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Manufatura Enxuta - Eng de Op e Manufatura

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Nome: Jordan Arquimedes Dutra de Souza 
Atividade Avaliativa 03 
Engenharia de Operações e Manufatura 
Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE 
 
Manufatura Enxuta 
 
01.REFERENCIAL TEÓRICO 
O termo Manufatura Enxuta é muito 
conhecido e aplicado hoje nas indústrias de 
diversos segmentos. Conhecido também pelo 
termo mundialmente, Lean Manufacturing. 
Não é apenas uma técnica, é uma filosofia 
que representa a otimização dos recursos, 
melhoria da qualidade, aumento da produtividade 
e consequentemente menores custos de produção 
(WOMACK, 2004). 
Para Ohno (1997), o lucro de uma empresa 
somente poderá ser alcançado com a redução de 
custos. Essa redução pode ser realizada por meio 
da eliminação dos oitos desperdícios, defeitos de 
qualidade, espera, transporte excessivo, 
processamento desnecessário, estoque em 
excesso, excesso de produção, movimentos 
desnecessários e não uso do conhecimento. 
Na sequência abaixo, é apresentado oito 
desperdícios de uma manufatura enxuta: 
1. Defeitos de qualidade; 
2. Espera; 
3. Transporte excessivo; 
4. Processamento desnecessário; 
5. Estoque em excesso; 
6. Excesso de produção; 
7. Movimentos desnecessários; 
8. Não uso do conhecimento; 
Os 8 desperdícios citados por Ohno 
(1997), quando combatidos de maneira eficaz, 
trazem grandes benefícios tanto para empresa 
quanto para os colaboradores, pois melhoram o 
ambiente de trabalho, trazendo mais qualidade e 
produtividade, isso acontece, porque há uma 
interação muito grande entre todos os 
colaboradores e em diversos níveis hierárquicos. 
Conforme Womack (2004), a manufatura 
enxuta tem como seu principal objetivo, alinhar a 
melhor sequência possível de trabalho a fim de 
agregar valor de forma eficaz aos produtos 
solicitados pelo cliente, oferecendo exatamente o 
que ele deseja e transformando, na melhor 
maneira possível, desperdício em valor. 
Para que esse tipo de manufatura funcione 
corretamente, é necessário conhecer e seguir 
alguns princípios que nos guie na direção do 
sucesso na gestão desses processos. Os cinco 
princípios são mencionados e descritos abaixo, 
conforme os autores: 
1. Valor: Segundo Womack (2004), o ponto de 
partida para o pensamento enxuto é o valor. O 
valor só pode ser definido pelo cliente em 
termos de produto específico (um bem ou um 
serviço ou ambos simultaneamente) que 
atenda às necessidades do cliente a um preço 
específico em um momento específico. 
2. Cadeia de Valor: segundo Taylor (1990), 
atividades com adição de valor, atividades sem 
adição de valor, mas necessárias e atividades 
sem adição de valor. 
3. Fluxo: Segundo Shingo (1996), o uso da 
equalização da produção, da sincronização e 
fluxo de peças unitárias para acabar com as 
esperas interprocessos representa um avanço 
formidável. 
4. Produção Puxada: Conforme Womack (2004), 
uma produção puxada em termos simples, 
significa que um processo inicial não deve 
produzir um bem ou serviço sem que o cliente 
de um processo posterior o solicite. 
5. Perfeição: O foco desse princípio é que a 
eliminação dos desperdícios deve ser uma 
rotina nas organizações. Dessa maneira, a 
empresa não deve nunca interromper esforços 
para realizar melhorias nos processos. 
 
 
02.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
WOMACK, J.A máquina que mudou o mundo. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
TAYLOR, Frederick Winslow Princípios de 
administração científica. 8.ª ed. São Paulo: 
 Atlas, 1990. 
 
OHNO, T.O Sistema Toyota de Produção: além 
da produção e larga escala. Porto Alegre: 
 Bookman. 1997.

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