Buscar

Aula 09 - Conteúdo Online - Climas do Brasil e Massas de ar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O Brasil é um país de proporções continentais, 
que somando à grande variedade de relevo e à 
proximidade com o oceano atlântico, justifica a 
variação climática observada em seu território 
A dinâmica de massas de ar tropicais e 
equatoriais, sobretudo úmidas, cria uma influência 
importante na caracterização geográfica nacional. 
Nesta aula, estudaremos os tipos climáticos 
brasileiros e a influência das massas de ar na região. 
São eles: Equatorial, Tropical Úmido, Tropical, 
Tropical Semiárido e Subtropical. 
• Analisar a variabilidade dos climas do Brasil. 
• Identificar os climas do Brasil. 
• Examinar climogramas de estacoes 
climatológicas brasileiras. 
No trabalho de Strahler (1982), há a proposta 
de classificação climática utilizando características dos 
regimes das massas de ar e nos elementos 
precipitação e temperatura. O caráter abrangente 
dessa classificação é muito eficiente na diferenciação 
dos climas do mundo, fazendo com que seu trabalho 
seja muito utilizado nos livros didáticos do mundo 
inteiro, sobretudo no Brasil. 
De acordo com Nascimento, Oliveira e Luiz 
(2016), o trabalho de Strahler foi baseado nas 
características dos regimes das massas de ar e nos 
elementos precipitação e temperatura, dividindo os 
 
 
 
 
climas mundiais em quatro principais grupos quentes, 
temperados, frios e de montanha, sendo que apenas 
os dois primeiros são representados no território 
brasileiro. 
Observe a figura 1: 
 
 Em virtude de grande extensão territorial do 
Brasil, o país apresenta domínios climáticos. 
 Vamos começar com o clima Equatorial? 
No Brasil, o clima Equatorial é observado nos 
Estados do Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, 
norte de Mato Grosso e Rondônia, bem como no 
trecho oeste do Maranhão, onde o bioma amazônico 
é predominante. Nesses lugares, o clima é sempre 
úmido, por conta da convergência dos ventos alísios. 
–
 
 
Observe, na Figura 2, que o clima está 
associado à atuação da massa Equatorial continental 
(mEc) e à convergência intertropical dos Ventos 
Alísios (ZCIT). Lembre-se de que a mEc é muito 
úmida, por ser formada em cima da Amazônia e a 
contribuição dos ventos alísios faz com que a região 
seja úmida de quente. 
As temperaturas médias anuais ficam entre 
25ºC e 27ºC, ou seja, não há muita variação térmica 
ao longo de todo o ano e, portanto, não há estação 
fria. No que se refere à precipitação, sempre há 
valores anuais superiores a 2.000mm, de forma bem 
distribuída o ano todo, portanto, não há estação seca. 
Vamos observar alguns climogramas? 
 
 
Figura 3: Climograma de São Gabriel da Cachoeira, produzido 
a partir das Normais Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
Observe o climograma da estação de São 
Gabriel da Cachoeira, localizada no nordeste do Estado 
do Amazonas. Verifique que as chuvas, representadas 
pelas barras azuis, são abundantes o ano inteiro. É um 
ponto importante de atuação tanto da mEc, como da 
mEa. A linha demonstrativa da temperatura, em 
vermelho, mostra que a variação é sempre entre 
vinte cinco e vinte sete graus. 
Figura 4: Climograma de Manaus produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
No climograma da capital amazonense, verifica-se 
que a temperatura continua bastante estável e com pouca 
variação anual. Manaus sofre a ação predominante da mEc 
e conta com uma pequena redução da precipitação nos 
meses de junho a setembro, mas, não apresenta nenhuma 
estação seca. 
Figura 5: Climograma de Porto Velho produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
Na Amazônia Oriental, Porto Velho, capital de 
Rondônia, já está quase no limite do clima Equatorial 
com Tropical. Por isso, é possível observar uma 
existência de uma breve estação seca (cerca de um 
mês). Verifique a temperatura variando pouco ao 
longo do ano. A ação das massas de ar úmidas do 
Equador, seja ela continental ou atlântica, é menos 
intensa do que nas demais áreas. 
O clima Equatorial Úmido apresenta, 
predominantemente, temperaturas elevadas e chuvas 
abundantes, tomando a região uma das mais quentes 
e úmidas do país. 
O nome tropical está associado à localização 
entre os trópicos e se você observar na Figura 6, há 
três tipos de climas tropicais, em território brasileiro. 
Nesse momento, estudamos o clima Tropical Úmido, 
localizado nas vastas áreas litorâneas do território 
nacional, desde o Rio Grande do Norte até São Paulo. 
 
Esse tipo de Tropical, diferencia-se dos demais, 
pelo alto índice pluviométrico, que varia entre 
1.500mm e 2.000mm anuais (ou mais), o que confere 
certa regularidade de chuvas ao longo de todo o ano, 
embora a estação seca ocorra com baixa intensidade. 
A precipitação é resultante da ação da massa 
tropical atlântica, que sopra ventos úmidos para a 
zona costeira brasileira que, ao encontrar a barreira 
orográfica formada pelas escarpas do planalto 
brasileiro, favorece o desenvolvimento de fortes 
precipitações. No interno, há o encontro das massas 
polar e tropical, que favorece as chuvas frontais, perto 
do Oceano Atlântico. 
 
 
 
 
 
A massa Equatorial atlântica sopra ventos 
úmidos para o litoral nordestino. A máxima quantidade 
de chuvas no litoral leste do Nordeste, especialmente, 
no seu trecho setentrional, ocorre entre março e 
julho (outono/inverno), quando a Zona de 
Convergência Intertropical (ZCIT) posiciona-se mais 
ao sul do Equador, ao mesmo tempo em que 
intensifica a circulação de leste (Almeida, 2016). 
 
 
 
Temperaturas – Sabemos que quanto mais longe da 
linha do Equador, menor é a temperatura e maior é 
a diferença de temperatura ao longo do ano. 
 Vamos observar alguns climograma? 
Figura 7: Climograma de Natal produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
 
 
 
No climograma do Rio Grande do Norte, é 
possível observar uma grande quantidade de chuva 
ao longo de todo o ano, exatamente porque a ação 
dos ventos alísios é muito recorrente. As estações 
com menores precipitações são de outubro a janeiro, 
quando a ação da massa tropical atlântica é menos 
intensa. 
Observe que a linha da temperatura formou 
uma leve curvatura nos meses de inverno. 
Exatamente porque quanto mais longe do Equador, 
maior é a variação térmica ao longo do ano. 
Figura 8: Climograma de Salvador produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Em Salvador, as ações da mTa são mais 
intensas do que a massa mEa porque, a partir daí, o 
território brasileiro começa a se distanciar da linha do 
Equador. 
Por causa da sua localização litorânea, Salvador 
possui um total pluviométrico muito acentuado, 
sobretudo entre abril e julho. 
Figura 9: Climograma do Rio de Janeiro produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
O Rio de Janeiro não tem mais a ação da mEa 
e, durante o verão, a mTa é bastante intensa, levando 
fortes chuvas. No inverno, as precipitações ficam por 
conta do contato da mPa com a massa tropical, 
formando as chuvas frontais, que também trazem 
baixa temperaturas. 
O distanciamento em relação ao Equador faz 
com que, nessa faixa latitudinal, as temperaturas 
tenham uma razoável variação entre os meses de 
verão e de inverno. 
As chuvas se apresentam abundantes ao longo 
do litoral, mas é possível observar uma estação seca. 
A temperatura tem uma variação anual que se 
acentua à medida que o lugar se distancia da linha do 
Equador. 
O clima Tropical Típico incorpora grande parte 
do território brasileiro e está mais bem representado 
na Região Centro-Oeste. Ele também pode ser 
observado nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. 
 
Há grande variabilidade climática, nesse imenso 
território demarcado como Tropical típico, uma vez 
que há atuação de diferentes sistemas atmosféricos 
e inúmeros fatores geográficos. Duas característicaspermanecem na região: a temperatura média anual 
superior a 18ºC e a alternância entre estação seca e 
chuvosa. Há certa variabilidade da época da estação 
seca, mas sua ocorrência mais comum é entre abril 
e setembro. 
A dinâmica atmosférica é controlada, 
predominantemente, pela Zona de Convergência 
Intertropical (ZCIT), pelos ventos úmidos e quentes 
das massas Equatorial e Tropical úmidas 
(responsáveis pelas chuvas), anticiclones migratórios, 
pelo crescimento da massa Pacífica continental 
(responsáveis pelas secas) e pela presença de linhas 
de instabilidade tropical. 
Temperaturas - De forma geral, os índices 
térmicos variam em torno de 21ºC e sua amplitude 
possui grande variabilidade diária e anual. 
Vamos analisar os climogramas? 
Figura 11: Climograma de Belo Horizonte produzido a partir das 
Normais Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Belo Horizonte apresenta um típico clima 
Tropical, chuvas concentradas entre outubro e março 
e uma marcada estação seca, entre abril e setembro. 
A capital mineira é influenciada pelos ventos úmidos 
das mEc e, principalmente, mTa, no verão. 
No que se refere à temperatura, observe a 
curva para baixo da linha, demonstrando a razoável 
variabilidade térmica anual. A normal climatológica 
entre 1931 e 1960 é de 21ºC. Normal Climatológica. 
 
 
Figura 12: Climograma de Vera produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Observe que, em Vera, no norte do Mato 
Grosso, um pouco mais próximo da Zona Equatorial, 
o clima é tropical, mas apresenta índices 
pluviométricos volumosos nos meses de novembro a 
março. A estação seca, típica do clima, permanece 
de maneira mais atenuada. 
E a temperatura apresenta o mesmo padrão 
de curvatura para baixo, demonstrando a queda 
térmica, no inverno. Como é mais perto da linha do 
equador, essa variação anual é menos acentuada. 
Figura 13: Climograma de Campos do Jordão produzido a partir das 
Normais Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Considerado como clima tropical, as condições 
atmosféricas de Campos do Jordão, em São Paulo, 
com altitude de 1.628m, fazem com que a normal de 
temperatura apresente índices baixos e chegam a 
nove graus no mês mais frio (julho). 
No que se refere à precipitação, também há 
uma estação seca, pouco pronunciada, com índices 
pluviométricos sejam altos. 
Então, o que é bom destacar que o clima 
tropical típico apresenta temperaturas altas e que há 
uma nítida variação de índices pluviométricos no ano, 
marcando sazonalmente, as estações secas e úmidas. 
Presente no interior nordestino e no norte de 
Minas Gerais, abrangendo uma área de um milhão de 
quilômetros quadrados. A sua tropicalidade possui altas 
temperaturas e os seus índices são, geralmente, 
superiores a 25ºC. O que chama a atenção do sertão 
brasileiro é a baixa pluviosidade. A precipitação pluvial 
anual é inferior a 600mm e, em diversos locais, não 
ultrapassa 400mm. 
 
As pesquisas ao longo da história indicam 
diferentes hipóteses para essa semiaridez e a mais 
famosa aponta para o relevo como único culpado. O 
Planalto da Borborema formaria uma barreira 
orográfica ao longo do litoral desde o Rio Grande do 
Norte até a desembocadura do Rio São Francisco. O 
relevo impede o deslocamento das massas de ar 
úmidas oriundas do Oceano Atlântico. 
Observe na Figura 15, que essa unidade de 
relevo é bastante descontínua e possui baixa altitude 
(menos de 800m, predominantemente), o que não 
seria tão impactante como contribuição para o déficit 
hídrico regional. Então, é uma influência, sim, mas em 
escala local. 
Figura 15 – Relevo e região do semiárido brasileiro. 
 
Fonte: Adaptado de Geo-Conceição (2010) e SENAR (2017). 
Então, por que tão pouca chuva no sertão 
nordestino? 
De acordo com Almeida (2014), as causas da 
escassez de chuvas no semiárido do Nordeste são 
inúmeras e ainda não integralmente conhecidas e/ou 
explicadas. 
A explicação pode não estar apenas no relevo 
ou nas características da dinâmica da atmosfera 
regional. Deve ser entendida a influência das 
condições dos Oceanos Atlântico e Pacífico. 
Torres e Machado (2008) destacam que o 
fenômeno está associado a vários fatores: 
 
 
 
Nessa região chove pouco e as precipitações 
são muito irregulares, com distribuição errática no 
tempo e no espaço (Figura 17). 
Figura 17 – Distribuição dos totais pluviométricos na região nordeste. 
 
 
Fonte: Governo do Estado do Alagoas (2017). 
Observe a Figura 17 com a distribuição dos índices 
pluviométricos, em toda a região nordestina. Repare que a 
gradação de cores auxilia a entender a distribuição dos 
totais pluviométricos (média entre 1931 e 1960). Quanto mais 
azul escuro, maior a quantidade de chuva 
O litoral nordestino é muito úmido, assim como grande 
parte do Maranhão (áreas não consideradas sertão). 
Quanto mais vermelho, menores os níveis de precipitação. 
Isso quer dizer que os maiores índices de semiaridez estão 
localizados predominantemente na área central do sertão 
nordestino. 
Existem lugares onde o índice pluviométrico é muito baixo, 
como é o caso de Macau (RN), Petrolândia (PE) e locais 
onde a pluviosidade é consideravelmente alta, como é o 
caso de Teresina (PI) Guaramiranga (CE) e Lençóis (BA). 
Figura 18: Climograma de Macau produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Em Macau, no Rio Grande do Norte, a temperatura 
média anual é de 26,8ºC, considerada normal para essa 
faixa latitudinal. As precipitações totais anuais somam 
507,2mm. Em comparação com a região Equatorial, esse 
índice pluviométrico é extremamente baixo e impacta 
negativamente na qualidade de vida da população que 
mora no entorno. 
Figura 19: Climograma de Quixeramobim produzido a partir das 
Normais Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Quixeramobim, no Ceará, é o segundo maior 
centro urbano do sertão central. Seu total 
pluviométrico anual alcança 857,7mm e se concentra 
nos meses de janeiro a julho. Observe que os meses 
de agosto a setembro apresentam índices baixíssimos 
de chuva, exatamente quando a temperatura 
apresenta maiores valores, perto de 28ºC. 
Certamente, a evaporação da pouca água disponível 
aumenta nessa época do ano. 
Figura 20: Climograma de Teresina produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
Em Teresina, capital do Piauí, observa-se um 
índice pluviométrico considerável, para região 
sertaneja, com total de 1.393,2mm, sob a ação parcial 
da mEa. Há irregularidade do regime, com fartas 
chuvas de janeiro a maio e forte déficit hídrico entre 
junho e outubro, coincidindo com altas térmicas. 
Quando se discute o semiárido nordestino, é 
fundamental compreender que, há baixos totais 
pluviométricos e com grande irregularidade, 
associados, sempre, a altas temperaturas. 
 
O clima Subtropical (ou Temperado Quente) 
está presente, em território brasileiro, na faixa a sul 
da linha do Trópico de Capricórnio e ocupa 
predominantemente a Região Sul do Brasil, embora 
também possa ser observado na área serrana no sul 
de São Paulo. 
 
O tipo climático é transição entre o Tropical e 
o Temperado e, no Brasil, é resultante da média 
latitude e da atuação das massas polar atlântica, 
tropical atlântica e tropical pacífica, com predomínio 
das primeiras. 
As normais climatológicas da temperatura 
média anual apontam para o índice em torno dos 18ºC, 
com invernos bastante frios por conta da influência da 
massa polar atlântica. Exatamente por estar localizada 
longe da faixa Equatorial, a amplitude térmica é 
considerável, com verões quentes e invernos frios, 
mas o efeito maritimidade atenua essas diferenças, se 
comparadas à mesma faixa latitudinal no Hemisfério 
Norte. 
Nas áreas mais acidentadas, com altitudes 
superioras a mil metros, há a presença de geadas e 
queda de neve esporádica,onde os fatores latitude e 
altitude são intensificados com outro fator, a 
penetração da massa de ar polar atlântica. 
Precipitação - As chuvas acontecem o ano 
todo, mas se concentram nos meses de verão, 
quando as massas de ar mais quentes avançam em 
direção ao sul, influenciado o clima subtropical. A 
precipitação pluvial aumenta, principalmente, nas 
encostas litorâneas voltadas para o mar ou na rota da 
massa polar atlântica na parte oeste da região. 
Vamos analisar alguns climogramas do 
ambiente subtropical? 
Figura 22: Climograma de Porto Alegre produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
O clima de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, 
é elucidativo no que se refere ao tipo subtropical, com 
chuvas distribuídas ao longo de todo ano, em que a 
mPa (inverno) e mTa (verão) são atuantes. 
A temperatura varia muito ao longo do ano, 
monstrando uma grande amplitude térmica, em que 
o mês mais frio pode chegar a 14,3ºC em média. 
Figura 23: Climograma de Paranaguá produzido a partir das Normais 
Climatológicas do INMET. Elaborado pela autora. 
 
 
 
 
 
Paranaguá, no Paraná, abriga o segundo maior 
porto brasileiro, e sua localização a barlavento das 
encostas, torna cidade e entorno muito úmidos, com 
chuvas em todas as estações. É comum a atuação 
de mPa (inverno) e mTa (verão). 
O clima subtropical apresenta permanente e 
considerável amplitude térmica, associada as altas 
latitudes, e distribuição pluviométrica em todas as 
estações do ano. 
Questão 01 (Mundo Educação) – Leia o texto: 
EUA e Portugal tentam “esquecer” o clima de Manaus. 
 
‘’Como acontece antes de todo jogo da Copa do 
Mundo em Manaus, o calor e a umidade da capital do 
Amazonas são assunto obrigatório. Desta vez, no 
entanto, os protagonistas da partida a ser disputada 
na Arena Amazônia estão tentando fugir desse tema. 
Portugueses e norte-americanos, que se enfrentarão 
neste domingo, chegaram à cidade dizendo que o 
clima não vai interferir no andamento do jogo […].’’ 
Gazeta do Povo. 22/06/2014. 
As condições climáticas na capital do 
Amazonas, explicam-se: 
a) Pela localização em extremas latitudes e 
acentuada altitude. 
b) Pela variação irregular da altimetria 
topográfica e elevada amplitude térmica. 
c) Pelo acentuado processo de poluição local e 
concentração de calor. 
d) Pela posição geográfica e evapotranspiração 
intensa da vegetação regional. 
e) Pelo calor gerado nas correntes oceânicas do 
Atlântico. 
Questão 02 (EDUCA – 2017) - O município de João 
Pessoa possui um tipo de clima caracterizado pela 
alta temperatura e o elevado teor de umidade. As 
temperaturas médias anuais giram em torno de 25ºC 
e os índices pluviométricos entre 1250 mm e 
2.000mm. Essas são características do tipo de clima: 
a) Clima Equatorial. 
b) Clima Tropical de Altitude. 
c) Clima Tropical Úmido. 
d) Clima Semiárido. 
e) Clima Subtropical. 
Questão 03 - O climograma é uma ferramenta 
clássica de representação do clima, que permite uma 
compreensão mais fácil do perfil climático de 
determinada região. Observe a figura e responda a 
qual tipo climático brasileiro corresponde ao 
climograma. 
 
a) Equatorial. 
b) Tropical úmido. 
c) Tropical semiárido. 
d) Tropical. 
e) Subtropical. 
Questão 04 (UFMA) - As massas de ar tropical, 
equatorial e polar têm forte atuação no território 
brasileiro. Leia com atenção os itens sobre massas 
de ar: 
I. A mEc atua o ano inteiro no Brasil 
provocando índices de chuva. 
II. A mEc é a principal responsavel pela 
escassez de chuva no interior do 
Nordeste. 
III. A mTa exerce grande influência sobre 
a área litorânea do Brasil. 
IV. A mEa atua principalmente no Sul do 
Brasil. 
V. A mPa, fria e úmida, penetra no Brasil em 
forma de frente, atingindo principalmente 
o interior do Nordeste. 
De acordo com a leitura, identifique a resposta 
correta: 
a) I e II. 
b) II e IV. 
c) I e III. 
d) II e V. 
e) IV e V. 
Questão 05 - O climograma é uma ferramenta 
clássica de representação do clima que permite uma 
compreensão mais fácil do perfil climático de 
determinada região. Observe a figura e responda a 
qual tipo climático brasileiro corresponde ao 
climograma. 
 
a) Equatorial. 
b) Tropical úmido. 
c) Tropical semiárido. 
d) Tropical. 
e) Subtropical. 
Questão 06 - O clima Tropical Típico incorpora 
grande parte do território brasileiro e está melhor 
representado na Região Centro-Oeste, mas pode ser 
observado também nas regiões sul, sudeste e 
nordeste. Sobre o assunto, julgue as assertivas a 
seguir: 
I. A temperatura média anual superior a 
18°C. 
II. A alternância entre estação seca e 
chuvosa. 
III. Manaus está sob ação do clima tropical 
típico. 
De acordo com a leitura, está se afirmando 
verdade em: 
a) Apenas em I. 
b) Apenas em III. 
c) II e III. 
d) I e II. 
e) I e III. 
Questão 07 - Climograma é uma forma de 
representação gráfica do clima, o qual permite de 
uma maneira simples e eficaz a verificação da 
sazonalidade climática de determinada 
região. Observe o climograma a seguir. 
 
O climograma representa qual tipo climático 
brasileiro? 
a) Subtropical. 
b) Tropical. 
c) Tropical semiárido. 
d) Tropical úmido. 
e) Equatorial.