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PPP-Escola Margarida Lopes

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ESCOLA ESTADUAL PROFA. 
MARGARIDA LOPES 
 
 
 
PROJETO POLÍTICO 
PEDAGÓGICO 
 
 
 
 
CAMOBI – SANTA MARIA 
 2
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 A escola é, em essência, uma proposta pedagógica, um espaço educativo com o 
compromisso político de presença concreta e conseqüente na comunidade, revigorando 
seus programas de natureza cultural e organizacional e, recreiando-os abertos às 
iniciativas inovadoras. 
 
Hoje, coloca-se a construção do Projeto Político Pedagógico como questão prioritária. A 
necessidade de darmos identidade para nossa escola é urgente. O trabalho que se 
segue é fruto de discussões e reflexões com todos os segmentos da comunidade 
escolar que têm compromisso com a Educação e que atuam com objetivos em comum: 
construir as condições para assegurar o acesso, permanência e sucesso dos alunos na 
escola e a melhoria de ensino para que os educadores e alunos se tornem elementos 
ativos da transformação social. 
 
Comunidade Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
 
1. HISTÓRICO DA ESCOLA E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
A Escola Estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes foi fundada em 
1940, na Avenida Carlos Gomes, em Camobi – na época 3º distrito de Santa Maria, a 
partir de uma colaboração entre o governo federal, estadual e municipal. 
 
Em sua origem era uma escola municipal dirigida pela professora Albetina Glória de 
Azevedo. Com a construção de um novo prédio a escola passou a chamar-se Grupo 
Escolar Estadual Estação Colônia (1ª a 4ª série), cuja direção foi entregue à professora 
Odete C. Fernandes, que contava com a colaboração da professora Maria de Deus 
Machado. 
 
A Escola estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes, desde a sua 
fundação, teve as seguintes denominações: 
 1941 - Grupo Escolar estação Colônia; 
 1945 – Grupo Escolar Camobi; 
 1951 – Grupo escolar Professora Margarida Lopes; 
 
 Em 1966, foi autorizado a funcionar através da Portaria nº 07733 de15/04/166 o 
Ginásio Estadual de Camobi (5ª a 8ª série) e, em 1978, através da Portaria nº 03694 de 
21/03/78 foi autorizado o funcionamento da Escola Estadual de 2º Grau. 
 
 Assim, em 1979, através do Decreto nº 29.303 de 13/02/79 foram unificados o 
Grupo Escolar Professora Margarida Lopes, o Ginásio Estadual de Camobi e a Escola 
Estadual de 2º Grau, dando origem à Escola Estadual de 1º e 2º Graus Professora 
Margarida Lopes. 
 
 Em 2000, para adequar-se a Lei 9394/96, a escola passou a chamar-se Escola 
estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes, a partir da Portaria nº 00111 
de 19/04/00. 
 4
 
 Atualmente a escola atende alunos nos três turnos de trabalho, da seguinte 
forma: 
 Turno da Manhã – Ensino Fundamental e Ensino Médio; 
 Turno da Tarde - Ensino Fundamental; 
 Turno da Noite - Ensino Médio e EJA Ensino Médio. 
 
Para dar conta da demanda nos três turnos e do número de alunos que a escola 
possui a cada ano, a estrutura organizacional da escola assim se dispõe: 
 
 Dentro desta estrutura organizacional a escola ainda conta com os seguintes 
serviços: 
 Serviços de Apoio Administrativo: Assistente administrativo/financeiro, serviço 
de secretaria, serviço de pessoal, serviço de conservação/limpeza/merenda, 
serviço de monitoria; 
 Serviços de Apoio Pedagógico: Biblioteca, serviço de reprografia, serviço de 
audiovisual, serviço de laboratório de ciências e informática. 
 
 
 
CONSELHO ESCOLAR
SOE
DISCENTES
DOCENTES
VICE DIREÇÃO DE TURNO SSE
DIREÇÃO CPM
GRÊMIO ESTUDANTIL
 5
 
2. DIAGNÓSTICO 
 
 Tornou-se comum a expressão “crise na educação”, principalmente, a partir de 
1968. A denúncia dessa crise foi feita por vários segmentos da sociedade, incluindo os 
próprios educadores. Não é possível dizer, portanto, que esse momento tenha sido 
superado, porém o que se torna cada vez mais evidente é que os determinantes dessa 
situação não são apenas os fatores internos às escolas, mas também, os fatores 
externos a ela, configurando-se uma crise da sociedade em geral e de suas instituições. 
 
 Da mesma forma em que a sociedade se encontra em crise, cresce a 
participação de diversos segmentos sociais na discussão de seus problemas. No Brasil, 
as reuniões para debates sobre a educação têm se realizado freqüentemente nos 
últimos anos. Isto tem revelado o posicionamento de cientistas e educadores com a 
preocupação de redefinir e rever o seu papel na área em que atuam, demonstrando 
cada vez mais uma preocupação com a transformação dessa realidade social. 
 
 Dentro deste contexto, a Escola Estadual de Educação Básica Professora 
Margarida Lopes, através de seu Projeto Político Pedagógico, desde a década de 90, 
tem organizado encontros, estudos, debates e assembléias com a comunidade escolar 
e com profissionais de diferentes áreas da educação para refletir e buscar alternativas 
para a solução dos problemas enfrentados pela escola e, conseqüentemente, pela 
sociedade como um todo. 
 
 Nesses momentos de encontros nossa escola procura encaminhar um projeto de 
reflexão e de construção de uma escola democrática, através do diálogo permanente 
com a comunidade escolar e outros segmentos, objetivando a reestruturação de seu 
Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar. 
 
 Este Projeto visa uma nova perspectiva teórico-prática e uma nova postura dos 
profissionais da educação, no sentido que comecem a assumir com 
 6
 urgência da transformação de sua prática e de seu papel frente às profundas 
contradições e complexidades da atual sociedade. 
 
 Assim, nossa escola, consciente de seu papel social buscou junto com a 
comunidade escolar definir a sua realidade atual. A partir dos encontros, das 
discussões e reflexões, temos hoje clareza de algumas características nos aspectos 
pedagógicos e físicos que nossa escola possui, como: 
 A estagnação/limitação do preparo e motivação dos professores em relação ao 
trabalho pedagógico; 
 A heterogeneidade de nossos alunos, provenientes de diferentes contextos 
econômicos como: do bairro, da zona rural, filhos de professores, filhos de 
militares e, conseqüentemente, com expectativas variadas; 
 O desconhecimento e/ou descompromisso com a Filosofia da escola e o Projeto 
Político Pedagógico por uma parcela da comunidade escolar; 
 A pedagogia empregada pelos professores, na maioria das vezes, não leva o 
aluno a construir o seu conhecimento, trabalhando apenas com a transmissão e 
informações, utilizando a memorização, tornando o aluno um ser passivo neste 
processo; 
 Os conteúdos estão desvinculados da realidade do aluno, não contribuindo para 
a compreensão do contexto em que está inserido, para o desenvolvimento da 
reflexão e a construção de seu próprio conhecimento. Ocorre um reducionismo 
da disciplina a conteúdos apenas funcionais, desconsiderando o caráter 
formativo da mesma; 
 A avaliação é utilizada como um fim e não um meio para avaliar o processo de 
aprendizagem do aluno e reavaliar a prática pedagógica do professor. É 
essencialmente classificatória; 
 A alta taxa de evasão no ensino noturno e de repetência no ensino noturno e 
diurno (em especial 1ª série de Ensino Médio) permanece como uma 
preocupação da escola; 
 A desmotivação por parte dos alunos e a pouca participação dos pais em 
assuntos pertinentes a escola; 
 7
 A conservação deficiente das instalações físicas e materiais; 
 A deficiência de estratégias de interação e participação da comunidade escolar 
nos assuntos escolares; 
 A ausência ou ineficácia de um projeto de formação continuada para os 
professores em exercício na escola; 
 A deficiência da segurança em relação aos aspectos humanos e físicos da 
escola. 
 
 
 
3. PROJETO PEDAGÓGICO 
 
O homem busca a sua realização pessoal através da educação e do ensino. 
Estes são elementos fundamentais que o ser humano vislumbra como sendo 
necessários para poder realizar seu projeto de vida e de melhorar suas condiçõessociais, pois se sente obrigado constantemente a repensar o seu modo de viver. Para 
tal, necessita ter um pensamento crítico, consciente, reflexivo sobre suas ações. 
Partindo desses aspectos, consideramos que a educação, o ensino e toda a ação 
pedagógica a ser desencadeada pela escola devem ser planejados para propiciar 
melhores condições sociais, culturais e intelectuais ao ser humano. 
 
 Por outro lado, o mais alto ideal de um povo, está amplamente demonstrado, 
que é a democracia. Numa democracia, os indivíduos são livres para experimentar e 
procurar soluções próprias aos seus problemas. Uma das forças inatas da democracia 
é que: certas coisas são verdadeiras se funcionarem na ação e nunca porque disseram 
que eram reais. Queremos uma escola democrática, pública, gratuita, de qualidade e 
que garanta o sucesso do aluno na mesma. Uma escola cidadã, que esteja atenta a 
democratização, a implantação de um ensino com metodologia participativa e engajada 
na luta contra o fracasso escolar. As nossas práticas educacionais deverão oportunizar 
a cada professor e aluno a experimentar, refletir a partir de sua realidade e buscar a 
 8
solução para seus problemas. Acredita-se que “...a educação como prática de 
liberdade, é um ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade” (Paulo 
Freire). Portanto, a escola deverá reconhecer sua responsabilidade no desenvolvimento 
da cidadania. 
 
 A função da educação escolar deve ser a de orientar o ser humano, fazê-lo 
pensar criticamente o mundo e a si mesmo para que se descubra, desvele o mundo e 
descubra o outro como sujeitos de uma história social. O objetivo comum dos processos 
educativos deve ser, coerentemente, o de fomentar a compreensão crítica da realidade 
e a ação participativa para transformá-la em função das necessidades de todos. 
Estamos conscientes de que o conhecimento não tem sentido em si mesmo, mas deve 
ajudar a compreender o mundo para nele intervir. 
 
 Para que tal objetivo seja atingido, é necessário que rompamos com o 
reprodutivismo, com a “escola da informação”, tornando a sala de aula um espaço de 
produção de conhecimentos, através de um fazer conjunto, onde a participação 
promova o compromisso e a posse de uma consciência mais crítica, favorecendo uma 
relação mais dialógica que conduzirá à interação do ensino e da aprendizagem. 
 
Para que isto ocorra, ao longo do processo escolar, a relação professor/aluno 
deve proporcionar oportunidades de diálogo, discussão, crítica, posicionamentos, 
proporcionando envolvimento de habilidade de pensamento, facilitando a construção de 
um mundo em que o indivíduo se sinta partícipe efetivo e do qual adquira uma 
compreensão cada vez mais aprofundada. É necessário que professores e alunos se 
transformem em sujeitos do ensinar e do aprender. 
 
Dentro de uma nova visão do currículo, o professor deve se propor a despertar a 
consciência crítica do aluno a partir de sua prática pedagógica. O professor procurará 
desenvolver um trabalho significativo, interligado com a realidade em que está inserido. 
O professor se constituirá em um sujeito mobilizador, provocador, orientador, mediador 
e organizador de situações favoráveis de construção do conhecimento. 
 
 9
 
 
 Busca-se, com isto, que o ensino se constitua em um processo ativo, com 
participação intelectual e reflexiva de nossos alunos. Porém será necessário que os 
conteúdos trabalhados derivem do cotidiano, despertando, através da reflexão, uma 
conscientização em relação a problemática social, levando-os a se apropriar de uma 
“ferramenta” básica na construção e conquista de espaços e participação no meio: a 
conquista da cidadania. Assim, o conteúdo deve brotar da realidade em que vivem os 
educandos, o que permite uma nova leitura da realidade na medida em que ocorre a 
compreensão crítica da situação e de como o educando nela se encontra, 
ultrapassando o senso comum, porque atinge os fatos como algo compreendido, 
assimilado, esclarecido, experienciado. Enfim “O conteúdo deve ter cheiro de gente e 
sabor de vida” (Balduino Andreola) 
 
Outro aspecto que na podemos ignorar que possui sérias conseqüências na vida 
tanto do professor como do aluno, mas em especial dos alunos, é o processo de 
avaliação escolar. Com esta preocupação acreditamos que a avaliação escolar deveria 
ter como principal finalidade, ajudar a garantir a construção do conhecimento e a 
aprendizagem por parte dos alunos. 
 
 Nesse sentido, a avaliação escolar deve ser compreendida como um processo 
amplo, pois se desejamos uma educação crítica, reflexiva e resultante de uma proposta 
participativa, também a avaliação deverá ser igualmente democrática e participativa. 
 
 Lorenzi (1989, p.17) entende a avaliação como 
 
 “... um instrumento contínuo, compreensivo, que se insere ao longo do 
processo de ensino e aprendizagem, não para surpreender alguém em erro e 
identificá-lo depois, como uma classificação que rotule para o resto de seu 
processo escolar; mas uma forma de acompanhar, perseverantemente o 
educando, na observação de seu desempenho, para ajudá-lo a superar-se e a 
tomar consciência de si mesmo no mundo escolar, familiar e social”. 
 
 10
 Nesta perspectiva, a avaliação deverá ter como real função, o acompanhamento 
constante e sistemático do educando, sendo encarada como um meio e não um fim. A 
avaliação como tal, deve se constituir em 
 
 “auto-avaliação para o aluno, instrumento de diagnóstico para o professor 
e constatação da trajetória do processo educativo da escola, para definir com 
objetividade a racionalidade deste mesmo processo de trabalho com vistas a 
uma produtividade que se deseja alcançar em termos de uma certa qualidade”. 
(Lorenzi, 1989, p.18) 
 
Outro aspecto a ser abordado é a urgência em investir na formação continuada 
dos professores em exercício, pois têm-se observado que os professores possuem 
dificuldades em lidar com a nova dinâmica social que acaba atingindo a sua atuação 
em sala de aula. Acreditamos que esse seja um dos fatores que determine dentro da 
escola hoje, sérios problemas de disciplina, um quase total desinteresse por parte dos 
alunos pelo o que a escola/professor “ensina” e, conseqüentemente, uma desmotivação 
por parte dos professores em cumprir a sua função. Tudo isto tem provocado na escola 
e nos professores perturbações, conflitos, ambientes de estresse, e o 
descontentamento generalizado. 
 
 Portanto, é preciso repensar a formação continuada dos professores em 
exercício como um processo de desenvolvimento de novas competências diante das 
aceleradas mudanças no contexto histórico e na busca de uma maior qualificação do 
ensino. 
 
Considerando o exposto até o momento, sugere-se que a formação continuada 
dos professores em exercício propicie aos docentes que, a partir da reflexão, 
pesquisem a sua prática individual e coletiva, tornem a pesquisa como elemento 
constituinte de sua prática pedagógica, ensinem pesquisando e pesquisem ensinando, 
tornem os problemas do cotidiano escolar e as informações que o mundo globalizado 
permite acessar, objeto de investigação, enfim, constituam-se em construtores do 
 11
conhecimento. Tornem-se sujeitos reflexivos com competência de pensar autônomo, 
crítico e criativo. 
 
 Acreditamos que se conseguirmos desenvolver os aspectos até então 
abordados neste texto, nossa escola poderá se constituir em: 
 Um espaço educativo com o compromisso político na construção do 
conhecimento; 
 Um lugar social de formação pelo exercício concreto da cidadania, através da 
participação, diálogo e autonomia; 
 Um espaço cultural da ação dos homens nas suas inter-relações sociais, 
políticas e econômicas, transformando a realidade para a melhoria de sua 
condição de vida; 
 Um espaço político-pedagógico na relação educador/educando na integralidade 
do processo educativo, para o trato das questões do conhecimento, dos valorese da vida. 
 
 
 
4. FILOSOFIA EDUCACIONAL 
 
 
Lutamos por uma sociedade democrática, justa, fraterna, na qual sejam 
preservados os valores éticos e culturais, e que propiciem um desenvolvimento integral 
ao ser humano e o acesso de todos aos avanços tecnológicos e científicos 
conquistados por ela. 
 
 Desejamos um ser humano solidário, participativo, crítico, com espírito coletivo e 
capaz de contribuir na transformação da sociedade de que participa, na qual os 
aspectos humanos tenham prioridade. 
 
 A educação deve possibilitar o exercício da cidadania, proporcionando a todos, 
de forma igual, a compreensão do funcionamento da sociedade, possibilitando-lhe 
 12
intervir nela, visando a melhoria de sua qualidade de vida. Devemos educar para o 
SER, o SABER e o FAZER de maneira eficiente, responsável, justa e democrática. 
 
 
 
5. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA 
 
 A Escola Estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes tem por 
objetivo a formação integral do ser humano. Para isso, deve incentivar um aprendizado 
contínuo e uma atuação solidária, cidadã e autônoma que contribua para o 
desenvolvimento da sociedade. Deve basear-se em um ensino de qualidade, centrado 
na construção do conhecimento e apoiado pelo ensino tecnológico e científico, em 
sintonia com o contexto cultural da sociedade. 
 
 
 
6. OBJETIVOS POR NÍVEIS DE ENSINO 
 
 
6.1. ENSINO FUNDAMENTAL: 
Terá por objetivo: 
I. desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meio básico a plena 
capacitação para a leitura, a escrita e o cálculo; 
II. compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as 
artes e os valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV. fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de 
tolerância em que se assenta a vida social. (Lei 9394/96, Art. 32); 
V. possibilitar ao aluno a participação em estágio não obrigatório em instituições 
pública ou privada. 
 13
A escola pretende fortalecer os valores morais, éticos, sociais e desenvolver a 
criticidade, raciocínio lógico do aluno para que atue como sujeito ativo e autônomo 
na sociedade. 
 
6.2. ENSINO MÉDIO: 
 Terá como finalidade: 
I. complementar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino 
Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos; 
II. preparar o educando para o trabalho e a cidadania, aprendendo de modo a 
ser capaz de se adaptar ao mercado de trabalho e ao mundo em 
transformação, podendo o mesmo participar de estágios não obrigatório em 
instituições públicas ou privadas; 
III. aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o 
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
IV. compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos 
produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina. 
(Lei 9394/96, Art. 35). 
Queremos propiciar uma formação onde o educando junto ao educador tenha 
condições de análise-reflexão-ação para uma atuação cidadã e comprometida com uma 
sociedade mais humanizada, bem como a acesso ao saber formal para abrir-lhe 
caminhos no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14
7. TEMÁTICAS 
 
1. Melhoria da capacidade de ensino e de aprendizagem. 
 
1.1. Objetivos: 
▪ Qualificar e comprometer o professorado com a própria capacitação, visando a 
melhoria do processo de ensino-aprendizagem, minimizando a repetência e a evasão, 
assegurando uma melhoria no fluxo escolar; 
▪ Levar o professor a compreender a função política da avaliação e a comprometer-se 
com uma concepção de avaliação diagnóstica do processo de aprendizagem do aluno. 
 
1.2. Estratégias 
▪ Elaborar e implantar um plano de apoio à formação continuada dos professores em 
exercício, através de pesquisas, seminários, sessões de estudos, painéis, projetos, 
materiais auto-instrucionais, etc; 
▪ Dar condições ao professor, dentro de seu regime de trabalho, para que busque 
atualização; 
▪ Estimular os professores a buscarem novos métodos de avaliação que promovam a 
aprendizagem, a criatividade e o autodesenvolvimento do aluno, desempenhando uma 
função diagnóstica para que reavalie sua prática pedagógica do professor. 
▪ Implementar ações que visem um relacionamento harmonioso entre professor e aluno; 
▪ Discutir e reavaliar o Ensino Noturno e sua problemática (evasão), buscando soluções 
para o mesmo. 
▪ Discutir e buscar alternativas, através de projetos, para os altos índices de reprovação 
da escola. 
 
 
 
 
 
 15
2. Participação da comunidade escolar 
 
2.1. Objetivos: 
▪ Incentivar a participação da comunidade escolar na gestão da escola, oferecendo 
oportunidades de atuação, levando-a a ações que possibilitem a formação de novas 
lideranças. 
 
2.2. Estratégias: 
▪ Definir as funções dos coordenadores de disciplina e/ou área, estabelecendo com 
clareza as competências e responsabilidades, assegurando essa carga horária no seu 
regime de trabalho. 
▪ Manter uma conduta produtiva, instituindo o trabalho em equipe, para a concepção, 
discussão e avaliação de programas, projetos e/ou resultados, facilitando a participação 
de todos os segmentos da comunidade escolar. 
▪ Divulgar a estrutura e os objetivos da escola, programar ações contínuas e 
sistemáticas que promovam a acentuem o comprometimento de toda a comunidade 
escolar com os objetivos e a filosofia da escola. 
 
 
3. Intercâmbio entre instituições de ensino 
 
3.1. Objetivos: 
▪ Promover o intercâmbio da comunidade escolar com outros tipos de instituições, para 
a capacitação dos recursos humanos, para a troca de experiências e para a prática do 
diálogo entre os diversos tipos de saber e fazer humanos, utilizando cooperativamente 
os recursos e as publicações interinstitucionais. 
 
 
 
3.2. Estratégias: 
 16
▪ Criar mecanismos que garantam a implementação, o desenvolvimento, a continuidade 
e o aperfeiçoamento de parceria e seus resultados. 
▪ Implantar a escola com novos projetos, visando uma educação continuada e 
abrangendo todas as áreas do conhecimento. 
 
 
4. Gestão participativa 
 
4.1. Objetivos: 
▪ Implementar a gestão democrática e participativa na escola. 
 
4.2. Estratégias: 
▪ Melhorar a capacidade de gerenciamento da escola através do fortalecimento da 
capacidade de planejamento, melhoria de gerenciamento dos recursos humanos, 
melhoria e desenvolvimento de um sistema de informações administrativas, capacidade 
de realizar projetos para uma infra-estrutura que atenda a demanda da escola. 
▪ Manter o sistema organizacional da escola, associado à gestão administrativa, 
financeira e pedagógica, dando um enfoque adequado às necessidades em cada área 
de atuação. 
 
 
5. Autonomia da comunidade escolar 
 
5.1. Objetivos: 
▪ Consolidar e manter a autonomia administrativa e pedagógica, a fim de propiciar uma 
identidade própria à escola, de acordo com o contexto sócio-cultural no qual está 
inserida. 
 
5.2. Estratégias: 
 17
▪ Construir um projeto político-pedagógico participativo e operacionalizá-lo no cotidiano 
escolar. 
▪ Buscar o comprometimento da entidade mantenedora, para garantir a efetiva 
execução do projeto político-pedagógico da escola, nos aspectos financeiro, 
administrativo e pedagógico. 
▪ Estabelecer um calendário escolar, conforme o contexto da escola da comunidade 
escolar. 
▪ Implementar ações que assegurem uma política de pessoal, processo de escolha de 
dirigentes e reelaboração do regimento interno da escola. 
▪ Possibilitar a participação do corpo docente e administrativo em atividades científicas 
e culturais. 
▪ Administrar os rendimentos próprios e patrimônio e deles dispor, conforme o 
regimento interno. 
▪ Elaborar um orçamento em que conste a receita e a despesa do ano letivo, 
submetendo-o à aprovação do Conselho Escolar, de modo a contemplaras 
necessidades definidas no projeto político-pedagógico. 
▪ Lutar pela melhoria da remuneração do magistério público, assegurando o plano de 
carreira, ganhos reais de salários e a recuperação de sua dignidade e do 
reconhecimento público de sua função social. 
 
 
6. Educação de Jovens e Adultos 
 
6.1. Objetivos: 
▪ Proporcionar educação aos jovens e adultos que não tiveram acesso ou continuidade 
de estudos na idade própria no ensino fundamental e médio; 
▪ Possibilitar ao aluno a participação em estágio não obrigatório em instituições públicas 
e privadas. 
 
 
 
 18
6.2. Estratégias: 
▪ Estudar e analisar e legislação específica em vigor (Lei 9394/96 e Parecer n°05/07 
CNE) 
▪ Discutir novos métodos que estimulem a aprendizagem dessa clientela específica. 
▪ Propiciar condições para que os professores reavaliem suas práticas educativas, 
adequando-as a clientela da EJA. 
▪ Buscar adequar o currículo da EJA ao cotidiano deste aluno, através do Currículo por 
Projetos. 
 
 
7. Inclusão social 
 
7.1. Objetivos: 
▪ Promover a inserção social de alunos portadores de necessidades especiais, capazes 
de se integrar no ensino regular, garantindo-lhes um atendimento adequado. 
 
7.2. Estratégias: 
▪ Promover discussões sobre currículos, adaptações e metodologias adequadas à 
clientela. 
▪ Decidir sobre o processo avaliativo destes alunos (metodologia, critérios, expressão 
de resultados) com o professor de Educação Especial e professores envolvidos no 
processo de inclusão. 
▪ Propiciar, juntamente com a 8ª CRE, condições para o atendimento a estes alunos, 
através de orientações e acompanhamento de especialistas em Educação Especial. 
▪ Proporcionar condições físicas de atendimento através da criação de espaços 
adequados. 
 
 
 
 
 
 19
 
 
 
 
8. PROJETOS 
 
 
1. Reforço pedagógico para as Séries Iniciais (1ª a 4ª) do Ensino 
Fundamental 
 
1.1.Objetivos: 
 Propiciar reforço pedagógico para as crianças de 1ª a 4ª série do Ensino 
Fundamental da escola com o propósito de melhorar a qualidade de ensino 
aprendizagem. 
 
1.2. Resumo do projeto: 
 O projeto tem por idéia geradora o atendimento às diferenças individuais, quanto 
ao nível de desenvolvimento e aproveitamento percebido através de observação diária, 
incluindo as situações-problemas, testes, provas, etc. A experiência demonstrou que 
existe uma necessidade de reforço pedagógico individualizado para alguns alunos 
visando a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. 
 
 
2. Formação permanente e continuada dos professores 
 
2.1. Objetivos: 
 Através de reflexões, busca-se que o professor, numa atuação coletiva, possa 
discutir a respeito do seu papel social a partir da educação e encaminhe respostas às 
suas angústias de atuação em sala de aula. 
 20
 
 
 
 
 
2.2. Resumo do projeto: 
 O projeto consiste em oferecer espaços de reflexões, através de seminários, 
reuniões, cursos e encontros aos professores dentro da própria escola, a partir de suas 
angústias de atuação em sala de aula, de seus problemas concretos de seu cotidiano, 
levando-os a refletir sobre sua prática e desenvolver novas competências que os levem 
a compreender a complexidade das ações que envolvem o ato de ensinar. Também 
serão promovidas parcerias com outras instituições de ensino superior da cidade. 
 
 
3. Educação Física para o Ensino Noturno 
 
3.1. Objetivos: 
 Estabelecer uma nova proposta de trabalho para o ensino noturno de Educação 
Física, elevando seu nível quantitativo e qualitativo, buscando aliar cultura, lazer e 
qualidade de vida, além de tentar ser uma ferramenta a mais no trabalho do combate à 
evasão junto a esta clientela, criando vínculos de prazer e alegria com a escola. 
 
3.2. Resumo do projeto: 
 A disciplina de Educação Física do Ensino Noturno, através deste projeto, 
buscará promover eventos desportivos e culturais em vários níveis, proporcionando 
uma maior integração dos alunos entre si e com os professores, bem como tornar estes 
eventos momentos de lazer, cultura e uma forma de proporcionar uma melhora na 
qualidade de vida para o aluno do ensino noturno. 
 
 
 
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4. Mostra Interdisciplinar de trabalhos 
 
4.1. Objetivos: 
a)Proporcionar ao educando condições de desenvolver: 
- o conhecimento pela prática; 
- o espírito de pesquisa, observação e curiosidade; 
- o pensamento lógico, democrático e humanístico; 
- o trabalho metodológico transdisciplinar e em equipe. 
b)Proporcionar à comunidade escolar: 
- um conhecimento das atividades da escola; 
-uma efetiva participação na escola. 
 
4.2. Resumo do projeto: 
 A Mostra de Ciências é uma prática anual, onde participam todos os alunos da 
Escola da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O evento é realizado 
preferencialmente em um sábado e é aberto a toda a comunidade escolar. Também 
são escolhidos, entre os trabalhos expostos, os melhores em cada categoria.

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