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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 1/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 SUMÁRIO 1. SIGLAS E CONCEITOS ................................................................................................................. 2 2. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 2 3. JUSTIFICATIVAS ......................................................................................................................... 2 4.CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ....................................................................................... 3 5.ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES .............................................................. 3 6. INTERVENÇÃO ........................................................................................................................... 3 6.2 Sensibilizar o paciente e acompanhante ........................................................................... 8 6.3 Identificar acompanhantes e visitantes de pacientes internados ...................................... 9 6.4 Identificar Produtos nas Unidades de Internações e nas Unidades de Suportes ............... 9 6.4.3 Unidade de diagnóstico por imagem ............................................................................. 10 6.4.4 Serviço de Nutrição ........................................................................................................ 10 6.4.5 Farmácia......................................................................................................................... 10 7. FLUXOGRAMAS ....................................................................................................................... 11 7.1 Fluxo de identificação do paciente .................................................................................. 11 7.2 Fluxo de identificação do acompanhnante ...................................................................... 12 8. MONITORAMENTO ................................................................................................................. 13 8.1 Notificação dos casos de identificação errada de pacientes .......................................... 13 8.2 Indicadores ....................................................................................................................... 13 9. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 13 10. HISTÓRICO DE REVISÃO ........................................................................................................ 14 11. APÊNDICES ............................................................................................................................ 15 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 2/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 1. SIGLAS E CONCEITOS OMS- Organização Mundial da saúde PNSP- Programa Nacional de Segurança do Paciente UGRA – Unidade de gestão de riscos assistenciais Vigihosp - Software de Gestão de Riscos e Segurança do paciente e tem o objetivo de centralizar as notificações sobre incidentes ou queixas de fatos ocorridos nas dependências internas e externas dos hospitais universitários da rede EBSERH. A Segurança do paciente é considerada como um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em âmbito mundial, grande importância para os pacientes, familiares, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. Pode ser definida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde (COMITÊ DE QUALIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE DO INSTITUTO DE MEDICINA DA AMÉRICA, 2001). A cultura da segurança do paciente faz parte de um programa instituído nacionalmente no ano de 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Dentre as suas competências encontra-se o processo de identificação segura do paciente. Processo este, pelo qual é assegurado ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que possam lesá-lo (CBA, 2011). No HUWC são identificados todos os pacientes internados e nas unidades de apoio diagnóstico. Nos setores: hospital dia, hemodiálise, pulsoterapia e quimioterapia o protocolo de identificação segura está em processo de implantação. Os acompanhantes devem fazer uso de crachás de identificação enquanto estão circulando na instituição. Busca-se assim, prover um ambiente ideal para o controle de acesso e para a prestação da assistência segura ao paciente. 2. OBJETIVOS Garantir a correta identificação do paciente em todo o ambiente de prestação do cuidado da saúde no Hospital Universitário Walter Cantídio – HUWC; Fortalecer o processo de identificação do paciente assegurando que o cuidado seja direcionado a quem se destina, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam lesá-lo; Promover a identificação dos acompanhantes dos pacientes internados no HUWC. 3. JUSTIFICATIVAS Com a criação da Aliança Mundial para Segurança do Paciente, no ano de 2004 a Organização Mundial da Saúde (OMS), buscou disseminar e acelerar melhorias para segurança do paciente em SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 3/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 todo o mundo. Tendo como objetivo principal a identificação correta do paciente, a criação de metas internacionais de segurança do paciente, foi um marco (SOUZA, 2014). No Brasil, a criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) elevou ao cenário nacional a discussão sobre a segurança do paciente, contribuindo para a qualificação do cuidado em saúde (Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013). A identificação correta do paciente, é uma parte integrante das medidas de segurança na assistência à saúde, permitindo ao profissional uma maior confiança no momento de realizar o cuidado, garantindo uma assistência de qualidade (ANVISA, 2013). Os erros de identificação do paciente são passíveis de ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço e em todas as fases do diagnóstico ao tratamento. Sendo fomentado por algumas condições como: estado de consciência do paciente, mudanças de leito ou profissional que presta o cuidado dentro da instituição e outras circunstâncias ambientais (BRASIL, 2013). Tais erros vêm sendo apontados como fatores preocupantes na assistência à saúde, ja que a identificação incorreta leva a uma série de inconformidades que envolve, a administração de medicamentos e hemocomponentes, a realização de procedimentos ou cirurgias e exames em geral, podendo estas ações levar a danos de cunho grave. A identificação do paciente é abrangente e de responsabilidade compartilhada em uma instituição hospitalar, uma vez que envolve aspectos estruturais, desenhos dos processos de trabalho, cultura organizacional, prática profissional e participação do usuário (TASE et al., 2013). Desta forma o presente protocolo é visto com uma ferramenta para auxiliar os profissionais de saúde em condutas padronizadas dentro da instiuição quanto a identificação do paciente, que se realizada corretamente, será passível de prevenir incidentes nos diversos âmbitos da prática do cuidado, sendo um componente essencial a uma assistência segura. 4.CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO O Protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado em saúde que sejam realizados procedimentos terapêuticos e diagnósticos doHUWC, tais como: unidades de internação, unidades de apoio diagnóstico, hospital dia e centro cirúrgico. 5.ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES A equipe multidisciplinar envolvida no cuidado do HUWC deverá ter conhecimento do presente protocolo de identificação segura e seguir as normas aqui estabelecidas. 6. INTERVENÇÃO O protocolo de identificação do paciente do HUWC, inclui as intervenções descritas a seguir. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 4/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 6.1 Identificar paciente na unidade de internação A identificação de todos os pacientes (internados, e em regime de hospital dia, deve ser realizada em sua admissão no serviço, através de pulseira branca (APÊNDICE A). Essa informação deve permanecer durante todo o tempo que o paciente estiver submetido ao cuidado. No momento da admissão deve ser checado as informações através de documento oficial, a pulseira deve ser colocada no punho do paciente pelo próprio funcionário responsável pela admissão. No caso de pacientes internados deve ser impresso a placa de identificação e encaminhado para unidade de internamento, junto ao prontuário e demais documentos necessários. Na impossibilidade do paciente dirigir-se ao setor de internação e a abertura do prontuário for realizada por familiar ou responsável, o funcionário do referido setor deverá fixar a pulseira no prontuário, cabendo ao enfermeiro da unidade a sua devida colocação e orientações, assim registrando no prontuário as ações realizadas. O profissional de enfermagem responsável pela admissão do paciente no setor de internação deverá conferir os dados de identificação do paciente na pulseira de identificação, confirmando-os junto ao paciente, seu acompanhante e o prontuário. Caso seja encontrada divergência nos dados de identificação, ou a falta destes, o profissional de enfermagem deverá comunicar imediatamente ao setor de internação para que a devida correção seja feita. Compete também a equipe de enfermagem reforçar junto ao paciente e seu acompanhante o uso contínuo da pulseira de identificação e os objetivos da mesma (garantir a identificação correta, a manutenção da qualidade da assistência e a prevenção de incidentes relacionados a erros de identificação). Todos os profissionais da equipe multiprofissional que prestam cuidado ao paciente deverão antes de iniciar qualquer procedimento, solicitar ao paciente ou seu acompanhante que informe seus dados de identificação. Caberá ao profissional checar se as informações são exatas com os dados da pulseira de identificação. Caso o paciente não esteja em condições de informar seus dados de identificação e não esteja com acompanhante, caberá ao profissional, confirmar tais dados junto ao prontuário do paciente. A pulseira e a etiqueta adesiva para a impressão dos dados de identificação do paciente devem obedecer a alguns critérios: Impermeável; Resistente a sabão, detergentes, géis, sprays, produtos de limpeza a base de álcool e fluídos corporais; Deve ser durável; Segura e inviolável; Garantir a durabilidade da informação. No HUWC são utilizados no mínimo três identificadores na pulseira, que são: nome completo do paciente, data de nascimento e número de prontuário. Em geral o local escolhido para a fixação da pulseira é o punho direito. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 5/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 Atentar ao espaçamento de 2 cm entre o membro e a pulseira, no momento de fechá-la, afim de obter a mobilidade, evitar garroteamento e/ou lesões de pele. Na placa de identificação são utilizados identificadores propostos pelo Ministério da Saúde como: nome completo, data de nascimento, nome da mãe do paciente e número do prontuário. Outras informações constantes são número do leito, data de admissão e riscos assistenciais no período da internação. Na identificação de crianças além dos três identificadores citados anteriormente, deve conter obrigatoriamente um quarto identificador que é o nome da mãe. A retirada da pulseira, independente do motivo, deve ser justificada em prontuário, devendo ser reposicionada imediatamente. Todos os incidentes envolvendo a falta de identificação dos pacientes e em situações que o paciente se negue a manter o uso da pulseira devem ser notificados no VIGIHOSP. Se o anestesista, utilizar os Membros superiores para inserção de dispositivos e achar necessário a retirada da pulseira, a enfermeira do Centro Cirúrgico deve ser comunicada, para que outra pulseira seja solicitada e fixada em tornozelo Direito, ainda dentro da sala. A Pulseira de identificação deverá ser retirada pelo funcionário da portaria em ocasião da alta, somente no momento que o paciente estiver saindo da instituição. Em decorrência de transferência para outra Unidade Hospitalar, a pulseira deverá permanecer durante o trajeto, sendo retirada somente quando paciente for recebido pela equipe do hospital para o qual foi transferido. ATENÇÃO Se a pulseira de identificação for danificada, ou se tornar ilegível a equipe de enfermagem solicita nova pulseira ao setor de internação, este enviará nova pulseira para que seja fixada no punho do paciente. Deverá ser promovido um rodízio dos membros, de acordo com as necessidades dos pacientes, levando em consideração situações, tais como: edemas, amputações, presença de dispositivos vasculares, entre outros. Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível na admissão e quando não houver a informação do nome completo, serão utilizadas as características físicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e raça. CASOS ESPECIAIS Pacientes que não podem utilizar as pulseiras de identificação em qualquer um dos membros especificados (mutilados, politraumatizados, em anasarca e alérgicos ao material de confecção da pulseira) será definido no ato de sua avaliação/admissão o lugar mais adequado para que seja colocada a identificação. Podendo estes pacientes serem identificados apenas com a Etiqueta de Identificação colada à roupa e placa de identificação no leito. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 6/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 PACIENTE TRANSGÊNERO - A pulseira e placa de identificação no leito deverá conter, além das informações aqui descritas, o nome social (designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida), entre parêntese após o nome civil completo do paciente. 6.1.2 Identificar o leito No HUWC/EBSERH o modelo de identificação do leito é utilizado como um dos instrumentos de identificação segura, além da pulseira de identificação. Este modelo (APÊNDICE C) deverá ser utilizado em todas as unidades de internação, Unidade de Terapia Intensiva e Sala de recuperação pós anestésica. A identificação de leito é preenchida de forma digital no setor de internação e fica disponível na página principal do HUWC (https://sistemas.huwc.ufc.br/sgpti/) na aba “FISP – Ferramenta de identificação segura do paciente” disponível no link (https://sistemas.huwc.ufc.br/apoiohospitalar/), sendo possível o acesso pelo enfermeiro do serviço, em caso de necessidade de reimpressão. Importante que os dados sejam confirmados com paciente e/ou acompanhante, quando necessário. Constará neste documento o nome completo do paciente sem abreviaturas, a data de nascimento, o nome da mãe do paciente, o número do prontuário (AGHU e MASTER), a data de admissão, a unidade de internamento, a especialidade para qual o paciente estará sendo hospitalizadoe os riscos assistenciais: lesão por pressão, reação transfusional, flebite, queda, trombose venosa profunda (TVP) e alergias. Após a avaliação da ocorrência do risco assistencial é realizada a sinalização de forma manual na placa de identificação do paciente, pela enfermeira responsável pelo paciente. A pulseira e a placa de identificação devem permanecer durante todo o tempo de internação do paciente. 6.1.3 Confirmar a identificação do paciente antes do cuidado A confirmação da identificação do paciente será realizada antes de qualquer cuidado como: Administração de medicamentos; Administração de hemocomponentes/hemoderivados; Coleta de material para exame; https://sistemas.huwc.ufc.br/sgpti/ https://sistemas.huwc.ufc.br/apoiohospitalar/ SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 7/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 Encaminhamento para exames/ procedimentos; Entrega de resultados de exames; Entrega da dieta; Realização de procedimentos invasivos; Atendimento/ Consultas da equipe multiprofissional; Transferência entre Unidades. O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado. Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes de sua identificação para garantir que o paciente certo receba o cuidado certo. Antes do início de um procedimento cirúrgico a equipe (enfermagem, cirurgião e anestesiologista) deverá conduzir o checklist de cirurgia segura, confirmando inclusive a identificação correta do paciente. A verificação da identificação do paciente não deve ocorrer apenas no início de um episódio de cuidado, mas deve continuar a cada intervenção realizada no paciente ao longo de sua permanência no hospital, a fim de preservar a sua segurança. ATENÇÃO PEÇA ao paciente que declare (e quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento. SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão ou registro encontra-se legível. LEMBRAR que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas; NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Antonio?” porque o paciente pode não compreender e concordar por engano. NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a placa com o nome acima do leito está correta; A identificação do hemocomponentes e hemoderivados deve seguir a legislação específica. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 8/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 6.1.4 Transferências dos pacientes Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, deve-se contar com um identificador adicional do paciente, a exemplo do endereço ou outro identificador adicional a critério do serviço de origem, para refinar a exatidão da identificação, devido a não transferência do número do prontuário entre os serviços de saúde. O mesmo deve ocorrer quando a transferência for entre o serviço de ambulância e um serviço de saúde. Em casos excepcionais quando a transferência for oriunda do serviço de ambulância para o HUWC e nenhum dos identificadores do paciente estiver disponível, o máximo possível de detalhes deve ser registrado, como: local de onde a pessoa foi resgatada e o horário, número de registro do atendimento do serviço de ambulância e descrição física da pessoa. 6.1.5 Homônimos No processo admissional de pacientes homônimos ou seja, com nomes parecidos e com grafia semelhantes, o enfermeiro deverá colocar observação em quadro de avisos no posto de enfermagem, descrevendo o caso, a fim de evitar erros. Toda a equipe deverá ser alertada. O enfermeiro do setor poderá programar estratégias de barreiras que minimizem as chances de erros na prestação de cuidados a estes pacientes, a exemplo de: realocar os pacientes para quartos/enfermaria diferentes, dimensionar profissionais de enfermagem distintos para tais pacientes, entre outas ações que julgar pertinente. Homônimos: (ex. Marta dos Santos Silva e Marta Santos Silva) Nomes Parecidos: (ex. João Francisco Vieira e João Francisco Oliveira) Nomes com Grafia Parecida: (ex. Maria e Márcia). 6.1.6 Em caso de óbito Os pacientes que evoluírem a óbito deverão ser identificados com etiqueta de identificação do corpo (APÊNDICE B), padronizada na instituição (conforme disposto em POP instituicional – cuidado pós morte). A etiqueta deverá ser mantida durante a permanência do corpo no local destinado ao velório do HUWC e/ou entrega para a família. Assim como quando for encaminhado à patologia. 6.2 Sensibilizar o paciente e acompanhante No processo de identificação correta é importante envolver o paciente e acompanhante, de forma que sejam explicados os propósitos dos identificadores da pulseira e que a conferência da SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 9/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 identificação seja obrigatória antes do cuidado ofertado. 6.3 Identificar acompanhantes e visitantes de pacientes internados Buscando oferecer um ambiente seguro aos pacientes internados e seus respectivos acompanhante e visitantes, bem como padronizar critérios de acesso e identificação e prover a segurança patrimonial o HUWC realiza o controle de acesso às suas dependências internas. O acompanhante do paciente internado nas unidades, será identificado pelo uso de crachá padronizado na instituição, contendo as informações do paciente: nome completo, nome da mãe, data de nascimento e leito. Devendo este, permanecer identificado durante o tempo em que estiver transitando nas dependências do HUWC. O crachá é viabilizado e entregue pela recepção da portaria principal, onde o acompanhante deve se dirigir portando autorização médica ou do serviço social para que seja efetuado o cadastro de acompanhante em sistema próprio do HUWC. No caso de troca de acompanhante ou alta do paciente o crachá deverá ser devolvido no balcão da recepção da portaria. As visitas aos pacientes internados nas clínicas poderão ocorrer diariamente das 14 às 17 horas, conforme rotina institucional. É permitido a entrada de dois visitantes por leito, por vez, respeitando o intervalo de horário estabelecido. Todos os visitantes terão acesso ao HUWC após o cadastro na recepção da portaria, mediante apresentação de documento de identificação com foto. Após este momento é fornecido o cartão de visitante que deverá ser devolvido ao porteiro no término da visita para que assim seja possível mais dois visitantes terem acesso ao leito. 6.4 Identificar Produtos nas Unidades de Internações e nas Unidades de Suportes 6.4.1 Internação Identificar rótulos de soro e medicação, contendo nome do paciente, número do leito, nome da medicação que está sendo administrada, dose e vazão. 6.4.2 Laboratório Os tubos de amostras sanguíneas e não sanguíneas coletadas pelo laboratório, bem como os resultados dos exames, contarãocom os seguintes identificadores: nome completo, número do prontuário, número do pedido, sexo, idade, número do leito, serviço de origem e o tipo de exame. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 10/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 6.4.3 Unidade de diagnóstico por imagem Identificar pacientes atendidos na unidade de Imagem pelo uso de adesivo autocolante contendo os seguintes identificadores: nome completo, data de nascimento e número do prontuário. 6.4.4 Serviço de Nutrição As dietas (orais, enterais e parenterais) dispensadas devem conter etiqueta padronizada contando com no mínimo três identificadores: nome completo, data de nascimento e número de prontuário do paciente para o qual se destina, a identificação deve estar afixada no corpo da embalagem e nunca na tampa da embalagem garantindo uma identificação do produto. A copeira, ao dispensar os alimentos, deverá checar a identificação pelo mapa nutricional e placa do leito do paciente e sempre perguntar ao paciente ou acompanhante o nome completo do paciente. 6.4.5 Farmácia As medicações dispensadas da farmácia para a unidade assistencial deverão ser identificadas com no mínimo três identificadores: nome completo, data de nascimento e número do prontuário do paciente ao qual se destinam as medicações. Os medicamentos individualizados devem conter na sua embalagem o nome da droga, dosagem e prazo de validade. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 11/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 7. FLUXOGRAMAS 7.1 Fluxo de identificação do paciente SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 12/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 7.2 Fluxo de identificação do acompanhnante 7.3 Fluxo de identificação para acesso de visitante a pacientes internados nas clínicas SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 13/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 8. MONITORAMENTO 8.1 Notificação dos casos de identificação errada de pacientes Todos os incidentes envolvendo falha na identificação de pacientes deverão ser notificados no VIGIHOSP, por qualquer profissional que tenha conhecimento do fato. Ocorrerá busca ativa para avaliação da aplicabilidade do protocolo e investigações dos casos notificados ao VIGIHOSP. Estas ações serão realizado pela Unidade de Gestão de Risco Assistenciais – UGRA, na qual serão monitoradas e implementadas as recomendações geradas pelas investigações. 8.2 Indicadores Deve-se monitorar, minimamente, os seguintes indicadores: Número de eventos adversos devido a falhas na identificação do paciente. Proporção de pacientes com pulseiras padronizadas entre os pacientes internados nas unidades de internação. Mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras são realizados no HUWC pela UGRA para verificar o cumprimento deste protocolo e garantir a correta identificação de todos os pacientes em todos os cuidados prestados. 9. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria MS/GM nº 529, de 1 de abril de 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html. COMITÊ DE QUALIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE DO INSTITUTO DE MEDICINA (EUA) DA AMÉRICA. Atravessando o abismo da qualidade: um novo sistema de saúde para o século XXI. Washington (DC): National Academies Press (EUA); 2001. Sumário Executivo. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK222271/ CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 4ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2011. EBSERH. Hospital Universitário da Universidade de Juiz de Fora. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. Protocolo de identificação segura. 2019. EBSERH. Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Sistema de gestão da qualidade. Protocolo de identificação segura. 2017. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK222271/ SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 14/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 TASE, Terezinha Hideco et al . Identificação do paciente nas organizações de saúde: uma reflexão emergente. Rev. Gaúcha Enferm. Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 196-200, Sept. 2013. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Joint Comission Resources. Joint Comission International. Patient Safety Solutions. Solution 2: patient identification [Internet]. 2007 [cited 2011 Jan 11]; 1:8-11. Available from: http://www.jointcommissioninternational.org/WHO-Collaborating-Centre-for- Patient-Safety-Solutions. 10. HISTÓRICO DE REVISÃO VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 2 16/16/2020 Inclusão dos tópicos: 2, 5, 6 Revisado os tópicos: 3, 4, 8, 9,10 ELABORAÇÃO/REVISÃO Mona Lisa Menezes Bruno, Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde do HUWC Andreina Fontenele Teixeira, Chefe da Unidade de Gestão de Riscos Assistenciais do HUWC Saionara Leal Ferreira, enfermeira assistencial Kelly de Castro Carvalho, enfermeira assistencial ANÁLISE Paula Manuela Rodrigues Pinheiro Serviço de Avaliação e Monitoramento da Qualidade do HUWC Data: ____/____/_______ Assinatura e carimbo: Mona Lisa Menezes Bruno Chefe do Setor de Gestão de Qualidade e Vigilância em Saúde Data: ____/____/_______ Assinatura e carimbo: APROVAÇÃO Arnaldo Aires Peixoto Junior Gerente de Atenção à Saúde do HUWC Data: ____/____/_______ Assinatura e carimbo: http://www.jointcommissioninternational.org/WHO-Collaborating-Centre-for-Patient-Safety-Solutions/ http://www.jointcommissioninternational.org/WHO-Collaborating-Centre-for-Patient-Safety-Solutions/ SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 15/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 11. APÊNDICES APÊNDICE A – Pulseira branca de identificação do paciente APÊNDICE B – Etiqueta de identificação do corpo NOME COMPLETO PRONTUÁRIO: 000000 DATA DE NASC. 00/00/0000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Tipo do Documento PROTOCOLO PRO.UGRA.002 – Página 16/16 Título do Documento IDENTIFICAÇÃO SEGURA Emissão: 16/06/2020 Próxima revisão: 16/06/2022 Versão: 2 APÊNDICE C – Placa de identificação da cabeceira