superior da base do galho, na inserção 
no tronco. Devido ao crescimento em diâmetro do tronco e do galho, adquire desenho de meia-lua, 
com as pontas voltadas para baixo; 
 Colar: é a porção inferior da base do galho. Esse está em franca atividade assimilatória. Quando o 
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colar se destaca do tronco, sendo claramente visível, o galho está em processo de rejeição, embora 
possa ainda ter folhas verdes e brotações novas. Este intumescimento do colar é consequência do 
aumento do metabolismo na região e dos mecanismos de defesa para compartimentalizar a lesão 
que fatalmente ocorrerá com a morte do galho e sua quebra; 
 Fossa basal: é o colar inverso, ou seja, uma depressão no tronco abaixo da base do galho. Quando 
presente, indica uma falha de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo com folhas 
vivas realizando fotossíntese. O galho já não contribui mais nada para o crescimento da árvore, 
estando prestes a secar. 
 
 
Figura 8: Elementos da base do galho 
Deve-se sempre ter em mente que, após a execução da poda, entram em ação os mecanismos de defesa da 
árvore, que vão cicatrizar o ferimento causado pelo corte. É necessário preservar as estruturas de defesa do 
galho (sistemas fisiológicos), como a parte superior e a parte inferior da inserção do galho no tronco. Estas 
estruturas têm ação decisiva no processo de cicatrização. 
a) No caso de ramo grande 
O procedimento recomendado para o corte de ramos grossos é representado na figura a seguir: 
 
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Figura 9: Técnica de corte de ramos grandes 
 
b) No caso de ramo pequeno 
Nos galhos mais leves, normalmente, executam-se dois cortes. O primeiro, junto ao seu ponto de derivação, 
no sentido ascendente. O segundo, no sentido descendente, também junto ao seu ponto de derivação. 
 
Figura 10: Técnica de corte de ramos pequenos 
 
c) Tipos permitidos de poda 
a. Limpeza 
A limpeza consiste em poda seletiva para remover galhos mortos, doentes ou quebrados. A localização 
e a variação de tamanho dos galhos a serem removidos devem ser especificadas. 
 
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b. Desrama ou raleamento 
A desrama ou raleamento consiste em poda seletiva para reduzir a densidade de galhos vivos. Convém 
que a desrama ou raleamento resulte em distribuição equilibrada de ramos em galhos individuais, não 
comprometendo a estrutura da árvore. Não é recomendado que se retire mais que 25% do volume da 
copa que cresceu após a última poda. A localização e a variação de tamanho dos galhos, bem como o 
percentual de folhagem a serem removidos devem ser especificados. 
c. Elevação da copa 
A elevação da copa consiste em poda seletiva para fornecer espaços verticais. Convém que a 
necessidade de espaço vertical, a localização e a variação de tamanho dos galhos a serem removidos 
sejam especificadas. 
d. Redução 
A redução consiste em poda seletiva para reduzir a altura e/ou a largura da copa e, por consequência, a 
área e o volume da copa, sempre obedecendo à arquitetura típica da espécie, buscando uma distribuição 
equilibrada de ramos. O galho deve ser podado junto a outro que tenha no mínimo 1/3 do seu diâmetro. 
Deve-se considerar a tolerância da espécie a esse tipo de poda. Convém que sejam especificadas a 
localização e a variação de tamanho dos galhos a serem podados, bem como o espaço (desobstrução) a 
ser obtido com a poda. 
7.9 Desenhos, Fotos e Esquemas 
7.9.1 Cuidados 
(a) Cuidado com a Queda 
Ao executar a poda, evite queda de 
galhos sobre telhados, jardins ou risco 
para pedestre. 
 
 
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(b) Distância Mínima 
Todos os galhos a uma distância inferior 
a 1,5m dos condutores primários (13,kV) 
e secundário (380/220V) deverão ser 
podados. Deverão ser podados 
respeitando a ABNT NBR 16246. 
 
D 
(c) Limpeza 
Faça sempre ao término da poda, a 
limpeza da via pública, transportando 
todos os galhos podados para locais 
licenciados ou indicados pela Prefeitura, 
desde que autorizado pelo Meio 
Ambiente Área. 
 
 
Tabela 7: Cuidados ao executar a poda 
7.9.2 Erros 
Para realizar a poda de forma correta, faz-se necessário observar o que naturalmente ocorre nas árvores 
antes e após a perda de um galho. Como todo ser vivo, a árvore tem mecanismos e processos de defesa 
para reduzir os riscos de morte total após uma lesão, em função da ação de organismos decompositores. São 
reações fisiológicas que ocorrem nas células do tronco e da base do galho, criando barreiras para impedir o 
avanço de organismos, como fungos e bactérias. Este processo é denominado de compartimentalização, que 
segue um modelo constituído por quatro etapas: 
 
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Reação 1 
As células antes de perderem sua 
função (vida) ou próximas de uma lesão 
alteram seu metabolismo, passando a 
produzir taninos, para dificultar a 
dispersão de organismos contaminantes 
para o interior do tronco, quando da 
queda ou corte de um galho. 
 
Reação 2 
Os vasos que dão acesso ao interior do 
tronco são bloqueados, através da 
deposição de resinas, gomas ou cristais. 
 
Reação 3 
Aumenta a atividade metabólica das 
células adjacentes à lesão, com 
produção de substâncias mais eficientes 
para conter o avanço dos fungos e 
também para dar início ao processo de 
cicatrização da lesão. 
 
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Reação 4 
As células do câmbio e parênquima 
floemático se multiplicam em velocidade 
maior, para recobrir a lesão. O 
fechamento da lesão, embora se 
processe em todos os lados, é mais 
ativo nas laterais da lesão, sendo 
menos intenso na parte superior e 
inferior. Nesta fase ocorre o 
recobrimento total da lesão, isolando o 
interior do tronco ao ambiente externo. 
 
Tabela 8: Cuidados ao executar a poda 
7.10 Controle das Podas Executadas 
7.1.10 Geral 
Com respeito as atividades de poda, corte, etc., a Enel tem o direito de efetuar controles destinados a: 
a) Segurança; 
b) Regularidade; 
c) Quantidade do serviço; 
d) Qualidade do serviço (incluindo foco ambiental). 
A Enel deve avaliar a qualidade doserviço prestado pela contratada com base nos defeitos encontrados. 
Além da Enel, pode estar presente nos controles, representantes das autoridades competentes ou de 
terceiros, que podem intervir em qualquer caso. 
A Enel deve documentar todas as falhas e/ou defeitos, como resultado dos controles, no seu sistema de 
informação, com eventuais atribuições de pontos de penalização relacionadas com a gravidade dos defeitos; 
isso com o objetivo de verificar a confiabilidade da contratada que executa o trabalho, e também para adoção 
de medidas que possam resultar em melhoria. 
7.10.2 Controles de Quantidade e Qualidade da Poda 
A seguir está discriminada a documentação que deve ser utilizada pela Enel e a Contratada, para a atividade 
específica de poda, de forma a obter em detalhes as atividades executadas e permitir um controle sobre o 
desempenho das mesmas. 
Na emissão da Ordem de Serviço - OS, a Enel deve entregar à Contratada os seguintes documentos: 
a) Um esquema topográfico ou unifilar (Croqui) – do trecho de linha, em que são realçados os códigos 
dos pontos de referência deste trecho; 
 
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b) Documento com informações de descrição dos dados gerais da ordem; os trechos - que são 
identificados com os dois pontos de referência extremos correspondentes ao esquema; 
c) A Contratada deverá registrar em documento apropriado as atividades de podas realizadas em cada 
trecho, indicando o ponto de referência de início e final do trecho, e a quantidade de cada 
baremo/projeto; 
 
d) Ao final do serviço a contratada deverá comunicar as podas executadas. 
 
e) A Enel reserva-se no direito de fiscalizar a qualidade das podas executadas a qualquer tempo. 
8. ANEXOS 
Este documento não possui anexos.

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