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Seminario IV PAPER - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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PLANEJAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Elenivaldo Silva¹
Heidnilse Farias da Cunha¹
Kitiane Lopes Monteiro¹
Leila Ligia Becker Teske¹
Joeton Fiorentin²
1. INTRODUÇÃO
	
Esta pesquisa teve como principal objetivo apresentar aspectos importantes dos processos que envolvem o planejamento tributário na administração pública. A administração pública, direta ou indireta, é regida pelos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, conforme estabelece o art. 37, da Contituição Federal. Nesse contexto, é necessário que os municípios, estados e Distrito Federal, bem como a União, possuam um planejamento adequado para a utilização dos recursos advindos da tributação, de acordo com as respectivas receitas recebidas, tendo em vista que esses valores devem ser utilizados na implementação das políticas públicas e em benefício do crescimento do país. 
Com a Constituição de 1988 houve o fortalecimento do Ente Federativo devido a maior participação dos Estados e Municípios no incremento de receitas tributárias, consequência imediata da distribuição de competências para instituir e arrecadar impostos e taxas. Porém, mesmo com tais medidas, verificou-se que não foram suficientes para suprirem em sua totalidade as necessidades financeiras, e também nem atingiram a todos os municípios brasileiros, visto o país ter uma característica continental e o seu desenvolvimento ocorrer de forma desigual. 
Tendo como premissa os princípios contidos no art. 37 da Constituição Federal é de suma importância que os entes federativos tenham o seu Código Municipal Tributário adequado ao que diz a Constituição Federal para que possa desenvolver a sua política tributária em seu âmbito e assim fazer com que a sua arrecadação se torne uma ferramenta eficaz no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a sua população. 
também além de uma legislação pertinente às questões tributárias é necessário que se tenha uma estrutura administrativa de arrecadação e fiscalização tributária bem equipada e com servidores capacitados para o seu desenvolvimento. Assim como em qualquer empresa privada, é necessária uma boa organização fiscal e documental de todos os ingressos, saídas e demais registros, que são realizados, nesse caso, pela contabilidade pública, a qual está disciplinada na Lei 4.320/64. 
O direito tributário que é o segmento do direito financeiro que define como serão cobrado dos cidadãos (contribuintes) os tributos e outras obrigações a ele relacionadas, para gerar receita para o Estado (fisco). Tem como contraparte o direito fiscal ou orçamentário, que é o conjunto de normas jurídicas destinadas à regulamentação do financiamento das atividades do Estado. Direito tributário e direito fiscal estão ligados, por meio do direito financeiro, ao direito público. 
Neste contexto, entende-se que o Estado é um ente soberano que tem a tributação e a arrecadação como principal ferramenta eficaz para fazer com que parte dos rendimentos dos seus contribuintes seja utilizada para suprir as necessidades do funcionamento da sua máquina administrativa, quer seja na esfera federal, estadual ou municipal, sendo ainda indispensáveis para a realização de suas políticas públicas, independentemente da área em que se destina, quer seja na saúde, educação, segurança, entre outras mais.
Alinhada ao que dispõe a lei, que traça as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos dos entes, está uma das preocupações do Tesouro Nacional, que é a adequação da contabilidade pública aos padrões internacionais, com enfoque no orçamento e patrimônio, consolidada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), oferecendo uma transparência maior aos gestores e cidadãos.
É a partir de todos esses dados – advindos da contabilidade pública – que o gestor público realiza o planejamento tributário, visando maximizar e potencializar os resultados obtidos durante sua gestão. Contudo, isso não se limita apenas a lidar com as receitas. Uma gestão tributária eficiente também está diretamente relacionada à efetividade da fiscalização e à modernização dos sistemas de controle, ou seja, ela procura formas de reduzir os gastos administrativos de funcionamento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
Os impostos e taxas são os meios pelo qual a administração pública arrecada valores em moeda nacional para assim manter seu funcionamento a máquina pública e cumprir com suas obrigações financeiras, esse tributo revertido em prestação de serviços essenciais como saúde, segurança, escolas, saneamento basico, etc. Essa arrecadação ocorre por meio de alguns tipos de impostos como por exemplo, os federais que são responsáveis por 60% da arrecadação de impostos gerados por pessoas físicas e jurídicas ao adquirirem (importarem) produtos de outros países para dentro do Brasil, através dessa ação surge a tributação simplicada chamada de Imposto de importação (I.I) que lidera a lista de mais praticada, pelo fato da aquisição de mercadorias, em seguida estão os estatuais com 28% dessa arrecadação que são ICMS, IPVA, ITCMD, os munipais com 5,5% IPTU, ISS, ITBI.
Os impostos e as taxas são obrigações do contribuinte, de acordo com a legislação vigente, tendo como exemplo os federais dispostos pela Lei nº 9.430, de 27 de Dezembro de 1996 . Como regra a tributação por pessoas físicas e jurídicas dependendo de um fator gerador que será aplicado através da figura administrativa em melhoria, retornando à sociedade através de benefícios e benfeitorias o que foi recolhido.
Na lição de Ribeiro e Pinto (2014, p. 3) o planejamento tributário “consiste na definição de estratégias que possibilitem o gerenciamento de assuntos relacionados ao cumprimento de obrigações principais e acessórias na relação do contribuinte (entidade) com o Fisco (governo)”.
Nosso País possui atualmente uma das maiores cargas tributarias, comparando com outros países mais desenvolvidos. De acordo com o produto interno bruto (PIB) à arrecadação de impostos no Brasil está em torno de 31,64% , podemos concluir que de tudo que é produzido no país o governo detém quase um terço. Contudo, em relação a outros países, o Brasil possui um dos maiores índice de sonegação de impostos, talvez isto se deva pelo alto peso da carga tributaria, que em contra partida deve ser revertidade em benefício da sociedade em geral.
Podemos dizer que a verdadeira Administração tributária moderna é a que consegue reunir, de forma íntegra, eficácia, eficiência e equilíbrio, oferecendo ao contribuinte um serviço de boa qualidade e respeitar seus direitos de cidadão, o que nem sempre vimos na atualidade. A falta de respeito com o contribuinte que possui uma carga tributária elevadíssima deve ser abolida da administração pública. (Carvalheiro Neto e Nogueira, 2015)
De acordo com José Rodrigues Carvalheiro Neto e Leandro Rivelli Teixeira Nogueira (2015):
Uma boa gestão tributária é uma ferramenta indispensável para o bom andamento das atividades tributárias municipais. A aplicação desse mecanismo possibilita um aumento significativo da receita própria municipal, gerando impacto no desenvolvimento das políticas públicas.
Segundo Oliveira et al. (2015, p. 20) o conceito da gestão tributária se trata de “especialização administrativa que tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária”.
De acordo com Harada (2006):
A administração tributária, regida pela legislação tributária, assim entendida aquela prevista no art. 96 do CTN, é de suma importância para a Fazenda Pública, visto que a receita tributária representa a maior fonte regular de receita pública. De regra, as próprias leis instituidoras dos tributos estabelecem, genericamente, as normas de competência, bem como os poderes dos agentes públicos no desempenho das atividades fiscalizadoras. A complexidade de nosso sistema tributário, porém, conduz à necessidade de expedição não só de decretosregulamentadores, como também, de inúmeros outros instrumentos normativos de menor hierarquia, como portarias, instruções normativas, ordens internas, comunicados, ordens de serviços, circulares, etc., que passam a integrar a legislação voltada para a fiscalização e arrecadação de tributos. (HARADA, 2006, p.534-535).
A evasão fiscal está representada pela sonegação, pela redução ou ocultação do fato gerador do imposto após a sua ocorrência infringindo a legislação, e se trata de um meio ilícito. Segundo Cussolin (2014, p.1), “A evasão fiscal provém de artifícios dolosos nos quais o contribuinte, em afronta à legislação, reduz sua carga tributária, o que pode ser entendido como sonegação”, pois a mesma como citação no código penal no artigo 315, menciona dar verbas ou rendas públicas à aplicações diversas da estabelecida em lei, contudo, na maioria das práticas administrativas são ignoradas.
GRÁFICO: Comparação entre as medidas de Carga Tributária Bruta (% do PIB)
Fote: https://observatorio-politica-fiscal.ibre.fgv.br/series-historicas/carga-tributaria/carga-tributaria-no-brasil-1990-2020. Acesso em 27 de outubro de 2021. 
O gráfico acima permite a comparação entre as duas bases de informação. Podemos notar uma grande similaridade entre as estatísticas no período entre 2010, ano que se inicia a base da Secretaria do Tesouro Nacional, e 2019, desta forma podemos prever e utilizar essa extrapolação das informações a partir desta base de dados para o ano seguinte. A estimativa da Secretaria do Tesouro Nacional para 2020 confirma uma queda de 0,87 p.p. do PIB o que oferece uma ordem de grandeza para o efeito da pandemia sobre a carga tributária. 
3. METODOLOGIA
	No art.37 da Constituição Federal, que se refere aos seus procedimentos práticos, este artigo é um estudo de natureza bibliográfica acerca da temática a importância do planejamento na administração pública e sua influência para a sociedade e meio ambiente.
Para a realização deste artigo foram realizadas diversas pesquisas que na explicação de Segundo Oliveira et al. (2015, p. 20) o conceito da gestão tributária se trata de “especialização administrativa que tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária”.
De acordo com Harada (2006):
A administração tributária, regida pela legislação tributária, assim entendida aquela prevista no art. 96 do CTN, é de suma importância para a Fazenda Pública, visto que a receita tributária representa a maior fonte regular de receita pública. De regra, as próprias leis instituidoras dos tributos estabelecem, genericamente, as normas de competência, bem como os poderes dos agentes públicos no desempenho das atividades fiscalizadoras. A complexidade de nosso sistema tributário, porém, conduz à necessidade de expedição não só de decretos regulamentadores, como também, de inúmeros outros instrumentos normativos de menor hierarquia, como portarias, instruções normativas, ordens internas, comunicados, ordens de serviços, circulares, etc., que passam a integrar a legislação voltada para a fiscalização e arrecadação de tributos. (HARADA, 2006, p.534-535).
 
Assim, a base deste artigo foram utilizados livros, artigos, leis e o site da Administração tributária. Uma vez que se procurou buscar diversas obras e autores para se ter um maior entendimento do tema estudado.Os autores pesquisados foram essenciais para a realização do artigo. Uma vez que foi através deles que se pode ter um maior entendimento sobre o assunto, expressar e apresentar os conceitos relacionados ao tema de pesquisa. Desta maneira, é importante salientar que os autores sempre devem ser bem escolhidos e expressarem sua opinião de forma clara sobre o assunto.Os livros lidos e estudados para este artigo foram adquiridos através da biblioteca virtual do Centro Universitário leonardo da vinci, bem como durante o curso de Gestão Pública que foi concluído pelo autor. Alguns artigos e livros também foram encontrados na internet, dos quais foram realizados downloads. Desses arquivos online sempre se teve o José Rodrigues Carvalheiro Neto e Leandro Rivelli Teixeira Nogueira, certo cuidado de garantir que os mesmos possuíssem autores, data e página para referência posterior.Por fim, salienta-se que a pesquisa bibliográfica foi de grande valia para o estudo. Visto que ela ajudou na realização e na busca de conhecimento, para que fosse possível a realização de um artigo que levasse aos interessados uma pesquisa bem realizada e alinhada com o tema proposto.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Esses resultados indicam que as organizações administrativa pública têm papel fundamental para a execução do planejamento tributário, pois com a falta dessa posição por parte gestora, podemos observar um alto índice de atividades com inadimplência, ou pessoas que se recusam pagar tributos.
Em uma visão geral e na observação vigente nos dias que se precedem, não estão sendo realizados ou aplicados como deveriam o desenvolvimento de pesquisas especializadas e podemos observar ainda, que o administrador é o grande responsável por desenvolver o processo de planejamento dentro do que é responsabilidade outorgada sobre ele. Para que este planejamento seja satisfatório, para que na sua execução, partindo para a prática, é de suma importância um plano eficaz, eficiente e adequado junto de análises úteis que vão em direção a melhoria na sua aplicação. 
Quando as perspectivas são votadas em benefício da coletividade, tendo em vista a importância dessa temática para verdadeira destinação dos recursos recolhidos, podemos sim olhar para evoluções e crescimentos na aplicação do que são destinados os tributos públicos.
REFERÊNCIAS
	
CARVALHEIRO NETO, José Rodrigues, NOGUEIRA, Leandro Rivelli Teixeira. A influência da legislação brasileira sobre a gestão tributária dos municípios. 2015. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-tributario/a-influencia-da-legislacao-brasileira-sobre-a-gestao-tributaria-dos-municipios/. Acesso em: 27 de outubro de 2021.
CUSSOLIN, José Augusto Menegon. Elisão e Evasão fiscal. 2014. Disponível em: http://www.contabeis.com.br/noticias/17500/elisao-e-evasao-fiscal/. Acesso em 27 de outubro de 2021. 
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 15ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2006, 770 p.
OLIVEIRA, Luis Martins de; CHIEREGATO, Renato, PEREZ JUNIOR, José Hernandez, GOMES, Marliete Bezerra. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com Respostas. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
RIBEIRO, Osni Moura, PINTO, Mauro Aparecido. Introdução à Contabilidade Tributária. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
1 Elenivaldo Silva, Heidnilse Farias da Cunha, Kitiane Lopes Monteiro, Leila Ligia Becker Teske.
2 Joeton Fiorentin
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4302GPU) – Prática do Módulo I - 13/11/2021

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