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Biossegurança - Estudo Dirigido

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Estudo Dirigido
Assepsia- prevenir a infecção reduzindo esses microrganismos a uma
quantidade insuficiente para causar alguma complicação
Antissepsia- processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de
microrganismos na pele ou nas mucosas. Os produtos usados para fazer a
antissepsia são chamados de antissépticos.
1) Descreva os tipos de limpeza e desinfecção da superfície
Limpeza: consiste na remoção das sujidades mediante aplicação de energias química,
mecânica ou térmica em um determinado período de tempo. Pode ser:
– Química – ação de produtos saneantes com a finalidade de limpar por meio da
propriedade de dissolução, dispersão e suspensão da sujeira.
– Mecânica – ação física aplicada sobre a superfície para remover a sujeira resistente à
ação do produto químico (esfregar, friccionar, escovar).
– Térmica – ação do calor que reduz a viscosidade da graxa e da gordura, facilitando a
remoção pela ação química.
Tipos de limpeza
● A limpeza concorrente é aquela realizada diariamente;
● A limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem
sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica, mesmo
após ter sido realizada a limpeza concorrente
● A limpeza terminal é aquela realizada após a alta, óbito ou transferência do
paciente: como a transmissão do novo coronavírus se dá por meio de gotículas
respiratórias e contato não há recomendação para que os profissionais de higiene e
limpeza aguardem horas ou turnos para que o quarto ou área seja higienizado, após a
alta do paciente.
Desinfecção: remoção de agentes infecciosos, na forma vegetativa, de uma
superfície inerte,mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos.
● Desinfecção de alto nível
Este é o nível de desinfecção mais completo, eliminando bactérias vegetativas,
micobactérias, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e parte dos esporos bacterianos.As
soluções adotadas são o hipoclorito de sódio, glutaraldeído, solução de peróxido de
hidrogênio, cloro e compostos clorados, ácido peracético, ortophtalaldeído, água
superoxidada.
● Desinfecção de nível intermediário
A desinfecção de nível intermediário elimina o bacilo da tuberculose, bactérias
vegetativas, micobactérias e a maioria dos vírus e fungos. Ela não é eficaz contra
esporos. As soluções utilizadas são p álcool etílico (70%) e isopropílico (92%),
hipoclorito de sódio, fenólicos e iodóforos.
● Desinfecção de baixo nível
A de baixo nível possibilita a eliminação de bactérias vegetativas e de alguns vírus e
fungos. Ela não extermina esporos, bacilo da tuberculose, vírus lentos, nem o vírus da
hepatite B. Álcool etílico, n-propílico e isopropílico, o hipoclorito de sódio e o
quaternário de amônia;
2) Diferencie infecção e contaminação cruzada
Infecção Cruzada - transferência de microrganismos de uma pessoa para outra pessoa,
resultando necessariamente em uma infecção
Contaminação Cruzada - quando os agentes contaminantes que estão em um local ou
superfície são transferidos para produtos, alimentos, mãos e/ou superfícies para a
propagação dos microorganismos.
3) Sobre desinfecção e esterilização de materiais, descreva os processos e
quando são utilizados.
De uma forma geral, durante os processos de tratamento, os materiais críticos devem
ser esterilizados ou ser de uso único (descartáveis), os materiais semicríticos devem
sofrer esterilização, ou no mínimo, desinfecção e os materiais não críticos devem ser
desinfetados, ou no mínimo, limpos.
Desinfecção: remoção de agentes infecciosos, na forma vegetativa, de uma
superfície inerte,mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos.O processo
de desinfecção, apesar de ser eficaz para a eliminação de micro-organismos, não
destrói os esporos e alguns tipos de vírus. Dessa maneira, só desinfetar não é
suficiente.
O método de desinfecção química de materiais é usado em materiais termossensíveis
por meio da aplicação de um produto químico que pode ser imersão ou fricção,
atendendo o tempo de exposição de acordo com as orientações de cada fabricante.
O desinfetante escolhido apresenta compatibilidade com o material e possui o espectro
de ação antimicrobiana almejada.
● Química
➔ Formaldeído - É usado como desinfetante ou esterilizante nas formas gasosa ou
líquida
➔ Peróxido de hidrogênio - O composto é bactericida, esporicida, fungicida,
eliminando também os vírus.
➔ Compostos iodados
➔ Glutaraldeídos - desinfetante de alto nível e quimioesterilizador
➔ Fenóis
➔ Compostos quaternários de amônia
● Física
➔ Radiação UV
Radiação UV (240 a 280nm) pode inativar microorganismos,estando em processo de
investigação quanto à sua aplicabilidade em salas de cirurgia e em infecções de feridas
em período pós-operatório.
➔ Pasteurização
A proposta da pasteurização é destruir os microorganismos patogênicos, sem, no
entanto, eliminar os esporos bacterianos.É uma alternativa para a desinfecção de
equipamento de terapia respiratória e de anestesia, sendo porém menos eficiente que a
desinfecção por agentes químicos.
Esterilização é a eliminação ou destruição completa de todas as formas de vida
microbiana, sendo executada no próprio hospital através de processos físicos ou
químicos
FÍSICA – quando utilizam vapor saturado sob pressão (autoclave);
QUÍMICA – quando são utilizadas soluções de glutaraldeído a 2% e de
ácido peracético a 0,2%”
● Esterilização por vapor - 0 vapor quente sob pressão é o método mais usado para
esterilização de materiais médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo
custo e esporicida. Por esses motivos, deve ser usado para todos os itens que não sejam
sensíveis ao calor e à umidade. 0 calor úmido destrói os microorganismos por
coagulação e desnaturação irreversível de suas enzimas e proteínas estruturais. Este tipo
de processo é realizado em autoclaves.
● Esterilização por calor seco- Este método é reservado somente aos materiais sensíveis ao
calor úmido. Guarda suas vantagens na capacidade de penetração do calor e na não
corrosão dos metais e dos instrumentos cortantes, sendo porém método que exige tempo
de exposição para alcançar seus objetivos, por oxidação dos componentes celulares.
Todos os materiais devem ser esterilizados dentro de pacotes pequenos, utilizando embalagens
papel grau cirúrgico. Os pacotes devem ser fechados com fita adesiva comum ou com seladora
automática, contendo identificação do material e data da esterilização. Os pacotes devem ser
colocados dentro da autoclave deixando espaços entre eles, permitindo a circulação do vapor. As
embalagens de papel grau cirúrgico não devem ser utilizadas mais de uma vez. Elas são
descartáveis. A esterilização deve ser repetida se o pacote estiver danificado (rasgado, furado,
aberto), se apresentar umidade ou gotículas aparentes de água, ou se o marcador físico não
estiver com a cor alterada. A água utilizada no reservatório da autoclave deve ser filtrada ou
destilada. A qualidade da água e do vapor interferem na conservação e durabilidade dos
instrumentais, podendo ocasionar manchas e corrosão.
4) Descreva as TODAS as etapas do processamento de instrumentos
odontológicos, seus objetivos e as particularidades de cada uma, seguindo
um fluxo ordenado.
1 – PRÉ-LIMPEZA
Corresponde a hidratação imediata dos materiais em água ou solução de limpeza.
Assim, evita o ressecamento e a dificuldade na remoção de sujeiras e secreções
orgânicas.
2 – LIMPEZA
Remova a sujeira visível em superfícies internas e externas dos artigos, em pia
própria, por meio da fricção manual. Esse passo necessita do auxílio de solução de
limpeza e de escovas de variados tamanhos. Há a possibilidade de usar também a
fricção mecânica automatizada por meio de máquinas lavadoras ultrassônicas. Todas
as peças precisam ser desmontadas para a retirada das secreções e fluidos orgânicos do
paciente e serem limpas individualmente
3 – ENXÁGUE
Nesse momento, realize uma inspeção visual bem criteriosa avaliando a necessidade
de complementar com escova. É importante se atentar bem nesse passo. Pois a
remoção inadequada de matéria orgânica ou dasolução de limpeza poderá agregar
elementos orgânicos na superfície dos artigos. Assim, colabora-se ao surgimento de
biofilme que fica depositado, protegendo os microrganismos e não permitindo a ação
do agente desinfetante.
4 – SECAGEM
A secagem completa dos artigos é outro passo relevante. A partir da presença de
umidade nos materiais de inox colabora no surgimento de manchas e prejudica o
processo de desinfecção.
5 – DESINFECÇÃO E/OU ESTERILIZAÇÃO
Sabe-se que a esterilização é a eliminação total dos microrganismos, principalmente
na forma esporulada.
O método a vapor saturado sob pressão é o mais indicado para atender as condições de
segurança e confiabilidade, por meio da autoclave que associa temperatura, pressão,
umidade e tempo específicos. Para a efetivação do processo é necessária a realização
periódica de controle dos ciclos por parâmetros físicos, químicos e biológicos que
estabelecem os padrões de monitoração e condições ideias de esterilização.
6 – EMBALAGEM
O acondicionamento de artigos a serem esterilizados nas autoclaves é usada
preferencialmente a embalagem de grau cirúrgico, por ser a que apresenta as
características mais adequadas e seguras à manutenção da esterilidade do material.
Lembre-se de sempre de identificar as embalagens com:
– Nome do material
– Data e Responsável pelo processo
E verificar bem a selagem da embalagem, observando a uniformidade, se há dobras ou
aberturas que possam permitir a entrada de contaminantes em seu interior.
7 – ARMAZENAMENTO
Para evitar o surgimento de situações adversas que podem comprometer a integridade
da embalagem, é importante fazer o armazenamento adequado dos pacotes
esterilizados ou desinfetados. Armazene os pacotes de preferência em armários
fechados; manuseie-os e guarde-os totalmente frios; não devem estar torcidos,
empilhados; nem ter rasgos, dobras e/ou sujeiras na embalagem; não devem ser
amarrados com elásticos e ter manuseio restrito.
5) Sobre os resíduos odontológicos, descreva os diversos grupos em detalhes
bem como seu acondicionamento.
Grupo A – Substâncias infectantes
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características
de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
São resíduos que possuem presença de agentes biológicos e que apresentam risco de
infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado.
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre (luvas, óculos, máscaras, gaze
e outros) e peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica.
Esses resíduos devem ser acondicionados em sacos brancos leitosos, que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos uma vez a cada
24 horas, e identificados. Os sacos devem estar contidos em recipiente (lixeira) de
material lavável, resistente a punctura,ruptura e vazamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados, e resistente ao
tombamento.
Grupo B – Substâncias químicas
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco a saúde pública,
do trabalhador ou do meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Os recipientes devem ser
adequados à natureza do produto e devem apresentar símbolo de risco, associado a
frase de risco.
Os resíduos químicos que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, quando não
forem submetidos a processo de reutilização,recuperação ou reciclagem, devem ser
submetidos a tratamento e disposição final específicos. O acondicionamento deve ser
feito em recipientes individualizados, observadas as exigências de compatibilidade
química do resíduo com os materiais das embalagens, de forma a evitar reação
química entre os componentes, enfraquecendo-a ou deteriorando-a, ou a possibilidade
de que o material da embalagem seja permeável aos componentes do resíduo.
Os REVELADORES e FIXADORES deverão ser acondicionados em recipiente
específico, devidamente identificado. Posteriormente, esses produtos serão
encaminhados para os devidos tratamentos (neutralização –revelador; recuperação da
prata – fixador). Como estas substâncias apresentam toxicidade, NÃO se deve
descartá-las no ralo da pia, pois podem contaminar a rede de esgoto.
As PELÍCULAS RADIOGRÁFICAS deverão ser acondicionadas em recipientes
específicos, devidamente identificados, para posterior envio para empresa
especializada, visando tratamento para recuperação da prata.
As PELÍCULAS de CHUMBO resultantes das embalagens de películas radiográficas
deverão ser acondicionadas em recipientes específicos,devidamente identificados,
para posterior envio para empresa especializada, visando reciclagem.
Os resíduos de AMÁLGAMA, contendo mercúrio (Hg), devem ser acondicionados
em recipientes sob selo d’água, devidamente identificados,os quais serão
encaminhados para recuperação .
Grupo C – Rejeitos radioativos
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos
em quantidades superiores aos limites de eliminação, especificados nas normas do
CNEN.
Grupo D – Rejeitos comuns
São resíduos que não apresentam risco biológico, químico, nem radiológico à saúde e
ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Neste Grupo
estão incluídos os resíduos orgânicos e os recicláveis.
Para o gerenciamento desses resíduos devem ser seguidas as orientações estabelecidas
pelo órgão ambiental competente e pelo serviço de limpeza urbana. No curso de
Odontologia da UFPE, esses resíduos devem ser dispensados em lixeiras específicas,
com tampa, as quais estarão revestidas por saco plástico preto.
Grupo E – Materiais perfurocortantes
São acessórios, equipamentos e dispositivos afiados, cortantes, pontiagudos ou
escarificantes, potencialmente capazes de gerar acidentes e inocular material ativo
quando manuseados de forma inadequada.
Devem ser acondicionados em recipientes rígidos, com tampa vedante,estanques,
resistentes à ruptura e à punctura. Devem ser dispostos em local fixo, com a devida
identificação. Não devem ultrapassar o nível de resíduos superior a 2/3 da capacidade
do recipiente.
6) Descreva em detalhes a classificação de Spaulding e seus principais
instrumentais.
● Críticos - São objetos que entram em contato com os tecidos estéreis ou o
sistema vascular e têm alto risco de transmitir infecções. Incluem instrumentos
cirúrgicos, cateteres cardíacos e vasculares, implantes e objetos inseridos no
sistema vascular, como agulhas. Os itens críticos de assistência ao paciente são
reprocessados para tornarem-se estéreis, ou seja, todos os micro-organismos,
incluindo esporos de bactérias, são destruídos.
● Semicríticos - Essa categoria inclui os itens que entram em contato com a
pele não intacta ou membranas mucosas, como os equipamentos de terapia
respiratória e anestesia e endoscópios flexíveis. São processados com
desinfecção de alto nível para eliminar todos os micro-organismos – exceto
elevado número de esporos bacterianos.
● Não críticos - Os itens não críticos para os pacientes são aqueles que
entram em contato apenas com a pele intacta; como esta é uma barreira eficaz
contra a maioria dos micro-organismos, esses itens têm menor risco de
transmitir infecções. Incluem muletas, medidores de pressão, estetoscópios e
vários outros acessórios de cuidados, assim como outros, por exemplo,
equipamentos para recreação. Os itens não críticos são processados com formas
de desinfecção de nível baixo ou intermediário.
7) Conceitue ergonomia e os principais fatores ambientais e doenças
relacionadas.
A Ergonomia, como ciência, é um conjunto de saberes multidisciplinares aplicados na
organização da atividade laborativa e nos elementos que compõem o posto de
trabalho, com o objetivo de se estabelecer um ambiente seguro, saudável e
confortável, prevenindo agravos à saúde e contribuindo para a eficiênciaprodutiva
– Fatores físicos: são aqueles relacionados a alguma forma de energia expostos aos
funcionários, como ruídos, pressões anormais, vibrações, temperaturas extremas,
radiações ionizantes e não ionizantes, radiações e até mesmo umidade.
– Fatores químicos: são os produtos, compostos e substâncias que podem entrar pela
via respiratória, como poeiras, gases, vapores, névoas, neblinas e fumos ou, também,
aqueles que podem ser absorvidos pelo organismo através do contato, seja através da
pele ou ingestão.
– Fatores biológicos: são os fatores compostos por micro-organismos que podem
infectar os indivíduos por meio das vias respiratórias, pele ou ingestão também, como
bactérias, parasitas, vírus, fungos, protozoários, bacilos, etc.
– Fatores de acidentes: fatores que colocam o trabalhador em uma situação vulnerável
e que afetem sua integridade e bem-estar físico e psíquico, como máquinas e
equipamentos sem as devidas proteções, ferramentas inapropriadas ou com defeito,
falta de iluminação adequada, problemas com a eletricidade, probabilidades de
incêndios ou explosões, entre outros.
– Fatores ergonômicos: por fim, esses são aqueles causados por qualquer fator que
interfira nas características psicofisiológicas dos trabalhadores, resultando em algum
desconforto ou danos à saúde. Como exemplos, temos o esforço físico intenso,
levantamento e transporte manual de peso, postura inapropriada, imposição de ritmos
excessivos (jornadas de trabalho prolongadas e trabalhos em turnos seguidos),
repetitividade e outras situações que causem estresse.
Doenças
➔ Tendinite
➔ Bursite
➔ Hérnia de disco
➔ Cifoescoliose
➔ Síndrome do túnel do carpo
➔ Síndrome da tensão do pescoço
REVISÃO DE BIOSSEGURANÇA 2- SEGUNDA PROVA
1. Limpeza e Desinfecção
● Fatores que favorecem a contaminação do ambiente dos serviços de saúde
➔ Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies.
➔ Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde.
➔ Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas.
➔ Manutenção de superfícies empoeiradas.
➔ Condições precárias de revestimentos.
➔ Manutenção de matéria orgânica.
❖ O vírus da imunodeficiência humana (HIV) consegue sobreviver em superfície
com matéria orgânica ressequida até três dias
❖ O vírus da hepatite, nas mesmas condições, até uma semana
❖ O período de sobrevivência no meio ambiente do rotavírus é maior que 12 dias
e o da Candida spp., de horas.
❖ A presença de sujidade, principalmente matéria orgânica de origem
humana,pode servir como substrato para a proliferação de microrganismos ou
favorecer a presença de vetores, com a possibilidade de transportar
passivamente esses agentes
❖ Staphylococcus aureus resistente à meticilina e Enterococos resistente à
vancomicina são capazes de sobreviver dias ou até semanas nas superfícies de
ambientes de serviços de saúde.
● Prevenção da transmissão de infecções
➔ Evitar atividades que favoreçam o levantamento das partículas em
suspensão, como no uso de aspiradores de pó (permitidos somente em
áreas administrativas);
➔ Não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de saúde;
➔ As superfícies (mobiliários em geral, pisos,paredes e equipamentos,
dentre outras) devem estar sempre limpas e secas;
➔ Remover rapidamente matéria orgânica das superfícies;
➔ Isolar áreas em reformas ou em construção,utilizando tapumes e
plástico.
➔ No sentido de evitar fontes de fungos, é importante retirar vasos com
flores e plantas dos quartos ou áreas assistenciais dos serviços de saúde.
● Áreas dos serviços de saúde
➔ Áreas Críticas - são os ambientes onde existe risco aumentado de
transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com
ou sem pacientes ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos.
Centro Cirúrgico (CC), Centro Obstétrico (CO), Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), Unidade de Diálise, Laboratório de Análises
Clínicas,Banco de Sangue, Setor de Hemodinâmica,Unidade de
Transplante, Unidade de Queimados, Unidades de Isolamento, Berçário
de Alto Risco, Central de Material e Esterilização (CME), Lactário,
Serviço de Nutrição e Dietética (SND), Farmácia e Área suja da
Lavanderia.
➔ Áreas Semicríticas - são todos os compartimentos ocupados por
pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças
não infecciosas. São exemplos desse tipo de área: enfermarias e
apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, elevador
e corredores.
➔ Áreas Não-Críticas - são todos os demais compartimentos dos
estabelecimentos assistenciais de saúde não ocupados por pacientes e
onde não se realizam procedimentos de risco. São exemplos desse tipo
de área: vestiário, copa, áreas administrativas,almoxarifados, secretaria,
sala de costura.
● Limpeza x Desinfecção
➔ Limpeza - Limpar é a remoção de toda sujidade de qualquer
superfície ou ambiente. Piso, paredes, teto, mobiliário e
equipamentos, o processo deve ser realizado com água,
detergente e ação mecânica manual.
➔
● A limpeza concorrente é aquela realizada diariamente;
● A limpeza imediata é aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem
sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria orgânica, mesmo
após ter sido realizada a limpeza concorrente
● A limpeza terminal é aquela realizada após a alta, óbito ou transferência do
paciente: como a transmissão do novo coronavírus se dá por meio de gotículas
respiratórias e contato não há recomendação para que os profissionais de higiene e
limpeza aguardem horas ou turnos para que o quarto ou área seja higienizado, após a
alta do paciente.
➔ Desinfecção - desinfecção é o processo de destruição de
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e
superfícies,com exceção de esporos bacterianos. Pode ser
existente em artigos ou superfícies, mediante a aplicação de
solução com ação desinfetante.
● Produtos para limpeza de superfícies
➔ Sabões e Detergentes
● Produtos para a desinfecção de superfícies
➔ Álcool
➔ Compostos fenólicos
➔ Compostos liberadores de cloro ativo
❖ Inorgânicos - são hipoclorito de sódio, cálcio e de lítio.
❖ Orgânicos - ácidos dicloroisocianúrico (DCCA) e
tricloroisocianúrico (TCCA) são exemplos de compostos desse
grupo.
➔ Monopersulfato de potássio
➔ Compostos quaternários de amônio
➔ Biguanida polimérica (PHMB)
➔ Glucoprotamina
➔ Oxidantes
❖ Ácido peracético

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