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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
E TRABALHISTA
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro áreas 
do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando pela 
qualidade de seu ensino e pela formação 
de profissionais com consciência cidadã 
para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institu-
ições avaliadas no Brasil, apenas 15% conquis-
taram notas 4 e 5, que são consideradas 
conceitos de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MISSÃO
Formar profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho, com elevado 
padrão de qualidade, sempre mantendo a credibil-
idade, segurança e modernidade, visando à satis-
fação dos clientes e colaboradores.
 
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Gabriela Reitz Petri
Contabilidade tributária e trabalhista / Petri, Gabriela Reitz - Multivix, 2020
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2020 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE QUADROS
 Quadro 1: 5W2H 34
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
 Figura 1: Cálculos de acordo com o faturamento 14
 Figura 2: Apuração de impostos 15
 Figura 3: Impostos obrigatórios 16
 Figura 4: Apuração lucro presumido 17
 Figura 5: Prós e Contras de opção pelo lucro presumido 18
 Figura 6: Tributação mais simples 20
 Figura 7: Simples Nacional 21
 Figura 8: Anexos Simples Nacional 23
 Figura 9: Tributação 24
UNIDADE 2
 Figura 1: Instituições Financeiras 10
 Figura 2: Cálculo Imposto 11
 Figura 3: Estudando impostos 12
 Figura 4: Automóveis 13
 Figura 5: Realização de planejamento tributário 15
 Figura 6: Imposto de Renda 16
 Figura 8: Impostos 20
UNIDADE 3
 Figura 1: Ferramenta de Análise S.W.O.T. 28
 Figura 2: Planejamento 31
 Figura 4: Análises Operacionais 35
 Figura 5: Diferenças 36
 Figura 6: Pirâmide de Planejamento Organizacional 37
 Figura 7: Planejamento Cronológico 38
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4
 Figura 1: Folha de pagamento 42
 Figura 2: Informações da folha de pagamento 43
 Figura 3: Registro pela competência 44
 Figura 4: Importância da Folha de Pagamento 45
 Figura 5: Atenção na folha de pagamento 46
 Figura 6: Processos de elaboração da folha de pagamento 47
 Figura 7: Convenções Coletivas 49
 Figura 8: Descontos e Benefícios permitidos 49
 Figura 9: Sindicatos 52
UNIDADE 5
 Figura 1: Pagamento de salários 55
 Figura 2: Pagamento de Horista 57
 Figura 3: Descanso de trabalhadores 57
 Figura 4: Salário x Remuneração 59
 Figura 5: Remuneração 62
 Figura 6: Formas de pagamento de salário 63
 Figura 7: Rescisão Indireta 64
 Figura 8: Comissão efeito cascata 65
 Figura 9: Comissões x Gorjetas 66
 Figura 10: Prêmios 67
 Figura 11: Prêmio x Gratificação 67
UNIDADE 6
 Figura 1: Pessoas 71
 Figura 2: Requisitos para fazer jus ao auxilio doença 72
 Figura 3: Doenças 73
 Figura 4: Início e fim do auxílio doença 74
 Figura 5: Salário maternidade 75
 Figura 6: Requisitos do salário maternidade 76
 Figura 7: Mitos e verdades da aposentadora por invalidez 77
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
 Figura 8: Maioridade 79
 Figura 9: Caracterização da Insalubridade 80
 Figura 10: Profissões com periculosidade 82
 Figura 11: Diferença entre periculosidade e insalubridade 83
8
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1UNIDADE
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 11
1 TIPOS TRIBUTÁRIOS 13
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 13
1.1 LUCRO REAL 13
1.2 LUCRO PRESUMIDO 17
1.3 SIMPLES NACIONAL E SEUS ANEXOS 19
1.4 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO 24
2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 28
INTRODUÇÃO 28
2.1 OBJETIVO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 28
2.2 COMO REALIZAR O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 33
2.3 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 34
2.4 PIS E COFINS 37
3 TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 44
INTRODUÇÃO 44
3.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ESTRATÉGICO 44
3.2 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO TÁTICO 48
3.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO OPERACIONAL 52
3.4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CORRETIVO 53
3.5 DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 55
3.6 ASPECTOS ESPECÍFICOS PARA OS PLANEJAMENTOS 57
4 FOLHA DE PAGAMENTO 60
INTRODUÇÃO 60
4.1 CONCEITUAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 60
4.2 PRINCIPAIS ATENÇÕES NO MOMENTO DE ELABORAR A FOLHA DE 
PAGAMENTO 65
4.3 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 69
2UNIDADE
3UNIDADE
4UNIDADE
9
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
5 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 74
INTRODUÇÃO 74
5.1 CONCEITUAÇÃO DE SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 75
6 BENEFÍCIOS PREVIDENCIARIOS 89
INTRODUÇÃO 89
6.1 AUXÍLIO DOENÇA 90
6.2 SALÁRIO MATERNIDADE 93
6.3 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 95
6.4 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU IDADE 97
6.5 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 99
6.6 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 100
5UNIDADE
6UNIDADE
10
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
11
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Contabilidade Tributária e Trabalhista objetiva-se a proporcionar 
uma reflexão sobre a legislação tributária e trabalhista, na qual os profissionais 
devem se manter atualizados e respeitá-las para não sofrer penalidades. No 
decorrer desta disciplina, serão abordados todos os tipos tributários existen-
tes no Brasil e como as empresas se enquadram dentro deles. Cada empresa, 
dependendo do seu porte, é tributada de maneira diferente, dentre eles, lucro 
real, presumido e simples nacional.
Além do faturamento, os aspectos trabalhistas também devem ser levados 
em consideração. Por esse motivo, um dos grandes objetivos é conhecer as 
questões trabalhistas dentro dos modelos de tributação. Será apresentado 
tudo o que deve ser levado em consideração para o fechamento da folha de 
pagamento e o que é ou não relevante para a empresa.
UNIDADE 1
> Compreender os 
conceitos básicos da 
Administração de 
Pessoal.
> Familiarizar-se com 
o tema e promover 
melhor absorção do 
conteúdo.
>Lorem ipsum
>Lorem ipsum
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
12
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
> Conhecer todos os 
tipos tributários;
> Diferenciar os 
tipos tributários 
existentes, a fim de 
queseja possível 
enquadrar as 
empresas;
> Aprender a 
apurar os tributos 
de cada uma das 
classificações 
tributárias.
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
13
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
1 TIPOS TRIBUTÁRIOS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, você irá conhecer os tipos tributários existentes no país, den-
tre eles: lucro real, lucro presumido, simples nacional e as diferenças existen-
tes entre eles.
Dependendo do faturamento anual de cada empresa, ela será tributada por 
um desses registros, ou seja, é o faturamento que vai definir em qual regime 
de tributação ela estará enquadrada.
Segundo Pêgas (2011), as empresas são enquadradas pela legislação tributá-
ria em cinco diferentes formas: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumi-
do, Lucro Arbitrado e Imune/Isentas.
No caso do regime do simples nacional, as empresas são enquadradas de 
acordo com suas atividades, o que chamamos de anexos. É por meio dos ane-
xos que será possível encontrar as alíquotas a serem aplicadas em cada uma 
dessas atividades.
Será apresentado a você o modelo de apuração de cada regime tributário, 
para que você consiga entender a diferença de cada um deles.
1.1 LUCRO REAL
O regime de tributação, com base no lucro real, é calculado de acordo com o 
faturamento mensal ou trimestral conforme o lucro efetivo da entidade. Al-
guns consideram o regime tributário mais complexo existente, por ter como 
base o lucro líquido para apuração, e mesmo assim existe um cálculo especí-
fico que iremos analisar adiante.
14
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FIGURA 1: CÁLCULOS DE ACORDO COM O FATURAMENTO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Os impostos incidentes para esse tipo de tributação são: imposto de renda 
pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido, automaticamente, 
se houver prejuízos, não haverá essas incidências. Além desses, também há 
PIS e COFINS, que por não serem cumulativos, a soma dos créditos deduzidas 
os débitos irão mostrar o saldo do imposto a ser pago.
Segundo Pêgas (2011), resultado contábil é o valor apurado pela contabilidade 
por meio da confrontação de receitas e despesas no regime de competência. 
Esse resultado pode ser Lucro, receitas superiores às despesas, ou Prejuízo, 
despesas superiores a receitas.
A Lei n. 9.430, de 27 de dezembro de 1996 afirma que:
Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas 
será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de 
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro 
e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a legislação vigente, com as 
alterações desta Lei.
15
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
 § 1º Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo 
e do imposto de renda devido será efetuada na data do evento, observado o disposto 
no art. 21 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
 § 2° Na extinção da pessoa jurídica, pela encerramento da liquidação, a apuração 
da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento. (BRASIL, 
[2018])
Desta forma, o imposto de renda pessoa jurídica terá como base de cálculo de 
acordo com o regime tributário de cada uma das empresas.
FIGURA 2: APURAÇÃO DE IMPOSTOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O período de apuração para esse regime tributário pode ser trimestral ou 
anualmente, podendo o empreendedor optar da forma que achar melhor. 
Portanto, mesmo que opte por apuração anual, algumas obrigações mensais 
devem ser apresentadas. O pagamento do IRPJ e CSLL devem ser mensais, 
de acordo com sua receita bruta e acréscimos.
16
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Algumas empresas são obrigadas a optar pelo lucro real, 
dentre elas:
empresas com receita bruta superior a 48 milhões;
bancos e sociedades de créditos;
empresas que obtiveram ganhos de capital oriundos do exterior;
Além desses, independentemente de faturamento ou atividade, qualquer 
empresa pode optar por esse regime tributário se julgar como mais vantajo-
so para sua empresa.
Assim que optar pelo Lucro Real, os empreendedores devem estar cientes 
das obrigatoriedades, para melhor se organizar e estar ciente de todo o seu 
faturamento real. Algumas rotinas são obrigatórias, como inventário, demons-
trativo de resultados e relatórios de lançamentos de caixa.
De forma geral, os impostos a serem pagos por 
meio do lucro real são: imposto de renda pessoa 
jurídica, contribuição social sobre o lucro líquido, 
programa de interação social, contribuição para 
o financiamento da seguridade social, imposto 
sobre serviço, ICMS e INSS.
FIGURA 3: IMPOSTOS OBRIGATÓRIOS
IRPJ
CSLL / 
ICMS
PIS / 
INSS
COFINS
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
17
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
1.2 LUCRO PRESUMIDO
O lucro presumido é a forma de tributação mais simplificada, ou seja, ela tem 
como base de cálculo o imposto de renda de pessoa jurídica.
Para Oliveira, L. et al (2009), é uma forma de tributação simplificada para de-
terminação da base cálculo para IRPJ e CSLL das pessoas jurídicas que não 
estiverem obrigadas à apuração com base no Lucro Real.
FIGURA 4: APURAÇÃO LUCRO PRESUMIDO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Para Pêgas (2011, p. 497), “o Lucro Presumido é uma forma de tributação que 
utiliza apenas as receitas da empresa para apuração do resultado tributável”.
18
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Esse regime tributário é nomeado como 
presumido por ter como principais impostos 
os tributos federais que são: imposto de renda 
pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro 
líquido. Esses impostos devem ser apurados 
trimestralmente, utilizando a receita bruta do 
período como base de cálculo.
FIGURA 5: PRÓS E CONTRAS DE OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO
Prós Contras
Baixas aliquotas
Menor parcela 
do lucro é utilizada 
para impostos
Atividades 
de prestação de 
serviços possuem 
aliquotas maiores
Maior 
burocracia para 
enquadramento
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Em relação ao lucro real, o lucro presumido possui menos obrigações acessórias 
a serem cumpridas mensalmente, porém deve ser observado financeiramente se 
será mais vantajosa ou não. Se a margem de lucro for pequena, o lucro presumido 
não será vantajoso, pois terá uma alíquota de tributação mais alta, assim como para 
as empresas prestadoras de serviços. Para enquadramento do lucro presumido, a 
burocracia também é mais evidente, tendo em vista que o sistema de simples nacional 
exige apenas uma declaração anual.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
As obrigações acessórias do lucro presumido, 
aquelas que devem ser entregues mensalmente, 
são DCTF e EFD Contribuições. Para que essas 
entregas sejam realizadas, será necessário o 
certificado digital da empresa. Além dessas, 
ainda deve ser entregue à contabilidade: notas 
fiscais, sistema público de escrituração fiscal 
(sped), informações necessárias para a geração 
do IRPJ e CSLL, declaração de ISS gerada no 
sistema da prefeitura municipal.
Ao realizar a escolha pelo regime de tributação, que é muito relativo de em-
presa para empresa, deve ser observado: o faturamento da empresa nos últi-
mos meses, o tipo de atividade exercida e a legislação vigentedo local. Com 
base nesses fatores, será possível sabe se é vantajoso ou não a escolha pelo 
lucro presumido.
1.3 SIMPLES NACIONAL E SEUS ANEXOS
O simples nacional é o regime tributário como o próprio nome já diz, simples. 
Teoricamente esse tipo de tributação possui uma alíquota de recolhimento 
menor comparado aos demais e de forma mais simples.
De acordo com a Receita da Fazenda (O QUE É, [2020?]):
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e 
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro 
da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito 
Federal e dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional, é necessário o cumprimento das 
seguintes condições:
• enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno 
porte;
• cumprir os requisitos previstos na legislação; e
• formalizar a opção pelo Simples Nacional.
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FIGURA 6: TRIBUTAÇÃO MAIS SIMPLES
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Ainda assim, a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006 afirma 
em seu art. 1o, que
Normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser 
dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
especialmente no que se refere:
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de 
arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive 
obrigações acessórias;
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas 
aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao 
associativismo e às regras de inclusão. 
IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do 
parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal. (Incluído pela Lei 
Complementar nº 147, de 2014)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art146
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp147.htm#art1
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MULTIVIX EAD
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
FIGURA 7: SIMPLES NACIONAL
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
As alíquotas do simples nacional são definidas de acordo com as atividades 
enquadradas nos anexos. Cada anexo traz consigo o faturamento da atividade e as 
respectivas alíquotas a serem abordadas.
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MULTIVIX EAD
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São características do regime de tributação 
simples nacional de acordo com a Receita da 
Fazenda (O QUE É, [2020?]):
• ser facultativo;
• ser irretratável para todo o ano-calendário;
• abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/
Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para 
a Seguridade Social destinada à Previdência 
Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
• recolhimento dos tributos abrangidos mediante 
documento único de arrecadação - DAS;
• disponibilização às ME/EPP de sistema 
eletrônico para a realização do cálculo do valor 
mensal devido, geração do DAS e, a partir de 
janeiro de 2012, para constituição do crédito 
tributário;
• apresentação de declaração única e simplificada 
de informações socioeconômicas e fiscais;
• prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do 
mês subsequente àquele em que houver sido 
auferida a receita bruta;
• possibilidade de os Estados adotarem 
sublimites para EPP em função da respectiva 
participação no PIB. Os estabelecimentos 
localizados nesses Estados cuja receita bruta 
total extrapolar o respectivo sublimite deverão 
recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado 
ou ao Município.
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
MULTIVIX EAD
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FIGURA 8: ANEXOS SIMPLES NACIONAL
Anexo I: 
Comércio
Anexo III: 
Serviços
Anexo IV: 
Serviços
Anexo II: 
Industria
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
De acordo com a figura anterior, é possível perceber a separação dos anexos, 
lembrando que há separação dos tipos de serviços de acordo com os anexos.
No anexo III, estão enquadrados: 
serviços como academias, médicos e dentistas, agências de viagens, 
lotéricas e escritórios de contabilidade, entre outros (lista completa no 
§ 5º-B, § 5º-D e § 5º-F do artigo 18 da Lei Complementar nº 123).
No anexo IV, encontram-se: 
empresas de limpeza, vigilância, construção de imóveis e serviços 
advocatícios, entre outros (lista completa do Anexo IV está no § 5º-C do 
artigo 18 da Lei Complementar nº 123).
No anexo V, encontram-se: 
empresas que fornecem serviços de auditoria, tecnologia, publicidade 
e engenharia, entre outros (lista completa do Anexo V está no § 5º-I do 
artigo 18 da Lei Complementar nº 123).
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
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1.4 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS REGIMES 
DE TRIBUTAÇÃO
De acordo com os tipos tributários já listados, é possível perceber que existe 
uma grande diferença entre eles.
O lucro real é o mais complexo e, ao mesmo tempo, 
o que enquadra às empresas que possuem os 
maiores faturamentos, automaticamente, as 
empresas de grande porte. Por mais que qualquer 
empresa que se achar vantajoso optar por esse tipo 
de regime tributário, não há impedimento para 
realizar a opção. As empresas com faturamento 
superior a 78 milhões ficam obrigadas a realizar 
opção por esse tipo de regime tributário.
 FIGURA 9: TRIBUTAÇÃO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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O lucro presumido é uma opção de regime tributário mais simplificado se 
comparada ao lucro real, porém é limitada as empresas que faturam até 78 
milhões. As suas obrigações podem ser trimestrais ou anuais, de qualquer for-
ma algumas obrigações acessórias devem ser apresentadas mensalmente.
A base de cálculo para esse regime tributário é o lucro apurado, com seus 
diversos critérios citados anteriormente. Mesmo assim, a burocracia para op-
ção deste, é bem mais complexa, tendo em vista que a comprovação da do-
cumentação é mais exigente. Deve-se ficar atento no momento da escolha, 
pois, financeiramente, dependendo da sua atividade, é mais vantajoso optar 
pelo regime de tributação pelo lucro real.
Outro tipo de tributação, que se tem no Brasil, é o simples nacional, em que 
se enquadra a maior parte das empresas. Podem fazer parte desse regime as 
empresas de pequeno e médio porte, conforme a lei complementar nº 123 de 
2006. O limite máximo de faturamento para estar enquadrado é de 3,6 mi-
lhões anuais, e as alíquotas estão divididas de acordo com os anexos.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, buscamos trazer todos os tipos tributários, de acordo com 
suas peculiaridades, a fim de que você, consiga interpretar cada uma delas. 
Verificamos que o lucro real, o mais complexo, engloba as maiores empresas, 
e que seu cálculo é realizado de acordo com o faturamento mensal ou tri-
mestral conforme o lucro efetivo da entidade. Alguns consideram o regime 
tributário mais complexo existente, por ter como base o lucro líquido para 
apuração, e mesmo assim existe um cálculo específico.
O lucro presumido é a forma de tributaçãomais simplificada, ou seja, ela tem 
como base de cálculo o imposto de renda de pessoa jurídica. Em relação ao 
lucro real, o lucro presumido possui menos obrigações acessórias a serem 
cumpridas mensalmente, porém deve ser observado financeiramente se será 
mais vantajosa ou não. Ao realizar a escolha pelo regime de tributação, que é 
muito relativo de empresa para empresa, deve ser observado: o faturamento 
da empresa nos últimos meses, o tipo de atividade exercida e a legislação vi-
gente do local.
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O simples nacional é o regime tributário simples. Teoricamente esse tipo de 
tributação possui uma alíquota de recolhimento menor comparado aos de-
mais e de forma mais simples. Não são todas as empresas que podem optar 
pelo simples nacional, para saber se é possível fazer parte dessa tributação 
devem ser observados os anexos com as respectivas atividades e alíquotas.
A partir desses conceitos, foi possível deixar claro a diferenciação de cada tipo 
tributário e quais os quesitos que é necessário para enquadrar a empresa.
UNIDADE 2
> Compreender os 
conceitos básicos da 
Administração de 
Pessoal.
> Familiarizar-se com 
o tema e promover 
melhor absorção do 
conteúdo.
>Lorem ipsum
>Lorem ipsum
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos que 
possa:
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> Apresentar a 
finalidade do 
planejamento 
tributário;
> Entender os 
impostos que 
são importantes 
no momento da 
elaboração do 
planejamento 
tributário;
> Reconhecer 
os pontos 
importantes para 
a empresa dentro 
do planejamento 
tributário.
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
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2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
INTRODUÇÃO
Esta unidade irá apresentar os tipos de tributos e suas características, ressal-
tando os impostos federais, estaduais e municipais. Além dos impostos, as 
taxas e contribuições também estão enquadradas como tributos. Nesse caso, 
as taxas são divididas em taxas de serviços públicos específicos e taxas de 
polícia. Esses pontos são essenciais para o planejamento tributário de uma 
empresa.
É importante ressaltar que esses assuntos merecem uma atenção especial, 
pois podem afetar diretamente no orçamento financeiro de uma empresa se 
não for bem planejado
2.1 OBJETIVO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Quando falamos em planejamento tributário, nos referimos a planejamento 
para minimizar os gastos com tributos e impostos. Mas para melhor enten-
der, vamos conceituar os impostos e os tributos.
Os impostos são grandes responsáveis pela situação econômica de várias em-
presas. São tantos impostos que é preciso classificá-los de acordo com seus en-
tes responsáveis. Listar os impostos federais, municipais e estaduais é uma tare-
fa que a maioria das pessoas não conseguem. Por esse motivo, vamos entender 
as responsabilidades de cada órgão fiscalizador em relação aos impostos.
Os impostos federais são aqueles de responsabilidade da união, dentre eles, 
podemos citar: imposto de importação, imposto sobre produtos industrializa-
dos, imposto sobre obrigações financeiras, imposto de renda de pessoa jurídi-
ca, imposto de renda de pessoa física, imposto sobre a propriedade territorial, 
contribuição para a seguridade social, contribuição social sobre o lucro líquido.
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FIGURA 1: INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Os tributos estão definidos ao Código Tributário 
Nacional, no art. 3º: “Tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção 
de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada”.
Sendo assim, o tributo é uma exigência 
obrigatória e deve ser paga em moeda, não pode 
ser estabelecida como punição por ato ilícito e 
deve estar prevista em lei. É o artigo 5º do Código 
Tributário que dispõe sobre quais são os tributos, 
que são impostos, taxas e contribuições de 
melhoria.
No entanto, a Constituição Federal, em seus arts. 
145, 149, 149-A, classificam os tributos em: impostos, 
taxas, contribuições de melhoria, empréstimos 
compulsórios e contribuições especiais.
O imposto de importação (II) incide sobre todos os produtos importados, in-
dependente de ser pessoa física ou jurídica, o fato gerador é a importação de 
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produtos de outros países para o Brasil. Outro tributo de responsabilidade da 
União, é o imposto sobre produtos industrializados. O mesmo deve ser pago 
pelos importadores ou comerciantes de indústrias. Diferente do II, o IPI irá 
incidir sobre os produtos importados ou não, o fato gerador para a sua inci-
dência é a industrialização, independente de onde ela virá.
FIGURA 2: CÁLCULO IMPOSTO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O imposto sobre as operações financeiras (IOF) é bem conhecido também 
e está presente nas transações financeiras, como: câmbio, crédito e seguros. 
Descrito suas regras no art. 63 do Código Tributário Nacional, ele é aplicado 
nas mesmas condições para pessoa física e jurídica.
Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, 
câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários 
tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou 
parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua 
colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda 
nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação 
à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira 
ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice 
ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei 
aplicável;
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IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, 
transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso 
IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título 
representativo de uma mesma operação de crédito. (BRASIL, 1966)
O imposto de renda pessoa jurídica e pessoa física também fazem parte da 
lista de impostos sobre responsabilidade da união. É importante não os con-
fundir, quando falamos desse imposto de responsabilidade de pessoa jurídica, 
associamos ao faturamento bruto das empresas, ou seja, a base de cálculo para 
esse imposto será o faturamento bruto independente do regime tributário. 
Quando nos referimos ao imposto de renda de pessoa física, deve ser destaca-
da a renda bruta dessa pessoa, ou seja, a base de cálculo é literalmente a renda 
da pessoa. Nesse caso, existe uma tolerância de remuneração que é isenta, e a 
alíquota e gradativamente conforme a renda mensal da pessoa física.
FIGURA 3: ESTUDANDO IMPOSTOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020)
O imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) é devido às propriedades 
rurais, e também é devido pelas pessoas físicas e jurídicas. Em seguida, po-
demos citar a COFINS, contribuição para financiamento da seguridade social, 
este é destinado a auxiliar o governo a financiar projetos regularizadospela 
seguridade social.
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Os impostos estaduais são mais comuns de serem lembrados, dentre eles, 
podemos citar: impostos sobre a circulação de mercadorias (ICMS), impostos 
sobre transmissão de causa mortis e doação (ITCMD), imposto sobre a pro-
priedade de veículos automotores (IPVA).
O imposto sobre a circulação de mercadorias (ICMS) incide sobre todas as 
mercadorias que são comercializadas no país. De todos os impostos citados, 
este é mais comum, o que, muitas vezes, nem nos damos conta de que es-
tamos pagando esse imposto, pois está embutido em todas as mercadorias 
que compramos. Além dele, não podemos deixar de falar do imposto sobre 
transmissão de causa mortis e doação (ITCMD), o principal objetivo desse tri-
buto é recolher recursos de heranças e doações, os valores arrecadados são 
destinados aos cofres públicos do estado.
Finalizando sobre os impostos estaduais, temos o imposto sobre propriedade de 
veículos automotores (IPVA). Quem possui seu veículo de locomoção, seja ele 
carro ou moto, não tem como escapar. Anualmente, deve ser recolhido esse im-
posto para que o seu meio de locomoção esteja regular de circular pelas rodovias.
FIGURA 4: AUTOMÓVEIS
Fonte: Plataforma Deduca (2020)
A base de cálculo desse imposto é de acordo com o valor da tabela fipe do 
veículo. O valor arrecadado é destinado metade para o estado e a outra meta-
de fica sobre responsabilidade do município em que o carro está emplacado.
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Citados os impostos federais e estaduais, ainda temos os que são de compe-
tência do município, que são três: imposto sobre a transmissão de bens inter 
vivos (ITBI), imposto sobre serviços (ISS) e imposto sobre propriedade predial 
e territorial urbana.
O imposto sobre a transmissão de bens inter vivos (ITBI) é aquele que incide so-
bre a transferência de bens, como casas, apartamentos, prédios. A alíquota inci-
dente varia de acordo com a legislação de cada cidade, porém a responsabilida-
de de pagamento do mesmo é de responsabilidade do comprador do imóvel.
O imposto sobre serviços é recolhido pelas empresas prestadoras de serviços 
independente da sua atividade. Lembrando que os profissionais autônomos 
devem recolher esse imposto também. A alíquota varia de acordo com a le-
gislação do município e, ao mesmo tempo, de acordo com a atividade.
Ainda assim, temos o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana, 
da mesma forma que o IPVA incide sobre os veículos automotores, o IPTU in-
cide sobre os bens imóveis, esse valor é recolhido anualmente e sua alíquota 
varia de acordo com a legislação do município.
2.2 COMO REALIZAR O PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO
Ao entender os tipos de tributos, taxas e contribuições, podemos partir do 
princípio de elaboração do planejamento tributário. Alguns passos devem ser 
seguidos:
Projeção da carga tributária nos próximos 
períodos;
Checklist de todas as obrigatoriedades fiscais, 
mensais;
Verificar se o regime tributário atual é o mais 
adequado para a empresa no momento;
Revisão do crédito tributário.
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Estes pontos são primordiais para que a empresa possua um planejamento 
tributário, com a garantia de que não sofrerá autuações por descumprimento 
da legislação. A escolha de profissional qualificado e que tenha domínio do 
assunto, também é uma garantia de que o planejamento seja eficiente.
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam a di-
minuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem a liberdade de planejar 
a sua empresa, com o objetivo de reduzir o custo do seu negócio, com ênfa-
se nos tributos. Se a forma praticada for considerada lícita, a fazenda pública 
deve respeitá-la.
FIGURA 5: REALIZAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
2.3 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
São contribuintes do imposto de renda pessoas jurídicas, as empresas indivi-
duais e as pessoas jurídicas. A base de cálculo para apuração é o valor do lucro 
de cada tipo de tributação vigente. Cada empresa possui seu regime tributá-
rio, assim, cada um deles possui suas bases de cálculo.
O mesmo acontece em relação aos períodos de apuração, alguns optam pela 
apuração mensal, trimestral e até anual. No caso da extinção da atividade, o 
recolhimento deve ocorrer no momento do fato gerador.
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FIGURA 6: IMPOSTO DE RENDA
Fonte: Palataforma Deduca (2020).
A Instrução Normativa n. 1.700, de 14 de março de 2017, afirma que:
Art. 4º São contribuintes do IRPJ e da CSLL:
I - as pessoas jurídicas; e
II - as empresas individuais.
§ 1º  As disposições deste artigo aplicam-se independentemente de estar 
a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma 
unidade econômica ou profissional.
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como 
suas subsidiárias são contribuintes nas mesmas condições das demais 
pessoas jurídicas.
§ 3º  Sujeita-se à tributação aplicável às pessoas jurídicas o Fundo de 
Investimento Imobiliário nas condições previstas no art. 2º da Lei n. 9.779, de 
19 de janeiro de 1999.
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§ 4º  O consórcio constituído na forma prevista nos arts. 278 e 279 da Lei 
n.  6.404, de 15 de dezembro de 1976, e as pessoas jurídicas consorciadas 
deverão observar o disposto em legislação específica.
§ 5º  Salvo disposição em contrário, a expressão pessoa jurídica, quando 
empregada nesta Instrução Normativa, compreende todos os contribuintes 
a que se refere este artigo. (BRASIL, 2014)
A Receita Federal 2020, traz que:
As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 1996 são 
as seguintes:
a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado 
pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto;
b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 de 
dezembro de 1987, das empresas concessionárias de serviços públicos 
de energia elétrica e telecomunicações, das empresas de saneamento 
básico e das  empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de 
passageiros, concedida ou autorizada pelo poder público e com tarifa por ele 
fixada, realizado no período de apuração (trimestral ou anual) do imposto;
A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de 
R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de 
apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento).
Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo 
estimada mensal, no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração 
do imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que 
exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro 
presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder o 
valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo 
número de meses do respectivo período de apuração.
A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive 
instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas.
O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de pessoa 
jurídica que explore atividade rural (Lei n. 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No caso 
de atividades mistas, a base de cálculo do adicional será a soma do lucro 
real apurado nas atividades em geral como lucro real apurado na atividade 
rural. (BRASIL, 1995)
Desta forma, são contribuintes todos que domiciliados no país, que com base 
no lucro devem apurar o IRPJ. A alíquota vigente é de 15% com adicional de 
10% sobre o que passar o valor de R$ 20.000,00.
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2.4 PIS E COFINS
O Programa de Integração Social, mais conhecido como PIS tratado no art. 
239 da Constituição Federal diz que:
 A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração 
Social, criado pela Lei Complementar n. 7, de 7 de setembro de 1970, e para 
o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei 
Complementar n. 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação 
desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do 
seguro-desemprego, outras ações da previdência social e o abono de que 
trata o § 3º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103, 
de 2019) (BRASIL, 2019)
Considera-se contribuintes do PIS, as pessoas jurídicas de direito privado e as 
que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. Ainda assim, 
as empresas prestadoras de serviços, públicas e sociedades de economia mis-
ta e suas subsidiárias, também devem contribuir para esse tributo.
As empresas optantes pelo regime tributário do 
Simples Nacional ficam isentas desta contribuição, 
assim como as microempresas e as empresas de 
pequeno porte.
 
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FIGURA 7: CONTRIBUINTES DO PIS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
A destinação do PIS está determinada no art. 239 da Constituição Federal da 
seguinte forma:
§ 1º Dos recursos mencionados no caput, no mínimo 28% (vinte e oito por cento) 
serão destinados para o financiamento de programas de desenvolvimento 
econômico, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social, com critérios de remuneração que preservem o seu valor. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
§ 2º  Os patrimônios acumulados do Programa de Integração Social e do 
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público são preservados, 
mantendo-se os critérios de saque nas situações previstas nas leis específicas, 
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com exceção da retirada por motivo de casamento, ficando vedada a 
distribuição da arrecadação de que trata o "caput" deste artigo, para depósito 
nas contas individuais dos participantes.
§ 3º  Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem 
para o Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público, até dois salários mínimos de remuneração 
mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado 
neste valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já 
participavam dos referidos programas, até a data da promulgação desta 
Constituição.
§ 4º  O financiamento do seguro-desemprego receberá uma contribuição 
adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho superar 
o índice médio da rotatividade do setor, na forma estabelecida por lei.
§ 5º  Os programas de desenvolvimento econômico financiados na forma 
do § 1º e seus resultados serão anualmente avaliados e divulgados em meio 
de comunicação social eletrônico e apresentados em reunião da comissão 
mista permanente de que trata o § 1º do art. 166. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019) (BRASIL, 2019)
De forma geral, essa destinação se dá para o financiamento do seguro de-
semprego, abono salarial e financiamento de programas por meio do Banco 
Nacional.
FIGURA 8: IMPOSTOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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A contribuição para financiamento da seguridade social, conhecida como CO-
FINS, incidente sobre a receita bruta, o art. 195 da Constituição Federal diz que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: (Vide Emenda Constitucional n. 20, de 1998)
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 20, de 
1998) (BRASIL, 1988)
Primeiramente o COFINS foi instituído pela Lei Complementar n. 70, de 30 de de-
zembro de 1991, posteriormente ela foi unificada com a legislação do PIS/PASEP.
Existem dois regimes distintos, o regime cumulativo e o não cumulativo. 
Quando nos referimos ao regime cumulativo, não consideramos o desconto 
de créditos, utilizando como regra geral o valor das contribuições devidas di-
retamente na base de cálculo. Esse regime foi instituído Lei n. 9718/1998.
Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas 
jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, 
observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. 
(Vide Medida Provisória n. 2.158-35, de 2001)
Art. 3º O faturamento a que se refere o art. 2o compreende a receita bruta de 
que trata o art. 12 do Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977.  (Redação 
dada pela Lei n. 12.973, de 2014)
§ 2º Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições a que se 
refere o art. 2º, excluem-se da receita bruta:
I - as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; (Redação 
dada pela Lei n. 12.973, de 2014);     
II - as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como 
perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo 
da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e os lucros 
e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido 
computados como receita bruta;  (Redação dada pela Lei n. 12.973, de 2014)       
IV - as receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei n. 6.404, de 15 
de dezembro de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, 
classificado como investimento, imobilizado ou intangível; e  (Redação dada 
pela Lei n. 13.043 de 2014);   
VI - a receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou 
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível 
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão 
de serviços públicos. (Incluído pela Lei nº.12.973, de 2014) (BRASIL, 1998)   
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Já o regime não cumulativo, regido pela Lei n. 10.833/2003, afirma que:
Art. 1o A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, 
com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas 
no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou 
classificação contábil. (Redação dada pela Lei n. 12.973, de13 de maio de 2014)
(Vide art. 119 da Lei n. 12.973/2014)
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a 
receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro 
de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os 
seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata 
o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 
(Redação dada pela Lei n. 12.973, de13 de maio de 2014)(Vide art. 119 da Lei n. 
12.973/2014)
§ 2o A base decálculo da Cofins é o total das receitas auferidas pela pessoa 
jurídica, conforme definido no caput e no § 1o. (Redação dada pela Lei n. 12.973, 
de13 de maio de 2014)(Vide art. 119 da Lei n. 12.973/2014) (BRASIL, 2003)
Desta forma, não integra, na base de cálculo, operações sujeitas a alíquotas 
zero de tributação. Geralmente, as empresas que optam pelo regime não 
cumulativo são as empresas optantes pelo lucro real, onde são descontados 
da receita bruta os créditos da contribuição.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, buscamos trazer todas as observâncias para um bom plane-
jamento tributário. Para entender como realizar o planejamento tributário, 
precisamos diferenciar os impostos, tributos, taxas e contribuições. Esse é o 
primeiro passo a ser entendido, verificamos todos os tipos de impostos exis-
tentes e os que as empresas estão sujeitas a recolher.
Com ênfase ao tratamento do imposto de renda pessoa jurídica, trouxemos 
por meio das bases legais toda conceituação e o respectivo tratamento ne-
cessário para o seu cálculo. A base de cálculo para apuração é o valor do lucro 
de cada tipo de tributação vigente. Cada empresa possui seu regime tributá-
rio, assim, cada uma delas possui suas bases de cálculo, assim como a CSLL.
O PIS e a COFINS caminham juntos, ou seja, o tratamento entre eles é muito 
parecido, porém as destinações são diferentes. O PIS é destinado à integração 
social do empregado, enquanto a COFINS é destinado ao financiamento para 
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a seguridade social. O fato gerador, para o recolhimento de ambos, é o aferi-
mento das receitas com base na totalidade das receitas. Conforme o citado, 
deve ser optado pelo regime de recolhimento cumulativo ou não cumulativo, 
a incidência cumulativa não irá considerar os créditos enquanto a não cumu-
lativa, incluirá na sua base de cálculo, é feita a apropriação dos créditos.
UNIDADE 3
> Identificar os tipos 
de planejamento 
tributário;
> Entender a 
aplicação de cada 
tipo conforme o 
objetivo desejado;
> Apresentar o que 
compõe cada tipo 
de planejamento 
tributário.
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
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3 TIPOS DE PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO
INTRODUÇÃO
Existem alguns tipos de planejamento tributário, nesta unidade, serão abor-
dados quatro: estratégico, tático, operacional e corretivo. Para saber qual de-
les adotar para executar uma estratégia com eficiência, é preciso ter conheci-
mento de todos os setores da empresa, de forma que seja possível definir os 
objetivos e os meios que serão utilizados para atingi-los.
Esta unidade apresentará os tipos de planejamentos tributários, suas caracte-
rísticas, suas diferenças e seus aspectos específicos.
3.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ESTRATÉGICO
O planejamento tributário estratégico propõe adequar os objetivos gerais do 
empreendimento à legislação brasileira, que é rigorosa, tem elevada carga de 
impostos e não pode ser ignorada.
Neste primeiro estágio da ação, os objetivos fiscais são definidos com base 
nos benefícios estimados em longo prazo — normalmente, de 5 a 10 anos. Os 
responsáveis por planejar, portanto, são sócios e diretores da empresa.
Nessa fase, são tomadas decisões sobre:
Tipos de regime tributário: 
Simples nacional, lucro presumido, lucro real, lucro arbitrado.
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Possíveis mudanças de domicílio tributário: 
Essa análise é feita para empresa verificar como pode economizar no 
pagamento de tributos de forma legal.
Desenvolvimento de novos produtos ou serviços: 
Durante o planejamento estratégico, a empresa já deve ter definido 
algumas questões como quem ela é e aonde quer chegar. Por meio 
de diversos estudos de mercado e da sua concorrência, toma decisões 
sobre novos produtos ou serviços para se tornar um diferencial.
Contratações e terceirizações: 
Uma das principais decisões que tem impacto no financeiro da empresa 
está relacionada à contratação de pessoal. Para determinados serviços, 
pode ser mais vantajosa a terceirização.
Incentivos fiscais: 
Outro fator que também tem impacto direto na saúde financeira da 
empresa é o conhecimento dos possíveis incentivos fiscais oferecidos 
pela administração pública por meio de descontos, isenções ou 
compensações que podem aliviar a carga tributária.
Mas antes de tomar tais decisões...
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Os gestores precisam definir muito bem:
• quem a empresa é;
• aonde quer chegar e
• o que considera mais importante no caminho. 
Ou seja, devem-se considerar questões funda-
mentais sobre a missão (onde se encontra e aonde 
quer chegar), a visão (o que é e o que faz) e os va-
lores (o que prioriza) da empresa. O planejamento 
tributário sempre é, ou deveria ser, personalizado. 
Não se podem ignorar as informações internas de 
uma empresa.
Com esses pontos definidos, é possível adotar planos estratégicos para aderir 
às mudanças objetivadas.
A partir desse mapeamento inicial, os gestores podem definir as metas e ob-
jetivos a serem alcançados pela empresa dentro do horizonte que está sendo 
projetado, como a posição de mercado que pretende ocupar, como quer ser 
reconhecida por seus clientes em dentro de alguns anos, aumento da satisfa-
ção dos clientes em 20%, redução reduzir os custos produtivos em 15%, eleva-
ção do índice de capacitação dos funcionários em 30%, entre diversos outros.
Oliveira (apud VASCONCELOS 2004, p. 31) afirma:
O planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um 
conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação 
em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem 
condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores de modo que possa 
exercer alguma influencia; o planejamento é, ainda, um processo contínuo 
um exercício mental que é executado pela empresa independentemente de 
vontade específica de seus executivos.
É importante levar em consideração todos os fatores internos e externos a or-
ganização, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do mercado 
em que a empresa atua. Pode-se fazer uso da ferramenta de análise S.W.O.T. 
que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e 
fornece uma base para a estruturação dos demais planos estratégicos.
O termo “SWOT” é um acrônimo das palavras strengths, weaknesses, 
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opportunities e threats que significam respectivamente: forças, fraquezas, 
oportunidades e ameaças, mas é bastante comum aqui no Brasil algumas 
pessoas usarem a sigla FOFA, ao invés da tradicional. (BASTOS, [201-?]).
FIGURA 1: FERRAMENTA DE ANÁLISE S.W.O.T.
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Dessa forma, a reflexão acerca do futuro do negócio e a compreensão sobre 
os impactos que podem ser causados pela carga tributária são indispensáveis 
e afetam diretamente a expansão e desenvolvimento de qualquer empreen-
dimento.
Isso porque, quando se tem conhecimento tanto da parte tributária, quanto 
da fundamentação da empresa e do mercado em que esta está inserida, tor-
na-se possível uma previsão de cenários futuros internos e externos, de forma 
que a empresa possa se preparar para quaisquer possibilidades e oportuni-
dades também.
O planejamento estratégico tem visão a longo prazo, como já visto anterior-
mente,para um período de 5 a 10 anos. Porém, é essencial que o planejamen-
to seja revisado e atualizado constantemente. Caso contrário, os planos po-
dem sofrer um sério risco de ficarem obsoletos e serem abandonados dentro 
da empresa.
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Além disso, é um diferencial que o Planejamento Estratégico seja inspirador 
e motivador. Os planos de longo prazo são uma das formas mais simples e 
poderosas de engajar os colaboradores com os objetivos da empresa e gerar 
grande satisfação em todos com o alcance dos resultados.
3.2 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO TÁTICO
Diferente do estratégico, o planejamento tributário tático tem foco no mé-
dio prazo e com um pouco mais de detalhes e com certa visão holística. São 
elaborados, em média, para 1 a 3 anos. Esse tipo de planejamento mantém 
a visão global da organização, porém é voltado diretamente para as áreas e 
departamentos da empresa.
 De acordo com Oliveira: 
O planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área 
de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com 
decomposição dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no 
planejamento estratégico. (OLIVEIRA, P. 48, 2001)
Assim, pode-se dizer que o planejamento tático é a 
decomposição do planejamento estratégico para 
cada setor, para cada área da empresa, de forma 
a traçar objetivos que assegurem o alcance das 
metas propostas pelo planejamento estratégico.
É importante perceber que é o planejamento tático que faz ligação entre os 
planejamentos estratégico e operacional. Sendo assim, é nesse momento 
que devem ser definidas as estratégias para cada setor e as ações que devem 
ser executadas, de forma a atingir os objetivos específicos do planejamento 
tático e os objetivos gerais da empresa.
É na base no planejamento tático que é definido seus objetivos para cada 
unidade ou setor da organização empresarial, como: produção, marketing, 
recursos humanos, entre outros.
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Setor de produção: o planejamento pode 
detectar se a produção está condizente 
com a capacidade do setor, se está dentro 
dos prazos, por exemplo. Também pode 
garantir que não sejam comercializados 
produtos defeituosos.
Setor de marketing: a empresa deve tomar 
o cuidado de anunciar seus produtos e 
prazos de forma honesta e fidedigna. Uma 
informação errada pode custar a reputação 
da empresa e resultar na saída de clientes
Setor de Recursos Humanos: cabe a esse 
setor entender as necessidades de todos 
os setores da empresa para ser assertivo na 
hora da contratação de seu pessoal, assim 
como na retenção. Um plano de benefícios 
pode ser vital para manter empregados-
chave.
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FIGURA 2: PLANEJAMENTO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Para que os objetivos sejam alcançados, existem algumas decisões que en-
volvem o planejamento tributário tático, por exemplo:
Formar uma equipe multidisciplinar: 
A equipe deve conter membros de todos os setores da empresa e, 
principalmente, membros com domínio da legislação tributária.
Escolher um sistema fiscal e de gestão adequado: 
Os sistemas são aliados imprescindíveis e qualquer atividade empresarial, 
desde a tomada de decisões estratégicas até as atividades operacionais 
do dia a dia.
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Dialogar com a equipe estratégica: 
O diálogo entre as equipes que formam as estratégias das empresas e as 
equipes que executam as atividades conforme as decisões estratégicas 
tomadas são de suma importância para o bom andamento das 
atividades e para que haja harmonia nas diferentes esferas empresariais.
A equipe de planejamento tributário não deve ser formada apenas por conta-
dores ou advogados. É preciso uma equipe multidisciplinar para que se tenha 
várias perspectivas e o resultado seja o melhor possível. Além disso, deve mos-
trar parceria, pois os acertos e os erros são de todos, porém é imprescindível 
que a equipe tenha em sua composição membros que tenham domínio da 
legislação tributária, de forma a buscar incentivos fiscais, conhecer as ferra-
mentas disponíveis no mercado para um bom planejamento e saber obter 
economia tributária através da legislação. Sem conhecer o direito tributário, 
os regimes tributários e as suas formas de aplicação, a margem de erro au-
mentará muito.
Escolher um sistema fiscal e de gestão adequado 
é um passo de suma importância e não deve 
ser negligenciado. Assim como um sistema não 
funciona sozinho, uma equipe necessita de um 
sistema que otimize os processos e integre os 
setores da empresa minimizando as margens 
de erro, além de trazer economia de mão de 
obra e tempo.
Simultaneamente às estratégias adotadas, o diálogo com a equipe estratégi-
ca é bastante relevante. Deve-se ter consciência que a equipe operacional é 
composta por técnicos, mas a equipe estratégica, muitas vezes, não, pois não 
são contadores ou tributaristas. Sendo assim, deve-se utilizar uma linguagem 
acessível para que consigam entender quais são as necessidades e o que se 
propõe no planejamento tributário. Uma comunicação fluente e alinhamento 
dos objetivos possibilita consenso e harmonia nas tomadas de decisões refe-
rentes a quaisquer temas necessários.
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Por lidar diretamente com a saúde financeira da empresa, o cotidiano de 
quem trabalha no setor tributário pode ser desgastante. Diante dessa reali-
dade é possível perceber a importância do bom planejamento, com metas 
claras, para que não seja necessário apagar incêndios diariamente.
Nesse sentido, percebe-se a importância do planejamento tático não só para 
a saúde financeira da empresa, como para manutenção de clima leve na em-
presa, permitindo produtividade mais eficiente.
3.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO OPERACIONAL
O planejamento tributário operacional é o modelo em que as ações que fo-
ram planejadas nas fases estratégica e tática são postas em prática. São de-
terminados planos focados no curto prazo, com períodos de 3 a 6 meses, e 
com definições de métodos, processos, sistemas. Esses planos de ação preci-
sam ser desenvolvidos dentro do período projetado.
O planejamento operacional faz uso de procedimentos determinados na 
legislação, visando sempre ao cumprimento das obrigações fiscais. É nesse 
momento que se percebe a redução dos tributos pela antecipação dos paga-
mentos.
É na parte operacional que devem ser atendidas as normas tributárias vigen-
tes, como escrituração e apuração correta de impostos e encargos, pagamen-
tos dentro dos prazos estipulados por lei etc.
Esse tipo de planejamento é bem mais detalhado, 
com especificações de quem serão as pessoas 
envolvidas, as suas responsabilidades, assim como 
as atividades, funções, tarefas e recursos que 
serão utilizados, como equipamentos e recursos 
financeiros, de forma a criar condições para o 
alcance dos objetivos.
Dessa forma, é preciso conter todos os meios necessários para sua implemen-
tação, a metodologia que será utilizada, os objetivos esperados e os responsá-
veis pela realização.
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Esse é o momento de desenvolver os Planos de Ação. Uma das ferramentas 
mais conhecidas e utilizadas nesse processo é o 5W2H, que segundo Seleme 
e Stadler:
A ferramenta 5 Ws e 2 Hs traduz a utilização de perguntas (elaboradas na 
língua inglesa) que se iniciam com as letras We H, [...] no qual também se 
encontra o significado de cada uma delas. As perguntas têm como objetivo 
gerar respostas que esclareçam o problema a ser resolvido ou que organizem 
as ideias na resolução de problemas. (SELEME E STADLER, p. 42, 2012)
O detalhamento do 5W2H pode ser visto no Quadro 1 a seguir:
QUADRO 1: 5W2H
Fonte: Seleme e Stadler (2012, p. 42).
Essa ferramenta permite que o gestor determine quem será responsável e 
pelo que (qual tarefa), prazo para execução, objetivos, meio físico ou digital, 
como os procedimentos devem ser executados e orçamento previsto.
Além desses passos, é imprescindível que faça parte do planejamento opera-
cional uma avaliação dos riscos das atividades planejadas, bem como a defini-
ção de planos de contingência, caso se concretize algum dos riscos avaliados.
3.4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CORRETIVO
O planejamento tributário corretivo é adotado quando a empresa identifi-
ca irregularidades em fatores que podem impactar os tributos. Isso contri-
bui para recuperar valores de créditos tributários ou ainda para diminuir ou 
mesmo evitar a exposição ao fisco. Como o próprio nome já sugere, o grande 
mérito desse planejamento é “estancar” os erros antes que seja tarde demais.
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Tem por finalidade estudar as incoerências, propor alternativas de alterações 
e executar ações para encontrar soluções cabíveis.
FIGURA 4: ANÁLISES OPERACIONAIS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
No cotidiano das organizações, ao longo do desdobramento do planejamen-
to, situações atípicas podem acontecer, de forma a deixar o negócio exposto 
a riscos tributários ou, até mesmo, a possibilidade de recuperação de valores 
(créditos fiscais). Dessa maneira, assim que as circunstâncias desse tipo são 
detectadas, entra em cena o planejamento corretivo.
Como forma de correção, são adotadas, por exemplo, revisões fiscais periódi-
cas — diária, mensal, anual etc. — que visam retificar eventuais deslizes ope-
racionais e aperfeiçoar os processos existentes.
Um exemplo que pode ser vivenciado no cotidiano e utilizado como analogia 
é o ato de cozinhar: após colocar a comida na panela, ao experimentar notou-
-se falta de sal. Essa é a hora de ajustar o tempero imediatamente, a fim de 
evitar que a comida fique sem gosto.
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Assim, o planejamento tributário corretivo precisa 
ser acionado sempre que a empresa suspeitar de 
alguma irregularidade fiscal ou tributária.
Por fim, vale destacar a importância de as empresas, no dia a dia, contarem 
com o apoio de profissionais da contabilidade capazes de orientar suas deci-
sões nessa esfera — além de conduzir os tipos de planejamentos tributários.
3.5 DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Nessa unidade, abordamos quatro tipos de planejamento tributário, são eles: 
o estratégico, o tático, o operacional e, por fim, o corretivo. Os tipos de plane-
jamento tributário são bem pontuais nas suas diferenças.
FIGURA 5: DIFERENÇAS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Os planejamentos estratégico, tático e operacional fazem parte de um mes-
mo quebra-cabeça, em que o primeiro tem uma visão ampla, da empresa 
como um todo, e objetivos traçados em longo prazo, de 5 a 10 anos. 
Já o planejamento tático traz um pouco mais de detalhes e é voltado direta-
mente para as áreas e departamentos da empresa, de forma que cada setor 
trabalhe na direção correta para que as metas do planejamento estratégico 
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sejam alcançadas. Além disso, seus objetivos são focados no médio prazo, ge-
ralmente para períodos de 1 a 3 anos.
Por fim, o planejamento operacional é muito mais minucioso, de forma a con-
siderar cada empregado individualmente, suas atividades, funções, respon-
sabilidades. Nesse planejamento, o foco é que os procedimentos prescritos 
pelas normas e legislação sejam seguidos e obedecidos, seja em relação à 
forma de tributação das operações ou até mesmo à forma de contabilizar 
determinada ocorrência. O planejamento tributário operacional tem periodi-
cidade de 3 a 6 meses, geralmente.
FIGURA 6: PIRÂMIDE DE PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
Alta Administração
Visão da empresa
Forte orientação externa
Foco no longo prazo
Objetivos gerais
Planos genéricos
Visão por unidades de 
negócios ou departamentos
Foco no médio prazo
Definições das principais ações 
por departamentos
Visão por tarefas rotineiras
Foco no curto prazo
Definições de objetivos e 
resultados bem específicos
Gerentes
Supervisores
Estratégico
Tático
Operacional
 
Fonte: Treasy (2020).
Em paralelo aos planejamentos estratégico, tático e operacional, é de suma 
importância que a empresa adote o planejamento tributário corretivo. Este 
último tem como principal objetivo a identificação de inconformidades, prin-
cipalmente no âmbito operacional, de forma a corrigir quaisquer anomalias 
para minimizar ou extinguir possíveis exposições ao fisco, de forma que a em-
presa não sofra penalizações previstas em legislações e normas tributárias. 
Ainda, tem a finalidade de verificar os procedimentos adotados, caso haja 
possibilidade para recuperação de créditos fiscais.
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3.6 ASPECTOS ESPECÍFICOS PARA OS 
PLANEJAMENTOS
Ter uma estratégia bem definida é imprescindível para quem deseja empre-
ender. Afinal, é por meio da estratégia que se torna possível traçar os rumos 
do novo empreendimento e todos os seus desdobramentos por meio do pla-
nejamento. No contexto empresarial, o planejamento, ou pensamento estra-
tégico, é um processo contínuo de criação, implementação e avaliação de de-
cisões que orientam e permitem a uma organização atingir seus objetivos.
Um bom plano deve considerar aspectos, como: análise do ambiente interno, 
externo, definição de metas e indicadores de resultados. Desse modo, poderá 
ser formulado com consistência. Além disso, é crucial que haja uma execução 
adequada e um controle contínuo dos resultados.
FIGURA 7: PLANEJAMENTO CRONOLÓGICO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O planejamento tributário estratégico é o primeiro passo, onde tudo começa. 
É preciso ter uma perspectiva abrangente, com missão, visão e valores defi-
nidos para dar início aos planejamentos e determinação de metas. A partir 
desse ponto, pode-se tomar decisões já mencionadas, como: tipo de regime 
tributário, incentivos fiscais, domicílio tributário, entre outras.
Na fase do planejamento tático, deve ser feita uma ponte entre as estratégias 
e a parte operacional. É preciso ter uma equipe muito bem selecionada para 
as tomadas de decisões táticas. Essa equipe deve ser composta por profissio-
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nais com domínio da legislação tributária e por profissionais de outros seto-
res, permitindo diversas perspectivas para chegar num resultado que seja o 
melhor possível.
Como vimos, o planejamento tributário operacional é importante para que 
as funções e as responsabilidades sejam direcionadas da maneira correta e 
evite desgaste de tempo e recursos. É importante entender qual a categoria 
que a empresa se encaixa para ter total conhecimento sobre a quantidade e 
a incidência dos impostos que caem sobre a empresa para, assim, começar a 
realizar um planejamento tributário.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, o objetivo foi aprofundar os conhecimentos acerca do plane-
jamento tributário, de forma a conhecer quais os tipos de planejamento, suas 
etapas, objetivos e o que deve ser feito em cada umdeles.
Importante, também, saber as diferenciações de cada tipo de planejamento, 
qual deve ser utilizado em cada fase da estruturação da empresa e o seu pa-
pel, de forma auxiliar as outras fases do planejamento.
Fazer um planejamento tributário é fundamental para que a empresa garan-
ta saúde financeira e longevidade dos negócios, além de contribuir para que 
os colaboradores trabalhem focados nos resultados sem desviar os esforços 
em ações desnecessárias.
UNIDADE 4
> Apresentar a folha 
de pagamento 
de forma rápida e 
prática;
> Demonstrar as 
contas que fazem 
parte da folha de 
pagamento;
> Apresentar o 
cálculo da folha de 
pagamento de forma 
eficiente e eficaz.
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
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4 FOLHA DE PAGAMENTO
INTRODUÇÃO
Esta unidade irá apresentar as etapas para a elaboração da folha de paga-
mento, bem como a sua importância para os empregados e empregadores. 
O pagamento para os colaboradores é uma obrigação da empresa, pelo ser-
viço prestado no decorrer do mês, com o prazo de até o 5º dia útil do mês 
subsequente.
Para comprovação desse pagamento, deve ser realizada a elaboração da fo-
lha de pagamento, documento no qual serve como comprovante de recebi-
mento dos valores devidos à empresa.
A folha de pagamento possui certos requisitos a serem cumpridos em rela-
ção à sua composição. Porém a forma no qual essas informações devem ser 
apresentadas varia de acordo com a configuração de cada um dos sistemas 
contratados.
Esse documento é de interesse para os empregadores como comprovação 
do pagamento e para os empregados, que se utilizam desse documento para 
comprovação de renda. Por meio da folha de pagamento é possível a com-
provação de renda para fins de empréstimos e financiamentos por exemplo.
4.1 CONCEITUAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
O pagamento de salário deve ser realizado em um período não superior a 
trinta dias, ou seja, a cada trinta dias trabalhados, o empregado tem o direito 
de receber o valor acordado referente à prestação do seu serviço.
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FIGURA 1: FOLHA DE PAGAMENTO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Tanto a empresa, como o colaborador possuem obrigações a serem seguidas 
em relação à folha de pagamento. O art. 47 da IN RFB 971/09 afirma que:
A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras 
obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados 
a:
I - inscrever, no RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores avulsos 
a seu serviço, observado o disposto no § 1º;
II - inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes individuais no 
RGPS, a partir de 1º de abril de 2003, as pessoas físicas contratadas sem 
vínculo empregatício e os sócios cooperados, no caso de cooperativas de 
trabalho e de produção, se ainda não inscritos;
III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida 
ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por 
estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, 
com a correspondente totalização e resumo geral, nela constando:
a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou 
serviço prestado;
b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e 
contribuinte individual;
c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade;
d) destacadas, as parcelas integrantes e as não-integrantes da remuneração 
e os descontos legais;
e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado 
empregado ou trabalhador avulso. (BRASIL, 2009)
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Acesse o link a seguir e entenda o conceito da 
folha de pagamento.
https://www.algosobre.com.br/contabilidade-
gera l / fo lha- de -pagamento - conceitos- e -
elementos.html
Desta forma, para que não haja nenhuma penalidade, ambos devem cumprir 
com suas obrigações. Veja quais são estas obrigações a seguir:
Dentre as obrigações, temos: a inscrição do regime 
da previdência social, identificar se as mesmas 
são contribuintes individuais ou não, elaborar a 
folha de pagamento mensal e cumprir com seus 
requisitos.
FIGURA 2: INFORMAÇÕES DA FOLHA DE PAGAMENTO
Folha de 
Pagamento
Remuneração 
Bruta Mensal
Excecução de 
Horas Extras
Horas faltasHoras trabalhadas
Nome do 
empregado
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Conforme a figura anterior, é possível perceber que as informações como re-
muneração, horas trabalhadas e horas faltas, se houver, são essenciais e obri-
https://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/folha-de-pagamento-conceitos-e-elementos.html
https://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/folha-de-pagamento-conceitos-e-elementos.html
https://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/folha-de-pagamento-conceitos-e-elementos.html
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gatórias a serem evidenciadas na folha de pagamento, além da identificação 
do empregado e do empregador.
O princípio da competência deve ser obedecido 
também para a folha de pagamento. Esse 
princípio nos diz que será necessário o registro 
da ocorrência mesmo que não se obtenha o fato 
gerador, por exemplo: o funcionário trabalhou no 
mês de janeiro, porém seu pagamento foi realizado 
no quinto dia útil de fevereiro, o registro dessa 
prestação de serviço deve ocorrer em janeiro.
FIGURA 3: REGISTRO PELA COMPETÊNCIA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Por essa leitura, você compreenderá a 
formalização da folha de pagamento. Acesse: 
http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.
asp?infoid=4049
A folha de pagamento é um documento extremamente importante para a 
empresa. Primeiro porque, por meio da sua elaboração, a empresa consegue 
http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=4049
http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=4049
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realizar um planejamento financeiro. Ela também consegue realizar a com-
provação de recolhimento de impostos trabalhistas e previdenciários, além 
do pagamento dos salários. Todos os benefícios que a empresa oferecer ao 
colaborador devem ser escancarados na folha de pagamento, mesmo que, 
não seja feito seu desconto de forma integral.
Para o colaborador, a folha de pagamento também 
possui a sua relevância. A mesma é utilizada para 
comprovação de renda e pode ser utilizada para 
financiamento de imóveis, automóveis e abertura 
de créditos em lojas, por exemplo. Além desses, esse 
documento sempre será solicitado no momento 
da utilização de algum benefício previdenciário, 
como o comprovante de pagamento de INSS.
FIGURA 4: IMPORTÂNCIA DA FOLHA DE PAGAMENTO
Importância para empresa
Importância para colaborador
 Documento contábil, fiscal e comprovante 
de pagamento.
 Comprovante de rendimentos para INSS, 
e financiadoras.
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Importância da folha de pagamento 
Por meio da ilustração anterior, é possível perceber com maior clareza a 
importância da folha de pagamento para ambas as partes, empregado 
e empregador. 
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Controle financeiro
Desta forma, verifica-se que além de ser exigida a sua elaboração 
perante à legislação, facilita muito parao controle financeiro da empresa 
e também para o empregado.
4.2 PRINCIPAIS ATENÇÕES NO MOMENTO DE 
ELABORAR A FOLHA DE PAGAMENTO
Algumas informações devem ser levadas em consideração no momento da 
elaboração da folha de pagamento. Por se tratar de muitos detalhes, o profis-
sional do departamento pessoal, o principal responsável por essas demandas, 
deve obter muita atenção.
FIGURA 5: ATENÇÃO NA FOLHA DE PAGAMENTO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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São essenciais no momento da elaboração:
• descontos (INSS, contribuição sindical, FGTS, 
VT);
• número de dias trabalhados;
• valor de horas extras, adiantamentos;
• valor bruto do salário;
• valor líquido do salário;
• salário Base para os encargos;
• dados do empregador – Razão Social e CNPJ 
(endereço opcional);
• dados do empregado – Nome Completo, 
Número e Série CTPS, CPF, NIS;
• cargo, função ou serviço prestado;
• proventos (salário e outras remunerações).
FIGURA 6: PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
Descontos 
do Trabalhador
Recebimentos 
do Trabalhador.
Informações 
do empregador.
Informações 
do empregado.
Descontos 
previdênciários.
Horas 
Trabalhadas 
e Horas Extras.
Dados do 
Empregador.
Dados do 
empregado.
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
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Por essa leitura, você compreenderá como realizar 
o cálculo da folha de pagamento. Acesse: https://
blog.convenia.com.br/folha-de-pagamento/
Para melhor entender, vamos analisar as etapas para a elaboração da folha
de pagamento, sem que o profissional se perca e não se esqueça de nada.
Organização
O foco principal é a organização, o profissional de departamento 
pessoal, precisa por sua vez, ser muito organizado, pois está trabalhando 
com informações pessoais dos colaboradores que envolvem questões 
financeiras.
Admissões e demissões
Outro fator determinante é o controle de admissões e demissões, você 
precisa ter esse controle para melhor se organizar. Cada empresa se 
enquadra em um tipo de atividade, e cada uma delas possui o seu 
sindicato, com suas respectivas convenções coletivas. As convenções 
são determinantes para o conhecimento da legislação da categoria, 
cada município e/ou região possui a sua legislação sindical, desta forma, 
é preciso ter conhecimento de cada um deles.
https://blog.convenia.com.br/folha-de-pagamento/
https://blog.convenia.com.br/folha-de-pagamento/
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FIGURA 7: CONVENÇÕES COLETIVAS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O registro de ponto deve ser controlado pelo profissional que é responsável 
pela elaboração da folha de pagamento. A fim de que ele controle a quanti-
dade de horas extras realizadas e ao mesmo tempo as horas faltas. O conheci-
mento da legislação trabalhista permite que você esclareça as dúvidas do co-
laborador em relação aos seus rendimentos e descontos. Lembre-se sempre 
de que o colaborador precisa sentir segurança nas informações repassadas a 
ele, para evitar quaisquer desentendimentos.
FIGURA 8: DESCONTOS E BENEFÍCIOS PERMITIDOS
INSS IRRF Contribuição
Sindical
Vale
TransporteFGTS
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
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Os benefícios oferecidos pela empresa não 
podem ser esquecidos e, ainda assim, devem ser 
expostos na folha de pagamento. Mesmo que 
eles não sejam descontados na sua totalidade 
do colaborador, é preciso do seu registro. Um 
exemplo para essa situação é o vale transporte, no 
qual é obrigatório por lei, porém o seu desconto 
deve ser de no máximo 6% do valor do salário base 
do colaborador.
O FGTS, por mais que não seja descontado do colaborador, é um direito dele. 
Sendo assim, é obrigatório que ele seja apresentado na folha de pagamento 
para que tenha conhecimento do valor depositado no corrente mês.
Acesse o link a seguir e leia sobre como funciona o 
direito do trabalhador em relação ao FGTS: http://
www.caixa.gov.br/benef icios-trabalhador/fgts/
Paginas/default.aspx
4.3 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A estrutura sindical brasileira está prevista no art. 8º da CF/88 e é constituída 
de forma piramidal, onde se abrigam: sindicatos, federações, confederações 
e centrais sindicais em que as federações envolvem as entidades sindicais do 
Estado, as confederações possuem abrangência nacional, garantindo a pre-
sença do mesmo em todo o país.
http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/Paginas/default.aspx
http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/Paginas/default.aspx
http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/Paginas/default.aspx
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Lei n. 11.648/2008
Regulamentou as Centrais Sindicais: entidade associativa de direito 
privado composta por organizações sindicais de trabalhadores.
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Registro Sindical
Para que o sindicato tenha personalidade jurídica e possa celebrar 
instrumentos coletivos, cobrar contribuições, entre outros, é obrigatório 
o Registro Sindical, conforme Portaria n. 326/2013. Após solicitação do 
registro, o sindicato recebe a Certidão de Registro Sindical e passa a 
constar no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES).
Você sabia que no artigo 149, disposto na Constituição Federal, está previsto a 
Contribuição Sindical?
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Por meio dessa leitura, compreenderá como 
funciona a contribuição sindical. Acesse: http://
www.guiatrabalhista.com.br/guia/contr_sindical_
empregados.htm
FIGURA 9: SINDICATOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Por meio do sindicato é que são elaboradas as convenções coletivas de traba-
lho. O art. 611 da CLT diz que:
Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual 
dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas (patronal) 
e profissionais (trabalhadores) estipulam condições de trabalho aplicáveis, no 
âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. 
(BRASIL, 1943)
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/contr_sindical_empregados.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/contr_sindical_empregados.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/contr_sindical_empregados.htm
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Já o acordo coletivo de trabalho é:
Acordo Coletivo de Trabalho é o instrumento celebrado entre os sindicatos 
representativos de categorias profissionais com uma ou mais empresas da 
correspondente categoria econômica, que estipula condições de trabalho, 
aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas 
relações de trabalho. (BRASIL, 1943)
Conforme os conceitos anteriores, as convenções coletivas de trabalho é um 
acordo entre sindicatos dos trabalhadores e patronais, enquanto o acordo co-
letivo de trabalho se trata de acordo entre empregado e empregador.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, buscamos trazer todas as observâncias para a boa elaboração 
da folha de pagamento, de forma eficiente e eficaz. A folha de pagamento é 
um documento que além de ser exigido por lei, é muito importante para os 
interessados, no caso, empregados e empregadores.
Para a sua elaboração, é necessário que todos os dados da empresa estejam 
disponíveis bem como os dados pessoais do trabalhador. Dos itens neces-sários no cabeçalho da folga de pagamento, temos: razão social e CNPJ, por 
parte da empresa. Por parte do empregado, temos: nome, número do PIS, 
função exercida e data de admissão.
A elaboração da folha de pagamento requer muita atenção por parte dos res-
ponsáveis, tendo em vista que trabalham com dados pessoais e financeiros 
da empresa e dos colaboradores. Vimos, no decorrer desta unidade, que o co-
nhecimento na área trabalhista para esses profissionais é indispensável, eles 
precisam transmitir segurança no momento de repassar as informações para 
aqueles que possuírem dúvidas.
Algumas dicas foram apresentadas para não se perder no momento do cál-
culo da folha de pagamento, a principal delas é a organização. Essa é essen-
cial para não se esquecer de nenhum detalhe que pode acarretar em futuras 
ações trabalhistas.
UNIDADE 5
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
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> Diferenciar salário 
e remuneração;
> Demonstrar o que 
pode ou não ser 
deduzido do salário e 
da remuneração;
> Apresentar 
como realizar os 
cálculos dos direitos 
trabalhistas.
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5 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
INTRODUÇÃO
Esta unidade irá apresentar os tipos de remuneração e salários existentes. Irá 
diferenciar salário de remuneração para que o profissional responsável pela 
elaboração da folha de pagamento não confunda esses conceitos.
Vamos analisar o período no qual o empregador deve realizar o pagamento 
de suas obrigações perante seus colaboradores e quais os benefícios que os 
mesmos têm direito. Vamos entender todas as operações que englobam a 
folha de pagamento.
O descanso semanal remunerado é uma questão que gera bastante dúvidas, 
por isso, vamos falar sobre ele, tratando todas as dificuldades encontradas 
pelos profissionais da folha de pagamento, para que essas ocasiões sejam es-
clarecidas para os colaboradores.
Nesta unidade, falaremos de todas as contas que compõem a folha de paga-
mento, desde salário, benefícios e descontos serão abordados.
FIGURA 1: PAGAMENTO DE SALÁRIOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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5.1 CONCEITUAÇÃO DE SALÁRIO E 
REMUNERAÇÃO
Antes de conceituar salário e remuneração é importante saber algumas ques-
tões que se tornam necessárias no dia a dia do profissional que gera a folha 
de pagamento.
O pagamento do salário e/ou da remuneração pode não só ser mensal, o qual 
o colaborador recebe um valor fixo mensalmente pelo serviço prestado, como 
também pode ser horista, ou seja, o colaborador recebe seus valores de acor-
do com a quantidade de horas trabalhadas. Quando falamos em horista, esse 
colaborador pode receber em diversos períodos, entre eles: semanalmente, 
quinzenalmente ou por dia literalmente.
Acesse o link a seguir e entenda a diferença entre 
salário e remuneração.
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/
diferenca-salario-remuneracao.htm.
E como é feito o pagamento ao trabalhador horista?
O trabalhador horista está protegido pela 
consolidação das leis de trabalho da mesma 
forma que o trabalhador mensalista. Desta 
forma, para apurar o salário mensal deste horista, 
multiplicamos o valor do salário hora pelas horas 
trabalhadas no decorrer do mês.
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/diferenca-salario-remuneracao.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/diferenca-salario-remuneracao.htm
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA
FIGURA 2: PAGAMENTO DE HORISTA
Tr
ab
al
h
ad
or
 H
or
is
ta
Mensal
Quinzenal
Semanal
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
A grande dúvida em relação aos trabalhadores horistas é a questão do des-
canso semanal remunerado. Para os horistas, o descanso semanal correspon-
de a um dia de repouso que deve ser remunerado como se o mesmo estives-
se trabalhando normalmente.
FIGURA 3: DESCANSO DE TRABALHADORES
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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Entendidas essas situações, vamos analisar o conceito de salário e de remu-
neração. O salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação 
de serviços em decorrência do contrato de trabalho. Esse valor é pago direta-
mente pelo empregador.
Acesse o link a seguir e assista à reportagem sobre 
o conceito de salário e remuneração: https://www.
jornalcontabil.com.br/qual-a-diferenca-entre-
salario-e-remuneracao/.
A remuneração é a soma do salário com outras vantagens (horas extras, adi-
cional noturno, adicional de insalubridade, comissões, gratificações etc.). O 
art. 457 da CLT afirma que:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, 
como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada 
pela Lei n. 1.999, de 1.10.1953)
§ 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais 
e as comissões pagas pelo empregador. (Redação dada pela Lei n. 13.467, de 
2017)
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, 
auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para 
viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não 
se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência 
de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei n. 
13.467, de 2017)
§ 3º  Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada 
pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, 
como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos 
empregados. (Redação dada pela Lei n. 13.419, de 2017)
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador 
em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo 
de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente 
esperado no exercício de suas atividades. (Redação dada pela Lei n. 13.467, 
de 2017)
§ 5º  O fornecimento de alimentação, seja in natura, ou seja, por meio de 
documentos de legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, 
cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros 
alimentícios, não possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da 
contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de 
https://www.jornalcontabil.com.br/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
https://www.jornalcontabil.com.br/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
https://www.jornalcontabil.com.br/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
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salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da 
pessoa física. (Redação dada pela Medida Provisória n. 905, de 2019) Produção 
de efeitos Gorjetas. (BRASIL, [2020])
A remuneração englobará o salário e os demais 
benefícios para todos os efeitos legais. Os 
benefícios concedidos pelo empregador, aqueles 
que não necessariamente são pagos diretamente 
pelo empregador, por exemplo, vale alimentação, 
gorjetas, diárias para viagens, por mais que sejam 
eventuais, não devem integralizar ao valor da 
remuneração.
As gorjetas, aquelas contribuições espontâneas 
concedidas ao empregado, pelo cliente, também 
englobam na sua classificação o valor cobrado 
pelas empresas como taxa de serviço. É importante 
lembrar também que a empresa que fornecer 
alimentação ao seu colaboradorde forma in 
natura ou por meio de tickets, esses valores não 
devem englobar na remuneração e nem para fins 
de cálculo trabalhistas.
FIGURA 4: SALÁRIO X REMUNERAÇÃO
Valor �xo. Valor variável.
Pago diretamente 
pelo empregador.
Não 
necessariamente 
pago diretamente 
pelo empregador.
Salário Remuneração
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Não fazem parte da remuneração do empregado e, ainda assim, não fazem 
parte do contrato de trabalho, as seguintes situações:
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• título de ajuda de custo – mesmo que exceda 50% do salário;
• auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro;
• diárias para viagem;
• prêmios; e
• abono.
Acesse o link a seguir e conhece as regras 
que se aplicam aos salários: https://trabalhista.
blog/2018/12/31/qual-a-diferenca-entre-salario-e-
remuneracao/
Ao mesmo tempo, o art. 458 da CLT afirma que:
Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para 
todos os efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura 
que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornece habitualmente 
ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o pagamento com 
bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. (Redação dada pela Medida Provisória 
n. 905, de 2019)
§ 1º  Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e 
razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das 
parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82). (Incluído pelo 
Decreto-lei n. 229, de 28.2.1967)
§ 2o  Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como 
salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: (Redação dada 
pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados 
e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela 
Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
II  – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, 
compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, 
livros e material didático; (Incluído pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
III  – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em 
percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei n. 10.243, 
de 19.6.2001)
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei n. 10.243, de 
19.6.2001)
https://trabalhista.blog/2018/12/31/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
https://trabalhista.blog/2018/12/31/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
https://trabalhista.blog/2018/12/31/qual-a-diferenca-entre-salario-e-remuneracao/
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VI – previdência privada; (Incluído pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
VII – (VETADO) (Incluído pela Lei n. 10.243, de 19.6.2001)
VIII  - o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei n. 12.761, de 
2012)
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão 
atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, 
a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. 
(Incluído pela Lei n. 8.860, de 24.3.1994)
§ 4º  - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela 
correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação 
pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização 
da mesma unidade residencial por mais de uma família. (Incluído pela Lei n. 
8.860, de 24.3.1994)
§ 5º -  O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou 
odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com 
medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas 
médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em 
diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do 
empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos 
do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. 
(Incluído pela Lei n. 13.467, de 2017) (BRASIL, [2020])
Não são consideradas como salário:
• vestuários, equipamentos e outros acessórios 
fornecidos aos empregados e utilizados no 
local de trabalho, para a prestação do serviço;
• educação, em estabelecimento de ensino 
próprio ou de terceiros, compreendendo os 
valores relativos à matrícula, mensalidade, 
anuidade, livros e material didático;
• transporte destinado ao deslocamento para o 
trabalho e retorno, em percurso servido ou não 
por transporte público;
• assistência médica, hospitalar e odontológica, 
prestada diretamente ou mediante seguro-
saúde;
• seguros de vida e de acidentes pessoais;
• previdência privada; e
• o valor correspondente ao vale-cultura.
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FIGURA 5: REMUNERAÇÃO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
 O pagamento do salário, independentemente da modalidade do tra-
balho, não será estipulado por período superior a um mês, salvo comissões, 
percentagens e gratificações.
Por meio deste link, você entenderá os prazos de 
pagamentos de salário: http://www.guiatrabalhista.
com.br/guia/salarios_pgto.htm
Mensalistas devem receber o seu pagamento até o 5º dia útil do mês sub-
sequente ao vencido, salvo previsão mais favorável prevista em CCT ou ACT. 
Quinzenalistas e Semanalistas, quando se tratar de pagamento estipulado 
por quinzena ou semana, deve ser efetuado até o 5º dia após o vencimento.
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salarios_pgto.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salarios_pgto.htm
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O pagamento de salário deve ser efetuado mediante recibo, assinado 
pelo empregado. Se o empregado for analfabeto, a assinatura será 
sua impressão digital. O comprovante de depósito em conta bancária 
– aberta para esse fim em nome de cada empregado – tem força de 
recibo de salário assinado.
Quando do pagamento em dinheiro, deve ser feito até o 5º dia útil e no 
local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após 
o encerramento deste. Se o empregador utilizar o sistema bancário 
para o pagamento dos salários, os valores devem estar à disposição do 
empregado até o 5º dia útil do mês subsequente ao do vencimento. Se 
o pagamento for efetuado por meio de cheque, deve ser assegurado ao 
empregado:
• horário que permita o desconto imediato do cheque;
• transporte, caso o acesso ao estabelecimento de crédito exija a sua 
utilização.
FIGURA 6: FORMAS DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
Depósito Bancário
Cheque
Dinheiro
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Caso o trabalhador pague em atraso as suas obrigações: O empregador deve 
realizar a correção monetária no mês seguinte ao da prestação dos serviços, 
a partir do primeiro dia. Ainda assim, precedente normativo n. 72 do TST esta-
belece uma multa de 10% em relação ao saldo salarial para os casos em que o 
atraso no pagamento da remuneração do empregado não ultrapasse 20 dias.
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Se a situação não for normalizada nesse prazo, 
há um acréscimo de 5% por dia no período 
subsequente. O atraso frequente no pagamento 
dos salários somado a outras irregularidades, 
como a falta de recolhimento de FGTS pode ser 
motivo de rescisão indireta.
FIGURA 7: RESCISÃO INDIRETA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
Acesse e o link a seguir e compreenda as 
formas de pagamentosde salário: https://
www.contabilidadedf.com.br/prazo-e-formas-
permitidas-para-pagamento-de-salarios/.
O valor do salário a ser pago não pode ser inferior ao salário mínimo. É o me-
nor salário que um empregador pode pagar para um funcionário, além de ser 
estabelecido por lei e reavaliado todo ano baseado no custo de vida.
https://www.contabilidadedf.com.br/prazo-e-formas-permitidas-para-pagamento-de-salarios/
https://www.contabilidadedf.com.br/prazo-e-formas-permitidas-para-pagamento-de-salarios/
https://www.contabilidadedf.com.br/prazo-e-formas-permitidas-para-pagamento-de-salarios/
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Escalas de salário mínimo:
• Federal.
• Piso Estadual.
• Piso da categoria – CCT ou ACT.
Entre outros rendimentos, temos as comissões. A comissão é uma recompen-
sa oferecida, geralmente, pelo cumprimento de metas ou objetivos, com o 
intuito de incentivar os resultados comerciais.
Exemplos de comissões:
• • sobre corretagem de imóveis;
• • venda de mercadorias;
• • economia de recursos;
• • entre outros.
Existem, ainda, comissões cumulativas, também conhecidas como comissão 
em cascata no qual a pessoa recebe comissão sobre as vendas ou metas de 
outras pessoas de sua equipe.
FIGURA 8: COMISSÃO EFEITO CASCATA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
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 O pagamento das comissões e demais percentagens se dá através da pro-
porcionalidade das ocorrências. Ao finalizar as relações de trabalho, todos os 
valores devem ser computados proporcionalmente para pagamento das ver-
bas rescisórias. Importante ressaltar que, sobre o pagamento de comissões, 
se deve pagar o reflexo sobre o Descanso Semanal Remunerado.
FIGURA 9: COMISSÕES X GORJETAS
A comissão
é obrigatória
Gorjeta é 
voluntária
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
A gorjeta é a importância espontaneamente dada 
pelo cliente ao empregado e o valor cobrado 
pela empresa, como serviço ou adicional, a 
qualquer título, e destinado à distribuição aos 
empregados. Na remuneração do empregado 
estão compreendidas, para todos os efeitos legais, 
além do salário pago, as gorjetas que receber.
Os prêmios são liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, 
serviços ou dinheiro ao empregado ou ao grupo de empregados, em razão de 
desempenho superior ao ordinariamente. Os prêmios não integram na re-
muneração do empregado, pois essa concessão, por mais que se torne habi-
tual, não irá integralizar ao valor do salário ou a qualquer encargo trabalhista.
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FIGURA 10: PRÊMIOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O conceito de gratificação nada mais é uma forma de reconhecimento 
ao colaborador pela execução dos serviços de forma eficiente. O 
empregador tem a liberdade de gratificar ou não o seu funcionário. Esse 
valor não é fixo, e nem tem como pode ser concedida, porém essa terá 
sua natureza salarial, de forma que entrará para o cálculo de descontos 
trabalhistas.
FIGURA 11: PRÊMIO X GRATIFICAÇÃO
Depende das 
circunstâncias.
Recompensa 
pelo serviço.
Tem natureza 
indenizatória.
Tem natureza 
salarial.
Prêmio Grati�cação
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Por meio da figura anterior, é possível identificar a diferença de gratificação e 
prêmios, entendendo todo o seu tratamento em especial.
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CONCLUSÃO
Nesta unidade, buscamos trazer todas as observâncias para a boa elaboração 
da folha de pagamento, de forma eficiente e eficaz de que forma o salário 
pode ser acrescentado de maneira que o empregado não saia prejudicado.
Vimos os principais meios de agregar o salário, como prêmios, gratificações, 
gorjetas, vale alimentação, entre outros. A conceituação de todos esses pon-
tos foi essencial para acrescentar o conhecimento.
A partir desta unidade você será capaz de diferenciar o que é salário e remu-
neração, sem confundi-los no momento de esclarecimento aos interessados.
UNIDADE 6
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos 
que você seja 
capaz de:
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> Conceituar 
os benefícios 
previdenciários;
> Conceituar 
insalubridade e 
periculosidade;
> Apresentar a 
diferenciação 
dos benefícios 
previdenciários;
> Entender os 
períodos de carência;
> Entender os 
períodos de graça.
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6 BENEFÍCIOS PREVIDENCIARIOS
INTRODUÇÃO
Esta unidade irá apresentar os tipos de benefícios previdenciários, entender 
qual a finalidade da previdência social e como ela é aplicada no dia a dia.
O objetivo da previdência social é dar proteção previdenciária a todos que 
exercem algum tipo de trabalho remunerado, ou seja, aos que participam de 
atividade econômica ou social. Qualquer pessoa que pratique alguma ativi-
dade econômica pode contribuir para a previdência social e fazer jus a seus 
benefícios.
Existem seis tipos de segurados:
• empregados: todos os trabalhadores que possuem carteira assinada e que 
prestam serviço constante na empresa e recebem salário;
• empregados Domésticos: trabalhadores que prestam seu serviço na casa de 
uma pessoa ou família;
• trabalhadores avulsos: aqueles que prestam serviços a diversas empresas, 
sem vínculo de emprego;
• contribuintes individuais: pessoas que trabalham por conta própria como 
empresário;
• segurados especiais: trabalhadores rurais e os pescadores artesanais que 
produzem individualmente ou considerados economia familiar, que utilizam 
seus próprios familiares para execução das atividades;
• segurados facultativos: todos aqueles que, maiores de 16 anos, não exerce 
atividade remunerada, mas decidem contribuir para a Previdência 
Social, como as donas-de-casa, estudantes, síndicos de  condomínios não 
remunerados, etc.
Todos esses tipos de contribuintes podem usufruir dos benefícios previdenci-
ários desde que, estejam de acordo com as regras.
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/vinculoempregaticio.htm
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FIGURA 1: PESSOAS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
6.1 AUXÍLIO DOENÇA
O auxílio doença é devido aos beneficiários que devem ser afastados por al-
guma doença, que impeçam de efetuar suas atividades. É devido ao segura-
do que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido, 
ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por 
mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Os requisitos do auxílio-doença são os seguintes:
1) ser segurado do RGPS (obrigatório ou facultativo);
2) ter cumprido a carência, se for o caso;
3) ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a 
sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias 
consecutivos.
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FIGURA 2: REQUISITOS PARA FAZER JUS AO AUXILIO DOENÇA
A
u
xí
lio
 D
oe
n
ça
Ser segurado.
Ter cumprido carência.
Incapacitado de trabalhar.
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
Através desse material disponibilizado você 
entenderá os requisitos do auxilio doença. 
Disponível em: https://www.inss.gov.br/beneficios/
auxilio-doenca/
Este benefício é devido a todos os tipos de segurados, obrigatórios e faculta-
tivos. O segurado aposentado que volta a exercer nova atividade da qualde-
corra filiação ao RGPS, contudo, não tem direito ao auxílio-doença em relação 
a esta nova atividade.
Cleusa é segurada empregada do RGPS, 
beneficiária de aposentadoria por tempo de 
contribuição há muitos anos. Ela se aposentou 
aos 48 anos de idade, mas permaneceu em 
atividade, contribuindo regularmente. Hoje ela 
já está com 65 anos e continua trabalhando. Sua 
renda mensal, portanto, corresponde ao valor 
que recebe de aposentadoria e mais o salário 
mensal que recebe na empresa onde trabalha. 
Se ela sofrer um acidente que implique em seu 
afastamento do trabalho por 60 dias, não terá 
direito ao auxílio-doença.
https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca/
 https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca/
 https://www.inss.gov.br/beneficios/auxilio-doenca/
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FIGURA 3: DOENÇAS
 
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
O segurado que tiver mais de um vínculo empregatício terá o direito de au-
xilio doença apenas para um dos vínculos. O pagamento desse auxilio, será 
devido a partir do 16º dia do afastamento,, ou a partir do momento em que for 
confirmada a entrada de pedido do auxilio doença.
Ao empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, espe-
cial e facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da 
entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias.
O término do benefício  se dará por:
MORTE
Com a morte do segurado, gerando pensão por morte caso existam 
dependentes;
DETERMINAÇÃO DA PERÍCIA
Pela recuperação da capacidade, determinada pela perícia;
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RETORNO AO TRABALHO ANTES DA ALTA MÉDICA
Pelo exercício de atividade que lhe garanta subsistência, vale dizer, 
o retorno do segurado ao trabalho antes da alta médica (mesmo que 
programada) acarreta na cessação do benefício.
FIGURA 4: INÍCIO E FIM DO AUXÍLIO DOENÇA
A partir 
do 16ª dia 
de afastamento.
Morte do 
segurado.
Data de início da 
incapacidade.
Recuperação da 
capacidade.
Início do 
benefício
Fim do 
benefício
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
6.2 SALÁRIO MATERNIDADE
O salário-maternidade, previsto nos arts. 71 a 73 da Lei n. 8.213/1991 e regula-
mentado no art. 93 a 103 do Decreto n. 3.048/1999, é devido à segurada da 
Previdência Social por ocasião de parto.
Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, 
durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) 
dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e 
condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. 
(Redação dada pala Lei nº 10.710, de .2003)
Art. 71-A.  Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou 
obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-
maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei 
nº 12.873, de 2013)
§ 1o  O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente 
pela Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 2o  Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o 
disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um 
segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que 
os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de 
Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.710.htm#art71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
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OBJETIVO DO BENEFÍCIO
Proteger a maternidade, sendo, inclusive, garantido constitucionalmente 
como direito fundamental, nos termos do art. 7º. da CF/1988. 
CASOS DEVIDOS
O benefício também é devido em caso de aborto não-criminoso. Além 
disso, o salário-maternidade é devido também ao segurado ou segurada 
da previdência social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de 
adoção de criança.
Quer saber mais sobre o salário maternidade?
Através desse material disponibilizado você 
entenderá os requisitos do salário maternidade. 
Disponível em https://www.inss.gov.br/beneficios/
salario-maternidade/
FIGURA 5: SALÁRIO MATERNIDADE
Fonte: auxiliomaternindade.org (2020).
https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-maternidade/
https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-maternidade/
https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-maternidade/
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Os requisitos do salário-maternidade são os se-
guintes:
1) Ser segurado do RGPS (obrigatório ou facul-
tativo);
2) Ter cumprido a carência, quando for o caso; e
3) Estar gestante, ter dado à luz, abortado, adota-
do ou obtido a guarda para fins de adoção.
FIGURA 6: REQUISITOS DO SALÁRIO MATERNIDADE
Ser segurado.
Ter cumprido carência.
Ser gestante ou ter dado a luz.
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
6.3 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Aposentadoria por invalidez é devida ao segurado que, tendo cumprido a ca-
rência exigida (quando for o caso), estando ou não em gozo de auxílio-doen-
ça, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de 
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto perma-
necer nesta condição.
Os requisitos da aposentadoria por invalidez são:
1º requisito
Ser segurado do RGPS (obrigatório ou facultativo);
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2 º requisito
Ter cumprido a carência, se for o caso;
3º requisito
Ser considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício 
de atividade que lhe garanta a subsistência.
Quer se aprofundar no assunto e saber detalhes sobre a aposentadoria por 
invalidez?
Através desse material disponibilizado você 
entenderá os requisitos da aposentadoria por 
invalidez. Disponível em https://www.inss.gov.br/
beneficios/aposentadoria-por-invalidez/
FIGURA 7: MITOS E VERDADES DA APOSENTADORA POR INVALIDEZ
Fonte: salariominimo2020.org (2020).
https://salariominimo2020.org/aposentadoria-por-invalidez-2020/
O benefício dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante 
exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, fa-
zer-se acompanhar de médico de sua confiança. Necessário que a perícia médi-
ca do INSS conclua pela existência de incapacidade total e definitiva para o tra-
balho, bem como pela impossibilidade da reabilitação profissional.
https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-invalidez/
https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-invalidez/
https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-invalidez/
https://salariominimo2020.org/aposentadoria-por-invalidez-2020/
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A carência exigida para a aposentadoria por invalidez dependerá do evento ge-
rador da incapacidade. O valor do benefício é de 100% do SB (salário de benefício). 
No caso dos segurados especiais, o benefício será no valor de um salário-mínimo.
O art. 45 da Lei n. 8.213/1991 prevê um acréscimo 
de 25% (“auxílio-acompanhante”) ao benefício 
do segurado que necessitar da assistência 
permanente de terceiro para a realização de 
suas atividades e cuidados habituais,no intuito 
de diminuir o risco social consubstanciado no 
indispensável amparo ao segurado.
Art. 41 A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, 
na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas 
respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Se o segurado estava recebendo auxílio-doença, a aposentadoria por invali-
dez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença.
Se o segurado não estava recebendo auxílio-doença:
a. ao empregado, a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir 
da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do re-
querimento decorrerem mais de 30 dias;
b. ao empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, es-
pecial e facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data 
da entrada do requerimento (DER), se entre essas datas decorrerem mais 
de 30 dias.
6.4 APOSENTADORIA POR TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO OU IDADE
Tem direito a esse tipo de aposentadoria Todos os tipos de segurados, obriga-
tórios e facultativos, que completarem a carência e a idade mínima.
Requisitos para ter direito à Aposentadoria por Idade:
1. Ser segurado do RGPS (obrigatório ou facultativo);
2. Ter cumprido a carência;
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3. Completar a idade mínima para sua concessão (de acordo com o art. 
201, § 7º, II, da CF/88), qual seja:
d. 65 anos para homens; ou
e. 62 anos para mulheres.
O início do pagamento será:
1. Ao segurado empregado e empregado doméstico, a partir: 
a. da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa 
data ou até 90 dias depois dela; ou 
b. da data do requerimento, quando não houver desligamento do em-
prego ou quando for requerida após o prazo previsto na situação an-
terior;
2. Para os demais segurados, da data da entrada do requerimento (DER).
Leia este material e saiba quais são os requisitos 
da aposentadoria por tempo de contribuição. 
Disponível em https://www.inss.gov.br/beneficios/
aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao/
FIGURA 8: MAIORIDADE
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao/
https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao/
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6.5 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
É direito assegurado ao trabalhador adicional de remuneração para as ati-
vidades penosas, insalubres ou perigosas. Serão consideradas atividades ou 
operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos 
de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde. As ativida-
des e operações classificadas como insalubres estão relacionadas na Norma 
Regulamentadora nº 15.
A caracterização da insalubridade é feita através de: Perícia a cargo de Mé-
dico do Trabalho; ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do 
Trabalho.
FIGURA 9: CARACTERIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE
Perícias do médico 
do trabalho
Análise do 
engenheiro do 
trabalho
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
O exercício de trabalho em condições de insalu-
bridade assegura ao trabalhador o recebimento 
de adicional equivalente a:
• 40%, para insalubridade de grau máximo;
• 20%, para insalubridade de grau médio;
• 10%, para insalubridade de grau mínimo.
 No caso de incidência de mais de um fator de 
insalubridade, será apenas considerado o de grau 
mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, 
sendo vedada a percepção cumulativa.
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Agora que viu o % de recebimento adicional recebido por quem exerce ativi-
dade insalubre, conheça os requisitos.
Acesse este material e saiba quais são os 
requisitos da insalubridade. Disponível em https://
rockcontent.com/blog/insalubridade/
As empresas, de forma preventiva, devem consultar o sindicato representa-
tivo da categoria que poderá estabelecer regra para cálculo do adicional de 
insalubridade em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Caso não haja previsão expressa em norma coletiva, a empresa deve utilizar 
o salário mínimo federal como base de cálculo para o adicional de insalubri-
dade.
6.6 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
É garantido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que 
exerce atividades ou operações perigosas. São consideradas atividades ou 
operações perigosas àquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, 
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do traba-
lhador a: 
• • Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
• • Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial;
• • Atividades de trabalhador em motocicleta.
https://rockcontent.com/blog/insalubridade/
https://rockcontent.com/blog/insalubridade/
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FIGURA 10: PROFISSÕES COM PERICULOSIDADE
Fonte: Pixabay (2020).
O adicional é de 30% sobre o salário sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios 
ou participações nos lucros da empresa.
A determinação da periculosidade deve ser realizada por meio de perícia a 
cargo de Engenheiro do Trabalho. O adicional de periculosidade integra o sa-
lário do empregado para todos os efeitos legais, inclusive deve compor a base 
de cálculo do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador 
permanece sob as condições de risco.
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Caso tenha ficado com dúvida, observe este comparativo a seguir.
FIGURA 11: DIFERENÇA ENTRE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE
 
Fonte: sindiparobe (2020).
CONCLUSÃO
Nesta unidade, buscamos trazer todas as observâncias a respeito dos benefí-
cios previdenciários, buscando entender os conceitos e os tratamentos devi-
dos de cada um deles.
Conseguimos entender os principais tipos de segurados que possuem o di-
reito de usufruir dos benefícios previdenciários, de forma que não seja tão 
complicado como parece.
Todos os benefícios previdenciários são passiveis de carências, no qual de-
pendendo do caso, essa carência se altera. O tratamento de cada um desses 
benefícios obedece seus critérios.
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Os adicionais de insalubridade e periculosidade também foram tratados nessa 
unidade. Vale ressaltar que, o adicional de insalubridade é variável de acordo 
com seu grau de risco, enquanto a periculosidade possui um percentual fixo.
Através do entendimento de cada um dos benefícios é possível diferenciar e 
entender o seu funcionamento.
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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VASCONCELOS, J. M. Planejamento estratégico para empresa familiar: Margarida Montei-
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