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UNIP - evolução do pensamento administrativo

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5.1.2 Teoria clássica da administração
Essa teoria caracterizou-se pela ênfase na estrutura organizacional e por constantes buscas pela eficiência. Fayol acreditava que a organização deveria ser vista de cima para baixo, tendo os gerentes e diretores como os primeiros a mudar seu modo de pensar e agir. Fayol desenvolveu os conceitos clássicos da administração, conhecidos como planejar, organizar, comandar, coordenar e avaliar. 
Para Fayol, administrar é: 
• prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação; 
• organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa; 
• comandar: dirigir e orientar o pessoal; 
• coordenar: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços coletivos; 
• controlar: verificar se tudo está ocorrendo conforme o estabelecido.
Hoje tais componentes da função administrativa são conhecidos como planejamento, organização, direção e controle (P-O-D-C).
A teoria clássica é usada até hoje em diferentes empresas de diferentes portes e segmentos. As divisões de trabalho (estruturas) organizacional e o desenvolvimento técnico de cada setor da empresa têm bases nessa estrutura; por outro lado, a teoria clássica deixou como legado para os dias de hoje a obsessão pelo comando e o excesso de controle da equipe. Já a teoria científica é utilizada atualmente quando falamos em melhores salários e incentivos, redução de custos operacionais e foco na qualidade. Todavia, também trouxe o excesso de especialização dos funcionários, limitando, de certa forma, seu poder de atuação.
5.1.4 Teoria burocrática
A teoria burocrática está relacionada à estrutura e ao processo administrativo da organização e foi idealizada por Max Weber, considerado o pai da burocracia. Segundo Max Weber, a organização burocrática é o meio mais racional de exercer um controle vital sobre os trabalhadores individuais.
Os estudos de burocracia, desenvolvidos por Weber, estão pautados em três princípios: 
• formalidade: sistema de normas com autoridade definida pela lei;
• impessoalidade: nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos cargos; • profissionalismo: significa que a burocracia é formada por funcionários, com uma carreira profissional e meios de subsistência.
5.2 A abordagem humanística da administração
 Essa abordagem surgiu para contrapor a teoria da administração científica e a teoria clássica. Com a abordagem humanística, o foco sai da tarefa ou da organização e passa para as pessoas, como o próprio nome sugere. A abordagem humanística da administração surgiu por volta da década de 1930, nos EUA, com o nascimento da teoria das relações humanas.
5.2.1 Teoria das relações humanas
A teoria das relações humanas ganhou força em 1932, quando o mundo se recuperava da crise de 1929. Tendo como foco as pessoas, essa teoria investigava a motivação, a liderança, a comunicação e a dinâmica de grupos, sempre tendo como referência o indivíduo (MAXIMIANO, 2000b). A teoria das relações humanas tenta mostrar que o homem não pode ser visto tão mecânico como nas teorias clássicas e científica, ele sofre influências do meio em que vive e está motivado a atender suas necessidades. Esse meio, que gera influência no homem, e suas necessidades interferem na produtividade do funcionário. Os estudos de Elton Mayo, criador dessa teoria, mudaram o foco do homo economicus e o trabalhador passou a ser visto como homo social.
5.2.2 Teoria neoclássica da administração
O surgimento da abordagem neoclássica é a retomada de uma série de conceitos da teoria clássica, que, embora criticados e renegados pela teoria das relações humanas, nunca foram totalmente substituídos. Trata-se, portanto, de uma visão eclética que combina essas duas correntes, acrescentando alguns aspectos que melhoraram sua aplicação.
Nessa teoria discutem-se amplamente, também, os conceitos de centralização e de descentralização, que envolvem a definição de qual é o nível hierárquico em que as decisões devem ser tomadas. A centralização concentra-se num único ponto (no topo de uma pirâmide organizacional): a tomada de decisão. Inversamente, a descentralização repassa essa autoridade para decidir para outros níveis abaixo, o que estudaremos mais adiante. 
Retomam-se as funções do administrador: planejamento, organização, direção e controle. Essas funções são estudadas minuciosamente e enriquecidas com o desenvolvimento de novos aspectos teóricos, dando a elas uma consistência notável por meio das decorrências dessa abordagem. Esse fato vai especialmente identificar a abordagem neoclássica como a escola do processo administrativo (PA).
5.3 A abordagem estruturalista da administração: a teoria estruturalista
A teoria estruturalista, tal qual a teoria da burocracia, faz parte da abordagem estruturalista. O foco dessa teoria está na estrutura e no ambiente, e ela mostra a organização como sendo um sistema aberto, capaz de se relacionar com o ambiente e com outras organizações. Para os estudiosos dessa teoria, o todo (organização) é composto por partes que se inter-relacionam (CHIAVENATO, 2003b).
As influências da teoria estruturalista hoje são vistas nas organizações quando seus administradores praticam a gestão com visão ampla e flexível. Essas organizações objetivam a integração entre estrutura/funcionário/motivação/objetivos/méritos, buscando a origem dos problemas para uma solução definitiva. Contudo, o estruturalismo também deixa sua marca negativa, quando simplifica demais as organizações e os processos para poder compará-la a outras organizações e sistemas.
5.4 A abordagem comportamental da administração
a teoria comportamentalista tem seu foco nas pessoas e insere a psicologia como uma ciência interferente na administração. A teoria comportamentalista redimensiona e atualiza os conceitos das relações humanas. No comportamentalismo existe uma integração entre os objetivos individuais e organizacionais.
O modelo de Abraham Maslow acentua uma explicação para os motivos que levam as pessoas a fazerem as coisas. A compreensão disso certamente auxiliaria os gerentes a trabalhar com esses vetores para conseguir melhores resultados nas relações organizacionais.
Maslow afirmava que a capacidade de motivar uma pessoa (poder motivacional) estaria numa dessas cinco necessidades, conforme fosse o estágio em que essa pessoa se encontrasse
UNIDADE III
7.1 Administração estratégica
 Com base em Ferreira, Reis e Pereira (1997), a estratégia passou a ocupar espaço no mundo empresarial em meados dos anos 1960, em resposta à obsolescência dos tradicionais planejamentos. A partir dos anos 1980, o enfoque de planejamento estratégico ganha amplitude, profundidade e complexidade, dando origem à administração estratégica. Os administradores passaram a perceber que, com a definição clara da missão e das estratégias empresariais, seus objetivos podiam ser atingidos mais facilmente. Os três desafios à adoção da administração estratégica são: • convencer a gerência a pensar em termos estratégicos; • garantir a resposta organizacional; • enfrentar o ambiente

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