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• 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
2 
 
• Este é o Primeiro Manual de Instrução das raças a ficar 
pronto! 
Foram noites e semanas dedicadas à pesquisa, estudo e montagem de um material que tivesse 
a base teórica, mas que pudesse ser utilizado de forma prática! 
Ainda muitos manuais virão, mas este é especial! 
Bulldog francês foi a raça que criei por 10 nos e que me fez sorrir e chorar muito, mas por causa 
das dificuldades e lagrimas que procurei estudar e hoje sou apaixonada pelo que faço! 
Então, essa apostila contém um pouco de cada Bulldog francês que passou pela minha vida e 
tornou os meus dias mais alegres! 
Cometi muitos erros na criação, e ainda hei de errar muito, mas quando amamos uma raça 
não existe a palavra parar ou desistir. Por cada um dos meus Bulls que passaram seus dias comigo, 
esse material está sendo disponibilizado para que possa ajudar a raça a ter mais qualidade de vida 
nas próximas gerações! 
 
Não poderia deixar de agradecer meu esposo Junior que fez tudo para que eu conseguisse me 
dedicar a esse trabalho, sem ele nada disso seria possível! Ele foi meu apoio a toda hora e não tenho 
palavras para agradecer! 
E junto com ele minha sogra e sogro que estão nos dando suporte dia e noite! 
Ao meu filho Joao Emanuel que bagunça minha vida, mas se levanto para trabalhar todos os 
dias é também por causa dele! 
Também não posso deixar de agradecer um Grande Criador e Sua esposa que boa parte dos 
cães que tive foram da sua Criação, e digo sempre: os cães que vieram do canil Dalla Nora foram 
os Bulldogs mais saudáveis que tive na criação! Vitor e Daniela do canil Dalla Nora sempre foram 
um exemplo na criação! 
Agradecer também ao Luiz Caetano e sua esposa do canil Lord´s Caetano que areditaram no 
meu trabalho quando ninguem acreditava! 
Espero que o material possa ajudar e apoiar a criação de quem realmente ama esses pequenos! 
Um Abraço e Contem comigo, Mariana Grandis Ripari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
4 
 
 
 
 
1 Situação da Raça .............................................................................. 11 
2 História da raça ............................................................................... 12 
 Situação Atual da Raça No Mundo ............................................................................................. 13 
 Geração ...................................................................................................................................... 13 
 Estrutura Populacional e Base de Reprodução .......................................................................... 13 
 Orientações para Reprodução ........................................................................................................ 20 
 ......................................................................................................................................................... 20 
3 Função e Comportamento ................................................................. 21 
 Personalidade e convívio familiar com a raça ............................................................................ 21 
 Principais Problemas de Comportamento .................................................................................. 24 
 Avaliação Comportamental .......................................................................................................... 25 
4 Padrão Racial e Conformação ............................................................. 35 
 Historia Da Raça E Mudanças No Padrão ................................................................................... 35 
 Padrão da raça – Ilustrado ........................................................................................................... 40 
5 Saúde e Reprodução .......................................................................... 64 
 Principais problemas de saúde na Raça ..................................................................................... 65 
 Extremos na Conformação ......................................................................................................... 66 
 Plano de Saúde da Raça ............................................................................................................ 68 
6 Síndrome Aérea Dos Braquicefalicos ................................................... 70 
 Obesidade ...................................................................................................................................... 72 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
5 
 
 BCS................................................................................................................................................. 73 
 Síndrome Respiratória dos Braquicefalicos ............................................................................. 108 
 Avaliação respiratória em repouso e após caminhada ............................................................ 109 
 Tabela Avaliação respiratória Antes e depois do exercício ....................................................... 110 
 Medidas Morfometrias Importantes Na Síndrome Da Raça .................................................... 112 
 Parâmetros médios para a raça ................................................................................................ 114 
 Síndrome Oftalmológica dos Braquicefalicos .......................................................................... 118 
 Avaliação do SEMÁFORO Oftalmológico ............................................................................... 121 
 Cálculo do índice BOAS............................................................................................................ 123 
 Índice BOAS dos filhotes .......................................................................................................... 123 
 Estudo dos acasalamentos ........................................................................................................ 124 
7 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar ............................................... 125 
 Definição e Sinais Clínicos ......................................................................................................... 125 
 Diagnostico E Seleção De Reprodutores .................................................................................. 128 
 Classificação, Seleção de Padreadores e Estudo dos Acasalamentos ................................. 137 
8 Hemivertebra ................................................................................ 139 
 Definição e Sinais Clínicos ......................................................................................................... 139 
 Classificação Dos Graus De Hemivertebra ............................................................................... 141 
 Classificação, Herdabilidade E Seleção De Reprodutores ...................................................... 144 
 Estudo dos acasalamentos ........................................................................................................ 149 
9 Avaliação Cardiológica .................................................................... 150 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
6 
 
 Estenose pulmonar - Definição e Sinais Clínicos .................................................................... 150 
 Diagnostico e Classificação dos Padreadores ......................................................................... 151 
 Herdabilidade, Classificação, Seleção de Padreadores e estudo dos acasalamentos ......... 153 
10 Luxação de Patela .......................................................................... 154 
 Diagnostico e Classificação dos Padreadores ......................................................................... 155 
 Avaliação e classificação através do Exame Clinico ...............................................................156 
 Classificação e Seleção dos Reprodutores .............................................................................. 157 
 Sistema De Semáforo ................................................................................................................. 159 
11 Testes de DNA ................................................................................ 161 
 CDDA e CDDY .............................................................................................................................. 161 
 Hiperuricosúria ............................................................................................................................ 165 
 HC catarata hereditária ............................................................................................................... 166 
12 Medidas Morfometricas De Conformação E Estrutura .............................169 
 Conformações exigidas em todas as raças .............................................................................. 171 
 Extremos na Conformação que prejudicam e agravam a Síndrome Aérea dos Braquicefalicos
 175 
 Extremos de conform ação que agravam problemas oftalmicos e dermatologicos .................. 177 
 Mordida Incorreta ...................................................................................................................... 181 
 Extremos de cnformação que levam a problemas osteoarticulares .......................................... 183 
 Diminuindo os exageros............................................................................................................ 191 
13 Selecionando os Acasalamentos ....................................................... 193 
 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório ............................................................... 194 
 Conformação - Síndrome Aérea dos Braquicefalicos – Respiratório .................................... 195 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
7 
 
 Síndrome Aérea dos Braquicefalicos - Oftalmológico ............................................................. 196 
 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar ...................................................................................... 197 
 Hemivertebra ............................................................................................................................... 198 
 Conformação – Estrutura ........................................................................................................... 199 
 Teste de DNA ............................................................................................................................... 200 
 Avaliação Cardiológica ............................................................................................................... 201 
 Luxação Patela ............................................................................................................................ 202 
14 Seleção Acasalamentos .................................................................. 203 
15 Genética de Cores na Raça ............................................................... 204 
 Introdução .................................................................................................................................... 204 
 Cores Padrão da Raça ................................................................................................................ 206 
 Bulldog Frances Exotico – Cores NÃO aceitas no Padrão FCI ............................................... 212 
 Genética de Cores – Acasalamentos ........................................................................................ 225 
 Possíveis fenótipos dos filhotes................................................................................................ 229 
16 Platinum ..................................................................................... 230 
17 Painel de Cores – Teste DNA ............................................................. 231 
18 Fluffy .......................................................................................... 236 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
10 
 
 
 
 
 
O Buldogue Francês é um cão companheiro pequeno, 
confiante e animado. 
A popularidade da raça globalmente difundida cresceu e 
baseia-se na natureza adequada do cão companheiro e na 
aparência que remete ao antropormofismo e exigência de 
cuidado intrínseco do homem. 
No entanto, essas características exageradas estão 
associadas a um alto nível de problemas de saúde. Os 
registros de raças aumentaram durante nos últimos 15 anos 
e muitos cães foram importados. 
Um dos maiores desafios será o compromisso dos donos 
de cães e de novos e antigos criadores com a coleta de dados 
e a criação para base de orientação das metas no país. 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
11 
 
 
a) Coeficiente de consanguinidade – COI 
Sempre que possível, o cruzamento deve ter um coeficiente de endogamia igual ou 
inferior à média da raça e, idealmente, o mais baixo possível 
COI médio da raça é de 4,8% 
b) Tamanho efetivo da população – EPS 
EPS é uma medida de quantos indivíduos estão contribuindo geneticamente para a 
população de uma raça. É uma medida do tamanho do pool genético de uma raça. Abaixo 
de 100 é considerado crítico pelos conservacionistas e abaixo de 50 aproxima uma raça da 
extinção 
EPS do ano de 2020 da raça foi 132,3 
c) Tempo de Geração 
Tempo de geração da Raça é de 3 Anos 
d) Proporção Sexual Macho/Femea 
A média da proporção sexual no ano de 2020 foi de 0,81 e na última geração (3 anos) 
0,59 
e) Número de filhotes por ninhada 
O número médio de filhotes por ninhada no ano de 2021 foi de 4,5 filhotes e na última 
geração (3 anos) 4,36 
f) Longevidade 
A expectativa média de Vida para a raça é de 11 Anos 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
12 
 
O padrão oficial de raça do Buldogue Francês encontramos na França, mas muitas 
coisas não estão claras sobre a origem da raça. Alguns mitos e histórias dizem que os índios 
do Peru tinham um cão muito semelhante ao padrão atual da raça, eles chamavam de 
buldogues chincha. 
Por volta de 1840, quando a luta de touros na França estava acontecendo, pequenos 
descendentes apareceram durante a criação do buldogue inglês (outros relatos dizem que 
esses pequenos buldogues foram importados da Inglaterra para a França.). Estes se 
tornaram buldogues em miniatura ou buldogues Toy e foram criados como cães de origem 
francesa. 
Acredita-se que o buldogue francês tenha tomado sua forma atual na década de 1880 
em Paris, mas inicialmente a aparência e a estrutura dos cães de combate antigos foram 
preservadas, somente o tamanho diminuiu. Devido ao seu pequeno tamanho, pequenos 
buldogues eram adequados para cães de rato e também para caçar pequenos jogos. No 
início, os cães eram propriedade principalmente dos trabalhadores. 
 Mas quando não eram adequados para luta graças ao seu pequeno tamanho, aparência 
peculiar e natureza encantadora, a classe alta também o manteve em reprodução e então A 
Associação Francesa da Raça foi fundada em Paris em 1880. 
O primeiro 
representante da raça 
foi registrado em 1885 
e a Federação 
Francesa de Canil 
aceitou o cão como sua 
própria raça em 1889, 
quando a definição de 
raça também foi 
confirmada. Pequenos 
buldogues participaram 
pela primeira vez de 
exposições em 1887. 
A definição de raça foi alterada entre 1931 e 1932 e 1948. H.F.Reant e R.Triquet 
confirmaram a definição racial em 1986, que foi aprovada pela FCI um ano depois. Em 1994 
Violette Guillonfez mudanças adotadas pela FCI em 1995 e em 2012 o Conselho da 
Associação Francesa de Raça modificou a definição de raça . A FCI aprovou a definição 
atual da raça do buldogue francês em 2015. 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
13 
 
 Situação Atual da Raça No 
Mundo 
Por muito tempo, o Buldogue Francês foi uma raça pouco criada e sua popularidade 
começou a crescer a partir de 2003 na maioria dos países. Em 2017, o número de inscrições 
subiu e a raça cresceu com alguns fenômenos desagradáveis. Um dos principais desafios é 
a informação, já que os criadores nem sempre têm as informações necessárias para levar a 
raça e um dos maiores riscos para o futuro da raça são exageros na aparência, problemas 
comportamentais e saúde. 
O grande aumento no número de criadores mostra que a prioridade dos criadores 
comerciais é a aparência sendo esta primordial. Questões comportamentais e de saúde, 
raramente estão presentes e por essa razão também, é essencial que aumentem as 
informações para os compradores de filhotes sobre problemas comuns, suas consequências 
e o que buscar em um criador responsável. Os criadores e aqueles que se importam devem 
lembrar que para poucos cães existem informações confiáveis sobre a natureza e a saúde 
dos pais do cão, irmãos e avós, e isso, naturalmente, traz riscos consideráveis. 
 Geração 
O início da vida reprodutiva dos buldogues franceses machos tem ocorrido entre 2 a 3 
anos e nas femeas de 2 anos 6 meses até 3 anos. 
Com base nisso, estima-se que o tempo de geração, dos buldogues 
franceses é de 3 anos, o que é ligeiramente inferior ao comprimento 
geracional geralmente estimado (quatro anos) para cães. 
 
 Estrutura Populacional e Base 
de Reprodução 
Estudos têm demonstrado que os efeitos adversos da relação começam a aparecer 
quando a linha familiar do animal excede 10%. Em seguida, a probabilidade de perda de 
fertilidade e vitalidade aumenta, e vê-se que há dificuldades reprodutivas, aumento da 
mortalidade de filhotes, deformidades de filhotes, redução da resistência. O fenômeno é 
chamado depressão endogâmica. Se a taxa de formação familiar aumentar lentamente ao 
longo de muitas gerações, as desvantagens são pequenas do que na rápida reunificação 
familiar, ou seja, a reunificação de parentes próximos. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
14 
 
O nível de genealogia depende do número de gerações incluídas no cálculo, de modo 
que apenas as taxas de genealogia calculadas exatamente no mesmo número de gerações 
podem ser comparadas. 
A reprodução recomenda manter a taxa de genealogia calculada com 
base em quatro a cinco gerações abaixo de 6,25 %. 
 Ao considerar o percentual médio anual de genealogia dos buldogues franceses, deve 
se lembrar que a porcentagem de genealogia mostrada é utilizada para o cálculo da 
porcentagem de genealogia para diferentes cães. 
A proporção média de buldogues franceses entre 2000 e 2019 tem permanecido muito 
moderada. Os criadores têm, portanto, levado em conta os riscos genéticos da ninhada em 
combinações com alto grau de parentesco, como problemas reprodutivos e o aumento de 
doenças na raça. 
 
Para a estatística no nosso pais e importante a obtenção dos seguintes dados: 
 
 
 
 
 
Relação 
Macho/Fêmea 
 
População 
efetiva 
 
Machos que foram pai 
Cadelas que foram mães 
Numero de ninhadas 
 
 
Numero de filhotes nascidos 
Taxa de mortalidade neonatal 
Idade do cão mais velho do seu plantel 
Numero de filhotes que nasceram no ano passado que você 
ficou como futuros reprodutores 
 
Quantas cesarianas no ano 2020? 
Nasciento de filhotes com alterações congenitas? Se sim 
quantos? 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
15 
 
Em uma população ideal, cada cadela é acasalada com um macho diferente e, assim, 
minimiza o número de genes que desaparecem na reprodução. Na criação atual de cães, 
essa população ideal raramente ocorre, e mesmo nos buldogues franceses, infelizmente, 
algumas linhagens têm sido usadas ao longo das gerações anteriores 
Uma coisa a ser notada neste momento é que o número de filhotes nascidos aumentou 
nos últimos 10 anos e deve ser lembrado também que nem todos os cães nascidos são cães 
de reprodutores. 
A. Tamanho efetivo 
O tamanho efetivo da população é uma estimativa calculada da diversidade hereditária 
da raça. Para simplificar, o tamanho efetivo da população indica quantos indivíduos possuem 
formas genéticas em determinada raça ou população. Por exemplo, uma leitura de 50 
significa que o grau de genealogia da raça aumenta tão rapidamente quanto se houvesse 
50 cães usados para reprodução uniforme na raça. Quanto menor o tamanho efetivo, mais 
rápido o parentesco intra-racial aumenta e a variação hereditária diminui. Ao mesmo tempo, 
evitar a formação familiar torna-se mais difícil. Cálculos são feitos por geração. 
 
O número de filhotes nascidos aumentou nos últimos 10 anos e deve ser lembrado 
também que nem todos os cães de criação são cães de criação, Se o tamanho efetivo da 
raça for inferior a 50-100, a raça perde formas genéticas tão rapidamente que a natureza 
não consegue equilibrar a situação. 
Neste caso, o foco deve ser preservar os genes do maior número possível de indivíduos, 
utilizando o maior número possível de cães diferentes para reprodução e garantia de que 
seus números de descendentes permaneçam em reprodução. . 
 
Um dos objetivos da reprodução ao longo das próximas gerações será 
aumentar o percentual do tamanho efetivo da população de buldogues 
franceses, principalmente machos, ampliando a reprodução de cães de 
diferentes genes, pois a melhor maneira de manter a variação hereditária 
e prevenir o acúmulo de doenças hereditárias é evitar o uso abundante de 
reprodução de um indivíduo. 
O tamanho efetivo calculado com base no número de cães de criação é sempre 
superestimado, uma vez que a fórmula pressupõe que cães de criação não estão 
relacionados e possuem números de progênie uniformes. 
A fórmula Ne = 4*Nu*Nn / (2*Nu+Nn) 
Nu é o número de machos reprodutores em uso durante um período de 3 anos. 
Nn é o número de animais de criação em uso durante um período de 3 anos. 
 
A melhor maneira de manter a variação hereditária e prevenir o acúmulo de doenças 
hereditárias é evitar o uso abundante de reprodução de um indivíduo. Se o tamanho efetivo 
da raça for inferior a 50-100, a raça perde formas genéticas tão rapidamente que a natureza 
não consegue equilibrar a situação. Neste caso, o foco deve ser preservar os genes do maior 
número possível de indivíduos, utilizando o maior número possível de cães diferentes para 
reprodução e garantia de que seus números de descendentes permaneçam. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
16 
 
 
No caso dos machos, a vida média de reprodução deve ser feita para aumentar, e assim 
possamos estar mais confiantes sobre a saúde da progênie dos cães utilizados para a 
reprodução. 
Se um macho é muito usado em uma idade jovem, ele terá tempo para passar 
qualquer problema de saúde e/ou natureza que possa ter para sua prole, então a idade 
mínima recomendada e o número de filhotes que pode produzir por ano vão ajudar a 
evitar pioras na variabilidade genética. 
Um macho jovem após acasalar com duas cadelas diferentes por exemplo, uma pausa 
deve ser feita em seu uso de reprodução e olhar como a prole cresce em termos de saúde 
e caráter. Além disso, o estado de saúde e o caráter do próprio macho devem ser 
monitorados antes que o macho seja reutilizado para reprodução. 
Outro fator preocupante é que a proporção de machos/fêmea diminuiu, ou seja, os 
mesmos machos foram cada vez mais utilizados para diferentes fêmeas, sendo esta a 
síndrome do pai popular discutida anteriormente. 
Como recomendação geral para preservar a diversidade genética das 
raças de cães e manter/melhorar o tamanho efetivo da população, o 
número de descendentes de primeira geração do cão não ultrapassaria 
3%do número de filhotesregistrados em uma geração da raça. 
A popularidade do buldogue francês continuou a crescer 
constantemente em todo o mundo, somente no Reino Unido em 2005, cerca 
de 500 cães foram registrados, em 2009, cerca de 1500 cães, em 2010 por 
volta de 2200, em 2013 cerca de 7.000 cães e em 2015 quase 15.000 e em 
2017, foram 30.887 inscrições! 
As inscrições 
de buldogues 
franceses 
aumentaram 
quase sete vezes 
entre 2000 e 
2017 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
17 
 
Se avaliar em torno de 3 gerações as taxas de endogamia COI são muito baixas. No entanto, 
quando o pedigree é considerado um pouco mais longe, até 5 gerações, nota-se que o COI 
e parentesco de muitos indivíduos começa a aumentar e muitos correspondem aos mesmos 
cães. 
Na Criação de Cães deve-se ter em mente que o COI dos 
cães calculados apenas por um até 3 gerações não tem 
grande valor para reduzir os problemas que vem junto 
com a consanguinidade. 
O COI tem permanecido moderadamente baixo ao longo dos anos. No entanto, 
Criadores e entusiastas também devem lembrar que a porcentagem de genealogia não só 
indica a diversidade genética da raça, mas se os criadores são capazes de manter o pool 
genético da raça o mais amplo possível, para diminuir a incidência de problemas decorrentes 
da depressão endogâmica. 
 No caso dos machos, a vida média de reprodução deve ser feita para aumentar, para 
que possamos estar mais confiantes sobre a saúde e propriedades dos cães utilizados para 
a reprodução. 
Se a proporção familiar média de buldogues franceses aumentar, a raça fica exposta a 
problemas como pool genético, como o aumento de problemas de saúde e vários problemas 
reprodutivos. 
Em relação ao tamanho efetivo da população é importante monitorar mudanças pois os 
números são, no entanto, indicativos. Para os buldogues franceses, observa-se que o 
tamanho efetivo da população começou a aumentar ligeiramente nos últimos anos e deve 
ser ainda maior, ou seja, diferentes indivíduos devem ser incluídos na reprodução. 
A razão entre machos/fêmeas de buldogues franceses é moderadamente boa. Entre 
2000 e 2017, o número oscilou entre 0,54 e 0,77. Em uma população ideal, um macho 
diferente é usado para cada uma, trazendo essa razão para 1,0, ou seja, quanto mais 
próxima a razão é para o resultado de 1,0, melhor o tamanho efetivo da população 
Em vista desses percentuais, deve-se também ter em mente que os registros de 
buldogues franceses aumentaram muito, os criadores devem lembrar que nem todos os 
indivíduos são de alguma forma cães de criação, mas seria altamente desejável que, no 
futuro, machos e cadelas fossem disponibilizados mais extensivamente para reprodução. 
A Associação Francesa de Bulldogs está investindo na educação sobre esta questão, e 
o programa de criação também presta atenção a esta questão. Como recomendação geral 
para preservar a diversidade genética das raças de cães e manter/melhorar o tamanho 
efetivo da população, o número de descendentes de primeira geração do cão não 
ultrapassaria 3-5% do número de registrados em uma geração. 
O número máximo recomendado geral de descendentes de segunda geração está entre 
6 % e 10 % das pessoas registradas dentro de uma geração. As recomendações sobre o 
número de filhotes machos também devem prestar atenção ao período de tempo e idade em 
que o macho tem sido utilizado para a reprodução. 
O uso excessivo de um macho individual pode ser muito prejudicial em termos de 
doenças hereditárias e características indesejáveis de caráter. Se o uso de reprodução do 
macho for de longo prazo e sistemático, a exposição de prole será vista e levada em conta 
tanto ao fazer as escolhas de reprodução do macho em causa quanto de sua prole. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
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Durante a geração mais recente dos 15 machos de criação mais utilizados nenhum 
excede o percentual geral de recomendações de descendentes (5 % e 10 %). No caso dos 
descendentes da 2ª geração, o limite máximo é inferior a 6 %. 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
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Geração 3 anos 2017 2016 2015 2014 2013 2012 
Relação 
Macho/Fêmea 
0,63 0,59 0,56 0,54 0,54 0,55 
População 
Efetiva 
45% 44% 41% 39% 40% 41% 
Machos usados 
Para reprodução 
8% 10% 12% 12% 13% 12% 
Cadelas usadas 
Para reprodução 
16% 22% 26% 28% 29% 31 % 
Tamanho medio 
Da ninhada 
 
4,1 4,0 4,4 3,6 4,8 4,1 
Taxa endogamia % 
 (3 gerações) 
1,5 1,4 1,0 0,8 0,8 0,6 
Peso ao nascimento 2017 2018 
Peso Medio 
214gr 231gr 
peso MAX 
366gr 310gr 
peso MIN 
120gr 90gr 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
20 
 
 
 Orientações para Reprodução 
• O número de descendentes do macho não deve exceder 24 
filhotes por ano. 
• A idade mínima recomendada para machos iniciarem a 
reprodução é de 18 meses. 
• Após 2 ninhadas deve fazer uma pausa de 6 meses a 1 ano 
para ver que tipo de prole o macho herda. 
• Os machos com menos de 5 anos de idade não devem ter 
mais de 40 filhotes e o número total de filhotes na vida do 
macho é recomendado para ser menos de 80 filhotes. 
• A idade mínima recomendada para uma cadela no momento 
da liquidação é de 12 meses, e no máximo 6 anos de idade. 
• Machos e fêmeas devem ser avaliados e aprovados no 
mínimo pelos critérios básicos do plano de saúde da raça 
antes de serem utilizados como reprodutores. 
 
 2017 2018 
Acasalamento natural 57.1% 60.0% 
Inseminação 14.3% 11.4% 
Inseminação Esperma fresco 28.6% 22.9% 
Inseminação Esperma 
congelado 
0 % 5.7 % 
Parto Normal 21,4% 11,4% 
Cesarianas 78,6% 89,6% 
Taxa Mortalidade Neonatal 16,5% 23,3% 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
21 
 
O buldogue francês foi desenvolvido no devido tempo a partir de cães de combate, hoje, 
o buldogue francês é puramente um companheiro, da qual a natureza é descrita na definição 
de raça "sociável, alegre, brincalhão e atencioso. Especialmente apaixonado por seus 
donos". 
Uma das razões para a popularidade da raça é sua natureza encantadora. Os buldogues 
franceses são teimosos, mas cães brincalhões e sociáveis e são bem adaptados como cães 
para toda a família, geralmente se dá bem com as crianças e não se assusta com barulhos 
altos ou mesmo algumas queixas ásperas. O buldogue francês é muito ligado à sua família 
e quer estar envolvido em todas as rotinas cotidianas dela. 
Para outros cães, o buldogue francês é amigável. Ele não começa uma luta, mas se 
defende se a situação assim exigir. Embora o buldogue francês seja descendente de cães 
de combate, ele não deve ser agressivo com outros cães ou humanos. 
O buldogue francês joga, pula, luta e gosta de agarrar outro cão com os dentes. A taxa 
de reação herdada pode ser vista em vários buldogues franceses e alguns indivíduos ainda 
estão felizes em caçar pequenas pragas. 
Esta raça é menos adequada para treinamento avançado de obediência, embora eles 
aprendam rápido, mas também se distraem facilmente e são teimosos, rapidamente acham 
isso tedioso. 
A socialização adequada é muito importante. Acostume-se com todos os tipos de 
pessoas, animais e outras coisas novas. Apenas certifique-se de que seu filhote descanse 
bastante para processar novas experiências. Na paternidade, é importante que você seja 
consistente e tenha clareza sobre o que pode e o que não pode fazer quer. 
O Bulldog Francês não é, por natureza, o cão mais obediente e pode tentá-lo a permitir 
coisas que você realmente não quer. Verdadeiros captores de atenção, tome cuidado para 
que ele não aprenda a chamar sua atenção por meio de comportamento irritante ou 
ciumento. Portanto, ignore o comportamento de busca de atenção, afastando-se. É sensível 
ao uso da voz e ao seu humor. Ficar sozinho às vezes é difícil e importante então ensinar 
ele, comece o mais cedo possível pelo filhote por períodos muito curtos de um deixe-o 
sozinho por alguns minutos e aumente gradualmente esses períodos. 
 Personalidadee convívio 
familiar com a raça 
Alegre, brincalhão e muitas vezes um pouco turbulento que adora companhia e atenção. 
Ele é sensível ao humor e não pode tolerar palavras de raiva, mas é um verdadeiro 
empreendedor que pode ser teimoso e não pode simplesmente deixar-se adiar por seus 
planos. No entanto, não deixe a sua cara engraçada e melancólica amolecer você, eles 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
22 
 
gostam de dominar. Costumam ser entusiasta com estranhos. Ele também gosta de crianças 
mas é claro que você não dever deixar crianças e cães sozinhos! 
Podem em particular ser um pouco predominantes em relação a outros cães, 
especialmente se o outro for maior é então ele. Às vezes, outros cães interpretam mal o 
Bulldog Francês. Isso por causa dos roncos ou grunhidos, tem rugas em seu nariz e cauda 
inadequados para uma linguagem corporal clara. Outros cães então acham estranho ou 
ameaçador O buldogue francês não deve ser temeroso, tímido 
ou agressivo. 
 
 
A) Temperamento 
A raça foi desenvolvida para ser uma companhia afetuosa. 
São cães incrivelmente fáceis de lidar e muito fáceis de conviver, se bem treinados! Eles 
são facilmente mimados e têm boa índole, o suficiente para lidar com isso muito bem, isso 
Grau de Atividade Muitas vezes avaliado colocando um cachorro ou um cão 
em um local vazio no chão e vendo sua atividade, 
curiosidade e movimentação 
Agressividade Comportamentos como morder, rosnar em pessoas ou 
outros cães. Avaliado através de estranhos se aproximando 
do cão de forma ameaçadora . Inclui traços rotulados como " 
medo ou agressão dirigidos por estranhos ", . 
Socialização Iniciar interações amigáveis com pessoas e outros cães. 
Avaliado principalmente em reuniões entre cães e uma 
pessoas . de "extroversão", demanda de afeto ', e 'afabilidade'. 
Cognição/Atenção Comportamentos como trabalhar com pessoas, aprender 
rapidamente brincadeiras e reação geral ao meio ambiente. 
Tendência de um cão manter-se focado em uma determinada 
atividade. avaliado através vontade de trabalhar "distração”, 
foco'' 
Submissão e 
Dominância 
A dominância pode ser julgada observando quais cães 
intimidam outros, e que protegem as áreas de alimentação e 
se alimentam primeiro. A submissão também pode ser 
refletida por comportamentos como urinar ao 
cumprimentar as pessoas. 
Ansiedade/Medo Exibido por sinais de excitação, andando ou correndo por 
aí, evitando novos estímulos e latindo. 
'coragem’, confiança', 'autoconfiança', 'apreensão', ' medo ou 
agressão Avaliado através de procedimentos como apresentar 
um novo objeto '. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
23 
 
não deve se estender a você ser incapaz de segurá-los para limpar a orelha ou cortar as 
unhas - alguma disciplina é necessária e você precisará ser firme nessas ocasiões - ensine-
os cedo. 
O Bulldog Francês foi originalmente criado combinando cães de luta e cães de caça a 
ratos. Ambos os lados da combinação foram adequados para trabalho independente. 
A independência é atitude necessária tanto para cães de luta quanto para pequenos 
caçadores de roedores em um ambiente urbano. Uma característica essencial destes cães 
é, obviamente, também o desejo de lutar. Deve ser significativamente melhor do que a média 
dos cães testados em equilibrio, impulsividade e aprendizado. 
Cães de personalidade marcante, dominantes, 
apegados ao dono e corajosos, não deixam de ter também 
o desejo de lutar. 
 
 Agresssividade 
A agressão é dividida em três áreas: comportamento agressivo em relação a pessoas 
estrangeiras, proprietários e cães. A agressão do proprietário é maior em comparação com 
outras raças. A agressão de cães está no mesmo nível de outras raças, enquanto a agressão 
dos hóspedes é menor em comparação com outras raças. 
O comportamento agressivo em relação a um estranho também não é aceito, mesmo 
sendo muito apegado aos donos o bulldog francês deve sempre ser amigável e, portanto 
não é desejável que se torne agressivo mesmo em situações onde seja atacado por um 
humano. 
O desejo de lutar é uma das características mais importantes de um cão, pois assim 
exigia o passado do Bulldog Francês somando o fato de serem independentes, um Bulldog 
Francês pode facilmente se tornar agressivo com outros cães, mesmo que tudo tenha 
começado com uma brincadeira. 
 Socialização e grau de atividade 
Grau de atividade – Podem se apresentar ativo, responsivos, brincalhões e irritados, até 
o outro extremo que são cães calmos que ignoram a maior parte dos estímulos. 
Socialização – Determinam animais confiantes, ousados e curiosos e que rapidamente 
se recupera de situações assustadoras, ou então cães nervosos, assustados e alertas. 
Socialização com humanos – Pode ser social e simpático com os humanos até recluso 
e recusar o toque. 
Socialização com animais - Cão de boa socialização, cão lúdico, social e carinhoso com 
outros cães, ou então em outro extremo indiferente a outros cães. 
O Bulldog Francês é independente em tudo e geralmente não precisa de ajuda externa 
para lidar com as situações. 
Deve ter atitude amigável em relação a um estranho e também quando uma pessoa 
ofensiva muda seu comportamento para um amigável. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
24 
 
O Bulldog Francês é uma raça independente que não precisa do apoio de um ser 
humano, nem percebe uma pessoa como uma ameaça. Sempre acessível ao toque de 
pessoas conhecidas e estranhas, não devendo ter medo ou então reagir com agressividade 
Sempre disputam e lutam para serem dominantes, podendo apresentar-se agressivos 
principalmente no próprio território em relação a outros cães. Não se deseja cães 
extremamente submissos 
 Ansiedade/medo 
Ansiedade – Pode ser desde um animal calmo e previsível até um cão impulsivo, inquieto 
e facilmente acelerado. 
Medo – Medo de ruídos altos e sons diferentes pode ser baixa ou alta, mas o desejado 
na raça é que não sejam sensíveis ou tenham fobia de sons. 
Equilíbrio e irritabilidade são duas características importantes, o bulldog francês deve 
ser confiante, mas sempre equilibrado, não pode ter medo e nem iniciar disputas. 
 Cognição/atenção 
Atenção – É observada a vontade de cooperar sendo o cão concentrado, obediente e 
disposto a aprender. Um cão que não tem boa concentração tem dificuldade de aprender e 
responder a comandos. 
A determinação, é importante devendo ser persistentes e determinados. 
A impulsividade refere-se à tendência de agir abruptamente e imprudentemente. O cão 
tem dificuldade em autocontrole. 
A incapacidade de concentração refere-se a situações em que um cão é sensível à perda 
de sua capacidade de se concentrar em uma tarefa e pode ter dificuldade em aprender 
tarefas mais difíceis porque não se interessa. 
Os buldogues franceses devem ter boa concentração e menos 
hiperatividade/impulsividade, nas avaliações refere-se à rapidez e controle com que um cão 
responde a vários estímulos. 
Por ser uma raça que não é destinada a proteção o Bulldog Francês não precisa reagir 
rapidamente às situações, deve ter boa cognição e memória, não se assustando com 
situações já vivenciadas. 
 Principais Problemas de 
Comportamento 
A raça é de companhia e sua origem implica um cão companheiro teimoso, destemido 
e muito agradável com muita personalidade. É feliz e energético com muita vontade e desejo 
de agradar. Participa de todas as atividades da família e adora ser a peça central. Se não 
for, fará a maior arte para se tornar do seu jeito palhaço. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
25 
 
Pode ser destemido, às vezes não tem percepção de seu próprio tamanho ou limitações. 
Não é um cachorro para todos os tutores pois requer cuidado e atenção, e deve ser tratado 
com uma mão firme de forma justa. 
É sensível ao isolamento e pode ter um problema com a ansiedade de separação. Comoregra geral, é muito dependente de sua família e precisa de contato próximo com as pessoas. 
Feito para viver com sua família e não é adequado para viver em áreas rurais ao ar livre. 
É muito amigável com estranhos e ama crianças. 
Eles também levam muito tempo para crescer, são infantis e amadurecem tarde. Isso 
pode afetar a limpeza dentro de casa. 
Tem uma maneira muito direta e às vezes bastante contínua de cumprimentar e abordar 
outros cães. A agressão entre cães do mesmo sexo é bastante difundida, especialmente 
entre fêmeas no período do cio e machos pela disputa territorial. 
Eles também podem muitas vezes ter uma vontade de proteger seu proprietário,pequeno 
desejo de caça e é um amigo de caminhada ideal, pois raramente perde seu dono fora de 
vista. 
Avaliação Comportamental 
A) Questionário 
Agressividade - Somar os valores em cada quesito. 
+++ = Frequentemente tem esse comportamento e é muito agressivo 
++ = Inicia comportamento agressivo, mas logo responde e se acalma 
+ = Ignora e raramente mostra agressividade. 
 
Agressão dirigida por estranhos – Nota 10 a 30 + ++ +++ 
Quando abordado diretamente por um adulto desconhecido do sexo masculino 
enquanto está sendo caminhado ou exercitado com uma guia. 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por uma mulher adulta desconhecida enquanto 
é andada ou se exercita com uma guia 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por uma criança desconhecida enquanto é 
andada ou se exercita com uma guia 
1 2 3 
Em direção a pessoas desconhecidas que se aproximam do cão enquanto ele 
está no carro do dono. 
1 2 3 
Quando uma pessoa desconhecida aborda o proprietário ou um membro da 
família do proprietário em casa 
1 2 3 
Quando uma pessoa desconhecida se aproxima do proprietário ou de um 
membro da família dele fora de casa. 
1 2 3 
Quando carteiros ou outros entregadores se aproximam da casa 1 2 3 
Quando estranhos passam pela casa enquanto o cachorro está no quintal 1 2 3 
Quando corredores, ciclistas, patinadores ou skatistas passam pela casa 
enquanto o cachorro está no quintal 
1 2 3 
Para pessoas desconhecidas visitando a casa 1 2 3 
Agressão dirigida ao proprietário – Nota 8 a 24 + ++ +++ 
Quando corrigido verbalmente ou punido por um membro da família. 1 2 3 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
26 
 
Quando brinquedos, ossos ou outros objetos são levados por um membro da 
família 
1 2 3 
Quando banhado ou tratado por um membro da família. 1 2 3 
Quando abordado diretamente por um membro da família enquanto está 
comendo 
1 2 3 
Quando a comida é levada por um membro da família 1 2 3 
Quando encarado diretamente por um membro da família 1 2 3 
Quando pisado por um membro da família 1 2 3 
Quando um membro da família recupera comida ou objetos roubados pelo 
cachorro 
1 2 3 
 
Agressividade com outros cães – Nota 5 a 15 + ++ +++ 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido enquanto ele está 
sendo levado a pé ou fazendo exercícios com uma coleira 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por uma cadela desconhecida enquanto na 
coleira 
1 2 3 
Para cães desconhecidos visitando a casa 1 2 3 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido do mesmo tamanho 
ou maior. . 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido de tamanho menor 1 2 3 
Agressividade com outros animais – Nota 4 a 12 + ++ +++ 
Age agressivamente com gatos, esquilos e outros animais que entram em seu 
quintal 
1 2 3 
Persegue gatos se tiver oportunidade 1 2 3 
Persegue pássaros se tiver a chance 1 2 3 
Persegue outros pequenos animais se tiver oportunidade 1 2 3 
 
Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 36 
Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar 
em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota 
INFERIOR! 
Socialização - Somar os valores em cada quesito. 
+++ = O cão reage de forma exagerada e sempre excitado ao extremo. 
++ = Animado, atende prontamente ao chamado. 
+ = Baixa resposta. 
 
Excitabilidade – Nota 6 a 18 + ++ +++ 
Quando um membro da família retorna para casa após uma breve ausência 1 2 3 
Ao brincar com um membro da família 1 2 3 
Quando a campainha toca. 1 2 3 
Pouco antes de ser levado para um passeio 1 2 3 
Pouco antes de ser levado em uma viagem de carro. 1 2 3 
Quando os visitantes chegam em sua casa 1 2 3 
 
Ansiedade e medo – Nota 3 a 9 + ++ +++ 
Quando examinado ou tratado por um veterinário 1 2 3 
Ao ter suas unhas cortadas por um membro da família. 1 2 3 
Quando tratado ou banhado por um membro da família. 1 2 3 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
27 
 
Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 15 
Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar 
em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota 
INFERIOR! 
Somar os valores em cada quesito que o cão foi avaliado. 
+++ = O cão reage de forma intensa e frequente. 
++ = tem essas atitudes recorrentes mas não muito intensas. 
+ = Pouco ou nunca reage dessa forma. 
 
Apego ou comportamento de busca de atenção – Nota 5 a 15 + ++ +++ 
Mostra um forte apego por um determinado membro da família. 1 2 3 
Tende a seguir um membro da família de cômodo em cômodo pela casa 1 2 3 
Tende a sentar-se perto ou em contato com um membro da família quando 
esse indivíduo está sentado 
1 2 3 
Fica agitado quando um membro da família demonstra afeto por outra pessoa.. 1 2 3 
Fica agitado quando um membro da família demonstra afeição por outro cão 
ou animal 
1 2 3 
 
Ansiedade por Separação – Nota 8 a 24 + ++ +++ 
Tremendo, estremecendo ou tremendo quando deixado ou prestes a ser 
deixado por conta própria 
1 2 3 
Salivação excessiva quando deixado ou prestes a ser deixado por conta 
própria 
1 2 3 
Inquietação, agitação ou ritmo quando deixado ou prestes a ser deixado por 
conta própria 
1 2 3 
Choramingando quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 
Latindo quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria. 1 2 3 
Uivando quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 
Mastigar ou arranhar portas, chão, janelas e cortinas quando deixado ou 
prestes a ser deixado sozinho 
1 2 3 
Perda de apetite quando deixado ou prestes a ser deixado por conta própria 1 2 3 
 
Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 13 
Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar 
em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota 
INFERIOR! 
Cognição/Atenção - Somar os valores em cada quesito. 
+++ = O cão obedece prontamente e aprende comandos rápidos. 
++ = Aprende rapidamente mas realiza somente se tiver interesse. 
+ = Dificuldade em aprender e realizar ordens e se concentrar. 
 
Treinabilidade – Nota 8 a 24 + ++ +++ 
Retorna imediatamente quando chamado sem coleira 1 2 3 
Obedece a um comando sentar imediatamente 1 2 3 
Obedece a um comando de permanência imediatamente 1 2 3 
Irá buscar ou tentar buscar paus, bolas e outros objetos 1 2 3 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
28 
 
Parece atender ou ouvir atentamente tudo o que o proprietário diz ou faz. 1 2 3 
Como responde à correção ou punição 1 2 3 
Como e o aprendizado a novos truques ou tarefas. . . 1 2 3 
Distraído por imagens, sons ou cheiros interessantes 1 2 3 
Nota desejada para o Bulldog Frances – SUPERIOR A 16 
Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar 
em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota 
SUPERIOR! 
Submissão, Ansiedade e Medo - Somar os valores em cada quesito. 
+++ = Frequentemente tem esse comportamento se escondendo e muitas vezes se 
urinando. 
++ = Inicia comportamento medroso mas aos poucos busca conhecer e interagir. 
+ = Ignora e não apresenta medo. 
Medo e outros animais– Nota 5 a 15 + ++ +++ 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido enquanto ele está 
sendo levado a pé ou fazendo exercícios com uma coleira 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por umacadela desconhecida enquanto na 
coleira 
1 2 3 
Para cães desconhecidos visitando a casa 1 2 3 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido do mesmo tamanho 
ou maior. . 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por um cão desconhecido de tamanho menor 1 2 3 
 
Medo a estranhos – Nota 4 a 12 + ++ +++ 
Quando abordado diretamente por um adulto do sexo masculino desconhecido 
enquanto está fora de casa 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por uma mulher adulta desconhecida enquanto 
é andada ou se exercita com uma guia 
1 2 3 
Quando abordado diretamente por uma criança desconhecida enquanto é 
andada ou se exercita com uma guia 
1 2 3 
Quando pessoas desconhecidas visitam a casa. 1 2 3 
 
Medo não social– Nota 6 a 18 + ++ +++ 
Em resposta a ruídos repentinos ou altos 1 2 3 
No trânsito intenso 1 2 3 
Em resposta a objetos estranhos ou desconhecidos na calçada ou perto dela 1 2 3 
Durante tempestades 1 2 3 
Quando exposto pela primeira vez a situações desconhecidas. 1 2 3 
Em resposta ao vento ou objetos soprados pelo vento 1 2 3 
 
Nota desejada para o Bulldog Frances – Inferior a 15 
Matrizes e padreadores com características indesejadas devem buscar 
em seus acasalamentos pares com características opostas, e uma nota 
INFERIOR! 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
29 
 
B) Teste de filhotes 
Teste pode ser realizado para identificar a personalidade de filhotes que melhor se 
adequam a determinador lares, pode ser feito em filhotes acima de 7 semanas. 
Cada filhote recebeu os 5 subtestes na mesma ordem e cada teste dura cerca de cinco 
minutos por filhote. 
Durante a fase de testes, os filhotes foram avaliados e o comportamento dos filhotes 
para cada subteste foi pontuado em uma escala de 60 a 300. 
 Teste de atração social. 
O cachorrinho é colocado na área outra pessoa (não o criador) se ajoelha e convence o 
filhote a vir até eles com encorajamento e gentilmente batendo palmas. 
Então o avaliador se levanta e lentamente vai embora encorajando o filhote a seguir. 
Filhotes de Bulldog Frances não devem ter medo de estranhos e serem 
sempre receptivos sendo a pontuação ideal acima de 380. 
 Curiosidade e Coragem 
O estranho se agacha ao lado do cachorrinho e atrai sua atenção com um pedaço de 
papel amassado. Quando o cachorrinho mostra interesse, o testador rola o papel a uma 
pequena distância do cachorrinho, incentivando-o a pegar o papel. 
Filhotes de Bulldog Frances devem ser curiosos e 
corajosos, a nota ideal é acima de 240. 
 
 resposta pontuação 
Atração 
social 
Cachorrinho não vem em tudo ou se afasta em outra 
direção 
60 
Cachorrinho começa a vir, mas muda de direção ou para 120 
Cachorrinho vem depois de ter ido para outra direção 180 
Cachorrinho vai ao examinador hesitante 240 
Cachorrinho vai ao examinador imediatamente 300 
Seguir Cachorrinho fica no mesmo lugar / se afasta em outra 
direção 
100 
Cachorrinho segue o examinador hesitante/siga 
imediatamente o examinador, cauda para cima e 
mordisca-os 
200 
Cachorrinho segue o examinador prontamente 300 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
30 
 
 Susto 
O examinador chama o filhote e, quando atinge uma distância de 1 m, abre um guarda-
chuva e o joga imediatamente no chão. 
Filhotes de Bulldog Frances não devem ser medrosos até em situações 
desconhecidas, a nota ideal e acima de 225. 
 
 Fobia a sons e ruídos 
 O filhote é colocado no centro da área de testes e o examinador, faz um barulho 
acentuado batendo uma colher em uma panela. 
Filhotes de Bulldog Frances não devem ser medrosos ate em situações 
desconhecidas a nota ideal e acima de 200 
 
 
Coragem Cachorrinho não persegue objeto 60 
Cachorrinho começa a perseguir objeto, mas perde interesse 120 
Cachorrinho persegue objeto, pega e foge 180 
Cachorrinho persegue objeto e retorna sem ele para o 
testador 
240 
Cachorrinho persegue objeto, pega-o e retorna com ele para 
testador 
300 
 
Susto Cachorrinho foge /Cachorrinho olha e corre para guarda-chuva, bocando 
ou mordendo 
75 
Cachorrinho olha para o guarda-chuva de uma forma animada 
(balançando a cauda), mas não se aproxima dele 
150 
Cachorrinho se move para guarda-chuva e tenta investigar por dentes 225 
Cachorrinho se move em direção ao guarda-chuva e investiga de uma 
forma animada (cheirando e balançando sua cauda) 
300 
ruído Cachorrinho ignora o som e recua 100 
Cachorrinho ouve e detecta som, mas não se move para a fonte 200 
Cachorrinho escuta, detecta som e se move para a fonte de som 300 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
31 
 
C) Teste em adultos 
 Descrição Duração 
Exploração O dono entra com o cachorro na frente, para 
no meio da sala, tira a liderança, dá um 
comando de vai se necessário e depois ignora o 
cão, que é livre para explorar o quarto. 
120 s 
Teste de 
saudação 
O dono e o cachorro (na liderança) ficam no centro 
da sala alguém entra e espera se o cão mostra 
iniciativa de aproximação. Se isso não acontecer, ela 
chama o nome do cão e o encoraja a Se o 
cachorro ainda não se aproxima, ela vai em direção 
ao cachorro. Se o cão se aproximou ou não se 
retirar, ela acaricia o cão enquanto continuamente 
conversa com ele. Se o cão mostrar comportamento 
de evasão, acariciar é interrompido. 
30 s 
Abordagem 
ameaçadora 
O dono segura a coleira do cão, mas dá um passo 
para trás para que ele fique atrás dando ao cão a 
oportunidade de se retirar atrás do dono se ele 
quiser fazê-lo . O proprietário permanece passivo 
durante todo o teste. Outra pessoa fica na 
extremidade oposta da sala, chama o nome do cão 
uma vez e, em seguida, começa a aproximar-se 
lentamente e parar deve estar olhando 
constantemente nos olhos do cão. A abordagem é 
encerrada quando chega ao cão, o cão se 
aproximou de forma amigável , ou o cão mostra sinais 
elevados de estresse ( latidos repetidos, rosnando, 
ou se retirando/escondendo). Neste caso retira o olhar 
e agachado convidando o cão a vir até ela, 
falando com o cão de forma amigável . 
30 s 
 
Novo 
objeto 
Um cão de brinquedo movido a bateria, que rola no 
chão e produz um barulho de 'riso' é colocado no chão 
distante 2 m do cão enquanto o cão está voltado em 
outra direção com o proprietário. Assim que o brinquedo 
começa a se mover e produzir som, o dono solta o cão 
que tem um minuto para investigar o brinquedo enquanto 
o dono permanecem passivos. O brinquedo é sensível ao 
movimento e para de atuar depois dos 15 seg. Se o cão 
não se aproximar o suficiente para virar o brinquedo 
dentro de 30 s, então deve ligá-lo uma segunda vez. 
60 s 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
32 
 
Jogo 
de bola 
O dono joga uma bola de tênis para o cachorro três vezes. 
Durante as duas primeiras vezes, o cão é encorajado a trazer a 
bola de volta . Depois de jogar pela terceira vez, o dono para 
de interagir com o cachorro, se levanta em linha reta e ignora o 
cão. 
30 s 
 
 
 
 
 Exploração Exploração - avalia curiosidade e medo - Bulldog 
francês acima de 2 
Inativo 1 Sentado, em pé ou deitado sem fazer mais nada 
(por exemplo, explorando). Também inclui arranhões 
e tremores 
Movimenta 2 movimento das pernas levando a um avanço 
Explora 3 O nariz do cão está próximo (máximo de 10 cm) ao 
chão ou a qualquer outra superfície (por exemplo, 
parede, mesa, objetos) ou ambas as patas 
dianteiras colocadas em uma superfície elevadaTeste de 
saudações - 
 Avalia interatividade com estranhos e medo - 
Bulldog francês acima de 6 
Intensidade de 
saudação 
Pontuação 1 O cão não se aproxima ou pode se aproximar 
inicialmente, mas depois evitar o experimentador 
para que não haja interação. 
 2 O cão é passivo e mostra pouco interesse 
pelo experimentador, com ou sem rabo 
abanando 
 3 Saudação amigável; cauda abanando, pode 
acariciar- se, saltar ou lamber 
 4 Saudação muito animada/entusiasmada com 
intensa busca por contato e abanamento da 
cauda 
Abanando a 
cauda 
 1 0 = sem ou muito pouco abanando 
 2 1 = abanando intermitentemente 
 3 2 = abanando a maior parte do tempo 
Pular Ausência 1 O cão não pula na primeira fase de saudação 
 Presença 2 Saltos de cachorro na primeira fase de saudação. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
33 
 
 
 
 
Abordagem 
ameaçadora 
 
Avalia medo e agressividade contra estranhos - 
Bulldog francês acima de 3 
Reação na 
aproximação 
Latência para 
reagir 
Latência 
Latência à primeira reação acionar .e. Afastando-se, 
escondendo-se, latindo, rosnando. Isso se refere apenas 
a reações aversivas, mas não a aproximar-se do 
experimentador de forma amigável/apaziguante. 
Se afasta 
Sem 
latir 
1 Ausência de latidos. 
 Rosna 2 Apenas rosna 
 Late 3 Rosna late e se afasta 
Se aproxima 4 
Aproximação do experimentador de forma 
amigável/apaziguante durante a abordagem ameaçadora 
Jogo de bolas Avalia responsividade ao homem, atenção e 
cognição - Bulldog francês acima de 4 
Retorno com frequência 
de brinquedos 
0–3 Número de vezes que o cão retorna a 1,5 
m do dono dentro de 5 segundos após 
pegar a bola depois de ter sido lançada. 
Encorajar Latência para parar de encorajar o dono 
que está ignorando o cão após o terceiro 
arremesso. 
O encorajamento é definido como olhar 
para o proprietário ou cuspir a bola 
dentro de 1,5 m do proprietário enquanto 
enfrenta o proprietário. 
Pontuação 1 Antes de 5 s 
 2 Antes de 10 s 
 3 Antes de 15 s 
 4 Depois de 15 s 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Novo objeto Avalia curiosidade atitude e atenção - Bulldog 
francês acima de 4 
Novo objeto - 
Aproximação 
Pontuação 1 O cão não se aproxima do objeto novo dentro de 
20 cm dentro de 60 s. 
 2 Ao perceber o novo objeto, o cão se 
aproxima de 20 cm dentro de 60 s. 
 3 Ao perceber o objeto novo, o cão se 
aproxima de 20 cm dentro de 30 s. 
 4 Ao perceber o novo objeto, o cão se 
aproxima de 20 cm dentro de 5 
segundos. 
Novo objeto - 
Proximidade 
Duração Tempo gasto dentro de 1 m do brinquedo. 
Novo objeto - 
Orientação 
Duração Tempo gasto olhando na direção do 
brinquedo 
Novo objeto - 1 O cão não pega o objeto novo com a boca. 
Presença 2 O cachorro pega o objeto novo com a boca. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
35 
 
 
 
“Devemos saber que raça é à meia-
noite, no escuro da lua, em cima da cerca 
de piquete somente pela silhueta!" Alva 
Rosenberg 
 
 
LEMBRE-SE!!! Um padrão de raça é a diretriz 
que descreve as características ideais, 
temperamento e aparência de uma raça e 
garante que a raça esteja apta para a função com solidez essencial. Criadores e 
juízes devem estar sempre atentos às características que podem ser prejudicial de 
qualquer forma para a saúde, bem-estar ou solidez desta raça. 
 
Historia Da Raça E Mudanças No 
Padrão 
No século 19, os açougueiros 
parisienses eram acompanhados por 
uma raça de pequenos mastins que 
hoje desapareceu. Os açougueiros 
tradicionalmente têm o mastim como 
companheiro, e isso desde a Idade 
Média. 
O mastim evoluiu ao longo dos 
séculos, as lutas de cães eram 
entretenimento muito popular na 
época, e nos subúrbios de Paris muitos 
açougueiros, cocheiros, comerciantes, trabalhadores possuíam um cão de briga. Esses 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
36 
 
Bulldogs não eram de caráter fácil, como 
podemos ver em uma carta dirigida a 
Benjamin Franklin, Presidente dos Estados 
Unidos, pelo Padre Morellet e datada de 30 
de outubro de 1785. 
“O Bulldog que seu neto nos trouxe da 
Inglaterra tornou-se insuportável e até 
mesquinho; ele mordeu o Abade de 
Laroche novamente e nos dá um vislumbre 
de uma ferocidade verdadeiramente 
perturbadora. Ainda não determinamos a 
patroa que o mande lutar contra o touro, 
nem o afogue, mas estamos trabalhando 
nisso ”. 
Um pouco mais tarde, em 1841, 
Théophile Deyeux, dirigindo-se aos 
caçadores no pântano, escreveu: 
“Mas de repente uma família de sans-culottes, chamados sapos, mergulha seus 
manequins sob os juncos, enquanto um cão de açougueiro, encarregado de sua 
conservação, ameaça o seu, depois de ter mordido seus rins. Companheiro de caça; e você 
aprende com esses industriais que mesmo que você estivesse flanqueado por quatro cães, 
Turk, um dos melhores alunos da barreira de combate, os teria devorado ”. 
 
Para as lutas, os cães eram colocados em grandes coleiras de couro, enfeitadas com 
pelo de texugo. A coleira protegia a garganta do cachorro e os pelos de texugo picavam as 
narinas do oponente. 
Não há dúvida sobre o caráter mais vil do Boule, e ele 
frequentou os ratódromos parisienses assiduamente nas 
décadas de 1870 e 1880. Ao mesmo tempo, o cachorro-
rato era muito comum nos subúrbios parisienses ele era 
especialmente popular entre os cocheiros que o usavam 
para livrar os estábulos de ratos. Esse costumava ter 
orelhas retas e uma pelagem tigrada. É cruzando esta com 
o Bulldog Inglês para ter um cão de luta menor, que 
obtemos o 
Bulldog Francês. O nome que naturalmente 
se tornou Bulldog mas os amadores 
simplesmente dizem Boule. 
O caráter braquicefálico do animal foi 
ainda mais acentuado, com a ajuda do Lillois, 
um pequeno cão do norte da França, agora 
extinto e descendente do Pug. 
Em 1856, Bonnardot escreveu sobre o 
Carlin: 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
37 
 
“Lembro-me de ter visto na minha infância, entre 1812 e 1816, entre veneráveis 
senhoras anti-evolucionárias, algumas pugs bastante semelhantes aos Carlin, pela sua 
aparência ranzinza e pelos seus uivos explosivos. Eles eram, sem dúvida, indivíduos 
bastardos da verdadeira raça ”. 
Durante o cerco de 1870, os primeiros 
sujeitos nem sempre tinham orelhas eretas 
e o costume era então cortá-las. 
Naquela época, a cor tigrada era a 
mais procurada. Houve muitas tentativas e 
erros antes de conseguir um bom tipo de 
Bulldog. 
Assim como os ingleses haviam 
vendido aos parisienses os Bulldogs de 
segunda 
categoria, 
estes por 
sua vez venderam aos americanos os cachorrinhos que não 
eram "bola" o suficiente e para os quais havia apenas duas 
alternativas: afogar-se ou virar Boston Terrier. 
De fato, na década de 1900, a raça teve extraordinário 
sucesso no país, bem como no exterior, Inglaterra, Estados 
Unidos, Alemanha, Áustria, etc. 
Todas as grandes damas da Belle Époque queriam ser 
acompanhadas por um Buldogue Francês, raça que, no 
entanto, provinha das camadas mais pobres da população. 
O Bulldog Francês pode se orgulhar de ter sido o favorito dos aristocratas, rei da 
Inglaterra. A raça é tão popular que na carta dos leitores de L'Acclimatation em 1907, um 
leitor se perguntou sobre as qualidades de um Bulldog de nariz duplo, que havia sido 
"passado" para ele. 
O cão realmente bem tratado é aquele 
que usa as orelhas corretamente, mesmo 
quando não está excitado. Como cães com 
orelhas de morcego já foram cruzados com 
cães com orelhas de concha, segue-se que 
encontramos tudo nas ninhadas, mesmo 
aquelas orelhas intermediárias, meio 
morcego, meio concha, que removem muito 
do valor para os cães. Esses são os 
assuntos queos comerciantes estão 
tentando vender para você fazer acreditar 
que vai dar certo ”. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
38 
 
 
Na hora das lutas, o cachorro era famoso por não soltar. 
Seu focinho achatado permitiu-lhe respirar sem soltar. 
Nas competições, os cães eram pendurados em uma 
barra de madeira e o que aguentava por mais tempo vencia. 
Certa vez, dois apostadores penduraram seus cães nas asas 
de um moinho de vento que girava suavemente. O primeiro 
cachorro o soltou, exausto. O segundo ainda estava 
aguentando. Quando finalmente paramos o moinho, vimos 
que ele estava morto. As presas cravadas na madeira e na 
lona do moinho, ele permanecera pendurado. A pobre fera 
morrera de cansaço, vítima da estupidez de seu amo e de 
sua teimosia em não se soltar. 
Essas disputas e essas lutas agora desapareceram. Na 
verdade, eles se foram há cem anos, mas reapareceram há 
alguns anos, com Pitt Bulls entre os bandidos da próxima 
geração. Em Paris, a place du combat, assim chamada porque os Bulldogs ali lutaram, 
memorizou esses eventos, até a Libertação, quando foi rebatizada a casa do Coronel 
Fabien. 
Depois de ter conhecido um imenso sucesso, com clubes de corrida em vários países, 
o Boule manteve-se em boa posição até a segunda guerra mundial. Depois disso, tornou-se 
raro, e até muito raro. 
 
Com origens que datam de meados do final de 
1800, o Bulldog francês foi desenvolvido a partir do Toy 
Bulldog, uma versão em miniatura do Bulldog britânico. 
Considerado como o pai mais influente no 
desenvolvimento da raça na América. 
O primeiro padrão de raça foi estabelecido em 1898, 
o ano em que o Clube Canil Francês reconheceu a 
raça French Bulldog. 
 
 
Filho do grande 
Nellcote Gamin Hunk foi 
criado na América chegou 
na Inglaterra. 
 
 
 
 
Max Hartenstein 
Na América, a raça foi exibida 
pela primeira vez em Westminster 
em 1896. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
39 
 
 
 
 
O Clube Bulldog da América foi formado no ano seguinte, em 1897. A Inglaterra 
seguiu com a criação do French Bulldog Club of England em 1902. O Internacional 
Klub für Französische Bulldoggen foi fundado na Alemanha em 1909. 
 
 NA AMÉRICA... 
Na Austrália, a raça era relativamente rara e foi só em 
1983 que havia números suficientes para formar um clube 
de raça. 
O Clube Francês Bulldog da NSW foi fundado em 1983 
sendo totalmente afiliado em 15 de novembro de 1985 e foi 
o primeiro clube da raça para franceses na Austrália. Clubes 
de raça foram criados em Victoria e Queensland. 
Na década de 1850 - 1860, as indústrias têxtil e de 
vestuário inglesas estavam em tumulto. Maquinário estava 
substituindo o homem e os Lacemakers nottingham foram 
forçados a procurar trabalho em outro lugar. Eles emigraram 
e foram recebidos de braços abertos pelos franceses para 
as cidades da Normandia e, em particular, para a Bretanha 
e Calais, onde o antigo trabalho tradicional continuou. 
Na década de 1860, a exportação de buldogues de brinquedos da Inglaterra para 
France foi tão grande que praticamente se extinguiram na Inglaterra. Acredita-se que 
estes Toy Bulldogs foram cruzados com Pugs e Terriers e o Bulldog francês evoluiu. 
Nascido na França por volta de 1904. 
Nottingham na Inglaterra foi um grande centro para bulldogs britânicos, incluindo o 
brinquedo ou bulldogs em miniatura. Os emigrantes de Nottingham levaram seus 
buldogues de brinquedo com eles por causa do tamanho 
dos cães, companheirismo e porque eles eram bons 
ratos. (Vivo as condições eram apertadas nos 
apartamentos e pequenas casas em que os 
trabalhadores viviam.) 
O Buldogue Francês é uma das poucas raças que 
deve sua existência aos esforços dos criadores em 
diferentes países - França, América, Inglaterra e 
Alemanha. O primeiro clube de raça foi fundado em 
1880 em Paris com o 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
40 
 
O Bulldog francês foi originalmente visto com orelhas rosa e ereto. A América 
favoreceu o ouvido ereto e foi em grande parte devido aos americanos que o único 
'Bat Ear' foi adotado. 
 Padrão da raça – Ilustrado 
A) Aparência geral 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
41 
 
Robusto, compacto, sólido, 
Não adianta exagerado, o 
equilíbrio é essencial. Cães 
mostrando dificuldades 
respiratórias são altamente 
indesejáveis. 
O Bulldog francês ideal deve 
ser equilibrado, tanto em pé 
quanto em movimento. O Padrão 
descreve o equilíbrio nesta raça 
não o exagero, esta é a primeira 
impressão de um Bulldog francês 
correto. 
~ 
 
 
 
Cheio de coragem, mas sua característica marcante são as orelhas de morcego. 
Machos e fêmeas devem transmitir sua característica de gênero no tipo. Sendo que o 
macho deve dar a impressão óbvia de 
masculinidade. A fêmea deve dar o óbvio de 
feminilidade. 
 
"Cheio de coragem, bem 
humorado, vivaz, 
profundamente afetuoso, 
inteligente." 
 Estas palavras o descrevem perfeitamente. Bulldogs franceses são 
companheiros maravilhosos e essas características devem ser 
aparentes em sua expressão e comportamento. 
B) Conformação 
Cão molosso de pequeno porte - Cão poderoso por seu tamanho pequeno, compacto 
em todas as suas proporções, pelo liso, com um rosto curto, um nariz esnobe, orelhas 
eretas e uma cauda naturalmente curta. 
Deve ter a aparência de um cão ativo, inteligente, musculoso, de uma construção 
compacta com uma estrutura óssea sólida. Nenhum ponto é exagerado em comparação 
com os outros, o que poderia estragar a harmonia geral do cão,na aparência e no 
movimento. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
42 
 
 Tamanho 
a) Peso - 
Machos - Altura: 27-35 cm e Peso: 9 – 14 Kg 
Fêmeas - Altura: 24-32 cm e Peso: 8 – 13 Kg 
Um desvio de 1 cm acima e abaixo do padrão é tolerado. 
500 g mais do que o peso padrão é permitido. 
 
b) Proporção 
Comprimento de o corpo (entre o ponto da cernelha até o 
ponto de o nádegas) levemente Supera a altura da cernelha 
de modo que o animal pareça compacto, bem equilibrado 
e em boa proporção. 
 
 
c) Estrutura 
Equilíbrio entre ossatura e musculatura. Devido ao peso da 
ossatura, o Bulldog francês não pode se dar ao luxo de ser 
muito largo ou eles rapidamente excedem a faixa de peso desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
43 
 
C) Cabeça e crânio 
A cabeça do Buldogue Francês é uma característica importante da raça. 
 
1.Crista Occipital ou parte 
traseira do crânio 
2.Osso parietal ou parte traseira 
do crânio 
3.Osso frontal da testa 
4.Parte superior da cavidade 
óssea do olho 
5.Osso nasal 
6.Extremidade do osso da 
mandíbula superior 
7.Centro de osso de mandíbula 
8.Mandíbula 
 
A cabeça deve ser forte, larga e quadrada, coberta 
pela pele da cabeça que forma dobras simétricas e rugas, 
sem excesso. 
Crânio quase plano entre as orelhas. 
A pele que cobre o crânio e a testa deve ser flexível o 
suficiente para permitir rugas finas quando o cão está 
alerta. 
Arcos superciliais proeminentes, separados por um 
sulco particularmente desenvolvido entre os olhos. O sulco 
não deve se estender ao crânio. 
A protuberância occipital pouco desenvolvida. 
 Focinho bem definido, largo, profundo e recuado, 
músculos de bochechas bem desenvolvidos mas não proeminentes. 
Stop bem definido. 
Mandíbula inferior profunda, quadrada. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
44 
 
Nariz pretoe largo com uma leve inclinação moderada para trás. O nariz está 
ligeiramente virado (" nariz esnobe "). Com narinas simétricas e bem abertas, devem, no 
entanto, permitir a 
respiração nasal 
normal. 
Lábios pretos, 
grossos, encontrando-
se no centro, 
escondendo 
completamente os 
dentes. Nunca tão 
exagerado a ponto de 
pendurar muito 
abaixo do nível da 
mandíbula inferior . 
 
 
 
 
Topo do crânio plano entre as orelhas. E a testa não é plana, mas ligeiramente 
arredondada. Focinho largo, profundo e bem descontraído; Músculos das bochechas 
bem desenvolvidos. 
•O Crânio quase plano entre as orelhas e a testa ligeiramente cúpula. 
•Stop bem definido. 
•Dentes e língua nunca devem se projetar. 
•Nariz – deve ser preto com narinas abertas . 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
45 
 
•Lábios – sempre pretos. As tampas labiais superiores não devem pendurar muito 
abaixo do nível da mandíbula inferior . 
•Julgue a cabeça tanto na frente quanto no perfil 
 
Linha que conecta três pontos em uma 
linha reta - o queixo - o nariz - o início da 
testa. 
 
O nariz é muito curto, então a linha passa por cima do 
nariz sem tocá-lo. E a testa está abaulada no meio 
 
 
A mandíbula inferior é muito curta, e a parte de trás do nariz 
é longa. 
 
A testa não é arredondada 
como se 
estivesse fugindo desta 
linha. 
 
 
Focinho bem definido – 
largo, profundo. 
Rugas simétricas na 
testa mostrando 
expressão facial. 
Bochechas bem 
definidas e bom 
preenchimento sob o 
olho. 
O nariz deve ser 
puxado para cima. Na 
parte de trás do nariz 
estão 1 - 2 dobras 
profundas de pele . 
Rugas não devem subir 
acima do canto interno 
dos olhos. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
46 
 
O nariz é preto, largo, aberto simétrico e obliquamente direcional nas narinas. 
 
 
 
 
 
Lábios corretos 
que não são muito 
soltos e rugas 
simétricas em 
ambos os lados do 
focinho, lábio 
superior grosso e 
bochecha definida. 
 
 
 
 
A parte superior do nariz deve estar logo 
abaixo de uma linha desenhada pelo centro 
dos olhos 
 
 INCORRETO CORRETO 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O comprimento do focinho deve constituir 
aproximadamente 1/6 do comprimento total de toda 
a cabeça. 
A focinho é curto, largo, profundo e bem esnobe. 
A cabeça em si será grande, mas em proporção 
ao tamanho do cão. 
 A cabeça da cadela será menor que a dos 
cães, mas ainda grande para o seu tamanho e ainda 
quadrado da vista da 
frente. 
 
Profundo para permitir espaço para curva. E Quadrado. 
Os incisivos frontais devem ser retos – não 
arredondados. 
Isso dá FORMATO quadrado da mandíbula. 
A linha reta dos incisivos também dá formato à 
mandíbula. 
Quando a boca é mantida fechada, a mordida deve 
ser verificada para simetria. 
Os incisivos são muitas vezes posicionados de forma 
desigual. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
48 
 
 
Mandíbulas tortas ocorrem. Esta 
pode ser tanto a mandíbula superior 
quanto inferior. 
 
 
" Uma língua que é visível quando a 
boca está fechada é uma falha grave . 
Mandíbulas tortas ou distorcidas que 
significam que a língua é 
permanentemente visível são uma falha 
desqualificadora. 
 
 
 
 
 
Estenose de narinas - Narinas com estenose moderada ou severa são 
desclassificatórias 
 Grau I Grau II Grau III Grau IV 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
49 
 
D) Expressão facial 
 
Para apreciar plenamente essa raça DEVEMOS avaliar a expressão correta. 
Aqueles que estudaram a história da raça, 
criadores há anos e amam esses cães, todos 
concordam que a alma deste cão é transmitida 
através de sua expressão. 
A expressão de fusão suave do Bulldog francês 
é alcançada pela forma correta da cabeça, 
Os olhos são redondos, quase luminosos, 
nunca abaulados, não mostrando branco quando 
olha para a frente e quanto mais escuro a cor 
melhor. A rima ocular deve ser sempre preta. 
Os olhos são separados pela testa de uma 
maneira para a frente, quase humana. Os olhos 
nunca devem ser juntos, nunca devem ser muito 
pequenos, obliquamente definido ou em forma de 
amêndoa. 
Devido ao crânio encurtado – os olhos são redondos, moderadamente bem 
dimensionados, colocados para frente, mas bem separados. 
Devido ao crânio proeminente, os olhos são relativamente baixos (em torno da 
linha média vertical da cabeça). O ideal é que os olhos fiquem escuros, e as bordas 
dos olhos devem ser pretas e apertadas. 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
52 
 
Orelhas de Morcego – marca 
registrada da raça 
Os ouvidos do francês contribuem consideravelmente para o alerta e curioso, 
doce expressão que tanto desejamos. Nenhum cão pode parecer alerta e curioso 
com orelhas que parecem estar crescendo do lado de sua cabeça. Tais ouvidos 
carecem de mobilidade, o que também prejudica a expressão. 
 
As orelhas devem ser médias em 
tamanho e fixadas às 11 e 1 horas. 
Fig I Incorreto, as pontas dos ouvidos 
são apontadas 
 Fig II Incorreto, orelhas não eretificar 
 Fig III Incorreto, mal definido 
 Fig IV Forma correta do ouvido, 
tamanho e conjunto 
 
 
Um frenchie alerta está continuamente movendo suas orelhas, juntos e um de 
cada vez e ao trazê-los para a frente no 
crânio em forma correta, a impressão é de 
tirar o fôlego. Este cão diz tudo com os 
ouvidos do que não pode ser dito com os 
olhos. Lembre-se... orelhas incorretas falta 
mobilidade e destroe expressão correta. 
De tamanho médio , largas na base, 
arredondadas no topo; definidas altas, 
retos e paralelas, uma largura suficiente 
do crânio impedindo que eles se 
aproximem demais; pele macia e fina, orifício como visto da frente, mostrando 
inteiramente. A abertura para o canal auditivo deve ser aberta. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
53 
 
 
E) Estrutura corporal – Proporção 
Uma descrição importante para lembrar tanto de um ponto de vista de conformação 
quanto de saúde é - não adianta exagero, o equilíbrio é essencial. 
Quando vistos 
pela frente, 
idealmente as 
pernas dianteiras 
retas e o fundo do 
peito devem formar 
um quadrado. 
De lado, o 
comprimento do 
corpo deve ser 
aproximadamente 
igual a altura de 
cernelha 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
54 
 
 
 
O corpo enquanto mais amplo no ombros devem estreitar 
ligeiramente além das costelas para dar para o relativamente 
curto, grosso, forte, 
muscular. 
 
 
Uma aparência 
"atarracada" não 
é desejável e um 
pescoço curto ou 
inexistente não é 
propício à saúde 
ou simetria geral. 
 
 
 
 
A proporção nunca é exagerada, o dorso começa logo após uma pequena curvatura 
atrás dos ombros e carrega em um leve arco sobre os lombos onde cai novamente 
em um acabamento curvo logo no inicio da cauda baixa. 
As características de destaque da raça são o tipo de cabeça com suas orelhas de 
morcego distintas, a estrutura corporal forte, mas equilibrada, com cauda curta.F) Pescoço 
Poderoso, Bem Arqueado Largo E De Comprimento Moderado . Pode 
Ter Pele Solta Na Garganta. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
55 
 
 
 
 
CORRETO - Um cão com razão correta do pescoço. Bom 
comprimento do pescoço, 
ligeiramente arqueado e com 
boa musculatura sem ser 
muito grosseiro. Uma cabeça 
correta no perfil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCORRETO – CURTO INCORRETO - 
ALONGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pescoço com excesso 
de pele 
Pescoço curto e baixo Pescoço comprido e fino 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
B. Membros dianteiros 
O francês deve ter boa largura de peito. Uma frente muito estreita não está em 
equilíbrio com outros aspectos e não permite a amplitude do peito desejado. 
O tronco deve ser compacto, as costelas estão arredondadas, o peito é largo e 
profundo. O comprimento do corpo desde a articulação da omoplata até o ciático excede 
ligeiramente a altura de cernelha. . Quando vistos 
pela frente, o peito e os membros dianteiros 
formam um quadrado inscrito entre os lados 
internos da extremidade dianteira e o peito inferior. 
O espaço criado entre 
as pernas dianteiras, 
peito, e o chão deve 
ser quadrado. 
 
 
 
Para exibir essa 
característica, as 
pernas dianteiras 
devem ser 
amplamente 
colocadas, bem 
formadas, de 
comprimento e 
musculatura 
adequadas com boa 
formação dos 
ombros e cotovelos. 
A angulação do 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
57 
 
ombro é moderada. Os MEMBROS são retos e os pés são apenas ligeiramente virados 
para fora. 
.Mudar este quadrado para um retângulo, alongado em altura é um sinal de desvio do 
tipo desejado e é característico de cães de pernas altas. 
Estendido na largura mais comum em cães com peitoral largos, e com antebraços 
curvos ou pernas curtas. 
 
Peito plano, quando a linha do peito na parte inferior (o lado superior do quadrado) não 
é arredondada, mas reta. 
O peito largo pode ser indevidamente alcançado pela gordura e musculatura. Nessa 
conformação os membros da frente estão muito próximos um do outro, como se "sob o 
peito". 
 
Vista pela frente, as pernas dianteiras são 
retas e não devem se desviar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
58 
 
C. Dorso 
Largo nos ombros e estreito nos lombos. Mais amplo sobre 
os ombros, caixa torácica com costelas arqueadas, lombo forte 
e musculoso. 
Cintura bem marcada, mais ampla sobre os quadris. Embora 
a raça às vezes seja descrita como em formato de Pêra, este termo 
não está no Padrão. 
 
A linha de cima é uma 
das características distintas 
do Bulldog francês, corpo é 
curto e bem arredondado. 
 
 
 
 
O dorso possui a linha superior curva - Leve queda perto 
atrás dos ombros, eleva-se ate a regiao do lombo onde se curva 
ate a cauda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
59 
 
 
Dorso muito arqueado. Sem ascensão sobre o lombo; cauda alta. 
INCORRETOS 
 
D. Membros posteriores 
Para ser o cão ativo, os traseiros musculares fortes são necessários para fornecer 
a unidade necessária para bons movimentos. Quando vistas por trás, as pernas 
devem cair dos quadris para o chão com os pés virados ligeiramente para fora. Pelo 
lado, o francês deve apresentar angulação moderada. pernas fortes, musculares e 
relativamente mais longas do que dianteiras com angulação moderada. 
 O defeito mais comum no traseiro pode ser os jarretes voltados para dentro ou para 
fora, desta conformação são geralmente fracos e criam uma marcha inclinada na 
parte traseira. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
60 
 
 
 
 
 
 
Um cão compacto, musculoso e desossado como o Bulldog francês deve ter pés 
de som, compactos, bem acolchoados para suportar seu peso. 
Articulação do joelho nem muito angulado nem muito reto. Devem ter boa 
amplitude de coxa, e não ser muito reta [ angulação moderada ] quando visto do lado. 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
61 
 
O pé é mediano, compacto e colocado em continuação da linha de perna bem 
dividido com dedos altos; patas dos membros posteriores ligeiramente mais longas do 
que as dianteiras. 
Devem ser apertados e compactos, bem articulados tanto dianteiros quanto 
traseiros. As unhas são preferencialmente pretas. No entanto, brindles carregando fawn 
ou pied podem ter unhas mais leves; e cães pied pode ter unhas brancas em dedos 
brancos/ pés. 
 
E. Cauda 
Nascido com uma cauda de parafuso natural nunca deve ser cortada, a cauda é 
curta geralmente entre 1-3 polegadas de comprimento, grossa na base e afunilando 
a um ponto fino. Caudas são muitas vezes muito torcidas ou "tripuladas " e devem 
ser longas o suficiente para cobrir o ânus 
 
Uma linha superior plana é frequentemente acompanhada por um conjunto de cauda 
alta. 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
F. Movimentação 
O padrão descreve o movimento como "Livre e fluindo. Solidez da extrema 
importância." No entanto, o padrão de raça americana tem uma descrição explícita que 
diz : "Marcha correta é duplo rastreamento com alcance e unidade; a cão é livre e 
vigoroso" . 
 Como o Bulldog francês tem uma frente mais ampla do que a traseira, deve ter 
conformação adequada que propicie grande liberdade de movimento, com bom alcance. 
. 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
63 
 
 
As pernas se movem paralelamente ao plano 
mediano do corpo, seja na frente ou no perfil. 
Movimento livre, poderoso e suave. 
A ação deve ser livre e fluindo, as pernas se 
movendo paralelamente à linha do corpo. 
Frentes carregadas, cotovelos soltos, jarretes 
com desvios, desvio dos joelhos ou cotovelos são 
todos altamente indesejáveis. 
 
 
 
Este 
diagrama 
mostra a 
sequência 
correta de 
passo . 
Pode-se ver 
na posição de 
mudança do 
passo à 
medida que 
aterrissa . 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
64 
 
 
 
Bulldogs ligados à sua conformação física a crescente popularidade não é 
necessariamente um fenômeno benigno. Sugere-se que o aumento da demanda por cães 
com características conformais extremas é prejudicial ao bem-estar desses cães, tanto por 
causa do risco de desordem diretamente ligado, quanto porque o aumento acentuado da 
demanda pode contribuir para padrões de reprodução e bem-estar pois os criadores e 
fornecedores tentam rapidamente suprir a demanda crescente do consumidor. 
Com cães nascidos em estabelecimentos de reprodução comercial de alto volume tem 
uma incidência crescente de problemas comportamentais e emocionais que causam 
angústia na idade adulta em comparação com cães de outras fontes, aumentos dramáticos 
na popularidade são uma preocupação de bem-estar para qualquer raça. 
Consequentemente, a vigilância da saúde da população geral de buldogues franceses 
é de crescente importância para fornecer evidências sobre as preocupações de bem-estar 
relacionadas à raça e à criação. 
Os Planos de Saúde e Conservação da Raça levam uma visão da saúde com 
consideração às seguintes questões: 
Condições hereditárias conhecidas, condições complexas (ou seja, aquelas que 
envolvem muitos genes e efeitos ambientais, como nutrição ou níveis de exercício, por 
exemplo displasia do quadril), preocupações conformais e genética da população. 
A popularidade da raça mostra uma tendência preocupante para que raças maispopulares tenham um maior número de doenças hereditárias. Para proprietários a aparência 
das raças, o tamanho que está sendo adequado para o estilo de vida dos proprietários e 
traços comportamentais têm sido relatados como mais altamente influentes para criar 
escolha pelos proprietários do que a saúde ou longevidade. 
Além disso, os donos de buldogues franceses podem representar exemplos de 
proprietários 'motivados', que adquirem cães como um meio de obter status e atenção de 
outras pessoas, devido à distinção ou 'fofura' do cão, e podem muitas vezes perceber seu 
cão como indefeso e precisando de cuidado e controle. 
A vigilância da saúde da população geral de buldogues franceses é de crescente 
importância para fornecer evidências sobre as preocupações de bem-estar relacionadas à 
raça e à criação. 
Os transtornos mais comuns identificados no presente estudo para bulldogs franceses 
foram otite externa, diarreia, conjuntivite, e dermatite de dobra de pele. Esses resultados 
fornecem um quadro para identificar prioridades de saúde a partir de uma perspectiva de 
prevalência nos Bulldogs franceses que podem contribuir positivamente para reformas que 
visam melhorar a saúde e o bem-estar dentro da raça. 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
65 
 
 Principais problemas de saúde 
na Raça 
 
Problema Prevalência 
geral % 
Prevalência 
feminina % 
Prevalência 
masculina 
% 
Otite Externa 14.0 13.7 14.4 
Gastroenterite 7.5 7.0 8.1 
Ulcera de Córnea 3.2 2.4 3.9 
Dermatite de dobras 
cutaneas 
3.0 2.6 3.3 
Inflamação gl.adanal 2.9 3.1 2.7 
Infecção do trato 
respiratório superior 
2.7 2.1 3.3 
Piodermites 2.7 1.9 3.5 
Prolapso 3 palpebra 2.6 2.4 2.7 
Síndrome das vias 
aéreas (BOAS) 
2.4 1.4 3.4 
Estenose pulmonar 2.2 1.7 2.7 
Refluxo 
gastroesofagico 
2.2 1.4 2.9 
Luxação patelar 2.1 1.9 2.3 
Dermatite atópica 20.0 17 23 
 
 
Muitos deles são defeitos poligênicos ou de desenvolvimento. Uma das principais 
iniciativas desenvolvidas e criadas é o esquema de saúde bulldog francês sendo uma 
ferramenta valiosa. O objetivo do esquema é permitir que os criadores façam escolhas mais 
informadas na seleção a partir dos resultados. Queremos incentivar criadores e proprietários 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
66 
 
a testarem a saúde, educar criadores e proprietários na necessidade de evitar exageros na 
construção e continuar a melhorar a saúde geral da raça. 
 
Percentual de Bulldogs franceses com problemas 
ligados a conformação avaliados nos anos de 2016 a 2018. 
Ponto de preocupação 2016 2017 2018 
Excesso de pele e dobras 0.13% 0.00% 0.00% 
Anormalidades oculares/ pálpebras 0.00% 0.16% 0.00% 
Dificuldade para respirar 0.35% 0.82% 0.00% 
Linha do Dorso Curva ou selada 2.03% 0.00% 2.17% 
Olhos excessivamente 
proeminentes 
0.73% 0.49% 0.11% 
Piscar incompleto 0.91% 2.10% 0.07% 
Mordida incorreta 1.73% 0.37% 0.68% 
Anuro 4.58% 0.00% 1.60% 
Narinas estenosadas 7.73% 2.01% 4.99% 
Cauda parafuso 0.60% 5.15% 0.04% 
Pescoço curto 0.00% 0.97% 2.56% 
Sinais de dermatite nas dobras 
cutâneas 
0.13% 0.62% 0.11% 
Movimento incorreto 0.69% 0.21% 0.18% 
 
 Extremos na Conformação 
 
Os Bulldogs franceses são classificados estruturalmente e desenvolvimento 
como uma raça braquicefálica e condrodistrofica. 
 Um crânio braquicefálico francês tipicamente tem um rosto muito curto comparado com 
o comprimento do crânio; e os outros ossos do esqueleto mostram um tipo anormal de 
desenvolvimento, condrodistrofia, que resulta em um encurtamento das vértebras e dos 
ossos longos dos membros. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
67 
 
O esqueleto condromrófico e braquicefálico é, embora característico da raça, 
estruturalmente anormal, com potencial para causar alguns problemas físicos inerentes. 
Primeiro, os ossos faciais e tecidos de um cão braquicefálico são tão comprimidos que 
suas vias aéreas são frequentemente prejudicadas por vários defeitos relacionados. Estes 
são coletivamente chamados de Síndrome Braquicefálica. A única parte visível das vias 
aéreas são as aberturas para o exterior, das narinas. Estes devem ser abertos em vez de 
beliscados, e suas aberturas não deveriam ter sido cirurgicamente ampliadas. 
A coluna vertebral de uma raça também é encurtada pelo seu tipo anormal de 
desenvolvimento. Embora o padrão de raça determine por um corpo curto e compacto, ele 
não deve ser muito curto, pois o padrão também exige uma boa proporção. Os franceses 
têm uma alta incidência de malformações vertebrais, e também de degeneração prematura 
dos discos intervertebrais. 
Quanto menor a parte de trás, mais extremo o grau de malformação das vértebras. 
Como a coluna vertebral é excessivamente encurtada, o tamanho da cavidade torácica é 
reduzido, o que restringe a capacidade pulmonar e compromete um sistema respiratório já 
marginal. 
O encurtamento excessivo também pode afetar a marcha, particularmente se o cão está 
tão próximo que sua marcha é alterada a ponto que seus pés traseiros ultrapassem seus 
pés dianteiros. Embora o movimento de um francês não seja ponderado tão fortemente no 
padrão quanto o de muitas raças, seu movimento deve ser "desenfreado, livre e vigoroso". 
Se a coluna é tão curta que não há comprimento suficiente do pescoço, o alcance dos 
membros dianteiros será reduzido, pois os músculos do pescoço que movem os membros 
dianteiros para a frente não serão capazes de encurtar o suficiente para produzir um bom 
movimento para a frente no ombro. 
 
 
 
O comprimento do corpo sempre 
deve ser um pouco maior que a 
altura de cernelha, evitando assim 
animais muito curtos e agravando 
problemas de coluna. 
 
 
 
 
 
As aberturas dos olhos dos franceses devem ser redondas, sem exibição branca quando 
o cão está olhando para a frente, e localizada na frente do crânio em vez de nas laterais 
(onde estão situadas em raças de rosto longo). 
Os franceses ocasionalmente têm olhos de cereja (glândula aumentada e prolapsada da 
membrana nictitante), entropia, cistos dermoides (crescimentos de ampliação rápida 
geralmente encontrados na margem de uma pálpebra ou na córnea), e cataratas juvenis. 
A pele de um Buldogue francês deve ser fina, lisa e brilhante, e a pele macia e solta, 
formando rugas na cabeça e garganta. No entanto, muitos franceses têm um ou mais 
problemas de pele. Além das lesões cutâneas causadas por atopia ou por alergias 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
68 
 
alimentares ou de pulgas, elas também podem ter distúrbios autoimunes e hormonais como 
hipotireoidismo. 
As rugas profundas da face devem ser mantidas limpas e secas, assim como as áreas 
entre os dedos, para evitar que infecções se desenvolvam nessas áreas escuras e úmidas. 
Um bom preparo, nutrição adequada, bons cuidados veterinários e uma tentativa de evitar a 
criação de animais com estes exageros são necessários para minimizar os distúrbios de pele 
encontrados na raça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Plano de Saúde da Raça 
 
A grande maioria dos problemas de saúde do buldogue francês estão ligados às 
características mais extremas da aparência. Sua redução efetiva pode ser alcançada 
interpretando a definição racial corretamente e fazendo escolhas de reprodução que não 
favorecem indivíduos exagerados com baixa qualidade e claramente diferentes da definição 
racial. 
Estes podem incluir distúrbios respiratórios como a Síndrome das Vias Aéreas 
Obstrutivas Braquicefálicas (problemas respiratórios superiores que afetam a narina, boca e 
garganta), oftálmicos, problemas dentários, problemas de coluna e cauda. Muitos deles são 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
69 
 
defeitos poligênicos ou de desenvolvimento. Queremos incentivar criadores e proprietários 
a testarem a saúde, educar criadores e proprietários na necessidadede evitar exageros na 
construção e continuar a melhorar a saúde geral da raça. 
Condições hereditárias podem ocorrer em qualquer raça. De acordo com uma pesquisa 
recente da Universidade Utrecht é o mais comum e também afeta negativamente seu bem-
estar. 
Então baseado nessas questões existe o esquema de melhoramento genético com 
prioridade na saúde do bulldog francês. 
Em vermelho está o obrigatório e extremamente necessário, que tem grande 
incidência na raça e traz consequências graves para saúde e qualidade de vida. 
Em amarelo problemas não tão frequentes, mas que afetam a qualidade de vida, 
então são tão necessários quanto mas podem ser avaliados secundariamente. 
E em verde, problemas que devem ser avaliados mas não são exigências para 
exclusão de reprodução. 
1 Avaliação DE BOAS 
-Obesidade 
- Vômitos, Regurgitação e refluxo 
-Síndrome aérea dos braquicefalicos 
-síndrome oftálmica dos braquicefalicos 
2 Atopia e Hipersensibilidade Alimentar 
-Atopia e dermatites secundarias 
-Hipersensibilidade Alimentar e Síndrome do Intestino Irritável 
3 Avaliação da Coluna (Hemivertebra) 
1 Avaliação Patela 
2 Avaliação Cardiológica – Estenose Pulmonar 
1 Avaliação Comportamental 
• DNA 
1 CDDA e CDDY 
2 Cistinuria tipo 3 
2 HC catarata hereditária 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
70 
 
 
 
 
Alterações Do Septo 
Estenose De Narinas E Vestíbulo Nasal 
Microglossia 
Prolongamento De Palato Mole 
Hipoplasia E Colapso Traqueal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
71 
 
 
Fatores que agravam os Sinais 
da Síndrome na Raça 
 
Estenose das narinas 
 CRF 
 Comprimento/circunferência 
 Pescoço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE- Redução do diâmetro 
das vias aéreas, alteração da musculatura 
respiratória, diminuição da capacidade 
respiratória, intolerância a exercícios, 
dificuldade de termorregulação. 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
72 
 
Obesidade 
Em 2015, os veterinários foram solicitados a avaliar a condição dos buldogues franceses 
examinados através do escore de condição corporal (BCS). Os cães são avaliados em uma 
escala entre 1 e 9, com uma pontuação de 4 ou 5 geralmente considerada ideal. 
Escores mais baixos são considerados abaixo do peso, enquanto escores mais elevados 
são considerados sobrepeso ou obesidade. Desses buldogues franceses com BCS 
registrado, 
87,5% foram pontuados em um peso ideal (4 ou 5) 
2,3% foram pontuados como baixo peso 
10,0% foram pontuados como acima do peso. 
Lembrando que cães pontuados a 7 ou mais, apresentam um risco aumentado de 
síndrome braquicefálica (BOAS). 
Escore de condição corporal de buldogues franceses 
A obesidade em cães é agora cada vez mais reconhecida como uma condição com 
sérias implicações de bem-estar, sendo associada ao aumento do risco de diversas 
doenças, incluindo doença articular, doença dentária, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo 
e doença do trato urinário inferior. 
Como resultado, a saúde e a qualidade de vida podem ser severamente prejudicadas. 
Cães obesos também apresentam diminuição da tolerância ao calor e aumento do risco de 
anestésico, sendo que a obesidade apresenta desafios 
especiais para cães braquicefálicos. 
A síndrome braquicefálicas (BOAS) é uma questão 
crítica de bem-estar que está variadamente associada à 
dispneia, intolerância ao exercício, sensibilidade ao calor, 
distúrbios do sono ou colapso e cães braquicefálicos 
obesos têm maior risco e apresentam agravamento dos 
problemas respiratórios. A prevenção e o manejo da 
obesidade como prioridade fundamental para melhorar o 
bem-estar enfatiza a necessidade de: 
• Avaliar e registrar o peso e o escore corporal. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
73 
 
BCS 
A obesidade pode ser medida usando a escala de escore de condição corporal (BCS) 
de 9 (1-9) com base na avaliação visual e palpação recomendada pelo Painel Global de 
Nutrição da WSAVA. 
Cães com ABC de 8 ou 9 são obesos (pelo menos 30% de excesso de peso). 
Escore de condição corporal (BCS) é provavelmente a metodologia mais utilizada. 
O BCS é baseado na descrição da morfologia corporal para palpar e observar as 
gorduras sob a pele. Esta avaliação não numérica do BCS induz opiniões subjetivas dos 
operadores. 
As gorduras corporais palpáveis foram avaliadas ao redor das costelas, vértebras 
lombares e ossos pélvicos, incluindo a existência de pregas abdominais. O ideal é avaliar a 
cintura do cão a olho nu para verificar se a dobra abdominal está presente ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
75 
 
a) Circunferência Torácica E Abdominal 
 
Para encontrar uma solução para o problema de avaliação incorreta da BCS, é possível 
medir as circunferências torácicas e abdominais para caracterizar os tamanhos corporais 
detalhados dos cães. Os tamanhos das circunferências torácicas e abdominais são 
significativamente diferentes com base nas pontuações do BCS. No entanto, o tamanho do 
corpo dos cães e variável, dependendo do tamanho de cada cão. 
Podemos observar que a dobra abdominal diminui durante o aumento do peso dos cães. 
Os cães com BCS 7 ou 8 tinham quase um torso plano sem a prega abdominal visível. 
Então é calculada a diferença da circunferência torácica e abdominal. A diferença entre 
as circunferências torácicas e abdominais diminuiu significativamente quando os cães 
ficaram com sobrepeso ou obesidade. 
Ou seja, quanto menor a diferença da CINTURA TORÁCICA – CINTURA 
ABDOMINAL, mais obeso está o cão. 
 
Formula = Cintura Torácica – Cintura abdominal 
Quanto menor mais acima do score corporal ideal 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
76 
 
b) % de gordura corporal 
Animais são considerados obesos quando estão com mais de 30% de gordura corporal 
16 = comprimento do membro traseiro direito do 
tubérculo calcâneo para o ligamento patelar médio 
PC = circunferência pélvica, em cm; 
 
Gordura corporal masculina - 1,4 HS + 0,7 PC + 4. 
Gordura corporal feminina - 1,7 HS + 0,93 PC + 5. 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
77 
 
c) Controle do peso e nutrição 
Todos os animais 
requerem energia para 
sustentar a vida ou para o 
funcionamento normal 
dos sistemas de seu 
organismo. Para que se 
mantenha um peso 
corporal saudável, a 
ingestão de energia 
fornecida pela dieta deve 
estar equilibrada com o 
gasto de energia do 
animal de estimação. A 
quantidade de energia 
que um indivíduo requer 
depende de diversos 
fatores, que incluem o 
estágio da vida em que se 
encontra e seu estilo de vida. 
 
 
 
 
A energia é fornecida na 
dieta por meio de proteínas, 
gorduras e carboidratos, 
sendo expressa em 
quilocalorias (kcal) e o valor 
necessário para cada animal 
depende do grau de atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
78 
 
A reprodução começa 
pela BOCA 
Nunca podemos esquecer que são cães braquicefalicos, 
estrutura física compacta desenvolvida para lutas (equilíbrio 
entre agilidade e resistência física), aonde a estrutura 
muscular tem extrema importância na saúde e estrutura física. 
E como isso influencia e afeta a digestão e nutrição nos 
frenchies e como modificar cuidados para melhorar os 
problemas decorrentes dessas alterações. 
A. Nutrição na raça, problemas e soluções 
Braquicefalicos- Aerofagia (Ingesta De Ar) E Disfagia (Dificuldade Na 
Ingestão Dos Alimentos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
79 
 
 
 
A garganta menor e a língua grande não podem pegar alimentos de forma eficiente e a 
consequente dificuldadee ingestão de ar afetarão o resto do processo digestivo. O 
estômago, por sua vez, tem que lidar com o excesso de ar e então atrasam o esvaziamento 
gástrico e diminuem a motilidade intestinal. 
A dificuldade respiratória principalmente em animais gravemente acometidos pela 
síndrome aérea leva a dificuldade de oxigenação e o intestino assim como o organismo todo 
sofre, esse órgão responsável pela digestão e absorção dos nutrientes tem um constante 
processo de hipoxia (diminuição de o2) que pode se agravar em crises respiratórias agudas. 
A absorção de vários ingredientes alimentares acontece no duodeno com a ajuda de 
secreções digestivas fornecidas entre outros pelo fígado e pâncreas. 
O intestino grosso está envolvido na reabsorção de água e eletrólitos, classificando 
resíduos e formatando as fezes com a ajuda de uma mistura complicada de flora intestinal 
(bactérias) e secreções intestinais. 
Então estes distúrbios impactam por todo o trato digestivo e desgastar a digestão 
ao ponto de disfunção permanente. 
As recomendações são simplificar a 
nutrição. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
80 
 
• Atenha-se ao mesmo senso comum básico e equilíbrio, 
incluindo um probiótico de boa qualidade. 
• Sempre alimentar utilizando ingredientes que facilitam o 
processo digestivo (gordura moderada e proteínas para 
poupar o fígado e rins, por exemplo). 
• O excesso de variedade realmente enfatiza a digestão, 
assim como o desequilíbrio dos ingredientes, leva a 
numerosos "tratamentos comerciais ". 
• Excessos levam ao desgaste do revestimento intestinal e o 
processo digestivo. 
• Eles adicionam trabalho desnecessário a um ambiente já 
frágil e podem ser a gota d'água para causar uma condição 
inflamatória intestinal de longo prazo expressa por diarreia 
crônica e vômitos e incapacidade de tolerar qualquer coisa, 
e tornando necessário o uso de alimentos específicos. 
• O tecido muscular para seu desenvolvimento e manutenção 
precisa de 2 pontos ESSENCIAIS e que se não trabalhos 
juntos o resultado e a diminuição da massa muscular e 
aumento do tecido adiposo, ou seja, obesidade. 
 Nutrição + Exercícios Físicos 
Tecido muscular é um tipo que tem peso mas pouco volume, é um tipo de tecido que 
aumenta a taxa metabólica (catabólico – gasta energia), então um animal que teve sua 
estrutura física desenvolvida para resistência e precisa de uma massa muscular bem 
desenvolvida para a função tem predisposição genética para isto, mas sem o ambiente 
correto os resultados são ruins para os genes. 
Mesmo com a predisposição um animal que consome uma quantidade de kcal para 
exercer suas funções, mas que não realiza e, portanto não tem um gasto energético 
adequado para sua ingesta vai acumular essa “energia não gasta” em forma de tecido 
adiposo e não como massa muscular, e o tecido adiposo que possui grande volume e peso, 
tem uma atuação contraria, ele economiza e armazena energia, diminuindo a taxa 
metabólica e fazendo com que o organismo desse cão cada vez gaste menos energia 
Muito se fala sobre suplementação, adição alimentar de outras fontes principalmente 
proteicas (pescoço e dorso de frango, nutraceuticos, fitoterápicos entre outros), estes são 
de grande valia APENAS e SOMENTE quando ASSOCIADOS a NUTRIÇÃO e 
EXERCÍCIOS, a utilização deles sem esses pontos sobrecarrega sistemas renais e 
hepáticos levando a complicações bem mais sérias! Portanto suplementação em cães 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
81 
 
somente em situações especificas e avaliadas individualmente, nenhum suplemento faz 
MILAGRE!!! 
O uso parcial desses 3 pontos leva a obesidade principalmente, esta em cães é cada 
vez mais reconhecida como uma condição com sérias implicações de bem-estar para cães 
em geral, e especialmente para cães braquicefálicos. 
Tem sido associada ao aumento do risco de diversas doenças, incluindo doença 
articular, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo e doença do trato urinário inferior. 
Como resultado, a saúde, a qualidade e expectativa de vida podem ser severamente 
prejudicadas 
Cães obesos também apresentam diminuição da tolerância ao calor e resistência e 
aumento do risco de anestésico. 
A obesidade apresenta desafios especiais para cães braquicefálicos, pois a síndrome 
das vias aéreas é uma questão crítica de bem-estar que está associada à dispneia, 
intolerância ao exercício, sensibilidade ao calor, distúrbios do sono ou colapso. 
Cães braquicefálicos obesos têm maior risco de BOAS e um nível crescente de peso 
corporal associado ao agravamento dos problemas respiratórios levando a crises que 
comprometem cada vez mais o organismo como um todo. 
 Viu como a nutrição influencia em 
tudo? 
Então abaixo está um questionário que você deve responder para cada cão do 
seu plantel de forma sincera e deixar todas avaliações e reavaliações anotadas nas 
fichas dos seus cães, esta é a melhor forma de identificar aonde está cometendo 
falhas! 
 
Nome Data da avaliação 
Idade sexo: 
M F 
% de Gordura 
Raça Circunferencia 
toracica 
 
BCS Circunferencia 
abdominal 
 
Peso Atual/Anterior – Qual é o peso 
atual do seu animal de estimação ? Tem 
sido estável, ou mudou no último 
ano ou assim? 
 
Atividade – Por favor, descreva o que 
seu animal de estimação faz diariamente, 
incluindo alterações com o dia da 
semana, estação, ou quaisquer épocas 
do ano. 
. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
82 
 
Apetite – Ple ase descreva o interesse do 
seu animal de estimação pela comida; 
com fome o tempo todo, não 
interessado, outro? 
 
Hábitos Alimentares – Como seu animal 
de estimação come? Tudo em uma 
sessão? Mordiscar? Pegue um pedaço 
e vá para outro lugar para comê-lo, 
indo e voltando? 
Pode fornecer informações sobre 
apetite, competição por recursos, 
dominância,etc. 
Hábitos de mastigação – Seu animal de 
estimação mastiga, ou "engole” sem 
mastigar? Mastigue apenas de um lado 
da boca, etc? 
Pode sugerir presença de 
anormalidades odontológicas ou 
orofaciais. 
Hábitos de caça/limpeza – Com que 
frequência seu animal de estimação 
entra no lixo,tira comida de balcões, 
cadeirasaltas ou mesas, caça os 
roedores ou animais e come, entra em 
outros animais de estimação ou comida 
de animal? 
Pode fornecer dados sobre o meio 
ambiente, e relacionamento com o 
proprietário, bem como risco de 
ingestão de substâncias não alimentícias 
. 
Suplementos – Que suplementos ou 
vitaminas você dá ao seu animal de 
estimação? (em pó, líquido,tampas de gel, 
pílulas, etc) 
Pode fornecer adicional naformação 
sobre a ingestão de nutrientes 
Alimentação extra – O que você come e 
tamem fornece (manteigadeamendoim, 
queijo, etc) medica com alimento 
(alimentos, bolsos de comprimidos, etc) 
Muitas vezes uma " fonteoculta " de 
calorias adicionais 
Aditivos medicamentosos – Por favor, 
descreva quaisquer medicamentos 
misturados em um saborlíquido ou mais 
atraente ? 
Pode sugerir uma " fonteoculta " de 
calorias adicionais 
Tipo de Alimento – Por favor, liste todas 
as marcas de alimentos que são 
alimentados, inclusive se forem 
enlatados, semiúmidosou secos 
Deve ser preciso do conteúdo de 
nutrientes deve ser avaliado ou o 
fabricante deve ser contatado. 
Dieta caseira – se você alimenta uma 
dieta caseira, quais são os 
ingredientes? Como e com que 
frequência você faz isso? 
Precisa de receita exata para que o 
teor de nutrientes seja avaliado ou 
solicitado . Detalhes da preparação 
podem fornecer dados sobre o risco 
de contaminação microbiana 
Dietas Exclusivas – Você alimenta seu 
animal de estimação com uma dieta 
vegetariana ou de carne?Idem do item acima 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
83 
 
Combinação de Dietas – Por favor, 
descreva quaisquer combinações de 
dietas alimentadas; comprado e 
caseiro? Variedade de caseiro? Outras 
misturas? 
Pode fornecer informações adicionais 
sobre a ingestãode nutrientes,. 
Seleção de Sabor – Por favor, descreva 
qualquer coisa que você adicione para 
sabor, molho, caldo, outro? 
 
Guloseimas – Quais guloseimas você 
dá ao seu animal de estimação(incluindo 
comida de mesa) qualquer guloseima, 
além da dieta regular? 
 
 O que? Quantas x 
dia ou 
semana? 
Quantidade 
(gramas ou 
kg) 
Práticas alimentares – Por favor, 
descreva a rotina diária de alimentação 
do seu animal de estimação. Se você se 
alimentar de uma tigela, você deixá-lo 
fora o dia todo? Só faz parte do dia? 
Se sim, quanto tempo você deixa de 
fora? Em que momento você alimenta 
seu animal de estimação todos os dias? 
 
Hábitos deconsumo – Por favor, 
descreva a rotina diária de rega do seu 
animal de estimação . Se você colocar 
água em uma tigela, você deixá-lo fora 
o dia todo? Só em certas horas do 
dia? Se sim, quanto tempo você deixa 
de fora? Quantas vezes você rega seu 
animal de estimação each dia? Se você 
não usar uma tigela, por favor, descreva 
como você fornece água para o seu 
animal de estimação. 
 
Quantidade Alimentada – Quanto você 
alimenta seu animal de estimação? Você 
mede com um copo /tigela/ pode? Qual 
é o tamanho? Você alimenta a mesma 
quantidade em cada refeição? 
 
Onde se alimenta – Onde você alimenta 
seu animal de estimação? Lá fora? Lá 
dentro? Se dentro, que quarto(s)? 
 
Quem Alimenta – Quem alimenta seu 
animal de estimação? A mesma pessoa 
todos os dias? 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
84 
 
 
 Principais Pontos De Erros! 
Sempre analise estes itens de forma individual e sincera, o cão não 
abre a geladeira e escolhe o alimento, ele come o que você fornece, então 
se existem problemas decorrentes que prejudicam sua saúde é você o 
responsável e que deve mudar imediatamente! 
 
Considerações habitacionais – Onde 
está seu animal de estimação abrigado? 
Se lá fora, em que superfície (s)? 
(grama,concreto, cascalho, rocha, etc. ) 
 
Considerações de Estresse – Quantos 
animais de estimação você tem? Estão 
todos alimentados juntos? Eles 
compartilham tigelas? Eles competem 
pela comida? outro? Descreva. 
 
Acesso a outros alimentos – Seu 
animal de estimação tem acesso a 
outras espécies ou alimentos para 
animais de estimação? Em sua casa? Lá 
fora? Os vizinhos? 
 
Animal Pode ser devido a combinações 
variáveis de problemas de saúde, 
mudanças na dieta ou na alimentação, 
ou em características do ambiente 
Peso Você notou alguma mudança recente (nos 
últimos 6 meses ) no pesodo seu animal de 
estimação? 
Atividade Descreva o que seu animal de estimação faz 
diariamente. Como suas atividades mudam 
durante a semana? Temporada? Um ano? 
Apetite Seu animal de estimação está com fome o 
tempo todo? Não está interessado em 
comida? Parece estar satisfeito com a 
alimentação? 
Hábitos alimentares Seu animal de estimação come tudo de 
uma vez? Mordiscar? Pegue um pedaço e vá 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
85 
 
para outro lugar para comê-lo, indo para 
frente e para trás entre a tigela e o lugar 
other? 
Hábitos de mastigação Seu animal de estimação mastiga sua 
comida, inala-a sem mastigar, mastiga em 
um lado da boca apenas? 
Dieta Além de dar a uma melhor imagem 
da dieta, essas perguntas também podem 
fornecer algumas informações úteis 
Tipo de Comida Que tipo de comida? É enlatado, 
semiúmido, seco, etc? Liste e descreva aqui, 
e também traga um rótulo e uma amostra de 
alimentos, se possível. Há quanto tempo 
você alimenta a dieta atual? Se uma 
mudança foi feita, o que a motivou? 
Ver o rótulo e o alimento real pode ajudar 
a esclarecer o que exatamente é alimentado, 
e pode dar uma ideia das condições de 
frescor/armazenamento da dieta. 
Dieta caseira Você alimenta uma dieta caseira? Se 
assim for, por favor, descreva a receita e 
como você a faz. Com que frequência é feito 
um novo lote? 
Dietas exclusivas Você alimenta um vegetariano ou toda a 
dieta da carne? Se assim for, por favor, 
descreva- o. 
Combinação de 
Dietas 
Você alimenta mais de um tipo de dieta? 
Mais de uma dieta comprada? Comprado e 
caseiro? Variedade de caseiro? 
Adiconando sabor Por favor, descreva qualquer coisa que você 
adicionar ao alimento para mais sabor; molho, 
caldo, etc? 
Extras Por favor, liste todas as guloseimas que 
você dá ao seu animal de estimação 
qualquer, além de sua dieta regular 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
86 
 
Suplementos Que suplementos alimentares ou vitaminas 
(empó, líquido,calotas de gel, pílulas, etc) você 
dá ao seu animal de estimação? 
Aditivos de 
medicamentos 
Algum dos medicamentos é misturado 
em um sabor líquido ou mais atraente? Se 
assim for, por favor, descreva 
Alimentação A combinação de informações de 
alimentação e manejo alimentar pode muitas 
vezes revelar situações como as calorias 
"extras" em guloseimas ou alimentos 
usados para mascarar medicamentos, o 
número total de alimentadores,etc. Tais 
epifanias podem ser desconfortáveis mas 
lembre que o cão nao abre a geladeira. 
Quem alimenta A mesma pessoa todos os dias? 
Hábitos alimentares Você enche a tigela e a deixa de fora o dia 
todo? Você só deixa de fora uma certa 
quantidade de tempo durante o dia? Quanto 
tempo você deixa de fora? Quantas vezes 
você alimenta seu animal de estimação por 
dia? Descreva a rotina diária de alimentação de 
você e do seu animal de estimação 
Onde Onde você alimenta seu animal de 
estimação? Lá fora? Lá dentro? O mesmo 
quarto? 
Quantidade federal Quanto você alimenta seu animal de 
estimação? Descreva o tamanho da 
xícara/tigela/pode usado para segurar ou 
medir alimentos. Você alimenta a mesma 
quantidade em cada refeição? 
Hora do Dia 
Alimentado 
A que horas você alimenta seu animal de 
estimação? 
Medicação escondida Ao dar medicação, o que você coloca 
(alimentos, bolsos de comprimidos, etc. ) ou 
cobri-lo com (manteigade amendoim, 
queijo,etc.)? 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
87 
 
 
 
 
 
Hábitos Você enche a tigela e a deixa de fora o dia 
todo? Você nãodeixa de fora uma certa 
quantidade de tempo durante o dia? Quanto 
tempo você deixa teta de fora? Quantas 
vezes você alimenta seu animal de estimação 
quantas x por dia? Descreva a rotina diária de 
rega do seu animal de estimação 
Ambiente A avaliação do ambiente pode sugerir 
que a alimentação está sendo afetada 
pelo tédio, ansiedade, competição por 
recursos, outros no meio ambiente,etc. 
Considerações 
ambientais 
Onde está seu animal de estimação alojado 
(interior, ao ar livre, ambos?)? Que tipo de 
piso ele tem? (grama, concreto, 
cascalho,etc. ) Quantos animais de 
estimação você tem? 
Estão todos alimentados juntos? 
Eles compartilham tigelas? 
Eles competem pela comida? 
Outro? Descreva. 
Seu animal de estimação tem acesso a 
outras espécies ou alimentos para animais 
de estimação? Em sua casa? Fora/quintal? 
Os vizinhos? Quanto tempo seu animal de 
estimação passa sozinho ou sem a 
oportunidade de interações? Quais 
oportunidades seu animal de estimação tem 
para explorar e interagir comaracterísticas 
apropriadas para espécies de seu 
ambiente 
Hábitos de 
caça/limpeza 
Seu animal de estimação entra no lixo, 
tira comida de balcões, cadeiras altas ou 
mesas, caça e come outros animais, 
entra na comida de outros animais ou 
animais? 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
88 
 
 Avaliações e anotações são feitas individualmente e repetidas a cada 
30 dias 
 Avaliações Animal Dieta 
Alimentação 
Ambiente 
HISTÓRIA 
1 Função GI 
alterada 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
Intolerância alimentar 
Comer demais, comer 
muito rápido 
Ambiente calmo ou não? 
– as respostas ao 
estresse - alteração da 
função GI proximal e 
distal 
2 Condições 
médicas/doenças 
anteriores ou 
contínuas 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
O animal de está na 
dieta correta para a 
doença? 
A doença está afetando 
a quantidade ou a 
frequência do consumo 
alimentar 
Efeito no acesso ou 
competição por 
alimentos? 
3 Atualmente 
recebendo 
medicamentos 
e/ou 
suplementos 
alimentares 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
Como isso está 
afetando a adequação da 
dieta? 
Como isso está 
afetando a ingestão de 
alimentos? Ingestão total 
de calorias? 
Como a interação está 
afetando os outros no 
ambiente? 
4 Dieta não 
convencional 
(por exemplo, 
crua, caseira, 
vegetariana, 
desconhecida) 
Como o 
animal de 
estimação 
é afetado? 
A dieta é satisfatória? 
A ingestão de alimentos 
é apropriada? 
Outras características 
do ambiente são 
afetadas ? 
5 Lanches, 
guloseimas, 
alimentos de 
mesa > 10% do 
total de calorias 
Como o 
animal de 
estimação 
é afetado? 
Como isso está 
afetando a adequação da 
dieta? 
Como isso está 
afetando a ingestão de 
alimentos? 
Outras características 
do ambiente são 
afetadas ? 
6 Habitação 
inadequada ou 
inadequada 
Efeito na 
qualidade 
ou acesso 
a 
alimentos? 
Preocupação com a 
adequação da dieta? 
Como isso está 
afetando a ingestão de 
alimentos? 
Calmo ou caótico; 
competição por 
alimentos, dominante ou 
submisso? 
EXAME FÍSICO 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
89 
 
8 Pontuação da 
condição 
muscular 
Muitas 
doenças 
Qualidade, adequação 
para a situação 
Quantidade, frequência 
Resultado do acesso 
ou competição por 
alimentos? 
9 Perda de peso 
não intencional 
de 
> 10% 
Muitas 
doenças 
Qualidade, adequação 
para a situação 
Quantidade, frequência 
Resultado do acesso 
ou competição por 
alimentos? 
10 Aerofagia, 
Disfagia ou 
ambos? Mordida 
correta? 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
Qualidade, adequação 
para a situação 
Quantidade, frequência 
Outros animais no 
ambiente com 
problemas semelhantes. 
11 Pele ou pelagem 
com queda e 
sem brilho? 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
Qualidade, adequação 
para a situação 
Quantidade, frequência 
Outros animais no 
ambiente com 
problemas semelhantes. 
12 Novas condições 
médicas / 
doença 
Efeito no 
apetite ou 
na 
ingestãode 
alimentos? 
Qualidade, adequação 
para o íon situat 
Quantidade, frequência 
Outros animais no 
ambiente com 
problemas semelhantes. 
 
Entendendo os problemas da raça, e também os erros cometidos por 
nós agora vamos ver como trabalhar a nutrição de forma adequada para 
melhora a saúde dos seus cães, dos filhotes que vende e da raça! 
 Principais requisitos nutricionais 
para cães em Manutenção 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
90 
 
O mais importante a avaliar na alimentação dos cães é 
a disponibilidade e digestibilidade de componentes essenciais de dietas que 
são fornecidas principalmente em situações de grande demanda ( 
crescimento, gravidez, lactação) pois se não conseguem digerir e absorver a 
deficiência pode se tornar crítica para a saúde, crescimento e futuro bem-
estar do cão. 
 
O cão é classificado na Ordem Carnivora (carnívoros). 
MAS o cão é capaz de consumir uma dieta onívora. 
• O olfato é até 10.000 vezes mais sensível que os humanos. 
• 42 dentes projetados para corte, rasgo e moagem. O 
esmalte dos dentes dos cães é aproximadamente cinco 
vezes mais fino que o dos humanos. 
• Menos papilas gustativas do que os humanos. 
• Amilase salivar limitada (pouca predigesção de 
carboidratos). PH de saliva é mais alcalino do que os 
humanos. 
• Um estômago muito expansível projetado para lidar com 
grandes refeições. 
• PH estomacal é mais ácido do que em humanos para 
digestão de ossos e destruição de bactérias prejudiciais. 
• O tempo de trânsito pelo intestino é de 12 a 30 horas em 
comparação com 30 horas a cinco dias em humanos. 
• Fermentação bacteriana ocorre no intestino grosso. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
91 
 
 Pontos importantes na Nutrição 
 
A água tem muitas funções essenciais 
para a vida: Meio ideal paratransportar 
nutrientes e resíduos através do corpo. 
Necessário para a maioria dos 
processos metabólicos. 
Regulação da temperatura corporal. 
Lubrificação das articulações, dos olhos 
 e do ouvido interno. 
 
Uma nutrição correta fornece nutrientes 
necessários mas para que o organismo consiga 
utilizar devemos considerar a qualidade real dos alimentos, a digestibilidade e a composição relativa 
e a disponibilidade de vitaminas, minerais etc. 
A qualidade nutricional dos alimentos varia muito dependendo das fontes de 
ingredientes, composição de aminoácidos etc, e digestibilidade que é afetada pelo grau de 
processamento, cozimento e armazenamento. 
Os alimentos mais complicados, como os cereais, requerem mais tempo para digerir. • 
O material vegetal e os cereais em um estado não processado " não podem ser digeridos o 
suficiente a tempo de permitir que o cão aproveite por completo. 
Os produtos de carne são altamente digeridos - cerca de 80-85%. 
A proteína animal é facilmente digerida e tem um equilíbrio muito bom de 
aminoácidos. Outras proteínas na carne, 
por exemplo. colágeno e elastina são 
menos digestíveis e têm um perfil de 
aminoácidos mais pobre. 
 A adição de carne ao cereal aumenta a 
eficiência da absorção da maioria dos minerais. 
Mas mesmo assim cereais não processados 
são muito mal digeridos. 
Como Kronfeld disse : "Você 
já viu um cão atacar um campo de trigo?" 
 
O processamento de grãos seguido de cozimento leve aumenta mas mesmo o cereal 
cozido tem cerca de 60% de digestibilidade no máximo. 
O alto teor de amido deprime a digestão energética e proteica e a absorção de ferro. 
 Alto teor de celulose ou fibras irá deprimir a absorção de cálcio, magnésio e 
provavelmente zinco. 
Farelo de soja ou farinha - ambos contêm altas quantidades de fitinas, o que diminui 
ainda mais a absorção de cálcio. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
92 
 
Então as industrias suplementam as rações com altas quantidades de cálcio, o que 
interfere na absorção de zinco e cobre e interfere na utilização do iodo (absorção pela 
glândula tireoide). 
As fibras vegetais também podem deprimir a absorção de magnésio, fósforo e zinco e 
fitinas reduzem a assimilação de zinco e ferro. 
 O amido também diminuirá a absorção de ferro. 
 O alto teor de gordura é valioso e a digestibilidade ruim é indesejável em situações de 
alta demanda. 
As rações de cães contêm cerca de duas vezes os níveis recomendados pelo NRC de 
Ca, Zn, Cu; 4 x o nível de ferro e 12 x o nível de manganês. 
Na prática, são os alimentos de menor gordura para animais de estimação que requerem 
mais minerais porque são feitos de grãos de cereais (fibras e amido) e soja (fitinas). 
Dietas energéticas mais elevadas estão associadas à inclusão de mais subprodutos de 
carne e carne, o que deve aumentar a eficiência da assimilação dos mineraise, assim, 
reduzir a quantidade de minerais necessários na dieta. 
 A menor absorção desses minerais em um alimento seco à base de cereais corre o 
risco de mau crescimento, anemia. Muitos cães e gatos ao redor do mundo ainda são 
alimentados com dietas preparadas em casa compostas de alimentos humanos e restos de 
mesa. Dietas adequadas para humanos raramente fornecem nutrientes suficientes para 
cães ou gatos sem superalimentação excessiva. 
É muito difícil fazer uma comida de estimação completa e equilibrada em casa. A maioria 
das dietas preparadas em casa estão incompletas e podem prejudicar a saúde e vitalidade 
dos animais de estimação. Eles têm sido ligados ao aumento do risco de obesidade e outros 
problemas de saúde. 
Dietas caseiras de alimentos crus podem ter o risco adicional, tanto para animais de 
estimação quanto para donos, de estarem contaminadas com parasitas e bactérias. Alguns 
ingredientes alimentares humanos comuns podem ser tóxicos para cães e gatos, exemplos 
destes incluem chocolate, uvas passas e cebola. 
Para manter os animais de estimação em um peso corporal saudável, é importante que 
os proprietários sigam o guia de alimentação recomendado para a fase de vida e estilo de 
vida de seu animal de estimação, fazendo pequenos ajustes de acordo com o animal de 
estimação individual. 
A principal razão para o desenvolvimento da obesidade é o consumo de energia acima 
do gasto energético. Uma série de fatores podem estar envolvidos em alcançar este estado: 
 
▪ Genética: algumas raças de cães parecem ser mais suscetíveis ao ganho de peso. 
▪ Idade: meia-idade (metade da expectativa de vida para o tamanho do cão) é um fator de 
risco. 
▪ Castração: normalmente leva à diminuição da atividade e, portanto, ao ganho de peso. 
▪ Gênero: em alguns estudos de cães, as fêmeas pareciam estar mais em risco do que os 
machos. 
▪ Estilo de vida: estilo de vida interior é fator de risco. 
▪ Fatores proprietário: proprietários com excesso de peso associados a animais de 
estimação com excesso de peso. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
93 
 
a) Segredos da nutrição de um Bulldog Frances 
O objetivo de qualquer dieta é fornecer água adequada, energia na forma de proteínas, 
ácidos graxos essenciais, carboidratos que devem conter vitaminas essenciais, minerais e 
aminoácidos suficientes para crescimento, manutenção e situações especiais. 
Se a dieta não fornecer quantidades completas e adequadas de qualquer um desses 
macro e micronutrientes, os problemas podem se desenvolver ao longo do tempo de tal 
forma que possa haver comprometimento do crescimento, diminuição do desempenho, taxas 
de cicatrização mais lentas de lesões ou situações de estresse, aumento da suscetibilidade 
a infecções, bem como o início do conjunto de condições degenerativas. 
Nutrientes estes trabalham juntos e requer a presença de todos os nutrientes em níveis 
adequados para que diferentes vias funcionem corretamente. 
Se uma via requer 10 nutrientes diferentes e uma é severamente deficiente na dieta, os 
mesmos resultados podem ocorrer como seria a ausência de todos os 10 nutrientes. 
b) Que ingredientes devo procurar para 
buldogues? 
Ingredientes integrais e naturais são sempre essenciais se você deseja escolher a 
melhor comida para cachorro. Os estômagos dos buldogues podem ser sensíveis, então é 
melhor evitar grãos e ingredientes artificiais. Carne de verdade deve sempre ser o primeiro 
ingrediente, e frutas e vegetais são as melhores fontes de carboidratos. 
Milho, Trigo e Soja - Você pode vê-los em uma lista de ingredientes como “cereais”. 
Basicamente, eles são grãos que contêm glúten, e o glúten é indigesto para os cães. Esses 
três ingredientes (e suas variantes) são considerados de baixa qualidade. 
Por não serem digeríveis, muitos cães terão reações adversas a eles. Alguns cães 
podem apresentar diarreia, enquanto outros podem sofrer de prisão de ventre. Em vez disso, 
escolha alimentos para cães com grãos sem glúten. 
Nem todos os cães vão reagir mal a eles, mas eles também não oferecem nenhum valor 
nutricional. Mesmo que seu cão tenha comido alimentos para cães contendo esses 
ingredientes e não tenha tido uma reação negativa, eles não oferecem nada de valor à dieta 
do seu cão. 
Fontes de proteína – Frango, carne bovina e cordeiro são os alérgenos proteicos mais 
comuns. Infelizmente, elas também são as proteínas mais comuns usadas em alimentos 
para cães! 
Os subprodutos nem sempre são terríveis para a saúde do seu cão, mas podem conter 
ingredientes como bicos, garras e cascos. Eles geralmente não contêm muitos nutrientes. 
Conservantes artificiais, cores e sabores podem causar problemas digestivos em alguns 
cães. Esses ingredientes são geralmente sintéticos e não oferecem nenhum valor 
nutricional. 
Procure alimentos para cães que contenham conservantes naturais, cores e sabores de 
vegetais e frutas. Evite ingredientes como Amarelo 5, Amarelo 6, Azul 2 e Vermelho 40, que 
são cores artificiais. Qualquer ingrediente chamado algo como “cor de caramelo” também é 
suspeito. 
Conservantes naturais como tocoferóis mistos, ácido ascórbico e extratos de plantas 
como óleo de alecrim são aceitáveis. Os ingredientes conservantes da bandeira vermelha 
incluem etoxiquina, hidroxitolueno butilado (BHT) e hidroxianisol butilado (BHA). 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
94 
 
Alimentos sem grãos para buldogues é sempre uma boa ideia, pois os grãos podem 
agravar seus estômagos. 
Características desejáveis 
• Sem grãos 
• Teor controlado de proteína e gordura 
• Ótimo nível de gordura e ácidos graxos ômega 
• Contém glucosamina e condroitina 
c) O que é uma dieta balanceada para buldogues? 
Bulldogs não são os cães mais ativos, então eles precisam de uma ração com uma 
contagem moderada de proteínas (24 - 30%) e um conteúdo de gordura inferior (15% ou 
menos). Quanto mais baixas as calorias, melhor para evitar 
o ganho de peso. A proteína deve ser animal e não 
vegetal. Farinha de carne, farinha de frango ou farinha de peixe. 
 Os carboidratos devem ser frutas e vegetais naturais - sem grãos ou com poucos e 
selecionados é melhor. 
d) De quanta comida um bulldog precisa? 
Isso realmente é individual 
- Peso, saúde e nível de atividade 
- E do conteúdo calórico dos alimentos que está comendo. 
 A maioria dos alimentos tem um guia prático que você pode seguir para calcular 
exatamente. 
 
B. Definindo o protocolo nutricional 
a. Etapa 1 – Score Corporal 
 Realizar as 3 avaliações sendo 2 acima do normal o cão deve entrar em dieta para 
perda de peso. 
Avaliações: 
Bcs Ideal 4-5 
Obesidade 6-9 
% de Gordura Corporal ideal ABAIXO DE 30% 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
95 
 
Medidas Da Cintura Torácica E Abdominal 
 
Quanto menor ou mais próximo de 0 o valor 
mais o animal estará acima do peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Etapa 2 - Selecione o estágio de vida e o nível de 
atividade do seu cão 
Uma ingestão de energia inadequada será prejudicial à saúde e ao desempenho e uma 
ingestão de energia superior à diária 
tambem. 
A exigência diária de energia para 
cães baseia-se no nível de atividade 
diária. 
Quando o alimento é ingerido, a 
maioria da GE é utilizada pelo animal de 
estimação (denominada energia 
digestível), mas algumas se perdem em 
fezes. Quando mais perdas. 
Baixa atividade de energia é o mais 
provável para bulldogues que vivem em 
canis. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
96 
 
c. Etapa 3 - Calcule a exigência de energia 
Utilizando o peso ideal estimado do animal de 
estimação, em seguida, calcule ou encontre na tabela a 
quantidade de kcal necessarias por dia. 
a.)RER em kcal/dia = 70 (BWkg ideal )0,75. 
Esta equação pode ser usada para pacientes de 
qualquer peso. 
 
d. Etapa 4 – transforme Kcal 
em Kg a serem ingeridos 
por dia 
Estes valores não são usados se o seu cão 
parece estar acima do peso ... ou abaixo do peso ... 
ou se forem filhotes.Sempre meça cada porção. E 
verifique o peso do seu cão uma vez por mês. 
 
C. Perda de Peso – Adultos 
Um programa de perda de peso individualizado eficaz 
fornece uma taxa consistente e saudável de perda de 
peso para reduzir o risco de doenças, prevenir a 
desnutrição e melhorar a qualidade de vida. A perda 
de peso é alcançada com restrição calórica 
appropriate, seleção de dieta, exercício e estratégias. 
 
 
1. Peso ideal 
2. Restrição calórica 
3. Seleção de alimentos 
4. Atividade 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
97 
 
 Prevenção 
O momento mais adequado para o controle e intervenção de peso é anterior ao ganho 
de peso e ao desenvolvimento subsequente da doença clínica. A manutenção de um peso 
saudável deve começar quando filhotes. 
Filhotes devem consumir alimentos que atendam às suas necessidades de crescimento 
para garantir a ingestão adequada de nutrientes críticos, como proteína, cálcio e fósforo, até 
que tenham concluído o crescimento esquelético. 
O monitoramento e prevenção do ganho de peso é particularmente importante para cães 
propensos à obesidade e pode exigir uma mudança de dieta para um alimento menos 
calórico- denso. 
 Score corporal ideal - Definindo a 
perda de peso 
Avalie o peso corporal atual do animal e determine o peso saudável. 
Verifique o registro médico do peso do animal de estimação e o histórico de BCS 
 BCS de 5 de 9 ou 3 de 5. 2. 
Calcule o peso ideal do BCS 
Cada BCS 3 (em uma escala de 5 pontos) é equivalente a estar 10% acima do peso. 
Por exemplo, 
Um Frenchie pesa 15 kg e tem um BCS de 5 está 30% acima do peso 
Seu peso ideal é de aproximadamente 
15 Kg – 30% = 10,5 kg 
 Restrição calórica 
 
Calcule a exigência de energia de repouso (RER) usando o peso que deseja chegar 
(Peso Ideal) em seguida. 
Animais c mais de 45% de gordura corporal usar a tabela alimentar 70% do RER de 
peso 
Animais com 30 a 45% de gordura corporal usar a tabela alimentar de 80% 
Apossa chegar no peso ideal utilizar a tabela de manutenção por 3 meses 
 
Escolha do alimento e suporte adicional 
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98 
 
 Proteína 
A proteína é o macronutriente que proporciona maior sensação de saciedade e, portanto, 
pode ajudar a prevenir a alimentação em excesso de animais de estimação por reduzir o 
comportamento de ficar pedindo comida. 
Estudos demonstraram que aumentar o teor de proteína dos alimentos permite aos 
animais de estimação perder mais do excesso de peso corporal correspondente à gordura, 
em vez de tecido muscular, desde que a ingestão total de calorias seja controlada. 
 Gordura reduzida 
A gordura na dieta contém aproximadamente o dobro da quantidade de calorias por 
grama em comparação com a proteína e o carboidrato. Reduzindo-se o nível de gordura na 
dieta, menos calorias são consumidas em uma determinada porção de alimento. 
Deve-se tomar cuidado, contudo, para manter os requisitos de gordura mínimos 
específicos à espécie. 
• Suporte adicional a perda de peso 
 Fibra 
Foi demonstrado que o aumento do nível de fibras não digestíveis (fibras) na dieta ajuda 
tanto na perda de peso quanto em sua manutenção. 
A fibra ajuda na manutenção de um peso saudável por reduzir a densidade calórica dos 
alimentos, de modo que menos calorias são consumidas no mesmo volume de alimento. 
Aumentar o nível de fibras nos alimentos, em conjunto com um aumento do teor de proteína, 
também serve para aumentar a sensação de saciedade. 
 L-Carnitina 
Aumenta a perda de peso por aumentar a proporção de gordura usada para produção 
de energia. A eficácia da L-carnitina foi demonstrada apenas em conjunção com uma dieta 
restrita. 
 Gorduras ômega 3 
Com base em evidência in vitro, cães e gatos não armazenam prontamente as gorduras 
ômega 3 DHA, EPA e ALA quando comparadas com outros tipos de gordura. Evidências de 
outras espécies sugerem que o aumento da ingestão desses tipos de gordura pode reduzir 
o risco de ganho de gordura. 
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99 
 
 
 
D. Nutrição de filhotes 
Crescimento rápido: 
Durante esse período, os filhotes precisam de níveis mínimos de 10 a 15% de gordura 
na dieta, com nível de proteína de 25 a 28%. 
Nas primeiras semanas quase dobrando o peso por semana durante as primeiras 2 
semanas, ganhando proporcionalmente a uma taxa muito rápida até 6 - 8 semanas. 
Depois dos 6 meses os ganhos são mais lentos (50% abaixo da taxa anterior). 
O peso do filhote aos 4 meses é de aproximadamente 1/2 o peso final adulto. 
Dietas mais palatáveis, e particularmente aquelas com altas densidades energéticas. 
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100 
 
 Nutrição e taxa de crescimento dos 
filhotes 
A maneira como um filhote é alimentado é crítica à sua saúde no futuro. Um exemplo 
simples, um filhote que não receba anticorpos do leite de sua mãe imediatamente após o 
nascimento tem a função imunológica prejudicada, o que o torna muito menos capaz de 
combater e sobreviver a infecções. 
Mas a alimentação em excesso de filhotes é um problema comum que pode ter 
consequências de longo prazo para o adulto, obesidade é o problema de saúde nutricional 
mais comum em cães adultos. Existem boas importantes evidências de que manter cães de 
raças grandes em forma desde quando são filhotes pode aumentar sua expectativa de vida 
em dois anos em média. Entender as necessidades específicas de nutrição e cuidados de 
filhotes de cães em crescimento é essencial para garantir que os filhotes se desenvolvam e 
se transformem em cães adultos saudáveis 
É muito melhor prevenir a obesidade do que curá-la. A gordura costuma se acumular 
gradualmente como resultado de pequenos excessos na ingestão de calorias com o passar 
de muitos anos, enquanto uma perda de peso perceptível em alguns meses requer uma 
redução de 30% na ingestão de alimentos. 
Os filhotes de cães precisam crescer a uma taxa saudável, que não é necessariamente 
a taxa máxima. Filhotes que crescem rápido demais têm maior probabilidade de 
desenvolver problemas do esqueleto, como displasia de quadril da anca, além de 
estarem predispostos à obesidade e a suas consequências clínicas. É especialmente 
importante que raças grandes e gigantes cresçam a uma taxa mais lenta do que as raças 
pequenas, visto que estão particularmente sujeitos ao risco de disfunções ósseas 
associadas ao rápido crescimento. 
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101 
 
Um jovem filhote de cão tem o estômago pequeno e, portanto, é essencial oferecer 
pequenas refeições com frequência para garantir que possam atender à suas altas 
necessidades de calorias. 
Filhotes recém-desmamados requerem aproximadamente o dobro da energia por 
quilo de peso corporal quando comparados com cães adultos. Acontece então uma 
redução para 1,6 vez a energia quando os filhotes atingem 50% de seu peso corporal 
adulto e para 1,2 vez a energia quando chegam a 80% de seu peso corporal adulto. 
Isso com frequência significa que a mesma quantidade de alimento é oferecida, apesar 
do aumento significativo no tamanho do filhote 
 
É de extrema importância que a ração de filhote só seja fornecida até 
a idade máxima de 9 meses, pois nessa idade um bulldog francês já se 
encontra em seu peso e tamanho de adulto, não tendo mais as 
necessidades decorrentes do crescimento ósseo a ração de filhote pode 
acarretar diversos prejuízos. 
 Idade (MESES) 
Peso 
(KG) 
 
 
 Equilíbrio E O Segredo Para O Sucesso 
Filhotes de cães têm necessidades de nutrientes diferentes das dos cães adultos. Uma 
dieta nutricionalmente completa e balanceada especificamente formulada para filhotes deve 
ser fornecida até que se tornem adultos. A alimentação pode ser no formato úmido ou seco, 
ou uma mistura dos dois. Uma das causas mais comuns de problemas nutricionais em cães 
adultos é a manutenção de dietas para filhotes. 
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102 
 
Certos nutrientes são especialmenteimportantes durante o crescimento e é 
essencial que o filhote receba o equilíbrio 
correto de nutrientes dos grupos a seguir. Se a 
ingestão de nutrientes estiver abaixo dos 
requisitos mínimos, a saúde pode ser 
prejudicada devido à deficiência. Se a ingestão 
de nutrientes estiver acima dos requisitos 
máximos, a saúde pode ser comprometida 
devido ao excesso. 
Após identificar a necessidade calórica do seu filhote e só buscar a quantidade de KCAL 
da ração que está utilizando e fazer os cálculos conforme a fórmula, e então terá a 
quantidade de ração que deve ser fornecida DIARIAMENTE. 
 
 Gráfico de crescimento 
O gráfico de crescimento é importante e deve fazer parte da sua orientação para o novo 
tutor e vai mostrar se o filhote está se desenvolvendo de forma correta. 
Para utilizar o gráfico faça da seguinte forma: 
A partir dos 30 dias (1 mês) do filhote você vai pesar a cada 15 ou 30 dias no máximo e 
anotar no gráfico, a linha formada de acordo com a sequência de marcações sempre deve 
estar no padrão demonstrado no quadro verde, se estiver como o primeiro exemplo em 
vermelho o filhote está abaixo do peso e crescimento adequado e se esta como no 3 gráfico 
também em vermelho o filhote está acima do peso. 
Uma série de medidas permite avaliar o crescimento do filhote. Observe que não há uma 
linha central ideal, e o crescimento pode ser considerado normal, desde que ele rastreie ao 
longo da mesma linha ao longo do tempo. 
Aumentos ou reduções no crescimento além de duas linhas ou uma linha de antes de 
atingir o peso adulto são todos sinais de potenciais distúrbios de crescimento. 
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103 
 
Uma taxa de crescimento muito rápida resulta em uma mudança de direção para cima 
em vários centírios pode indicar o risco de o filhote ficar acima do peso ou obeso. Um 
crescimento lento que resulta em uma mudança de direção para baixo pode ser um sinal de 
falha no desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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104 
 
a) Gráfico de Crescimento de Fêmeas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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105 
 
b) Gráfico de Crescimento de Machos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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106 
 
E. Alterações E Problemas Gastrintestinais Na 
Raça 
 
Os buldogues franceses foram identificados como tendo fezes com um odor mais forte 
e maior frequência de flatulência. Suas características anatômicas típicas resultam em 
aerofagia, predispondo ao aumento da produção de gases. Essa produção de gás está 
associada a flatulência e fezes com odor fétido. 
A degradação de proteínas não digeridas é um dos grandes responsáveis pelo forte odor 
fecal em cães braquicefálicos. Portanto, estratégias nutricionais baseadas em fontes e 
concentrações alteradas de proteína podem ser importantes na redução do impacto da 
atividade fermentativa no cólon e, assim, modular a composição da microbiota intestinal. 
Se alimentados com proteínas mais digestíveis apresentavam menor quantidade de 
proteína no intestino o que permitiria a diminuição da putrefação na região posterior do 
intestino e, consequentemente, redução dos compostos envolvidos nos gases e mau odor 
fecal. 
Assim, a melhoria da qualidade da proteína e o uso de diferentes fontes proteicas na 
ração diminuirão os produtos da fermentação e consequentemente o odor de fezes. 
A diminuição da absorção geral de eletrólitos pode ser 
parcialmente devido a uma maior permeabilidade, tanto no 
intestino delgado quanto no grosso. 
Uma maior atividade fermentativa pode ser parcialmente 
devido a uma maior área de superfície relativa e volume do 
intestino grosso e um tempo de trânsito colônico mais longo. 
 
A fermentação pode ter um impacto indireto na absorção de eletrólitos, pois aumentaria 
a pressão osmótica intraluminal, levando ao aumento da secreção de água e Na e K para o 
cólon. 
Uma das principais tarefas do intestino é formar uma barreira defensiva para evitar a 
absorção de substâncias prejudiciais. Essa função protetora da mucosa intestinal é chamada 
de permeabilidade, o principal determinante da taxa de permeabilidade intestinal é a abertura 
ou fechamento das junções herméticas entre os enterócitos. 
Problemas que alterem a permeabilidade são comuns em cães com problemas 
gastrointestinais. 
Os alimentos comerciais para cães contêm diferentes quantidades de proteína, variando 
de 18% a mais de 60%, com concentrações de aminoácidos igualmente divergentes. As 
médias de composição das análises aproximadas das dietas foram aproximadamente: 23% 
de proteína, 16% de gordura, 3% de fibra bruta, 6% de cinzas, 7% de umidade, e 3 · 9 kcal 
/ kg. 
Fontes proteicas: farinha de ave (PM); glúten de trigo (GP) Farinha de vísceras (HP). 
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107 
 
A baixa fermentação proteica está relacionada ao menor fluxo de proteínas não digeridas 
no intestino grosso, devido ao baixo teor de proteínas nas dietas ou alta digestibilidade das 
mesmas. 
Embora a digestão e a absorção de proteínas no intestino delgado sejam processos 
eficientes, quantidades substanciais de proteínas não digeridas são direcionadas para o 
intestino grosso onde a fermentação microbiana desses componentes resulta na produção 
de vários compostos de putrefação. 
A ingestão de dietas com altas concentrações de proteínas favorece o crescimento de 
bactérias indesejáveis, como Clostridium perfringens , e diminui a contagem fecal de outras 
bactérias benéficas, DESBIOSE!! 
Resultando em desequilíbrio na microbiota intestinal e consequente aumento na 
excreção de enterotoxinas e outros produtos metabólicos relacionados ao aumento da 
decomposição de proteínas no cólon. 
A eficiência da absorção de minerais e água depende, em grande medida, da motilidade 
intestinal e colonização bacteriana (flora intestinal saudável – EUBIOSE). 
A saúde do intestino depende de uma inter-relação dinâmica entre a microbiota intestinal 
e a nutrição intestinal, refletindo diretamente no estado imunológico e na saúde geral dos 
cães. 
Postula-se que a microbiota intestinal desempenha pelo menos três funções principais: 
proteção, nutrição e controle metabólico. 
A microbiota atua como uma barreira com importante efeito protetor contra patógenos; 
realiza a fermentação de resíduos não digeríveis da dieta e de substâncias endógenas, 
permitindo a produção de nutrientes importantes para a mucosa intestinal, como ácidos 
graxos de cadeia curta; controla a proliferação e diferenciação das células epiteliais 
intestinais; e contribui para o desenvolvimento do sistema imunológico e homeostase. 
Os prebióticos são definidos como substratos que não são digeríveis pelas enzimas 
digestivas do animal e só são fermentados pela microbiota benéfica do intestino grosso, 
melhorando a saúde geral do hospedeiro. 
O crescimento da microbiota benéfica aumenta a produção de produtos metabólicos da 
microbiota, como ácidos graxos. 
Além disso, os efeitos dos prebióticos não se limitam apenas ao intestino, mas também 
podem proporcionar efeitos sistêmicos, como a modulação do sistema imunológico. 
Uma mistura prebiótica pode modular mais efeitos do que um único prebiótico. 
Saccharomyces cerevisiae. Atua na digestibilidade dos nutrientes, produtos de 
fermentação microbiana nas fezes e certos parâmetros imunológicos de cães adultos. 
O maior tempo de trânsito no intestino grosso promove a fermentação e vai afetar 
negativamente a qualidade fecal. Um curto tempo de trânsito vai afetar a qualidade fecal, 
diminuindo o tempo para a absorção de fluidos e minerais. 
A digestibilidade também pode ser afetada pela frequência de alimentação; 
Dietas altamente digestíveis resultam em baixa produção fecal e consistência fecal firme, 
além disso várias pequenas refeições por dia leva a respostas glicêmicas mínimas. 
 E uma variação da relação gordura / carboidrato alteram a microbiota intestina. 
Em resumo, se o objetivo é diminuira fermentação no intestino grosso e melhorar a 
qualidade fecal, a fonte e a quantidade de proteínas dietéticas utilizadas na fórmula. 
 
 
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108 
 
 Síndrome Respiratória dos 
Braquicefalicos 
 
A síndrome das vias aéreas obstrutivas braquicefálicas (BOAS) é um importante 
problema de saúde e bem-estar em várias raças populares de cães. Nos frenchies 
Preocupações com o bem-estar estão sendo deixadas de lado mesmo com a crescente 
popularidade e a alta prevalência de BOAS. 
Para minimizar o impacto no bem-estar da síndrome nas futuras gerações é necessária 
uma caracterização adicional dos parâmetros da síndrome e um teste de triagem específico 
para BOAS. 
Uma questão identificada nos buldogues franceses é a síndrome das vias aéreas 
obstrutivas braquicefálicas (BOAS) – síndrome respiratória identificada em cães com 
focinheiras curtas. Portanto, a avaliação de saúde incluiu avaliação da respiração de cada 
cão. Nas avaliações iniciais, a respiração de cada cão foi classificada tanto antes- quanto 
pós-exercício. 
Os cães recebem uma nota entre 0 e 3, dependendo da avaliação respiratória e pré- e 
pós-uma sessão de exercício de três minutos. Cães não afetados com BOAS são premiados 
grau 0, enquanto um cão de grau 1 tem sintomas leves, um cão degrau 2 tem sintomas 
moderados, e um cão de grau 3 tem sintomas graves de BOAS. 
 
A maioria dos cães foi 
classificada em 0 ou 1, o que 
geralmente é considerado 
clinicamente não afetado. Cães 
(10,7%) foram classificados 
como 2 ou 3 – clinicamente 
afetados. 
A partir de 2015, o sistema 
de saúde incorporou o 
protocolo de respiração 
delineado pelo Programa RFG 
da Universidade de Cambridge/ 
KC. 
Dos 1.162 Bulldogs franceses A maioria 
dos cães foi classificada em 0 ou 1, o que 
geralmente é considerado clinicamente não afetado. 93 cães (8,0%) foram classificados 
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109 
 
como 2 ou 3 – clinicamente afetado, sendo que o controle promoveu uma diminuição 
significativa nos casos e na gravidade dos cães afetados pela síndrome. 
Avaliação respiratória em repouso 
e após caminhada 
O sistema de classificação funcional foi baseado na avaliação clínica antes e depois de 
um teste de tolerância ao exercício de 3 minutos (ETT) com velocidade de trote de 
aproximadamente 4–5 milhas por hora realizada pelos pesquisadores do estudo. Cada cão 
foi designado com grau de função BOAS: Grau III como BOAS grave, onde os proprietários 
são avisados de que os cães necessitam de intervenção cirúrgica imediata; Grau II como 
BOAS moderada, na qual os cães possuem doença clinicamente relevante, necessitando de 
atenção médica (ou seja, manejo e/ou intervenção cirúrgica); Grau I como BOAS leve, em 
média os cães apresentam ruído estertor leve, mas a tolerância ao exercício não é afetada. 
Cães de grau 0 não apresentam sinais de BOAS e são considerados bem livres. 
ETT = teste de tolerância ao exercício. 
A classificação clínica foi baseada nos sinais respiratórios antes (pré-ETT) e 
imediatamente após o exercício. 
Teste de tolerância (pós-TET). O ETT deve ser realizado pelos veterinários com 
velocidade de trote de aproximadamente por 6 minutos. 
O teste consiste em uma distância a ser coberta em um determinado tempo pelo cão 
acompanhado por seu dono. O cão deve seguir o curso marcado, ele é cronometrado, deve 
ser realizado preferencialmente a uma temperatura ambiente em torno de 20 a 25 graus 
Celsius, se possível, e não acima de 30 graus Celsius. O teste funcional é organizado sob 
temperatura razoável e condições ambientais. 
Ruído respiratório (ou seja, estertores e estridores) foi diagnosticado por ausculta faringo 
laríngea. 
Leve: apenas audível sob ausculta; 
Moderado: ruído audível intermitente que pode ser ouvido sem o estetoscópio; 
Grave: ruído alto audível constante que pode ser ouvido sem o estetoscópio. 
Um ciclo respiratório anormal caracterizado por evidência de esforço aumentado e uso 
do diafragma e / ou músculos acessórios - dilatação nasal com um aumento na frequência 
respiratória. 
Leve: padrões respiratórios regulares com uso mínimo do diafragma; 
Moderado: evidência de uso de diafragma e músculos acessórios da respiração; 
Grave: movimento acentuado do diafragma e músculos acessórios de respiração. 
Os cães que tiveram episódios de síncope e / ou cianose, conforme documentado pelo 
relatório do proprietário, são classificados em Grau III sem ETT. 
Dispneia leve: apresenta sinais de desconforto; 
Dispneia moderada: irregular. 
Respiração, sinais de desconforto; dispneia grave: respiração irregular com sinais de 
desconforto respiratório e Dificuldade em respirar - O teste funcional não é um desempenho 
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110 
 
físico, os cães devem ser capazes de passá-lo sem esforço excessivo, os proprietários não 
devem empurrar seus cães para além de suas habilidades. 
 Tabela Avaliação respiratória 
Antes e depois do exercício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grau Hora Sons respiratórios 
Esforço 
inspirador 
Dispné, cianose, síncope 
Grau 
0 
Antes Não é audível Não Não está presente 
Depois Não é audível Não Não está presente 
Grau 
i 
Antes Não audível ou ronco suave Nao Não está presente 
Depois 
ronco leve e/ou ronco nasal 
moderado 
leve Não está presente 
Grau 
ii 
Antes Ronco leve a moderado moderado Não está presente 
Depois Ronco moderado a vigoroso moderado 
Dispnoea leve 
Sem cianoose ou síncope. 
Grad 
iii 
Antes 
Ronco moderado a vigoroso, 
presença de estertores 
grave 
Dispnoea moderada. Pode ter 
cianose. Incapaz de se 
esforçar. 
Depois Ronco grave e estertores 
grave 
regurgitação 
de 
espuma/saliva 
Dispnoea presente. 
Pode ter cianose ou síncope. 
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111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Resultado da avaliação 
respiratória 
 
 
Avaliação 
Pontos 
(grau) 
O cão respira normalmente antes e após esforço 0 
O cão não é afetado pela síndrome, mas apresenta um pequeno problema 
respiratório, que não afeta o desempenho do treinamento. 
1 
O cão tem sintomas moderados que podem precisar ser monitorados pelo 
veterinário. 
2 
O cachorro apresenta graves problemas respiratórios. Recomenda-se o 
exame por veterinário. 
3 
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112 
 
 Medidas Morfometrias 
Importantes Na Síndrome Da 
Raça 
a) Razão Craniofacial (CFR) 
Comprimento Do Focinho (SNL) / Comprimento Craniano 
(CL) 
A razão craniofacial (CFR), é calculada dividindo o 
comprimento do focinho (cm) pelo comprimento craniano 
(cm). Valores inferiores a 0,5 são considerados extremos e 
aumentam os riscos e problemas da síndrome. 
A maior parte das raças como Pug., Bulldog 
Inglês e francês o valor deve estar maior que 0,3 
e menor que 0,5. 
 
b) Índice Do Crânio (SI) 
Largura Do Crânio (SW)/ Comprimento Do Crânio (SL) 
O ideal é que a largura do crânio seja de até 80% do 
comprimento. 
Uma largura do crânio de mais de 80% do comprimento é 
considerada braquicefálico extremo, levando a 
comprometimentos neurológicos e respiratórios. 
SL P1 – P3 Comprimento do crânio 
SW - Largura Crânio 
Ideal que a largura do crânio seja de ATE 80% do seu 
comprimento. 
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113 
 
c) Relação Cintura Do Pescoço (NGR) 
 
Dividir a circunferência do pescoço pela 
circunferência do peito (cinturadopescoço / cinturado peito 
), é bom indicador de um alto risco BOAS. Sendo o ideal 
e que os resultados sejam iguais ou menores que 0,7. 
Cintura Do Pescoço (NG) / Cintura 
Torácica (CG). 
 
d) Cintura Relativa 
Os cães tendem a acumular tecido adiposo em regiões 
especificas, na avaliação BCS um dos principais pontos analisados 
é o acúmulo de gordura em tórax e abdômen e o animal perde o 
afunilamento logo após a caixa torácica, popularmenteconhecido 
como cintura, uma forma de confirmar é fazendo as medidas da 
cintura torácica e abdominal, em animais com score corporal ideal 
a Cintura Torácica sempre deve ser maior que a cintura abdominal. 
Se as medidas forem muito próximas, idênticas ou 
abdominal maior que a torácica este cão está acima do peso 
ideal. 
Cintura Torácica 
sempre MAIOR que 
a Cintura 
Abdominal 
 
 
e) Estenose de narinas 
 
 
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114 
 
 
 
 
 
 
 
 Parâmetros médios para a raça 
 
imagem descrição Pontos 
 Narinas abertas 
0 
 Estenose leve 
1 
 Estenose moderada 
2 
 Estenose grave 
3 
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115 
 
 
A. Parâmetros - classificação BOAS 
Os cães com narinas moderadas/severamente estenóticas 
(em comparação com abertas/leves) apresentaram aumento 
médio no índice BOAS de 16%. 
 
 
Buldogue francês 
Número 214 
População de estudos 
Clínica: 17,3% 
Voluntários: 82,7% 
Idade (meses, mediana com intervalo) 28 (12–126) 
Gênero 
Masculino: 44,4% 
Feminino: 55,6% 
Status de neutra 
Intacto: 68,7% 
Castrado: 31,3% 
Peso corporal (kg, média ± SD) 12.12 ± 2.05 
BCS (mediana com intervalo; obesidade *) 5 (3–9); 8.4% 
Cfr 0,345 
Grau de estenose narina 
Aberto: 10,8% 
Leve: 13,6% 
Moderado: 29,0% 
 
Grave: 45,33% 
NA: 1,4% 
Grau funcional boas 
Grau 0: 10,7% 
Grau I: 30,4% 
Grau II: 43,5% 
Grau III: 15,4% 
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116 
 
O NGR foi significativamente associado ao índice BOAS o 
aumento de 0,01 no índice NGR por 1,67% em média. 
BOAS (+) - apresentou CFR significativamente menor e 
valores mais elevados de SI e NGR os que tinham CFR > 0,3 
eram todos grau 0. 
 
 
 
 
 
 
 
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117 
 
B. Avaliação semáforo BOAS 
 
 Critério 
 
Resultados - Características Em Vermelho São Sinais De 
Alerta Da Gravidade Da Síndrome 
1 Respiração anormal 
Som (stridor) 
 
Em repouso (não dormindo) o 
cão faz ronco sons nasais, 
Faríngea e / ou estridor laríngeo 
Sons respiratórios 
adequados antes e 
após o teste da 
caminhada 
2 Estenose das Narinas Estenose leve = estreitamento 
moderado das narinas. 
Estenose mínima 
para a raça 
Estenose grave = estreitamento 
severo das narinas. 
3 Relação Crânio 
Focinho CFR 
 
Maior que 0,3, mas menos de 
0,5 
 
Maior que 0,5 
Menor ou igual a 0,3 
 
4 Dobra nasal 
 
Dobra nasal presente, mas sem 
presença de pelos úmidos ou 
sinais de inflamação 
Dentro dos limites 
esperados para a raça 
Dobra nasal presente e dobra 
nasal , pelos úmidos e/ou sinais 
de irritação 
5 Visualização da 
esclera 
Branco do olho visível em 2 ou 
mais quadrantes globo ocular 
mal protegido pelo fechamento 
das pálpebras incompleto 
 
Sem ou pouca 
visualização da 
esclera 
6 Reflexo das pálpebras: 
teste se os olhos 
podem ser fechados 
 
Pálpebras não podem ser 
fechadas completamente 
 
Pálpebras fecham 
corretamente 
7 Escore de Condição 
Corporal (BCS) 
Score corporal acima de 7 e mais 
de 30% de gordura corporal 
BCS entre 5 e 7 e 
gordura corporal em 
torno de 30% 
8 Teste de tolerância ao 
exercício 
Desaprovado ou não conseguiu 
concluir 
Concluído e notas 
dentro dos padrões 
9 Circunferência do 
pescoço e do peito 
Acima de 0,7 Abaixo de 0,7 . 
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118 
 
Síndrome Oftalmológica dos 
Braquicefalicos 
 
Ulceras de córnea são comuns em cães braquicefálicos. 
Embora possam resultar de muitas causas, incluindo lesões e 
redução da produção de lágrimas, as úlceras córneas em cães 
braquicefálicos ocorrem devido a uma variedade de alterações 
anatômicas. 
A órbita ocular rasa significa que muitos cães 
braquicefálicos não conseguem piscar totalmente, o que 
resulta em áreas de ressecamento da córnea, especialmente 
no centro do olho. 
 
Muitos cães braquicefálicos 
também apresentam anatomia palpebral imperfeita, pois a 
abertura palpebral é excessivamente larga, e as pálpebras às 
vezes se voltam para dentro (entropia) ou para fora (ectrópio). 
Isso pode levar ao ressecamento da córnea ou danos devido ao 
contato com os cílios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categoria da doença/Nome 
 2010-2017 
(Nº 2588) 
2018 
(No.1654) 
Pálpebras 
Entropio 6.9% 7.3% 
Prolapso de 3 pálpebra 1.0% 0.6% 
Cílio ectópico 1,7% 2,4% 
CCS Olho seco 1.5% 1.8% 
Pigmentação e cicatriz em córnea 1.0% 1.2% 
Cataratas (hereditária ou não) 2.6% 4.3% 
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119 
 
A. Largura relativa da fissura palpebral 
A largura de fissura palpebral não estendida (mm) foi medida em cães conscientes 
usando uma medida de fita macia puxada esticada do exterior para a borda interna do olho 
(de D-E). Isso foi mantido diretamente (<1 cm) em frente ao olho aberto, com a cabeça do 
cão suavemente contida para evitar o contato com a córnea. 
A fissura relativa palpebral com 
valores próximos a 1,5 são relacionadas 
a maiores riscos de úlceras. 
 
Largura relativa da fissura palpebral = 
(Largura de fissura palpebral (mm) / 
(comprimento craniano (cm) x 10)) x 100 
 
B. Dobra de pele nasal 
A presença de uma dobra nasal; definida como uma dobra perceptível da pele na 
superfície dorsal da focinho, devido ao excesso de pele e pelos que crescem na região da 
dobra nasal mantem contato contra a córnea causando inflamação, ulceração e dor. A pele 
fortemente oposta dos recessos frequentemente profundos 
criados por dobras nasais em cães braquicefálicos é 
frequentemente inflamada devido ao atrito e ao excesso de 
crescimento de micróbios (bactérias e leveduras), promovido 
pelo aumento da umidade e acúmulo de secreções neste 
ambiente. Esta dermatite da dobra da pele causa odor e 
desconforto, e pode levar ao auto trauma facial de esfregar ou 
arranhar. A limpeza diária das dobras é amplamente defendida 
por alguns clubes de raça. Em alguns casos, isso requer a 
remoção cirúrgica do excesso de pele para melhorar a saúde 
ocular. 
C. Esclera Exposta 
Aumenta o risco de úlceras córneas, a esclera exposta por si só aumentava o risco, mas 
estava associada a fatores que aumentavam o risco (como o 'tamanho dos olhos'). O 
aumento do risco de úlcera córnea representado pela exposição à esclera pode ser 
explicado apenas pelos olhos mais proeminentes (órbitas mais rasas e maiores aberturas 
de pálpebras) exibindo esclera visível, o que pode predispor o olho ao trauma externo e 
aumentar a probabilidade de não conseguir fechar totalmente as pálpebras. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
120 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Pontos 
 
Olhos normais 0 
 Olhos médio-
grandes 
1 
 Olhos 
ligeiramente 
salientes 
2 
 Olhos 
extremamente 
salientes 
1 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
121 
 
 Avaliação do SEMÁFORO 
Oftalmológico 
Avaliar os itens de cada reprodutor e anotar se ele se enquadra nas cores verde, amarela 
ou vermelha. 
 Diagnóstico 
1 
 
Avaliação de 
CCS (olho 
seco) Teste de 
Schirmer 
13-25mm 
em um de 
lágrima 
Fluido em 
um minuto") 
9-12 mm em um minuto 
Menos de 9 mm em um minuto e 
sinais iniciais de CCS 
2 
 
Dobra nasal 
Observar os 
pelos em 
volta dos 
olhos e se 
estão 
sempre 
úmidos 
podem ter 
alteração de 
coloração 
(lagrima 
acida) 
 Sem pelos 
úmidos na 
dobra nasal 
e sem pelos 
em contato 
com os 
olhos, 
conjuntiva 
ou globo 
ocular 
Os pelos da dobra NASAL ESTÃO 
em contato com a margem das 
Pálpebras conjuntiva ou globo 
 Ocular, e não há sinais de 
inflamação ocular 
Os pelos da dobra nasal estão em 
contato com a pálpebras 
conjuntivaou globo ocular e há 
sinais de inflamação edema, 
pigmentação ou 
neovascularização córnea. 
3 
 
Cílios 
ectópicos - 
Sem 
crescimento 
de pelos 
Crescimento de pelos a partir 
da margem livre da pálpebra 
sem sinais clínicos de irritação 
córnea 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
122 
 
 Crescimento cílios em contato 
com a pálpebra, e apresenta 
pelos rígidos; tampão de muco 
em torno olhos e pelos; edema 
e/ou pigmentação; 
neovascularização da córnea 
5 
 
Pigmentação 
da córnea 
Sem 
pigmentação 
córnea 
Pigmentação se estende para ou 
além do centro da córnea 
6 
 
Entropio Sem 
entropio da 
pálpebra 
inferior 
Entropio da pálpebra inferior 
sem sinais de irritação corneia 
visível 
 Entropio da pálpebra inferior 
sinais de irritação da córnea 
edema, defeitos da córnea, ou 
neovascularização da córnea 
8 
 
 
Úlcera córnea 
Ou cicatrizes 
(mancha de 
Fluoresceína) 
 
Sem úlcera 
cornea 
 
Úlcera córnea superficial(epitelial) 
Úlcera córnea profunda 
 
Sistema semáforo – Verde Ideal, Amarelo escolha cautelosa no 
acasalamentos, Vermelho não indicado reprodução. Caso o reprodutor 
tenha características marcadas em VERMELHO OU AMARELO a escolha 
para acasalamento sempre deve ter essas características graduadas na 
cor VERDE. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
123 
 
 Cálculo do índice BOAS 
 
Grau de protuberância ocular 0 1 2 3 
Estreitamento das narinas 0 1 2 3 
Teste de esforço 0 1 2 3 
 
Índice boas – 
(1x nota do teste ocular + 2x nota das narinas + 3x nota do teste de 
respiração) 
 
 Índice BOAS dos filhotes 
 
(Índice BOAS pai + Índice BOAS mãe) / 2 
 
Índice BOAS filhote Conselhos de criação para criadores 
Menos de 20 Conselhos positivos de reprodução 
20-25 Maior risco de BAOS 
Maior que 25 Conselhos de reprodução negativos 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
124 
 
 Estudo dos acasalamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 
0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 
2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 
4 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 
5 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 
6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 
7 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
8 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 
9 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 
10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 
11 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 
12 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 
14 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
125 
 
 
 
 
 Definição e Sinais Clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A condição dermatológica encontrada com maior frequência em todas as pesquisas da 
raça é a atopia. 
Desordem de nível 
agrupado 
Incidencia 
% 
Atopia 27.9 
Enteropatias 
(Hipersensibilidade 
alimentar e sindrome 
do intestino irritavel) 
16.7 
Oftalmológico e 
otologico 
10.5 
Musculoesquelético 4.7 
Infestação de parasitas 4.4 
Trato respiratório 
(BOAS) 
12.4 
Cardíaco 2.3 
Prob. 
Dermatologico 
Incidência 
% 
Dermatite atópica 45% 
Alergias alimentares 27% 
Dermatofitose 15% 
Piodermite 8% 
Infecções de 
ouvido (otite 
externa) 
38% 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
126 
 
A dermatite atópica (DA) é uma doença hereditária complexa caracterizada pela 
hereditariedade poligenica e então os sinais clínicos se iniciam com a hiperreatividade 
imunológica e uma barreira cutânea defeituosa. 
A Dermatite Atópica Canina (DA) tem sido definida como 
uma doença de pele alérgica geneticamente predisposta e 
pruritica com características clínicas características. Está 
associado mais comumente com anticorpos IgE a alérgenos 
ambientais. 
A diversidade da apresentação clínica, depende de fatores genéticos (fenótipos 
associados à raça) extensão das lesões(localizadas versus generalizadas), estágio 
da doença (aguda versus crônica), e a presença de infecções microbianas secundárias 
ou outros fatores. 
É uma doença inflamatória crônica comum que passa repetidamente pelos 
seguintes estágios: exacerbação e melhora. 
A coceira que se manifesta como severa levando a lesões cutâneas, esta tem uma 
etiologia complexa, incluindo fatores genéticos, imunológicos e ambientais que 
causam anormalidades na barreira cutânea e disfunções imunológicas . 
 A função mais importante da pele é fornecer uma barreira entre os ambientes 
interno e externo do organismo. Assim, a pele atua como uma interface entre o 
organismo e seu ambiente externo, fornecendo proteção e suporte ao organismo. 
A barreira epidérmica serve a três funções primárias: 
Limitar a perda de água, restringir a absorção química e ambiental, proteção de barreira 
física contra infecção e contaminações. 
A barreira epidérmica fornece uma barreira externa que protege contra lesões 
mecânicas, químicas e microbianas através da formação de queratinócitos – 
queratinização. 
 
Uma das principais funções 
defensivas da pele é manter a 
homeostase, prevenindo a perda 
descontrolada de água, íons e 
proteínas séricos. Um conjunto 
diversificado de estratégias é 
utilizado pela SC para manter a 
integridade epidérmica , incluindo 
reações enzimáticas, 
colonização bacteriana 
sinalização imunológica, lipídios 
antimicrobianos e peptídeos, pH 
baixo e fatores hidratantes 
naturais. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
127 
 
 
O ‘’modelode tijolo e 
argamassa", no qual os 
corneócitos (tijolos) estão 
embutidos em uma matriz 
contínua de lipídios intercelulares 
especializados (argamassa) 
mostra que os corneócitos são 
responsáveis pela proteção 
contra lesões químicas e 
mecânicas, com a matriz lipídica 
fornecendo o componente 
essencial da barreira de água. 
 
Uma disfunção de barreira de 
permeabilidade ocorre por níveis 
reduzidos de ceramidas totais e ceramidas vinculadas uma expressão anormal de 
moléculas da queratinização,como filaggrina, sendo essas moléculas são esperadas para 
uma barreira de permeabilidade. 
A patologia é acompanhada por 
um desequilíbrio na imunidade 
envolvendo Th1, Th2, ee faz com que 
respostas imunes mediadas th2 e 
hipersensibilidade mediada pelo IgE. 
Isso leva o sistema imunológico se 
tornar mais heterogêneo e complexo 
com a ativação de outras células 
imunes, como as células Th22 e 
Th17. 
A característica clínica inicial da 
AD canina é o prurido, que pode 
incluir arranhões, esfregar, mastigar, 
limpeza ou lambida excessiva,e/ou 
balançar a cabeça . 
No início, o prurido pode ser 
alesional ou associado a lesões 
primárias da pele, como eritema e 
ocasionalmente pápulas Em estágios 
mais crônicos, as lesões secundárias 
da pele ocorrerão devido ao auto 
mutilação, inflamação crônica e 
infecções secundárias. 
Lesões típicas de pele secundária são excorações,alopecia, liquidificação, 
hiperpigmentação, crostas e seborreia. 
As causas do CC são hereditárias levando a deficiência da barreira e sistema imune 
reativo e exposição a alérgenos. 
Os alérgenos mais importantes são resíduo de produto de limpeza, ácaros e pólen. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
128 
 
Alergias alimentares que causam sinais cutâneos(dermatite atópica associada a 
alimentos) podem ser uma condição separada ou coexistindo. 
A dieta tem efeitos profundos em todo o corpo, incluindo seu metabolismo. Cães 
com condições de pele muitas vezes modificam sua dieta para influenciar seus sintomas 
clínicos. Atopia tem graves sequelas sobre a saúde e bem estar do cão, através de dor e 
desconforto, interrupção de comportamento normal, como brincar e dormir e pode ser uma 
condição cara e angustiante para o proprietário, pois não existe a cura apenas o controle 
dos episódios. 
 Diagnostico E Seleção De 
Reprodutores 
O diagnosticado por exclusão de outras causas, sem exame laboratorial ou clínico 
definitivo disponível. Esse processo é demorado e complicado, pois os cães podem 
apresentar uma variedade de sinais clínicos (ou seja, diferentes áreas do corpo podem ser 
afetadas e gravidade variada), muitas das quais também podem ser causadas por outras 
condições de pele. 
Uma vez alcançado o diagnóstico, as opções de tratamento precisam ser adaptadas ao 
indivíduo dependendo dos sinais clínicos, podendo-se mudar com o tempo, exigindo 
reavaliação regular. Mais recentemente, utilizando-se um grande grupo de cães atópicos 
reconhecidos por dermatologistas certificados pelo conselho, critérios simplificados e 
estatisticamente validados foram desenvolvidos por Favrot e colegas. 
Comparando-se esses três critérios diagnósticos, os critérios originais da Willem se 
foram altamente específicos Especificação. 6 critérios: Especificação. 93,7 % Para confirmar 
o diagnóstico deve-se realizar Raspado de pele, tricograma e citologia de pele, avaliação 
com lâmpada de wood para Diagnostico de condições da pele com sinais clínicos que 
podem se assemelhar ou se sobrepor a atopia. 
Dermatites por ectoparasitas Pulgas e carrapatos 
Sarna sorcoptica e demodecica 
Pediculose 
Otoacariasis (Otodectes cynotis) 
Piodermites e dermatofitose Staphylococcal e malassezia 
Doenças alérgicas à pele Dermatite alérgica a pulgas Dermatite de contato 
Doença neoplástica Linfoma cutâneo 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
129 
 
 
Sinais Para que o teste confirme o diagnostico de 
ATOPIA 5 critérios devem ser preenchidos 
 Sim (Frequência e 
intensidade) 
Não 
1. Idade no início <3 anos 
 
 
3.coceira melhora com corticoides 
4. Infecções crônicas ou recorrentes 
de levedura 
 
5. lambedura de patas 
6. Otites recorrentes 
7. Margens da orelha ou dorsolombar 
com lesoes atuais ou passadas, 
presença de cicatrizes 
 
8. Melhora com dieta de exclusão 
(alergia alimentar) 
 
9. Coceira piora apos banhos 
10. Cão recebe controle de pulgas 
11. Áreas atuais ou passadas de 
“DERMATITES” 
 
12. Coceiras na região do pescoço e 
ouvido 
 
13. Crises de coceira frequentes e 
recorrentes 
 
14. Pele do cotovelo parece anormal 
15. Pele do rosto parece anormal 
16. A pele nas patas traseiras parece 
anormal 
 
Sinais que demonstram casos graves de Atopia 
 
Intensidade e 
Frequência 
Intensidade e frequencia altos na escala de prurido 
 
Outras condições da pele, incluindo infecções de ouvido, 
alergias alimentares e infecções por bacterias e fungos 
recorrentes 
 
 
Vomitos, refluxos e alteraçoes gastrointestinais (diarreia, fezes 
amolecidas) recorrentes 
 
 
Otites por malassezia tem maior incidência 
 
Alergias alimentares, Sindrome do intestino irritavel 
 
distribuição de coceira e lesão focada principalmente em suas 
patas dianteiras e traseiras, axilas, orelhas internas, focinheira, 
ou conforme descrito na raça 
 
 
Aproximadamente 4/5 dos casos devem ter desenvolvido pela 
primeira vez sinais clínicos quando menores de 3 anos de idade 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
130 
 
 
 
 
 
 
A. Dermatites Secundarias 
Infecções bacterianas causadas por Staphylococcus pseudintermedius (SP) são 
comuns em atópicos. As lesões típicas de piodermite superficial , como erupção papulo 
postular e colarete epidérmicas, são muitas vezes distintas o suficiente. 
a identificação de organismos malassezia é feita pela citologia da pele de áreas 
afetadas, como dobras cutâneas, áreas com seborreia oleosa. . 
A cultura fúngica também pode ser realizada, mas não é utilizada rotineiramente 
para o diagnóstico de dermatite malassezia, pois falsos resultados de negative cultura. 
A presença de qualquer número de organismos malassezia deve justificar uma 
terapia pois mesmo em baixo número está desempenhando em causar o prurido do 
cão. 
 
B. Alergia alimentar 
O prurido relacionado aos alimentos pode ser causado por dois mecanismos 
diferentes, uma reação aos componentes alimentares ou servir como fator de sinalização. 
A presença de sinais gastrointestinal , como diarreia, vômito, tenesmo, fezes macias, 
flatulência, e aumento do número de movimentos intestinais nem sempre está presente, 
sendo comum sinais leves e não tão frequentes de alterações do score fecal para pastoso e 
normalmente apresentam estrias de sangue e muco (semelhante aos quadros de giardíase). 
Infelizmente, a maioria das rações contém uma ampla gama de ingredientes e 
subprodutos, dificultando a seleção de uma dieta adequada. Por essa razão, alguns 
cães alérgicos a frango e/ou soja podem não responder a tais dietas. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
131 
 
Os alergênicos alimentares mais comuns em cães são: carne bovina, laticínios, 
produtos milho e trigo, e em menor grau soja, cordeiro, porco. 
Um teste de dieta é realizado instituindo um ensaio rigoroso com uma dieta contendo 
ingredientes caseiro (por exemplo, coelho, carneiro ou peixe. ) e carboidratos integrais 
esta dieta de eliminação é rigorosa e deve ser feita exclusivamente por um mínimo de 8 
semanas para alcançar a diminuição do prurido e confirmar o diagnostico. 
As armadilhas típicas durante um ensaio dietético são: alimentação de mesa, peles 
cruas, guloseimas, "esconder" medicação na comida, usar pasta de dente aromatizada, 
dar medicação em cápsulas de gelatina, usar drogas aromatizadas (por exemplo, 
NSAIDs, antibióticos, minhoca mastigável ou prevenção de pulgas ), e cães comendo 
fezes de outros animais. . 
Uma quantidades muito pequenas de outros alimentos ou aditivos alimentares 
ingeridos, mesmo que intermitentemente, atrapalha o resultado, Migalhas no chão e 
até lambendo a tigela vazia de outro animal podem resultar em um resultado ruim. O 
trabalho é garantir que o cão se alimente por 8 semanas com nada além da dieta 
prescrita e da água. 
Buldogues franceses experimentam sintomas recorrentes ou persistentes do tipo alergia 
com mais frequência do que outras raças, como coceira, escala ou vermelhidão da pele e 
patas e folhas de patas (21,33%). 
A coceira frequente e intensa dos atópicos são frequentemente um fator que claramente 
reduz a qualidade de vida do cão, e o sintoma de coceira em particular é do ponto de vista 
do cão incomodo e doloroso. 
Doençasalérgicas não são curáveis, apenas 
utilizamos algumas medicações para diminuir a 
incidência e gravidade das crises 
Dieta (se o cão tem alergia alimentar), medicação (antibióticos, cortisona, oclasitinib), 
tratamentos locais (lavagens de xampu e cremes locais ) e terapias alternativas podem ser 
utilizados . 
O aparecimento da doença é influenciado por diversos fatores 
ambientais, mas a causa é hereditária poligênica, onde a herdabilidade da 
atopia é de 40% (0,4) e dois tipos de genes estão envolvidos: 
 Associados ao sistema imunológico 
Cães com atopia têm um sistema imunológico desregulado, fazendo com que as 
células imunes produzam as citocinas - mensagens proteicas que as células usam 
para se comunicar - e que estão por trás dos sinais clínicos do cão. 
Estes sinais clínicos incluem coceira e inflamação - são desenvolvidos anticorpos 
ige que são direcionados contra alérgenos específicos. Algumas dessas citocinas, 
como o il-31, ligam-se diretamente aos nervos para causar coceira. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
132 
 
 Envolvidos com a barreira cutânea 
Os outros genes de importância fazem com que a superfície superior da pele, 
também conhecida como barreira cutânea, seja defeituosa. Esta barreira cutânea ao 
funcionar normalmente, mantém a pele hidratada e impede a penetração de alergenos 
e micróbios. 
Cães com dermatite atópica têm uma barreira incompleta, fazendo com que perca 
agua estando sempre desidratada e alérgenos e micróbios conseguem penetrar, estes 
ativam o sistema imunológico defeituoso, resultando na coceira e inflamação. 
C. Síndrome do Intestino Irritável 
 
Doença Cães (%) 
Refluxo gastresofágico 20% 
Diarreia desbiose 42% 
Gastroenterites SII, 
hipersensibilidade e histiocitica 
25 % 
 
Doença inflamatória intestinal (DII) é uma condição do sistema digestivo do cão 
envolvendo o estômago, intestino delgado e/ou intestino grosso. Na maioria das vezes, 
a condição é devido a causas desconhecidas ou etiologia desconhecida (Idiopática). A 
síndrome envolve uma reação de hipersensibilidade a antígenos no lúmen intestinal 
ou mucosa. Antígenos implicados incluíram parasitas, bactérias, constituintes dietéticos 
e drogas. 
 Os sintomas mais comuns são caracterizados por diarreia intestinal pequena 
crônica, perda de peso, flatulência e odor de fezes. Vomitar e regurgitar pode ser o 
único sinal. Com a cronicidade dos sintomas, pode desenvolver-se diarreia intestinal 
grande, halitose e anorexia . 
 Os testes de avaliação parasitária sempre são feita os pois em casos de diarreias 
recorrentes e é necessária e muitas x o problema vem associado ou não de parasitas são 
encontradas. 
Esta doença inflamatória e comum e considerado 
alérgico devido a reações dentro do intestino e em todo 
o trato digestivo . A parede do intestino grosso é invadida pelas células do 
próprio indivíduo em resposta a algum antígeno desencadeante . O antígeno pode ser 
iniciado pela hipersensibilidade alimentar, picadas de insetos e até mesmo vacinas. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
133 
 
 Dependendo da gravidade e da frequência baixa das crises muitos cães estabilizam 
apenas com uma alteração da dieta. Outros podem exigir tratamento de curto ou longo 
prazo com medicamentos imunossupressores e antibióticos. 
Antibióticos podem ser iniciados para diminuir o crescimento bacteriano do intestino. 
E Modificadores de motilidade como a glucosamina também têm mostrado eficácia pois a 
redução do tempo de trânsito gastrointestinal e a baixa consistência fecal levam ao 
aumento do fluxo de fluidos e nutrientes entrando no cólon, e afeta a função colonica 
e, consequentemente, a umidade e a aparência fecal . 
O problema é que a eficiência da absorção dos minerais 
e da absorção de água depende, da motilidade 
colonial, um curto tempo de trânsito altera a qualidade fecal, diminuindo o tempo 
de absorção de fluidos e minerais levando a fezes pastosas ou aquosas e levando a 
diminuição da absorção de eletrólitos, certas vitaminas e minerais e também da agua. 
O tempo de trânsito mais longo no intestino grosso também leva a outro problema, esta 
motilidade reduzida promove a fermentação excessiva do alimento que, altera a digestão 
e absorção dos nutrientes, e ainda aumenta as concentrações totais de ácido graxo de 
cadeia curta que aumentam ainda mais a atividade fermentativa. 
A grande quantidade de ácidos orgânicos produzidos poderia, assim, exceder a 
capacidade de absorção da mucosa levando ao seu acúmulo no lúmen. Esses 
compostos, com seu alto poder osmótico , levariam então à alta secreção de água 
no cólon e quadros de diarreia. 
O aumento da fermentação de carboidratos e proteínas não digeridos também altera 
a flora bacteriana levando a quadros de DESBIOSE E SUPER CRESCIMENTO 
BACTERIANO que agrava mais as crises de gastroenterites, quadros de emagrecimento e 
déficits nutricionais. 
A PERMEABILIDADE INTESTINAL é propriedade do epitélio para permitir que 
algumas moléculas sejam absorvidas passivamente através da mucosa, o aumento da 
permeabilidade intestinal e a diarreia causar redução de eletrólitos absorvidos no lúmen 
e induzir a retenção luminal de água. 
Cães com quadros de desbiose e a fermentação exagerada do alimento faz com que 
estes cães apresentaram menor digestibilidade aparente de sódio e potássio, bem como 
maiores concentrações fecais, sugerindo uma menor absorção global desses minerais. 
A diferença na permeabilidade intestinal e relacionadas ao tamanho 
na área da superfície intestinal , tamanho dos poros, frequência de 
junções apertadas, diferenças no aperto de junções apertadas ou 
acessibilidade do conteúdo luminal às criptas intestinais. 
O nível de proteína também afeta a consistência fecal e a umidade. 
A ingestão de proteínas de baixa digestibilidade afeta a quantidade de 
substrato disponível para fermentação colonial e, consequentemente, 
levar a fezes amolecidas. Então e preciso considerar o uso de rações com 
proteínas de origem animal de alto valor biológico e em quantidade 
controlada de 18 a 20% . 
Assim conseguimos diminuir a fermentação e melhorar a qualidade fecal. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
134 
 
Nas rações o amido representa 20–50% da fórmula. É uma das principais fontes 
de energia e é necessário obter a estrutura do grão. No entanto, a estrutura, a origem 
e a forma de amidos são variáveis e estes podem afetar a digestão e a qualidade das 
fezes. 
Produtos de degradação de amido não absorvidos no intestino delgado provem da 
quantidade de amido que escapa da digestão e atinge o cólon devido sua baixa 
digestibilidade, e uma das causas deste amido não ser digerido são a sua fonte e forma 
como e adicionado. E preciso então avaliar seu impacto na qualidade fecal, digestibilidade 
e fermentações coloniais. A fonte de amido adequada induz melhor consistência fecal, 
e concentrações mais baixas de subprodutos fermentados, as melhores rações são 
aquelas onde o amido leva a maior eficiência e digestibilidade bem como a menor 
fermentação. 
O milho fornece uma das piores tolerâncias digestivas e tem alta fermentação e o arroz 
parecem tem um resultado um pouco melhor. 
A fibra dietética representa uma família muito heterogênea de carboidratos que 
Resiste a degradação no estômago e intestino delgado. No intestino grosso, é 
rapidamente fermentada pelamicroflora e fazem uma relação ideal de fibras 
fermentáveis levando a um bom ecossistema colonico, eubiose e melhora na qualidade 
fecal. Diferentes fontes de fibra fermentável podem ser usadas em alimentos para 
animais de estimação para manter a mucosa colonial em boa saúde. Mas as fibras 
solúveis podem aumentar a fermentação e explicar as fezes mais amolecidas. 
as fontes de proteínas devem ser altamente digestíveis. Hoje, o uso de fontes 
proteicas de uma composição muito regular e de natureza altamente digestível é 
utilizado por rações denominadas Super Premium. 
Para receber essa 
classificação as rações devem 
conter as fontes de proteínas 
altamente digestíveis. Nestas as 
fontes e formas de amido 
desempenham um papel crucial: 
as fontes purificadas são 
altamente digestíveis e as farinhas 
de cereal são preferidas. 
Dietas de fibras altas serão 
bem toleradas por cães- desde 
que a fibra seja principalmente 
não fermentável. 
Outro quadro intestinal comum 
em bulldogs francês e a Colite 
histiocítica em cães é um inflamatória crónica condição do cólon caracterizada por infiltração 
do cólon mucosa por numerosos histiócitos (grandes células do sistema imunitário ). 
Essa inflamação causa o aparecimento de úlceras marcadas na mucosa do cólon. A 
causa não é totalmente compreendida, mas parece que a colite histiocítica é consequência 
de uma resposta exacerbada do sistema imunológico à presença de bactérias no cólon em 
certos cães geneticamente predispostos. 
A presença de diarreia mucoide com sangue e o principal sinal clinico. Um exame de 
sangue para descartar as causas metabólicas da diarreia, e o exame de fezes a presença 
de parasitas. A ultrassonografia abdominal é importante e exclui outras causas de 
sangramento digestivo. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
135 
 
Como o envolvimento de uma cepa de Escherichia coli foi comprovado, a análise 
bacteriológica de uma biópsia com obtenção de um antibiograma é recomendada. Por outro 
lado, a análise bacteriológica das fezes não tem interesse diagnóstico. 
O tratamento da colite histiocítica envolve o uso de certos antibióticos específicos que 
são aconselháveis somente quando o diagnóstico for confirmado. 
 
D. Braquicefalia e o sistema gastrointestinal 
Aerofagia – Deglutição de ar 
Disfagia – Dificuldade de deglutição 
 
Acumulo de gases, diminuição do transito intestinal, aumento da fermentação, alteração 
de flora intestinal DESBIOSE, quadros gastrointestinais recorrentes. 
 
Alimente sempre na posição como demonstrada na foto para q 
coma devagar e a posição ajuda o alimento a percorrer o trajeto 
correto sem interferência do palato alongado, não alimente 1 hora 
antes de exercícios e de dormir e forneça refeiçoesmenores e mais 
frequentes. 
 
Alteração na absorção de nutrientes / Hipoxia 
Intestinal – braquicefalicos tem menor capacidade respiratória e assim menor 
oxigenação, o trato intestinal não deixa de sofrer o mesmo, mas a diminuição de oxigenação 
nas alças intestinais leva a alterações de motilidade intestinal e também absorção de 
nutrientes já digeridos, e muitos bulldog tem déficits nutricionais por essas dificuldades de 
absorção. 
Falsa via – Alimento percorre o caminho errado indo para os pulmões e muitas x 
causando pneumonias por aspiração principalmente em filhotes. 
Regurgitação e vômitos frequentes - refluxo gastresofágico, gastrites 
e hernia hiatal devido aos esforços na respiração. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
136 
 
E. Atopia Não tem cura apenas controle 
No tratamento da dermatite atópica é imprescindível considerar a situação como um 
todo. Infecções bacterianas farão o animal coçar muito mais e pode até contribuir para o 
agravamento da alergia através danificar os mecanismos de proteção das peles. 
Assim, qualquer infecção precisa ser tratada prontamente, usando uma combinação de 
shampoos e antibióticos por um mínimo de três semanas, e muitas vezes mais. 
A medicação corticosteroide apenas aliviar coceira e tem graves efeitos colaterais 
inclusive podem interferir com a capacidade dos cães de combater a infecção. 
A infecção por Malassezia é outra complicação. Manchas no pelo e pele avermelhadas 
são comuns associadas e um odor rançoso. 
Da mesma forma, pulgas e outros ectoparasitas farão um cão atópico muito mais 
coceira. Todos os animais alérgicos devem ter terapia de pulgas regular e eficiente utilizando 
preparações veterinárias. 
Com problemas bacterianos, leveduras e parasitas sob controle, a maioria dos cães 
ficará muito mais confortável e alguns só podem precisar de terapia mínima usando os 
medicamentos menos potentes disponíveis. 
A atopia faz com que os cães podem ficar bastante deprimidos devido as incansáveis 
crises de coceiras. O tratamento é geralmente com banhos com shampoos contendo 
miconazol e/ou clorexidina sempre associados a agentes hidratantes como bepantenol, 
hidroviton, ureia, aloe vera, extrato de aveia coloidal entre outros. 
Uma variedade de medicamentos estão disponíveis para tratamento. Geralmente são 
usados em combinação e não sozinhos. 
Ômegas 3 e 6 - Os ácidos graxos essenciais são agora amplamente utilizados 
para condições de pele. Eles são conhecidos por ter poucos efeitos colaterais e ajudarão 
cerca de 25% dos cães alérgicos 
Os anti-histamínicos - potencializam a ação de ácidos graxos essenciais 
(sinergia) e assim a terapia combinada parece ser valiosa. Esteroides são a ultima alternativa 
devido seus efeitos colaterais que superam seu potencial para o bem. Apesar dessa visão 
popular, esteroides não são a droga escolhida em casos de dermatite atópica e, a maior 
parte das x não são usados adequadamente. 
As vacinas – também conhecidas como vacinas dessensibilizadores – são 
preparadas a partir dos alérgenos identificados como importantes no teste de pele. Ao 
administrar esses alérgeno por um longo período, a resposta imune a eles é modificada e a 
coceira é reduzida. Eles são vistos como benéficos em cerca de 60% dos cães, e levam até 
nove meses para ter efeito. A prevenção de alérgenos é útil quando os ácaros da casa são 
conhecidos por serem o problema. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
137 
 
O futuro para diminuir o número de bulldogs 
afetados e através da seleção e acasalamentos 
programados por criadores conscientes. 
Quando o pai têm atopia por mais que com sinais discretos, 60% de seus descendentes 
terão sinais e a maior parte dos afetados terá clinica mais grave que o padreador. 
Quando dois animais não afetados são criados a incidência é reduzida para 10% e a 
gravidade dos casos também é reduzida. 
A identificação do cão atópico de forma leve pode ser difícil 
então a saúde futura da raça esta totalmente na mão de 
criadores conscientes que investiguem o problema nas suas 
linhagens e sejam éticos para retirar de reprodução os animais 
necessários. Só assim existe esperança de que possamos 
reduzir a incidência desta doença angustiante. 
 
 Classificação, Seleção de 
Padreadores e Estudo dos 
Acasalamentos 
Cães que tem 5 ou mais dos sinais apresentados são 
ATÓPICOS E NÃO DEVEM SER utilizados para reprodução. 
Cães sem sintomatologia mas que tiveram 
filhos com o problema, o acasalamento não deve 
ser repetido, a arvores genealogia e progênie 
deve ser investiga e caso existam outros casos 
no parentesco do macho ou/e femea estes 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
138 
 
também devem ser EXCLUÍDOS DE 
REPRODUÇÃO. 
Caso não tenha outros casos na linhagem o 
acasalamento não deve ser repetido e esses cães 
NUNCA DEVEM TER ACASALAMENTOS COM 
QUALQUER TIPO DE CONSANGUINIDADE POR 
PELO MENS 5 GERAÇÕES. 
Doenças inflamatórias associadas a 
características exageradas de aparência podem 
ser prevenidas evitando cães com características 
que possam causar inflamação (dobras de pele 
excessivas, anuros).CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
139 
 
 
 
Definição e Sinais Clínicos 
Diversos estudos sobre a saúde dos bulldogs franceses mostram que apenas (4,9%) 
têm colunas "normais" livres de anomalias vertebrais. Portanto, 95,1% dos franceses 
estudados têm colunas vertebrais com uma ou mais anomalias vertebrais. 
Existem quatro tipos de anomalias vertebrais mais frequentes: 
Hemivertebra (corpo vertebral em forma de cunha) 
Vértebra borboleta (corpo vertebral em forma de borboleta com parte central faltando ou 
reduzida). 
Vértebra de bloco (um par de vértebras adjacentes fundidas). 
Vértebra transitória (uma vértebra que apresenta algumas características de dois tipos, 
como características cervicais mais torácicas, ou características torácicas e lombar). 
As regiões da coluna vertebral em que estavam localizadas são: 
Coluna cervical (1,5%) Coluna torácica 
(95,1%) e Coluna lombar (3,4%) 
 
Coluna torácica: é o local de maior 
frequência dessas alterações - 81% dos cães 
com anomalias torácicas tinham cinco ou 
menos. Sendo 70% das anomalias torácicas 
estavam na região de T5 a T9 
Cães com hemivertebras torácicas 
possuem as cavidades torácicas 
comprometidas, o que afeta negativamente 
os pulmões e o coração, diminuindo a 
capacidade respiratória e agravando os 
quadros de BOAS 
Malformações vertebrais podem se manifestar de forma diferente. 
Dependendo se as vértebras são uniformes ou apenas unilateralmente fundidas, pode 
levar a uma curvatura da coluna vertebral. Em alguns casos, as curvaturas da coluna 
vertebral são visíveis. Hemivertebras são definidos como vértebras em que metade não 
está devidamente formada tanto o centro vertebral quanto o arco neural de um lado não 
são formados. As vértebras de cunha são formadas semelhantes mas acontecem por 
vascularização defeituosa, como resultado o centro de ossificação não se desenvolve 
adequadamente. 
Vértebras borboleta recebem esse nome devido seu formato, As partes central e ventral 
da vértebra estão faltando e um fragmento permanece dorsolateral no arco vertebral. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
140 
 
As vértebras do bloco pertencem aos erros clássicos de segmentação nos quais duas 
ou mais vértebras são fundidas. Dependendo da extensão, corpos vertebrais e/ou arcos 
vertebrais, bem como processos vertebrais são afetados. O disco intervertebral pode ser 
moldado, incompletamente moldado ou não formado. Para o diagnóstico de malformações 
vertebrais, são utilizados métodos de imagem, sendo o mais realizado as radiografias como 
descritas no Manual de Instrução Geral dos Cães de Raça. 
A vértebra malformada não tem influência na altura do canal vertebral, mas leva à 
compressão pelo surgimento de passos entre as vértebras. Além disso, a presença de 
malformações vertebrais pode levar à instabilidade da coluna vertebral, comprimir e 
danificar repetidamente a medula espinhal . levando a quadros de paresia e paraplegia 
algumas x reversíveis outras não. 
Além disso, a cifose tem influência no padrão de marcha. Mudanças na biomecânica 
da coluna podem favorecer processos degenerativos, especialmente os discos 
intervertebrais. 
Probabilidade de hérnia de disco em cães com cifose duas vezes maior e é 
significativamente mais comum na região caudal da coluna lombar na presença de 
escoliose. A Probabilidade de hérnia de disco em cães com cifose e duas vezes maior e 
mais comum na região caudal da coluna lombar onde discos intervertebrais adjacentes a 
uma vértebra malformada mostram um grau de degeneração maior do que aqueles ligados 
a uma vértebra normalmente formada. 
Os sintomas clínicos que podem estar associados à malformação vertebral dependem 
da localização das vértebras. Bulldogs que desenvolveram MIELOPATIA (Dor Nas Costas, 
Paraparesia Ambulatorial Progressiva , Ataxia Dos Membros Posteriores) eram afetados 
principalmente os discos em T3 e L3 
 
Prevalência 
de vértebras 
malformadas 
Vértebras 
frequentemente 
afetadas 
KRUMEICH, 2011 360 cães (raça Bulldog Frances) sem sintomas 
neurológicos; 
Raio-X da coluna torácica 
>90% T5-T12 
KURICOVA et al., 
2017 
73 cães (raça Bulldog Frances); 
Raio-X de toda a coluna vertebral 
67,1% T8 > T10 
MOISSONNIER et al., 
2011 
41 cães (raça Bulldog Frances) sem sintomas 
neurológicos; 
Raio-X da coluna torácica 
78% T5-T8 
RYAN et al., 2017 171 cães (raças Bulldog Frances, Bulldog 
Ingles, Pug) sem sintomas neurológicos ; 
Tomografia da coluna torácica 
80,7% Na FB & EB: 
T7- 
T9 
62 cães (raça Bulldog Frances) sem 
 sintomas neurológicos; Tomografia da coluna 
torácica 
93,5% 
SCHLENSKER et al., 
2013 
105 cães (raça Bulldog Frances); Raio-X de 
toda a coluna vertebral 
86,7% T6-T12 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
141 
 
Devido à frequente ocorrência de malformações vertebrais em raças 
condrodistróficas, sabe-se que essa característica é hereditária. Vários autores 
comprovaram a hereditariedade da hemivertebra em buldogues franceses. A herança 
dessa mutação é recessiva. . Além disso, supõe-se que o desenvolvimento de 
malformações da coluna torácica depende de várias vias e tecidos e, portanto, está 
sujeito a efeitos poligênicos. 
Um estudo de uma família de 102 animais mostrou que as hemivertebras estao 
associadas a uma mutação no gene (DLV2) que promove a cauda curta e torcida em raças 
braquicefálicas como o Buldogue Francês. 
 Classificação Dos Graus De 
Hemivertebra 
 
As radiografias são realizadas a partir de 1 ano, de preferencia com o animal sedado 
nas posições como indicadas no Manual de Instrução Geral dos Cães de Raça. 
Então a classificação e baseada nos seguintes parâmetros avaliados: 
 As vértebras encurtadas foram consideradas vertebrais hipoplásicas bilateralmente 
simétricas, que diferem em comprimento das vértebras circundantes. 
 
E feita uma distinção entre vértebras fortemente e ligeiramente encurtadas. Para isso, 
o C6 foi medido como um comprimento de referência, uma vez que esta vértebra não e 
afetada então as vértebras foram classificadas como severamente encurtadas, que tinham 
menos de 50% do comprimento de C6. 
Nas vértebras onde o comprimento dorsal das vértebras diferia do comprimento 
ventral (hemivertebral, vértebras de cunha), o comprimento mais curto foi medido. 
O comprimento de C6 é medido como referência. A vértebra 
ligeiramente encurtada (seta branca) também é uma cunha dorsal, na 
qual, o comprimento dorsal mais curto foi medido. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
142 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Vertebras em cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Vertebras em borboleta 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
143 
 
c) Vertebras De Transição Torácica 
A primeira vértebra lombar aqui contém uma costela (seta 
preta). 
 
 
 
d) Vértebra De Transição Lombo sacral 
A última vértebra lombar é parcialmente fundida com o sacro 
(setas pretas), 
 
 
 
 
 
 
 
e) Cifose por hemivertebra 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
144 
 
Classificação, Herdabilidade E 
Seleção De Reprodutores 
 
Esquema de avaliação utilizado na medicina humana e ligeiramente modificado para 
medicina veterinária é adequado para a classificação de malformações vertebrais da coluna 
torácica de raças de cães braquicefálicos com base na avaliação de imagens radiográficas. 
Para a classificação de notas, deve-se utilizar um sistema de 
pontuação. Para isso, as malformações avaliadas são divididas em dois 
grupos. 
Mudanças que, são mais importantes na graduação do que aqueles que dificilmente 
terão consequências negativas. Mas mesmo estes não são normais e, portanto, não 
podem ser completamente negligenciados. 
As alterações individuais recebem uma pontuação de 1 para pequenas alterações e 2 
para alterações clinicamente relevantes ou fortes.Assim, uma pontuação total pode ser calculada para 
cada cão. 
- Pequenas mudanças ANOTE 1 NA TABELA e são: 
Vértebras ligeiramente encurtadas, cunha ventral e dorsal, fenda intervertebral estreita, 
estágio ventral, lordose, espondilose, vértebras de transição toráco lombar. 
- Mudanças clinicamente relevantes ANOTE 2 e são: 
Vértebras fortemente encurtadas, hemivertebral dorsal, vertebras em bloco e fundidas, 
cifose, vértebras de transição lombo sacral. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
145 
 
A cifose forte é colocada na literatura em conexão direta com os sintomas clínicos, bem 
como com discos de hérnia. Então grandes ângulos são ponderados mais fortemente. 
• O Ângulo De Cifose ≤15° = Pontuação 2 
• O Ângulo De Cifose >15° Ate 25° = Pontuação 5 
• O Ângulo De Cifose >25° Ate 35° = Pontuação 10 
• O Ângulo De Cifose > 35° = Pontuação 15 
Anotar nas tabelas o local e tipo de vertebra acometida de cada cão, 
com a pontuação e somar os valores relatados 
 
 
 
 
 
 
 1 2 3 4 5 6 7 
Hemivertebra 
Vertebra 
Borboleta 
 
 
Vertebras 
fusionadas 
 
Vertebras de 
Transição 
 
 
 
 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 
Hemivertebra 
Vertebra Borboleta 
Vertebras fusionadas 
Vertebras de 
Transição 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
146 
 
 
 
Uma pontuação geral para o animal e calculada adicionando os valores individuais. 
 
• Grau 0: Animal com pontuação total abaixo de 10 
• Grau 1: Animal com pontuação total entre 10 e 20 
• Grau 2: Animal com pontuação total entre 20 e 40 
• Grau 3: Animal com pontuação total entre 40 e 50 
• Grau 4: Animal com pontuação total acima de 50 
 
A tabela de avaliação, juntamente com a recomendação de reprodução na forma de 
um sistema de semáforos, permite ao criador entender melhor as mudanças na coluna 
vertebral de seu cão e interpretá-las de acordo. O criador recebe, assim, um instrumento 
para adaptar suas estratégias de reprodução de forma significativa. 
Lema: deve ser sempre reproduzir com um par que tenha 
menos da metade da media das vertebras acometidas pela 
população reprodutora, a fim de poder registrar um sucesso de 
reprodução. Animais GRAU 4 NÃO devem 
reproduzir. 
 
 
 
 
 
 
 1 2 3 4 5 6 7 
Hemivertebra 
Vertebra Borboleta 
Vertebras fusionadas 
Vertebras de Transição 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
147 
 
 
As estimativas de herdabilidade para o número e grau de hemivértebras 
foram 0,53 e a pontuação média para a raça foi de 22,9. 
 
Tente obter os valores da avaliação de outros cães que sejam parentes como mãe, pai, 
avós, primos, tios, irmão, ou filhos. Se utilizar estes mesmo que sejam poucos os resultados 
serão mais próximos da realidade dos cães da linhagem que está trabalhando. 
Caso não consiga nenhum valor de cães da mesma linhagem utilize o valor médio para 
a raça que está descrito acima. 
 
 
Agora com os valores do rerodutor e da media familiar ou da raça saberemos a 
capacidade desse reprodutor em melhorar ou piorar a caracteristica na sua rogenie 
EBV = 0,5 x h2 x (Pi-Pm) 
Onde o P representa o próprio desempenho, e o Pm e desempenho médio da população. 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 – se não tivermos a média familiar 
usamos a média da raça que é 22,9 
VG = 0,5 x 0,53 (h2) x (24 – 22,9) 
VG = 0,5 x0,53 x 1,1 
VG = + 0,29 
Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter até 0,29 pontos a mais na 
classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se 
comparado a média da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não 
precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com fêmeas que tem a 
classificação inferior a dele. 
A nota do macho A foi de 24 – e a média familiar que conseguimos foi de 28,4 
VG = 0,5 x 0,53 (h2) x (24 – 28,4) 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
148 
 
VG = - 1,16 
Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter até 1,16 pontos a menos na 
classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se 
comparado a média da linhagem esse macho traz benefícios e melhora do problema, então 
e mais realista com a sua criação. Este mesmo sendo superior a média da linhagem o ideal 
, não e ser acasalado com fêmeas que tem a classificação inferior a dele. 
Caculando os valores geneticos dos machos e femeas ao estudar os acasalamentos 
podemos estivar a media que os filhotes podem ter e assim escolher os melhores pares 
Primeiro calcule o valor médio dos pais: (VG macho + VG femea)/2 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 e o VG +0,29, a femea teve a nota de 21 
e VG 0,11 – se não tivermos a media familiar usamos a media da raça que é 22,9 
P casal = (24 + 21)/2 = 22,5 
VG = 0,53 x (22,5-22,9) 
VG = 0,53 x - 0,4 
VG = - 0,21 
Isso significa que os filhotes devem ser 0,10 pontos a menos que a média do casal, ou 
seja a media do casal foi de 22,5 e a 
Media Dos Filhotes Sera De 22,5 - 0,21 = 22,28 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 24 e o VG +0,29, a femea teve a nota de 21 
e VG 0,11 –a media familiar usamos a media da raça que é 28,4 
P casal = (24 + 21)/2 = 22,5 
VG = 0,53 x (22,5 – 28,4) 
VG = 0,53 x -5,9 
VG = - 3,12 
Isso significa que os filhotes devem ser 3,12 pontos a menos que a média do casal, ou 
seja a media do casal foi de 22,5 e a 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
149 
 
Media Dos Filhotes Sera De 22,5 – 3,12 = 19,16 
Conformação - A prevalência de hemivértebras pode aumentar se cães com caudas 
mais curtas e cães “curtos” . Observar sempre a relação do comprimento x altura do cão e 
se são anuros. 
 Estudo dos acasalamentos 
A recomendação de reprodução contém um "sistema de 
semáforo"(vermelho, verde, amarelo). 
 
 
 
 
 Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 
Grau 0 
Grau 1 
Grau 2 
Grau 3 
Grau 4 
 
 
Buscar sempre acasalamentos que se 
encontrem na região verde, na coloração 
amarela a frequência e gravida das alterações é 
maior, se outros motivos maiores o cruzamento 
for feito só realizar se não houver 
consanguinidade por pelo menos 5 gerações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
150 
 
 
Doença Cães (%) 
Estenose pulmonar 2 (1 %) 
 Outros problemas cardíacos, sanguíneos 
ou vasculares 
1 (1 %) 
 
Estenose pulmonar - Definição e 
Sinais Clínicos 
A estenose pulmonar em cães é um problema congênito relativamente comum (cerca 
de 20 a 28% dos casos de malformação do coração e as vezes está associada a outras 
anormalidades cardíacas complexas (tetralogia de Fallot em particular). 
Esta é causada por um estreitamento da base de um grande vaso que começa no 
coração, este e o vaso que envia sangue do ventrículo direito para os pulmões. A válvula, 
localizada entre a “saída do coração” e a base deste vaso (ou válvula pulmonar), é 
espessada, fibrosa e parcialmente fundida. Por essa alteração ocorre o excesso de trabalho 
para o ventrículo direito que acaba por se cansar e ser responsável pelo desenvolvimento 
de uma insuficiência cardíaca direita. 
Na maioria das vezes, e dependendo do grau os sinais não aparecem até por volta dos 
10-12 meses de idade, Os sintomas são os de insuficiência cardíaca direita, tais como: fadiga 
aos esforços, síncope, ascite, etc. 
Se os sintomas percebidos pelo proprietário podem ser tardios, a suspeita do veterinário 
normalmente é muito precoce. Na verdade, essa anomalia cardíaca está na origem de um 
sopro que está presente no filhote. É normalmente detectado durante o primeiro exame. 
Mas um sopro no coração em um cão pode ter muitos significados e deve ser 
sistematicamente explorado. 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
151 
 
 Diagnostico e Classificaçãodos 
Padreadores 
O primeiro passo e levar a um veterinário que avalie o sopro ou murmúrio cardíaco 
através da ausculta. Então em caso de sopro evidente deve-se avaliar as consequências da 
estenose pulmonar sobre o funcionamento do coração, ou seja, determinar a grau de 
insuficiência cardíaca. Para isso, exames radiográficos (com ou sem preparo), 
eletrocardiográficos e principalmente ecocardiográficos e Doppler permitirão responder a 
essas questões. 
Dependendo do estágio, a radiografia mostra uma deformação do tronco pulmonar e um 
aumento do tamanho do coração direito mais ou menos pronunciado. 
O eletrocardiograma ( ECG ) também pode apresentar alterações devido ao aumento do 
tamanho do coração e também arritmias que geralmente são um sinal de gravidade. 
A ecocardiografia e o Doppler são essenciais para o confirmar o diagnóstico da estenose 
pulmonar e outras malformações cardíacas, e também para determinar a gravidade da 
infração. 
 
 
 
Radiografia do coração com estenose pulmonar. 
A parte direita do coração (seta amarela) e o tronco 
pulmonar (seta branca) estão aumentados. 
 
 
Ecocardiografia Doppler contínua em um cão 
Bulldog com estenose pulmonar grave. O 
estreitamento da base do tronco pulmonar é 
responsável por um aumento muito significativo da 
velocidade de ejeção do sangue, representado pelo 
cone branco (seta) que não deve ultrapassar a linha 
vermelha pontilhada. 
Não existe um tratamento "medicamentoso" para 
a estenose pulmonar. Por outro lado, se forem 
identificados sintomas de insuficiência cardíaca direita, certos medicamentos podem 
melhorar significativamente a qualidade de vida do cão. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
152 
 
Animal com mais de 12 meses de idade devem passar pela ausculta 
para classificação do sopro cardíaco e então a realização do 
Ecocardiograma, estes exames devem ser repetido a cada 2 anos, 
principalmente na presença de murmúrios acima do grau 3. 
ECOCARDUOGRAMA -Doppler, realizado sem sedação ou anestesia, com gravação 
Concomitante do ECG, O exame Echo-Doppler deve incluir: 
A busca por defeito na abertura ou conformação da válvula pulmonar, 
A busca por obstáculo ao fluxo pulmonar - estudo bidimensional e cor e Doppler pulsado, 
A medição da velocidade máxima do fluxo pulmonar por Doppler 
A busca por sinal secundário de estenose pulmonar (hipertrofia miocárade, dilatação 
atrial e ventricular direita, hipervelocidade do refluxo tricúspide ...) 
As demais medidas solicitadas na folha de exame, e busca por outras doenças cardíacas 
congênitas (estenose aórtica, comunicações interventriculares, interatrial, persistência do 
ductus arteriosus...). 
 
 Grau Descrição 
Livre 
Grau 0 
 
Sem murmúrios 
Grau 1 
 
Um murmúrio de baixa intensidade. Soa apenas em um ambiente bastante 
e só depois de uma auscultação cuidadosa e sobre uma área local do 
coração 
Fraco Grau 2 
 
Um murmúrio de baixa intensidade. Soa imediatamente quando o 
estetoscópio é colocado sobre o murmúrio de origem máxima 
Média 
Grau 3 
 
Um murmúrio de intensidade moderada que poderia auscultar vários locais. 
Sem redemoinho palpável. 
Grau 4 
 
Um murmúrio de alta intensidade. 
Forte 
Grau 5 
 
Um murmúrio de alta intensidade com redemoinho. 
Grau 6 
 
Um murmúrio de alta intensidade que pode ser ouvido mesmo quando o 
estetoscópio é levantado da parede do peito e com palpável originado. 
 
Configurações do modo TM/BD valores Configurações do doppler valores 
Parede livre do VD em diastole 
(mm) 
 Tronco pulmonar Vmax (m/s). 
Foto a ser fornecida 
 
Parede livre do VD em sístole 
(mm) 
 Systole gradiente VD/TP 
(mmHg) 
 
 Cavidade VD diastole (mm) 
Septo interventricular em diastole 
(mm) 
 Insuficiência Vmax Tricuspid 
(m/s) 
 
Cavidade do VG em diastole (mm) Systole V/AD de gradiente 
(mmHg) 
 
Parede livre da diastole VG (mm) 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
153 
 
Septo interventricular em sístole 
(mm) 
 Vmax Aorta (m/s) 
Cavidade do VG em sístole (mm) Sílato vg/AO de gradiente 
max (mmHg) 
 
Parede livre do VG em sístole 
(mm) 
 Fração de 
encurtamento (em %) 
 
 
Paraasternal seção D pequeno eixo t ransaortique 
AG (mm) AG/AO 
Em telediastole ventricular 
 
AO (mm) 
Paraasternal seção D pequeno eixo 
tra 
Alta nsaortica 
TP (mm) TP/AO 
AO (mm) 
Grande copo paraasternal direito cavidades eixo 4 
AD (mm) HR/AG 
AG (mm) 
 
 Herdabilidade, Classificação, 
Seleção de Padreadores e estudo 
dos acasalamentos 
A estenose pulmonar é uma doença cardíaca congênita que afeta muitas raças o 
American Staffordshire terrier, o Bulldog Francês, o Boxer, o Bulldog Inglês são os mais 
acometidos e nestas raças já e comprovado que a transmissão hereditária ocorre de forma 
poligênica. 
Portanto, 
Futuros reprodutores devem passar pelas avaliações a partir de 1 ano 
e repetir a cada 2 anos 
Animais acometidos NÃO podem reproduzir. 
Animais AVALIADOS e não acometidos, que tiveram filhos com o problema, o 
acasalamento NÃO deve ser repetido, e a arvore genealógica e progênie dos pais 
investigada. 
Caso existam outros casos em um ou ambos os pais os que tem a linhagem 
acometida não devem ser reproduzidos, ou somente reproduzir com animais testados 
e não acometidos, onde a incidência na arvores genealógica/progênie e inferior a que 
ocorre na própria e NÃO podem ter consanguinidade de nenhum tipo 
por pelo menos 5 GERAÇÕES. 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
154 
 
 
 
A patela em cães (também chamada de lapa), é um pequeno osso que desliza em 
contato com o fêmur de acordo com os diferentes graus de flexão / extensão do joelho em 
uma fossa óssea (a tróclea ) localizada na articulação do joelho. 
A patela é fixada mais abaixo ao nível da tíbia por um tendão (o tendão patelar). O 
músculo quadríceps, a patela, o tendão patelar e a tuberosidade tibial formam o aparelho 
extensor do joelho, permitem a flexão e extensão do joelho e normalmente estão 
perfeitamente alinhados entre si. 
A classificação patelar também é incorporada ao esquema, usando o esquema Putnam 
, que classifica o grau de luxação de um cão em uma escala 
de 0 a 4. 
O Buldogue Francês foi uma das quatro raças mais 
acometidas e possui predisposição a essa A raça possui 
uma prevalência de 4,0% onde a média da população na 
graduação é de 2,1. 
Verificou-se que os cães castrados tinham maior risco 
de desenvolver a condição, e também as fêmeas, com 
razão de chances de Definição e Sinais Clínicos. 
 
Dos 1.755 patelares classificados,77,5% foram 
classificados 0/0 (o que significa normal em ambos os 
membros), nenhum cão foi classificado como 4, porém a 
maior parte dos cães acometidos estava no grau 3 em 
ambos ou um membro. 
A luxação da patela é resultado de 
trauma. No entanto, esse trauma 
só ocorre devido uma anomalia 
hereditária. 
Uma anormalidade de desenvolvimento durante o crescimento do cão se manifesta 
como um desalinhamento do aparelho extensor do joelho. Essa anomalia de alinhamento 
causa tensões anormais na junta esférica, que pode, então, tender a sair de seu alojamento 
(um pouco como a corrente de uma bicicleta descarrilada). 
Às vezes, é uma conformação anormal do quadril , uma malformação do fêmur ou 
tíbia, um desvio da crista tibial ou um comprimento anormal do tendão patelar que pode 
ser a causa. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
155 
 
Mas a anormalidade mais frequente é quando a tróclea 
na qual a patela desliza frequentemente carece de 
profundidade para acomodar e manter a patela em 
posição. 
Os sinais clínicos decorrentes de uma luxação da rótula são muito variáveis e podem 
variar desde a ausência total de sintomas até claudicação severa com supressão do 
apoio. As luxações de estágio 1 ou 2 são classicamente associadas a claudicação leve a 
moderada. Os cãesafetados podem, às vezes, começar a engatinhar em 3 pernas por 
alguns passos, enquanto estendem e balançam o membro e, em seguida, recuperam 
uma marcha completamente normal. 
Então, a claudicação pode se tornar mais frequente e mais acentuada. Relutância para 
se mover e fadiga incomum podem ser notadas. Às vezes, uma marcha anormal com as 2 
patas traseiras arqueadas (como um vaqueiro) pode ser observada. Quando a claudicação 
progride, pode-se adicionar perda de massa muscular. Com o tempo, a patela se desloca 
com cada vez mais facilidade, as lesões na cartilagem articular progridem, ocorre osteoartrite 
e complica o quadro clínico. 
Diagnostico e Classificação dos 
Padreadores 
O diagnóstico de luxação da rótula é feito principalmente durante 
consulta ortopédica. A palpação do joelho e a mobilização da patela 
permitem estabelecer o diagnóstico e determinar a gravidade. 
 
Durante esse exame, são avaliadas as demais estruturas 
ligamentares do joelho, pois outras lesões podem ser 
acrescentadas, inclusive ruptura dos ligamentos cruzados. 
A radiografia Raios-X é feita para: avaliar o grau de 
osteoartrite, quaisquer malformações ósseas associadas e 
excluir outras doenças que podem se manifestar com os 
mesmos sintomas. 
 A partir do momento em que a patela sai de seu 
alojamento durante os movimentos de flexão / extensão. 
Este deslocamento pode ser medial (para dentro do joelho) 
ou lateral (para fora), permanente ou ocasional, redutível (a patela pode retornar 
espontaneamente ao seu lugar) ou não, coercível (quando a patela é recolocada lugar). 
 
A O prognóstico geralmente é bom, mas depende da gravidade da luxação. se mantém) 
ou não. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
156 
 
Então para identificar de forma precoce as alterações que levam a luxação da patela e 
poder estudar os acasalamentos essas alterações após realização de radiografias como 
descrito no Manual De Instruções Gerais e classificada da seguinte forma: 
 Avaliação e classificação através 
do Exame Clinico 
I. Animal Em Movimento 
Claudicação 
Continua 
Intermitente 
II. Estação 
Desvio do eixo 
III. Palpação (animal em pé) 
Patela luxada 
IV. Palpação - deitado 
Patela luxada 
Sem rotação 
Apenas pela rotação tibial 
Desvio de tíbia de Crista 
 
Nos franceses a principal alteração encontrada são em consequência da posição da 
articulação onde com o animal em estação você verifica que possuem um tronco largo , e 
uma pelve larga . Essa orientação peculiar da perna leva a um extensão medial lateral 
causado pelo músculo reto femoral e pelo quadríceps e então ocorre a deformação do 
fêmur e tíbia em crescimento. 
A patela é considerada como um osso sesamoide, mas como um remanescente de uma 
apófise no fêmur distal. O músculo reto femoral encontrou sua inserção lá, deixando o 
ligamento patelar um estabilizador de bastante rígido. 
Parte do músculo quadríceps termina na tíbia medial e na fáscia do músculo tibial 
craniano. A desvinculação resultou em osso livre, a patela, que então ficou sob a influência 
de músculos localizados lateral e medialmente, e controlavam a adução e abdução. Se o 
músculo medial vasto agora puxa para medial ao mesmo tempo que o fêmur principalmente 
em cães com postura ampla ou alto peso corporal, a patela luxa. 
Essas deformações plásticas, são fáceis de identificar pois levam a um alinhamento 
incorreto do membro pélvico, ainda a dinâmica e a força muscular impulsionada são 
identificáveis com a rigidez da articulação no movimento. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
157 
 
Assim, uma forma de evitar a e feita através da reprodução selecionando, priorizando 
cães com corpos um pouco mais esguios e pélvis estreitas. 
E preciso apenas identificar cães com uma pelve larga e inclinada, o que leva a um 
posicionamento alterado do fêmur e não permitindo que a patela siga seu movimento porque 
é mantida em posição pelo membro traseiro do animal. Se este ainda estiver em crescimento 
alterações e a musculatura da região atrofia, agravando mais a clinica do problema. 
Classificação e Seleção dos 
Reprodutores 
 
Grau 1: a patela pode ser luxada apenas manualmente. Espontaneamente, o 
deslocamento é muito ocasional. Quando deslocada, a patela retorna espontaneamente ao 
seu lugar e se mantém firme. 
Grau 2: a patela luxa espontaneamente e ocasionalmente, mas pode ser substituída 
espontaneamente ou ser substituída por manipulação e se mantém no lugar. O 
deslocamento é então considerado redutível e coercível. 
Grau 3: a patela está permanentemente luxada. Ele pode ser substituído por 
manipulação, mas não se mantém no lugar e é imediatamente relaxada. O deslocamento é 
então considerado redutível, mas não coercível. 
Grau 4: a patela está permanentemente deslocada e não pode ser substituída por 
manipulação. Deformidades do membro estão frequentemente presentes. O deslocamento 
é então considerado não redutível e, portanto, não coercível. 
 
 
As estimativas de herdabilidade para o número e grau de 
hemivértebras foram 0,3 e a pontuação média para a raça foi de 
2,1 
Tente obter os valores da avaliação de outros cães que sejam parentes como mãe, pai, 
avós, primos, tios, irmão ou filhos. Se utilizar estes mesmo que sejam poucos os resultados 
serão mais próximos da realidade dos cães da linhagem que esta trabalhando. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
158 
 
Caso não consiga nenhum valor de cães da mesma linhagem utilize o valor médio para 
a raça que está descrito acima. 
 
Agora com os valores do rerodutor e da media familiar ou da raça saberemos a 
capacidade desse reprodutor em melhorar ou piorar a caracteristica na sua rogenie 
EBV = 0,5 x h2 x (Pi-Pm) 
Onde o P representa o próprio desempenho, e o Pm e desempenho médio da população. 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 – se não tivermos a média familiar usamos a 
media da raça que é 2,1 
VG = 0,5 x 0,3 (h2) x (3 – 2,1) 
VG = 0,5 x0,3 x 0,9 
VG = + 0,13 
 
Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter ate 0,13 pontos a mais na 
classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se 
comparado a media da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não 
precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com femeas que tem a 
classificação inferior a dele 
A nota do macho A foi de 3 – e a media familiar que conseguimos foi de 1,94 
VG = 0,5 x 0,3 (h2) x (3 – 1,94) 
VG = + 0,15 
Isso significa que os filhos desse padreador tendem a ter ate 0,15 pontos a mais na 
classificação, neste caso quanto mais alta a pontuação mais grave o problema, então se 
comparado a média da raça esse macho não traz benefícios a melhora do problema, não 
precisa ser excluído de reprodução mas sempre acasalado com fêmeas que tem a 
classificação inferior a dele.Calcular o Valor esperado na Progenie 
Caculando os valores geneticos dos machos e femeas ao estudar os acasalamentos 
podemos estivar a media que os filhotes podem ter e assim escolher os melhores pares. 
 
Primeiro calcule o valor médio dos pais: (VG macho + VG femea)/2 
EBV =h2 x (Pxcasal - Pm) 
H2 = herdabilidade 
Pxcasal = Valor medio do casal 
Pm = Valor da media da raça 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 e o VG +0,13, a femea teve a nota de 1 e 
VG -0,16 – se não tivermos a media familiar usamos a media da raça que é 2,1 
P casal = (3 +1)/2 = 2 
VG = 0,3 x (2-2,1) 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
159 
 
VG = 0,3 x - 0,1 
VG = - 0,03 
Isso significa que os filhotes devem ser 0,03 pontos a menos que a média do casal, ou 
seja a media do casal foi de 2. 
Média Dos Filhotes Sera De 2 – 0,03 = 1,97 
 
Por exemplo a nota obtida do macho A foi 3 e o VG +0,13, a femea teve a nota de 1 e 
VG -0,16 –a media familiar usamos a media familias dos dois e de 1,48 (media familia da 
femea + media familiar macho)/2 
P casal = (3 + 1)/2 = 2 
VG = 0,3 x (2 – 1,48) 
VG = 0,3 x 0,52 
VG = + 0,15 
Isso significa que os filhotesdevem ser 0,15 pontos a maiss que a média do casal, ou 
seja a media do casal foi de 2. 
Media Dos Filhotes Sera De 2 + 0,15 = 2,15 
 
 
Sistema De Semáforo 
 
 
 
Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 
Grau 0 
Grau 1 
Grau 2 
Grau 3 
Grau 4 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
160 
 
Conformação - cães com peso corporal abaixo 
da média da raça tinham 1,4 vezes mais chance de 
luxação patelar em comparação com cães com peso 
igual ou superior à média da raça. Uma possibilidade 
para esse achado pode ser que cães mais leves 
tenham reduzido a massa muscular geral, incluindo 
redução da massa muscular do quadríceps, o que 
promove maior frouxidão patelar. 
Mais pesados mas com menor % de gordura e 
quadris mais estreitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
161 
 
 
CDDA e CDDY 
Uma das características mais importantes que muitas raças de cães possuem são 
membros extremamente curtos. Essa característica morfológica é resultado do crescimento 
anormal dos membros em desenvolvimento devido a defeitos no processo de ossificação. 
Membros curtos foram associados a duas condições: condrodisplasia e condrodistrofia. 
condrodislasia (CDPA) é uma doença hereditária caracterizada pelo crescimento 
anormal na extremidade óssea, em particular nos ossos longos . associado com a inserção 
do gene FGF4 no cromossomo 18 , que é herdado como dominante autossômico. 
Condrodistrofia (CDDY) promove ossos longos encurtados e degeneração prematura 
com calcificação das articulações, este é semi-dominante herdado em termos de tamanho 
corporal (cães com 2 cópias da mutação têm pernas mais curtas que cães com uma cópia 
da mutação). 
Recessivo autossômico significa que um traço é transmitido no cromossomo sexo 
N icht ( autosome) e que uma característica é expressa apenas se ambos os alelos 
(herdados de mãe e pai ) forem danificados (contendo mutação prejudicial). Existem três 
combinações genéticas possíveis na população desses indivíduos: alelos homozigotos. 
 
Herança dominante autossômica significa que um traço é transmitido no cromossomo 
e que um traço é expresso quando um dos alelos (mãe ou pai herdado)é alterado. 
Existem três combinações genéticas possíveis na população desses indivíduos: 
homozigotos normais aa ( com dois 
alelos normais ), 
afetado homozigotos AA (com dois 
alelos mutantes ), 
afetado heterozigotos Aa (com alelo 
normal e mutado), 
A importância para o teste genético 
desses animais reside principalmente na 
detecção precoce da doença e na 
identificação dos Animais antes do 
acasalamento , já que a maioria das 
doenças com espécies de herança 
autossômica dominantes ocorrem mais 
tarde na vida dos animais, quando o 
animal já poderia ter filhotes . 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
162 
 
 
 
O efeito da mutação é dominante, mas com penetração incompleta. Isso significa que 
os animais que estão "livres" da mutação como resultado do teste não têm suscetibilidade 
de desenvolver. Calcificação do disco intervertebral e a hernia de disco surgem da 
combinação destes dois locos e os animais possuem aparência fenotípica do cão 
condroditrsrófico (pernas curtas e costas longas. 
Fator de crescimento 4 (FGF4) no cromossomo 12 (CDDA) e no Cromossomo 18 
(CDDY) associados estes apresentam as alterações em conjunto levam a forma 
mais severa de nanismo desproporcional. 
Estas alterações levam ao fenótipo das extremidades curtas e também a supressão do 
metabolismo proteico durante o desenvolvimento. 
Da mesma forma, a acondroplasia , a forma mais comum de nanismo , em humanos é 
causada pelo aumento das variantes funcionais no receptor do fator de crescimento do 
fibroblasto 3. Cães com estas alterações irão sofrer múltiplas hérnias de disco ao longo de 
suas vidas. 
 
a) Condrodisplasia (CDPA): 
 
N / N Não terão essa forma de condrodisplasia, e não podem transmitir essa 
variante de condrodisplasia para seus descendentes. 
N / CDPA Terão encurtamento de perna em comparação com cães N / N. Eles 
vão transmitir essa variante do CDPA para 50% de sua prole. Prevê-se que os 
acasalamentos com cães N / N produzam 50% de filhotes com pernas encurtadas. 
CDPA / CDPA Terão encurtamento de perna em comparação com cães 
N / N e transmitirão esta variante de condrodisplasia para todos os seus descendentes. 
Prevê-se que os acasalamentos com qualquer genótipo produzam todos os filhotes com 
pernas encurtadas. 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
163 
 
b) Condrodistrofia (CDDY) 
 
N / N não têm essa variante de condrodistrofia e, portanto, não se prevê que 
apresentem risco aumentado de doença do disco intervertebral. Eles não podem transmitir 
essa variante para seus filhos. 
N / CDDY terão encurtamento da perna em comparação com cães N / N e 
estão em risco de hérnia de disco intervertebral. Eles irão transmitir esta variante CDDY para 
50% de sua prole. Prevê-se que cruzamentos com cães com genótipo N / N produzam 50% 
de filhotes de pernas mais curtas com risco de hérnia de disco intervertebral. 
CDDY / CDDY terão encurtamento da perna em comparação com cães 
N / N e estão em risco de hérnia de disco intervertebral. Se um cão CDDY / CDDY for criado, 
todos os filhotes da ninhada terão pernas mais curtas e também correrão o risco de hernia 
do disco intervertebral, independentemente do genótipo do parceiro. 
 
Para a raças e documentado e avaliado CDDA e CDDY e o teste genético é 
recomendado. Os resultados deste teste podem auxiliar nas decisões de criação. O ideal e 
que tenham alteração heterozigoto em apenas um dos lócus. 
Cães homozigotos dominantes para qualquer um sempre devem cruzar com outros 
homozigotos recessivos em AMBOS lócus. 
Um cão N/CDPA N/N – Cruzar sempre com cães 
o cruzamento N/N N/N, e como 
N/N N/CDDY, 
 o acasalamento com cães N/CDPA N/CDDY, 
acasalar com cães CDPA/CDPA N/N e 
CDPA/CDPA N/CDDY 
 
 
Um cão N/N N/CDDY – Cruzar sempre com cães 
o cruzamento N/N N/N, e como 
N/CDPA N/N, 
 o acasalamento com cães N/CDPA N/CDDY, 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
164 
 
acasalar com cães N/N CDDY/CDDY e 
N/CDPA CDDY/CDDY 
 
Cães homozigotos dominantes em qualquer um dos lócus N/N 
CDDY/CDDY N/N ou CDPA/CDPA N/N podem acasalar 
SOMENTE com cães 
E DEVEM ser 
 
CDDY/CDDY N/CDPA 
N/CDDY CDPA/CDPA 
CDDY/CDDY CDPA/CDPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
165 
 
 Hiperuricosúria 
 
Hiperuricosúria (HUU) significa níveis elevados de ácido úrico na urina. Essa 
característica predispõe os cães a formar pedras na bexiga ou, às vezes, nos rins. Essas 
pedras geralmente devem ser removidas cirurgicamente e podem ser difíceis de tratar. HUU 
é herdado como um defeito autossômico recessivo simples. 
Um teste de DNA para a mutação SLC2A9 pode determinar o status genético de cães 
para HUU. 
Os cães que carregam duas cópias da mutação serão afetados e suscetíveis a 
desenvolver pedras na bexiga / rins. No entanto, a mutação SCL2A9 não é a única causa de 
cálculos vesicais de urato em cães. Outros fatores, além dos resultados dos testes 
genéticos, como doença hepática e dieta alimentar também precisam ser considerados na 
avaliação clínica. 
 
N/N - NÃO terão hiperuricosúria e não transmitirão essa variante de 
hiperuricosúria para seus descendentes. 
N/HU – NÃO terão hiperuricosúria, mas são portadores . Eles vão transmitir essa 
variante para 50% de sua prole. Estima-se que os acasalamentos entre dois portadores 
produzam 25% dos filhotes afetados por hiperuricosúria. 
HC/HC – São afetados e são suscetíveis a desenvolver pedras na bexiga / rins. 
Eles irão transmitir essa variante da hiperuricosúria a todos os seus descendentes. 
 
Proprietários e criadores podemse beneficiar deste teste, identificando desde cedo 
quais filhotes terão a doença e quais não. 
Cães portadores N/HU podem acasalar SOMENTE COM cães N/N E NUNCA 
acasalar 2 portadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
166 
 
 
HC catarata hereditária 
 
Catarata hereditária juvenil (JHC) afeta ambos os olhos simetricamente e tem início 
precoce, com formação de catarata começando antes de 1 ano de idade e progredindo para 
a maturidade e cegueira por 2-3 anos de idade. SENDO transmitido de forma autossômico 
recessivo. 
 
A catarata é uma causa comum de cegueira em cães. E definida como o turvamento 
(opacidade) do cristalino do olho. 
A lente focaliza a luz na retina para permitir a visão. A catarata pode, portanto, prejudicar 
a visão e, se for progressiva, pode levar à cegueira total. Pode se desenvolver em um olho 
(unilateral) ou em ambos (bilateral) como resultado do processo normal de envelhecimento, 
doenças subjacentes, lesões ou ser causada por um defeito genético (catarata hereditária 
primária). 
A catarata hereditária primária tende a ser do tipo bilateral. E ocorre por mutações 
no gene HSF4 associadas a duas formas diferentes de catarata, Catarata Hereditária 
Juvenil (JHC) e Catarata Hereditária (HC) . 
Identificado em 2,46% dos Bulldogs franceses examinados entre 2010-2015. 
Onde 70,1% eram normais, 28,7% portadores e 1,2% afetados. 
 
N/N - Não apresentam a mutação hereditária da catarata juvenil e não 
podem transmitir essa variante para seus descendentes. No entanto, a catarata 
pode se desenvolver devido a outros fatores genéticos e ambientais. 
N/HC – NÃO desenvolvem catarata hereditária juvenil, mas são PORTADORES. 
Eles vão transmitir essa variante hereditária da catarata juvenil para 50% de seus 
descendentes. Prevê-se que o acasalamento entre dois portadores produza 25% dos filhotes 
em risco de catarata hereditária juvenil. 
HC/HC - IRÃO desenvolver catarata hereditária juvenil, sendo esta uma condição 
que evolui para a cegueira. 
 
Proprietários e criadores podem se beneficiar deste teste, identificando desde cedo 
quais filhotes terão a doença e quais não. 
Cães portadores N/HC podem acasalar SOMENTE COM cães N/N E NUNCA 
acasalar 2 portadores. 
https://vgl.ucdavis.edu/test/hc-australian-shepherd
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167 
 
A. Coleta de amostra para exames de DNA 
TESTES DE DNA são realizados com células escovadas das bochechas e gengivas do 
seu cão. As escovas de citologia preferidas são enviadas para você pelo correio, ou você 
pode fornecer suas próprias escovas interdentais / gengivais. 
 
• Certifique-se de que o cão não mamou ou comeu ou bebeu 
por 30 minutos antes de coletar a amostra. 
• Lave as mãos antes de limpar cada cão. 
• Experimente um cachorro de cada vez. Conclua o processo 
antes de provar outro cão. 
• Identifique a manga do pincel com o nome ou ID do cão a 
ser amostrado. 
• Abra a manga da escova pela seta e remova uma escova 
pelo cabo. 
• Coloque a cabeça com cerdas contra a parte interna da 
bochecha e das gengivas e gire vigorosamente, oito a dez 
vezes. 
• Balance o pincel no ar por alguns segundos para secar ao 
ar. 
• Insira a escova de volta na manga. 
 
 
 Repita as etapas 5 a 8 para 
cada escova não usada na manga 
em uma área nova da bochecha e 
gengivas. 
 Você não selar escovas em 
manga. 
 Coloque todas as amostras e 
formulários de envio em um 
envelope e devolva ao endereço 
fornecido. 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
168 
 
B. Laboratórios para realização dos exames de 
DNA 
https://shop.labogen.com/gentest-bestellung/hund/franzoesische-bulldogge/ 
 
https://vgl.ucdavis.edu/tests?field_species_target_id=231 
 
https://www.orivet.com/ 
 
https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences-
advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests 
 
https://optimal-selection.com/ 
 
https://www.genomia.cz/en/test/shedding-mc5r/ 
 
https://www.combibreed.de/en-gb/Webshop/DNA-Tests/Dog 
 
https://www.zoogen.org/dogs/complex-breed-dogs 
 
https://www.pawprintgenetics.com/products/breed/ 
 
https://www.thekennelclub.org.uk/health/for-breeders/dna-testing-simple-inherited-
disorders/CombiBreed-Health-Test-Packages 
 
https://www.laboklin.co.uk/laboklin/GeneticDiseases.jsp?speciesID=FrenchBullDog&cat
ID=DogsGD 
 
https://www.orivet.com/store/canine-full-breed-profile/french-bulldog---full-breed-profile 
 
https://www.animaldnadiagnostics.co.uk/page/_OptiGen 
 
https://www.vetgen.com/ 
 
Valores: A Partir De 50 Dólares EUA E 60 Euros, Europa, 
Por Teste, Os Pacotes Das Raças Saem Com Valor Mais 
Acessível 
 
https://vgl.ucdavis.edu/tests?field_species_target_id=231
https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences-advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests
https://www.vet.upenn.edu/research/academic-departments/clinical-sciences-advanced-medicine/research-labs-centers/penngen/penngen-tests/genetic-tests
https://optimal-selection.com/
https://www.genomia.cz/en/test/shedding-mc5r/
https://www.combibreed.de/en-gb/Webshop/DNA-Tests/Dog
https://www.zoogen.org/dogs/complex-breed-dogs
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
169 
 
 
 
 
"Nos anos 1900, o Bulldog francês ainda não 
estava na moda. Ele era ainda um cão de luxo. O 
Buldogue Francês era um rato, um cão estável, 
com resistência infalível e incansável para caçar 
texugos e raposas. Ele também era um cão animado 
e muito alegre, latindo de alegria na maioria das 
vezes. Em relação às suas características estéticas, 
ele era mais frequentemente escuro, ele tinha um 
corpo mais leve, pernas mais alongadas, mais fino 
do que hoje, uma cabeça menos grande, uma 
focinheira mais curta" (OBERTHUR, 2000). A Figura 
ilustra o Bulldog francês dos anos 1900, como 
descrito acima. 
 
 
 
Hoje em dia, sua vivacidade de olhar e 
comportamento, bem como suas orelhas 
eretas, permaneceram inalteradas. Por 
outro lado, seu tórax e cabeça aumentaram, 
seus membros e nariz mais curtos. 
Surpreendentemente, o padrão da raça 
foi estabelecido por volta de 1898 pouco 
mudou. Pode-se então perguntar por 
que há tal evolução entre o morfotipo de 
1900 e o morfotipo atual, um século 
depois? 
 
A principal razão para esse desvio em relação ao extremismo que vem de uma 
interpretação abusiva motivada por um efeito fashion. 
O padrão foi modificada em 1931-1932 e 1948 e reformulada, a fim de evitar 
interpretações tendentes, com a colaboração do Professor Triquet em 1986 (publicação FCI, 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
170 
 
1987), depois em 1994 por Violette Guillon(publicação FCI 1995) e em 2012 pelo Comitê 
francês do Bulldog Club. 
Hoje, embora o exagero das características específicas da raça e do hipertipo sejam 
considerados "defeito grave", não ocorre um consenso sobre o que deve ser considerado 
exagerado. Quanto aos problemas respiratórios diretamente relacionados ao hipertipo 
braquicefálico, apenas os seguintes critérios são proibitivos e foram adicionados durante as 
últimas modificações da norma em 2015 
 Narinas estenosadas 
Cão em dificuldade respiratória . 
Mas o exemplo dessa raça é sim um "contraexemplo": a reescrita da norma é um 
fracasso, porque ainda deixa muito espaço 
Exageros de conformação desclassificatórios em todas as raças 
– Proporções Corporais Incorretas 
– Membros Da Frente Severamente Curvados E Pulsos Muito Soltos, 
– Linha Superior Incorreta, Cifose Ou Lordose 
– Tamanho Exagerado E Estrutura Pesada 
– Movimentos Instáveis E Atípicos Da Raça 
– Alterações Na Mordida Inferior Ou Superior E Torção De Mandíbula 
– Deficiências Dentárias 
– Ângulos Dianteiros E Traseiros Incorretos 
– Rugas Exageradas E Pele Solto 
 
Os objetivos de seleção sãodefinidos pela norma, que representa o arquétipo de uma 
raça. Descreve a morfologia, cor, textura do cabelo e possivelmente a funcionalidade 
do animal. Quando um padrão menciona certas habilidades de uma raça, torna-se 
uma salvaguarda contra exageros morfológicos que não são mais compatíveis com 
uma certa funcionalidade do animal. 
 podemos notar que a classificação das raças caninas existentes é representada 
por grupos de cães que se distinguem de acordo com seu uso mas muitos criadores 
só se interessa pelo aspecto morfológico. 
Consequentemente o esforço de seleção se concentrar de forma privilegiada na 
seleção física isso não seria uma abertura para o hipertipo? 
Garantir habilidades físicas em paralelo com traços morfológicos talvez permitiria uma 
melhor conformação e, portanto, uma melhor saúde. 
Em todas as novas normas da fci é sistematicamente mencionado 
"qualquer cão com anormalidades óbvias de natureza 
física ou comportamental será desqualificado" 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
171 
 
 Conformações exigidas em 
todas as raças 
É importante ressaltar que desvios graves nas funções e entao os caes se avaliados por 
um juiz sofrem a desqualificação. 
a) Respiração 
Todos os cães devem ser capazes de respirar normalmente, também quando em 
movimento. Sobre a avaliação dos sintomas de dificuldade respiratória. 
b) Olhos 
Todos os cães devem ter olhos sólidos e claros, sem sinais de irritação. 
Mordida e dentes Todos os cães devem ter dentes saudáveis e mordida que funcione 
bem, de acordo com o que o padrão da raça exige. Dentes colocados incorretamente podem 
causar danos às gengivas. As mandíbulas devem fechar normalmente. As gengivas não 
devem apresentar nenhum sinal de lesão, irritação ou dano. Esses desvios podem ser sinais 
clínicos de saúde debilitada e devem ser tratados em conformidade. 
c) Peso 
Nenhum cão deve ser obeso. 
d) Pele e Pelagem 
A extensão e a apresentação da pelagem devem seguir os requisitos do padrão da raça 
e não ser tão abundantes a ponto de afetar o bem-estar do cão e a capacidade de se mover 
livremente e com segurança, também na vida diária. 
e) Movimento 
Todos os cães devem se mover sem esforço e sofrimento e de uma maneira específica 
da raça. 
f) Comportamento 
Todos os cães devem ter um temperamento que lhes permita funcionar na sociedade 
moderna. O comportamento típico da raça deve ser observado e respeitado, mas não deve 
impedir o comportamento social e a acessibilidade. Reações excessivas de medo ou timidez 
nunca são desejáveis. Comportamentos agressivos descontrolados ou tentativas de pânico 
de fuga não devem ser tolerados. 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
172 
 
Descendentes, como todos os mastins, dos molossos do Épiro e do Império Romano, 
parentes do Bulldog da Grã-Bretanha, dos Alaunts (tribo da Idade Média), dos mastins e 
pequenos mastins da França. O bulldog que conhecemos é o produto de diferentes 
cruzamentos. 
O Bulldog era um cão pertencente aos carregadores, açougueiros e cocheiros do 
mercado parisiense, que logo conquistou a alta sociedade e o mundo artístico por sua 
aparência e caráter peculiares. 
Braquicefalica 
Molosso 
Condrodistrofico 
A conformação especial desta raça com o crânio e focihosn curtos e cauda curta causam 
problemas de saúde se forem exagerados. 
 
1. Problemas respiratórios: respiração forçada, com sons de ronco pronunciados devido 
ao focinho curto, sem compressão e / ou canais respiratórios estreitos (espaço insuficiente 
nas cavidades faríngeas e vias aéreas) e / ou caixa torácica. 
2. Rosto e olhos: focinho muito curto e olhos salientes, o que aumenta o risco de lesões 
oculares. 
3. Proporções e simetria: proporções excessivamente curtas no pescoço e nas costas, 
bem como angulação insuficiente nos quartos dianteiros e traseiros pode causar movimento 
de arrasto impotente. 
4. Cauda subdesenvolvida: A falta de vértebras da cauda visíveis / tocáveis é uma falta 
desqualificante. Procure respiração sã, ponte do nariz, olhos, pele, cauda e movimento 
corretos. 
 
Grupo 9 – Cães de Companhia 
Raças de pequeno porte, às vezes chamadas de anões, são encontradas no grupo FCI 
9, mas também nos grupos 2, 3, 4 e 5. 
A maioria das raças neste grupo são raças de brinquedo. Alguns têm conformação 
extrema, como crânio encurtado e focinho pouco desenvolvido - braquicefálico. 
Algumas das raças também são condrodistróficas. 
Mais exagero destes características corretas padrão e nanismo exagerado dariam 
origem a sérios problemas de saúde. 
A cabeça braquicefálica faz parte do tipo de raça em Boston Terriers, Buldogues 
Franceses, as raças Griffon, Japa nese Chin, King Charles Spaniels, Pugs, Pequinês e Shih-
Tzus. Isso pode causar problemas respiratórios e regulação da temperatura corporal. 
Canais respiratórios estreitos com respiração restrita e narinas comprimidas são 
problemas graves. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
173 
 
Várias das raças têm olhos protuberantes em órbitas superficiais, descartando lesões 
oculares. 
A fontanela aberta é uma anomalia e uma falha desqualificadora em todas as raças. 
Mandíbula inferior torta e / ou língua coxa, a chamada língua paralisada, são faltas 
desqualificantes. 
Um padrão de movimento desviante em algumas raças com comportamento frenético 
de coçar e sinais de dor não motivada quando na coleira, pode indicar um distúrbio 
neurológico sério, a siringomielia. 
Quando o nanismo é levado ao extremo, leva a uma fraqueza geral desvitalizante e a 
um desenvolvimento esquelético e muscular pobre. 
Algumas das raças neste grupo são fortemente peludas. Isso tem, em alguns casos, 
resultado em pelagens incorretas, lanosas e excessivas, tão pesadas que prejudicam os 
movimentos e afetam a qualidade de vida diária dos cães. 
Outros exageros do nanismo dariam origem a sérios problemas de saúde. 
Olhos protuberantes em órbitas superficiais ocorrem em muitas raças deste grupo 
Moleira aberta, maxilar inferior torto e língua coxa (paralisada). 
O nanismo também pode causar malformações da caixa torácica; caixa torácica 
encurtada ou aberta com osso esternal curto, deformações costais e caixa torácica estreita. 
Movimento impotente como resultado de condição muscular. 
a. Braquicefalicos 
CRÂNIO / FACE CURTA 
São representadas nos GRUPOS FCI 2 E 9. 
Elas constituem um grupo de raças onde as características típicas são expressas em 
vários graus no crânio, focinho, mandíbulas, olhos, caixa torácica e pele. 
Exageros na conformação específica podem levar a sérios problemas de saúde 
especialmente, mas não exclusivamente, referindo-se a problemas respiratórios e regulação 
da temperatura corporal. 
b. Condrodistroficas 
Raças com retardo de crescimento e de forma desproporcional. 
são vistas em grupos FCI 1, 3, 4, 6, 8 e 9. 
Se os traços condrodistróficos são exagerados, levam a graves deformidades 
esqueléticas e incapacidade de se mover corretamente. 
Distância ao solo inadequada que interfere na função de trabalho da raça também é uma 
conseqüência negativa. 
c. Molossos 
Inclui as raças de mastins e os cães da montanha, descendentes dos antigos cães 
molossóides. 
Esses são cães de tamanho gigante com volume corporal e pele acentuados, e são 
vistos nos grupos 1 e 2 do FCI. 
Devem ter uma conformação sólida de força muscular e quantidade adequada de pele 
para funcionar bem e ser capaz de realizar as características específicas exigidas pelos 
padrões da raça. 
Os traços específicos não devem ser exagerado criando dimensões grotescas. 
A este grupo pertencem também as raças pequenas do tipo molossoide de grupo 9. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
174 
 
 
Qualquer um destes termos e considerado falta e a gravidade 
com que a falta deve ser encarada deve ser na exata proporção de 
seu grau e seus efeitos sobre a saúde e o bem-estar do cão.CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
175 
 
 Extremos na Conformação que 
prejudicam e agravam a 
Síndrome Aérea dos 
Braquicefalicos 
a) Razão Craniofacial CFR 
 
Comprimento Do Focinho (P1-P2) / 
Comprimento Craniano (P2-P3) 
SEMPRE MAIOR QUE 0,3 
 
 
 
b) Índice Do Crânio 
 
Largura Do Crânio (SW) = 0,8 X Comprimento Do Crânio (P2-P3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
176 
 
c) Relação Cintura Do Pescoço 
Circunferência Do Pescoço /Circunferência 
Do Peito 
Iguais Ou Menores Que 0,7 
 
 
 
 
d) Cintura Relativa 
Cintura Toracica (CG) / Cintura Abdominal, 
Sempre Maior Que 1,2 
 
 
 
 
 
e) Estenose De Narinas 
Sempre 
MAIOR Que 
0,25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
177 
 
f) Torax 
A caixa torácica não deve ser 
apenas larga e profunda. Também 
deve ser relativamente longo para 
dar um bom volume., sem essa 
característica ocorre a DIMINUIÇÃO 
da CAPACIDADE RESPIRATORIA. 
/ 
– Ideal que seja = ou 
menor q 1 
 
 
 
 
 Extremos de conform ação que 
agravam problemas oftalmicos 
e dermatologicos 
a. Largura Da Fissura Palpebral 
 
 
 
1 passo - Comprimento Craniano (P2-P3 Cm) 
X 10 
 
 
2 Passo – Medida da Abertura da Palpebra 
(mm) 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
178 
 
3 passo – (largura de fissura palpebral (mm) / 
(comprimento craniano (cm) x 10) x 100 
Para menor incidência de 
ULCERA DE CÓRNEA deve ser 
Menor ou igual 24 
 
 
b. Quantidade Esclera Visisvel 
 
Descrição Pontos 
 Olhos normais 
SEM ESCLERA 
VISÍVEL 
0 
 Olhos médio-
grandes com 1 A 2 
PARTES DE 
ESCLERA 
VISÍVEL nas 
laterais 
1 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
179 
 
 
A visualização de grande quantidade de esclera (parte branca dos olhos) indica que o 
animal tem olhos protuberantes, isso ocorre porque o local onde o globo ocular se encaixa 
e raso, quando apresentam essa caracteristica o ato de piscar e fechamento das palpebras 
nao e correto, impedindo a lubrificação correta da corne. 
A presença geral de esclera visível e aferida com o animal olhando para frente e feita 
uma foto, é feito a avaliação se a esclera é visivel acima, abaixo ou em ambos os lados da 
íris do olho (4 partes), e uma pontuação de 0-3. 
 Olhos protuberantes + Pálpebra com grande 
abertura 
Predispoe a 
Ulceras de cornea, Prolapso de 3 Palpebra, e Prolapso de Globo Ocular. 
 
 
 Olhos ligeiramente 
salientes com 2 OU 
MAIS PARTES DE 
ESCLERA 
VISÍVEL 
2 
 Olhos 
extremamente 
salientes, 3 OU 
MAIS PARTES DE 
ESCLERA 
VISÍVEL e/ou 
estrabismo 
3 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
180 
 
 Prega Nasal 
Excesso de pele e uma grande dobra da 
pele na face e regiao do focinho aumentam a 
incidencia de piodermites, dermatofitoses, 
entropio, ectropio, cilios ectopicos, ulceras de 
cornea, prolaps de 3 palpebra, CCS (olho seco), 
como e dificil fazer a medida quando um animal 
apresentar excesso de pele, dobra nasal 
evidente, e principalmente entropio cruzar 
sempre com outro cao que tenha uma menor 
dobra na regiao nasal e uma quantidade muito 
menor de pele e dobras na face. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
181 
 
 Mordida Incorreta 
O erro no encaixe daos dentes superiores e inferiores, ou uma mordida incorreta 
prejudica a obtenção e deglutição do alimento levando a piora de problemas como 
AEROFAGIA e DISFAGIA. 
A torção de mandibula e uma alteração que alem de trazer prejuizos a respiração e 
deglutição nao occorre somente por questoes de conformação, animais que ficam com a 
lingua expostas ermanentemente sao o primeiro sinal, estes animais nao devem reproduzir 
pois esta e uma caracteristica altamente herdavel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCESSO DE PROGNATISMO e mordida 
incorreta pode ser corrigigo conforme descrito 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
182 
 
 
Comprimento da Mandíbula (Traço AZUL) 
/Largura da Mandíbula (Traço VERDE) 
Menor que 1,2 (Quanto menor, menos prognata) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comprimento maxila/ Altura do Crânio 
Mais próximo de 1 Menor Prognatismo 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
183 
 
 Extremos de cnformação que 
levam a problemas 
osteoarticulares 
a) Formato corpo 
Caes extremamente curtos ( medida de altura de cernelha e comprimento muito 
proximas), tem predisposição a problemas de coluna como hemivertebras e ainda altera o 
formato da caixa toracica prejudicando a rspiração, entao sempre devem ser um oouco mais 
compridos, ou seja o comrimento do corpo ligeiramente maior que a altura de cernelha. 
 
 Altura Na Cernelha / O Comprimento Do Corpo 
 Menor Ou Igual 0,9 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
184 
 
b) Equilíbrio Músculo-Esquelético 
Relação entre o quadril e os ombros diz o quanto equilibrada esta a estrutura ossea e 
musucular em caes com – 30% de gordura corporal. 
A Largura Dos Ombros Largura Dos Quadris 
entre 1 e 1,3 , 
nunca maior que 1,3 
 
Comprimento e largura adequadas, para boa movimentação, equilibrio do apoio dos 
membros dianteiros. 
Desenhe uma linha da mandíbula inferior paralela ao solo ao longo do dorso do cão. 
ESTA LINHA DEVE ESTAR BEM ACIMA DO DORSO DO CÃO SE O CÃO TIVER UM 
COMPRIMENTO ADEQUADO de pescoço. Se essa linha passar bem na parte superior 
ou abaixo do dorso, o pescoço é muito curto. 
 
 
 
c) Equilibrio Crânio e estrutura 
 
Tamanho proporcional e equilíbrio entre a profundidade da caixa torácica 
e tamanho e largura do cranio. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
185 
 
A LARGURA DA CABEÇA = 0,65 x 
LARGURA TORAX 
d) Torax 
Um torax de formato 
adequado que favorece a 
posição e angulação de 
membros anteriores e tambem a 
capacidade respiratoria deve ter 
uma COSTELA BEM 
ARQUEADA QUE SE ACHATA 
E SE ESTENDE ATÉ OS 
COTOVELOS, mostrando ser 
bem arqueada e profundidade 
correta. 
 
 
e) Posicionamento de membros anteriores 
O posicionamento correto e angulação permitem boa movimentação e saude articular, 
visto que 2/3 do peso do animal se encontram nos membros dianteiros. Quando nao se 
forma esse quadrado indica membros anteriores muito curtos, formato de torax inadequado 
e mau posicionamento dos membros anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
186 
 
f) Posicionamento de membros posteriores 
Posicionamento correto e 
angulação permitem boa 
movimentação e saude articular, 
sendo o problema articular comum da raça 
luxação de patela, a ma angulação dos 
membros anteriores um fator 
predisponente e agravante do quadro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
187 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) Dorso e coluna 
 
São frequentemente afetados por hemivertebras e hérnias de discos em 
conexão com malformações vertebrais torácicas que sao ligados ao 
"encurtamento" e também com o formato inadequado do dorso - lei de Darwin 
sobre variações correlativas se aplica: "a conformação de certos órgãos 
essenciais leva a conformações semelhantes no resto do indivíduo". 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
188 
 
Dorsos Incorretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
189 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) Movimentos 
No trote, as patas dianteiras devem se mover com um ação oscilante para frente e para 
trás. Os cotovelos devem estar encostados ao corpo e não podem gire para fora durante o 
movimento. 
Ombros soltos podem significa que o movimento se torna torcido e estreito. O ideal é 
que cada perna da frente siga seu próprio caminho durante o trote. A largura da trilha deve 
serquase igual larga como a distância entre os pés quando o cão está estacionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
190 
 
 
 
 
 
No trote, as patas dianteiras devem se mover com um ação oscilante para frente e para 
trás. 
Os cotovelos devem estar encostados ao corpo e não podem gire para fora durante o 
movimento. 
Ombros soltos podem significa que o movimento se torna torcido e estreito. O ideal é 
que cada perna da frente siga seu próprio caminho durante o trote. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
191 
 
 
 
 Diminuindo os exageros 
Procure respiração sã, , olhos, pele, cauda e movimento corretos. 
1. Respiração: problemas que podem resultar de focinho muito curto ou comprimido 
narinas, espaço insuficiente principalmente na garganta, cavidades faríngeas e / ou caixa 
torácica. 
 2. Face: focinho muito curto e olhos protuberantes que aumentam o risco de lesões 
oculares. 
3. Proporções e construção: proporções excessivamente curtas no pescoço e nas 
costas, bem como angulação insuficiente nos quartos dianteiro e traseiro, podem causar 
movimentos de arrasto impotentes. 
4. Cauda subdesenvolvida: A falta de vértebras da cauda visíveis / tocáveis é uma falta 
desqualificante. 
5. Problemas de pele. 
O padrão da raça preconiza um cão “ativo” que seja “poderoso pelo seu tamanho 
pequeno, curto, compacto em todas as suas proporções”, O Bulldog Francês deve não ser 
excessivamente curto no pescoço e nas costas. 
"Estabelecer valores máximos para as proporções entre o comprimento e a altura das 
pernas" é tipicamente uma solução simples. 
"Estabelecer limites para o encurtamento da face, a fim de evitar dificuldades 
respiratórias e obstrução dos canais lacrimais" anda de mãos com a obtenção de um crânio 
menos volumoso. A seleção morfológica sobre o alongamento do focinho de acordo com os 
critérios propostos é obviamente desejável. 
E ainda seleção e estudo de acasalamentos para os cães com globos oculares 
volumosos, aqueles que as córneas são frequentemente irritadas por pelos ectópicos ou da 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
192 
 
dobra da pele nasal, aqueles onde as pálpebras inferiores são quase afetadas pela entropio 
obstrução do canal lacrimal e epifora constante. 
• Estenose de Narinas 
• Cabeça larga e focinho curto 
• Pescoço curto e largo 
• Dobras de pele, particularmente nasal 
• Olhos salientes 
• Dorso incorreto 
• Caudas invertidas ou de parafuso e anuros 
• Conformação anormal da perna, incluindo pernas muito 
curtas ou membros curvos 
• Cães excessivamente curtos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
193 
 
 
 
 
Este sistema de acasalamento foi desenvolvido para priorizar a saúde dos cães da raça 
buldogue francês, onde a ordem e pontuação estão definidos de acordo com a incidência do 
problema na raça e o quanto este afeta a qualidade e expectativa de vida. 
Se você também ama a raça e deseja produzir cada dia frenchies mais lindos e 
saudáveis promovendo o verdadeiro melhoramento genético da raça e simples. 
Cada padreador e matriz você vai preencher a sequência de tabelas. 
Quando uma fêmea tiver cio previsto você vai pegar os dados dela e anotar na primeira 
coluna. 
Então vai escolher de 2 a 3 machos que poderiam ser bons acasalamentos com ela. 
Caga grupo de tabelas você vai preencher e dar uma nota para cada macho de acordo 
com a classificação no quesito. 
No final some as notas de cada macho quem tiver maior pontuação e o macho que vai 
proporcionar uma melhora nas questões genéticas importantes para a raça. 
Em caso de empate use os primeiros quesitos para desempate. 
Nas avaliações de semáforo não esqueça das combinações conforme descritos 
anteriormente. 
E não se esqueça que os 3 primeiros problemas de saúde citados são ESSENCIAIS 
para a raça, os outros ocorrer com pouca frequência ou afetam com menor gravidade, então 
se não fez estes controles ainda e só deixar em brancos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
194 
 
Síndrome Aérea dos 
Braquicefalicos – Respiratório 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 8 PONTOS 
3 Melhor MACHO – 7 PONTOS 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 – 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Estenose de 
Narina 
Nota de 0 a 3 
 
 
Avaliação 
respiratória 
Nota de 0 a 3 
 
Índice boas 
Índice boa 
Dos filhotes 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
195 
 
 Conformação - Síndrome Aérea 
dos Braquicefalicos – Respiratório 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 8 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 7 PONTOS 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 – 
 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
CRF – 
Relação medida 
Crânio/Focinho 
 
Índice do Crânio 
Cintura do Pescoço 
Circunferência 
relativa 
tórax/abdômen 
 
Altura/Comprimento 
Tórax 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
196 
 
 Síndrome Aérea dos 
Braquicefalicos - Oftalmológico 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 9 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 8 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 7 PONTOS 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 – 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Fissura 
Palpebral 
 
 
Exp Esclera 
Nota de 0 a 3 
 
Dobra nasal e 
Excesso de 
pele 
(Classifique a 
femea e os 
machos do 
melhor p pior) 
 
Problemas 
oftálmicos? 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
197 
 
 Atopia e Hipersensibilidade 
Alimentar 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 4 PONTOS 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Atopia (Pontos tabela) 
Problemas de pele 
recorrentes? SIM ou NÃO 
(machos pontuar os q 
mais apresentam com 
notas menores) 
 
Casos de ATOPIA na 
arvore genealógica? 
Qtos? 
 
Teve FILHOS com 
ATOPIA? Qtos? 
 
Alergia alimentar ou 
problemas GI? SIM 
ou NÃO (machos 
pontuar os q mais 
apresentam com notas 
menores) 
 
Casos de Problemas GI 
na Arvores genealógica? 
Qtos? 
 
Teve FILHOS com alergia 
alimentar ou problemas 
GI? 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
198 
 
 Hemivertebra 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 4 PONTOS 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Pontuação 
HEMIVERTEBRA 
 
Valor Genético 
Individual EBV 
 
Valor Esperado 
Progênie 
 
Anuros? SIM ou NÃO 
Relação 
Altura de 
Cernelha/Comprimento 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
199 
 
 Conformação – Estrutura 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma 1 Melhor MACHO – 6 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 5 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 4 PONTOS 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Mordida – 
Prognatismo Medida 
1 
 
Mordida – 
Prognatismo Medida 
2 
 
Formato do Corpo 
Equilíbrio 
Musculoesquelético 
 
Pescoço 
Equilíbrio crânio e 
estrutura 
 
Tórax 
Posicionamento de 
membros anteriores 
 
 
Posicionamento de 
membros posteriores 
 
 
Dorso 
Movimentação 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
200 
 
 Teste de DNA 
Você vai colocara classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 2 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 1 PONTOS 
 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
CDDA 
CDDY 
HU - hiperucusuria 
HC – Catarata 
Hereditária 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
201 
 
 Avaliação Cardiológica 
 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 
1 Melhor MACHO – 2 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 1 PONTOS 
 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Classificação Murmúrio 
Casos de estenose 
pulmonar na arvore 
genealógica? 
 
Já teve filhos com 
estenose Pulmonar? 
 
Outras cardiopatias na 
arvore genealógica? 
Qtos e quais? 
 
Já teve filhos com 
cardiopatias? Quantos 
e quais? 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
202 
 
Luxação Patela 
 
Você vai colocar a classificação de cada macho no seu local e vai pontuar da seguinte 
forma. 
1 Melhor MACHO – 3 PONTOS 
2 Melhor MACHO – 2 PONTOS 
Melhor MACHO – 1 PONTOS 
 
 
 
 
Nota Macho 1 - 
 Macho 2 - 
 Macho 3 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
Classificação 
Valor Genético 
Individual EBV 
 
Valor Esperado Na 
Progênie 
 
Medida Quadril - 
Conformação 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
203 
 
 
Aqui você vai colocar a Nota Final de cada um e com melhor pontuação é a melhor 
seleção. 
 
 
 
 
FEMEA MACHO 1 MACHO 2 MACHO 3 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
6 
 
7 
 
8 
 
 
9 
 
 
Total - 
Final 
 
Desempate 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
204 
 
 
Introdução 
 
A definição de cor para o Bulldog francês foi alterada várias vezes desde que o 
primeiro padrão de raça FCI foi escrito no início da década de 1880. Além disso, 
difere em vários aspectos dos padrões de raça de outros clubes de canil ao redor do 
mundo, como, por exemplo, o American Kennel Club ou o English Kennel Club. 
Embora os diferentes padrões sejam basicamente iguais em relação à cor– o 
Bulldog francês geralmente é descrito como fawn, brindled ou pied – vários detalhes 
nas definições falhas e desqualificações garantem uma diversidade de interpretações 
entre os clubes FCI, AKC, KC e outros canil. 
É importante afirmar que, como o padrão da raça também descreve algumas outras 
áreas de cor, ou seja; a cor dos olhos, as bordas dos olhos, o nariz, os lábios. 
 
Nosso padrão original de raça, escrito em 1897, dizia sobre a cor: 
"A Cor deve ser uniforme, pura de sua espécie e brilhante. Em relação à cor, a 
preferência deve ser dada da seguinte forma: — Brindle Escuro , Brindle Escuro e branco; 
todos os outros brindles, all outras cores. Em Brindle e cores sólidas, um pequeno patch 
branco no peito não é considerado prejudicial.". 
Uma revisão da norma em 1903 abordou apenas as classes de peso e não mencionou 
cor. Em 1906, algumas pequenas alterações foram feitas no padrão para a cabeça, e o 
seguinte foi adicionado: "Nenhuma discriminação deve ser feita quanto à cor", o que 
removeu a preferência original que deveria ser dada ao brindle escuro. 
Em 1911, uma reunião especial da FBDCA foi realizada em 1º de maio "para considerar 
meios para provi e representação do clube na Conferência dos Clubes franceses a ser 
realizada em Paris França, 18 a 27 de maio com o objetivo de assegurar um acordo sobre 
uma norma internacional, e também considerar questões relativas a possíveis mudanças no 
padrão do clube que deveriam ter sido retomados em sua próxima reunião anual do clube, 
sendo que esta última ação foi considerada aconselhável de modo a apresentar a 
recomendação final do clube à Conferência de Paris ." "A questão do revision da norma foi, 
portanto, retomada. Relatórios do Comitê da FBDC of America, a FBDC da Nova Inglaterra 
e o Western French Bulldog Club foram apresentados e considerados em detalhes e após 
discussão completa e livre cada seção do Standard foi tomada e aprovada por unanimidade, 
resultando na adoção final do seguinte padrão provisório: 
(apenas os itens relativos à cor e DQ estão listados aqui) 
Pele e Pelagem coloridos. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
205 
 
Todos os brindles (preferidos escuros ) e qualquer cor exceto o seguinte que constituam 
desqualificação: 
Preto sólido , preto e branco, preto e bronzeado, cor de fígado e rato. (Preto como usado 
no Padrão significa preto sem qualquer traço de brindle). 
Desqualificações. Além das orelhas de morcego, qualquer mutilação; solida preto, preto 
e branco, preto e bronzeado, cor de fígado e rato, olhos de cor diferente, nariz diferente de 
preto. 
Após a leitura final do padrão provisório anterior, uma moção foi feita, apoiada e 
realizada da seguinte forma: Considerando que a recomposição dos três comitês em Padrão 
representando o FBDCof Am., A FBDC da N.E, e o Western French Bull Dog Club foram 
considerados e incorporados no precedente provisório Padrão, portanto, o Comitê de Norma 
nomeado por este club ser habilitado e autorizado a tomar medidas finais sobre a adoção de 
um Padrão para o clube, seja de acordo com as conclusões da conferência de Paris ou 
independente do referido órgão e sem esperar pela reunião anual de 1912. 
Em movimento devidamente feito, destacado e transportado foi decidido que o FBDCof 
Am. juntar-se ao Afiliação internacional de clubes europeus e franceses."Samuel 
Goldenberg ( canilNellcote , dono do famoso Nellcote Gamin) representou os clubes 
americanos na conferência the Paris em 1911. Naquela conferência, o padrão adotado pela 
Conferência dos Clubes FBD da Europa difere do americano em várias particularidades, e 
assim a FBDCA votou pela adoção da norma elaborada pelo seu próprio comitê padrão em 
1º de maio de 1911. (O Sr. Goldenberg, menos de um ano depois, estava no Titanic, e foi 
resgatado e chegou a Nova York apenas alguns dias antes de julgar os franceses em nosso 
show especializado no Waldorf Astoria em 20 de abril de 1912.). 
A próxima revisão da norma, em 1925, alterou a seção Cores para ler: 
" As cores aceitáveis são: Todos brindle , fawn, branco, brindle e branco, e qualquer cor, 
exceto aquelas que constituem desqualificação." As desqualificações foram listadas como: 
"Além das orelhas de morcego; preto e branco, black e bronzeado, fígado, rato ou preto 
sólido (preto significa preto sem qualquer traço de brindle); olhos de cor diferente; nariz 
diferente do preto; lábio lebre; qualquer mutilação; mais de 28 quilos de peso." 
A revisão de 1947 não alterou a descrição das cores aceitáveis, mas mudou as 
desqualificações para ler "Além das orelhas de morcego; preto e branco, preto e bronzeado, 
fígado, rato ou preto sólido (preto significa preto sem qualquer traço de brindle); olhos de cor 
diferente; nariz diferente do preto, exceto no caso dos cães de cor clara onde um nariz de 
cor mais clara é aceitável; 
A última revisão padrão , em 1991, listou cores aceitáveis como "All brindle, fawn, white, 
brindle and white, e qualquer cor, exceto aquelas que constituem desqualificação. 
Desqualificações: "Nariz diferente do preto, exceto no caso de cães de cor mais clara, 
onde um nariz colorido mais claro é aceitável. Preto sólido, rato, fígado, preto e bronzeado, 
preto e branco, e branco com preto. Preto significa preto sem traço de brindle." Um leve 
cabide c foi feito com a adição de "branco com preto" em desqualificações décor , que se 
referiria a um cão pied cujas manchas pigmentadas pretas não têm o "traço de brindle" 
necessário. 
 
Ao lado disso, o ponto de partida é que nos relacionamos com cores 'aceitas' 
quando falamos sobre cor do casaco . Isso porque existem inúmeras outras cores 
além das cores aceitas e o padrão de raça refere-se apenas a dois tipos de cores 
aceitas e cores desqualificadas. 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
206 
 
Ao contrário dos padrões de raça de algumas outras raças, o padrão de raça do 
Bulldog francês não tem nenhuma cor 'indesejável' . Há uma preferência e várias 
falhas, mas essas se relacionam com variedades dentro das cores aceitas. 
Então, a cor do Buldogue Francês é aceita ou desqualificada, o que é muito claro. 
 
A cor do casaco é mencionada em vários lugares do padrão da raça. Em primeiro 
lugar, há a descrição geral da cor que é esclarecida em alguns parágrafos. Estes 
parágrafos consistem em todas as cores aceitáveis para o Bulldog francês em é 
mencionado em 'COAT'. Além disso, a cor do casaco é mencionada em 'FAULTS' e 
'DISQUALES'. Ao lado das cores do casaco, são definidas as cores dos olhos, as 
bordas dos olhos, o nariz, os lábios e as unhas. Você vai encontrar isso embaixo; 
'CABEÇA', 'CASACO', 'FALHAS', 'FALHAS GRAVES' E 'FALHAS DESQUALIFICADAS'. 
 
 Cores Padrão da Raça 
Lembrando Locus de Marcação - K, A, E, S e T 
Locus de Tonalidade (Feomelanina e Eumelanina) - B, D, I, G, C e M 
 
 
Cores sem manchas brancas: 
o Brindle TIGRADO: Pelos de FEOMELANINA recoberto por uma manta de eumelanina 
que revela machas que criam efeito rajado, Uma máscara preta pode estar presente e a 
mancha branca limitada é admissível. 
o Fawn FULVO: Pelos de FEOMELANIA , de tom claro ou escuro , às vezes 
apresentando uma coloração mais pálida das partes inclinadas , com ou sem uma 
máscara preta , embora a presença de mascara seja preferida. Às vezes acompanhado 
de manchas brancas limitadas. 
 
 Com Manchas brancas: 
o Brindled TIGRADO com manchas brancas moderadas ou predominantes: O 
chamado 'pied', a mancha sendo idealmente distribuída sobre todo o corpo . Algumas 
manchas na pele são admissíveis. 
o Fawn com manchas brancas moderadas ou predominante : Assim chamado 'fawn 
e branco', o spotting sendo idealmente distribuído sobre todo o cão. Algumas manchas 
da pele são toleradas. 
O nariz é sempre preto, em todas as cores do casaco , nunca marrom ou azul. Os 
sujeitos todo brancos (em que as manchas brancas completas) - desde que a borda 
das pálpebras e nariz sejam pretos - são admitidos, mas não criados, por causa do 
risco de surdez. 
 EUMELANINA – SEMPRE preta 
FEOMELANIA – Clara ou Escura 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
207 
 
A. Tigrado Solido ou Sem Manchas Brancas 
 
 
 
 
 
 
 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
208 
 
B. Fulvo Solido ou Sem Manchas Brancas 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – Ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
209 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
210 
 
C. Tigrado e Fulvo com Manchas Brancas - 
Locus S 
 
 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S –SiSp SpSp SpSw 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
211 
 
 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S –SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – TT 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
212 
 
Bulldog Frances Exotico – Cores 
NÃO aceitas no Padrão FCI 
A) Marcações não Aceitas 
 Tan – Locus A 
Lócus k – kk 
Lócus A – AtAt ou Ata 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 Preto Solido – Locus K ou ALócus k – K- 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
213 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – aa 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 Sable – Locus A e E 
Lócus k – kk 
Lócus A –Aw- ? 
Lócus E – Em- 
Lócus S – SS ou SSi 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
214 
 
 Creme – Locus C 
Lócus k – xx 
Lócus A – xx 
Lócus E – xx 
Lócus S – SS 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – ChCh 
Lócus M – mm 
 
 Vermelho recessivo Locus E 
Lócus k – xx 
Lócus A – xx 
Lócus E – ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
215 
 
 Merle - Locus M 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – Mm 
 
B) Tonalidades não Aceitas 
 Tigrado Azul – Locus D 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
216 
 
 Tigrado Chocolate – Locus B 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
 Cocoa – Locus C 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CoCo 
Lócus M – mm 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
217 
 
 
 Tigrado Lilac 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSp SpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Lócus k – KbrKbr ou Kbrk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – SiSi SiSpSpSp SpSw SwSW 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – B- 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CoCo 
Lócus M – mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
218 
 
 Feomelanina – Locus I 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
219 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
220 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AyAy 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
221 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AtAt ou Ata 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AtAt ou Ata 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M – mm 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
222 
 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AtAt ou Ata 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
223 
 
 
Lócus k – kk 
Lócus A – AtAt ou Ata 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – Sp- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
224 
 
Lócus k – Kbr- 
Lócus A – Ay- 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – S- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - Mm 
 
Lócus k – Kbr- 
Lócus A – At- 
Lócus E – EE o Ee 
Lócus S – Sp- 
Lócus T – T- 
 
Lócus B – BB 
Lócus D – DD 
Lócus G – -- 
Lócus I – II, Ii ou ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - Mm 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
225 
 
 Genética de Cores – 
Acasalamentos 
A. Locus K, A e E 
 
 
B. Locus S e T 
Macho Femea 
S - S - 
T - T - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macho Femea 
K - K - 
A - A - 
E - E - 
Locus 
K 
 
 
 
Locus 
A 
 
 
 
Locus 
E 
 
 
 
Locus 
T 
 
 
 
Locus 
S 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
226 
 
C. Possíveis marcações 
 
Locus K 
Preto KK, KKbr, Kk 
Tigrado KbrKbr, Kbrk 
Expressa lócus A kk 
 
Locus A 
Fawn AyAy, AyAw, AyAt, Aya 
Agouti AwAw, AwAt, Awa 
Tan AtAt, Ata 
Preto recessivo aa 
 
Locus E 
Mascara extensa EmEm, EmE, Eme 
Mascara padrão EE, Ee 
Vermelho recessivo (sem pelos de eumelanina) 
ee 
 
Locus S 
Solido ou branco residual SS, SSi, SSp 
irlandês, SiSi, SSw 
Pied SpSp, SiSw 
Super branco SwSw 
 
Locus T 
TT, Tt, com ticking 
Tt sem ticking 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
227 
 
A) Locus B, D e Cocoa 
 
Macho Femea 
B - B - 
D - D - 
Co - Co - 
 
 
B) Locus I, C e M 
Macho Femea 
I - I - 
C - C - 
M - M - 
 
 
 
 
 
 
 
Locus 
B 
 
 
 
Locus 
D 
 
 
 
Locus 
Co 
 
 
 
Locus 
I 
 
 
 
Locus 
C 
 
 
 
Locus 
M 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
228 
 
 
 
C) Possíveis tonalidades 
 
 
 
 
 
Locus B 
BB, Bb Eumelanina preta 
bb Eumelanina Chocolate 
 
Locus D 
DD, Dd, Eumelanina Preta 
dd Eumelanina diluída 
cinza 
 
Locus 
cocoa 
CC, Cc, sem modificação 
CoCo – cocoa (chocolate) 
 
Locus I 
II Feomelanina amarelo 
escuro (vermelho) 
Ii Feomelanina media 
ii Feomelanina Branca ou 
clara 
 
Locus C 
CC, CCh Sem modificação 
ChCh Creme 
 
Locus M 
MM Duplo merle 
Mm Merle 
mm Sem mudanças 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
229 
 
Possíveis fenótipos dos filhotes 
Descrever as possíveis marcações e tonalidades e ver as combinações possíveis 
 
Marcações 
Locus K, A, E, S e T 
Tonalidades 
Locus B,D,Co, I, C, m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
230 
 
 
 
 
Lócus k – -- 
Lócus A – -- 
Lócus E – ee 
Lócus S – SS 
Lócus T – -- 
 
Lócus B – bb 
Lócus D – dd 
Lócus G – -- 
Lócus I – ii 
Lócus C – CC 
Lócus M - mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
231 
 
 
 
A. Locus K 
B. Locus A 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
232 
 
C. Locus E 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
233 
 
D. Locus S 
E. Locus D 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
234 
 
 
F. Locus B 
 
 
G. Locus Cocoa 
 
 
H. Locus I 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
235 
 
I. Locus M 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CrioDog – Mariana Grandis Ripari 
 
236 
 
 
Cinco variantes recessivas no gene do fator de crescimento de fibroblastos 5 (FGF5) 
estão associadas a fenótipos de cabelo longo em cães. 
 
Cys95Phe (L) é o mais comum entre as raças. 
c.578C> T (L2) ocorre nas raças Akita, Spitz, Samoyeda e Husky. 
c.556-571del16 (L3) ocorre na raça Spitz, 
g.8193T> A (L5) ocorre no galgo afegão. 
 
O teste para pelagem longa verifica todas as 5 variantes, L, L2, L3, L4, L5

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