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resumo direito empresarial 2

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TÍTULO DE CRÉDITO
· Teoria geral do título de crédito 
- O QUE SÃO? documento necessário para o exercício de direito literal e autônomo nele mencionado
- Direito cambiário ou cambial é o conjunto de regras que disciplinam os títulos de crédito. 
- O titulo de crédito é o principal instrumento do crédito, ou seja, ele surge para facilitar ou melhor garantir as relações jurídicas cambiárias. Ele é uma garantia, pois é um título executivo extrajudicial. 
- A regra do titulo de crédito é circular. 
OBS: pode ser vetado essa circulação. 
Título de crédito X crédito – título de crédito é diferente do crédito. 
Endossar – é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a clausula a ordem transmite os seus direitos a outra pessoa. O endosso basta para tanto a mera assinatura do endossante. 
Numa ação de execução quem não aparece no endosso não entra no polo passivo da ação. 
Ação de regresso está fora do direito cambiário. 
Só vai entrar no polo passiva da cadeia de um título que circulou, só quem endossou (assinou). 
· Crédito 
- A circulação do crédito é de extrema importância para economia. 
- Beneficio para atividade comercial: Maior possibilidade de desenvolvimento. 
- Beneficio para atividade “não comercial”: Facilitar a vida de pessoas que não possuem recursos pecuniários para necessidade. 
- Presente, mas em época futura terá recurso. 
•	Crédito 
Conceito – Confiança que uma “pessoa” inspira a outra de cumprir no futuro obrigação assumida no presente. 
•	Presente 
consequência do crédito – Tornou as transações pecuniárias mais rápidas e amplas principalmente pela possibilidade de usufruir hoje dinheiro cujo pagamento será feito posteriormente. 
•	Conclusão
 O crédito é elemento facilitador da vida em sociedade e consequentemente o progresso da sociedade. 
TÍTULO DE CRÉDITO (cap. VIII/ Livro I/ parte especial código civil)
1)	Conceito (art. 887 CC) – Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. 
Obs: relação de crédito. 
A (credor) – vende (a prazo) – TV – para - B (devedor)
O título de crédito prova a existência de uma relação de crédito. 
2) Parte histórica: Título de crédito surgiu na idade média como fruto das necessidades momentâneas de caráter comercial. 
3) Consequência do Título de Crédito – Circulação fácil do direito nele incorporado. Instrumento decisivo para desenvolvimento e progresso do mundo. 
Título de crédito -> DOCUMENTO-> PROVA -> FATO 
4) Características:
Negociabilidade -
Executividade -
5)	Princípios do título de crédito: 
•	Cartularidade (papel) 
O credor do Título de crédito deve provar que se encontra na posse do documento para exercer o direito nele mencionado. 
· Títulos virtuais 
- Literalidade -> O direito decorrente do Título de crédito é literal. Vale o que está escrito no documento. 
- Autonomia -> O portador da cártula é titular de direito autônomo em relação aos direitos dos portadores anteriores (independência das relações). 
O negócio permanece, mas o Título de crédito segue na relação cambiaria.
Obs: Cada relação ela é autônoma 
Ex: vendeu a televisão para B e a televisão deu problema, vai discutir esse problema num processo autônomo, em um processo de conhecimento. 
Ação de execução é somente para cobrança. Se houver qualquer vicio durante a relação jurídica, será discutido numa ação autônoma/conhecimento. 
- Abstração -> Título de crédito é abstrato da relação que deu origem. 
OBS: Título de crédito é abstraído da relação que deu origem. 
Abstração é um sub princípio, pois ele está dentro do principio da autonomia.
Teoria Clássica x Teoria Moderna (títulos virtuais).
Títulos nominados (que tem nome) x Títulos Inominados (podem ser cártulas e são os virtuais, seguem a regra geral).
• Os títulos são de extensa variedade, cada tipo é regulado por uma lei própria peculiar às suas características ou pela regra geral.
Figuras Intervenientes
· Título de Crédito: Ordem de Pagamento
 (Letra de Câmbio, cheque e duplicata).
São 3 relações cambiárias:
- Sacador é quem emite; (devedor)
- Sacado é quem recebe a ordem; (responsável pelo pagamento)
- Tomador é o beneficiário.(credor)
- O sacador é quem emite o título de crédito dando uma ordem para alguém pagar, geralmente é o banco, isso não significa que o banco é devedor ou tomador, o banco só recebe uma ordem de pagamento, não está devendo ninguém, nem recebendo de ninguém. O banco obedece a ordem se houver dinheiro na conta do sacador, se não houver o banco devolve o título de crédito que gerou a ordem de pagamento.
Exemplo: você da uma ordem para o sacado, para ele pagar o tomador. voce emite uma ordem para que o sacado pague o tomador. 
O sacado no cheque é a instituição financeira (banco), então voce (sacador) assina o cheque e determina que o banco (sacado) tire da sua conta o dinehiro para pagar o tomador.
· Título de Crédito: Promessa de Pagamento.
- O título correspondente é a nota promissória
- Somente tem as figuras do sacador (devedor)e do tomador/beneficiário (credor).
Classificação do Título de Crédito:
 1º - Quanto ao modelo:
- Livre (letra de câmbio e nota promissória).
Modelos livres que não obedecem a rigidez da legislação quanto ao formato gráfico ou qualquer disposição específica. Entretanto, embora possam ser elaborados a critério do interessado, devem conter todos os requisitos legais quanto aos elementos indispensáveis, conforme estabelece a legislação.
-Vinculado (duplicada e cheque).
Modelos Vinculados que além dos requisitos estabelecidos pela legislação específica, são obrigados a adotarem formatos específicos. São classificados como modelos vinculados, o cheque e a duplicata mercantil e de prestação de serviços.
	
- Ou seja, É livre porque pode ter qualquer forma, e qualquer modelo. Porém há os que são vinculados, os que já tem um modelo pronto e previsto em lei e que devem ser seguidos para que sejam encarados como tal.
	2º - Quanto a estrutura:
- Ordem de pagamento- São a letra de câmbio, cheque e duplicada.
- Promessa de pagamento -É a nota promissória, que é um título de crédito emitido pelo devedor, sob a forma de promessa de pagamento, a determinada pessoa (beneficiário ou favorecido), de certa quantia em certa data.
3º - Quanto à emissão:
- Não causal- Cheque, letra de câmbio e nota promissória. 
Ou abstrato representando títulos de créditos cuja existência não está vinculada a nenhum fato posterior ou anterior. São exemplos de títulos de créditos abstratos, o cheque e a nota promissória os quais podem ser emitidos para representar quaisquer obrigações, não dependendo da causa que os originou.
- Causal- Duplicada, que só pode ser usada em negócios mercantis.
Para sua emissão e circulação é indispensável que esteja vinculado a uma determinada ocorrência prévia, ou seja, uma causa prevista na legislação específica.
Como exemplo de título de crédito causal temos a duplicada de venda mercantil ou de prestação de serviços, que só pode ser emitida se for representativa de uma obrigação decorrente de uma efetiva venda de mercadoria ou de uma prestação de serviços. A base para a emissão de uma duplicata é a nota fiscal acompanhada da fatura ou a nota fiscal-fatura. Não havendo a correspondente documentação fiscal, a duplicata será considerada simulada, podendo seu emitente sofrer penalidades no campo penal, sem prejuízo de eventual reparação de dano.
4º - Quanto a circulação:
- À Ordem- Que é o endosso, a regra geral é que não precisa de cláusula para que se permita a livre circulação.
A transmissão da propriedade do documento se realiza com a somatória de uma declaração (endosso) e a tradição do documento. O texto do documento menciona a identidade do credor por meio de uma declaração de vontade (o endosso). → 85% dos títulos de crédito estão nesta categoria.
- Não à ordem- Cessão civil de crédito, no caso, via contratos.
É uma alteração dos títulos ‘à ordem’. Sua circulação se faz através de uma cessão, que requer um termo de transferência assinado pelo cedente e pelo cessionário.Como consequência da cessão, o cedente se obriga apenas com o cessionário, não em relação aos posteriores possuidores do título.
Letra de Câmbio – decreto-lei 57.663/66 (LUG).
· Conceito
Título à ordem criado por saque emitido em favor de alguém, transferível por endosso (ou cessão cível de crédito) que se completa por aceite. O sacador cria o título dando uma ordem de pagamento ao sacado para que pague determinada quantia ao beneficiário/tomador.
Criação da letra de câmbio não é a mesma coisa que emissão. A primeira se entende o ato de dar vida ao título, com a sua feitura material, cujo momento decisivo é aquele em que o sacador lança sua assinatura na letra. Já emissão é o ato de pôr a letra em circulação, com a sua transferência ao tomador.
· Figuras Intermitentes da Letra de Câmbio:
Sacador, sacado e o beneficiário/tomador.
· Requisitos da Letra de Câmbio:
Estão no artigo 1º e 2º da lei 57.663/66 (LUG).
Artigo 1º
1. A palavra “letra” inserta no próprio texto do título e expressa na língua empregada para a redação desse título;
2. O mandato puro e simples para pagar quantia determinada;
3. O nome daquele que deve pagar (sacado);
4. A época do pagamento;
5. A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento;
6. O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga;
7. A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada;
8. A assinatura de quem passa a letra (sacador).
Artigo 2º
 O escrito em que faltar algum dos requisitos indicados no artigo anterior não produzirá efeito como letra, salvo nos casos determinados nas alíneas seguintes:
 A letra em que não se indique a época do pagamento entende-se pagável à vista.
 Na falta de indicação especial, o lugar designado ao lado do nome do sacado considera-se como sendo o lugar do pagamento, e, ao mesmo tempo, o lugar do domicílio do sacado.
 A letra sem indicação do lugar onde foi passada considera-se como tendo-o sido no lugar designado, ao lado do nome do sacador.
· Classificação da Letra de Câmbio:
1º - Quanto ao modelo:
O modelo é livre. Não há desenho certo ou projetado para a letra de câmbio.
2º - Quanto à Estrutura:
É uma ordem de pagamento, ou seja, devem descrever o sacador ou emitente, o sacado e o beneficiário/tomador.
3º - Quanto à emissão:
Não causal, ou seja, não mencionam a relação que lhes deu origem, podem ser criados por qualquer motivo. 
4º - Quanto à circulação:
À ordem, ou seja, circulam mediante endosso. 
Não à ordem, ou seja, circulam mediante cessão civil de crédito.
Endosso na Letra de Câmbio
· Conceito
Ato cambiário que opera a transferência de crédito. Consiste na assinatura no verso ou anverso do proprietário da letra.
Obs: Todo título é ordem, se não quiser a circulação tem que incluir cláusula (Cláusula não a ordem). Sessão civil de crédito é um negócio, quem tiver na posse é o credor, mas as pessoas solitárias quem constar no título depois da clausula não é solidário.
Obs: não precisa de contrato, usa-se o título.
Partes:
Endossante ou endossador = alienante do crédito.
Endossatário = adquirente.
Somente o credor poderá ser o endossador - assim, o primeiro endossante em qualquer letra de câmbio será sempre o tomador.
Não há limites para o número de endossos - quando o documento não é suficiente, é possível anexar um papel que servirá como sua extensão - prolongamento da letra.
· Finalidade
Fácil transferência e circulação dos direitos de crédito incorporados no título.
· Consequências
Transferência da propriedade do título e solidariedade (art 14 lug-) do Dossante em preto (art 9 lug)
Art. 9º. 
O sacador é garante tanto da aceitação como do pagamento de letra. O sacador pode exonerar-se da garantia da aceitação; toda e qualquer cláusula pela qual ele se exonere da garantia do pagamento considera-se como não escrita.
Art 14°
O endosso transmite todos os direitos emergentes da letra
Se o endosso for em branco, o portador pode:
1°- preencher o espaço em branco quer com o seu nome, quer com o nome de outra pessoa;
2°- endossar e novo a letra em branco ou a favo de outra pessoa;
3°- remeter a letra a um terceiro sem preencher o espaço em branco e sem a endossar.
· Espécies de endosso 
1- Endosso próprio:
- Endosso em preto - quem transfere - assina - quando assina se vincula -relação solidária. Indica o nome do endossatário - pode ser feito no verso ou no anverso.
- Endosso em branco - quem esta recebendo não assina. Quando não identifica o nome do beneficiário transformando o título nominativo em ao portador, transferindo o crédito por mera tradição - a assinatura é feita no verso com a expressão “pague-se”, hipótese em que o endossante não fica como coobrigado - desonera os demais coobrigados.
2- Endosso impróprio - não transfere a propriedade plena, (aquele que não transfere a titularidade do título, mas, somente o título)
Endosso mandato (art 18 lug)- esta dando poderes limitados pra pessoa fazer algo no seu nome, a pessoa passa então a ter só a posse, mas a propriedade continua sendo da pessoa que deu o endosso mandado.
Endosso caução (art 19 lug)- você da como garantia, enquanto é garantia você transfere a posse e não se pode usar, fica lá só de garantia. Depois desse período a propriedade volta pra você e se caso não cumprir, a propriedade passa pra outra pessoa e passa a ser preto.
Ou seja, cumprida a obrigação pelo penhor, deve a letra retornar à posse do endossante - dado como garantia; pago o débito a instituição devolve o título.
3- Endosso Póstumo- posterior ao protesto por falta de pagamento do título (art 20 Lug)
4- Endosso parcial- é nulo art 12 lug
Ou transfere tudo ou não transfere nada
Art 12
 O endôsso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja subordinado considera-se como não escrita.
 O endosso parcial é nulo.
 O endosso ao portador vale como endosso em branco.
Aceite na Letra de Câmbio
· Conceito (sacado)
- Comprometimento puro, simples e irretratável só sacado de pagar o valor constante no título.
- É o ato cambial pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pela letra.
- O sacado de uma letra de câmbio não tem nenhuma obrigação cambial pelo só fato de o sacador ter-lhe endereçado a ordem de pagamento.
- O aceite é o meio pelo qual o sacado aceita e concorda a cumprir o ordenado na letra, vinculando-se ao pagamento do título.
- O aceite é ato livre da vontade do sacado.
- O aceite, portanto, é o ato pelo qual o sacado assume obrigação cambial e se torna o devedor principal da letra (aceitante).
Obs: cheque- o sacador é o devedor, mas na letra de cambio o sacador 
· Procedimento
Assinatura do sacado no anverso ou verso do título seguida da palavra "aceito" ou qualquer outra equivalente (art 25 lug)
· Consequência
Sacado passa a ser aceitante e devedor principal da LC (art 28, 1° parte lug)
· Recusa do aceite
- Lícita 
- A recusa do aceite produz efeitos relevantes para o sacador e para o tomador, uma vez que ocorrerá o vencimento antecipado do título.
- Desta forma, pode o tomador exigir do sacador – codevedor da letra – o seu pronto pagamento.
- Recusa parcial – é quando o sacado aceita a letra parcialmente. Nesse caso, também ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador cobrar a totalidade do crédito contra o sacador.
· Consequência da recusa do aceite
Poderá o credor cobrar o título de imediato. Vencimento antecipado (art 21 e 43 LUG)
· Espécies de aceite: 
 Aceite integral-
Aceite Limitativo- o sacado aceita apenas parte do valor do título; (art 26, 1° parte lug)
Aceite modificativo- o sacado altera alguma condição do pagamento do título. Ex.: altera a data do vencimento.
· Cláusula "não aceitável" - art 22 lug
O portador (credor) do título não pode antecipar o vencimento por "falta" de aceite.
Obs: sacador é garante da aceitação e do pagamento (art 9 lug) 
Aval na Letra de Câmbio
· Natureza jurídica: cambial (art 32 LUG) 
-> O avalista que paga título sub-roga se no direito de propriedades do título. Pode adicionar os coobrigados anterioresvia ação regressiva.
· Conceito
- Ato cambiário pelo qual uma pessoa no intuito de garantir o pagamento do título assina.
- É o ato cambiário pelo qual um terceiro (o avalista) se responsabiliza pelo pagamento da obrigação constante do título.
- O avalista ao garantir o cumprimento da obrigação do avalizado, responde de forma equiparada a este.
- O aval deve ser feito no anverso do título, caso em que basta a simples assinatura do avalista. Caso seja feito no verso da cártula, além da assinatura, deve conter a expressa menção de que se trata de aval.
· Finalidade
Garantia especial que reforça o pagamento do título. Pode ser prestado por estranho ou por alguém já obrigado na relação cambial. 
· Figuras intervenientes
 Avalista
Avalizado
· Requisito para ser avalista
 Capacidade civil plena 
· Consequência para quem presta o aval: art 32 LUG)
Responsabilidade Solidária 
· Espécies de aval
- Em preto- o avalizado é expressamente indicado.
- Em branco -não identifica o avalizado. Presume-se que foi dado em favor de alguém, no caso da letra de câmbio, presume-se em favor do sacador; nos demais títulos, em favor do emitente ou subscritor. (art 31, 4° parte LUG)
· Forma do aval: art 31 LUG:
Assinatura com expressão "por aval" ou qualquer outra equivalente.
· Espécie de pluralidade de avalista: 
Diverso avalistas podem se obrigar em um mesmo título.
- Aval simultâneo- 
- Também, chamado de coavais.
- Ocorrem quando duas ou mais pessoas avalizam um título conjuntamente, garantindo a mesma obrigação cambial.
- Aqui, os avalistas são considerados uma só pessoa. Eles assumem responsabilidade solidária.
- Caso um deles pague a dívida integralmente ao credor, terá direito de regresso contra o devedor principal relativo ao total da dívida, mas terá direito de regresso contra o outro avalista apenas em relação à sua parte.
- Aval sucessivo- 
- Também, chamado aval de aval.
- Ocorrem quando alguém avaliza um outro avalista.
- Todos os eventuais avalistas dos avalistas terão a mesma responsabilidade do avalizado, ou seja, aquele que pagar a dívida terá direito de regresso em relação ao total da dívida e não apenas em relação a uma parte dela.
Vencimento e pagamento da lc (letra de câmbio)
Vencimento (art. 33/37 LUG)
· CONCEITO
Data que deve ocorrer o pagamento. 
· Espécies
Ordinário – é o que se espera, que o pagamento ocorra na data que foi pactuada. 
Extraordinário -(art. 43 LUG) – é quando o pagamento ocorre fora da data pactuada pelo devedor e credor. A recusa do aceite, faz com que o vencimento seja antecipado. No entanto o credor não necessariamente já vai ajuizar ação de execução, se ele quiser pode esperar até a data do vencimento normal. 
OBS: entende-se que se a data do vencimento for repactuada, há quem entenda que será classificado como ordinário. No entanto tem autores que consideram essa repactuação como extraordinária. A lei não define essa dúvida. 
· FORMAS COMO A Letra de Câmbio PODE SER PASSADA: 
1) À vista – O vencimento e aceite é imediatamente (art. 34 LUG). 
Ex: À vista desta única via de LC pagará João R$ 10.000. o aceito e o vencimento se dar no mesmo momento, quando é a vista. 
- É aquela que tem seu vencimento no dia da apresentação do título ao sacado. Neste caso, no entanto, a letra não é, a rigor, apresentada a aceite, mas, propriamente, para pagamento.
- O tomador deverá procurar o sacado até o máximo de 01 ano após o saque. 
2) A certo termo de vista – O vencimento será em determinado n° de dias ou meses da data do aceite (art. 35 LUG). 
Ex.: Três meses após o aceite João pagará R$ 10.000. Evita o vencimento antecipado, somente com o aceite que começa a contar o prazo. 
- É a que vence após um determinado prazo, estipulado pelo sacador quando de sua emissão, que começa a correr a partir da vista (aceite) do título.
Ex.: a letra vence dois meses após o aceite.
- O tomador deverá apresentá-la ao sacado para aceite até o prazo de 01 ano após o saque.
Obs.: Neste tipo de letra de câmbio, não é possível ao sacador inserir a cláusula „não aceitável‟.
3) A certo termo da data – o vencimento será de determinado dias da data que a LC é sacada(emitida). 
Ex.: Seis meses desta data parará João R$ 10.000. 
- Vence após um determinado prazo estipulado pelo sacador, mas que começa a correr não a partir do aceite, mas a partir da própria emissão do título.
- A letra de câmbio em data certa devem ser apresentadas a aceite, pelo tomador, até o vencimento fixado para o título.
Obs.: Apresentado o título ao sacado, este tem o direito de pedir que ele lhe seja reapresentado no dia seguinte, nos termos do art. 24 da LU. É o chamado prazo de respiro.
4) A dia certo – o vencimento da LC vem expresso no título. 
Ex.: Aos 31 dias do mês de agosto de 2019 parará João R$ 10.000.
- É a que vence em data preestabelecida pelo sacador, logicamente posterior à data do saque.
- Assim, no momento da emissão é fixada uma data certa, mencionada no título, em que a letra irá vencer.
- A recusa do aceite gera o pagamento antecipado. 
PAGAMENTO (art. 38/42 LUG)
Conceito: Ato pelo qual termina alegação cambiaria. Não se fala mais em credor ou devedor, o que se esperava que ocorreu, o pagamento. 
· DATA DO PAGAMENTO 
Dia do vencimento 
· PAGAMENTO REALIZADO POR UM DOS COOBRIGADOS
Cabe ação de regresso (art. 49 LUG) 
· AÇÃO POR FALTA DE PAGAMENTO 
Ação de execução (art. 43/44 LUG)
· PAGAMENTO PARCIAL 
É ilícito (art. 39 LUG) / se for acordado o pagamento parcial e não constar no título executivo o que vale é o principio da literalidade. Agora se contar no título fica o devedor faltando pagar o que restar da dívida. MAS TEM QUE ESTÁ NO TÍTULO. 
OBS: Obrigação cambial é de natureza quesível. Cabe ao credor a iniciativa para obtenção da satisfação do crédito. 
PROTESTO (LEI 9.492/97)
· Conceito 
Ato solene destinado a comprovar falta do pagamento ou recusa do aceite. (art. 1º Lei 9.492/97) 
Protesto não cria nenhum direito ele só é um meio de prova, que foi feito todas as tentativas de receber. Contudo, se não tiver expresso uma cláusula (dizendo se pode ou não protestar) no título pode protesta, agora se tiver expresso não pode protestar. A clausula dispensa do protesto. 
· FINALIDADE 
Comprovar para o juiz da ação de execução que foram esgotadas todas as tentativas de cobranças do título pelo credor. 
· ESPÉCIES DE PROTESTO
Necessário – se quiser colocar todos no polo passivo, tem que comprovar o magistrado que exauriu todas as tentativas de receber, no caso tem que protestar. 
Facultativo – é quando o devedor principal, mas o sacador ele é garantidor, e seus avalistas do sacador e do sacado. 
(Contra o devedor principal e seu avalista) 
· CLÁUSULA “SEM DESPESA”, “SEM PROTESTO”
É LICITA – está dispensando de realizar um protesto, mas se o credor quiser ele pode protestar. 
	
· FINALIDADE 
Dispensa o portador de protestar por falta de pagamento ou recusa do aceite para exercer os direitos da cambial (ação de execução) art. 46 LUG. 
AÇÃO CAMBIAL E PRESCRIÇÃO
O título não pago no vencimento autoriza o credor promover ação de execução contra o devedor principal e os coobrigados, se entra os coobrigados entra os avalistas. 
PRECRISÇÃO:
Para o exercício do direito de cobrança por via ação de execução o legislador determina prazos prescricionais (art. 70 LUG). 
3 anos: Contra sacado aceitante (devedor principal), seu avalista e o sacador. 
1 ano: Contra os endossantes e seus avalistas.
6 meses: Dos coobrigados contra os demais coobrigados. (AÇÃO DE REGRESSO)
Prescrição perde o direito de cobrar judicialmente.
Decadência perdeu o direito, logo não se fala em cobrar judicialmente e nem fora do judiciário.
"Existe aceite na nota promissória?
Não há que se falar em aceite neste instrumento creditório como ocorre na letra de cambio, vez que é o devedor que se obriga pessoalmente à satisfação do credito, não existindo uma ordem a terceiros, mas uma promessa de pagamento direta do devedor."

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