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• CrioDog – Mariana Grandis Ripari 2 • Este é o Primeiro Manual de Instrução das raças a ficar pronto! Foram noites e semanas dedicadas à pesquisa, estudo e montagem de um material que tivesse a base teórica, mas que pudesse ser utilizado de forma prática! Ainda muitos manuais virão, mas este é especial! Bulldog francês foi a raça que criei por 10 nos e que me fez sorrir e chorar muito, mas por causa das dificuldades e lagrimas que procurei estudar e hoje sou apaixonada pelo que faço! Então, essa apostila contém um pouco de cada Bulldog francês que passou pela minha vida e tornou os meus dias mais alegres! Cometi muitos erros na criação, e ainda hei de errar muito, mas quando amamos uma raça não existe a palavra parar ou desistir. Por cada um dos meus Bulls que passaram seus dias comigo, esse material está sendo disponibilizado para que possa ajudar a raça a ter mais qualidade de vida nas próximas gerações! Não poderia deixar de agradecer meu esposo Junior que fez tudo para que eu conseguisse me dedicar a esse trabalho, sem ele nada disso seria possível! Ele foi meu apoio a toda hora e não tenho palavras para agradecer! E junto com ele minha sogra e sogro que estão nos dando suporte dia e noite! Ao meu filho Joao Emanuel que bagunça minha vida, mas se levanto para trabalhar todos os dias é também por causa dele! Também não posso deixar de agradecer um Grande Criador e Sua esposa que boa parte dos cães que tive foram da sua Criação, e digo sempre: os cães que vieram do canil Dalla Nora foram os Bulldogs mais saudáveis que tive na criação! Vitor e Daniela do canil Dalla Nora sempre foram um exemplo na criação! Agradecer também ao Luiz Caetano e sua esposa do canil Lord´s Caetano que areditaram no meu trabalho quando ninguem acreditava! Espero que o material possa ajudar e apoiar a criação de quem realmente ama esses pequenos! Um Abraço e Contem comigo, Mariana Grandis Ripari CrioDog – Mariana Grandis Ripari 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 4 1 Situação da Raça .............................................................................. 11 2 História da raça ............................................................................... 12 Situação Atual da Raça No Mundo ............................................................................................. 13 Geração ...................................................................................................................................... 13 Estrutura Populacional e Base de Reprodução .......................................................................... 13 Orientações para Reprodução ........................................................................................................ 20 ......................................................................................................................................................... 20 3 Função e Comportamento ................................................................. 21 Personalidade e convívio familiar com a raça ............................................................................ 21 Principais Problemas de Comportamento .................................................................................. 24 Avaliação Comportamental .......................................................................................................... 25 4 Padrão Racial e Conformação ............................................................. 35 Historia Da Raça E Mudanças No Padrão ................................................................................... 35 Padrão da raça – Ilustrado ........................................................................................................... 40 5 Saúde e Reprodução .......................................................................... 64 Principais problemas de saúde na Raça ..................................................................................... 65 Extremos na Conformação ......................................................................................................... 66 Plano de Saúde da Raça ............................................................................................................ 68 6 Síndrome Aérea Dos Braquicefalicos ................................................... 70 Obesidade ...................................................................................................................................... 72 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 5 BCS................................................................................................................................................. 73 Síndrome Respiratória dos Braquicefalicos ............................................................................. 108 Avaliação respiratória em repouso e após caminhada ............................................................ 109 Tabela Avaliação respiratória Antes e depois do exercício ....................................................... 110 Medidas Morfometrias Importantes Na Síndrome Da Raça .................................................... 112 Parâmetros médios para a raça ................................................................................................ 114 Síndrome Oftalmológica dos Braquicefalicos .......................................................................... 118 Avaliação do SEMÁFORO Oftalmológico ............................................................................... 121 Cálculo do índice BOAS............................................................................................................ 123 Índice BOAS dos filhotes .......................................................................................................... 123 Estudo dos acasalamentos ........................................................................................................ 124 7 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar ............................................... 125 Definição e Sinais Clínicos ......................................................................................................... 125 Diagnostico E Seleção De Reprodutores .................................................................................. 128 Classificação, Seleção de Padreadores e Estudo dos Acasalamentos ................................. 137 8 Hemivertebra ................................................................................ 139 Definição e Sinais Clínicos ......................................................................................................... 139 Classificação Dos Graus De Hemivertebra ............................................................................... 141 Classificação, Herdabilidade E Seleção De Reprodutores ...................................................... 144 Estudo dos acasalamentos ........................................................................................................ 149 9 Avaliação Cardiológica .................................................................... 150 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 6 Estenose pulmonar - Definição e Sinais Clínicos .................................................................... 150 Diagnostico e Classificação dos Padreadores ......................................................................... 151 Herdabilidade, Classificação, Seleção de Padreadores e estudo dos acasalamentos ......... 153 10 Luxação de Patela .......................................................................... 154 Diagnostico e Classificação dos Padreadores ......................................................................... 155 Avaliação e classificação através do Exame Clinico ...............................................................156 Classificação e Seleção dos Reprodutores .............................................................................. 157 Sistema De Semáforo ................................................................................................................. 159 11 Testes de DNA ................................................................................ 161 CDDA e CDDY .............................................................................................................................. 161 Hiperuricosúria ............................................................................................................................ 165 HC catarata hereditária ............................................................................................................... 166 12 Medidas Morfometricas De Conformação E Estrutura .............................169 Conformações exigidas em todas as raças .............................................................................. 171 Extremos na Conformação que prejudicam e agravam a Síndrome Aérea dos Braquicefalicos 175 Extremos de conform ação que agravam problemas oftalmicos e dermatologicos .................. 177 Mordida Incorreta ...................................................................................................................... 181 Extremos de cnformação que levam a problemas osteoarticulares .......................................... 183 Diminuindo os exageros............................................................................................................ 191 13 Selecionando os Acasalamentos ....................................................... 193 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório ............................................................... 194 Conformação - Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório .................................... 195 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 7 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos - Oftalmológico ............................................................. 196 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar ...................................................................................... 197 Hemivertebra ............................................................................................................................... 198 Conformação – Estrutura ........................................................................................................... 199 Teste de DNA ............................................................................................................................... 200 Avaliação Cardiológica ............................................................................................................... 201 Luxação Patela ............................................................................................................................ 202 14 Seleção Acasalamentos .................................................................. 203 15 Genética de Cores na Raça ............................................................... 204 Introdução .................................................................................................................................... 204 Cores Padrão da Raça ................................................................................................................ 206 Bulldog Frances Exotico – Cores NÃO aceitas no Padrão FCI ............................................... 212 Genética de Cores – Acasalamentos ........................................................................................ 225 Possíveis fenótipos dos filhotes................................................................................................ 229 16 Platinum ..................................................................................... 230 17 Painel de Cores – Teste DNA ............................................................. 231 18 Fluffy .......................................................................................... 236 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 8 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 9 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 10 O Buldogue Francês é um cão companheiro pequeno, confiante e animado. A popularidade da raça globalmente difundida cresceu e baseia-se na natureza adequada do cão companheiro e na aparência que remete ao antropormofismo e exigência de cuidado intrínseco do homem. No entanto, essas características exageradas estão associadas a um alto nível de problemas de saúde. Os registros de raças aumentaram durante nos últimos 15 anos e muitos cães foram importados. Um dos maiores desafios será o compromisso dos donos de cães e de novos e antigos criadores com a coleta de dados e a criação para base de orientação das metas no país. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 11 a) Coeficiente de consanguinidade – COI Sempre que possível, o cruzamento deve ter um coeficiente de endogamia igual ou inferior à média da raça e, idealmente, o mais baixo possível COI médio da raça é de 4,8% b) Tamanho efetivo da população – EPS EPS é uma medida de quantos indivíduos estão contribuindo geneticamente para a população de uma raça. É uma medida do tamanho do pool genético de uma raça. Abaixo de 100 é considerado crítico pelos conservacionistas e abaixo de 50 aproxima uma raça da extinção EPS do ano de 2020 da raça foi 132,3 c) Tempo de Geração Tempo de geração da Raça é de 3 Anos d) Proporção Sexual Macho/Femea A média da proporção sexual no ano de 2020 foi de 0,81 e na última geração (3 anos) 0,59 e) Número de filhotes por ninhada O número médio de filhotes por ninhada no ano de 2021 foi de 4,5 filhotes e na última geração (3 anos) 4,36 f) Longevidade A expectativa média de Vida para a raça é de 11 Anos CrioDog – Mariana Grandis Ripari 12 O padrão oficial de raça do Buldogue Francês encontramos na França, mas muitas coisas não estão claras sobre a origem da raça. Alguns mitos e histórias dizem que os índios do Peru tinham um cão muito semelhante ao padrão atual da raça, eles chamavam de buldogues chincha. Por volta de 1840, quando a luta de touros na França estava acontecendo, pequenos descendentes apareceram durante a criação do buldogue inglês (outros relatos dizem que esses pequenos buldogues foram importados da Inglaterra para a França.). Estes se tornaram buldogues em miniatura ou buldogues Toy e foram criados como cães de origem francesa. Acredita-se que o buldogue francês tenha tomado sua forma atual na década de 1880 em Paris, mas inicialmente a aparência e a estrutura dos cães de combate antigos foram preservadas, somente o tamanho diminuiu. Devido ao seu pequeno tamanho, pequenos buldogues eram adequados para cães de rato e também para caçar pequenos jogos. No início, os cães eram propriedade principalmente dos trabalhadores. Mas quando não eram adequados para luta graças ao seu pequeno tamanho, aparência peculiar e natureza encantadora, a classe alta também o manteve em reprodução e então A Associação Francesa da Raça foi fundada em Paris em 1880. O primeiro representante da raça foi registrado em 1885 e a Federação Francesa de Canil aceitou o cão como sua própria raça em 1889, quando a definição de raça também foi confirmada. Pequenos buldogues participaram pela primeira vez de exposições em 1887. A definição de raça foi alterada entre 1931 e 1932 e 1948. H.F.Reant e R.Triquet confirmaram a definição racial em 1986, que foi aprovada pela FCI um ano depois. Em 1994 Violette Guillonfez mudanças adotadas pela FCI em 1995 e em 2012 o Conselho da Associação Francesa de Raça modificou a definição de raça . A FCI aprovou a definição atual da raça do buldogue francês em 2015. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 13 Situação Atual da Raça No Mundo Por muito tempo, o Buldogue Francês foi uma raça pouco criada e sua popularidade começou a crescer a partir de 2003 na maioria dos países. Em 2017, o número de inscrições subiu e a raça cresceu com alguns fenômenos desagradáveis. Um dos principais desafios é a informação, já que os criadores nem sempre têm as informações necessárias para levar a raça e um dos maiores riscos para o futuro da raça são exageros na aparência, problemas comportamentais e saúde. O grande aumento no número de criadores mostra que a prioridade dos criadores comerciais é a aparência sendo esta primordial. Questões comportamentais e de saúde, raramente estão presentes e por essa razão também, é essencial que aumentem as informações para os compradores de filhotes sobre problemas comuns, suas consequências e o que buscar em um criador responsável. Os criadores e aqueles que se importam devem lembrar que para poucos cães existem informações confiáveis sobre a natureza e a saúde dos pais do cão, irmãos e avós, e isso, naturalmente, traz riscos consideráveis. Geração O início da vida reprodutiva dos buldogues franceses machos tem ocorrido entre 2 a 3 anos e nas femeas de 2 anos 6 meses até 3 anos. Com base nisso, estima-se que o tempo de geração, dos buldogues franceses é de 3 anos, o que é ligeiramente inferior ao comprimento geracional geralmente estimado (quatro anos) para cães. Estrutura Populacional e Base de Reprodução Estudos têm demonstrado que os efeitos adversos da relação começam a aparecer quando a linha familiar do animal excede 10%. Em seguida, a probabilidade de perda de fertilidade e vitalidade aumenta, e vê-se que há dificuldades reprodutivas, aumento da mortalidade de filhotes, deformidades de filhotes, redução da resistência. O fenômeno é chamado depressão endogâmica. Se a taxa de formação familiar aumentar lentamente ao longo de muitas gerações, as desvantagens são pequenas do que na rápida reunificação familiar, ou seja, a reunificação de parentes próximos. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 14 O nível de genealogia depende do número de gerações incluídas no cálculo, de modo que apenas as taxas de genealogia calculadas exatamente no mesmo número de gerações podem ser comparadas. A reprodução recomenda manter a taxa de genealogia calculada com base em quatro a cinco gerações abaixo de 6,25 %. Ao considerar o percentual médio anual de genealogia dos buldogues franceses, deve se lembrar que a porcentagem de genealogia mostrada é utilizada para o cálculo da porcentagem de genealogia para diferentes cães. A proporção média de buldogues franceses entre 2000 e 2019 tem permanecido muito moderada. Os criadores têm, portanto, levado em conta os riscos genéticos da ninhada em combinações com alto grau de parentesco, como problemas reprodutivos e o aumento de doenças na raça. Para a estatística no nosso pais e importante a obtenção dos seguintes dados: Relação Macho/Fêmea População efetiva Machos que foram pai Cadelas que foram mães Numero de ninhadas Numero de filhotes nascidos Taxa de mortalidade neonatal Idade do cão mais velho do seu plantel Numero de filhotes que nasceram no ano passado que você ficou como futuros reprodutores Quantas cesarianas no ano 2020? Nasciento de filhotes com alterações congenitas? Se sim quantos? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 15 Em uma população ideal, cada cadela é acasalada com um macho diferente e, assim, minimiza o número de genes que desaparecem na reprodução. Na criação atual de cães, essa população ideal raramente ocorre, e mesmo nos buldogues franceses, infelizmente, algumas linhagens têm sido usadas ao longo das gerações anteriores Uma coisa a ser notada neste momento é que o número de filhotes nascidos aumentou nos últimos 10 anos e deve ser lembrado também que nem todos os cães nascidos são cães de reprodutores. A. Tamanho efetivo O tamanho efetivo da população é uma estimativa calculada da diversidade hereditária da raça. Para simplificar, o tamanho efetivo da população indica quantos indivíduos possuem formas genéticas em determinada raça ou população. Por exemplo, uma leitura de 50 significa que o grau de genealogia da raça aumenta tão rapidamente quanto se houvesse 50 cães usados para reprodução uniforme na raça. Quanto menor o tamanho efetivo, mais rápido o parentesco intra-racial aumenta e a variação hereditária diminui. Ao mesmo tempo, evitar a formação familiar torna-se mais difícil. Cálculos são feitos por geração. O número de filhotes nascidos aumentou nos últimos 10 anos e deve ser lembrado também que nem todos os cães de criação são cães de criação, Se o tamanho efetivo da raça for inferior a 50-100, a raça perde formas genéticas tão rapidamente que a natureza não consegue equilibrar a situação. Neste caso, o foco deve ser preservar os genes do maior número possível de indivíduos, utilizando o maior número possível de cães diferentes para reprodução e garantia de que seus números de descendentes permaneçam em reprodução. . Um dos objetivos da reprodução ao longo das próximas gerações será aumentar o percentual do tamanho efetivo da população de buldogues franceses, principalmente machos, ampliando a reprodução de cães de diferentes genes, pois a melhor maneira de manter a variação hereditária e prevenir o acúmulo de doenças hereditárias é evitar o uso abundante de reprodução de um indivíduo. O tamanho efetivo calculado com base no número de cães de criação é sempre superestimado, uma vez que a fórmula pressupõe que cães de criação não estão relacionados e possuem números de progênie uniformes. A fórmula Ne = 4*Nu*Nn / (2*Nu+Nn) Nu é o número de machos reprodutores em uso durante um período de 3 anos. Nn é o número de animais de criação em uso durante um período de 3 anos. A melhor maneira de manter a variação hereditária e prevenir o acúmulo de doenças hereditárias é evitar o uso abundante de reprodução de um indivíduo. Se o tamanho efetivo da raça for inferior a 50-100, a raça perde formas genéticas tão rapidamente que a natureza não consegue equilibrar a situação. Neste caso, o foco deve ser preservar os genes do maior número possível de indivíduos, utilizando o maior número possível de cães diferentes para reprodução e garantia de que seus números de descendentes permaneçam. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 16 No caso dos machos, a vida média de reprodução deve ser feita para aumentar, e assim possamos estar mais confiantes sobre a saúde da progênie dos cães utilizados para a reprodução. Se um macho é muito usado em uma idade jovem, ele terá tempo para passar qualquer problema de saúde e/ou natureza que possa ter para sua prole, então a idade mínima recomendada e o número de filhotes que pode produzir por ano vão ajudar a evitar pioras na variabilidade genética. Um macho jovem após acasalar com duas cadelas diferentes por exemplo, uma pausa deve ser feita em seu uso de reprodução e olhar como a prole cresce em termos de saúde e caráter. Além disso, o estado de saúde e o caráter do próprio macho devem ser monitorados antes que o macho seja reutilizado para reprodução. Outro fator preocupante é que a proporção de machos/fêmea diminuiu, ou seja, os mesmos machos foram cada vez mais utilizados para diferentes fêmeas, sendo esta a síndrome do pai popular discutida anteriormente. Como recomendação geral para preservar a diversidade genética das raças de cães e manter/melhorar o tamanho efetivo da população, o número de descendentes de primeira geração do cão não ultrapassaria 3%do número de filhotesregistrados em uma geração da raça. A popularidade do buldogue francês continuou a crescer constantemente em todo o mundo, somente no Reino Unido em 2005, cerca de 500 cães foram registrados, em 2009, cerca de 1500 cães, em 2010 por volta de 2200, em 2013 cerca de 7.000 cães e em 2015 quase 15.000 e em 2017, foram 30.887 inscrições! As inscrições de buldogues franceses aumentaram quase sete vezes entre 2000 e 2017 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 17 Se avaliar em torno de 3 gerações as taxas de endogamia COI são muito baixas. No entanto, quando o pedigree é considerado um pouco mais longe, até 5 gerações, nota-se que o COI e parentesco de muitos indivíduos começa a aumentar e muitos correspondem aos mesmos cães. Na Criação de Cães deve-se ter em mente que o COI dos cães calculados apenas por um até 3 gerações não tem grande valor para reduzir os problemas que vem junto com a consanguinidade. O COI tem permanecido moderadamente baixo ao longo dos anos. No entanto, Criadores e entusiastas também devem lembrar que a porcentagem de genealogia não só indica a diversidade genética da raça, mas se os criadores são capazes de manter o pool genético da raça o mais amplo possível, para diminuir a incidência de problemas decorrentes da depressão endogâmica. No caso dos machos, a vida média de reprodução deve ser feita para aumentar, para que possamos estar mais confiantes sobre a saúde e propriedades dos cães utilizados para a reprodução. Se a proporção familiar média de buldogues franceses aumentar, a raça fica exposta a problemas como pool genético, como o aumento de problemas de saúde e vários problemas reprodutivos. Em relação ao tamanho efetivo da população é importante monitorar mudanças pois os números são, no entanto, indicativos. Para os buldogues franceses, observa-se que o tamanho efetivo da população começou a aumentar ligeiramente nos últimos anos e deve ser ainda maior, ou seja, diferentes indivíduos devem ser incluídos na reprodução. A razão entre machos/fêmeas de buldogues franceses é moderadamente boa. Entre 2000 e 2017, o número oscilou entre 0,54 e 0,77. Em uma população ideal, um macho diferente é usado para cada uma, trazendo essa razão para 1,0, ou seja, quanto mais próxima a razão é para o resultado de 1,0, melhor o tamanho efetivo da população Em vista desses percentuais, deve-se também ter em mente que os registros de buldogues franceses aumentaram muito, os criadores devem lembrar que nem todos os indivíduos são de alguma forma cães de criação, mas seria altamente desejável que, no futuro, machos e cadelas fossem disponibilizados mais extensivamente para reprodução. A Associação Francesa de Bulldogs está investindo na educação sobre esta questão, e o programa de criação também presta atenção a esta questão. Como recomendação geral para preservar a diversidade genética das raças de cães e manter/melhorar o tamanho efetivo da população, o número de descendentes de primeira geração do cão não ultrapassaria 3-5% do número de registrados em uma geração. O número máximo recomendado geral de descendentes de segunda geração está entre 6 % e 10 % das pessoas registradas dentro de uma geração. As recomendações sobre o número de filhotes machos também devem prestar atenção ao período de tempo e idade em que o macho tem sido utilizado para a reprodução. O uso excessivo de um macho individual pode ser muito prejudicial em termos de doenças hereditárias e características indesejáveis de caráter. Se o uso de reprodução do macho for de longo prazo e sistemático, a exposição de prole será vista e levada em conta tanto ao fazer as escolhas de reprodução do macho em causa quanto de sua prole. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 18 Durante a geração mais recente dos 15 machos de criação mais utilizados nenhum excede o percentual geral de recomendações de descendentes (5 % e 10 %). No caso dos descendentes da 2ª geração, o limite máximo é inferior a 6 %. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 19 Geração 3 anos 2017 2016 2015 2014 2013 2012 Relação Macho/Fêmea 0,63 0,59 0,56 0,54 0,54 0,55 População Efetiva 45% 44% 41% 39% 40% 41% Machos usados Para reprodução 8% 10% 12% 12% 13% 12% Cadelas usadas Para reprodução 16% 22% 26% 28% 29% 31 % Tamanho medio Da ninhada 4,1 4,0 4,4 3,6 4,8 4,1 Taxa endogamia % (3 gerações) 1,5 1,4 1,0 0,8 0,8 0,6 Peso ao nascimento 2017 2018 Peso Medio 214gr 231gr peso MAX 366gr 310gr peso MIN 120gr 90gr CrioDog – Mariana Grandis Ripari 20 Orientações para Reprodução • O número de descendentes do macho não deve exceder 24 filhotes por ano. • A idade mínima recomendada para machos iniciarem a reprodução é de 18 meses. • Após 2 ninhadas deve fazer uma pausa de 6 meses a 1 ano para ver que tipo de prole o macho herda. • Os machos com menos de 5 anos de idade não devem ter mais de 40 filhotes e o número total de filhotes na vida do macho é recomendado para ser menos de 80 filhotes. • A idade mínima recomendada para uma cadela no momento da liquidação é de 12 meses, e no máximo 6 anos de idade. • Machos e fêmeas devem ser avaliados e aprovados no mínimo pelos critérios básicos do plano de saúde da raça antes de serem utilizados como reprodutores. 2017 2018 Acasalamento natural 57.1% 60.0% Inseminação 14.3% 11.4% Inseminação Esperma fresco 28.6% 22.9% Inseminação Esperma congelado 0 % 5.7 % Parto Normal 21,4% 11,4% Cesarianas 78,6% 89,6% Taxa Mortalidade Neonatal 16,5% 23,3% CrioDog – Mariana Grandis Ripari 21 O buldogue francês foi desenvolvido no devido tempo a partir de cães de combate, hoje, o buldogue francês é puramente um companheiro, da qual a natureza é descrita na definição de raça "sociável, alegre, brincalhão e atencioso. Especialmente apaixonado por seus donos". Uma das razões para a popularidade da raça é sua natureza encantadora. Os buldogues franceses são teimosos, mas cães brincalhões e sociáveis e são bem adaptados como cães para toda a família, geralmente se dá bem com as crianças e não se assusta com barulhos altos ou mesmo algumas queixas ásperas. O buldogue francês é muito ligado à sua família e quer estar envolvido em todas as rotinas cotidianas dela. Para outros cães, o buldogue francês é amigável. Ele não começa uma luta, mas se defende se a situação assim exigir. Embora o buldogue francês seja descendente de cães de combate, ele não deve ser agressivo com outros cães ou humanos. O buldogue francês joga, pula, luta e gosta de agarrar outro cão com os dentes. A taxa de reação herdada pode ser vista em vários buldogues franceses e alguns indivíduos ainda estão felizes em caçar pequenas pragas. Esta raça é menos adequada para treinamento avançado de obediência, embora eles aprendam rápido, mas também se distraem facilmente e são teimosos, rapidamente acham isso tedioso. A socialização adequada é muito importante. Acostume-se com todos os tipos de pessoas, animais e outras coisas novas. Apenas certifique-se de que seu filhote descanse bastante para processar novas experiências. Na paternidade, é importante que você seja consistente e tenha clareza sobre o que pode e o que não pode fazer quer. O Bulldog Francês não é, por natureza, o cão mais obediente e pode tentá-lo a permitir coisas que você realmente não quer. Verdadeiros captores de atenção, tome cuidado para que ele não aprenda a chamar sua atenção por meio de comportamento irritante ou ciumento. Portanto, ignore o comportamento de busca de atenção, afastando-se. É sensível ao uso da voz e ao seu humor. Ficar sozinho às vezes é difícil e importante então ensinar ele, comece o mais cedo possível pelo filhote por períodos muito curtos de um deixe-o sozinho por alguns minutos e aumente gradualmente esses períodos. Personalidadee convívio familiar com a raça Alegre, brincalhão e muitas vezes um pouco turbulento que adora companhia e atenção. Ele é sensível ao humor e não pode tolerar palavras de raiva, mas é um verdadeiro empreendedor que pode ser teimoso e não pode simplesmente deixar-se adiar por seus planos. No entanto, não deixe a sua cara engraçada e melancólica amolecer você, eles CrioDog – Mariana Grandis Ripari 22 gostam de dominar. Costumam ser entusiasta com estranhos. Ele também gosta de crianças mas é claro que você não dever deixar crianças e cães sozinhos! Podem em particular ser um pouco predominantes em relação a outros cães, especialmente se o outro for maior é então ele. Às vezes, outros cães interpretam mal o Bulldog Francês. Isso por causa dos roncos ou grunhidos, tem rugas em seu nariz e cauda inadequados para uma linguagem corporal clara. Outros cães então acham estranho ou ameaçador O buldogue francês não deve ser temeroso, tímido ou agressivo. A) Temperamento A raça foi desenvolvida para ser uma companhia afetuosa. São cães incrivelmente fáceis de lidar e muito fáceis de conviver, se bem treinados! Eles são facilmente mimados e têm boa índole, o suficiente para lidar com isso muito bem, isso Grau de Atividade Muitas vezes avaliado colocando um cachorro ou um cão em um local vazio no chão e vendo sua atividade, curiosidade e movimentação Agressividade Comportamentos como morder, rosnar em pessoas ou outros cães. Avaliado através de estranhos se aproximando do cão de forma ameaçadora . Inclui traços rotulados como " medo ou agressão dirigidos por estranhos ", . Socialização Iniciar interações amigáveis com pessoas e outros cães. Avaliado principalmente em reuniões entre cães e uma pessoas . de "extroversão", demanda de afeto ', e 'afabilidade'. Cognição/Atenção Comportamentos como trabalhar com pessoas, aprender rapidamente brincadeiras e reação geral ao meio ambiente. Tendência de um cão manter-se focado em uma determinada atividade. avaliado através vontade de trabalhar "distração”, foco'' Submissão e Dominância A dominância pode ser julgada observando quais cães intimidam outros, e que protegem as áreas de alimentação e se alimentam primeiro. A submissão também pode ser refletida por comportamentos como urinar ao cumprimentar as pessoas. Ansiedade/Medo Exibido por sinais de excitação, andando ou correndo por aí, evitando novos estímulos e latindo. 'coragem’, confiança', 'autoconfiança', 'apreensão', ' medo ou agressão Avaliado através de procedimentos como apresentar um novo objeto '. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 23 não deve se estender a você ser incapaz de segurá-los para limpar a orelha ou cortar as unhas - alguma disciplina é necessária e você precisará ser firme nessas ocasiões - ensine- os cedo. O Bulldog Francês foi originalmente criado combinando cães de luta e cães de caça a ratos. Ambos os lados da combinação foram adequados para trabalho independente. A independência é atitude necessária tanto para cães de luta quanto para pequenos caçadores de roedores em um ambiente urbano. Uma característica essencial destes cães é, obviamente, também o desejo de lutar. Deve ser significativamente melhor do que a média dos cães testados em equilibrio, impulsividade e aprendizado. Cães de personalidade marcante, dominantes, apegados ao dono e corajosos, não deixam de ter também o desejo de lutar. Agresssividade A agressão é dividida em três áreas: comportamento agressivo em relação a pessoas estrangeiras, proprietários e cães. A agressão do proprietário é maior em comparação com outras raças. A agressão de cães está no mesmo nível de outras raças, enquanto a agressão dos hóspedes é menor em comparação com outras raças. O comportamento agressivo em relação a um estranho também não é aceito, mesmo sendo muito apegado aos donos o bulldog francês deve sempre ser amigável e, portanto não é desejável que se torne agressivo mesmo em situações onde seja atacado por um humano. O desejo de lutar é uma das características mais importantes de um cão, pois assim exigia o passado do Bulldog Francês somando o fato de serem independentes, um Bulldog Francês pode facilmente se tornar agressivo com outros cães, mesmo que tudo tenha começado com uma brincadeira. Socialização e grau de atividade Grau de atividade – Podem se apresentar ativo, responsivos, brincalhões e irritados, até o outro extremo que são cães calmos que ignoram a maior parte dos estímulos. Socialização – Determinam animais confiantes, ousados e curiosos e que rapidamente se recupera de situações assustadoras, ou então cães nervosos, assustados e alertas. Socialização com humanos – Pode ser social e simpático com os humanos até recluso e recusar o toque. Socialização com animais - Cão de boa socialização, cão lúdico, social e carinhoso com outros cães, ou então em outro extremo indiferente a outros cães. O Bulldog Francês é independente em tudo e geralmente não precisa de ajuda externa para lidar com as situações. Deve ter atitude amigável em relação a um estranho e também quando uma pessoa ofensiva muda seu comportamento para um amigável. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 24 O Bulldog Francês é uma raça independente que não precisa do apoio de um ser humano, nem percebe uma pessoa como uma ameaça. Sempre acessível ao toque de pessoas conhecidas e estranhas, não devendo ter medo ou então reagir com agressividade Sempre disputam e lutam para serem dominantes, podendo apresentar-se agressivos principalmente no próprio território em relação a outros cães. Não se deseja cães extremamente submissos Ansiedade/medo Ansiedade – Pode ser desde um animal calmo e previsível até um cão impulsivo, inquieto e facilmente acelerado. Medo – Medo de ruídos altos e sons diferentes pode ser baixa ou alta, mas o desejado na raça é que não sejam sensíveis ou tenham fobia de sons. Equilíbrio e irritabilidade são duas características importantes, o bulldog francês deve ser confiante, mas sempre equilibrado, não pode ter medo e nem iniciar disputas. Cognição/atenção Atenção – É observada a vontade de cooperar sendo o cão concentrado, obediente e disposto a aprender. Um cão que não tem boa concentração tem dificuldade de aprender e responder a comandos. A determinação, é importante devendo ser persistentes e determinados. A impulsividade refere-se à tendência de agir abruptamente e imprudentemente. O cão tem dificuldade em autocontrole. A incapacidade de concentração refere-se a situações em que um cão é sensível à perda de sua capacidade de se concentrar em uma tarefa e pode ter dificuldade em aprender tarefas mais difíceis porque não se interessa. Os buldogues franceses devem ter boa concentração e menos hiperatividade/impulsividade, nas avaliações refere-se à rapidez e controle com que um cão responde a vários estímulos. Por ser uma raça que não é destinada a proteção o Bulldog Francês não precisa reagir rapidamente às situações, deve ter boa cognição e memória, não se assustando com situações já vivenciadas. Principais Problemas de Comportamento A raça é de companhia e sua origem implica um cão companheiro teimoso, destemido e muito agradável com muita personalidade. É feliz e energético com muita vontade e desejo de agradar. Participa de todas as atividades da família e adora ser a peça central. Se não for, fará a maior arte para se tornar do seu jeito palhaço. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 25 Pode ser destemido, às vezes não tem percepção de seu próprio tamanho ou limitações. Não é um cachorro para todos os tutores pois requer cuidado e atenção, e deve ser tratado com uma mão firme de forma justa. É sensível ao isolamento e pode ter um problema com a ansiedade de separação. Comoregra geral, é muito dependente de sua família e precisa de contato próximo com as pessoas. Feito para viver com sua família e não é adequado para viver em áreas rurais ao ar livre. É muito amigável com estranhos e ama crianças. Eles também levam muito tempo para crescer, são infantis e amadurecem tarde. Isso pode afetar a limpeza dentro de casa. Tem uma maneira muito direta e às vezes bastante contínua de cumprimentar e abordar outros cães. A agressão entre cães do mesmo sexo é bastante difundida, especialmente entre fêmeas no período do cio e machos pela disputa territorial. Eles também podem muitas vezes ter uma vontade de proteger seu proprietário,pequeno desejo de caça e é um amigo de caminhada ideal, pois raramente perde seu dono fora de vista. Avaliação Comportamental A) Questionário Agressividade - Somar os valores em cada quesito. +++ = Frequentemente tem esse comportamento e é muito agressivo ++ = Inicia comportamento agressivo, mas logo responde e se acalma + = Ignora e raramente mostra agressividade. Agressão dirigida por estranhos – Nota 10 a 30 + ++ +++ Quando abordado diretamente por um adulto desconhecido do sexo masculino enquanto está sendo caminhado ou exercitado com uma guia. 1 2 3 Quando abordado diretamente por uma mulher adulta desconhecida enquanto é andada ou se exercita com uma guia 1 2 3 Quando abordado diretamente por uma criança desconhecida enquanto é andada ou se exercita com uma guia 1 2 3 Em direção a pessoas desconhecidas que se aproximam do cão enquanto ele está no carro do dono. 1 2 3 Quando uma pessoa desconhecida aborda o proprietário ou um membro da família do proprietário em casa 1 2 3 Quando uma pessoa desconhecida se aproxima do proprietário ou de um membro da família dele fora de casa. 1 2 3 Quando carteiros ou outros entregadores se aproximam da casa 1 2 3 Quando estranhos passam pela casa enquanto o cachorro está no quintal 1 2 3 Quando corredores, ciclistas, patinadores ou skatistas passam pela casa enquanto o cachorro está no quintal 1 2 3 Para pessoas desconhecidas visitando a casa 1 2 3 Agressão dirigida ao proprietário – Nota 8 a 24 + ++ +++ Quando corrigido verbalmente ou punido por um membro da família. 1 2 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 26 Quando brinquedos, ossos ou outros objetos são levados por um membro da família 1 2 3 Quando banhado ou tratado por um membro da família. 1 2 3 Quando abordado diretamente por um membro da família enquanto está comendo 1 2 3 Quando a comida é levada por um membro da família 1 2 3 Quando encarado diretamente por um membro da família 1 2 3 Quando pisado por um membro da família 1 2 3 Quando um membro da família recupera comida ou objetos roubados pelo cachorro 1 2 3 Agressividade com outros cães – Nota 5 a 15 + ++ +++ Quando abordado diretamente por um cão desconhecido enquanto ele está sendo levado a pé ou fazendo exercícios com uma coleira 1 2 3 Quando abordado diretamente por uma cadela desconhecida enquanto na coleira 1 2 3 Para cães desconhecidos visitando a casa 1 2 3 Quando abordado diretamente por um cão desconhecido do mesmo tamanho ou maior. . 1 2 3 Quando abordado diretamente por um cão desconhecido de tamanho menor 1 2 3 Agressividade com outros animais – Nota 4 a 12 + ++ +++ Age agressivamente com gatos, esquilos e outros animais que entram em seu quintal 1 2 3 Persegue gatos se tiver oportunidade 1 2 3 Persegue pássaros se tiver a chance 1 2 3 Persegue outros pequenos animais se tiver oportunidade 1 2 3 Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 36 Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota INFERIOR! Socialização - Somar os valores em cada quesito. +++ = O cão reage de forma exagerada e sempre excitado ao extremo. ++ = Animado, atende prontamente ao chamado. + = Baixa resposta. Excitabilidade – Nota 6 a 18 + ++ +++ Quando um membro da família retorna para casa após uma breve ausência 1 2 3 Ao brincar com um membro da família 1 2 3 Quando a campainha toca. 1 2 3 Pouco antes de ser levado para um passeio 1 2 3 Pouco antes de ser levado em uma viagem de carro. 1 2 3 Quando os visitantes chegam em sua casa 1 2 3 Ansiedade e medo – Nota 3 a 9 + ++ +++ Quando examinado ou tratado por um veterinário 1 2 3 Ao ter suas unhas cortadas por um membro da família. 1 2 3 Quando tratado ou banhado por um membro da família. 1 2 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 27 Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 15 Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota INFERIOR! Somar os valores em cada quesito que o cão foi avaliado. +++ = O cão reage de forma intensa e frequente. ++ = tem essas atitudes recorrentes mas não muito intensas. + = Pouco ou nunca reage dessa forma. Apego ou comportamento de busca de atenção – Nota 5 a 15 + ++ +++ Mostra um forte apego por um determinado membro da família. 1 2 3 Tende a seguir um membro da família de cômodo em cômodo pela casa 1 2 3 Tende a sentar-se perto ou em contato com um membro da família quando esse indivíduo está sentado 1 2 3 Fica agitado quando um membro da família demonstra afeto por outra pessoa.. 1 2 3 Fica agitado quando um membro da família demonstra afeição por outro cão ou animal 1 2 3 Ansiedade por Separação – Nota 8 a 24 + ++ +++ Tremendo, estremecendo ou tremendo quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Salivação excessiva quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Inquietação, agitação ou ritmo quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Choramingando quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Latindo quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria. 1 2 3 Uivando quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Mastigar ou arranhar portas, chão, janelas e cortinas quando deixado ou prestes a ser deixado sozinho 1 2 3 Perda de apetite quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 13 Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota INFERIOR! Cognição/Atenção - Somar os valores em cada quesito. +++ = O cão obedece prontamente e aprende comandos rápidos. ++ = Aprende rapidamente mas realiza somente se tiver interesse. + = Dificuldade em aprender e realizar ordens e se concentrar. Treinabilidade – Nota 8 a 24 + ++ +++ Retorna imediatamente quando chamado sem coleira 1 2 3 Obedece a um comando sentar imediatamente 1 2 3 Obedece a um comando de permanência imediatamente 1 2 3 Irá buscar ou tentar buscar paus, bolas e outros objetos 1 2 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 28 Parece atender ou ouvir atentamente tudo o que o proprietário diz ou faz. 1 2 3 Como responde à correção ou punição 1 2 3 Como e o aprendizado a novos truques ou tarefas. . . 1 2 3 Distraído por imagens, sons ou cheiros interessantes 1 2 3 Nota desejada para o Bulldog Frances – SUPERIOR A 16 Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota SUPERIOR! Submissão, Ansiedade e Medo - Somar os valores em cada quesito. +++ = Frequentemente tem esse comportamento se escondendo e muitas vezes se urinando. ++ = Inicia comportamento medroso mas aos poucos busca conhecer e interagir. + = Ignora e não apresenta medo. Medo e outros animais– Nota 5 a 15 + ++ +++ Quando abordado diretamente por um cão desconhecido enquanto ele está sendo levado a pé ou fazendo exercícios com uma coleira 1 2 3 Quando abordado diretamente por umacadela desconhecida enquanto na coleira 1 2 3 Para cães desconhecidos visitando a casa 1 2 3 Quando abordado diretamente por um cão desconhecido do mesmo tamanho ou maior. . 1 2 3 Quando abordado diretamente por um cão desconhecido de tamanho menor 1 2 3 Medo a estranhos – Nota 4 a 12 + ++ +++ Quando abordado diretamente por um adulto do sexo masculino desconhecido enquanto está fora de casa 1 2 3 Quando abordado diretamente por uma mulher adulta desconhecida enquanto é andada ou se exercita com uma guia 1 2 3 Quando abordado diretamente por uma criança desconhecida enquanto é andada ou se exercita com uma guia 1 2 3 Quando pessoas desconhecidas visitam a casa. 1 2 3 Medo não social– Nota 6 a 18 + ++ +++ Em resposta a ruídos repentinos ou altos 1 2 3 No trânsito intenso 1 2 3 Em resposta a objetos estranhos ou desconhecidos na calçada ou perto dela 1 2 3 Durante tempestades 1 2 3 Quando exposto pela primeira vez a situações desconhecidas. 1 2 3 Em resposta ao vento ou objetos soprados pelo vento 1 2 3 Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 15 Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota INFERIOR! CrioDog – Mariana Grandis Ripari 29 B) Teste de filhotes Teste pode ser realizado para identificar a personalidade de filhotes que melhor se adequam a determinador lares, pode ser feito em filhotes acima de 7 semanas. Cada filhote recebeu os 5 subtestes na mesma ordem e cada teste dura cerca de cinco minutos por filhote. Durante a fase de testes, os filhotes foram avaliados e o comportamento dos filhotes para cada subteste foi pontuado em uma escala de 60 a 300. Teste de atração social. O cachorrinho é colocado na área outra pessoa (não o criador) se ajoelha e convence o filhote a vir até eles com encorajamento e gentilmente batendo palmas. Então o avaliador se levanta e lentamente vai embora encorajando o filhote a seguir. Filhotes de Bulldog Frances não devem ter medo de estranhos e serem sempre receptivos sendo a pontuação ideal acima de 380. Curiosidade e Coragem O estranho se agacha ao lado do cachorrinho e atrai sua atenção com um pedaço de papel amassado. Quando o cachorrinho mostra interesse, o testador rola o papel a uma pequena distância do cachorrinho, incentivando-o a pegar o papel. Filhotes de Bulldog Frances devem ser curiosos e corajosos, a nota ideal é acima de 240. resposta pontuação Atração social Cachorrinho não vem em tudo ou se afasta em outra direção 60 Cachorrinho começa a vir, mas muda de direção ou para 120 Cachorrinho vem depois de ter ido para outra direção 180 Cachorrinho vai ao examinador hesitante 240 Cachorrinho vai ao examinador imediatamente 300 Seguir Cachorrinho fica no mesmo lugar / se afasta em outra direção 100 Cachorrinho segue o examinador hesitante/siga imediatamente o examinador, cauda para cima e mordisca-os 200 Cachorrinho segue o examinador prontamente 300 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 30 Susto O examinador chama o filhote e, quando atinge uma distância de 1 m, abre um guarda- chuva e o joga imediatamente no chão. Filhotes de Bulldog Frances não devem ser medrosos até em situações desconhecidas, a nota ideal e acima de 225. Fobia a sons e ruídos O filhote é colocado no centro da área de testes e o examinador, faz um barulho acentuado batendo uma colher em uma panela. Filhotes de Bulldog Frances não devem ser medrosos ate em situações desconhecidas a nota ideal e acima de 200 Coragem Cachorrinho não persegue objeto 60 Cachorrinho começa a perseguir objeto, mas perde interesse 120 Cachorrinho persegue objeto, pega e foge 180 Cachorrinho persegue objeto e retorna sem ele para o testador 240 Cachorrinho persegue objeto, pega-o e retorna com ele para testador 300 Susto Cachorrinho foge /Cachorrinho olha e corre para guarda-chuva, bocando ou mordendo 75 Cachorrinho olha para o guarda-chuva de uma forma animada (balançando a cauda), mas não se aproxima dele 150 Cachorrinho se move para guarda-chuva e tenta investigar por dentes 225 Cachorrinho se move em direção ao guarda-chuva e investiga de uma forma animada (cheirando e balançando sua cauda) 300 ruído Cachorrinho ignora o som e recua 100 Cachorrinho ouve e detecta som, mas não se move para a fonte 200 Cachorrinho escuta, detecta som e se move para a fonte de som 300 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 31 C) Teste em adultos Descrição Duração Exploração O dono entra com o cachorro na frente, para no meio da sala, tira a liderança, dá um comando de vai se necessário e depois ignora o cão, que é livre para explorar o quarto. 120 s Teste de saudação O dono e o cachorro (na liderança) ficam no centro da sala alguém entra e espera se o cão mostra iniciativa de aproximação. Se isso não acontecer, ela chama o nome do cão e o encoraja a Se o cachorro ainda não se aproxima, ela vai em direção ao cachorro. Se o cão se aproximou ou não se retirar, ela acaricia o cão enquanto continuamente conversa com ele. Se o cão mostrar comportamento de evasão, acariciar é interrompido. 30 s Abordagem ameaçadora O dono segura a coleira do cão, mas dá um passo para trás para que ele fique atrás dando ao cão a oportunidade de se retirar atrás do dono se ele quiser fazê-lo . O proprietário permanece passivo durante todo o teste. Outra pessoa fica na extremidade oposta da sala, chama o nome do cão uma vez e, em seguida, começa a aproximar-se lentamente e parar deve estar olhando constantemente nos olhos do cão. A abordagem é encerrada quando chega ao cão, o cão se aproximou de forma amigável , ou o cão mostra sinais elevados de estresse ( latidos repetidos, rosnando, ou se retirando/escondendo). Neste caso retira o olhar e agachado convidando o cão a vir até ela, falando com o cão de forma amigável . 30 s Novo objeto Um cão de brinquedo movido a bateria, que rola no chão e produz um barulho de 'riso' é colocado no chão distante 2 m do cão enquanto o cão está voltado em outra direção com o proprietário. Assim que o brinquedo começa a se mover e produzir som, o dono solta o cão que tem um minuto para investigar o brinquedo enquanto o dono permanecem passivos. O brinquedo é sensível ao movimento e para de atuar depois dos 15 seg. Se o cão não se aproximar o suficiente para virar o brinquedo dentro de 30 s, então deve ligá-lo uma segunda vez. 60 s CrioDog – Mariana Grandis Ripari 32 Jogo de bola O dono joga uma bola de tênis para o cachorro três vezes. Durante as duas primeiras vezes, o cão é encorajado a trazer a bola de volta . Depois de jogar pela terceira vez, o dono para de interagir com o cachorro, se levanta em linha reta e ignora o cão. 30 s Exploração Exploração - avalia curiosidade e medo - Bulldog francês acima de 2 Inativo 1 Sentado, em pé ou deitado sem fazer mais nada (por exemplo, explorando). Também inclui arranhões e tremores Movimenta 2 movimento das pernas levando a um avanço Explora 3 O nariz do cão está próximo (máximo de 10 cm) ao chão ou a qualquer outra superfície (por exemplo, parede, mesa, objetos) ou ambas as patas dianteiras colocadas em uma superfície elevadaTeste de saudações - Avalia interatividade com estranhos e medo - Bulldog francês acima de 6 Intensidade de saudação Pontuação 1 O cão não se aproxima ou pode se aproximar inicialmente, mas depois evitar o experimentador para que não haja interação. 2 O cão é passivo e mostra pouco interesse pelo experimentador, com ou sem rabo abanando 3 Saudação amigável; cauda abanando, pode acariciar- se, saltar ou lamber 4 Saudação muito animada/entusiasmada com intensa busca por contato e abanamento da cauda Abanando a cauda 1 0 = sem ou muito pouco abanando 2 1 = abanando intermitentemente 3 2 = abanando a maior parte do tempo Pular Ausência 1 O cão não pula na primeira fase de saudação Presença 2 Saltos de cachorro na primeira fase de saudação. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 33 Abordagem ameaçadora Avalia medo e agressividade contra estranhos - Bulldog francês acima de 3 Reação na aproximação Latência para reagir Latência Latência à primeira reação acionar .e. Afastando-se, escondendo-se, latindo, rosnando. Isso se refere apenas a reações aversivas, mas não a aproximar-se do experimentador de forma amigável/apaziguante. Se afasta Sem latir 1 Ausência de latidos. Rosna 2 Apenas rosna Late 3 Rosna late e se afasta Se aproxima 4 Aproximação do experimentador de forma amigável/apaziguante durante a abordagem ameaçadora Jogo de bolas Avalia responsividade ao homem, atenção e cognição - Bulldog francês acima de 4 Retorno com frequência de brinquedos 0–3 Número de vezes que o cão retorna a 1,5 m do dono dentro de 5 segundos após pegar a bola depois de ter sido lançada. Encorajar Latência para parar de encorajar o dono que está ignorando o cão após o terceiro arremesso. O encorajamento é definido como olhar para o proprietário ou cuspir a bola dentro de 1,5 m do proprietário enquanto enfrenta o proprietário. Pontuação 1 Antes de 5 s 2 Antes de 10 s 3 Antes de 15 s 4 Depois de 15 s CrioDog – Mariana Grandis Ripari 34 Novo objeto Avalia curiosidade atitude e atenção - Bulldog francês acima de 4 Novo objeto - Aproximação Pontuação 1 O cão não se aproxima do objeto novo dentro de 20 cm dentro de 60 s. 2 Ao perceber o novo objeto, o cão se aproxima de 20 cm dentro de 60 s. 3 Ao perceber o objeto novo, o cão se aproxima de 20 cm dentro de 30 s. 4 Ao perceber o novo objeto, o cão se aproxima de 20 cm dentro de 5 segundos. Novo objeto - Proximidade Duração Tempo gasto dentro de 1 m do brinquedo. Novo objeto - Orientação Duração Tempo gasto olhando na direção do brinquedo Novo objeto - 1 O cão não pega o objeto novo com a boca. Presença 2 O cachorro pega o objeto novo com a boca. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 35 “Devemos saber que raça é à meia- noite, no escuro da lua, em cima da cerca de piquete somente pela silhueta!" Alva Rosenberg LEMBRE-SE!!! Um padrão de raça é a diretriz que descreve as características ideais, temperamento e aparência de uma raça e garante que a raça esteja apta para a função com solidez essencial. Criadores e juízes devem estar sempre atentos às características que podem ser prejudicial de qualquer forma para a saúde, bem-estar ou solidez desta raça. Historia Da Raça E Mudanças No Padrão No século 19, os açougueiros parisienses eram acompanhados por uma raça de pequenos mastins que hoje desapareceu. Os açougueiros tradicionalmente têm o mastim como companheiro, e isso desde a Idade Média. O mastim evoluiu ao longo dos séculos, as lutas de cães eram entretenimento muito popular na época, e nos subúrbios de Paris muitos açougueiros, cocheiros, comerciantes, trabalhadores possuíam um cão de briga. Esses CrioDog – Mariana Grandis Ripari 36 Bulldogs não eram de caráter fácil, como podemos ver em uma carta dirigida a Benjamin Franklin, Presidente dos Estados Unidos, pelo Padre Morellet e datada de 30 de outubro de 1785. “O Bulldog que seu neto nos trouxe da Inglaterra tornou-se insuportável e até mesquinho; ele mordeu o Abade de Laroche novamente e nos dá um vislumbre de uma ferocidade verdadeiramente perturbadora. Ainda não determinamos a patroa que o mande lutar contra o touro, nem o afogue, mas estamos trabalhando nisso ”. Um pouco mais tarde, em 1841, Théophile Deyeux, dirigindo-se aos caçadores no pântano, escreveu: “Mas de repente uma família de sans-culottes, chamados sapos, mergulha seus manequins sob os juncos, enquanto um cão de açougueiro, encarregado de sua conservação, ameaça o seu, depois de ter mordido seus rins. Companheiro de caça; e você aprende com esses industriais que mesmo que você estivesse flanqueado por quatro cães, Turk, um dos melhores alunos da barreira de combate, os teria devorado ”. Para as lutas, os cães eram colocados em grandes coleiras de couro, enfeitadas com pelo de texugo. A coleira protegia a garganta do cachorro e os pelos de texugo picavam as narinas do oponente. Não há dúvida sobre o caráter mais vil do Boule, e ele frequentou os ratódromos parisienses assiduamente nas décadas de 1870 e 1880. Ao mesmo tempo, o cachorro- rato era muito comum nos subúrbios parisienses ele era especialmente popular entre os cocheiros que o usavam para livrar os estábulos de ratos. Esse costumava ter orelhas retas e uma pelagem tigrada. É cruzando esta com o Bulldog Inglês para ter um cão de luta menor, que obtemos o Bulldog Francês. O nome que naturalmente se tornou Bulldog mas os amadores simplesmente dizem Boule. O caráter braquicefálico do animal foi ainda mais acentuado, com a ajuda do Lillois, um pequeno cão do norte da França, agora extinto e descendente do Pug. Em 1856, Bonnardot escreveu sobre o Carlin: CrioDog – Mariana Grandis Ripari 37 “Lembro-me de ter visto na minha infância, entre 1812 e 1816, entre veneráveis senhoras anti-evolucionárias, algumas pugs bastante semelhantes aos Carlin, pela sua aparência ranzinza e pelos seus uivos explosivos. Eles eram, sem dúvida, indivíduos bastardos da verdadeira raça ”. Durante o cerco de 1870, os primeiros sujeitos nem sempre tinham orelhas eretas e o costume era então cortá-las. Naquela época, a cor tigrada era a mais procurada. Houve muitas tentativas e erros antes de conseguir um bom tipo de Bulldog. Assim como os ingleses haviam vendido aos parisienses os Bulldogs de segunda categoria, estes por sua vez venderam aos americanos os cachorrinhos que não eram "bola" o suficiente e para os quais havia apenas duas alternativas: afogar-se ou virar Boston Terrier. De fato, na década de 1900, a raça teve extraordinário sucesso no país, bem como no exterior, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, etc. Todas as grandes damas da Belle Époque queriam ser acompanhadas por um Buldogue Francês, raça que, no entanto, provinha das camadas mais pobres da população. O Bulldog Francês pode se orgulhar de ter sido o favorito dos aristocratas, rei da Inglaterra. A raça é tão popular que na carta dos leitores de L'Acclimatation em 1907, um leitor se perguntou sobre as qualidades de um Bulldog de nariz duplo, que havia sido "passado" para ele. O cão realmente bem tratado é aquele que usa as orelhas corretamente, mesmo quando não está excitado. Como cães com orelhas de morcego já foram cruzados com cães com orelhas de concha, segue-se que encontramos tudo nas ninhadas, mesmo aquelas orelhas intermediárias, meio morcego, meio concha, que removem muito do valor para os cães. Esses são os assuntos queos comerciantes estão tentando vender para você fazer acreditar que vai dar certo ”. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 38 Na hora das lutas, o cachorro era famoso por não soltar. Seu focinho achatado permitiu-lhe respirar sem soltar. Nas competições, os cães eram pendurados em uma barra de madeira e o que aguentava por mais tempo vencia. Certa vez, dois apostadores penduraram seus cães nas asas de um moinho de vento que girava suavemente. O primeiro cachorro o soltou, exausto. O segundo ainda estava aguentando. Quando finalmente paramos o moinho, vimos que ele estava morto. As presas cravadas na madeira e na lona do moinho, ele permanecera pendurado. A pobre fera morrera de cansaço, vítima da estupidez de seu amo e de sua teimosia em não se soltar. Essas disputas e essas lutas agora desapareceram. Na verdade, eles se foram há cem anos, mas reapareceram há alguns anos, com Pitt Bulls entre os bandidos da próxima geração. Em Paris, a place du combat, assim chamada porque os Bulldogs ali lutaram, memorizou esses eventos, até a Libertação, quando foi rebatizada a casa do Coronel Fabien. Depois de ter conhecido um imenso sucesso, com clubes de corrida em vários países, o Boule manteve-se em boa posição até a segunda guerra mundial. Depois disso, tornou-se raro, e até muito raro. Com origens que datam de meados do final de 1800, o Bulldog francês foi desenvolvido a partir do Toy Bulldog, uma versão em miniatura do Bulldog britânico. Considerado como o pai mais influente no desenvolvimento da raça na América. O primeiro padrão de raça foi estabelecido em 1898, o ano em que o Clube Canil Francês reconheceu a raça French Bulldog. Filho do grande Nellcote Gamin Hunk foi criado na América chegou na Inglaterra. Max Hartenstein Na América, a raça foi exibida pela primeira vez em Westminster em 1896. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 39 O Clube Bulldog da América foi formado no ano seguinte, em 1897. A Inglaterra seguiu com a criação do French Bulldog Club of England em 1902. O Internacional Klub für Französische Bulldoggen foi fundado na Alemanha em 1909. NA AMÉRICA... Na Austrália, a raça era relativamente rara e foi só em 1983 que havia números suficientes para formar um clube de raça. O Clube Francês Bulldog da NSW foi fundado em 1983 sendo totalmente afiliado em 15 de novembro de 1985 e foi o primeiro clube da raça para franceses na Austrália. Clubes de raça foram criados em Victoria e Queensland. Na década de 1850 - 1860, as indústrias têxtil e de vestuário inglesas estavam em tumulto. Maquinário estava substituindo o homem e os Lacemakers nottingham foram forçados a procurar trabalho em outro lugar. Eles emigraram e foram recebidos de braços abertos pelos franceses para as cidades da Normandia e, em particular, para a Bretanha e Calais, onde o antigo trabalho tradicional continuou. Na década de 1860, a exportação de buldogues de brinquedos da Inglaterra para France foi tão grande que praticamente se extinguiram na Inglaterra. Acredita-se que estes Toy Bulldogs foram cruzados com Pugs e Terriers e o Bulldog francês evoluiu. Nascido na França por volta de 1904. Nottingham na Inglaterra foi um grande centro para bulldogs britânicos, incluindo o brinquedo ou bulldogs em miniatura. Os emigrantes de Nottingham levaram seus buldogues de brinquedo com eles por causa do tamanho dos cães, companheirismo e porque eles eram bons ratos. (Vivo as condições eram apertadas nos apartamentos e pequenas casas em que os trabalhadores viviam.) O Buldogue Francês é uma das poucas raças que deve sua existência aos esforços dos criadores em diferentes países - França, América, Inglaterra e Alemanha. O primeiro clube de raça foi fundado em 1880 em Paris com o CrioDog – Mariana Grandis Ripari 40 O Bulldog francês foi originalmente visto com orelhas rosa e ereto. A América favoreceu o ouvido ereto e foi em grande parte devido aos americanos que o único 'Bat Ear' foi adotado. Padrão da raça – Ilustrado A) Aparência geral CrioDog – Mariana Grandis Ripari 41 Robusto, compacto, sólido, Não adianta exagerado, o equilíbrio é essencial. Cães mostrando dificuldades respiratórias são altamente indesejáveis. O Bulldog francês ideal deve ser equilibrado, tanto em pé quanto em movimento. O Padrão descreve o equilíbrio nesta raça não o exagero, esta é a primeira impressão de um Bulldog francês correto. ~ Cheio de coragem, mas sua característica marcante são as orelhas de morcego. Machos e fêmeas devem transmitir sua característica de gênero no tipo. Sendo que o macho deve dar a impressão óbvia de masculinidade. A fêmea deve dar o óbvio de feminilidade. "Cheio de coragem, bem humorado, vivaz, profundamente afetuoso, inteligente." Estas palavras o descrevem perfeitamente. Bulldogs franceses são companheiros maravilhosos e essas características devem ser aparentes em sua expressão e comportamento. B) Conformação Cão molosso de pequeno porte - Cão poderoso por seu tamanho pequeno, compacto em todas as suas proporções, pelo liso, com um rosto curto, um nariz esnobe, orelhas eretas e uma cauda naturalmente curta. Deve ter a aparência de um cão ativo, inteligente, musculoso, de uma construção compacta com uma estrutura óssea sólida. Nenhum ponto é exagerado em comparação com os outros, o que poderia estragar a harmonia geral do cão,na aparência e no movimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 42 Tamanho a) Peso - Machos - Altura: 27-35 cm e Peso: 9 – 14 Kg Fêmeas - Altura: 24-32 cm e Peso: 8 – 13 Kg Um desvio de 1 cm acima e abaixo do padrão é tolerado. 500 g mais do que o peso padrão é permitido. b) Proporção Comprimento de o corpo (entre o ponto da cernelha até o ponto de o nádegas) levemente Supera a altura da cernelha de modo que o animal pareça compacto, bem equilibrado e em boa proporção. c) Estrutura Equilíbrio entre ossatura e musculatura. Devido ao peso da ossatura, o Bulldog francês não pode se dar ao luxo de ser muito largo ou eles rapidamente excedem a faixa de peso desejada. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 43 C) Cabeça e crânio A cabeça do Buldogue Francês é uma característica importante da raça. 1.Crista Occipital ou parte traseira do crânio 2.Osso parietal ou parte traseira do crânio 3.Osso frontal da testa 4.Parte superior da cavidade óssea do olho 5.Osso nasal 6.Extremidade do osso da mandíbula superior 7.Centro de osso de mandíbula 8.Mandíbula A cabeça deve ser forte, larga e quadrada, coberta pela pele da cabeça que forma dobras simétricas e rugas, sem excesso. Crânio quase plano entre as orelhas. A pele que cobre o crânio e a testa deve ser flexível o suficiente para permitir rugas finas quando o cão está alerta. Arcos superciliais proeminentes, separados por um sulco particularmente desenvolvido entre os olhos. O sulco não deve se estender ao crânio. A protuberância occipital pouco desenvolvida. Focinho bem definido, largo, profundo e recuado, músculos de bochechas bem desenvolvidos mas não proeminentes. Stop bem definido. Mandíbula inferior profunda, quadrada. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 44 Nariz pretoe largo com uma leve inclinação moderada para trás. O nariz está ligeiramente virado (" nariz esnobe "). Com narinas simétricas e bem abertas, devem, no entanto, permitir a respiração nasal normal. Lábios pretos, grossos, encontrando- se no centro, escondendo completamente os dentes. Nunca tão exagerado a ponto de pendurar muito abaixo do nível da mandíbula inferior . Topo do crânio plano entre as orelhas. E a testa não é plana, mas ligeiramente arredondada. Focinho largo, profundo e bem descontraído; Músculos das bochechas bem desenvolvidos. •O Crânio quase plano entre as orelhas e a testa ligeiramente cúpula. •Stop bem definido. •Dentes e língua nunca devem se projetar. •Nariz – deve ser preto com narinas abertas . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 45 •Lábios – sempre pretos. As tampas labiais superiores não devem pendurar muito abaixo do nível da mandíbula inferior . •Julgue a cabeça tanto na frente quanto no perfil Linha que conecta três pontos em uma linha reta - o queixo - o nariz - o início da testa. O nariz é muito curto, então a linha passa por cima do nariz sem tocá-lo. E a testa está abaulada no meio A mandíbula inferior é muito curta, e a parte de trás do nariz é longa. A testa não é arredondada como se estivesse fugindo desta linha. Focinho bem definido – largo, profundo. Rugas simétricas na testa mostrando expressão facial. Bochechas bem definidas e bom preenchimento sob o olho. O nariz deve ser puxado para cima. Na parte de trás do nariz estão 1 - 2 dobras profundas de pele . Rugas não devem subir acima do canto interno dos olhos. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 46 O nariz é preto, largo, aberto simétrico e obliquamente direcional nas narinas. Lábios corretos que não são muito soltos e rugas simétricas em ambos os lados do focinho, lábio superior grosso e bochecha definida. A parte superior do nariz deve estar logo abaixo de uma linha desenhada pelo centro dos olhos INCORRETO CORRETO CrioDog – Mariana Grandis Ripari 47 O comprimento do focinho deve constituir aproximadamente 1/6 do comprimento total de toda a cabeça. A focinho é curto, largo, profundo e bem esnobe. A cabeça em si será grande, mas em proporção ao tamanho do cão. A cabeça da cadela será menor que a dos cães, mas ainda grande para o seu tamanho e ainda quadrado da vista da frente. Profundo para permitir espaço para curva. E Quadrado. Os incisivos frontais devem ser retos – não arredondados. Isso dá FORMATO quadrado da mandíbula. A linha reta dos incisivos também dá formato à mandíbula. Quando a boca é mantida fechada, a mordida deve ser verificada para simetria. Os incisivos são muitas vezes posicionados de forma desigual. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 48 Mandíbulas tortas ocorrem. Esta pode ser tanto a mandíbula superior quanto inferior. " Uma língua que é visível quando a boca está fechada é uma falha grave . Mandíbulas tortas ou distorcidas que significam que a língua é permanentemente visível são uma falha desqualificadora. Estenose de narinas - Narinas com estenose moderada ou severa são desclassificatórias Grau I Grau II Grau III Grau IV CrioDog – Mariana Grandis Ripari 49 D) Expressão facial Para apreciar plenamente essa raça DEVEMOS avaliar a expressão correta. Aqueles que estudaram a história da raça, criadores há anos e amam esses cães, todos concordam que a alma deste cão é transmitida através de sua expressão. A expressão de fusão suave do Bulldog francês é alcançada pela forma correta da cabeça, Os olhos são redondos, quase luminosos, nunca abaulados, não mostrando branco quando olha para a frente e quanto mais escuro a cor melhor. A rima ocular deve ser sempre preta. Os olhos são separados pela testa de uma maneira para a frente, quase humana. Os olhos nunca devem ser juntos, nunca devem ser muito pequenos, obliquamente definido ou em forma de amêndoa. Devido ao crânio encurtado – os olhos são redondos, moderadamente bem dimensionados, colocados para frente, mas bem separados. Devido ao crânio proeminente, os olhos são relativamente baixos (em torno da linha média vertical da cabeça). O ideal é que os olhos fiquem escuros, e as bordas dos olhos devem ser pretas e apertadas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 50 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 51 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 52 Orelhas de Morcego – marca registrada da raça Os ouvidos do francês contribuem consideravelmente para o alerta e curioso, doce expressão que tanto desejamos. Nenhum cão pode parecer alerta e curioso com orelhas que parecem estar crescendo do lado de sua cabeça. Tais ouvidos carecem de mobilidade, o que também prejudica a expressão. As orelhas devem ser médias em tamanho e fixadas às 11 e 1 horas. Fig I Incorreto, as pontas dos ouvidos são apontadas Fig II Incorreto, orelhas não eretificar Fig III Incorreto, mal definido Fig IV Forma correta do ouvido, tamanho e conjunto Um frenchie alerta está continuamente movendo suas orelhas, juntos e um de cada vez e ao trazê-los para a frente no crânio em forma correta, a impressão é de tirar o fôlego. Este cão diz tudo com os ouvidos do que não pode ser dito com os olhos. Lembre-se... orelhas incorretas falta mobilidade e destroe expressão correta. De tamanho médio , largas na base, arredondadas no topo; definidas altas, retos e paralelas, uma largura suficiente do crânio impedindo que eles se aproximem demais; pele macia e fina, orifício como visto da frente, mostrando inteiramente. A abertura para o canal auditivo deve ser aberta. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 53 E) Estrutura corporal – Proporção Uma descrição importante para lembrar tanto de um ponto de vista de conformação quanto de saúde é - não adianta exagero, o equilíbrio é essencial. Quando vistos pela frente, idealmente as pernas dianteiras retas e o fundo do peito devem formar um quadrado. De lado, o comprimento do corpo deve ser aproximadamente igual a altura de cernelha CrioDog – Mariana Grandis Ripari 54 O corpo enquanto mais amplo no ombros devem estreitar ligeiramente além das costelas para dar para o relativamente curto, grosso, forte, muscular. Uma aparência "atarracada" não é desejável e um pescoço curto ou inexistente não é propício à saúde ou simetria geral. A proporção nunca é exagerada, o dorso começa logo após uma pequena curvatura atrás dos ombros e carrega em um leve arco sobre os lombos onde cai novamente em um acabamento curvo logo no inicio da cauda baixa. As características de destaque da raça são o tipo de cabeça com suas orelhas de morcego distintas, a estrutura corporal forte, mas equilibrada, com cauda curta.F) Pescoço Poderoso, Bem Arqueado Largo E De Comprimento Moderado . Pode Ter Pele Solta Na Garganta. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 55 CORRETO - Um cão com razão correta do pescoço. Bom comprimento do pescoço, ligeiramente arqueado e com boa musculatura sem ser muito grosseiro. Uma cabeça correta no perfil. INCORRETO – CURTO INCORRETO - ALONGADO Pescoço com excesso de pele Pescoço curto e baixo Pescoço comprido e fino CrioDog – Mariana Grandis Ripari 56 B. Membros dianteiros O francês deve ter boa largura de peito. Uma frente muito estreita não está em equilíbrio com outros aspectos e não permite a amplitude do peito desejado. O tronco deve ser compacto, as costelas estão arredondadas, o peito é largo e profundo. O comprimento do corpo desde a articulação da omoplata até o ciático excede ligeiramente a altura de cernelha. . Quando vistos pela frente, o peito e os membros dianteiros formam um quadrado inscrito entre os lados internos da extremidade dianteira e o peito inferior. O espaço criado entre as pernas dianteiras, peito, e o chão deve ser quadrado. Para exibir essa característica, as pernas dianteiras devem ser amplamente colocadas, bem formadas, de comprimento e musculatura adequadas com boa formação dos ombros e cotovelos. A angulação do CrioDog – Mariana Grandis Ripari 57 ombro é moderada. Os MEMBROS são retos e os pés são apenas ligeiramente virados para fora. .Mudar este quadrado para um retângulo, alongado em altura é um sinal de desvio do tipo desejado e é característico de cães de pernas altas. Estendido na largura mais comum em cães com peitoral largos, e com antebraços curvos ou pernas curtas. Peito plano, quando a linha do peito na parte inferior (o lado superior do quadrado) não é arredondada, mas reta. O peito largo pode ser indevidamente alcançado pela gordura e musculatura. Nessa conformação os membros da frente estão muito próximos um do outro, como se "sob o peito". Vista pela frente, as pernas dianteiras são retas e não devem se desviar. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 58 C. Dorso Largo nos ombros e estreito nos lombos. Mais amplo sobre os ombros, caixa torácica com costelas arqueadas, lombo forte e musculoso. Cintura bem marcada, mais ampla sobre os quadris. Embora a raça às vezes seja descrita como em formato de Pêra, este termo não está no Padrão. A linha de cima é uma das características distintas do Bulldog francês, corpo é curto e bem arredondado. O dorso possui a linha superior curva - Leve queda perto atrás dos ombros, eleva-se ate a regiao do lombo onde se curva ate a cauda. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 59 Dorso muito arqueado. Sem ascensão sobre o lombo; cauda alta. INCORRETOS D. Membros posteriores Para ser o cão ativo, os traseiros musculares fortes são necessários para fornecer a unidade necessária para bons movimentos. Quando vistas por trás, as pernas devem cair dos quadris para o chão com os pés virados ligeiramente para fora. Pelo lado, o francês deve apresentar angulação moderada. pernas fortes, musculares e relativamente mais longas do que dianteiras com angulação moderada. O defeito mais comum no traseiro pode ser os jarretes voltados para dentro ou para fora, desta conformação são geralmente fracos e criam uma marcha inclinada na parte traseira. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 60 Um cão compacto, musculoso e desossado como o Bulldog francês deve ter pés de som, compactos, bem acolchoados para suportar seu peso. Articulação do joelho nem muito angulado nem muito reto. Devem ter boa amplitude de coxa, e não ser muito reta [ angulação moderada ] quando visto do lado. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 61 O pé é mediano, compacto e colocado em continuação da linha de perna bem dividido com dedos altos; patas dos membros posteriores ligeiramente mais longas do que as dianteiras. Devem ser apertados e compactos, bem articulados tanto dianteiros quanto traseiros. As unhas são preferencialmente pretas. No entanto, brindles carregando fawn ou pied podem ter unhas mais leves; e cães pied pode ter unhas brancas em dedos brancos/ pés. E. Cauda Nascido com uma cauda de parafuso natural nunca deve ser cortada, a cauda é curta geralmente entre 1-3 polegadas de comprimento, grossa na base e afunilando a um ponto fino. Caudas são muitas vezes muito torcidas ou "tripuladas " e devem ser longas o suficiente para cobrir o ânus Uma linha superior plana é frequentemente acompanhada por um conjunto de cauda alta. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 62 F. Movimentação O padrão descreve o movimento como "Livre e fluindo. Solidez da extrema importância." No entanto, o padrão de raça americana tem uma descrição explícita que diz : "Marcha correta é duplo rastreamento com alcance e unidade; a cão é livre e vigoroso" . Como o Bulldog francês tem uma frente mais ampla do que a traseira, deve ter conformação adequada que propicie grande liberdade de movimento, com bom alcance. . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 63 As pernas se movem paralelamente ao plano mediano do corpo, seja na frente ou no perfil. Movimento livre, poderoso e suave. A ação deve ser livre e fluindo, as pernas se movendo paralelamente à linha do corpo. Frentes carregadas, cotovelos soltos, jarretes com desvios, desvio dos joelhos ou cotovelos são todos altamente indesejáveis. Este diagrama mostra a sequência correta de passo . Pode-se ver na posição de mudança do passo à medida que aterrissa . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 64 Bulldogs ligados à sua conformação física a crescente popularidade não é necessariamente um fenômeno benigno. Sugere-se que o aumento da demanda por cães com características conformais extremas é prejudicial ao bem-estar desses cães, tanto por causa do risco de desordem diretamente ligado, quanto porque o aumento acentuado da demanda pode contribuir para padrões de reprodução e bem-estar pois os criadores e fornecedores tentam rapidamente suprir a demanda crescente do consumidor. Com cães nascidos em estabelecimentos de reprodução comercial de alto volume tem uma incidência crescente de problemas comportamentais e emocionais que causam angústia na idade adulta em comparação com cães de outras fontes, aumentos dramáticos na popularidade são uma preocupação de bem-estar para qualquer raça. Consequentemente, a vigilância da saúde da população geral de buldogues franceses é de crescente importância para fornecer evidências sobre as preocupações de bem-estar relacionadas à raça e à criação. Os Planos de Saúde e Conservação da Raça levam uma visão da saúde com consideração às seguintes questões: Condições hereditárias conhecidas, condições complexas (ou seja, aquelas que envolvem muitos genes e efeitos ambientais, como nutrição ou níveis de exercício, por exemplo displasia do quadril), preocupações conformais e genética da população. A popularidade da raça mostra uma tendência preocupante para que raças maispopulares tenham um maior número de doenças hereditárias. Para proprietários a aparência das raças, o tamanho que está sendo adequado para o estilo de vida dos proprietários e traços comportamentais têm sido relatados como mais altamente influentes para criar escolha pelos proprietários do que a saúde ou longevidade. Além disso, os donos de buldogues franceses podem representar exemplos de proprietários 'motivados', que adquirem cães como um meio de obter status e atenção de outras pessoas, devido à distinção ou 'fofura' do cão, e podem muitas vezes perceber seu cão como indefeso e precisando de cuidado e controle. A vigilância da saúde da população geral de buldogues franceses é de crescente importância para fornecer evidências sobre as preocupações de bem-estar relacionadas à raça e à criação. Os transtornos mais comuns identificados no presente estudo para bulldogs franceses foram otite externa, diarreia, conjuntivite, e dermatite de dobra de pele. Esses resultados fornecem um quadro para identificar prioridades de saúde a partir de uma perspectiva de prevalência nos Bulldogs franceses que podem contribuir positivamente para reformas que visam melhorar a saúde e o bem-estar dentro da raça. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 65 Principais problemas de saúde na Raça Problema Prevalência geral % Prevalência feminina % Prevalência masculina % Otite Externa 14.0 13.7 14.4 Gastroenterite 7.5 7.0 8.1 Ulcera de Córnea 3.2 2.4 3.9 Dermatite de dobras cutaneas 3.0 2.6 3.3 Inflamação gl.adanal 2.9 3.1 2.7 Infecção do trato respiratório superior 2.7 2.1 3.3 Piodermites 2.7 1.9 3.5 Prolapso 3 palpebra 2.6 2.4 2.7 Síndrome das vias aéreas (BOAS) 2.4 1.4 3.4 Estenose pulmonar 2.2 1.7 2.7 Refluxo gastroesofagico 2.2 1.4 2.9 Luxação patelar 2.1 1.9 2.3 Dermatite atópica 20.0 17 23 Muitos deles são defeitos poligênicos ou de desenvolvimento. Uma das principais iniciativas desenvolvidas e criadas é o esquema de saúde bulldog francês sendo uma ferramenta valiosa. O objetivo do esquema é permitir que os criadores façam escolhas mais informadas na seleção a partir dos resultados. Queremos incentivar criadores e proprietários CrioDog – Mariana Grandis Ripari 66 a testarem a saúde, educar criadores e proprietários na necessidade de evitar exageros na construção e continuar a melhorar a saúde geral da raça. Percentual de Bulldogs franceses com problemas ligados a conformação avaliados nos anos de 2016 a 2018. Ponto de preocupação 2016 2017 2018 Excesso de pele e dobras 0.13% 0.00% 0.00% Anormalidades oculares/ pálpebras 0.00% 0.16% 0.00% Dificuldade para respirar 0.35% 0.82% 0.00% Linha do Dorso Curva ou selada 2.03% 0.00% 2.17% Olhos excessivamente proeminentes 0.73% 0.49% 0.11% Piscar incompleto 0.91% 2.10% 0.07% Mordida incorreta 1.73% 0.37% 0.68% Anuro 4.58% 0.00% 1.60% Narinas estenosadas 7.73% 2.01% 4.99% Cauda parafuso 0.60% 5.15% 0.04% Pescoço curto 0.00% 0.97% 2.56% Sinais de dermatite nas dobras cutâneas 0.13% 0.62% 0.11% Movimento incorreto 0.69% 0.21% 0.18% Extremos na Conformação Os Bulldogs franceses são classificados estruturalmente e desenvolvimento como uma raça braquicefálica e condrodistrofica. Um crânio braquicefálico francês tipicamente tem um rosto muito curto comparado com o comprimento do crânio; e os outros ossos do esqueleto mostram um tipo anormal de desenvolvimento, condrodistrofia, que resulta em um encurtamento das vértebras e dos ossos longos dos membros. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 67 O esqueleto condromrófico e braquicefálico é, embora característico da raça, estruturalmente anormal, com potencial para causar alguns problemas físicos inerentes. Primeiro, os ossos faciais e tecidos de um cão braquicefálico são tão comprimidos que suas vias aéreas são frequentemente prejudicadas por vários defeitos relacionados. Estes são coletivamente chamados de Síndrome Braquicefálica. A única parte visível das vias aéreas são as aberturas para o exterior, das narinas. Estes devem ser abertos em vez de beliscados, e suas aberturas não deveriam ter sido cirurgicamente ampliadas. A coluna vertebral de uma raça também é encurtada pelo seu tipo anormal de desenvolvimento. Embora o padrão de raça determine por um corpo curto e compacto, ele não deve ser muito curto, pois o padrão também exige uma boa proporção. Os franceses têm uma alta incidência de malformações vertebrais, e também de degeneração prematura dos discos intervertebrais. Quanto menor a parte de trás, mais extremo o grau de malformação das vértebras. Como a coluna vertebral é excessivamente encurtada, o tamanho da cavidade torácica é reduzido, o que restringe a capacidade pulmonar e compromete um sistema respiratório já marginal. O encurtamento excessivo também pode afetar a marcha, particularmente se o cão está tão próximo que sua marcha é alterada a ponto que seus pés traseiros ultrapassem seus pés dianteiros. Embora o movimento de um francês não seja ponderado tão fortemente no padrão quanto o de muitas raças, seu movimento deve ser "desenfreado, livre e vigoroso". Se a coluna é tão curta que não há comprimento suficiente do pescoço, o alcance dos membros dianteiros será reduzido, pois os músculos do pescoço que movem os membros dianteiros para a frente não serão capazes de encurtar o suficiente para produzir um bom movimento para a frente no ombro. O comprimento do corpo sempre deve ser um pouco maior que a altura de cernelha, evitando assim animais muito curtos e agravando problemas de coluna. As aberturas dos olhos dos franceses devem ser redondas, sem exibição branca quando o cão está olhando para a frente, e localizada na frente do crânio em vez de nas laterais (onde estão situadas em raças de rosto longo). Os franceses ocasionalmente têm olhos de cereja (glândula aumentada e prolapsada da membrana nictitante), entropia, cistos dermoides (crescimentos de ampliação rápida geralmente encontrados na margem de uma pálpebra ou na córnea), e cataratas juvenis. A pele de um Buldogue francês deve ser fina, lisa e brilhante, e a pele macia e solta, formando rugas na cabeça e garganta. No entanto, muitos franceses têm um ou mais problemas de pele. Além das lesões cutâneas causadas por atopia ou por alergias CrioDog – Mariana Grandis Ripari 68 alimentares ou de pulgas, elas também podem ter distúrbios autoimunes e hormonais como hipotireoidismo. As rugas profundas da face devem ser mantidas limpas e secas, assim como as áreas entre os dedos, para evitar que infecções se desenvolvam nessas áreas escuras e úmidas. Um bom preparo, nutrição adequada, bons cuidados veterinários e uma tentativa de evitar a criação de animais com estes exageros são necessários para minimizar os distúrbios de pele encontrados na raça. Plano de Saúde da Raça A grande maioria dos problemas de saúde do buldogue francês estão ligados às características mais extremas da aparência. Sua redução efetiva pode ser alcançada interpretando a definição racial corretamente e fazendo escolhas de reprodução que não favorecem indivíduos exagerados com baixa qualidade e claramente diferentes da definição racial. Estes podem incluir distúrbios respiratórios como a Síndrome das Vias Aéreas Obstrutivas Braquicefálicas (problemas respiratórios superiores que afetam a narina, boca e garganta), oftálmicos, problemas dentários, problemas de coluna e cauda. Muitos deles são CrioDog – Mariana Grandis Ripari 69 defeitos poligênicos ou de desenvolvimento. Queremos incentivar criadores e proprietários a testarem a saúde, educar criadores e proprietários na necessidadede evitar exageros na construção e continuar a melhorar a saúde geral da raça. Condições hereditárias podem ocorrer em qualquer raça. De acordo com uma pesquisa recente da Universidade Utrecht é o mais comum e também afeta negativamente seu bem- estar. Então baseado nessas questões existe o esquema de melhoramento genético com prioridade na saúde do bulldog francês. Em vermelho está o obrigatório e extremamente necessário, que tem grande incidência na raça e traz consequências graves para saúde e qualidade de vida. Em amarelo problemas não tão frequentes, mas que afetam a qualidade de vida, então são tão necessários quanto mas podem ser avaliados secundariamente. E em verde, problemas que devem ser avaliados mas não são exigências para exclusão de reprodução. 1 Avaliação DE BOAS -Obesidade - Vômitos, Regurgitação e refluxo -Síndrome aérea dos braquicefalicos -síndrome oftálmica dos braquicefalicos 2 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar -Atopia e dermatites secundarias -Hipersensibilidade Alimentar e Síndrome do Intestino Irritável 3 Avaliação da Coluna (Hemivertebra) 1 Avaliação Patela 2 Avaliação Cardiológica – Estenose Pulmonar 1 Avaliação Comportamental • DNA 1 CDDA e CDDY 2 Cistinuria tipo 3 2 HC catarata hereditária CrioDog – Mariana Grandis Ripari 70 Alterações Do Septo Estenose De Narinas E Vestíbulo Nasal Microglossia Prolongamento De Palato Mole Hipoplasia E Colapso Traqueal CrioDog – Mariana Grandis Ripari 71 Fatores que agravam os Sinais da Síndrome na Raça Estenose das narinas CRF Comprimento/circunferência Pescoço OBESIDADE- Redução do diâmetro das vias aéreas, alteração da musculatura respiratória, diminuição da capacidade respiratória, intolerância a exercícios, dificuldade de termorregulação. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 72 Obesidade Em 2015, os veterinários foram solicitados a avaliar a condição dos buldogues franceses examinados através do escore de condição corporal (BCS). Os cães são avaliados em uma escala entre 1 e 9, com uma pontuação de 4 ou 5 geralmente considerada ideal. Escores mais baixos são considerados abaixo do peso, enquanto escores mais elevados são considerados sobrepeso ou obesidade. Desses buldogues franceses com BCS registrado, 87,5% foram pontuados em um peso ideal (4 ou 5) 2,3% foram pontuados como baixo peso 10,0% foram pontuados como acima do peso. Lembrando que cães pontuados a 7 ou mais, apresentam um risco aumentado de síndrome braquicefálica (BOAS). Escore de condição corporal de buldogues franceses A obesidade em cães é agora cada vez mais reconhecida como uma condição com sérias implicações de bem-estar, sendo associada ao aumento do risco de diversas doenças, incluindo doença articular, doença dentária, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo e doença do trato urinário inferior. Como resultado, a saúde e a qualidade de vida podem ser severamente prejudicadas. Cães obesos também apresentam diminuição da tolerância ao calor e aumento do risco de anestésico, sendo que a obesidade apresenta desafios especiais para cães braquicefálicos. A síndrome braquicefálicas (BOAS) é uma questão crítica de bem-estar que está variadamente associada à dispneia, intolerância ao exercício, sensibilidade ao calor, distúrbios do sono ou colapso e cães braquicefálicos obesos têm maior risco e apresentam agravamento dos problemas respiratórios. A prevenção e o manejo da obesidade como prioridade fundamental para melhorar o bem-estar enfatiza a necessidade de: • Avaliar e registrar o peso e o escore corporal. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 73 BCS A obesidade pode ser medida usando a escala de escore de condição corporal (BCS) de 9 (1-9) com base na avaliação visual e palpação recomendada pelo Painel Global de Nutrição da WSAVA. Cães com ABC de 8 ou 9 são obesos (pelo menos 30% de excesso de peso). Escore de condição corporal (BCS) é provavelmente a metodologia mais utilizada. O BCS é baseado na descrição da morfologia corporal para palpar e observar as gorduras sob a pele. Esta avaliação não numérica do BCS induz opiniões subjetivas dos operadores. As gorduras corporais palpáveis foram avaliadas ao redor das costelas, vértebras lombares e ossos pélvicos, incluindo a existência de pregas abdominais. O ideal é avaliar a cintura do cão a olho nu para verificar se a dobra abdominal está presente ou não. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 74 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 75 a) Circunferência Torácica E Abdominal Para encontrar uma solução para o problema de avaliação incorreta da BCS, é possível medir as circunferências torácicas e abdominais para caracterizar os tamanhos corporais detalhados dos cães. Os tamanhos das circunferências torácicas e abdominais são significativamente diferentes com base nas pontuações do BCS. No entanto, o tamanho do corpo dos cães e variável, dependendo do tamanho de cada cão. Podemos observar que a dobra abdominal diminui durante o aumento do peso dos cães. Os cães com BCS 7 ou 8 tinham quase um torso plano sem a prega abdominal visível. Então é calculada a diferença da circunferência torácica e abdominal. A diferença entre as circunferências torácicas e abdominais diminuiu significativamente quando os cães ficaram com sobrepeso ou obesidade. Ou seja, quanto menor a diferença da CINTURA TORÁCICA – CINTURA ABDOMINAL, mais obeso está o cão. Formula = Cintura Torácica – Cintura abdominal Quanto menor mais acima do score corporal ideal CrioDog – Mariana Grandis Ripari 76 b) % de gordura corporal Animais são considerados obesos quando estão com mais de 30% de gordura corporal 16 = comprimento do membro traseiro direito do tubérculo calcâneo para o ligamento patelar médio PC = circunferência pélvica, em cm; Gordura corporal masculina - 1,4 HS + 0,7 PC + 4. Gordura corporal feminina - 1,7 HS + 0,93 PC + 5. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 77 c) Controle do peso e nutrição Todos os animais requerem energia para sustentar a vida ou para o funcionamento normal dos sistemas de seu organismo. Para que se mantenha um peso corporal saudável, a ingestão de energia fornecida pela dieta deve estar equilibrada com o gasto de energia do animal de estimação. A quantidade de energia que um indivíduo requer depende de diversos fatores, que incluem o estágio da vida em que se encontra e seu estilo de vida. A energia é fornecida na dieta por meio de proteínas, gorduras e carboidratos, sendo expressa em quilocalorias (kcal) e o valor necessário para cada animal depende do grau de atividade. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 78 A reprodução começa pela BOCA Nunca podemos esquecer que são cães braquicefalicos, estrutura física compacta desenvolvida para lutas (equilíbrio entre agilidade e resistência física), aonde a estrutura muscular tem extrema importância na saúde e estrutura física. E como isso influencia e afeta a digestão e nutrição nos frenchies e como modificar cuidados para melhorar os problemas decorrentes dessas alterações. A. Nutrição na raça, problemas e soluções Braquicefalicos- Aerofagia (Ingesta De Ar) E Disfagia (Dificuldade Na Ingestão Dos Alimentos) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 79 A garganta menor e a língua grande não podem pegar alimentos de forma eficiente e a consequente dificuldadee ingestão de ar afetarão o resto do processo digestivo. O estômago, por sua vez, tem que lidar com o excesso de ar e então atrasam o esvaziamento gástrico e diminuem a motilidade intestinal. A dificuldade respiratória principalmente em animais gravemente acometidos pela síndrome aérea leva a dificuldade de oxigenação e o intestino assim como o organismo todo sofre, esse órgão responsável pela digestão e absorção dos nutrientes tem um constante processo de hipoxia (diminuição de o2) que pode se agravar em crises respiratórias agudas. A absorção de vários ingredientes alimentares acontece no duodeno com a ajuda de secreções digestivas fornecidas entre outros pelo fígado e pâncreas. O intestino grosso está envolvido na reabsorção de água e eletrólitos, classificando resíduos e formatando as fezes com a ajuda de uma mistura complicada de flora intestinal (bactérias) e secreções intestinais. Então estes distúrbios impactam por todo o trato digestivo e desgastar a digestão ao ponto de disfunção permanente. As recomendações são simplificar a nutrição. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 80 • Atenha-se ao mesmo senso comum básico e equilíbrio, incluindo um probiótico de boa qualidade. • Sempre alimentar utilizando ingredientes que facilitam o processo digestivo (gordura moderada e proteínas para poupar o fígado e rins, por exemplo). • O excesso de variedade realmente enfatiza a digestão, assim como o desequilíbrio dos ingredientes, leva a numerosos "tratamentos comerciais ". • Excessos levam ao desgaste do revestimento intestinal e o processo digestivo. • Eles adicionam trabalho desnecessário a um ambiente já frágil e podem ser a gota d'água para causar uma condição inflamatória intestinal de longo prazo expressa por diarreia crônica e vômitos e incapacidade de tolerar qualquer coisa, e tornando necessário o uso de alimentos específicos. • O tecido muscular para seu desenvolvimento e manutenção precisa de 2 pontos ESSENCIAIS e que se não trabalhos juntos o resultado e a diminuição da massa muscular e aumento do tecido adiposo, ou seja, obesidade. Nutrição + Exercícios Físicos Tecido muscular é um tipo que tem peso mas pouco volume, é um tipo de tecido que aumenta a taxa metabólica (catabólico – gasta energia), então um animal que teve sua estrutura física desenvolvida para resistência e precisa de uma massa muscular bem desenvolvida para a função tem predisposição genética para isto, mas sem o ambiente correto os resultados são ruins para os genes. Mesmo com a predisposição um animal que consome uma quantidade de kcal para exercer suas funções, mas que não realiza e, portanto não tem um gasto energético adequado para sua ingesta vai acumular essa “energia não gasta” em forma de tecido adiposo e não como massa muscular, e o tecido adiposo que possui grande volume e peso, tem uma atuação contraria, ele economiza e armazena energia, diminuindo a taxa metabólica e fazendo com que o organismo desse cão cada vez gaste menos energia Muito se fala sobre suplementação, adição alimentar de outras fontes principalmente proteicas (pescoço e dorso de frango, nutraceuticos, fitoterápicos entre outros), estes são de grande valia APENAS e SOMENTE quando ASSOCIADOS a NUTRIÇÃO e EXERCÍCIOS, a utilização deles sem esses pontos sobrecarrega sistemas renais e hepáticos levando a complicações bem mais sérias! Portanto suplementação em cães CrioDog – Mariana Grandis Ripari 81 somente em situações especificas e avaliadas individualmente, nenhum suplemento faz MILAGRE!!! O uso parcial desses 3 pontos leva a obesidade principalmente, esta em cães é cada vez mais reconhecida como uma condição com sérias implicações de bem-estar para cães em geral, e especialmente para cães braquicefálicos. Tem sido associada ao aumento do risco de diversas doenças, incluindo doença articular, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo e doença do trato urinário inferior. Como resultado, a saúde, a qualidade e expectativa de vida podem ser severamente prejudicadas Cães obesos também apresentam diminuição da tolerância ao calor e resistência e aumento do risco de anestésico. A obesidade apresenta desafios especiais para cães braquicefálicos, pois a síndrome das vias aéreas é uma questão crítica de bem-estar que está associada à dispneia, intolerância ao exercício, sensibilidade ao calor, distúrbios do sono ou colapso. Cães braquicefálicos obesos têm maior risco de BOAS e um nível crescente de peso corporal associado ao agravamento dos problemas respiratórios levando a crises que comprometem cada vez mais o organismo como um todo. Viu como a nutrição influencia em tudo? Então abaixo está um questionário que você deve responder para cada cão do seu plantel de forma sincera e deixar todas avaliações e reavaliações anotadas nas fichas dos seus cães, esta é a melhor forma de identificar aonde está cometendo falhas! Nome Data da avaliação Idade sexo: M F % de Gordura Raça Circunferencia toracica BCS Circunferencia abdominal Peso Atual/Anterior – Qual é o peso atual do seu animal de estimação ? Tem sido estável, ou mudou no último ano ou assim? Atividade – Por favor, descreva o que seu animal de estimação faz diariamente, incluindo alterações com o dia da semana, estação, ou quaisquer épocas do ano. . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 82 Apetite – Ple ase descreva o interesse do seu animal de estimação pela comida; com fome o tempo todo, não interessado, outro? Hábitos Alimentares – Como seu animal de estimação come? Tudo em uma sessão? Mordiscar? Pegue um pedaço e vá para outro lugar para comê-lo, indo e voltando? Pode fornecer informações sobre apetite, competição por recursos, dominância,etc. Hábitos de mastigação – Seu animal de estimação mastiga, ou "engole” sem mastigar? Mastigue apenas de um lado da boca, etc? Pode sugerir presença de anormalidades odontológicas ou orofaciais. Hábitos de caça/limpeza – Com que frequência seu animal de estimação entra no lixo,tira comida de balcões, cadeirasaltas ou mesas, caça os roedores ou animais e come, entra em outros animais de estimação ou comida de animal? Pode fornecer dados sobre o meio ambiente, e relacionamento com o proprietário, bem como risco de ingestão de substâncias não alimentícias . Suplementos – Que suplementos ou vitaminas você dá ao seu animal de estimação? (em pó, líquido,tampas de gel, pílulas, etc) Pode fornecer adicional naformação sobre a ingestão de nutrientes Alimentação extra – O que você come e tamem fornece (manteigadeamendoim, queijo, etc) medica com alimento (alimentos, bolsos de comprimidos, etc) Muitas vezes uma " fonteoculta " de calorias adicionais Aditivos medicamentosos – Por favor, descreva quaisquer medicamentos misturados em um saborlíquido ou mais atraente ? Pode sugerir uma " fonteoculta " de calorias adicionais Tipo de Alimento – Por favor, liste todas as marcas de alimentos que são alimentados, inclusive se forem enlatados, semiúmidosou secos Deve ser preciso do conteúdo de nutrientes deve ser avaliado ou o fabricante deve ser contatado. Dieta caseira – se você alimenta uma dieta caseira, quais são os ingredientes? Como e com que frequência você faz isso? Precisa de receita exata para que o teor de nutrientes seja avaliado ou solicitado . Detalhes da preparação podem fornecer dados sobre o risco de contaminação microbiana Dietas Exclusivas – Você alimenta seu animal de estimação com uma dieta vegetariana ou de carne?Idem do item acima CrioDog – Mariana Grandis Ripari 83 Combinação de Dietas – Por favor, descreva quaisquer combinações de dietas alimentadas; comprado e caseiro? Variedade de caseiro? Outras misturas? Pode fornecer informações adicionais sobre a ingestãode nutrientes,. Seleção de Sabor – Por favor, descreva qualquer coisa que você adicione para sabor, molho, caldo, outro? Guloseimas – Quais guloseimas você dá ao seu animal de estimação(incluindo comida de mesa) qualquer guloseima, além da dieta regular? O que? Quantas x dia ou semana? Quantidade (gramas ou kg) Práticas alimentares – Por favor, descreva a rotina diária de alimentação do seu animal de estimação. Se você se alimentar de uma tigela, você deixá-lo fora o dia todo? Só faz parte do dia? Se sim, quanto tempo você deixa de fora? Em que momento você alimenta seu animal de estimação todos os dias? Hábitos deconsumo – Por favor, descreva a rotina diária de rega do seu animal de estimação . Se você colocar água em uma tigela, você deixá-lo fora o dia todo? Só em certas horas do dia? Se sim, quanto tempo você deixa de fora? Quantas vezes você rega seu animal de estimação each dia? Se você não usar uma tigela, por favor, descreva como você fornece água para o seu animal de estimação. Quantidade Alimentada – Quanto você alimenta seu animal de estimação? Você mede com um copo /tigela/ pode? Qual é o tamanho? Você alimenta a mesma quantidade em cada refeição? Onde se alimenta – Onde você alimenta seu animal de estimação? Lá fora? Lá dentro? Se dentro, que quarto(s)? Quem Alimenta – Quem alimenta seu animal de estimação? A mesma pessoa todos os dias? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 84 Principais Pontos De Erros! Sempre analise estes itens de forma individual e sincera, o cão não abre a geladeira e escolhe o alimento, ele come o que você fornece, então se existem problemas decorrentes que prejudicam sua saúde é você o responsável e que deve mudar imediatamente! Considerações habitacionais – Onde está seu animal de estimação abrigado? Se lá fora, em que superfície (s)? (grama,concreto, cascalho, rocha, etc. ) Considerações de Estresse – Quantos animais de estimação você tem? Estão todos alimentados juntos? Eles compartilham tigelas? Eles competem pela comida? outro? Descreva. Acesso a outros alimentos – Seu animal de estimação tem acesso a outras espécies ou alimentos para animais de estimação? Em sua casa? Lá fora? Os vizinhos? Animal Pode ser devido a combinações variáveis de problemas de saúde, mudanças na dieta ou na alimentação, ou em características do ambiente Peso Você notou alguma mudança recente (nos últimos 6 meses ) no pesodo seu animal de estimação? Atividade Descreva o que seu animal de estimação faz diariamente. Como suas atividades mudam durante a semana? Temporada? Um ano? Apetite Seu animal de estimação está com fome o tempo todo? Não está interessado em comida? Parece estar satisfeito com a alimentação? Hábitos alimentares Seu animal de estimação come tudo de uma vez? Mordiscar? Pegue um pedaço e vá CrioDog – Mariana Grandis Ripari 85 para outro lugar para comê-lo, indo para frente e para trás entre a tigela e o lugar other? Hábitos de mastigação Seu animal de estimação mastiga sua comida, inala-a sem mastigar, mastiga em um lado da boca apenas? Dieta Além de dar a uma melhor imagem da dieta, essas perguntas também podem fornecer algumas informações úteis Tipo de Comida Que tipo de comida? É enlatado, semiúmido, seco, etc? Liste e descreva aqui, e também traga um rótulo e uma amostra de alimentos, se possível. Há quanto tempo você alimenta a dieta atual? Se uma mudança foi feita, o que a motivou? Ver o rótulo e o alimento real pode ajudar a esclarecer o que exatamente é alimentado, e pode dar uma ideia das condições de frescor/armazenamento da dieta. Dieta caseira Você alimenta uma dieta caseira? Se assim for, por favor, descreva a receita e como você a faz. Com que frequência é feito um novo lote? Dietas exclusivas Você alimenta um vegetariano ou toda a dieta da carne? Se assim for, por favor, descreva- o. Combinação de Dietas Você alimenta mais de um tipo de dieta? Mais de uma dieta comprada? Comprado e caseiro? Variedade de caseiro? Adiconando sabor Por favor, descreva qualquer coisa que você adicionar ao alimento para mais sabor; molho, caldo, etc? Extras Por favor, liste todas as guloseimas que você dá ao seu animal de estimação qualquer, além de sua dieta regular CrioDog – Mariana Grandis Ripari 86 Suplementos Que suplementos alimentares ou vitaminas (empó, líquido,calotas de gel, pílulas, etc) você dá ao seu animal de estimação? Aditivos de medicamentos Algum dos medicamentos é misturado em um sabor líquido ou mais atraente? Se assim for, por favor, descreva Alimentação A combinação de informações de alimentação e manejo alimentar pode muitas vezes revelar situações como as calorias "extras" em guloseimas ou alimentos usados para mascarar medicamentos, o número total de alimentadores,etc. Tais epifanias podem ser desconfortáveis mas lembre que o cão nao abre a geladeira. Quem alimenta A mesma pessoa todos os dias? Hábitos alimentares Você enche a tigela e a deixa de fora o dia todo? Você só deixa de fora uma certa quantidade de tempo durante o dia? Quanto tempo você deixa de fora? Quantas vezes você alimenta seu animal de estimação por dia? Descreva a rotina diária de alimentação de você e do seu animal de estimação Onde Onde você alimenta seu animal de estimação? Lá fora? Lá dentro? O mesmo quarto? Quantidade federal Quanto você alimenta seu animal de estimação? Descreva o tamanho da xícara/tigela/pode usado para segurar ou medir alimentos. Você alimenta a mesma quantidade em cada refeição? Hora do Dia Alimentado A que horas você alimenta seu animal de estimação? Medicação escondida Ao dar medicação, o que você coloca (alimentos, bolsos de comprimidos, etc. ) ou cobri-lo com (manteigade amendoim, queijo,etc.)? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 87 Hábitos Você enche a tigela e a deixa de fora o dia todo? Você nãodeixa de fora uma certa quantidade de tempo durante o dia? Quanto tempo você deixa teta de fora? Quantas vezes você alimenta seu animal de estimação quantas x por dia? Descreva a rotina diária de rega do seu animal de estimação Ambiente A avaliação do ambiente pode sugerir que a alimentação está sendo afetada pelo tédio, ansiedade, competição por recursos, outros no meio ambiente,etc. Considerações ambientais Onde está seu animal de estimação alojado (interior, ao ar livre, ambos?)? Que tipo de piso ele tem? (grama, concreto, cascalho,etc. ) Quantos animais de estimação você tem? Estão todos alimentados juntos? Eles compartilham tigelas? Eles competem pela comida? Outro? Descreva. Seu animal de estimação tem acesso a outras espécies ou alimentos para animais de estimação? Em sua casa? Fora/quintal? Os vizinhos? Quanto tempo seu animal de estimação passa sozinho ou sem a oportunidade de interações? Quais oportunidades seu animal de estimação tem para explorar e interagir comaracterísticas apropriadas para espécies de seu ambiente Hábitos de caça/limpeza Seu animal de estimação entra no lixo, tira comida de balcões, cadeiras altas ou mesas, caça e come outros animais, entra na comida de outros animais ou animais? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 88 Avaliações e anotações são feitas individualmente e repetidas a cada 30 dias Avaliações Animal Dieta Alimentação Ambiente HISTÓRIA 1 Função GI alterada Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? Intolerância alimentar Comer demais, comer muito rápido Ambiente calmo ou não? – as respostas ao estresse - alteração da função GI proximal e distal 2 Condições médicas/doenças anteriores ou contínuas Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? O animal de está na dieta correta para a doença? A doença está afetando a quantidade ou a frequência do consumo alimentar Efeito no acesso ou competição por alimentos? 3 Atualmente recebendo medicamentos e/ou suplementos alimentares Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? Como isso está afetando a adequação da dieta? Como isso está afetando a ingestão de alimentos? Ingestão total de calorias? Como a interação está afetando os outros no ambiente? 4 Dieta não convencional (por exemplo, crua, caseira, vegetariana, desconhecida) Como o animal de estimação é afetado? A dieta é satisfatória? A ingestão de alimentos é apropriada? Outras características do ambiente são afetadas ? 5 Lanches, guloseimas, alimentos de mesa > 10% do total de calorias Como o animal de estimação é afetado? Como isso está afetando a adequação da dieta? Como isso está afetando a ingestão de alimentos? Outras características do ambiente são afetadas ? 6 Habitação inadequada ou inadequada Efeito na qualidade ou acesso a alimentos? Preocupação com a adequação da dieta? Como isso está afetando a ingestão de alimentos? Calmo ou caótico; competição por alimentos, dominante ou submisso? EXAME FÍSICO CrioDog – Mariana Grandis Ripari 89 8 Pontuação da condição muscular Muitas doenças Qualidade, adequação para a situação Quantidade, frequência Resultado do acesso ou competição por alimentos? 9 Perda de peso não intencional de > 10% Muitas doenças Qualidade, adequação para a situação Quantidade, frequência Resultado do acesso ou competição por alimentos? 10 Aerofagia, Disfagia ou ambos? Mordida correta? Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? Qualidade, adequação para a situação Quantidade, frequência Outros animais no ambiente com problemas semelhantes. 11 Pele ou pelagem com queda e sem brilho? Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? Qualidade, adequação para a situação Quantidade, frequência Outros animais no ambiente com problemas semelhantes. 12 Novas condições médicas / doença Efeito no apetite ou na ingestãode alimentos? Qualidade, adequação para o íon situat Quantidade, frequência Outros animais no ambiente com problemas semelhantes. Entendendo os problemas da raça, e também os erros cometidos por nós agora vamos ver como trabalhar a nutrição de forma adequada para melhora a saúde dos seus cães, dos filhotes que vende e da raça! Principais requisitos nutricionais para cães em Manutenção CrioDog – Mariana Grandis Ripari 90 O mais importante a avaliar na alimentação dos cães é a disponibilidade e digestibilidade de componentes essenciais de dietas que são fornecidas principalmente em situações de grande demanda ( crescimento, gravidez, lactação) pois se não conseguem digerir e absorver a deficiência pode se tornar crítica para a saúde, crescimento e futuro bem- estar do cão. O cão é classificado na Ordem Carnivora (carnívoros). MAS o cão é capaz de consumir uma dieta onívora. • O olfato é até 10.000 vezes mais sensível que os humanos. • 42 dentes projetados para corte, rasgo e moagem. O esmalte dos dentes dos cães é aproximadamente cinco vezes mais fino que o dos humanos. • Menos papilas gustativas do que os humanos. • Amilase salivar limitada (pouca predigesção de carboidratos). PH de saliva é mais alcalino do que os humanos. • Um estômago muito expansível projetado para lidar com grandes refeições. • PH estomacal é mais ácido do que em humanos para digestão de ossos e destruição de bactérias prejudiciais. • O tempo de trânsito pelo intestino é de 12 a 30 horas em comparação com 30 horas a cinco dias em humanos. • Fermentação bacteriana ocorre no intestino grosso. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 91 Pontos importantes na Nutrição A água tem muitas funções essenciais para a vida: Meio ideal paratransportar nutrientes e resíduos através do corpo. Necessário para a maioria dos processos metabólicos. Regulação da temperatura corporal. Lubrificação das articulações, dos olhos e do ouvido interno. Uma nutrição correta fornece nutrientes necessários mas para que o organismo consiga utilizar devemos considerar a qualidade real dos alimentos, a digestibilidade e a composição relativa e a disponibilidade de vitaminas, minerais etc. A qualidade nutricional dos alimentos varia muito dependendo das fontes de ingredientes, composição de aminoácidos etc, e digestibilidade que é afetada pelo grau de processamento, cozimento e armazenamento. Os alimentos mais complicados, como os cereais, requerem mais tempo para digerir. • O material vegetal e os cereais em um estado não processado " não podem ser digeridos o suficiente a tempo de permitir que o cão aproveite por completo. Os produtos de carne são altamente digeridos - cerca de 80-85%. A proteína animal é facilmente digerida e tem um equilíbrio muito bom de aminoácidos. Outras proteínas na carne, por exemplo. colágeno e elastina são menos digestíveis e têm um perfil de aminoácidos mais pobre. A adição de carne ao cereal aumenta a eficiência da absorção da maioria dos minerais. Mas mesmo assim cereais não processados são muito mal digeridos. Como Kronfeld disse : "Você já viu um cão atacar um campo de trigo?" O processamento de grãos seguido de cozimento leve aumenta mas mesmo o cereal cozido tem cerca de 60% de digestibilidade no máximo. O alto teor de amido deprime a digestão energética e proteica e a absorção de ferro. Alto teor de celulose ou fibras irá deprimir a absorção de cálcio, magnésio e provavelmente zinco. Farelo de soja ou farinha - ambos contêm altas quantidades de fitinas, o que diminui ainda mais a absorção de cálcio. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 92 Então as industrias suplementam as rações com altas quantidades de cálcio, o que interfere na absorção de zinco e cobre e interfere na utilização do iodo (absorção pela glândula tireoide). As fibras vegetais também podem deprimir a absorção de magnésio, fósforo e zinco e fitinas reduzem a assimilação de zinco e ferro. O amido também diminuirá a absorção de ferro. O alto teor de gordura é valioso e a digestibilidade ruim é indesejável em situações de alta demanda. As rações de cães contêm cerca de duas vezes os níveis recomendados pelo NRC de Ca, Zn, Cu; 4 x o nível de ferro e 12 x o nível de manganês. Na prática, são os alimentos de menor gordura para animais de estimação que requerem mais minerais porque são feitos de grãos de cereais (fibras e amido) e soja (fitinas). Dietas energéticas mais elevadas estão associadas à inclusão de mais subprodutos de carne e carne, o que deve aumentar a eficiência da assimilação dos mineraise, assim, reduzir a quantidade de minerais necessários na dieta. A menor absorção desses minerais em um alimento seco à base de cereais corre o risco de mau crescimento, anemia. Muitos cães e gatos ao redor do mundo ainda são alimentados com dietas preparadas em casa compostas de alimentos humanos e restos de mesa. Dietas adequadas para humanos raramente fornecem nutrientes suficientes para cães ou gatos sem superalimentação excessiva. É muito difícil fazer uma comida de estimação completa e equilibrada em casa. A maioria das dietas preparadas em casa estão incompletas e podem prejudicar a saúde e vitalidade dos animais de estimação. Eles têm sido ligados ao aumento do risco de obesidade e outros problemas de saúde. Dietas caseiras de alimentos crus podem ter o risco adicional, tanto para animais de estimação quanto para donos, de estarem contaminadas com parasitas e bactérias. Alguns ingredientes alimentares humanos comuns podem ser tóxicos para cães e gatos, exemplos destes incluem chocolate, uvas passas e cebola. Para manter os animais de estimação em um peso corporal saudável, é importante que os proprietários sigam o guia de alimentação recomendado para a fase de vida e estilo de vida de seu animal de estimação, fazendo pequenos ajustes de acordo com o animal de estimação individual. A principal razão para o desenvolvimento da obesidade é o consumo de energia acima do gasto energético. Uma série de fatores podem estar envolvidos em alcançar este estado: ▪ Genética: algumas raças de cães parecem ser mais suscetíveis ao ganho de peso. ▪ Idade: meia-idade (metade da expectativa de vida para o tamanho do cão) é um fator de risco. ▪ Castração: normalmente leva à diminuição da atividade e, portanto, ao ganho de peso. ▪ Gênero: em alguns estudos de cães, as fêmeas pareciam estar mais em risco do que os machos. ▪ Estilo de vida: estilo de vida interior é fator de risco. ▪ Fatores proprietário: proprietários com excesso de peso associados a animais de estimação com excesso de peso. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 93 a) Segredos da nutrição de um Bulldog Frances O objetivo de qualquer dieta é fornecer água adequada, energia na forma de proteínas, ácidos graxos essenciais, carboidratos que devem conter vitaminas essenciais, minerais e aminoácidos suficientes para crescimento, manutenção e situações especiais. Se a dieta não fornecer quantidades completas e adequadas de qualquer um desses macro e micronutrientes, os problemas podem se desenvolver ao longo do tempo de tal forma que possa haver comprometimento do crescimento, diminuição do desempenho, taxas de cicatrização mais lentas de lesões ou situações de estresse, aumento da suscetibilidade a infecções, bem como o início do conjunto de condições degenerativas. Nutrientes estes trabalham juntos e requer a presença de todos os nutrientes em níveis adequados para que diferentes vias funcionem corretamente. Se uma via requer 10 nutrientes diferentes e uma é severamente deficiente na dieta, os mesmos resultados podem ocorrer como seria a ausência de todos os 10 nutrientes. b) Que ingredientes devo procurar para buldogues? Ingredientes integrais e naturais são sempre essenciais se você deseja escolher a melhor comida para cachorro. Os estômagos dos buldogues podem ser sensíveis, então é melhor evitar grãos e ingredientes artificiais. Carne de verdade deve sempre ser o primeiro ingrediente, e frutas e vegetais são as melhores fontes de carboidratos. Milho, Trigo e Soja - Você pode vê-los em uma lista de ingredientes como “cereais”. Basicamente, eles são grãos que contêm glúten, e o glúten é indigesto para os cães. Esses três ingredientes (e suas variantes) são considerados de baixa qualidade. Por não serem digeríveis, muitos cães terão reações adversas a eles. Alguns cães podem apresentar diarreia, enquanto outros podem sofrer de prisão de ventre. Em vez disso, escolha alimentos para cães com grãos sem glúten. Nem todos os cães vão reagir mal a eles, mas eles também não oferecem nenhum valor nutricional. Mesmo que seu cão tenha comido alimentos para cães contendo esses ingredientes e não tenha tido uma reação negativa, eles não oferecem nada de valor à dieta do seu cão. Fontes de proteína – Frango, carne bovina e cordeiro são os alérgenos proteicos mais comuns. Infelizmente, elas também são as proteínas mais comuns usadas em alimentos para cães! Os subprodutos nem sempre são terríveis para a saúde do seu cão, mas podem conter ingredientes como bicos, garras e cascos. Eles geralmente não contêm muitos nutrientes. Conservantes artificiais, cores e sabores podem causar problemas digestivos em alguns cães. Esses ingredientes são geralmente sintéticos e não oferecem nenhum valor nutricional. Procure alimentos para cães que contenham conservantes naturais, cores e sabores de vegetais e frutas. Evite ingredientes como Amarelo 5, Amarelo 6, Azul 2 e Vermelho 40, que são cores artificiais. Qualquer ingrediente chamado algo como “cor de caramelo” também é suspeito. Conservantes naturais como tocoferóis mistos, ácido ascórbico e extratos de plantas como óleo de alecrim são aceitáveis. Os ingredientes conservantes da bandeira vermelha incluem etoxiquina, hidroxitolueno butilado (BHT) e hidroxianisol butilado (BHA). CrioDog – Mariana Grandis Ripari 94 Alimentos sem grãos para buldogues é sempre uma boa ideia, pois os grãos podem agravar seus estômagos. Características desejáveis • Sem grãos • Teor controlado de proteína e gordura • Ótimo nível de gordura e ácidos graxos ômega • Contém glucosamina e condroitina c) O que é uma dieta balanceada para buldogues? Bulldogs não são os cães mais ativos, então eles precisam de uma ração com uma contagem moderada de proteínas (24 - 30%) e um conteúdo de gordura inferior (15% ou menos). Quanto mais baixas as calorias, melhor para evitar o ganho de peso. A proteína deve ser animal e não vegetal. Farinha de carne, farinha de frango ou farinha de peixe. Os carboidratos devem ser frutas e vegetais naturais - sem grãos ou com poucos e selecionados é melhor. d) De quanta comida um bulldog precisa? Isso realmente é individual - Peso, saúde e nível de atividade - E do conteúdo calórico dos alimentos que está comendo. A maioria dos alimentos tem um guia prático que você pode seguir para calcular exatamente. B. Definindo o protocolo nutricional a. Etapa 1 – Score Corporal Realizar as 3 avaliações sendo 2 acima do normal o cão deve entrar em dieta para perda de peso. Avaliações: Bcs Ideal 4-5 Obesidade 6-9 % de Gordura Corporal ideal ABAIXO DE 30% CrioDog – Mariana Grandis Ripari 95 Medidas Da Cintura Torácica E Abdominal Quanto menor ou mais próximo de 0 o valor mais o animal estará acima do peso b. Etapa 2 - Selecione o estágio de vida e o nível de atividade do seu cão Uma ingestão de energia inadequada será prejudicial à saúde e ao desempenho e uma ingestão de energia superior à diária tambem. A exigência diária de energia para cães baseia-se no nível de atividade diária. Quando o alimento é ingerido, a maioria da GE é utilizada pelo animal de estimação (denominada energia digestível), mas algumas se perdem em fezes. Quando mais perdas. Baixa atividade de energia é o mais provável para bulldogues que vivem em canis. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 96 c. Etapa 3 - Calcule a exigência de energia Utilizando o peso ideal estimado do animal de estimação, em seguida, calcule ou encontre na tabela a quantidade de kcal necessarias por dia. a.)RER em kcal/dia = 70 (BWkg ideal )0,75. Esta equação pode ser usada para pacientes de qualquer peso. d. Etapa 4 – transforme Kcal em Kg a serem ingeridos por dia Estes valores não são usados se o seu cão parece estar acima do peso ... ou abaixo do peso ... ou se forem filhotes.Sempre meça cada porção. E verifique o peso do seu cão uma vez por mês. C. Perda de Peso – Adultos Um programa de perda de peso individualizado eficaz fornece uma taxa consistente e saudável de perda de peso para reduzir o risco de doenças, prevenir a desnutrição e melhorar a qualidade de vida. A perda de peso é alcançada com restrição calórica appropriate, seleção de dieta, exercício e estratégias. 1. Peso ideal 2. Restrição calórica 3. Seleção de alimentos 4. Atividade CrioDog – Mariana Grandis Ripari 97 Prevenção O momento mais adequado para o controle e intervenção de peso é anterior ao ganho de peso e ao desenvolvimento subsequente da doença clínica. A manutenção de um peso saudável deve começar quando filhotes. Filhotes devem consumir alimentos que atendam às suas necessidades de crescimento para garantir a ingestão adequada de nutrientes críticos, como proteína, cálcio e fósforo, até que tenham concluído o crescimento esquelético. O monitoramento e prevenção do ganho de peso é particularmente importante para cães propensos à obesidade e pode exigir uma mudança de dieta para um alimento menos calórico- denso. Score corporal ideal - Definindo a perda de peso Avalie o peso corporal atual do animal e determine o peso saudável. Verifique o registro médico do peso do animal de estimação e o histórico de BCS BCS de 5 de 9 ou 3 de 5. 2. Calcule o peso ideal do BCS Cada BCS 3 (em uma escala de 5 pontos) é equivalente a estar 10% acima do peso. Por exemplo, Um Frenchie pesa 15 kg e tem um BCS de 5 está 30% acima do peso Seu peso ideal é de aproximadamente 15 Kg – 30% = 10,5 kg Restrição calórica Calcule a exigência de energia de repouso (RER) usando o peso que deseja chegar (Peso Ideal) em seguida. Animais c mais de 45% de gordura corporal usar a tabela alimentar 70% do RER de peso Animais com 30 a 45% de gordura corporal usar a tabela alimentar de 80% Apossa chegar no peso ideal utilizar a tabela de manutenção por 3 meses Escolha do alimento e suporte adicional CrioDog – Mariana Grandis Ripari 98 Proteína A proteína é o macronutriente que proporciona maior sensação de saciedade e, portanto, pode ajudar a prevenir a alimentação em excesso de animais de estimação por reduzir o comportamento de ficar pedindo comida. Estudos demonstraram que aumentar o teor de proteína dos alimentos permite aos animais de estimação perder mais do excesso de peso corporal correspondente à gordura, em vez de tecido muscular, desde que a ingestão total de calorias seja controlada. Gordura reduzida A gordura na dieta contém aproximadamente o dobro da quantidade de calorias por grama em comparação com a proteína e o carboidrato. Reduzindo-se o nível de gordura na dieta, menos calorias são consumidas em uma determinada porção de alimento. Deve-se tomar cuidado, contudo, para manter os requisitos de gordura mínimos específicos à espécie. • Suporte adicional a perda de peso Fibra Foi demonstrado que o aumento do nível de fibras não digestíveis (fibras) na dieta ajuda tanto na perda de peso quanto em sua manutenção. A fibra ajuda na manutenção de um peso saudável por reduzir a densidade calórica dos alimentos, de modo que menos calorias são consumidas no mesmo volume de alimento. Aumentar o nível de fibras nos alimentos, em conjunto com um aumento do teor de proteína, também serve para aumentar a sensação de saciedade. L-Carnitina Aumenta a perda de peso por aumentar a proporção de gordura usada para produção de energia. A eficácia da L-carnitina foi demonstrada apenas em conjunção com uma dieta restrita. Gorduras ômega 3 Com base em evidência in vitro, cães e gatos não armazenam prontamente as gorduras ômega 3 DHA, EPA e ALA quando comparadas com outros tipos de gordura. Evidências de outras espécies sugerem que o aumento da ingestão desses tipos de gordura pode reduzir o risco de ganho de gordura. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 99 D. Nutrição de filhotes Crescimento rápido: Durante esse período, os filhotes precisam de níveis mínimos de 10 a 15% de gordura na dieta, com nível de proteína de 25 a 28%. Nas primeiras semanas quase dobrando o peso por semana durante as primeiras 2 semanas, ganhando proporcionalmente a uma taxa muito rápida até 6 - 8 semanas. Depois dos 6 meses os ganhos são mais lentos (50% abaixo da taxa anterior). O peso do filhote aos 4 meses é de aproximadamente 1/2 o peso final adulto. Dietas mais palatáveis, e particularmente aquelas com altas densidades energéticas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 100 Nutrição e taxa de crescimento dos filhotes A maneira como um filhote é alimentado é crítica à sua saúde no futuro. Um exemplo simples, um filhote que não receba anticorpos do leite de sua mãe imediatamente após o nascimento tem a função imunológica prejudicada, o que o torna muito menos capaz de combater e sobreviver a infecções. Mas a alimentação em excesso de filhotes é um problema comum que pode ter consequências de longo prazo para o adulto, obesidade é o problema de saúde nutricional mais comum em cães adultos. Existem boas importantes evidências de que manter cães de raças grandes em forma desde quando são filhotes pode aumentar sua expectativa de vida em dois anos em média. Entender as necessidades específicas de nutrição e cuidados de filhotes de cães em crescimento é essencial para garantir que os filhotes se desenvolvam e se transformem em cães adultos saudáveis É muito melhor prevenir a obesidade do que curá-la. A gordura costuma se acumular gradualmente como resultado de pequenos excessos na ingestão de calorias com o passar de muitos anos, enquanto uma perda de peso perceptível em alguns meses requer uma redução de 30% na ingestão de alimentos. Os filhotes de cães precisam crescer a uma taxa saudável, que não é necessariamente a taxa máxima. Filhotes que crescem rápido demais têm maior probabilidade de desenvolver problemas do esqueleto, como displasia de quadril da anca, além de estarem predispostos à obesidade e a suas consequências clínicas. É especialmente importante que raças grandes e gigantes cresçam a uma taxa mais lenta do que as raças pequenas, visto que estão particularmente sujeitos ao risco de disfunções ósseas associadas ao rápido crescimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 101 Um jovem filhote de cão tem o estômago pequeno e, portanto, é essencial oferecer pequenas refeições com frequência para garantir que possam atender à suas altas necessidades de calorias. Filhotes recém-desmamados requerem aproximadamente o dobro da energia por quilo de peso corporal quando comparados com cães adultos. Acontece então uma redução para 1,6 vez a energia quando os filhotes atingem 50% de seu peso corporal adulto e para 1,2 vez a energia quando chegam a 80% de seu peso corporal adulto. Isso com frequência significa que a mesma quantidade de alimento é oferecida, apesar do aumento significativo no tamanho do filhote É de extrema importância que a ração de filhote só seja fornecida até a idade máxima de 9 meses, pois nessa idade um bulldog francês já se encontra em seu peso e tamanho de adulto, não tendo mais as necessidades decorrentes do crescimento ósseo a ração de filhote pode acarretar diversos prejuízos. Idade (MESES) Peso (KG) Equilíbrio E O Segredo Para O Sucesso Filhotes de cães têm necessidades de nutrientes diferentes das dos cães adultos. Uma dieta nutricionalmente completa e balanceada especificamente formulada para filhotes deve ser fornecida até que se tornem adultos. A alimentação pode ser no formato úmido ou seco, ou uma mistura dos dois. Uma das causas mais comuns de problemas nutricionais em cães adultos é a manutenção de dietas para filhotes. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 102 Certos nutrientes são especialmenteimportantes durante o crescimento e é essencial que o filhote receba o equilíbrio correto de nutrientes dos grupos a seguir. Se a ingestão de nutrientes estiver abaixo dos requisitos mínimos, a saúde pode ser prejudicada devido à deficiência. Se a ingestão de nutrientes estiver acima dos requisitos máximos, a saúde pode ser comprometida devido ao excesso. Após identificar a necessidade calórica do seu filhote e só buscar a quantidade de KCAL da ração que está utilizando e fazer os cálculos conforme a fórmula, e então terá a quantidade de ração que deve ser fornecida DIARIAMENTE. Gráfico de crescimento O gráfico de crescimento é importante e deve fazer parte da sua orientação para o novo tutor e vai mostrar se o filhote está se desenvolvendo de forma correta. Para utilizar o gráfico faça da seguinte forma: A partir dos 30 dias (1 mês) do filhote você vai pesar a cada 15 ou 30 dias no máximo e anotar no gráfico, a linha formada de acordo com a sequência de marcações sempre deve estar no padrão demonstrado no quadro verde, se estiver como o primeiro exemplo em vermelho o filhote está abaixo do peso e crescimento adequado e se esta como no 3 gráfico também em vermelho o filhote está acima do peso. Uma série de medidas permite avaliar o crescimento do filhote. Observe que não há uma linha central ideal, e o crescimento pode ser considerado normal, desde que ele rastreie ao longo da mesma linha ao longo do tempo. Aumentos ou reduções no crescimento além de duas linhas ou uma linha de antes de atingir o peso adulto são todos sinais de potenciais distúrbios de crescimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 103 Uma taxa de crescimento muito rápida resulta em uma mudança de direção para cima em vários centírios pode indicar o risco de o filhote ficar acima do peso ou obeso. Um crescimento lento que resulta em uma mudança de direção para baixo pode ser um sinal de falha no desenvolvimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 104 a) Gráfico de Crescimento de Fêmeas CrioDog – Mariana Grandis Ripari 105 b) Gráfico de Crescimento de Machos CrioDog – Mariana Grandis Ripari 106 E. Alterações E Problemas Gastrintestinais Na Raça Os buldogues franceses foram identificados como tendo fezes com um odor mais forte e maior frequência de flatulência. Suas características anatômicas típicas resultam em aerofagia, predispondo ao aumento da produção de gases. Essa produção de gás está associada a flatulência e fezes com odor fétido. A degradação de proteínas não digeridas é um dos grandes responsáveis pelo forte odor fecal em cães braquicefálicos. Portanto, estratégias nutricionais baseadas em fontes e concentrações alteradas de proteína podem ser importantes na redução do impacto da atividade fermentativa no cólon e, assim, modular a composição da microbiota intestinal. Se alimentados com proteínas mais digestíveis apresentavam menor quantidade de proteína no intestino o que permitiria a diminuição da putrefação na região posterior do intestino e, consequentemente, redução dos compostos envolvidos nos gases e mau odor fecal. Assim, a melhoria da qualidade da proteína e o uso de diferentes fontes proteicas na ração diminuirão os produtos da fermentação e consequentemente o odor de fezes. A diminuição da absorção geral de eletrólitos pode ser parcialmente devido a uma maior permeabilidade, tanto no intestino delgado quanto no grosso. Uma maior atividade fermentativa pode ser parcialmente devido a uma maior área de superfície relativa e volume do intestino grosso e um tempo de trânsito colônico mais longo. A fermentação pode ter um impacto indireto na absorção de eletrólitos, pois aumentaria a pressão osmótica intraluminal, levando ao aumento da secreção de água e Na e K para o cólon. Uma das principais tarefas do intestino é formar uma barreira defensiva para evitar a absorção de substâncias prejudiciais. Essa função protetora da mucosa intestinal é chamada de permeabilidade, o principal determinante da taxa de permeabilidade intestinal é a abertura ou fechamento das junções herméticas entre os enterócitos. Problemas que alterem a permeabilidade são comuns em cães com problemas gastrointestinais. Os alimentos comerciais para cães contêm diferentes quantidades de proteína, variando de 18% a mais de 60%, com concentrações de aminoácidos igualmente divergentes. As médias de composição das análises aproximadas das dietas foram aproximadamente: 23% de proteína, 16% de gordura, 3% de fibra bruta, 6% de cinzas, 7% de umidade, e 3 · 9 kcal / kg. Fontes proteicas: farinha de ave (PM); glúten de trigo (GP) Farinha de vísceras (HP). CrioDog – Mariana Grandis Ripari 107 A baixa fermentação proteica está relacionada ao menor fluxo de proteínas não digeridas no intestino grosso, devido ao baixo teor de proteínas nas dietas ou alta digestibilidade das mesmas. Embora a digestão e a absorção de proteínas no intestino delgado sejam processos eficientes, quantidades substanciais de proteínas não digeridas são direcionadas para o intestino grosso onde a fermentação microbiana desses componentes resulta na produção de vários compostos de putrefação. A ingestão de dietas com altas concentrações de proteínas favorece o crescimento de bactérias indesejáveis, como Clostridium perfringens , e diminui a contagem fecal de outras bactérias benéficas, DESBIOSE!! Resultando em desequilíbrio na microbiota intestinal e consequente aumento na excreção de enterotoxinas e outros produtos metabólicos relacionados ao aumento da decomposição de proteínas no cólon. A eficiência da absorção de minerais e água depende, em grande medida, da motilidade intestinal e colonização bacteriana (flora intestinal saudável – EUBIOSE). A saúde do intestino depende de uma inter-relação dinâmica entre a microbiota intestinal e a nutrição intestinal, refletindo diretamente no estado imunológico e na saúde geral dos cães. Postula-se que a microbiota intestinal desempenha pelo menos três funções principais: proteção, nutrição e controle metabólico. A microbiota atua como uma barreira com importante efeito protetor contra patógenos; realiza a fermentação de resíduos não digeríveis da dieta e de substâncias endógenas, permitindo a produção de nutrientes importantes para a mucosa intestinal, como ácidos graxos de cadeia curta; controla a proliferação e diferenciação das células epiteliais intestinais; e contribui para o desenvolvimento do sistema imunológico e homeostase. Os prebióticos são definidos como substratos que não são digeríveis pelas enzimas digestivas do animal e só são fermentados pela microbiota benéfica do intestino grosso, melhorando a saúde geral do hospedeiro. O crescimento da microbiota benéfica aumenta a produção de produtos metabólicos da microbiota, como ácidos graxos. Além disso, os efeitos dos prebióticos não se limitam apenas ao intestino, mas também podem proporcionar efeitos sistêmicos, como a modulação do sistema imunológico. Uma mistura prebiótica pode modular mais efeitos do que um único prebiótico. Saccharomyces cerevisiae. Atua na digestibilidade dos nutrientes, produtos de fermentação microbiana nas fezes e certos parâmetros imunológicos de cães adultos. O maior tempo de trânsito no intestino grosso promove a fermentação e vai afetar negativamente a qualidade fecal. Um curto tempo de trânsito vai afetar a qualidade fecal, diminuindo o tempo para a absorção de fluidos e minerais. A digestibilidade também pode ser afetada pela frequência de alimentação; Dietas altamente digestíveis resultam em baixa produção fecal e consistência fecal firme, além disso várias pequenas refeições por dia leva a respostas glicêmicas mínimas. E uma variação da relação gordura / carboidrato alteram a microbiota intestina. Em resumo, se o objetivo é diminuira fermentação no intestino grosso e melhorar a qualidade fecal, a fonte e a quantidade de proteínas dietéticas utilizadas na fórmula. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 108 Síndrome Respiratória dos Braquicefalicos A síndrome das vias aéreas obstrutivas braquicefálicas (BOAS) é um importante problema de saúde e bem-estar em várias raças populares de cães. Nos frenchies Preocupações com o bem-estar estão sendo deixadas de lado mesmo com a crescente popularidade e a alta prevalência de BOAS. Para minimizar o impacto no bem-estar da síndrome nas futuras gerações é necessária uma caracterização adicional dos parâmetros da síndrome e um teste de triagem específico para BOAS. Uma questão identificada nos buldogues franceses é a síndrome das vias aéreas obstrutivas braquicefálicas (BOAS) – síndrome respiratória identificada em cães com focinheiras curtas. Portanto, a avaliação de saúde incluiu avaliação da respiração de cada cão. Nas avaliações iniciais, a respiração de cada cão foi classificada tanto antes- quanto pós-exercício. Os cães recebem uma nota entre 0 e 3, dependendo da avaliação respiratória e pré- e pós-uma sessão de exercício de três minutos. Cães não afetados com BOAS são premiados grau 0, enquanto um cão de grau 1 tem sintomas leves, um cão degrau 2 tem sintomas moderados, e um cão de grau 3 tem sintomas graves de BOAS. A maioria dos cães foi classificada em 0 ou 1, o que geralmente é considerado clinicamente não afetado. Cães (10,7%) foram classificados como 2 ou 3 – clinicamente afetados. A partir de 2015, o sistema de saúde incorporou o protocolo de respiração delineado pelo Programa RFG da Universidade de Cambridge/ KC. Dos 1.162 Bulldogs franceses A maioria dos cães foi classificada em 0 ou 1, o que geralmente é considerado clinicamente não afetado. 93 cães (8,0%) foram classificados CrioDog – Mariana Grandis Ripari 109 como 2 ou 3 – clinicamente afetado, sendo que o controle promoveu uma diminuição significativa nos casos e na gravidade dos cães afetados pela síndrome. Avaliação respiratória em repouso e após caminhada O sistema de classificação funcional foi baseado na avaliação clínica antes e depois de um teste de tolerância ao exercício de 3 minutos (ETT) com velocidade de trote de aproximadamente 4–5 milhas por hora realizada pelos pesquisadores do estudo. Cada cão foi designado com grau de função BOAS: Grau III como BOAS grave, onde os proprietários são avisados de que os cães necessitam de intervenção cirúrgica imediata; Grau II como BOAS moderada, na qual os cães possuem doença clinicamente relevante, necessitando de atenção médica (ou seja, manejo e/ou intervenção cirúrgica); Grau I como BOAS leve, em média os cães apresentam ruído estertor leve, mas a tolerância ao exercício não é afetada. Cães de grau 0 não apresentam sinais de BOAS e são considerados bem livres. ETT = teste de tolerância ao exercício. A classificação clínica foi baseada nos sinais respiratórios antes (pré-ETT) e imediatamente após o exercício. Teste de tolerância (pós-TET). O ETT deve ser realizado pelos veterinários com velocidade de trote de aproximadamente por 6 minutos. O teste consiste em uma distância a ser coberta em um determinado tempo pelo cão acompanhado por seu dono. O cão deve seguir o curso marcado, ele é cronometrado, deve ser realizado preferencialmente a uma temperatura ambiente em torno de 20 a 25 graus Celsius, se possível, e não acima de 30 graus Celsius. O teste funcional é organizado sob temperatura razoável e condições ambientais. Ruído respiratório (ou seja, estertores e estridores) foi diagnosticado por ausculta faringo laríngea. Leve: apenas audível sob ausculta; Moderado: ruído audível intermitente que pode ser ouvido sem o estetoscópio; Grave: ruído alto audível constante que pode ser ouvido sem o estetoscópio. Um ciclo respiratório anormal caracterizado por evidência de esforço aumentado e uso do diafragma e / ou músculos acessórios - dilatação nasal com um aumento na frequência respiratória. Leve: padrões respiratórios regulares com uso mínimo do diafragma; Moderado: evidência de uso de diafragma e músculos acessórios da respiração; Grave: movimento acentuado do diafragma e músculos acessórios de respiração. Os cães que tiveram episódios de síncope e / ou cianose, conforme documentado pelo relatório do proprietário, são classificados em Grau III sem ETT. Dispneia leve: apresenta sinais de desconforto; Dispneia moderada: irregular. Respiração, sinais de desconforto; dispneia grave: respiração irregular com sinais de desconforto respiratório e Dificuldade em respirar - O teste funcional não é um desempenho CrioDog – Mariana Grandis Ripari 110 físico, os cães devem ser capazes de passá-lo sem esforço excessivo, os proprietários não devem empurrar seus cães para além de suas habilidades. Tabela Avaliação respiratória Antes e depois do exercício Grau Hora Sons respiratórios Esforço inspirador Dispné, cianose, síncope Grau 0 Antes Não é audível Não Não está presente Depois Não é audível Não Não está presente Grau i Antes Não audível ou ronco suave Nao Não está presente Depois ronco leve e/ou ronco nasal moderado leve Não está presente Grau ii Antes Ronco leve a moderado moderado Não está presente Depois Ronco moderado a vigoroso moderado Dispnoea leve Sem cianoose ou síncope. Grad iii Antes Ronco moderado a vigoroso, presença de estertores grave Dispnoea moderada. Pode ter cianose. Incapaz de se esforçar. Depois Ronco grave e estertores grave regurgitação de espuma/saliva Dispnoea presente. Pode ter cianose ou síncope. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 111 A) Resultado da avaliação respiratória Avaliação Pontos (grau) O cão respira normalmente antes e após esforço 0 O cão não é afetado pela síndrome, mas apresenta um pequeno problema respiratório, que não afeta o desempenho do treinamento. 1 O cão tem sintomas moderados que podem precisar ser monitorados pelo veterinário. 2 O cachorro apresenta graves problemas respiratórios. Recomenda-se o exame por veterinário. 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 112 Medidas Morfometrias Importantes Na Síndrome Da Raça a) Razão Craniofacial (CFR) Comprimento Do Focinho (SNL) / Comprimento Craniano (CL) A razão craniofacial (CFR), é calculada dividindo o comprimento do focinho (cm) pelo comprimento craniano (cm). Valores inferiores a 0,5 são considerados extremos e aumentam os riscos e problemas da síndrome. A maior parte das raças como Pug., Bulldog Inglês e francês o valor deve estar maior que 0,3 e menor que 0,5. b) Índice Do Crânio (SI) Largura Do Crânio (SW)/ Comprimento Do Crânio (SL) O ideal é que a largura do crânio seja de até 80% do comprimento. Uma largura do crânio de mais de 80% do comprimento é considerada braquicefálico extremo, levando a comprometimentos neurológicos e respiratórios. SL P1 – P3 Comprimento do crânio SW - Largura Crânio Ideal que a largura do crânio seja de ATE 80% do seu comprimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 113 c) Relação Cintura Do Pescoço (NGR) Dividir a circunferência do pescoço pela circunferência do peito (cinturadopescoço / cinturado peito ), é bom indicador de um alto risco BOAS. Sendo o ideal e que os resultados sejam iguais ou menores que 0,7. Cintura Do Pescoço (NG) / Cintura Torácica (CG). d) Cintura Relativa Os cães tendem a acumular tecido adiposo em regiões especificas, na avaliação BCS um dos principais pontos analisados é o acúmulo de gordura em tórax e abdômen e o animal perde o afunilamento logo após a caixa torácica, popularmenteconhecido como cintura, uma forma de confirmar é fazendo as medidas da cintura torácica e abdominal, em animais com score corporal ideal a Cintura Torácica sempre deve ser maior que a cintura abdominal. Se as medidas forem muito próximas, idênticas ou abdominal maior que a torácica este cão está acima do peso ideal. Cintura Torácica sempre MAIOR que a Cintura Abdominal e) Estenose de narinas CrioDog – Mariana Grandis Ripari 114 Parâmetros médios para a raça imagem descrição Pontos Narinas abertas 0 Estenose leve 1 Estenose moderada 2 Estenose grave 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 115 A. Parâmetros - classificação BOAS Os cães com narinas moderadas/severamente estenóticas (em comparação com abertas/leves) apresentaram aumento médio no índice BOAS de 16%. Buldogue francês Número 214 População de estudos Clínica: 17,3% Voluntários: 82,7% Idade (meses, mediana com intervalo) 28 (12–126) Gênero Masculino: 44,4% Feminino: 55,6% Status de neutra Intacto: 68,7% Castrado: 31,3% Peso corporal (kg, média ± SD) 12.12 ± 2.05 BCS (mediana com intervalo; obesidade *) 5 (3–9); 8.4% Cfr 0,345 Grau de estenose narina Aberto: 10,8% Leve: 13,6% Moderado: 29,0% Grave: 45,33% NA: 1,4% Grau funcional boas Grau 0: 10,7% Grau I: 30,4% Grau II: 43,5% Grau III: 15,4% CrioDog – Mariana Grandis Ripari 116 O NGR foi significativamente associado ao índice BOAS o aumento de 0,01 no índice NGR por 1,67% em média. BOAS (+) - apresentou CFR significativamente menor e valores mais elevados de SI e NGR os que tinham CFR > 0,3 eram todos grau 0. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 117 B. Avaliação semáforo BOAS Critério Resultados - Características Em Vermelho São Sinais De Alerta Da Gravidade Da Síndrome 1 Respiração anormal Som (stridor) Em repouso (não dormindo) o cão faz ronco sons nasais, Faríngea e / ou estridor laríngeo Sons respiratórios adequados antes e após o teste da caminhada 2 Estenose das Narinas Estenose leve = estreitamento moderado das narinas. Estenose mínima para a raça Estenose grave = estreitamento severo das narinas. 3 Relação Crânio Focinho CFR Maior que 0,3, mas menos de 0,5 Maior que 0,5 Menor ou igual a 0,3 4 Dobra nasal Dobra nasal presente, mas sem presença de pelos úmidos ou sinais de inflamação Dentro dos limites esperados para a raça Dobra nasal presente e dobra nasal , pelos úmidos e/ou sinais de irritação 5 Visualização da esclera Branco do olho visível em 2 ou mais quadrantes globo ocular mal protegido pelo fechamento das pálpebras incompleto Sem ou pouca visualização da esclera 6 Reflexo das pálpebras: teste se os olhos podem ser fechados Pálpebras não podem ser fechadas completamente Pálpebras fecham corretamente 7 Escore de Condição Corporal (BCS) Score corporal acima de 7 e mais de 30% de gordura corporal BCS entre 5 e 7 e gordura corporal em torno de 30% 8 Teste de tolerância ao exercício Desaprovado ou não conseguiu concluir Concluído e notas dentro dos padrões 9 Circunferência do pescoço e do peito Acima de 0,7 Abaixo de 0,7 . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 118 Síndrome Oftalmológica dos Braquicefalicos Ulceras de córnea são comuns em cães braquicefálicos. Embora possam resultar de muitas causas, incluindo lesões e redução da produção de lágrimas, as úlceras córneas em cães braquicefálicos ocorrem devido a uma variedade de alterações anatômicas. A órbita ocular rasa significa que muitos cães braquicefálicos não conseguem piscar totalmente, o que resulta em áreas de ressecamento da córnea, especialmente no centro do olho. Muitos cães braquicefálicos também apresentam anatomia palpebral imperfeita, pois a abertura palpebral é excessivamente larga, e as pálpebras às vezes se voltam para dentro (entropia) ou para fora (ectrópio). Isso pode levar ao ressecamento da córnea ou danos devido ao contato com os cílios. Categoria da doença/Nome 2010-2017 (Nº 2588) 2018 (No.1654) Pálpebras Entropio 6.9% 7.3% Prolapso de 3 pálpebra 1.0% 0.6% Cílio ectópico 1,7% 2,4% CCS Olho seco 1.5% 1.8% Pigmentação e cicatriz em córnea 1.0% 1.2% Cataratas (hereditária ou não) 2.6% 4.3% CrioDog – Mariana Grandis Ripari 119 A. Largura relativa da fissura palpebral A largura de fissura palpebral não estendida (mm) foi medida em cães conscientes usando uma medida de fita macia puxada esticada do exterior para a borda interna do olho (de D-E). Isso foi mantido diretamente (<1 cm) em frente ao olho aberto, com a cabeça do cão suavemente contida para evitar o contato com a córnea. A fissura relativa palpebral com valores próximos a 1,5 são relacionadas a maiores riscos de úlceras. Largura relativa da fissura palpebral = (Largura de fissura palpebral (mm) / (comprimento craniano (cm) x 10)) x 100 B. Dobra de pele nasal A presença de uma dobra nasal; definida como uma dobra perceptível da pele na superfície dorsal da focinho, devido ao excesso de pele e pelos que crescem na região da dobra nasal mantem contato contra a córnea causando inflamação, ulceração e dor. A pele fortemente oposta dos recessos frequentemente profundos criados por dobras nasais em cães braquicefálicos é frequentemente inflamada devido ao atrito e ao excesso de crescimento de micróbios (bactérias e leveduras), promovido pelo aumento da umidade e acúmulo de secreções neste ambiente. Esta dermatite da dobra da pele causa odor e desconforto, e pode levar ao auto trauma facial de esfregar ou arranhar. A limpeza diária das dobras é amplamente defendida por alguns clubes de raça. Em alguns casos, isso requer a remoção cirúrgica do excesso de pele para melhorar a saúde ocular. C. Esclera Exposta Aumenta o risco de úlceras córneas, a esclera exposta por si só aumentava o risco, mas estava associada a fatores que aumentavam o risco (como o 'tamanho dos olhos'). O aumento do risco de úlcera córnea representado pela exposição à esclera pode ser explicado apenas pelos olhos mais proeminentes (órbitas mais rasas e maiores aberturas de pálpebras) exibindo esclera visível, o que pode predispor o olho ao trauma externo e aumentar a probabilidade de não conseguir fechar totalmente as pálpebras. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 120 Descrição Pontos Olhos normais 0 Olhos médio- grandes 1 Olhos ligeiramente salientes 2 Olhos extremamente salientes 1 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 121 Avaliação do SEMÁFORO Oftalmológico Avaliar os itens de cada reprodutor e anotar se ele se enquadra nas cores verde, amarela ou vermelha. Diagnóstico 1 Avaliação de CCS (olho seco) Teste de Schirmer 13-25mm em um de lágrima Fluido em um minuto") 9-12 mm em um minuto Menos de 9 mm em um minuto e sinais iniciais de CCS 2 Dobra nasal Observar os pelos em volta dos olhos e se estão sempre úmidos podem ter alteração de coloração (lagrima acida) Sem pelos úmidos na dobra nasal e sem pelos em contato com os olhos, conjuntiva ou globo ocular Os pelos da dobra NASAL ESTÃO em contato com a margem das Pálpebras conjuntiva ou globo Ocular, e não há sinais de inflamação ocular Os pelos da dobra nasal estão em contato com a pálpebras conjuntivaou globo ocular e há sinais de inflamação edema, pigmentação ou neovascularização córnea. 3 Cílios ectópicos - Sem crescimento de pelos Crescimento de pelos a partir da margem livre da pálpebra sem sinais clínicos de irritação córnea CrioDog – Mariana Grandis Ripari 122 Crescimento cílios em contato com a pálpebra, e apresenta pelos rígidos; tampão de muco em torno olhos e pelos; edema e/ou pigmentação; neovascularização da córnea 5 Pigmentação da córnea Sem pigmentação córnea Pigmentação se estende para ou além do centro da córnea 6 Entropio Sem entropio da pálpebra inferior Entropio da pálpebra inferior sem sinais de irritação corneia visível Entropio da pálpebra inferior sinais de irritação da córnea edema, defeitos da córnea, ou neovascularização da córnea 8 Úlcera córnea Ou cicatrizes (mancha de Fluoresceína) Sem úlcera cornea Úlcera córnea superficial(epitelial) Úlcera córnea profunda Sistema semáforo – Verde Ideal, Amarelo escolha cautelosa no acasalamentos, Vermelho não indicado reprodução. Caso o reprodutor tenha características marcadas em VERMELHO OU AMARELO a escolha para acasalamento sempre deve ter essas características graduadas na cor VERDE. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 123 Cálculo do índice BOAS Grau de protuberância ocular 0 1 2 3 Estreitamento das narinas 0 1 2 3 Teste de esforço 0 1 2 3 Índice boas – (1x nota do teste ocular + 2x nota das narinas + 3x nota do teste de respiração) Índice BOAS dos filhotes (Índice BOAS pai + Índice BOAS mãe) / 2 Índice BOAS filhote Conselhos de criação para criadores Menos de 20 Conselhos positivos de reprodução 20-25 Maior risco de BAOS Maior que 25 Conselhos de reprodução negativos CrioDog – Mariana Grandis Ripari 124 Estudo dos acasalamentos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 4 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 5 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 7 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 8 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 9 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 11 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 12 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 14 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 125 Definição e Sinais Clínicos A condição dermatológica encontrada com maior frequência em todas as pesquisas da raça é a atopia. Desordem de nível agrupado Incidencia % Atopia 27.9 Enteropatias (Hipersensibilidade alimentar e sindrome do intestino irritavel) 16.7 Oftalmológico e otologico 10.5 Musculoesquelético 4.7 Infestação de parasitas 4.4 Trato respiratório (BOAS) 12.4 Cardíaco 2.3 Prob. Dermatologico Incidência % Dermatite atópica 45% Alergias alimentares 27% Dermatofitose 15% Piodermite 8% Infecções de ouvido (otite externa) 38% CrioDog – Mariana Grandis Ripari 126 A dermatite atópica (DA) é uma doença hereditária complexa caracterizada pela hereditariedade poligenica e então os sinais clínicos se iniciam com a hiperreatividade imunológica e uma barreira cutânea defeituosa. A Dermatite Atópica Canina (DA) tem sido definida como uma doença de pele alérgica geneticamente predisposta e pruritica com características clínicas características. Está associado mais comumente com anticorpos IgE a alérgenos ambientais. A diversidade da apresentação clínica, depende de fatores genéticos (fenótipos associados à raça) extensão das lesões(localizadas versus generalizadas), estágio da doença (aguda versus crônica), e a presença de infecções microbianas secundárias ou outros fatores. É uma doença inflamatória crônica comum que passa repetidamente pelos seguintes estágios: exacerbação e melhora. A coceira que se manifesta como severa levando a lesões cutâneas, esta tem uma etiologia complexa, incluindo fatores genéticos, imunológicos e ambientais que causam anormalidades na barreira cutânea e disfunções imunológicas . A função mais importante da pele é fornecer uma barreira entre os ambientes interno e externo do organismo. Assim, a pele atua como uma interface entre o organismo e seu ambiente externo, fornecendo proteção e suporte ao organismo. A barreira epidérmica serve a três funções primárias: Limitar a perda de água, restringir a absorção química e ambiental, proteção de barreira física contra infecção e contaminações. A barreira epidérmica fornece uma barreira externa que protege contra lesões mecânicas, químicas e microbianas através da formação de queratinócitos – queratinização. Uma das principais funções defensivas da pele é manter a homeostase, prevenindo a perda descontrolada de água, íons e proteínas séricos. Um conjunto diversificado de estratégias é utilizado pela SC para manter a integridade epidérmica , incluindo reações enzimáticas, colonização bacteriana sinalização imunológica, lipídios antimicrobianos e peptídeos, pH baixo e fatores hidratantes naturais. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 127 O ‘’modelode tijolo e argamassa", no qual os corneócitos (tijolos) estão embutidos em uma matriz contínua de lipídios intercelulares especializados (argamassa) mostra que os corneócitos são responsáveis pela proteção contra lesões químicas e mecânicas, com a matriz lipídica fornecendo o componente essencial da barreira de água. Uma disfunção de barreira de permeabilidade ocorre por níveis reduzidos de ceramidas totais e ceramidas vinculadas uma expressão anormal de moléculas da queratinização,como filaggrina, sendo essas moléculas são esperadas para uma barreira de permeabilidade. A patologia é acompanhada por um desequilíbrio na imunidade envolvendo Th1, Th2, ee faz com que respostas imunes mediadas th2 e hipersensibilidade mediada pelo IgE. Isso leva o sistema imunológico se tornar mais heterogêneo e complexo com a ativação de outras células imunes, como as células Th22 e Th17. A característica clínica inicial da AD canina é o prurido, que pode incluir arranhões, esfregar, mastigar, limpeza ou lambida excessiva,e/ou balançar a cabeça . No início, o prurido pode ser alesional ou associado a lesões primárias da pele, como eritema e ocasionalmente pápulas Em estágios mais crônicos, as lesões secundárias da pele ocorrerão devido ao auto mutilação, inflamação crônica e infecções secundárias. Lesões típicas de pele secundária são excorações,alopecia, liquidificação, hiperpigmentação, crostas e seborreia. As causas do CC são hereditárias levando a deficiência da barreira e sistema imune reativo e exposição a alérgenos. Os alérgenos mais importantes são resíduo de produto de limpeza, ácaros e pólen. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 128 Alergias alimentares que causam sinais cutâneos(dermatite atópica associada a alimentos) podem ser uma condição separada ou coexistindo. A dieta tem efeitos profundos em todo o corpo, incluindo seu metabolismo. Cães com condições de pele muitas vezes modificam sua dieta para influenciar seus sintomas clínicos. Atopia tem graves sequelas sobre a saúde e bem estar do cão, através de dor e desconforto, interrupção de comportamento normal, como brincar e dormir e pode ser uma condição cara e angustiante para o proprietário, pois não existe a cura apenas o controle dos episódios. Diagnostico E Seleção De Reprodutores O diagnosticado por exclusão de outras causas, sem exame laboratorial ou clínico definitivo disponível. Esse processo é demorado e complicado, pois os cães podem apresentar uma variedade de sinais clínicos (ou seja, diferentes áreas do corpo podem ser afetadas e gravidade variada), muitas das quais também podem ser causadas por outras condições de pele. Uma vez alcançado o diagnóstico, as opções de tratamento precisam ser adaptadas ao indivíduo dependendo dos sinais clínicos, podendo-se mudar com o tempo, exigindo reavaliação regular. Mais recentemente, utilizando-se um grande grupo de cães atópicos reconhecidos por dermatologistas certificados pelo conselho, critérios simplificados e estatisticamente validados foram desenvolvidos por Favrot e colegas. Comparando-se esses três critérios diagnósticos, os critérios originais da Willem se foram altamente específicos Especificação. 6 critérios: Especificação. 93,7 % Para confirmar o diagnóstico deve-se realizar Raspado de pele, tricograma e citologia de pele, avaliação com lâmpada de wood para Diagnostico de condições da pele com sinais clínicos que podem se assemelhar ou se sobrepor a atopia. Dermatites por ectoparasitas Pulgas e carrapatos Sarna sorcoptica e demodecica Pediculose Otoacariasis (Otodectes cynotis) Piodermites e dermatofitose Staphylococcal e malassezia Doenças alérgicas à pele Dermatite alérgica a pulgas Dermatite de contato Doença neoplástica Linfoma cutâneo CrioDog – Mariana Grandis Ripari 129 Sinais Para que o teste confirme o diagnostico de ATOPIA 5 critérios devem ser preenchidos Sim (Frequência e intensidade) Não 1. Idade no início <3 anos 3.coceira melhora com corticoides 4. Infecções crônicas ou recorrentes de levedura 5. lambedura de patas 6. Otites recorrentes 7. Margens da orelha ou dorsolombar com lesoes atuais ou passadas, presença de cicatrizes 8. Melhora com dieta de exclusão (alergia alimentar) 9. Coceira piora apos banhos 10. Cão recebe controle de pulgas 11. Áreas atuais ou passadas de “DERMATITES” 12. Coceiras na região do pescoço e ouvido 13. Crises de coceira frequentes e recorrentes 14. Pele do cotovelo parece anormal 15. Pele do rosto parece anormal 16. A pele nas patas traseiras parece anormal Sinais que demonstram casos graves de Atopia Intensidade e Frequência Intensidade e frequencia altos na escala de prurido Outras condições da pele, incluindo infecções de ouvido, alergias alimentares e infecções por bacterias e fungos recorrentes Vomitos, refluxos e alteraçoes gastrointestinais (diarreia, fezes amolecidas) recorrentes Otites por malassezia tem maior incidência Alergias alimentares, Sindrome do intestino irritavel distribuição de coceira e lesão focada principalmente em suas patas dianteiras e traseiras, axilas, orelhas internas, focinheira, ou conforme descrito na raça Aproximadamente 4/5 dos casos devem ter desenvolvido pela primeira vez sinais clínicos quando menores de 3 anos de idade CrioDog – Mariana Grandis Ripari 130 A. Dermatites Secundarias Infecções bacterianas causadas por Staphylococcus pseudintermedius (SP) são comuns em atópicos. As lesões típicas de piodermite superficial , como erupção papulo postular e colarete epidérmicas, são muitas vezes distintas o suficiente. a identificação de organismos malassezia é feita pela citologia da pele de áreas afetadas, como dobras cutâneas, áreas com seborreia oleosa. . A cultura fúngica também pode ser realizada, mas não é utilizada rotineiramente para o diagnóstico de dermatite malassezia, pois falsos resultados de negative cultura. A presença de qualquer número de organismos malassezia deve justificar uma terapia pois mesmo em baixo número está desempenhando em causar o prurido do cão. B. Alergia alimentar O prurido relacionado aos alimentos pode ser causado por dois mecanismos diferentes, uma reação aos componentes alimentares ou servir como fator de sinalização. A presença de sinais gastrointestinal , como diarreia, vômito, tenesmo, fezes macias, flatulência, e aumento do número de movimentos intestinais nem sempre está presente, sendo comum sinais leves e não tão frequentes de alterações do score fecal para pastoso e normalmente apresentam estrias de sangue e muco (semelhante aos quadros de giardíase). Infelizmente, a maioria das rações contém uma ampla gama de ingredientes e subprodutos, dificultando a seleção de uma dieta adequada. Por essa razão, alguns cães alérgicos a frango e/ou soja podem não responder a tais dietas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 131 Os alergênicos alimentares mais comuns em cães são: carne bovina, laticínios, produtos milho e trigo, e em menor grau soja, cordeiro, porco. Um teste de dieta é realizado instituindo um ensaio rigoroso com uma dieta contendo ingredientes caseiro (por exemplo, coelho, carneiro ou peixe. ) e carboidratos integrais esta dieta de eliminação é rigorosa e deve ser feita exclusivamente por um mínimo de 8 semanas para alcançar a diminuição do prurido e confirmar o diagnostico. As armadilhas típicas durante um ensaio dietético são: alimentação de mesa, peles cruas, guloseimas, "esconder" medicação na comida, usar pasta de dente aromatizada, dar medicação em cápsulas de gelatina, usar drogas aromatizadas (por exemplo, NSAIDs, antibióticos, minhoca mastigável ou prevenção de pulgas ), e cães comendo fezes de outros animais. . Uma quantidades muito pequenas de outros alimentos ou aditivos alimentares ingeridos, mesmo que intermitentemente, atrapalha o resultado, Migalhas no chão e até lambendo a tigela vazia de outro animal podem resultar em um resultado ruim. O trabalho é garantir que o cão se alimente por 8 semanas com nada além da dieta prescrita e da água. Buldogues franceses experimentam sintomas recorrentes ou persistentes do tipo alergia com mais frequência do que outras raças, como coceira, escala ou vermelhidão da pele e patas e folhas de patas (21,33%). A coceira frequente e intensa dos atópicos são frequentemente um fator que claramente reduz a qualidade de vida do cão, e o sintoma de coceira em particular é do ponto de vista do cão incomodo e doloroso. Doençasalérgicas não são curáveis, apenas utilizamos algumas medicações para diminuir a incidência e gravidade das crises Dieta (se o cão tem alergia alimentar), medicação (antibióticos, cortisona, oclasitinib), tratamentos locais (lavagens de xampu e cremes locais ) e terapias alternativas podem ser utilizados . O aparecimento da doença é influenciado por diversos fatores ambientais, mas a causa é hereditária poligênica, onde a herdabilidade da atopia é de 40% (0,4) e dois tipos de genes estão envolvidos: Associados ao sistema imunológico Cães com atopia têm um sistema imunológico desregulado, fazendo com que as células imunes produzam as citocinas - mensagens proteicas que as células usam para se comunicar - e que estão por trás dos sinais clínicos do cão. Estes sinais clínicos incluem coceira e inflamação - são desenvolvidos anticorpos ige que são direcionados contra alérgenos específicos. Algumas dessas citocinas, como o il-31, ligam-se diretamente aos nervos para causar coceira. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 132 Envolvidos com a barreira cutânea Os outros genes de importância fazem com que a superfície superior da pele, também conhecida como barreira cutânea, seja defeituosa. Esta barreira cutânea ao funcionar normalmente, mantém a pele hidratada e impede a penetração de alergenos e micróbios. Cães com dermatite atópica têm uma barreira incompleta, fazendo com que perca agua estando sempre desidratada e alérgenos e micróbios conseguem penetrar, estes ativam o sistema imunológico defeituoso, resultando na coceira e inflamação. C. Síndrome do Intestino Irritável Doença Cães (%) Refluxo gastresofágico 20% Diarreia desbiose 42% Gastroenterites SII, hipersensibilidade e histiocitica 25 % Doença inflamatória intestinal (DII) é uma condição do sistema digestivo do cão envolvendo o estômago, intestino delgado e/ou intestino grosso. Na maioria das vezes, a condição é devido a causas desconhecidas ou etiologia desconhecida (Idiopática). A síndrome envolve uma reação de hipersensibilidade a antígenos no lúmen intestinal ou mucosa. Antígenos implicados incluíram parasitas, bactérias, constituintes dietéticos e drogas. Os sintomas mais comuns são caracterizados por diarreia intestinal pequena crônica, perda de peso, flatulência e odor de fezes. Vomitar e regurgitar pode ser o único sinal. Com a cronicidade dos sintomas, pode desenvolver-se diarreia intestinal grande, halitose e anorexia . Os testes de avaliação parasitária sempre são feita os pois em casos de diarreias recorrentes e é necessária e muitas x o problema vem associado ou não de parasitas são encontradas. Esta doença inflamatória e comum e considerado alérgico devido a reações dentro do intestino e em todo o trato digestivo . A parede do intestino grosso é invadida pelas células do próprio indivíduo em resposta a algum antígeno desencadeante . O antígeno pode ser iniciado pela hipersensibilidade alimentar, picadas de insetos e até mesmo vacinas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 133 Dependendo da gravidade e da frequência baixa das crises muitos cães estabilizam apenas com uma alteração da dieta. Outros podem exigir tratamento de curto ou longo prazo com medicamentos imunossupressores e antibióticos. Antibióticos podem ser iniciados para diminuir o crescimento bacteriano do intestino. E Modificadores de motilidade como a glucosamina também têm mostrado eficácia pois a redução do tempo de trânsito gastrointestinal e a baixa consistência fecal levam ao aumento do fluxo de fluidos e nutrientes entrando no cólon, e afeta a função colonica e, consequentemente, a umidade e a aparência fecal . O problema é que a eficiência da absorção dos minerais e da absorção de água depende, da motilidade colonial, um curto tempo de trânsito altera a qualidade fecal, diminuindo o tempo de absorção de fluidos e minerais levando a fezes pastosas ou aquosas e levando a diminuição da absorção de eletrólitos, certas vitaminas e minerais e também da agua. O tempo de trânsito mais longo no intestino grosso também leva a outro problema, esta motilidade reduzida promove a fermentação excessiva do alimento que, altera a digestão e absorção dos nutrientes, e ainda aumenta as concentrações totais de ácido graxo de cadeia curta que aumentam ainda mais a atividade fermentativa. A grande quantidade de ácidos orgânicos produzidos poderia, assim, exceder a capacidade de absorção da mucosa levando ao seu acúmulo no lúmen. Esses compostos, com seu alto poder osmótico , levariam então à alta secreção de água no cólon e quadros de diarreia. O aumento da fermentação de carboidratos e proteínas não digeridos também altera a flora bacteriana levando a quadros de DESBIOSE E SUPER CRESCIMENTO BACTERIANO que agrava mais as crises de gastroenterites, quadros de emagrecimento e déficits nutricionais. A PERMEABILIDADE INTESTINAL é propriedade do epitélio para permitir que algumas moléculas sejam absorvidas passivamente através da mucosa, o aumento da permeabilidade intestinal e a diarreia causar redução de eletrólitos absorvidos no lúmen e induzir a retenção luminal de água. Cães com quadros de desbiose e a fermentação exagerada do alimento faz com que estes cães apresentaram menor digestibilidade aparente de sódio e potássio, bem como maiores concentrações fecais, sugerindo uma menor absorção global desses minerais. A diferença na permeabilidade intestinal e relacionadas ao tamanho na área da superfície intestinal , tamanho dos poros, frequência de junções apertadas, diferenças no aperto de junções apertadas ou acessibilidade do conteúdo luminal às criptas intestinais. O nível de proteína também afeta a consistência fecal e a umidade. A ingestão de proteínas de baixa digestibilidade afeta a quantidade de substrato disponível para fermentação colonial e, consequentemente, levar a fezes amolecidas. Então e preciso considerar o uso de rações com proteínas de origem animal de alto valor biológico e em quantidade controlada de 18 a 20% . Assim conseguimos diminuir a fermentação e melhorar a qualidade fecal. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 134 Nas rações o amido representa 20–50% da fórmula. É uma das principais fontes de energia e é necessário obter a estrutura do grão. No entanto, a estrutura, a origem e a forma de amidos são variáveis e estes podem afetar a digestão e a qualidade das fezes. Produtos de degradação de amido não absorvidos no intestino delgado provem da quantidade de amido que escapa da digestão e atinge o cólon devido sua baixa digestibilidade, e uma das causas deste amido não ser digerido são a sua fonte e forma como e adicionado. E preciso então avaliar seu impacto na qualidade fecal, digestibilidade e fermentações coloniais. A fonte de amido adequada induz melhor consistência fecal, e concentrações mais baixas de subprodutos fermentados, as melhores rações são aquelas onde o amido leva a maior eficiência e digestibilidade bem como a menor fermentação. O milho fornece uma das piores tolerâncias digestivas e tem alta fermentação e o arroz parecem tem um resultado um pouco melhor. A fibra dietética representa uma família muito heterogênea de carboidratos que Resiste a degradação no estômago e intestino delgado. No intestino grosso, é rapidamente fermentada pelamicroflora e fazem uma relação ideal de fibras fermentáveis levando a um bom ecossistema colonico, eubiose e melhora na qualidade fecal. Diferentes fontes de fibra fermentável podem ser usadas em alimentos para animais de estimação para manter a mucosa colonial em boa saúde. Mas as fibras solúveis podem aumentar a fermentação e explicar as fezes mais amolecidas. as fontes de proteínas devem ser altamente digestíveis. Hoje, o uso de fontes proteicas de uma composição muito regular e de natureza altamente digestível é utilizado por rações denominadas Super Premium. Para receber essa classificação as rações devem conter as fontes de proteínas altamente digestíveis. Nestas as fontes e formas de amido desempenham um papel crucial: as fontes purificadas são altamente digestíveis e as farinhas de cereal são preferidas. Dietas de fibras altas serão bem toleradas por cães- desde que a fibra seja principalmente não fermentável. Outro quadro intestinal comum em bulldogs francês e a Colite histiocítica em cães é um inflamatória crónica condição do cólon caracterizada por infiltração do cólon mucosa por numerosos histiócitos (grandes células do sistema imunitário ). Essa inflamação causa o aparecimento de úlceras marcadas na mucosa do cólon. A causa não é totalmente compreendida, mas parece que a colite histiocítica é consequência de uma resposta exacerbada do sistema imunológico à presença de bactérias no cólon em certos cães geneticamente predispostos. A presença de diarreia mucoide com sangue e o principal sinal clinico. Um exame de sangue para descartar as causas metabólicas da diarreia, e o exame de fezes a presença de parasitas. A ultrassonografia abdominal é importante e exclui outras causas de sangramento digestivo. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 135 Como o envolvimento de uma cepa de Escherichia coli foi comprovado, a análise bacteriológica de uma biópsia com obtenção de um antibiograma é recomendada. Por outro lado, a análise bacteriológica das fezes não tem interesse diagnóstico. O tratamento da colite histiocítica envolve o uso de certos antibióticos específicos que são aconselháveis somente quando o diagnóstico for confirmado. D. Braquicefalia e o sistema gastrointestinal Aerofagia – Deglutição de ar Disfagia – Dificuldade de deglutição Acumulo de gases, diminuição do transito intestinal, aumento da fermentação, alteração de flora intestinal DESBIOSE, quadros gastrointestinais recorrentes. Alimente sempre na posição como demonstrada na foto para q coma devagar e a posição ajuda o alimento a percorrer o trajeto correto sem interferência do palato alongado, não alimente 1 hora antes de exercícios e de dormir e forneça refeiçoesmenores e mais frequentes. Alteração na absorção de nutrientes / Hipoxia Intestinal – braquicefalicos tem menor capacidade respiratória e assim menor oxigenação, o trato intestinal não deixa de sofrer o mesmo, mas a diminuição de oxigenação nas alças intestinais leva a alterações de motilidade intestinal e também absorção de nutrientes já digeridos, e muitos bulldog tem déficits nutricionais por essas dificuldades de absorção. Falsa via – Alimento percorre o caminho errado indo para os pulmões e muitas x causando pneumonias por aspiração principalmente em filhotes. Regurgitação e vômitos frequentes - refluxo gastresofágico, gastrites e hernia hiatal devido aos esforços na respiração. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 136 E. Atopia Não tem cura apenas controle No tratamento da dermatite atópica é imprescindível considerar a situação como um todo. Infecções bacterianas farão o animal coçar muito mais e pode até contribuir para o agravamento da alergia através danificar os mecanismos de proteção das peles. Assim, qualquer infecção precisa ser tratada prontamente, usando uma combinação de shampoos e antibióticos por um mínimo de três semanas, e muitas vezes mais. A medicação corticosteroide apenas aliviar coceira e tem graves efeitos colaterais inclusive podem interferir com a capacidade dos cães de combater a infecção. A infecção por Malassezia é outra complicação. Manchas no pelo e pele avermelhadas são comuns associadas e um odor rançoso. Da mesma forma, pulgas e outros ectoparasitas farão um cão atópico muito mais coceira. Todos os animais alérgicos devem ter terapia de pulgas regular e eficiente utilizando preparações veterinárias. Com problemas bacterianos, leveduras e parasitas sob controle, a maioria dos cães ficará muito mais confortável e alguns só podem precisar de terapia mínima usando os medicamentos menos potentes disponíveis. A atopia faz com que os cães podem ficar bastante deprimidos devido as incansáveis crises de coceiras. O tratamento é geralmente com banhos com shampoos contendo miconazol e/ou clorexidina sempre associados a agentes hidratantes como bepantenol, hidroviton, ureia, aloe vera, extrato de aveia coloidal entre outros. Uma variedade de medicamentos estão disponíveis para tratamento. Geralmente são usados em combinação e não sozinhos. Ômegas 3 e 6 - Os ácidos graxos essenciais são agora amplamente utilizados para condições de pele. Eles são conhecidos por ter poucos efeitos colaterais e ajudarão cerca de 25% dos cães alérgicos Os anti-histamínicos - potencializam a ação de ácidos graxos essenciais (sinergia) e assim a terapia combinada parece ser valiosa. Esteroides são a ultima alternativa devido seus efeitos colaterais que superam seu potencial para o bem. Apesar dessa visão popular, esteroides não são a droga escolhida em casos de dermatite atópica e, a maior parte das x não são usados adequadamente. As vacinas – também conhecidas como vacinas dessensibilizadores – são preparadas a partir dos alérgenos identificados como importantes no teste de pele. Ao administrar esses alérgeno por um longo período, a resposta imune a eles é modificada e a coceira é reduzida. Eles são vistos como benéficos em cerca de 60% dos cães, e levam até nove meses para ter efeito. A prevenção de alérgenos é útil quando os ácaros da casa são conhecidos por serem o problema. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 137 O futuro para diminuir o número de bulldogs afetados e através da seleção e acasalamentos programados por criadores conscientes. Quando o pai têm atopia por mais que com sinais discretos, 60% de seus descendentes terão sinais e a maior parte dos afetados terá clinica mais grave que o padreador. Quando dois animais não afetados são criados a incidência é reduzida para 10% e a gravidade dos casos também é reduzida. A identificação do cão atópico de forma leve pode ser difícil então a saúde futura da raça esta totalmente na mão de criadores conscientes que investiguem o problema nas suas linhagens e sejam éticos para retirar de reprodução os animais necessários. Só assim existe esperança de que possamos reduzir a incidência desta doença angustiante. Classificação, Seleção de Padreadores e Estudo dos Acasalamentos Cães que tem 5 ou mais dos sinais apresentados são ATÓPICOS E NÃO DEVEM SER utilizados para reprodução. Cães sem sintomatologia mas que tiveram filhos com o problema, o acasalamento não deve ser repetido, a arvores genealogia e progênie deve ser investiga e caso existam outros casos no parentesco do macho ou/e femea estes CrioDog – Mariana Grandis Ripari 138 também devem ser EXCLUÍDOS DE REPRODUÇÃO. Caso não tenha outros casos na linhagem o acasalamento não deve ser repetido e esses cães NUNCA DEVEM TER ACASALAMENTOS COM QUALQUER TIPO DE CONSANGUINIDADE POR PELO MENS 5 GERAÇÕES. Doenças inflamatórias associadas a características exageradas de aparência podem ser prevenidas evitando cães com características que possam causar inflamação (dobras de pele excessivas, anuros).CrioDog – Mariana Grandis Ripari 139 Definição e Sinais Clínicos Diversos estudos sobre a saúde dos bulldogs franceses mostram que apenas (4,9%) têm colunas "normais" livres de anomalias vertebrais. Portanto, 95,1% dos franceses estudados têm colunas vertebrais com uma ou mais anomalias vertebrais. Existem quatro tipos de anomalias vertebrais mais frequentes: Hemivertebra (corpo vertebral em forma de cunha) Vértebra borboleta (corpo vertebral em forma de borboleta com parte central faltando ou reduzida). Vértebra de bloco (um par de vértebras adjacentes fundidas). Vértebra transitória (uma vértebra que apresenta algumas características de dois tipos, como características cervicais mais torácicas, ou características torácicas e lombar). As regiões da coluna vertebral em que estavam localizadas são: Coluna cervical (1,5%) Coluna torácica (95,1%) e Coluna lombar (3,4%) Coluna torácica: é o local de maior frequência dessas alterações - 81% dos cães com anomalias torácicas tinham cinco ou menos. Sendo 70% das anomalias torácicas estavam na região de T5 a T9 Cães com hemivertebras torácicas possuem as cavidades torácicas comprometidas, o que afeta negativamente os pulmões e o coração, diminuindo a capacidade respiratória e agravando os quadros de BOAS Malformações vertebrais podem se manifestar de forma diferente. Dependendo se as vértebras são uniformes ou apenas unilateralmente fundidas, pode levar a uma curvatura da coluna vertebral. Em alguns casos, as curvaturas da coluna vertebral são visíveis. Hemivertebras são definidos como vértebras em que metade não está devidamente formada tanto o centro vertebral quanto o arco neural de um lado não são formados. As vértebras de cunha são formadas semelhantes mas acontecem por vascularização defeituosa, como resultado o centro de ossificação não se desenvolve adequadamente. Vértebras borboleta recebem esse nome devido seu formato, As partes central e ventral da vértebra estão faltando e um fragmento permanece dorsolateral no arco vertebral. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 140 As vértebras do bloco pertencem aos erros clássicos de segmentação nos quais duas ou mais vértebras são fundidas. Dependendo da extensão, corpos vertebrais e/ou arcos vertebrais, bem como processos vertebrais são afetados. O disco intervertebral pode ser moldado, incompletamente moldado ou não formado. Para o diagnóstico de malformações vertebrais, são utilizados métodos de imagem, sendo o mais realizado as radiografias como descritas no Manual de Instrução Geral dos Cães de Raça. A vértebra malformada não tem influência na altura do canal vertebral, mas leva à compressão pelo surgimento de passos entre as vértebras. Além disso, a presença de malformações vertebrais pode levar à instabilidade da coluna vertebral, comprimir e danificar repetidamente a medula espinhal . levando a quadros de paresia e paraplegia algumas x reversíveis outras não. Além disso, a cifose tem influência no padrão de marcha. Mudanças na biomecânica da coluna podem favorecer processos degenerativos, especialmente os discos intervertebrais. Probabilidade de hérnia de disco em cães com cifose duas vezes maior e é significativamente mais comum na região caudal da coluna lombar na presença de escoliose. A Probabilidade de hérnia de disco em cães com cifose e duas vezes maior e mais comum na região caudal da coluna lombar onde discos intervertebrais adjacentes a uma vértebra malformada mostram um grau de degeneração maior do que aqueles ligados a uma vértebra normalmente formada. Os sintomas clínicos que podem estar associados à malformação vertebral dependem da localização das vértebras. Bulldogs que desenvolveram MIELOPATIA (Dor Nas Costas, Paraparesia Ambulatorial Progressiva , Ataxia Dos Membros Posteriores) eram afetados principalmente os discos em T3 e L3 Prevalência de vértebras malformadas Vértebras frequentemente afetadas KRUMEICH, 2011 360 cães (raça Bulldog Frances) sem sintomas neurológicos; Raio-X da coluna torácica >90% T5-T12 KURICOVA et al., 2017 73 cães (raça Bulldog Frances); Raio-X de toda a coluna vertebral 67,1% T8 > T10 MOISSONNIER et al., 2011 41 cães (raça Bulldog Frances) sem sintomas neurológicos; Raio-X da coluna torácica 78% T5-T8 RYAN et al., 2017 171 cães (raças Bulldog Frances, Bulldog Ingles, Pug) sem sintomas neurológicos ; Tomografia da coluna torácica 80,7% Na FB & EB: T7- T9 62 cães (raça Bulldog Frances) sem sintomas neurológicos; Tomografia da coluna torácica 93,5% SCHLENSKER et al., 2013 105 cães (raça Bulldog Frances); Raio-X de toda a coluna vertebral 86,7% T6-T12 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 141 Devido à frequente ocorrência de malformações vertebrais em raças condrodistróficas, sabe-se que essa característica é hereditária. Vários autores comprovaram a hereditariedade da hemivertebra em buldogues franceses. A herança dessa mutação é recessiva. . Além disso, supõe-se que o desenvolvimento de malformações da coluna torácica depende de várias vias e tecidos e, portanto, está sujeito a efeitos poligênicos. Um estudo de uma família de 102 animais mostrou que as hemivertebras estao associadas a uma mutação no gene (DLV2) que promove a cauda curta e torcida em raças braquicefálicas como o Buldogue Francês. Classificação Dos Graus De Hemivertebra As radiografias são realizadas a partir de 1 ano, de preferencia com o animal sedado nas posições como indicadas no Manual de Instrução Geral dos Cães de Raça. Então a classificação e baseada nos seguintes parâmetros avaliados: As vértebras encurtadas foram consideradas vertebrais hipoplásicas bilateralmente simétricas, que diferem em comprimento das vértebras circundantes. E feita uma distinção entre vértebras fortemente e ligeiramente encurtadas. Para isso, o C6 foi medido como um comprimento de referência, uma vez que esta vértebra não e afetada então as vértebras foram classificadas como severamente encurtadas, que tinham menos de 50% do comprimento de C6. Nas vértebras onde o comprimento dorsal das vértebras diferia do comprimento ventral (hemivertebral, vértebras de cunha), o comprimento mais curto foi medido. O comprimento de C6 é medido como referência. A vértebra ligeiramente encurtada (seta branca) também é uma cunha dorsal, na qual, o comprimento dorsal mais curto foi medido. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 142 a) Vertebras em cunha b) Vertebras em borboleta CrioDog – Mariana Grandis Ripari 143 c) Vertebras De Transição Torácica A primeira vértebra lombar aqui contém uma costela (seta preta). d) Vértebra De Transição Lombo sacral A última vértebra lombar é parcialmente fundida com o sacro (setas pretas), e) Cifose por hemivertebra CrioDog – Mariana Grandis Ripari 144 Classificação, Herdabilidade E Seleção De Reprodutores Esquema de avaliação utilizado na medicina humana e ligeiramente modificado para medicina veterinária é adequado para a classificação de malformações vertebrais da coluna torácica de raças de cães braquicefálicos com base na avaliação de imagens radiográficas. Para a classificação de notas, deve-se utilizar um sistema de pontuação. Para isso, as malformações avaliadas são divididas em dois grupos. Mudanças que, são mais importantes na graduação do que aqueles que dificilmente terão consequências negativas. Mas mesmo estes não são normais e, portanto, não podem ser completamente negligenciados. As alterações individuais recebem uma pontuação de 1 para pequenas alterações e 2 para alterações clinicamente relevantes ou fortes.Assim, uma pontuação total pode ser calculada para cada cão. - Pequenas mudanças ANOTE 1 NA TABELA e são: Vértebras ligeiramente encurtadas, cunha ventral e dorsal, fenda intervertebral estreita, estágio ventral, lordose, espondilose, vértebras de transição toráco lombar. - Mudanças clinicamente relevantes ANOTE 2 e são: Vértebras fortemente encurtadas, hemivertebral dorsal, vertebras em bloco e fundidas, cifose, vértebras de transição lombo sacral. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 145 A cifose forte é colocada na literatura em conexão direta com os sintomas clínicos, bem como com discos de hérnia. Então grandes ângulos são ponderados mais fortemente. • O Ângulo De Cifose ≤15° = Pontuação 2 • O Ângulo De Cifose >15° Ate 25° = Pontuação 5 • O Ângulo De Cifose >25° Ate 35° = Pontuação 10 • O Ângulo De Cifose > 35° = Pontuação 15 Anotar nas tabelas o local e tipo de vertebra acometida de cada cão, com a pontuação e somar os valores relatados 1 2 3 4 5 6 7 Hemivertebra Vertebra Borboleta Vertebras fusionadas Vertebras de Transição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Hemivertebra Vertebra Borboleta Vertebras fusionadas Vertebras de Transição CrioDog – Mariana Grandis Ripari 146 Uma pontuação geral para o animal e calculada adicionando os valores individuais. • Grau 0: Animal com pontuação total abaixo de 10 • Grau 1: Animal com pontuação total entre 10 e 20 • Grau 2: Animal com pontuação total entre 20 e 40 • Grau 3: Animal com pontuação total entre 40 e 50 • Grau 4: Animal com pontuação total acima de 50 A tabela de avaliação, juntamente com a recomendação de reprodução na forma de um sistema de semáforos, permite ao criador entender melhor as mudanças na coluna vertebral de seu cão e interpretá-las de acordo. O criador recebe, assim, um instrumento para adaptar suas estratégias de reprodução de forma significativa. Lema: deve ser sempre reproduzir com um par que tenha menos da metade da media das vertebras acometidas pela população reprodutora, a fim de poder registrar um sucesso de reprodução. Animais GRAU 4 NÃO devem reproduzir. 1 2 3 4 5 6 7 Hemivertebra Vertebra Borboleta Vertebras fusionadas Vertebras de Transição CrioDog – Mariana Grandis Ripari 147 As estimativas de herdabilidade para o número e grau de hemivértebras foram 0,53 e a pontuação média para a raça foi de 22,9. Tente obter os valores da avaliação de outros cães que sejam parentes como mãe, pai, avós, primos, tios, irmão, ou filhos. Se utilizar estes mesmo que sejam poucos os resultados serão mais próximos da realidade dos cães da linhagem que está trabalhando. Caso não consiga nenhum valor de cães da mesma linhagem utilize o valor médio para a raça que está descrito acima. Agora com os valores do rerodutor e da media familiar ou da raça saberemos a capacidade desse reprodutor em melhorar ou piorar a caracteristica na sua rogenie EBV = 0,5 x h2 x (Pi-Pm) Onde o P representa o próprio desempenho, e o Pm e desempenho médio da população. Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 – se não tivermos a média familiar usamos a média da raça que é 22,9 VG = 0,5 x 0,53 (h2) x (24 – 22,9) VG = 0,5 x0,53 x 1,1 VG = + 0,29 Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter até 0,29 pontos a mais na classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se comparado a média da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com fêmeas que tem a classificação inferior a dele. A nota do macho A foi de 24 – e a média familiar que conseguimos foi de 28,4 VG = 0,5 x 0,53 (h2) x (24 – 28,4) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 148 VG = - 1,16 Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter até 1,16 pontos a menos na classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se comparado a média da linhagem esse macho traz benefícios e melhora do problema, então e mais realista com a sua criação. Este mesmo sendo superior a média da linhagem o ideal , não e ser acasalado com fêmeas que tem a classificação inferior a dele. Caculando os valores geneticos dos machos e femeas ao estudar os acasalamentos podemos estivar a media que os filhotes podem ter e assim escolher os melhores pares Primeiro calcule o valor médio dos pais: (VG macho + VG femea)/2 Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 e o VG +0,29, a femea teve a nota de 21 e VG 0,11 – se não tivermos a media familiar usamos a media da raça que é 22,9 P casal = (24 + 21)/2 = 22,5 VG = 0,53 x (22,5-22,9) VG = 0,53 x - 0,4 VG = - 0,21 Isso significa que os filhotes devem ser 0,10 pontos a menos que a média do casal, ou seja a media do casal foi de 22,5 e a Media Dos Filhotes Sera De 22,5 - 0,21 = 22,28 Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 e o VG +0,29, a femea teve a nota de 21 e VG 0,11 –a media familiar usamos a media da raça que é 28,4 P casal = (24 + 21)/2 = 22,5 VG = 0,53 x (22,5 – 28,4) VG = 0,53 x -5,9 VG = - 3,12 Isso significa que os filhotes devem ser 3,12 pontos a menos que a média do casal, ou seja a media do casal foi de 22,5 e a CrioDog – Mariana Grandis Ripari 149 Media Dos Filhotes Sera De 22,5 – 3,12 = 19,16 Conformação - A prevalência de hemivértebras pode aumentar se cães com caudas mais curtas e cães “curtos” . Observar sempre a relação do comprimento x altura do cão e se são anuros. Estudo dos acasalamentos A recomendação de reprodução contém um "sistema de semáforo"(vermelho, verde, amarelo). Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Buscar sempre acasalamentos que se encontrem na região verde, na coloração amarela a frequência e gravida das alterações é maior, se outros motivos maiores o cruzamento for feito só realizar se não houver consanguinidade por pelo menos 5 gerações. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 150 Doença Cães (%) Estenose pulmonar 2 (1 %) Outros problemas cardíacos, sanguíneos ou vasculares 1 (1 %) Estenose pulmonar - Definição e Sinais Clínicos A estenose pulmonar em cães é um problema congênito relativamente comum (cerca de 20 a 28% dos casos de malformação do coração e as vezes está associada a outras anormalidades cardíacas complexas (tetralogia de Fallot em particular). Esta é causada por um estreitamento da base de um grande vaso que começa no coração, este e o vaso que envia sangue do ventrículo direito para os pulmões. A válvula, localizada entre a “saída do coração” e a base deste vaso (ou válvula pulmonar), é espessada, fibrosa e parcialmente fundida. Por essa alteração ocorre o excesso de trabalho para o ventrículo direito que acaba por se cansar e ser responsável pelo desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca direita. Na maioria das vezes, e dependendo do grau os sinais não aparecem até por volta dos 10-12 meses de idade, Os sintomas são os de insuficiência cardíaca direita, tais como: fadiga aos esforços, síncope, ascite, etc. Se os sintomas percebidos pelo proprietário podem ser tardios, a suspeita do veterinário normalmente é muito precoce. Na verdade, essa anomalia cardíaca está na origem de um sopro que está presente no filhote. É normalmente detectado durante o primeiro exame. Mas um sopro no coração em um cão pode ter muitos significados e deve ser sistematicamente explorado. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 151 Diagnostico e Classificaçãodos Padreadores O primeiro passo e levar a um veterinário que avalie o sopro ou murmúrio cardíaco através da ausculta. Então em caso de sopro evidente deve-se avaliar as consequências da estenose pulmonar sobre o funcionamento do coração, ou seja, determinar a grau de insuficiência cardíaca. Para isso, exames radiográficos (com ou sem preparo), eletrocardiográficos e principalmente ecocardiográficos e Doppler permitirão responder a essas questões. Dependendo do estágio, a radiografia mostra uma deformação do tronco pulmonar e um aumento do tamanho do coração direito mais ou menos pronunciado. O eletrocardiograma ( ECG ) também pode apresentar alterações devido ao aumento do tamanho do coração e também arritmias que geralmente são um sinal de gravidade. A ecocardiografia e o Doppler são essenciais para o confirmar o diagnóstico da estenose pulmonar e outras malformações cardíacas, e também para determinar a gravidade da infração. Radiografia do coração com estenose pulmonar. A parte direita do coração (seta amarela) e o tronco pulmonar (seta branca) estão aumentados. Ecocardiografia Doppler contínua em um cão Bulldog com estenose pulmonar grave. O estreitamento da base do tronco pulmonar é responsável por um aumento muito significativo da velocidade de ejeção do sangue, representado pelo cone branco (seta) que não deve ultrapassar a linha vermelha pontilhada. Não existe um tratamento "medicamentoso" para a estenose pulmonar. Por outro lado, se forem identificados sintomas de insuficiência cardíaca direita, certos medicamentos podem melhorar significativamente a qualidade de vida do cão. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 152 Animal com mais de 12 meses de idade devem passar pela ausculta para classificação do sopro cardíaco e então a realização do Ecocardiograma, estes exames devem ser repetido a cada 2 anos, principalmente na presença de murmúrios acima do grau 3. ECOCARDUOGRAMA -Doppler, realizado sem sedação ou anestesia, com gravação Concomitante do ECG, O exame Echo-Doppler deve incluir: A busca por defeito na abertura ou conformação da válvula pulmonar, A busca por obstáculo ao fluxo pulmonar - estudo bidimensional e cor e Doppler pulsado, A medição da velocidade máxima do fluxo pulmonar por Doppler A busca por sinal secundário de estenose pulmonar (hipertrofia miocárade, dilatação atrial e ventricular direita, hipervelocidade do refluxo tricúspide ...) As demais medidas solicitadas na folha de exame, e busca por outras doenças cardíacas congênitas (estenose aórtica, comunicações interventriculares, interatrial, persistência do ductus arteriosus...). Grau Descrição Livre Grau 0 Sem murmúrios Grau 1 Um murmúrio de baixa intensidade. Soa apenas em um ambiente bastante e só depois de uma auscultação cuidadosa e sobre uma área local do coração Fraco Grau 2 Um murmúrio de baixa intensidade. Soa imediatamente quando o estetoscópio é colocado sobre o murmúrio de origem máxima Média Grau 3 Um murmúrio de intensidade moderada que poderia auscultar vários locais. Sem redemoinho palpável. Grau 4 Um murmúrio de alta intensidade. Forte Grau 5 Um murmúrio de alta intensidade com redemoinho. Grau 6 Um murmúrio de alta intensidade que pode ser ouvido mesmo quando o estetoscópio é levantado da parede do peito e com palpável originado. Configurações do modo TM/BD valores Configurações do doppler valores Parede livre do VD em diastole (mm) Tronco pulmonar Vmax (m/s). Foto a ser fornecida Parede livre do VD em sístole (mm) Systole gradiente VD/TP (mmHg) Cavidade VD diastole (mm) Septo interventricular em diastole (mm) Insuficiência Vmax Tricuspid (m/s) Cavidade do VG em diastole (mm) Systole V/AD de gradiente (mmHg) Parede livre da diastole VG (mm) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 153 Septo interventricular em sístole (mm) Vmax Aorta (m/s) Cavidade do VG em sístole (mm) Sílato vg/AO de gradiente max (mmHg) Parede livre do VG em sístole (mm) Fração de encurtamento (em %) Paraasternal seção D pequeno eixo t ransaortique AG (mm) AG/AO Em telediastole ventricular AO (mm) Paraasternal seção D pequeno eixo tra Alta nsaortica TP (mm) TP/AO AO (mm) Grande copo paraasternal direito cavidades eixo 4 AD (mm) HR/AG AG (mm) Herdabilidade, Classificação, Seleção de Padreadores e estudo dos acasalamentos A estenose pulmonar é uma doença cardíaca congênita que afeta muitas raças o American Staffordshire terrier, o Bulldog Francês, o Boxer, o Bulldog Inglês são os mais acometidos e nestas raças já e comprovado que a transmissão hereditária ocorre de forma poligênica. Portanto, Futuros reprodutores devem passar pelas avaliações a partir de 1 ano e repetir a cada 2 anos Animais acometidos NÃO podem reproduzir. Animais AVALIADOS e não acometidos, que tiveram filhos com o problema, o acasalamento NÃO deve ser repetido, e a arvore genealógica e progênie dos pais investigada. Caso existam outros casos em um ou ambos os pais os que tem a linhagem acometida não devem ser reproduzidos, ou somente reproduzir com animais testados e não acometidos, onde a incidência na arvores genealógica/progênie e inferior a que ocorre na própria e NÃO podem ter consanguinidade de nenhum tipo por pelo menos 5 GERAÇÕES. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 154 A patela em cães (também chamada de lapa), é um pequeno osso que desliza em contato com o fêmur de acordo com os diferentes graus de flexão / extensão do joelho em uma fossa óssea (a tróclea ) localizada na articulação do joelho. A patela é fixada mais abaixo ao nível da tíbia por um tendão (o tendão patelar). O músculo quadríceps, a patela, o tendão patelar e a tuberosidade tibial formam o aparelho extensor do joelho, permitem a flexão e extensão do joelho e normalmente estão perfeitamente alinhados entre si. A classificação patelar também é incorporada ao esquema, usando o esquema Putnam , que classifica o grau de luxação de um cão em uma escala de 0 a 4. O Buldogue Francês foi uma das quatro raças mais acometidas e possui predisposição a essa A raça possui uma prevalência de 4,0% onde a média da população na graduação é de 2,1. Verificou-se que os cães castrados tinham maior risco de desenvolver a condição, e também as fêmeas, com razão de chances de Definição e Sinais Clínicos. Dos 1.755 patelares classificados,77,5% foram classificados 0/0 (o que significa normal em ambos os membros), nenhum cão foi classificado como 4, porém a maior parte dos cães acometidos estava no grau 3 em ambos ou um membro. A luxação da patela é resultado de trauma. No entanto, esse trauma só ocorre devido uma anomalia hereditária. Uma anormalidade de desenvolvimento durante o crescimento do cão se manifesta como um desalinhamento do aparelho extensor do joelho. Essa anomalia de alinhamento causa tensões anormais na junta esférica, que pode, então, tender a sair de seu alojamento (um pouco como a corrente de uma bicicleta descarrilada). Às vezes, é uma conformação anormal do quadril , uma malformação do fêmur ou tíbia, um desvio da crista tibial ou um comprimento anormal do tendão patelar que pode ser a causa. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 155 Mas a anormalidade mais frequente é quando a tróclea na qual a patela desliza frequentemente carece de profundidade para acomodar e manter a patela em posição. Os sinais clínicos decorrentes de uma luxação da rótula são muito variáveis e podem variar desde a ausência total de sintomas até claudicação severa com supressão do apoio. As luxações de estágio 1 ou 2 são classicamente associadas a claudicação leve a moderada. Os cãesafetados podem, às vezes, começar a engatinhar em 3 pernas por alguns passos, enquanto estendem e balançam o membro e, em seguida, recuperam uma marcha completamente normal. Então, a claudicação pode se tornar mais frequente e mais acentuada. Relutância para se mover e fadiga incomum podem ser notadas. Às vezes, uma marcha anormal com as 2 patas traseiras arqueadas (como um vaqueiro) pode ser observada. Quando a claudicação progride, pode-se adicionar perda de massa muscular. Com o tempo, a patela se desloca com cada vez mais facilidade, as lesões na cartilagem articular progridem, ocorre osteoartrite e complica o quadro clínico. Diagnostico e Classificação dos Padreadores O diagnóstico de luxação da rótula é feito principalmente durante consulta ortopédica. A palpação do joelho e a mobilização da patela permitem estabelecer o diagnóstico e determinar a gravidade. Durante esse exame, são avaliadas as demais estruturas ligamentares do joelho, pois outras lesões podem ser acrescentadas, inclusive ruptura dos ligamentos cruzados. A radiografia Raios-X é feita para: avaliar o grau de osteoartrite, quaisquer malformações ósseas associadas e excluir outras doenças que podem se manifestar com os mesmos sintomas. A partir do momento em que a patela sai de seu alojamento durante os movimentos de flexão / extensão. Este deslocamento pode ser medial (para dentro do joelho) ou lateral (para fora), permanente ou ocasional, redutível (a patela pode retornar espontaneamente ao seu lugar) ou não, coercível (quando a patela é recolocada lugar). A O prognóstico geralmente é bom, mas depende da gravidade da luxação. se mantém) ou não. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 156 Então para identificar de forma precoce as alterações que levam a luxação da patela e poder estudar os acasalamentos essas alterações após realização de radiografias como descrito no Manual De Instruções Gerais e classificada da seguinte forma: Avaliação e classificação através do Exame Clinico I. Animal Em Movimento Claudicação Continua Intermitente II. Estação Desvio do eixo III. Palpação (animal em pé) Patela luxada IV. Palpação - deitado Patela luxada Sem rotação Apenas pela rotação tibial Desvio de tíbia de Crista Nos franceses a principal alteração encontrada são em consequência da posição da articulação onde com o animal em estação você verifica que possuem um tronco largo , e uma pelve larga . Essa orientação peculiar da perna leva a um extensão medial lateral causado pelo músculo reto femoral e pelo quadríceps e então ocorre a deformação do fêmur e tíbia em crescimento. A patela é considerada como um osso sesamoide, mas como um remanescente de uma apófise no fêmur distal. O músculo reto femoral encontrou sua inserção lá, deixando o ligamento patelar um estabilizador de bastante rígido. Parte do músculo quadríceps termina na tíbia medial e na fáscia do músculo tibial craniano. A desvinculação resultou em osso livre, a patela, que então ficou sob a influência de músculos localizados lateral e medialmente, e controlavam a adução e abdução. Se o músculo medial vasto agora puxa para medial ao mesmo tempo que o fêmur principalmente em cães com postura ampla ou alto peso corporal, a patela luxa. Essas deformações plásticas, são fáceis de identificar pois levam a um alinhamento incorreto do membro pélvico, ainda a dinâmica e a força muscular impulsionada são identificáveis com a rigidez da articulação no movimento. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 157 Assim, uma forma de evitar a e feita através da reprodução selecionando, priorizando cães com corpos um pouco mais esguios e pélvis estreitas. E preciso apenas identificar cães com uma pelve larga e inclinada, o que leva a um posicionamento alterado do fêmur e não permitindo que a patela siga seu movimento porque é mantida em posição pelo membro traseiro do animal. Se este ainda estiver em crescimento alterações e a musculatura da região atrofia, agravando mais a clinica do problema. Classificação e Seleção dos Reprodutores Grau 1: a patela pode ser luxada apenas manualmente. Espontaneamente, o deslocamento é muito ocasional. Quando deslocada, a patela retorna espontaneamente ao seu lugar e se mantém firme. Grau 2: a patela luxa espontaneamente e ocasionalmente, mas pode ser substituída espontaneamente ou ser substituída por manipulação e se mantém no lugar. O deslocamento é então considerado redutível e coercível. Grau 3: a patela está permanentemente luxada. Ele pode ser substituído por manipulação, mas não se mantém no lugar e é imediatamente relaxada. O deslocamento é então considerado redutível, mas não coercível. Grau 4: a patela está permanentemente deslocada e não pode ser substituída por manipulação. Deformidades do membro estão frequentemente presentes. O deslocamento é então considerado não redutível e, portanto, não coercível. As estimativas de herdabilidade para o número e grau de hemivértebras foram 0,3 e a pontuação média para a raça foi de 2,1 Tente obter os valores da avaliação de outros cães que sejam parentes como mãe, pai, avós, primos, tios, irmão ou filhos. Se utilizar estes mesmo que sejam poucos os resultados serão mais próximos da realidade dos cães da linhagem que esta trabalhando. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 158 Caso não consiga nenhum valor de cães da mesma linhagem utilize o valor médio para a raça que está descrito acima. Agora com os valores do rerodutor e da media familiar ou da raça saberemos a capacidade desse reprodutor em melhorar ou piorar a caracteristica na sua rogenie EBV = 0,5 x h2 x (Pi-Pm) Onde o P representa o próprio desempenho, e o Pm e desempenho médio da população. Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 – se não tivermos a média familiar usamos a media da raça que é 2,1 VG = 0,5 x 0,3 (h2) x (3 – 2,1) VG = 0,5 x0,3 x 0,9 VG = + 0,13 Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter ate 0,13 pontos a mais na classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se comparado a media da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com femeas que tem a classificação inferior a dele A nota do macho A foi de 3 – e a media familiar que conseguimos foi de 1,94 VG = 0,5 x 0,3 (h2) x (3 – 1,94) VG = + 0,15 Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter ate 0,15 pontos a mais na classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se comparado a média da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com fêmeas que tem a classificação inferior a dele.Calcular o Valor esperado na Progenie Caculando os valores geneticos dos machos e femeas ao estudar os acasalamentos podemos estivar a media que os filhotes podem ter e assim escolher os melhores pares. Primeiro calcule o valor médio dos pais: (VG macho + VG femea)/2 EBV =h2 x (Pxcasal - Pm) H2 = herdabilidade Pxcasal = Valor medio do casal Pm = Valor da media da raça Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 e o VG +0,13, a femea teve a nota de 1 e VG -0,16 – se não tivermos a media familiar usamos a media da raça que é 2,1 P casal = (3 +1)/2 = 2 VG = 0,3 x (2-2,1) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 159 VG = 0,3 x - 0,1 VG = - 0,03 Isso significa que os filhotes devem ser 0,03 pontos a menos que a média do casal, ou seja a media do casal foi de 2. Média Dos Filhotes Sera De 2 – 0,03 = 1,97 Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 e o VG +0,13, a femea teve a nota de 1 e VG -0,16 –a media familiar usamos a media familias dos dois e de 1,48 (media familia da femea + media familiar macho)/2 P casal = (3 + 1)/2 = 2 VG = 0,3 x (2 – 1,48) VG = 0,3 x 0,52 VG = + 0,15 Isso significa que os filhotesdevem ser 0,15 pontos a maiss que a média do casal, ou seja a media do casal foi de 2. Media Dos Filhotes Sera De 2 + 0,15 = 2,15 Sistema De Semáforo Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 160 Conformação - cães com peso corporal abaixo da média da raça tinham 1,4 vezes mais chance de luxação patelar em comparação com cães com peso igual ou superior à média da raça. Uma possibilidade para esse achado pode ser que cães mais leves tenham reduzido a massa muscular geral, incluindo redução da massa muscular do quadríceps, o que promove maior frouxidão patelar. Mais pesados mas com menor % de gordura e quadris mais estreitos. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 161 CDDA e CDDY Uma das características mais importantes que muitas raças de cães possuem são membros extremamente curtos. Essa característica morfológica é resultado do crescimento anormal dos membros em desenvolvimento devido a defeitos no processo de ossificação. Membros curtos foram associados a duas condições: condrodisplasia e condrodistrofia. condrodislasia (CDPA) é uma doença hereditária caracterizada pelo crescimento anormal na extremidade óssea, em particular nos ossos longos . associado com a inserção do gene FGF4 no cromossomo 18 , que é herdado como dominante autossômico. Condrodistrofia (CDDY) promove ossos longos encurtados e degeneração prematura com calcificação das articulações, este é semi-dominante herdado em termos de tamanho corporal (cães com 2 cópias da mutação têm pernas mais curtas que cães com uma cópia da mutação). Recessivo autossômico significa que um traço é transmitido no cromossomo sexo N icht ( autosome) e que uma característica é expressa apenas se ambos os alelos (herdados de mãe e pai ) forem danificados (contendo mutação prejudicial). Existem três combinações genéticas possíveis na população desses indivíduos: alelos homozigotos. Herança dominante autossômica significa que um traço é transmitido no cromossomo e que um traço é expresso quando um dos alelos (mãe ou pai herdado)é alterado. Existem três combinações genéticas possíveis na população desses indivíduos: homozigotos normais aa ( com dois alelos normais ), afetado homozigotos AA (com dois alelos mutantes ), afetado heterozigotos Aa (com alelo normal e mutado), A importância para o teste genético desses animais reside principalmente na detecção precoce da doença e na identificação dos Animais antes do acasalamento , já que a maioria das doenças com espécies de herança autossômica dominantes ocorrem mais tarde na vida dos animais, quando o animal já poderia ter filhotes . CrioDog – Mariana Grandis Ripari 162 O efeito da mutação é dominante, mas com penetração incompleta. Isso significa que os animais que estão "livres" da mutação como resultado do teste não têm suscetibilidade de desenvolver. Calcificação do disco intervertebral e a hernia de disco surgem da combinação destes dois locos e os animais possuem aparência fenotípica do cão condroditrsrófico (pernas curtas e costas longas. Fator de crescimento 4 (FGF4) no cromossomo 12 (CDDA) e no Cromossomo 18 (CDDY) associados estes apresentam as alterações em conjunto levam a forma mais severa de nanismo desproporcional. Estas alterações levam ao fenótipo das extremidades curtas e também a supressão do metabolismo proteico durante o desenvolvimento. Da mesma forma, a acondroplasia , a forma mais comum de nanismo , em humanos é causada pelo aumento das variantes funcionais no receptor do fator de crescimento do fibroblasto 3. Cães com estas alterações irão sofrer múltiplas hérnias de disco ao longo de suas vidas. a) Condrodisplasia (CDPA): N / N Não terão essa forma de condrodisplasia, e não podem transmitir essa variante de condrodisplasia para seus descendentes. N / CDPA Terão encurtamento de perna em comparação com cães N / N. Eles vão transmitir essa variante do CDPA para 50% de sua prole. Prevê-se que os acasalamentos com cães N / N produzam 50% de filhotes com pernas encurtadas. CDPA / CDPA Terão encurtamento de perna em comparação com cães N / N e transmitirão esta variante de condrodisplasia para todos os seus descendentes. Prevê-se que os acasalamentos com qualquer genótipo produzam todos os filhotes com pernas encurtadas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 163 b) Condrodistrofia (CDDY) N / N não têm essa variante de condrodistrofia e, portanto, não se prevê que apresentem risco aumentado de doença do disco intervertebral. Eles não podem transmitir essa variante para seus filhos. N / CDDY terão encurtamento da perna em comparação com cães N / N e estão em risco de hérnia de disco intervertebral. Eles irão transmitir esta variante CDDY para 50% de sua prole. Prevê-se que cruzamentos com cães com genótipo N / N produzam 50% de filhotes de pernas mais curtas com risco de hérnia de disco intervertebral. CDDY / CDDY terão encurtamento da perna em comparação com cães N / N e estão em risco de hérnia de disco intervertebral. Se um cão CDDY / CDDY for criado, todos os filhotes da ninhada terão pernas mais curtas e também correrão o risco de hernia do disco intervertebral, independentemente do genótipo do parceiro. Para a raças e documentado e avaliado CDDA e CDDY e o teste genético é recomendado. Os resultados deste teste podem auxiliar nas decisões de criação. O ideal e que tenham alteração heterozigoto em apenas um dos lócus. Cães homozigotos dominantes para qualquer um sempre devem cruzar com outros homozigotos recessivos em AMBOS lócus. Um cão N/CDPA N/N – Cruzar sempre com cães o cruzamento N/N N/N, e como N/N N/CDDY, o acasalamento com cães N/CDPA N/CDDY, acasalar com cães CDPA/CDPA N/N e CDPA/CDPA N/CDDY Um cão N/N N/CDDY – Cruzar sempre com cães o cruzamento N/N N/N, e como N/CDPA N/N, o acasalamento com cães N/CDPA N/CDDY, CrioDog – Mariana Grandis Ripari 164 acasalar com cães N/N CDDY/CDDY e N/CDPA CDDY/CDDY Cães homozigotos dominantes em qualquer um dos lócus N/N CDDY/CDDY N/N ou CDPA/CDPA N/N podem acasalar SOMENTE com cães E DEVEM ser CDDY/CDDY N/CDPA N/CDDY CDPA/CDPA CDDY/CDDY CDPA/CDPA CrioDog – Mariana Grandis Ripari 165 Hiperuricosúria Hiperuricosúria (HUU) significa níveis elevados de ácido úrico na urina. Essa característica predispõe os cães a formar pedras na bexiga ou, às vezes, nos rins. Essas pedras geralmente devem ser removidas cirurgicamente e podem ser difíceis de tratar. HUU é herdado como um defeito autossômico recessivo simples. Um teste de DNA para a mutação SLC2A9 pode determinar o status genético de cães para HUU. Os cães que carregam duas cópias da mutação serão afetados e suscetíveis a desenvolver pedras na bexiga / rins. No entanto, a mutação SCL2A9 não é a única causa de cálculos vesicais de urato em cães. Outros fatores, além dos resultados dos testes genéticos, como doença hepática e dieta alimentar também precisam ser considerados na avaliação clínica. N/N - NÃO terão hiperuricosúria e não transmitirão essa variante de hiperuricosúria para seus descendentes. N/HU – NÃO terão hiperuricosúria, mas são portadores . Eles vão transmitir essa variante para 50% de sua prole. Estima-se que os acasalamentos entre dois portadores produzam 25% dos filhotes afetados por hiperuricosúria. HC/HC – São afetados e são suscetíveis a desenvolver pedras na bexiga / rins. Eles irão transmitir essa variante da hiperuricosúria a todos os seus descendentes. Proprietários e criadores podemse beneficiar deste teste, identificando desde cedo quais filhotes terão a doença e quais não. Cães portadores N/HU podem acasalar SOMENTE COM cães N/N E NUNCA acasalar 2 portadores. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 166 HC catarata hereditária Catarata hereditária juvenil (JHC) afeta ambos os olhos simetricamente e tem início precoce, com formação de catarata começando antes de 1 ano de idade e progredindo para a maturidade e cegueira por 2-3 anos de idade. SENDO transmitido de forma autossômico recessivo. A catarata é uma causa comum de cegueira em cães. E definida como o turvamento (opacidade) do cristalino do olho. A lente focaliza a luz na retina para permitir a visão. A catarata pode, portanto, prejudicar a visão e, se for progressiva, pode levar à cegueira total. Pode se desenvolver em um olho (unilateral) ou em ambos (bilateral) como resultado do processo normal de envelhecimento, doenças subjacentes, lesões ou ser causada por um defeito genético (catarata hereditária primária). A catarata hereditária primária tende a ser do tipo bilateral. E ocorre por mutações no gene HSF4 associadas a duas formas diferentes de catarata, Catarata Hereditária Juvenil (JHC) e Catarata Hereditária (HC) . Identificado em 2,46% dos Bulldogs franceses examinados entre 2010-2015. Onde 70,1% eram normais, 28,7% portadores e 1,2% afetados. N/N - Não apresentam a mutação hereditária da catarata juvenil e não podem transmitir essa variante para seus descendentes. No entanto, a catarata pode se desenvolver devido a outros fatores genéticos e ambientais. N/HC – NÃO desenvolvem catarata hereditária juvenil, mas são PORTADORES. Eles vão transmitir essa variante hereditária da catarata juvenil para 50% de seus descendentes. Prevê-se que o acasalamento entre dois portadores produza 25% dos filhotes em risco de catarata hereditária juvenil. HC/HC - IRÃO desenvolver catarata hereditária juvenil, sendo esta uma condição que evolui para a cegueira. Proprietários e criadores podem se beneficiar deste teste, identificando desde cedo quais filhotes terão a doença e quais não. Cães portadores N/HC podem acasalar SOMENTE COM cães N/N E NUNCA acasalar 2 portadores. https://vgl.ucdavis.edu/test/hc-australian-shepherd CrioDog – Mariana Grandis Ripari 167 A. Coleta de amostra para exames de DNA TESTES DE DNA são realizados com células escovadas das bochechas e gengivas do seu cão. As escovas de citologia preferidas são enviadas para você pelo correio, ou você pode fornecer suas próprias escovas interdentais / gengivais. • Certifique-se de que o cão não mamou ou comeu ou bebeu por 30 minutos antes de coletar a amostra. • Lave as mãos antes de limpar cada cão. • Experimente um cachorro de cada vez. Conclua o processo antes de provar outro cão. • Identifique a manga do pincel com o nome ou ID do cão a ser amostrado. • Abra a manga da escova pela seta e remova uma escova pelo cabo. • Coloque a cabeça com cerdas contra a parte interna da bochecha e das gengivas e gire vigorosamente, oito a dez vezes. • Balance o pincel no ar por alguns segundos para secar ao ar. • Insira a escova de volta na manga. Repita as etapas 5 a 8 para cada escova não usada na manga em uma área nova da bochecha e gengivas. Você não selar escovas em manga. Coloque todas as amostras e formulários de envio em um envelope e devolva ao endereço fornecido. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 168 B. Laboratórios para realização dos exames de DNA https://shop.labogen.com/gentest-bestellung/hund/franzoesische-bulldogge/ https://vgl.ucdavis.edu/tests?field_species_target_id=231 https://www.orivet.com/ https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences- advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests https://optimal-selection.com/ https://www.genomia.cz/en/test/shedding-mc5r/ https://www.combibreed.de/en-gb/Webshop/DNA-Tests/Dog https://www.zoogen.org/dogs/complex-breed-dogs https://www.pawprintgenetics.com/products/breed/ https://www.thekennelclub.org.uk/health/for-breeders/dna-testing-simple-inherited- disorders/CombiBreed-Health-Test-Packages https://www.laboklin.co.uk/laboklin/GeneticDiseases.jsp?speciesID=FrenchBullDog&cat ID=DogsGD https://www.orivet.com/store/canine-full-breed-profile/french-bulldog---full-breed-profile https://www.animaldnadiagnostics.co.uk/page/_OptiGen https://www.vetgen.com/ Valores: A Partir De 50 Dólares EUA E 60 Euros, Europa, Por Teste, Os Pacotes Das Raças Saem Com Valor Mais Acessível https://vgl.ucdavis.edu/tests?field_species_target_id=231 https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences-advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences-advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests https://optimal-selection.com/ https://www.genomia.cz/en/test/shedding-mc5r/ https://www.combibreed.de/en-gb/Webshop/DNA-Tests/Dog https://www.zoogen.org/dogs/complex-breed-dogs CrioDog – Mariana Grandis Ripari 169 "Nos anos 1900, o Bulldog francês ainda não estava na moda. Ele era ainda um cão de luxo. O Buldogue Francês era um rato, um cão estável, com resistência infalível e incansável para caçar texugos e raposas. Ele também era um cão animado e muito alegre, latindo de alegria na maioria das vezes. Em relação às suas características estéticas, ele era mais frequentemente escuro, ele tinha um corpo mais leve, pernas mais alongadas, mais fino do que hoje, uma cabeça menos grande, uma focinheira mais curta" (OBERTHUR, 2000). A Figura ilustra o Bulldog francês dos anos 1900, como descrito acima. Hoje em dia, sua vivacidade de olhar e comportamento, bem como suas orelhas eretas, permaneceram inalteradas. Por outro lado, seu tórax e cabeça aumentaram, seus membros e nariz mais curtos. Surpreendentemente, o padrão da raça foi estabelecido por volta de 1898 pouco mudou. Pode-se então perguntar por que há tal evolução entre o morfotipo de 1900 e o morfotipo atual, um século depois? A principal razão para esse desvio em relação ao extremismo que vem de uma interpretação abusiva motivada por um efeito fashion. O padrão foi modificada em 1931-1932 e 1948 e reformulada, a fim de evitar interpretações tendentes, com a colaboração do Professor Triquet em 1986 (publicação FCI, CrioDog – Mariana Grandis Ripari 170 1987), depois em 1994 por Violette Guillon(publicação FCI 1995) e em 2012 pelo Comitê francês do Bulldog Club. Hoje, embora o exagero das características específicas da raça e do hipertipo sejam considerados "defeito grave", não ocorre um consenso sobre o que deve ser considerado exagerado. Quanto aos problemas respiratórios diretamente relacionados ao hipertipo braquicefálico, apenas os seguintes critérios são proibitivos e foram adicionados durante as últimas modificações da norma em 2015 Narinas estenosadas Cão em dificuldade respiratória . Mas o exemplo dessa raça é sim um "contraexemplo": a reescrita da norma é um fracasso, porque ainda deixa muito espaço Exageros de conformação desclassificatórios em todas as raças – Proporções Corporais Incorretas – Membros Da Frente Severamente Curvados E Pulsos Muito Soltos, – Linha Superior Incorreta, Cifose Ou Lordose – Tamanho Exagerado E Estrutura Pesada – Movimentos Instáveis E Atípicos Da Raça – Alterações Na Mordida Inferior Ou Superior E Torção De Mandíbula – Deficiências Dentárias – Ângulos Dianteiros E Traseiros Incorretos – Rugas Exageradas E Pele Solto Os objetivos de seleção sãodefinidos pela norma, que representa o arquétipo de uma raça. Descreve a morfologia, cor, textura do cabelo e possivelmente a funcionalidade do animal. Quando um padrão menciona certas habilidades de uma raça, torna-se uma salvaguarda contra exageros morfológicos que não são mais compatíveis com uma certa funcionalidade do animal. podemos notar que a classificação das raças caninas existentes é representada por grupos de cães que se distinguem de acordo com seu uso mas muitos criadores só se interessa pelo aspecto morfológico. Consequentemente o esforço de seleção se concentrar de forma privilegiada na seleção física isso não seria uma abertura para o hipertipo? Garantir habilidades físicas em paralelo com traços morfológicos talvez permitiria uma melhor conformação e, portanto, uma melhor saúde. Em todas as novas normas da fci é sistematicamente mencionado "qualquer cão com anormalidades óbvias de natureza física ou comportamental será desqualificado" CrioDog – Mariana Grandis Ripari 171 Conformações exigidas em todas as raças É importante ressaltar que desvios graves nas funções e entao os caes se avaliados por um juiz sofrem a desqualificação. a) Respiração Todos os cães devem ser capazes de respirar normalmente, também quando em movimento. Sobre a avaliação dos sintomas de dificuldade respiratória. b) Olhos Todos os cães devem ter olhos sólidos e claros, sem sinais de irritação. Mordida e dentes Todos os cães devem ter dentes saudáveis e mordida que funcione bem, de acordo com o que o padrão da raça exige. Dentes colocados incorretamente podem causar danos às gengivas. As mandíbulas devem fechar normalmente. As gengivas não devem apresentar nenhum sinal de lesão, irritação ou dano. Esses desvios podem ser sinais clínicos de saúde debilitada e devem ser tratados em conformidade. c) Peso Nenhum cão deve ser obeso. d) Pele e Pelagem A extensão e a apresentação da pelagem devem seguir os requisitos do padrão da raça e não ser tão abundantes a ponto de afetar o bem-estar do cão e a capacidade de se mover livremente e com segurança, também na vida diária. e) Movimento Todos os cães devem se mover sem esforço e sofrimento e de uma maneira específica da raça. f) Comportamento Todos os cães devem ter um temperamento que lhes permita funcionar na sociedade moderna. O comportamento típico da raça deve ser observado e respeitado, mas não deve impedir o comportamento social e a acessibilidade. Reações excessivas de medo ou timidez nunca são desejáveis. Comportamentos agressivos descontrolados ou tentativas de pânico de fuga não devem ser tolerados. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 172 Descendentes, como todos os mastins, dos molossos do Épiro e do Império Romano, parentes do Bulldog da Grã-Bretanha, dos Alaunts (tribo da Idade Média), dos mastins e pequenos mastins da França. O bulldog que conhecemos é o produto de diferentes cruzamentos. O Bulldog era um cão pertencente aos carregadores, açougueiros e cocheiros do mercado parisiense, que logo conquistou a alta sociedade e o mundo artístico por sua aparência e caráter peculiares. Braquicefalica Molosso Condrodistrofico A conformação especial desta raça com o crânio e focihosn curtos e cauda curta causam problemas de saúde se forem exagerados. 1. Problemas respiratórios: respiração forçada, com sons de ronco pronunciados devido ao focinho curto, sem compressão e / ou canais respiratórios estreitos (espaço insuficiente nas cavidades faríngeas e vias aéreas) e / ou caixa torácica. 2. Rosto e olhos: focinho muito curto e olhos salientes, o que aumenta o risco de lesões oculares. 3. Proporções e simetria: proporções excessivamente curtas no pescoço e nas costas, bem como angulação insuficiente nos quartos dianteiros e traseiros pode causar movimento de arrasto impotente. 4. Cauda subdesenvolvida: A falta de vértebras da cauda visíveis / tocáveis é uma falta desqualificante. Procure respiração sã, ponte do nariz, olhos, pele, cauda e movimento corretos. Grupo 9 – Cães de Companhia Raças de pequeno porte, às vezes chamadas de anões, são encontradas no grupo FCI 9, mas também nos grupos 2, 3, 4 e 5. A maioria das raças neste grupo são raças de brinquedo. Alguns têm conformação extrema, como crânio encurtado e focinho pouco desenvolvido - braquicefálico. Algumas das raças também são condrodistróficas. Mais exagero destes características corretas padrão e nanismo exagerado dariam origem a sérios problemas de saúde. A cabeça braquicefálica faz parte do tipo de raça em Boston Terriers, Buldogues Franceses, as raças Griffon, Japa nese Chin, King Charles Spaniels, Pugs, Pequinês e Shih- Tzus. Isso pode causar problemas respiratórios e regulação da temperatura corporal. Canais respiratórios estreitos com respiração restrita e narinas comprimidas são problemas graves. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 173 Várias das raças têm olhos protuberantes em órbitas superficiais, descartando lesões oculares. A fontanela aberta é uma anomalia e uma falha desqualificadora em todas as raças. Mandíbula inferior torta e / ou língua coxa, a chamada língua paralisada, são faltas desqualificantes. Um padrão de movimento desviante em algumas raças com comportamento frenético de coçar e sinais de dor não motivada quando na coleira, pode indicar um distúrbio neurológico sério, a siringomielia. Quando o nanismo é levado ao extremo, leva a uma fraqueza geral desvitalizante e a um desenvolvimento esquelético e muscular pobre. Algumas das raças neste grupo são fortemente peludas. Isso tem, em alguns casos, resultado em pelagens incorretas, lanosas e excessivas, tão pesadas que prejudicam os movimentos e afetam a qualidade de vida diária dos cães. Outros exageros do nanismo dariam origem a sérios problemas de saúde. Olhos protuberantes em órbitas superficiais ocorrem em muitas raças deste grupo Moleira aberta, maxilar inferior torto e língua coxa (paralisada). O nanismo também pode causar malformações da caixa torácica; caixa torácica encurtada ou aberta com osso esternal curto, deformações costais e caixa torácica estreita. Movimento impotente como resultado de condição muscular. a. Braquicefalicos CRÂNIO / FACE CURTA São representadas nos GRUPOS FCI 2 E 9. Elas constituem um grupo de raças onde as características típicas são expressas em vários graus no crânio, focinho, mandíbulas, olhos, caixa torácica e pele. Exageros na conformação específica podem levar a sérios problemas de saúde especialmente, mas não exclusivamente, referindo-se a problemas respiratórios e regulação da temperatura corporal. b. Condrodistroficas Raças com retardo de crescimento e de forma desproporcional. são vistas em grupos FCI 1, 3, 4, 6, 8 e 9. Se os traços condrodistróficos são exagerados, levam a graves deformidades esqueléticas e incapacidade de se mover corretamente. Distância ao solo inadequada que interfere na função de trabalho da raça também é uma conseqüência negativa. c. Molossos Inclui as raças de mastins e os cães da montanha, descendentes dos antigos cães molossóides. Esses são cães de tamanho gigante com volume corporal e pele acentuados, e são vistos nos grupos 1 e 2 do FCI. Devem ter uma conformação sólida de força muscular e quantidade adequada de pele para funcionar bem e ser capaz de realizar as características específicas exigidas pelos padrões da raça. Os traços específicos não devem ser exagerado criando dimensões grotescas. A este grupo pertencem também as raças pequenas do tipo molossoide de grupo 9. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 174 Qualquer um destes termos e considerado falta e a gravidade com que a falta deve ser encarada deve ser na exata proporção de seu grau e seus efeitos sobre a saúde e o bem-estar do cão.CrioDog – Mariana Grandis Ripari 175 Extremos na Conformação que prejudicam e agravam a Síndrome Aérea dos Braquicefalicos a) Razão Craniofacial CFR Comprimento Do Focinho (P1-P2) / Comprimento Craniano (P2-P3) SEMPRE MAIOR QUE 0,3 b) Índice Do Crânio Largura Do Crânio (SW) = 0,8 X Comprimento Do Crânio (P2-P3) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 176 c) Relação Cintura Do Pescoço Circunferência Do Pescoço /Circunferência Do Peito Iguais Ou Menores Que 0,7 d) Cintura Relativa Cintura Toracica (CG) / Cintura Abdominal, Sempre Maior Que 1,2 e) Estenose De Narinas Sempre MAIOR Que 0,25 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 177 f) Torax A caixa torácica não deve ser apenas larga e profunda. Também deve ser relativamente longo para dar um bom volume., sem essa característica ocorre a DIMINUIÇÃO da CAPACIDADE RESPIRATORIA. / – Ideal que seja = ou menor q 1 Extremos de conform ação que agravam problemas oftalmicos e dermatologicos a. Largura Da Fissura Palpebral 1 passo - Comprimento Craniano (P2-P3 Cm) X 10 2 Passo – Medida da Abertura da Palpebra (mm) CrioDog – Mariana Grandis Ripari 178 3 passo – (largura de fissura palpebral (mm) / (comprimento craniano (cm) x 10) x 100 Para menor incidência de ULCERA DE CÓRNEA deve ser Menor ou igual 24 b. Quantidade Esclera Visisvel Descrição Pontos Olhos normais SEM ESCLERA VISÍVEL 0 Olhos médio- grandes com 1 A 2 PARTES DE ESCLERA VISÍVEL nas laterais 1 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 179 A visualização de grande quantidade de esclera (parte branca dos olhos) indica que o animal tem olhos protuberantes, isso ocorre porque o local onde o globo ocular se encaixa e raso, quando apresentam essa caracteristica o ato de piscar e fechamento das palpebras nao e correto, impedindo a lubrificação correta da corne. A presença geral de esclera visível e aferida com o animal olhando para frente e feita uma foto, é feito a avaliação se a esclera é visivel acima, abaixo ou em ambos os lados da íris do olho (4 partes), e uma pontuação de 0-3. Olhos protuberantes + Pálpebra com grande abertura Predispoe a Ulceras de cornea, Prolapso de 3 Palpebra, e Prolapso de Globo Ocular. Olhos ligeiramente salientes com 2 OU MAIS PARTES DE ESCLERA VISÍVEL 2 Olhos extremamente salientes, 3 OU MAIS PARTES DE ESCLERA VISÍVEL e/ou estrabismo 3 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 180 Prega Nasal Excesso de pele e uma grande dobra da pele na face e regiao do focinho aumentam a incidencia de piodermites, dermatofitoses, entropio, ectropio, cilios ectopicos, ulceras de cornea, prolaps de 3 palpebra, CCS (olho seco), como e dificil fazer a medida quando um animal apresentar excesso de pele, dobra nasal evidente, e principalmente entropio cruzar sempre com outro cao que tenha uma menor dobra na regiao nasal e uma quantidade muito menor de pele e dobras na face. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 181 Mordida Incorreta O erro no encaixe daos dentes superiores e inferiores, ou uma mordida incorreta prejudica a obtenção e deglutição do alimento levando a piora de problemas como AEROFAGIA e DISFAGIA. A torção de mandibula e uma alteração que alem de trazer prejuizos a respiração e deglutição nao occorre somente por questoes de conformação, animais que ficam com a lingua expostas ermanentemente sao o primeiro sinal, estes animais nao devem reproduzir pois esta e uma caracteristica altamente herdavel. EXCESSO DE PROGNATISMO e mordida incorreta pode ser corrigigo conforme descrito abaixo: CrioDog – Mariana Grandis Ripari 182 Comprimento da Mandíbula (Traço AZUL) /Largura da Mandíbula (Traço VERDE) Menor que 1,2 (Quanto menor, menos prognata) Comprimento maxila/ Altura do Crânio Mais próximo de 1 Menor Prognatismo CrioDog – Mariana Grandis Ripari 183 Extremos de cnformação que levam a problemas osteoarticulares a) Formato corpo Caes extremamente curtos ( medida de altura de cernelha e comprimento muito proximas), tem predisposição a problemas de coluna como hemivertebras e ainda altera o formato da caixa toracica prejudicando a rspiração, entao sempre devem ser um oouco mais compridos, ou seja o comrimento do corpo ligeiramente maior que a altura de cernelha. Altura Na Cernelha / O Comprimento Do Corpo Menor Ou Igual 0,9 CrioDog – Mariana Grandis Ripari 184 b) Equilíbrio Músculo-Esquelético Relação entre o quadril e os ombros diz o quanto equilibrada esta a estrutura ossea e musucular em caes com – 30% de gordura corporal. A Largura Dos Ombros Largura Dos Quadris entre 1 e 1,3 , nunca maior que 1,3 Comprimento e largura adequadas, para boa movimentação, equilibrio do apoio dos membros dianteiros. Desenhe uma linha da mandíbula inferior paralela ao solo ao longo do dorso do cão. ESTA LINHA DEVE ESTAR BEM ACIMA DO DORSO DO CÃO SE O CÃO TIVER UM COMPRIMENTO ADEQUADO de pescoço. Se essa linha passar bem na parte superior ou abaixo do dorso, o pescoço é muito curto. c) Equilibrio Crânio e estrutura Tamanho proporcional e equilíbrio entre a profundidade da caixa torácica e tamanho e largura do cranio. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 185 A LARGURA DA CABEÇA = 0,65 x LARGURA TORAX d) Torax Um torax de formato adequado que favorece a posição e angulação de membros anteriores e tambem a capacidade respiratoria deve ter uma COSTELA BEM ARQUEADA QUE SE ACHATA E SE ESTENDE ATÉ OS COTOVELOS, mostrando ser bem arqueada e profundidade correta. e) Posicionamento de membros anteriores O posicionamento correto e angulação permitem boa movimentação e saude articular, visto que 2/3 do peso do animal se encontram nos membros dianteiros. Quando nao se forma esse quadrado indica membros anteriores muito curtos, formato de torax inadequado e mau posicionamento dos membros anteriores. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 186 f) Posicionamento de membros posteriores Posicionamento correto e angulação permitem boa movimentação e saude articular, sendo o problema articular comum da raça luxação de patela, a ma angulação dos membros anteriores um fator predisponente e agravante do quadro. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 187 B) Dorso e coluna São frequentemente afetados por hemivertebras e hérnias de discos em conexão com malformações vertebrais torácicas que sao ligados ao "encurtamento" e também com o formato inadequado do dorso - lei de Darwin sobre variações correlativas se aplica: "a conformação de certos órgãos essenciais leva a conformações semelhantes no resto do indivíduo". CrioDog – Mariana Grandis Ripari 188 Dorsos Incorretos CrioDog – Mariana Grandis Ripari 189 C) Movimentos No trote, as patas dianteiras devem se mover com um ação oscilante para frente e para trás. Os cotovelos devem estar encostados ao corpo e não podem gire para fora durante o movimento. Ombros soltos podem significa que o movimento se torna torcido e estreito. O ideal é que cada perna da frente siga seu próprio caminho durante o trote. A largura da trilha deve serquase igual larga como a distância entre os pés quando o cão está estacionário. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 190 No trote, as patas dianteiras devem se mover com um ação oscilante para frente e para trás. Os cotovelos devem estar encostados ao corpo e não podem gire para fora durante o movimento. Ombros soltos podem significa que o movimento se torna torcido e estreito. O ideal é que cada perna da frente siga seu próprio caminho durante o trote. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 191 Diminuindo os exageros Procure respiração sã, , olhos, pele, cauda e movimento corretos. 1. Respiração: problemas que podem resultar de focinho muito curto ou comprimido narinas, espaço insuficiente principalmente na garganta, cavidades faríngeas e / ou caixa torácica. 2. Face: focinho muito curto e olhos protuberantes que aumentam o risco de lesões oculares. 3. Proporções e construção: proporções excessivamente curtas no pescoço e nas costas, bem como angulação insuficiente nos quartos dianteiro e traseiro, podem causar movimentos de arrasto impotentes. 4. Cauda subdesenvolvida: A falta de vértebras da cauda visíveis / tocáveis é uma falta desqualificante. 5. Problemas de pele. O padrão da raça preconiza um cão “ativo” que seja “poderoso pelo seu tamanho pequeno, curto, compacto em todas as suas proporções”, O Bulldog Francês deve não ser excessivamente curto no pescoço e nas costas. "Estabelecer valores máximos para as proporções entre o comprimento e a altura das pernas" é tipicamente uma solução simples. "Estabelecer limites para o encurtamento da face, a fim de evitar dificuldades respiratórias e obstrução dos canais lacrimais" anda de mãos com a obtenção de um crânio menos volumoso. A seleção morfológica sobre o alongamento do focinho de acordo com os critérios propostos é obviamente desejável. E ainda seleção e estudo de acasalamentos para os cães com globos oculares volumosos, aqueles que as córneas são frequentemente irritadas por pelos ectópicos ou da CrioDog – Mariana Grandis Ripari 192 dobra da pele nasal, aqueles onde as pálpebras inferiores são quase afetadas pela entropio obstrução do canal lacrimal e epifora constante. • Estenose de Narinas • Cabeça larga e focinho curto • Pescoço curto e largo • Dobras de pele, particularmente nasal • Olhos salientes • Dorso incorreto • Caudas invertidas ou de parafuso e anuros • Conformação anormal da perna, incluindo pernas muito curtas ou membros curvos • Cães excessivamente curtos CrioDog – Mariana Grandis Ripari 193 Este sistema de acasalamento foi desenvolvido para priorizar a saúde dos cães da raça buldogue francês, onde a ordem e pontuação estão definidos de acordo com a incidência do problema na raça e o quanto este afeta a qualidade e expectativa de vida. Se você também ama a raça e deseja produzir cada dia frenchies mais lindos e saudáveis promovendo o verdadeiro melhoramento genético da raça e simples. Cada padreador e matriz você vai preencher a sequência de tabelas. Quando uma fêmea tiver cio previsto você vai pegar os dados dela e anotar na primeira coluna. Então vai escolher de 2 a 3 machos que poderiam ser bons acasalamentos com ela. Caga grupo de tabelas você vai preencher e dar uma nota para cada macho de acordo com a classificação no quesito. No final some as notas de cada macho quem tiver maior pontuação e o macho que vai proporcionar uma melhora nas questões genéticas importantes para a raça. Em caso de empate use os primeiros quesitos para desempate. Nas avaliações de semáforo não esqueça das combinações conforme descritos anteriormente. E não se esqueça que os 3 primeiros problemas de saúde citados são ESSENCIAIS para a raça, os outros ocorrer com pouca frequência ou afetam com menor gravidade, então se não fez estes controles ainda e só deixar em brancos. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 194 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 2 Melhor MACHO – 8 PONTOS 3 Melhor MACHO – 7 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 – FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Estenose de Narina Nota de 0 a 3 Avaliação respiratória Nota de 0 a 3 Índice boas Índice boa Dos filhotes CrioDog – Mariana Grandis Ripari 195 Conformação - Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 1 Melhor MACHO – 8 PONTOS 2 Melhor MACHO – 7 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 – FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 CRF – Relação medida Crânio/Focinho Índice do Crânio Cintura do Pescoço Circunferência relativa tórax/abdômen Altura/Comprimento Tórax CrioDog – Mariana Grandis Ripari 196 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos - Oftalmológico Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 1 Melhor MACHO – 8 PONTOS 2 Melhor MACHO – 7 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 – FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Fissura Palpebral Exp Esclera Nota de 0 a 3 Dobra nasal e Excesso de pele (Classifique a femea e os machos do melhor p pior) Problemas oftálmicos? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 197 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 2 Melhor MACHO – 4 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Atopia (Pontos tabela) Problemas de pele recorrentes? SIM ou NÃO (machos pontuar os q mais apresentam com notas menores) Casos de ATOPIA na arvore genealógica? Qtos? Teve FILHOS com ATOPIA? Qtos? Alergia alimentar ou problemas GI? SIM ou NÃO (machos pontuar os q mais apresentam com notas menores) Casos de Problemas GI na Arvores genealógica? Qtos? Teve FILHOS com alergia alimentar ou problemas GI? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 198 Hemivertebra Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 2 Melhor MACHO – 4 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Pontuação HEMIVERTEBRA Valor Genético Individual EBV Valor Esperado Progênie Anuros? SIM ou NÃO Relação Altura de Cernelha/Comprimento CrioDog – Mariana Grandis Ripari 199 Conformação – Estrutura Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma 1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 2 Melhor MACHO – 4 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Mordida – Prognatismo Medida 1 Mordida – Prognatismo Medida 2 Formato do Corpo Equilíbrio Musculoesquelético Pescoço Equilíbrio crânio e estrutura Tórax Posicionamento de membros anteriores Posicionamento de membros posteriores Dorso Movimentação CrioDog – Mariana Grandis Ripari 200 Teste de DNA Você vai colocara classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 1 Melhor MACHO – 2 PONTOS 2 Melhor MACHO – 1 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 CDDA CDDY HU - hiperucusuria HC – Catarata Hereditária CrioDog – Mariana Grandis Ripari 201 Avaliação Cardiológica Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 1 Melhor MACHO – 2 PONTOS 2 Melhor MACHO – 1 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Classificação Murmúrio Casos de estenose pulmonar na arvore genealógica? Já teve filhos com estenose Pulmonar? Outras cardiopatias na arvore genealógica? Qtos e quais? Já teve filhos com cardiopatias? Quantos e quais? CrioDog – Mariana Grandis Ripari 202 Luxação Patela Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte forma. 1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 2 Melhor MACHO – 2 PONTOS Melhor MACHO – 1 PONTOS Nota Macho 1 - Macho 2 - Macho 3 - FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 Classificação Valor Genético Individual EBV Valor Esperado Na Progênie Medida Quadril - Conformação CrioDog – Mariana Grandis Ripari 203 Aqui você vai colocar a Nota Final de cada um e com melhor pontuação é a melhor seleção. FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Total - Final Desempate CrioDog – Mariana Grandis Ripari 204 Introdução A definição de cor para o Bulldog francês foi alterada várias vezes desde que o primeiro padrão de raça FCI foi escrito no início da década de 1880. Além disso, difere em vários aspectos dos padrões de raça de outros clubes de canil ao redor do mundo, como, por exemplo, o American Kennel Club ou o English Kennel Club. Embora os diferentes padrões sejam basicamente iguais em relação à cor– o Bulldog francês geralmente é descrito como fawn, brindled ou pied – vários detalhes nas definições falhas e desqualificações garantem uma diversidade de interpretações entre os clubes FCI, AKC, KC e outros canil. É importante afirmar que, como o padrão da raça também descreve algumas outras áreas de cor, ou seja; a cor dos olhos, as bordas dos olhos, o nariz, os lábios. Nosso padrão original de raça, escrito em 1897, dizia sobre a cor: "A Cor deve ser uniforme, pura de sua espécie e brilhante. Em relação à cor, a preferência deve ser dada da seguinte forma: — Brindle Escuro , Brindle Escuro e branco; todos os outros brindles, all outras cores. Em Brindle e cores sólidas, um pequeno patch branco no peito não é considerado prejudicial.". Uma revisão da norma em 1903 abordou apenas as classes de peso e não mencionou cor. Em 1906, algumas pequenas alterações foram feitas no padrão para a cabeça, e o seguinte foi adicionado: "Nenhuma discriminação deve ser feita quanto à cor", o que removeu a preferência original que deveria ser dada ao brindle escuro. Em 1911, uma reunião especial da FBDCA foi realizada em 1º de maio "para considerar meios para provi e representação do clube na Conferência dos Clubes franceses a ser realizada em Paris França, 18 a 27 de maio com o objetivo de assegurar um acordo sobre uma norma internacional, e também considerar questões relativas a possíveis mudanças no padrão do clube que deveriam ter sido retomados em sua próxima reunião anual do clube, sendo que esta última ação foi considerada aconselhável de modo a apresentar a recomendação final do clube à Conferência de Paris ." "A questão do revision da norma foi, portanto, retomada. Relatórios do Comitê da FBDC of America, a FBDC da Nova Inglaterra e o Western French Bulldog Club foram apresentados e considerados em detalhes e após discussão completa e livre cada seção do Standard foi tomada e aprovada por unanimidade, resultando na adoção final do seguinte padrão provisório: (apenas os itens relativos à cor e DQ estão listados aqui) Pele e Pelagem coloridos. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 205 Todos os brindles (preferidos escuros ) e qualquer cor exceto o seguinte que constituam desqualificação: Preto sólido , preto e branco, preto e bronzeado, cor de fígado e rato. (Preto como usado no Padrão significa preto sem qualquer traço de brindle). Desqualificações. Além das orelhas de morcego, qualquer mutilação; solida preto, preto e branco, preto e bronzeado, cor de fígado e rato, olhos de cor diferente, nariz diferente de preto. Após a leitura final do padrão provisório anterior, uma moção foi feita, apoiada e realizada da seguinte forma: Considerando que a recomposição dos três comitês em Padrão representando o FBDCof Am., A FBDC da N.E, e o Western French Bull Dog Club foram considerados e incorporados no precedente provisório Padrão, portanto, o Comitê de Norma nomeado por este club ser habilitado e autorizado a tomar medidas finais sobre a adoção de um Padrão para o clube, seja de acordo com as conclusões da conferência de Paris ou independente do referido órgão e sem esperar pela reunião anual de 1912. Em movimento devidamente feito, destacado e transportado foi decidido que o FBDCof Am. juntar-se ao Afiliação internacional de clubes europeus e franceses."Samuel Goldenberg ( canilNellcote , dono do famoso Nellcote Gamin) representou os clubes americanos na conferência the Paris em 1911. Naquela conferência, o padrão adotado pela Conferência dos Clubes FBD da Europa difere do americano em várias particularidades, e assim a FBDCA votou pela adoção da norma elaborada pelo seu próprio comitê padrão em 1º de maio de 1911. (O Sr. Goldenberg, menos de um ano depois, estava no Titanic, e foi resgatado e chegou a Nova York apenas alguns dias antes de julgar os franceses em nosso show especializado no Waldorf Astoria em 20 de abril de 1912.). A próxima revisão da norma, em 1925, alterou a seção Cores para ler: " As cores aceitáveis são: Todos brindle , fawn, branco, brindle e branco, e qualquer cor, exceto aquelas que constituem desqualificação." As desqualificações foram listadas como: "Além das orelhas de morcego; preto e branco, black e bronzeado, fígado, rato ou preto sólido (preto significa preto sem qualquer traço de brindle); olhos de cor diferente; nariz diferente do preto; lábio lebre; qualquer mutilação; mais de 28 quilos de peso." A revisão de 1947 não alterou a descrição das cores aceitáveis, mas mudou as desqualificações para ler "Além das orelhas de morcego; preto e branco, preto e bronzeado, fígado, rato ou preto sólido (preto significa preto sem qualquer traço de brindle); olhos de cor diferente; nariz diferente do preto, exceto no caso dos cães de cor clara onde um nariz de cor mais clara é aceitável; A última revisão padrão , em 1991, listou cores aceitáveis como "All brindle, fawn, white, brindle and white, e qualquer cor, exceto aquelas que constituem desqualificação. Desqualificações: "Nariz diferente do preto, exceto no caso de cães de cor mais clara, onde um nariz colorido mais claro é aceitável. Preto sólido, rato, fígado, preto e bronzeado, preto e branco, e branco com preto. Preto significa preto sem traço de brindle." Um leve cabide c foi feito com a adição de "branco com preto" em desqualificações décor , que se referiria a um cão pied cujas manchas pigmentadas pretas não têm o "traço de brindle" necessário. Ao lado disso, o ponto de partida é que nos relacionamos com cores 'aceitas' quando falamos sobre cor do casaco . Isso porque existem inúmeras outras cores além das cores aceitas e o padrão de raça refere-se apenas a dois tipos de cores aceitas e cores desqualificadas. CrioDog – Mariana Grandis Ripari 206 Ao contrário dos padrões de raça de algumas outras raças, o padrão de raça do Bulldog francês não tem nenhuma cor 'indesejável' . Há uma preferência e várias falhas, mas essas se relacionam com variedades dentro das cores aceitas. Então, a cor do Buldogue Francês é aceita ou desqualificada, o que é muito claro. A cor do casaco é mencionada em vários lugares do padrão da raça. Em primeiro lugar, há a descrição geral da cor que é esclarecida em alguns parágrafos. Estes parágrafos consistem em todas as cores aceitáveis para o Bulldog francês em é mencionado em 'COAT'. Além disso, a cor do casaco é mencionada em 'FAULTS' e 'DISQUALES'. Ao lado das cores do casaco, são definidas as cores dos olhos, as bordas dos olhos, o nariz, os lábios e as unhas. Você vai encontrar isso embaixo; 'CABEÇA', 'CASACO', 'FALHAS', 'FALHAS GRAVES' E 'FALHAS DESQUALIFICADAS'. Cores Padrão da Raça Lembrando Locus de Marcação - K, A, E, S e T Locus de Tonalidade (Feomelanina e Eumelanina) - B, D, I, G, C e M Cores sem manchas brancas: o Brindle TIGRADO: Pelos de FEOMELANINA recoberto por uma manta de eumelanina que revela machas que criam efeito rajado, Uma máscara preta pode estar presente e a mancha branca limitada é admissível. o Fawn FULVO: Pelos de FEOMELANIA , de tom claro ou escuro , às vezes apresentando uma coloração mais pálida das partes inclinadas , com ou sem uma máscara preta , embora a presença de mascara seja preferida. Às vezes acompanhado de manchas brancas limitadas. Com Manchas brancas: o Brindled TIGRADO com manchas brancas moderadas ou predominantes: O chamado 'pied', a mancha sendo idealmente distribuída sobre todo o corpo . Algumas manchas na pele são admissíveis. o Fawn com manchas brancas moderadas ou predominante : Assim chamado 'fawn e branco', o spotting sendo idealmente distribuído sobre todo o cão. Algumas manchas da pele são toleradas. O nariz é sempre preto, em todas as cores do casaco , nunca marrom ou azul. Os sujeitos todo brancos (em que as manchas brancas completas) - desde que a borda das pálpebras e nariz sejam pretos - são admitidos, mas não criados, por causa do risco de surdez. EUMELANINA – SEMPRE preta FEOMELANIA – Clara ou Escura CrioDog – Mariana Grandis Ripari 207 A. Tigrado Solido ou Sem Manchas Brancas Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 208 B. Fulvo Solido ou Sem Manchas Brancas Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – Ii Lócus C – CC Lócus M - mm Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 209 Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 210 C. Tigrado e Fulvo com Manchas Brancas - Locus S Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S –SiSp SpSp SpSw Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 211 Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S –SwSW Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – TT Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 212 Bulldog Frances Exotico – Cores NÃO aceitas no Padrão FCI A) Marcações não Aceitas Tan – Locus A Lócus k – kk Lócus A – AtAt ou Ata Lócus E – EE o Ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm Preto Solido – Locus K ou ALócus k – K- Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 213 Lócus k – kk Lócus A – aa Lócus E – EE o Ee Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm Sable – Locus A e E Lócus k – kk Lócus A –Aw- ? Lócus E – Em- Lócus S – SS ou SSi Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 214 Creme – Locus C Lócus k – xx Lócus A – xx Lócus E – xx Lócus S – SS Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – ChCh Lócus M – mm Vermelho recessivo Locus E Lócus k – xx Lócus A – xx Lócus E – ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 215 Merle - Locus M Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – Mm B) Tonalidades não Aceitas Tigrado Azul – Locus D Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 216 Tigrado Chocolate – Locus B Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm Cocoa – Locus C Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CoCo Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 217 Tigrado Lilac Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Lócus k – KbrKbr ou Kbrk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – SiSi SiSpSpSp SpSw SwSW Lócus T – T- Lócus B – B- Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CoCo Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 218 Feomelanina – Locus I Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii Lócus C – CC Lócus M - mm Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 219 Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 220 Lócus k – kk Lócus A – AyAy Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 221 Lócus k – kk Lócus A – AtAt ou Ata Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm Lócus k – kk Lócus A – AtAt ou Ata Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M – mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 222 Lócus k – kk Lócus A – AtAt ou Ata Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – bb Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 223 Lócus k – kk Lócus A – AtAt ou Ata Lócus E – EE o Ee Lócus S – Sp- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 224 Lócus k – Kbr- Lócus A – Ay- Lócus E – EE o Ee Lócus S – S- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - Mm Lócus k – Kbr- Lócus A – At- Lócus E – EE o Ee Lócus S – Sp- Lócus T – T- Lócus B – BB Lócus D – DD Lócus G – -- Lócus I – II, Ii ou ii Lócus C – CC Lócus M - Mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 225 Genética de Cores – Acasalamentos A. Locus K, A e E B. Locus S e T Macho Femea S - S - T - T - Macho Femea K - K - A - A - E - E - Locus K Locus A Locus E Locus T Locus S CrioDog – Mariana Grandis Ripari 226 C. Possíveis marcações Locus K Preto KK, KKbr, Kk Tigrado KbrKbr, Kbrk Expressa lócus A kk Locus A Fawn AyAy, AyAw, AyAt, Aya Agouti AwAw, AwAt, Awa Tan AtAt, Ata Preto recessivo aa Locus E Mascara extensa EmEm, EmE, Eme Mascara padrão EE, Ee Vermelho recessivo (sem pelos de eumelanina) ee Locus S Solido ou branco residual SS, SSi, SSp irlandês, SiSi, SSw Pied SpSp, SiSw Super branco SwSw Locus T TT, Tt, com ticking Tt sem ticking CrioDog – Mariana Grandis Ripari 227 A) Locus B, D e Cocoa Macho Femea B - B - D - D - Co - Co - B) Locus I, C e M Macho Femea I - I - C - C - M - M - Locus B Locus D Locus Co Locus I Locus C Locus M CrioDog – Mariana Grandis Ripari 228 C) Possíveis tonalidades Locus B BB, Bb Eumelanina preta bb Eumelanina Chocolate Locus D DD, Dd, Eumelanina Preta dd Eumelanina diluída cinza Locus cocoa CC, Cc, sem modificação CoCo – cocoa (chocolate) Locus I II Feomelanina amarelo escuro (vermelho) Ii Feomelanina media ii Feomelanina Branca ou clara Locus C CC, CCh Sem modificação ChCh Creme Locus M MM Duplo merle Mm Merle mm Sem mudanças CrioDog – Mariana Grandis Ripari 229 Possíveis fenótipos dos filhotes Descrever as possíveis marcações e tonalidades e ver as combinações possíveis Marcações Locus K, A, E, S e T Tonalidades Locus B,D,Co, I, C, m CrioDog – Mariana Grandis Ripari 230 Lócus k – -- Lócus A – -- Lócus E – ee Lócus S – SS Lócus T – -- Lócus B – bb Lócus D – dd Lócus G – -- Lócus I – ii Lócus C – CC Lócus M - mm CrioDog – Mariana Grandis Ripari 231 A. Locus K B. Locus A CrioDog – Mariana Grandis Ripari 232 C. Locus E CrioDog – Mariana Grandis Ripari 233 D. Locus S E. Locus D CrioDog – Mariana Grandis Ripari 234 F. Locus B G. Locus Cocoa H. Locus I CrioDog – Mariana Grandis Ripari 235 I. Locus M CrioDog – Mariana Grandis Ripari 236 Cinco variantes recessivas no gene do fator de crescimento de fibroblastos 5 (FGF5) estão associadas a fenótipos de cabelo longo em cães. Cys95Phe (L) é o mais comum entre as raças. c.578C> T (L2) ocorre nas raças Akita, Spitz, Samoyeda e Husky. c.556-571del16 (L3) ocorre na raça Spitz, g.8193T> A (L5) ocorre no galgo afegão. O teste para pelagem longa verifica todas as 5 variantes, L, L2, L3, L4, L5