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N1 Planejamento e Gestao em Saude - Luiza Ortiz

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DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE 
ATIVIDADE N1 
 
Aluna: Luíza de Oliveira Messias Ortiz 
 
 No caso relatado, o hospital em questão passa por problemas financeiros que 
corroboram para o risco do fim de suas atividades. Neste momento um planejamento 
estratégico se faz necessário. 
O planejamento é uma ação estratégica que envolve a definição de prioridades e 
mobilização de recursos para atingir um conjunto de objetivos prévia e conjuntamente 
estabelecidos, de forma a reorientar programas e projetos para aumentar a eficiência, 
eficácia e efetividade das ações em saúde1, sendo o responsável por isto o profissional 
gestor. Colocando-o como enfermeiro, devemos lembrar que esta profissão demanda 
competências que permeiam as esferas gerencial e assistencial, ligando-se diretamente à 
prática do cuidado. Habilidades tais como liderança, comunicação e tomada de decisão 
são competências fundamentais. É importante também que o gestor tenha habilidades de 
gerenciamento de sua equipe, sendo justo com a mesma e com os usuários do serviço de 
saúde, estando aberto ao diálogo e se envolvendo com o trabalho do dia a dia, pautando 
suas ações na ética e justiça2,3. Desta maneira, mesmo que o caminho que ele precisa 
trilhar para a resolução do problema ainda não esteja claro, ele conseguirá realizar um 
planejamento efetivo e eficaz para os problemas em questão. Reitera-se que a esfera 
hospitalar é uma organização complexa em estrutura e relações de trabalho, na qual o 
foco deve ser o atendimento ao cliente, e suas ações de planejamento e gestão devem ser 
voltadas para eles3. 
Neste cenário relatado, o gestor deve seguir as etapas do processo de 
planejamento. O problema futuro já foi identificado, caso não haja intervenção (o 
fechamento do hospital), e os problemas atuais devem ser identificados prontamente, 
assim como os fatores que contribuem para ele. 
Para isto, será necessário realizar o levantamento de dados dos setores, como foi 
proposto na reunião com os demais gestores. O gestor deve definir a realização de 
indicadores de saúde, pois estes contém informações apoiadas em dados validados e 
confiáveis, sendo portanto essenciais para realizar uma análise objetiva da situação e 
embasar uma tomada de decisão. Os indicadores são essenciais para medir resultados, e 
para serem escolhidos devem ser eficientes, eficazes e efetivos. Seriam exemplos de 
indicadores a taxa de infecção hospitalar, o tempo de internação dos pacientes, o perfil 
dos pacientes internados de acordo com o grau de dependência de cuidado. E claramente, 
sem a coleta dos dados nos setores citados no caso, não seria possível obter os 
indicadores. 
A partir da obtenção deles, o gestor deve definir então prioridades de intervenção, 
tendo em mente que não conseguirá um cenário ideal e não poderá solucionar todos os 
problemas de uma só vez. Então, poderão ser definidas estratégias e ações para a solução 
dos problemas prioritários, com o cuidado de eleger os profissionais responsáveis por 
desenvolver tais ações, lembrando-se sempre da realização do trabalho em equipe, 
ouvindo os demais funcionários que estão diariamente no atendimento aos clientes, e de 
maneira justa e ética. Também é importante realizar avaliação e monitoramento 
constantemente e de forma sistemática das intervenções implementadas, a fim de 
identificar se estão sendo eficazes ou não2,3. Reiterando que o enfermeiro gestor deve 
pautar suas ações de forma a não dicotomizar a assistência ao paciente e as atividades 
gerenciais, sendo as duas interdependentes2, ou seja, ele deve acompanhar este processo 
de maneira próxima, entendendo o que está ocorrendo em todo o âmbito hospitalar e 
garantindo um trabalho em equipe com foco no atendimento de excelência aos clientes. 
O gestor também deve levar em consideração a criação de um setor específico 
para a gestão da qualidade em saúde, a fim de garantir a satisfação dos pacientes e auxiliar 
na avaliação dos processos de trabalho do hospital, de modo que os problemas que 
porventura surgissem seriam identificados e abordados mais precocemente, evitando que 
a situação chegasse a um colapso como descrito no caso. Além disso, os gestores de cada 
unidade devem trabalhar em equipe e dar ouvidos sempre a seus funcionários e clientes, 
sempre alimentando dados para indicadores em saúde, tendo em mente que o 
planejamento em saúde deve ser um processo contínuo2,3. 
 
 
Referências 
1. Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Planejamento e Gestão em Saúde. Disponível 
em: http://www.saude.df.gov.br/planejamento-e-gestao-em-saude/. Acesso em 18/10/20. 
2. Treviso P, Peres SC, Silva AD, Santos AA. Competências do enfermeiro na gestão do 
cuidado. Rev Adm Saúde. Vol 17, no69, Out-Dez 2017. Disponível em: 
https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/59/77. Acesso em 18/10/20. 
3. Grohmann MZ, Battistella LF, Baratto JS. Competências do gestor hospitalar: estudo 
em um hospital público brasileiro. Enfermería Global. N026. Abril 2012. Disponível 
em: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n26/pt_administracion4.pdf. Acesso em 18/10/20. 
 
 
 
http://www.saude.df.gov.br/planejamento-e-gestao-em-saude/
https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/59/77
http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n26/pt_administracion4.pdf

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