Buscar

PROVA- Contratual- Direito Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01. Atente aos enunciados abaixo: 
I - Fechando o ciclo existencial do acordo de vontade, o promitente deve manifestar sua intenção em vincular-se ao que foi proposto. Desta forma o mero aviso de recebimento não caracteriza a aceitação. Este fato assume enormes proporções no comércio eletrônico, sendo muito comum o envio instantâneo de mensagens automáticas que acusem o recebimento de mensagem previamente enviada. Estas confirmações não equivalem à aceitação, segundo a acepção técnica do termo, pois delas não se pode inferir a intenção do policitante em concluir a avença o certame. Assim, a aceitação pode ser definida como a declaração receptícia de vontade por meio da qual, o destinatário da proposta manifesta intenção em concluir o contrato, a partir da sua integral anuência aos termos da proposta, desde que o faça dentro do prazo estipulado quando for o caso.
INCORRETO – Foi “trocado” o termo : não é o policitante que aceita e sim o oblato
LOPES, Miguel Maria Serpa. Curso de direito civil. Fontes das Obrigações: Contratos. 6. ed. rev. e atual. Por José Serpa Santa Maria. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. v. 8, p. 112: “a aceitação pode definir-se como sendo ‘a manifestação de vontade da parte do destinatário de uma oferta, que se iguala em conteúdo a esta última, tornando o contrato definitivamente concluído, uma vez dirigida ao ofertante ou chagando ao conhecimento deste, conforme o critério legislativo adotado
LIMA, Cíntia Rosa Pereira Da formação do contrato em face às novas tecnologias: estudo comparado entre Brasil e Canadá. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo v. 104 p. 145 - 176 jan./dez. 2009
II - A venda a non domino é entendida como aquela que, o bem objeto da avença celebrado é de titularidade do alienante ao tempo da conclusão do neg. jurídico, em que pese tal fato, compromete-se o adquirente a aguardar a transferência do bem objeto da compra e venda, quando, então dar-se-á a eficácia superveniente do negócio jurídico, como se adquirente de boa-fé se convertesse em proprietário desde a data da tradição. Trata-se, pois de um negócio com eficácia condicionada ao consentimento de entrega da coisa alheia pelo alienante ao adquirente, estando assim na dependência de sua revalidação posterior do domínio.
INCORRETO : Na venda a non domino o alienante, quando da celebração do contrato não era de titularidade do alienante, mas que em momento futuro seria por este adquirida para entrega ao adquirente.
ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 527
III – Seria correto afirmar que o chamado contrato por pessoa a nomear aquele contrato, que comumente aplica-se unicamente ao ,contrato de compra e venda, no qual um dos contratantes, chamado de estipulante se reserva a faculdade ou a possibilidade de designar em momento posterior e dentro de um prazo a ser ajustado, uma terceira pessoa, que no momento da celebração do contrato é desconhecida ou indeterminada, a qual, ocupará o lugar do estipulante, desligando-se este do vinculo havido.
INCORRETO : a palavra “unicamente” na 2ª linha faz com que o enunciado não seja correto, vez que o contrato preliminar aplica-se , em regra na compra e venda, mas não existe qualquer impedimento legal para que seja pactuado em outra modalidade negocial (permuta, por exemplo) – Ver: VAZ SERRA, Contrato por pessoa a
nomear, cit., in Bol. do Min. da Justiça n. 79, p. 163 
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
Resposta: “H”
02- Atente aos enunciados abaixo:
I - Além de real, é possível afirmar que o contrato estimatório é também comutativo, oneroso e bilateral. É comutativo porque as prestações dadas pelas partes são certas, conhecidas por elas. A onerosidade, por sua vez, diz respeito à experimentação de ganho/benefício para ambos os contratantes, enquanto que a bilateralidade corresponde ao fato de que existem obrigações recíprocas, existindo conjugação de vontades contrapostas para formação do contrato. Pode-se afirmar, ainda, que o contrato estimatório é não solene, já que não há a imprescindibilidade de forma específica para a validade da estipulação contratual e “fiduciário, ou seja, é um contrato pactuado em confiança, pois o consignante sujeita-se a transferir coisas suas ao consignatário, sem a consequente translação do domínio, e em caráter potencialmente 
CORRETO - GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, volume 4, tomo II: contratos em espécie. 7 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva: 2014, p. 125.
II A modificação contratual, pelo estipulante, tanto no valor do benefício, quanto na pessoa do beneficiário, que importa a substituição desse terceiro por outro, é decorrência lógica do princípio de que quem pode o mais pode o menos. Quem pode revogar o negócio que praticou pode modifica-lo, como bem entender, desde que respeitados os direitos já, porventura, adquiridos.
CORRETO AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral dos Contratos Típicos e Atípicos. São Paulo: Atlas 2002, p. 107
III – É classificado como bilateral imperfeito o contrato de prestações certas e determinadas no qual as partes possam antever as vantagens e os encargos, que geralmente se equivalem porque não envolvem maiores riscos aos pactuantes
INCORRETO – é classificado como comutativo
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
RESPOSTA “d”
03 – Atente aos enunciados abaixo:
I - A superveniência de caso fortuito não faz surgir para o credor o direito potestativo de resolver a relação obrigacional: a lei incide diretamente sobre o fato, resolvendo o contrato automaticamente. Nos casos em que a impossibilidade é informada por culpa e o devedor não infringe dever de diligência, mas a prestação, ainda assim, se torna impossível teremos, então, a impossibilidade não-imputável, que libera o devedor e o desonera do pagamento de perdas e danos, afastando a possibilidade de o credor invocar o direito à resolução, pois há extinção ipso iure” 
CORRETO – MARTINS-COSTA, Judith. Comentários ao novo Código Civil: do inadimplemento das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2004. v.5. t. 2. p.271
II Considerando os contratos reciprocamente considerados seria correto afirmar que estes são regidos, além dos princípios atinentes á todas as modalidades de contratos, também por princípios fundamentais que os regem; como o princípio disposto no Art. 184 do CC, que versa sobre a nulidade da obrigação principal inflige a nulidade da acessória, além disto é certo que a decadência da pretensão relativa à obrigação principal induzirá à alusiva às acessórias, embora a recíproca não seja verdadeira, ou seja, a decadência aos direitos acessórios não atinge a do direito principal.
INCORRETO – SERIA CORRETO “PRESCRIÇÃO” E NÃO DECADÊNCIA.
DINIZ, Maria H .Curso de Direito Civil brasileiro vol 3. São Paulo: Saraiva, 26ª ed. p. 99
III - Decretada a resolução do contrato de compra e venda de imóvel, com a restituição das parcelas pagas pelo comprador, o retorno das partes ao estado anterior implica o pagamento de indenização pelo tempo em que o comprador ocupou o bem, desde a data em que a posse lhe foi transferida.
CORRETO – Julgados AgInt no REsp 1216477/RS, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), Rel.p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 07/06/2018; AgInt no AREsp 1198893/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/03/2018, DJe 26/03/2018; AREsp 1035439/RS (decisão monocrática), Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, julgado em 22/05/2017, DJe 09/06/2017
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
RESPOSTA “e”
04. Atente aos enunciados abaixo:
I-Atentando ao contrato preliminar é correto afirma que este, á passível de visualização em duas espécies com tratamento doutrinário distinto: o contrato preliminar bilateral que ostenta caráter sinalagmático, pois ambas as partes se comprometem a celebrar um contrato definitivo, tem-se ainda o fato do contrato preliminar unilateral, pelo qual somente uma das partes se obriga a celebrar o contrato, sendo que a outra possui a faculdade de aceita-lo ou enjeitá-lo.
CORRETO; 1º TRATAMENTO: ARTS. 463 A 465, 2º ART. 466 –
ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 495/496
II - Atentando ao instituto do contrato preliminar de compra e venda, as obrigações de que trata o art. 481 do Código Civil não decorrem dele, ressalvada a de pagamento de parte do preço, geralmente a título de arras A obrigação que nasce do pré-contrato é, em essência, a de celebrar, futuramente, a compra e venda, no sentido que os promitentes comprometem-se a comprar ou vender. Anote-se que no que concerne ao instituto em comento, considerando suas peculiaridades, quando da celebração do contrato definitivo, a promessa de compra e venda é substituída pelo contrato principal, passando este a produzir efeitos, ex tunc, os efeitos jurídicos que lhe são próprios.
INCORRETO os efeitos são ex nunc, a partir da celebração do contrato principal. BARBOSA MOREIRA, Carlos R. Revista Brasileira de Direito Civil – RBDCivil | Belo Horizonte, v. 19, p. 201-219, jan./mar. 2019, p. 204. Disponível em: 
III - O contrato resulta de duas manifestações de vontade: a oblação e a aceitação. A primeira dá início à formação do contrato e não depende, e regra, de forma especial. Na maior parte das vezes, a oferta é antecedida de uma fase de pontuação. Nesta fase, como as partes ainda não manifestaram a sua vontade, não há nenhuma vinculação ao negócio. Qualquer delas pode afastar-se, simplesmente alegando desinteresse, sem responder por perdas e danos.
CORRETO - GAGLIANO, Pablo S. e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2006, p.84
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos.
RESPOSTA “e”
05 – Analise os enunciados abaixo
I-A modificação contratual, pelo estipulante, tanto no valor do benefício, quanto na pessoa do beneficiário, que importa a substituição desse terceiro por outro, é decorrência lógica do princípio de que quem pode o mais pode o menos. Quem pode revogar o negócio que praticou pode modifica-lo, como bem entender, desde que respeitados os direitos já, porventura, adquiridos.
CORRETO AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral dos Contratos Típicos e Atípicos. São Paulo: Atlas 2002, p. 107
II - Sobre o contrato com pessoa a declarar pode-se elencar algumas fase existentes nesta modalidade de avença, tratando-se esta de é uma cláusula inserida em um contrato típico ou atípico. De plano há que se observar a chamada fase da celebração do contrato entre as partes originais, o estipulante e o promitente, em que se insere uma cláusula de reserva de eleição do electus. Posteriormente, tem-se uma segunda fase, a de nomeação do electus.. A terceira fase, que se pode denominar de fase de aceite do electus, traz a faculdade a este último de, simplesmente, aceitar ou refutar a indicação, sendo importante frisar que a sua recusa importará na manutenção do vínculo jurídico obrigacional entre as partes originariamente contratantes. Vale dizer, o contrato com pessoa a declarar se forma independentemente da manifestação de vontade do electus.
 CORRETO:. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 3. Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. 28ª ed. São Paulo, Saraiva, 2012, p. 134. Em seus comentários sobre o tema, Araken de Assis explicita que: “O art. 471 firma a ideia de que a capacidade do eleito e sua idoneidade econômica se apuram no momento da eleição”. A. de ASSIS. Comentários ao Código Civil Brasileiro. Do Direito das Obrigações. Vol. V. Organizadores: Arruda Alvim e Thereza Alvim. Rio de Janeiro, Forense, 2007, p. 548.
III Sobre o contrato com pessoa a declarar pode-se elencar algumas fase existentes nesta modalidade de avença, tratando-se esta de é uma cláusula inserida em um contrato típico ou atípico. De plano há que se observar a chamada fase da celebração do contrato entre as partes originais, o estipulante e o promitente, em que se insere uma cláusula de reserva de eleição do electus. Posteriormente, tem-se uma segunda fase a de nomeação do electus.. A terceira fase, que se pode denominar de fase de aceite do electus, traz a faculdade a este último de, simplesmente, aceitar ou refutar a indicação, sendo importante frisar que a sua recusa importará na manutenção do vínculo jurídico obrigacional entre as partes originariamente contratantes. Vale dizer, o contrato com pessoa a declarar se forma independentemente da manifestação de vontade do electus.
 CORRETO:. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 3. Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. 28ª ed. São Paulo, Saraiva, 2012, p. 134. Em seus comentários sobre o tema, Araken de Assis explicita que: “O art. 471 firma a ideia de que a capacidade do eleito e sua idoneidade econômica se apuram no momento da eleição”. A. de ASSIS. Comentários ao Código Civil Brasileiro. Do Direito das Obrigações. Vol. V. Organizadores: Arruda Alvim e Thereza Alvim. Rio de Janeiro, Forense, 2007, p. 548.
IV – Sobre a doação pura seria correto que tal tipo de doação não admite a promessa, sendo assim seria juridicamente inviável a promessa de doação, frente a impossibilidade de se harmonizar a exigibilidade contratual típica dos contratos onerosos com a liberalidade e a espontaneidade, características da vontade de doar. Ora, admitir a possibilidade jurídica de tal promessa levaria a conclusão da possibilidade de existência de uma doação “obrigada”, ou seja efetuada de forma coativa, o que não apresenta compatibilidade com a liberalidade, requisito essência da doação.
CORRETO:
A promessa de doação ou contrato preliminar de doação, implicaria na possibilidade de o promitente-donatário exigir a realização da doação pelo promitente-doador, resultando em uma contradição: uma “liberalidade” imposta, coativa, contra a vontade do doador (VILLELA, 2006, pp. 268-71).
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: Contratos. Declaração unilateral de vontade. Responsabilidade civil. 12. ed. atual. Régis Fichtner. Rio de Janeiro: Forense, 2006, v. 3.p. 268-271
VILLELA, João Baptista. Contrato de doação: Pouca luz e muita sombra. In: PEREIRA Júnior, Antonio Jorge e JABUR, Gilberto Haddad (coord.). Direito dos contratos. São Paulo: Quartier Latin, 2006.)
REsp 730.626/SP, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA TURMA, julgado em 17/10/2006 - AgInt no REsp 1394870/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTATURMA, julgado em 20/09/2018, DJe 26/09/2018
APELAÇÃO CÍVEL – PROMESSA DE DOAÇÃO – OFENSA À DIALETICIDADE REJEITADA – IMPOSSIBILIDADE DA EXIGIBILIDADE DE PROMESSA DE DOAÇÃO PURA – MANUTENÇÃO DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. 01. .....
02 -Não é possível exigir o cumprimento da promessa de doação, ainda que eventualmente cumprida em parte. Indeferimento da petição inicial mantido. Recurso conhecido e não provido. (TJ-MS - AC: 08046294120188120002 MS 0804629-41.2018.8.12.0002, Relator: Des. Vilson Bertelli, Data de Julgamento: 10/12/2019, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 12/12/2019)
V- A retrovenda pode ser conceituada como um pacto adjeto à compra e venda, pelo qual as partes estipulam que o vendedor possuirá de comprar a propriedade de volta. Observe-se que frente ao dispositivo da norma determina um prazo legal para que o alienante exigir o seu direito subjetivo, neste norte deflui-se a natureza do instituto, como sujeito a uma condição suspensiva subjetiva. 
INCORRETO:
1 – Não se trata de direito subjetivo e sim potestativo
2 – Não se trata de condição suspensiva e sim resolutiva
ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 549.
Após sua litura atenta seria correto afirmar que:
a) Tem-se, somente 3 enunciados corretos;
b) Tem-se, somente 3 enunciados incorretos;
c) Estão corretos os enunciados IV e V
d) Estão corretos somente os enunciados I, III e IV
e) Estão incorretos os enunciados II e V
f) Estão corretos os enunciados III e IV
g) Todos os enunciados estão corretos
RESPOSTA “F” – ATENÇÃO – “SOMENTE ESTÃO...” é significativamente diferente de “ESTÃO.....”
06 – Atente aos enunciados abaixo:
I -Ainda sobre o conceito jurídico de ingratidão, disposto no instituto da doação, tem-se que A definição jurídica continua sendo mais restrita do que o conceito moral ou a noção popular. O conceito moral de ingratidão repousa nos deveres éticos do donatário de ser grato em relação à pessoa do doador, que realizou em seu favor uma liberalidade. A noção popular de ingratidão é a do indivíduo mal agradecido, que não reconhece os benefícios que recebeu de outrem, como a pessoa que, após receber uma ajuda financeira de outra, passa pela rua e não a cumprimenta, desta mesma forma dá-se com o conceito jurídico, insculpido no CC, não é mais restrito, considerando ingratidão apenas a manifestação concreta do doador de desapreço pelo donatário consubstanciada através de fatos concretos e objetivos, ou seja, (atentado contra a vida ou a integridade física do doador ou seu familiar próximo; ofensas à honra; recusa de alimentos). Os alicerces contratuais da doação, como ato de liberalidade, ficam fortemente abalados quando o doador pratique algum fato grave, que constitua uma agressão pessoal contra o donatário ou a seu familiar próximo (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão). Ressalte-se que não é qualquer evento que enseja a revogação, devendo ser um fato grave. todavia, no conceito jurídico de ingratidão. Já uma agressão física ou verbal contra o donatário ou seus familiares pode ensejar a revogação da doação. Portanto, os casos configuradores de ingratidão são apenas fatos objetivos e graves que se amoldem nas hipóteses elencadas no dispositivo pertinente.
INCORRETO – OS TERMOS DOADOR E DONATÁRIO ESTÃO TROCADOS 
II – Em relação à revogação da doação dispostos na norma civilista, a doação é existente, válida e eficaz. No entanto, a ocorrência superveniente de um fato jurídico relevante e reconhecido judicialmente, abalando eticamente a relação existente entre doador e donatário, justifica a retirada da declaração pelo benfeitor, cessando a existência do negócio jurídico. Atente-se que não se pode confundir, revogação com nulidade ou anulabilidade do contrato e, tampouco, com a retratação unilateral pela vontade exclusiva do declarante. O efeito jurídico da revogação é o desfazimento do vínculo obrigacional, impondo-se, via de consequência a restituição do bem recebido, caso esteja em sua pose.
INCORRETO – A revogação não cessa a EXISTÊNCIA (5ª linha)e sim a eficácia. - ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO, Cezar (coord): Barueri-SP: Manole. 13ª ed. p. 495/496
Ver conceitos de existência e eficácia do neg. jurídico (escada ponteana)
 PLANO DA EXISTÊNCIA – são os elementos essenciais, os pressupostos de existência;
PLANO DA EFICÁCIA – neste plano estão os efeitos gerados pelo negócio em relação às partes e em relação a terceiros. São elementos relacionados com a suspensão e resolução de direitos e deveres.
Sobre o tema: MONTEIRO, Washington Barros de. Curso de Direito Civil parte geral – São Paulo: Saraiva. 39ª ed. p.208. RODRIGUES, Silvio. Direito Civil -parte geral. São Paulo: Saraiva. 31ª ed. p.290/291.:: TARTUCE, Flavio. Direito Civil vol 1. Rio de Janeiro: Forense, 2020, p.426. 
III - A retrovenda, portanto, torna a compra e venda resolúvel, pois a aquisição do bem imóvel só restará plena quando ultrapassado o prazo prescricionalidade é de 3 anos, que é o período em que o vendedor poderá exercer o direito de reivindicar o bem. Assim, dentro de 3 anos , o vendedor poderá desfazer a compra e as partes retornarão ao status quo ante. O direito de retrato poderá ser exercido em prazo menor que o previsto pela legislação civil, mas para isso ocorrer deverá haver convenção entre as partes. Não se admite que as partes estipulem um prazo superior, caso em que será reputado não escrito somente o prazo excedente. O prazo para o resgaste do bem é prescricional e é contado da data que se concluiu o contrato. Se o comprador se recusar a executar a cláusula, o vendedor, para exercer os direitos inerentes a ela, poderá depositar judicialmente os valores que o comprador fizer jus.. Esse artigo remete à possibilidade de ingresso da ação de resgate, onde o vendedor obterá o domínio do imóvel, constituindo eficácia erga omnes. Se o depósito judicial for insuficiente, o vendedor não terá a restituição do domínio da coisa, possuindo somente quando haver a integralidade do pagamento.
INCORRETO: O PRAZO É DECADENCIAL E NÃO PRESCRICIONAL ROSENVALD, Nelson. Código Civil comentado. PELUSO Cezar (coord). São Paulo: Manole, 2020, p.550) – GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2020,p. 251.
Após sua leitura, aponte dentre as alternativas abaixo aquela que traduz um enunciado correto:
a) Somente o enunciado I está correto;
b) Somente o enunciado II está correto;
c) Somente o enunciado III está correto;
d) Somente estão corretos, os enunciados I e II;
e) Somente estão corretos, os enunciados I e III;
f) Somente estão corretos, os enunciados II e III;
g) todos os enunciados estão corretos;
h) não há enunciados corretos
RESPOSTA “h”
07 -Pode-se conceituar doações indiretas. São figuras que, contratuais ou não, como renúncia, adimplemento por terceiro não interessado, remissão de débito, cessão gratuita de crédito, assunção gratuita de dívida, estipulação em favor de terceiro e construções e plantações em terreno alheio, por exemplo –, embora muitas vezes contem com um regime jurídico próprio, podem produzir resultado jurídico análogo ao da doação (enriquecimento sem contrapartida). Como base EXCLUSIVAMENTE em seu entendimento e lógica jurídica o enunciado é:
( ) Correto
(....) Incorreto
A QUESTÃO É INTERPRETATIVA - HÁ DOUTRINAS CONFLITANTES, POR ISTO QUALQUER DAS RESPOSTAS SERÁ CONSIDERADA CORRETA.

Outros materiais