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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Tarefa 1 - Grasielle

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Nome: Grasielle G. Oliveira 
Tarefa 1 GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE
1- Quais os reflexos da governança e governabilidade na administração pública atual?
2- Qual o papel do modelo gerencial neste contexto especialmente nos estados e municípios? Faça um texto dissertativo sobre o tema. 
Governança e Governabilidade
A governança e a governabilidade referem-se à capacidade de implementar políticas. Onde se pode dizer que a governança é o braço da governabilidade. Além disso, refere-se às capacidades técnicas e administrativas, incluindo a própria capacidade gerencial, competências financeiras e técnicas, ou seja, quando se trata da capacidade da administração de acompanhar as políticas públicas visadas pelo desenvolvimento e da capacidade de planejar, formular e programar políticas e desempenhar funções. A ideia por trás disso é que a boa governança é um requisito indispensável para obter um desenvolvimento sustentável, que inclui ao crescimento econômico a justiça social e direitos humanos.
A governança no contexto da administração pública é um reflexo da governança corporativa na administração privada, é um conjunto de processos, regras, decisões, costumes e ideias que demonstram a forma de liderar ou administrar essa empresa ou sociedade. Boas práticas de governança corporativa surgem do desejo de resolver conflitos entre acionistas e gestores no desenvolvimento de ativos, solidez financeira e transparência na gestão. A governança também reflete a relação entre a organização e os grupos de interesse (stakeholders).
A importante evolução da governança, especialmente no âmbito federal, produziu um novo conceito: uma nova gestão pública que incentiva a sociedade e o mercado a participarem do processo decisório. Para tanto, o governo está investindo na capacitação de servidores, utilizando tecnologia originário do setor privado, aliada ao uso frequente de sistemas informatizados de comunicação aprimorados por meio da Internet. Esses canais facilitam o acesso a diversos serviços que os cidadãos exigem, como o chamado governo eletrônico.
O governo eletrônico fez uma contribuição única no desenvolvimento de prestação de contas, aquisição de informações e fornecimento de serviços. Com a popularidade da Internet, principalmente no final da década de 1990, o setor público iniciou um processo evolutivo no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no fornecimento de serviços públicos.
O governo eletrônico (ou governo digital) atua como uma ponte entre a estratégia de governo e a prestação de serviços, ampliando o relacionamento com a sociedade. É uma ferramenta para melhorar a prestação de serviços públicos através da utilização de ferramentas baseadas em diversas tecnologias de informação.
Portanto, podemos definir governo eletrônico como um conjunto de medidas governamentais que visam abrir canais diretos entre cidadãos e governos por meio do uso de tecnologias de informação e comunicação para a prestação de serviços e informações à sociedade civil, com foco no uso da Internet. O papel do governo eletrônico é enfatizado e considerado como uma mudança de paradigma na administração pública ou um novo conceito de governo, cuja aplicação na administração pública visa melhorar os serviços e informações prestados, simplificar o processo de apoio institucional e criar canais para torná-lo mais fácil para aumentar a transparência e a participação do cidadão. Ou seja, usar a tecnologia da informação tanto para ampliar a eficácia e eficiência da prestação de serviços, como um elemento de responsabilidade e, portanto, de democratização do Estado.
A governabilidade, por sua vez, é a capacidade política e institucional das regras do jogo político, ou seja, a capacidade do governo de interpor interesses, garantir legitimidade e governar. Governabilidade também significa que o governo deve tomar decisões por meio de um processo que inclui a participação de todos os setores da sociedade, poderes constituídos, instituições públicas e privadas e segmentos representativos da sociedade, para garantir que as escolhas efetivamente atendam aos anseios da sociedade, e contem com seu apoio na implementação dos programas/projetos e na fiscalização dos serviços públicos.
Os governabilidade é representada por partidos políticos, cidadãos, cidadania organizada, associações e outras delegações sociais. O maior desafio da governança é reconciliar as discordâncias contínuas nos interesses dos diferentes atores da sociedade e integrá-los em um ou mais objetivos comuns. Portanto, a sustentabilidade dos objetivos políticos do Estado está intimamente relacionada à capacidade de formular alianças políticas e contratos sociais.
A administração pública gerencial assenta no princípio de tratar o Estado como uma grande empresa, cujo serviços visam a prestação de serviços aos seus clientes e cidadãos, tendo como principais características a eficácia dos serviços, a avaliação do trabalho e o controlo de resultados. A administração gerencial é fruto do progresso tecnológico e da nova organização política e econômica mundial para tornar o Estado competitivo.
Um Estado comercial é um tipo de Estado cuja principal tarefa é atender às duas exigências do mundo atual: adaptar-se à modificação do comportamento do Estado no contexto de vários países e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.
A administração gerencial é baseada na descentralização política e administrativa, estabelecendo uma forma organizacional em níveis hierárquicos reduzidos, organização flexível, controlando os resultados ao invés de controlar o processo administrativo nível por nível, aceitando confiança limitada em vez de total desconfiança de funcionários e gerentes e, finalmente, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.
Diante dos aspectos considerados no contexto, fica clara a relação entre o processo de aprimoramento da administração pública e a nova forma de gestão do modelo em questão, destacando a abordagem técnicas provenientes dos modelos gerenciais originados do setor privado. O Estado antes da mudança na gestão administrativa pública era lento, ineficiente e distante dos interesses dos cidadãos, nesse sentido, alguns princípios do setor privado têm surgido como alternativas à ineficiência do setor público.
Nesse caso, a questão gerencial que preocupa não é apenas buscar a eficiência, mas também buscar a qualidade, a transparência e a eficiência na distribuição dos recursos públicos e na abrangência das necessidades sociais.
No sentido de buscar mais autonomia, eficiência e responsabilidade do Estado na implementação das políticas públicas, surgiram negociações recentes, com o objetivo de resolver os problemas com mais rapidez e melhorar o atendimento ao cidadão. Com as constantes mudanças e a necessidade de aproximar os serviços públicos das necessidades da população, o Estado passou a buscar novas ferramentas para aprimorar a gestão pública. Devido à alta competitividade da economia e ao processo de globalização, não só as empresas privadas se esforçam para inovar, mas o setor público também se esforça para se adaptar às novas realidades e usar novas tecnologias.

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