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Aula-15- 13 Recursos no Processo do Trabalho (2) (1)

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO 
(II) 
UniabeuRJ 
uniabeuvideos 
UniabeuRJ 
www.uniabeu.edu.br 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
13.1. Conceito e princípios 
13.2. Pressupostos dos recursos 
13.3. Efeitos dos recursos no Processo do Trabalho 
13.4. Recursos em espécie 
13.4.1. Recurso ordinário 
13.4.2. Recurso de revista 
 
13.4.3. EMBARGOS NO TST 
 
- A possibilidade de interposição de embargos no TST encontra-se 
disposta no art. 894 da CLT. Vejamos: 
 
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem 
embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I - de decisão não unânime de julgamento 
que: (Incluído pela pela Lei nº 11.496, de 
2007) 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em 
dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e 
estender ou rever as sentenças normativas do 
Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos 
em lei; e 
b) (VETADO) 
 
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si 
ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios 
Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação 
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou 
súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal. 
 
- De acordo com a CLT, portanto, temos duas espécies de 
embargos no TST: 
(1) Embargos Infringentes: de decisão não unânime de 
julgamento do art. 894, I, a, da CLT. São interpostos, em última 
instância, para a Seção de Dissídios Coletivos (SDC). 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
(2) Embargos de Divergência: das decisões das Turmas do TST 
que divergirem entre si ou divergirem das decisões proferidas pela 
SDI ou divergirem de súmulas e orientações jurisprudenciais do 
TST ou de súmula vinculante do STF. 
- O TST definiu entendimento no sentido de que não se 
admitem embargos (de divergência) em relação à divergência 
da mesma Turma. 
OJ SDI-1 95, TST: “Em 19-5-1997, a SDI-Plena, por maioria, 
decidiu que acórdãos oriundos da mesma Turma, embora 
divergentes, não fundamentam divergência jurisprudencial de que o 
inciso II, do art. 894 da Consolidação das Leis do Trabalho para 
embargos à Seção Especializada em Dissídios Individuais, 
Subseção I”. 
- Os embargos no TST são interpostos com a finalidade de 
unificação da interpretação jurisprudencial de suas Turmas, ou de 
decisões não unânimes de julgamento em dissídio coletivo de 
competência originária do Tribunal Superior do Trabalho. 
- O cabimento dos Embargos Infringentes e de Divergência são os 
mencionados nos incisos I e II do art. 894 da CLT, tal como vimos 
acima. 
- De acordo com o art. 894, § 2º da CLT, 
A divergência apta a ensejar os embargos deve ser 
atual, não se considerando tal a ultrapassada por 
súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do 
Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa 
e notória jurisprudência do Tribunal Superior do 
Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 
2014) 
- A admissibilidade e o conhecimento dos embargos dependem, 
portanto, da comprovação da divergência, que deve ser 
atual, justificadora do recurso, conforme previsão da Súmula 337 do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
Súmula 337 do TST: “I – Para comprovação da divergência 
justificadora do recurso, é necessário que o recorrente: a) Junte 
certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte 
oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e b) 
Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos 
acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o 
conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda 
que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser 
juntados com o recurso. II – A concessão de registro de publicação 
como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas 
todas as suas edições anteriores. III – A mera indicação da data de 
publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para 
comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, 
„a‟, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de 
teses mediante a transcrição de trechos que integram a 
fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam 
o dispositivo e a ementa dos acórdãos. IV – É válida para a 
comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso 
a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, 
desde que o recorrente: a) transcreva o trecho divergente; b) aponte 
o sítio de onde foi extraído; e c) decline o número do processo, o 
órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no 
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. V – A existência do código 
de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do aresto 
paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento 
original e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de 
publicação”. 
OJ SDI-1 219, TST: “É válida, para efeito de conhecimento do 
recurso de revista ou de embargos, a invocação de Orientação 
Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, desde que, das 
razões recursais, conste o seu número ou conteúdo”. 
- O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos (art. 894, § 
3º, CLT) nas seguintes hipóteses: 
§ 3o O Ministro Relator denegará seguimento aos 
embargos: (Incluído pela Lei nº 13.015, de 
2014) 
I - se a decisão recorrida estiver em consonância com 
súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do 
Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com 
iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-
la; (Incluído pela Lei nº 13.015, de 
2014) 
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, 
irregularidade de representação ou de ausência de 
qualquer outro pressuposto extrínseco de 
admissibilidade. (Incluído pela Lei nº 
13.015, de 2014) 
§ 4o Da decisão denegatória dos embargos caberá 
agravo, no prazo de 8 (oito) dias. 
- Admitidos os embargos, estes serão processados e julgados na 
forma do Regimento Interno do Tribunal, sendo aberta vista ao 
embargado para, em oito dias úteis, apresentar sua impugnação. 
 
13.4.4. AGRAVO DE INSTRUMENTO 
- O agravo de instrumento, no âmbito da Justiça do Trabalho, é o 
recurso cabível contra decisão monocrática (despacho) que nega 
processamento a recursos, ou seja, por meio do agravo de 
instrumento a parte volta-se contra decisão monocrática do 
chamado juízo de admissibilidade a quo. 
- O Agravo de Instrumento está previsto no artigo 897 da CLT. 
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, 
nas execuções; 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a 
interposição de recursos. 
- Sendo assim, o recorrente, ciente da denegação de seguimento 
de seu recurso, tem prazo de oito dias úteis para interpor agravo de 
instrumento. 
- O Agravo de Instrumento será julgado pelo Tribunal que seria 
competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada 
(Art. 897, § 4º, da CLT). 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
- De acordo com o Artigo 897, § 5º, da CLT, 
Art. 897, § 5º - Sob pena de não conhecimento, as 
partes promoverão a formação do instrumento do 
agravo de modo a possibilitar, caso provido, o 
imediato julgamento do recurso denegado, instruindo 
a petição de interposição: 
I - obrigatoriamente,com cópias da decisão 
agravada, da certidão da respectiva intimação, das 
procurações outorgadas aos advogados do agravante 
e do agravado, da petição inicial, da contestação, da 
decisão originária, do depósito recursal referente ao 
recurso que se pretende destrancar, da comprovação 
do recolhimento das custas e do depósito recursal a 
que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação; 
II - facultativamente, com outras peças que o 
agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de 
mérito controvertida. 
- Considerando a aplicação subsidiária do CPC ao processo do 
trabalho, destaque-se que, sendo eletrônicos os autos do processo, 
dispensa-se a juntada das peças indicadas no art. 897, § 5º, da 
CLT, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que 
entender úteis para a compreensão da controvérsia (art. 1.017, § 5º, 
CPC). 
- Para a interposição de agravo de instrumento, por parte do 
reclamante, não há exigência de pagamento de custas, mas, 
quando interposto pelo reclamado e quando houver condenação em 
pecúnia, deve ser recolhido depósito recursal no valor equivalente a 
50% do valor do depósito do recurso o qual se pretende 
destrancar (art. 899, § 7º, CLT). 
- Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a 
jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, 
consubstanciada em suas súmulas ou em orientação 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito 
recursal (art. 899, § 8º, CLT). 
- O agravo de instrumento é interposto (petição de interposição ou 
peça de encaminhamento) perante o juiz prolator da decisão 
denegatória, que poderá exercer o juízo de retratação, caso em que 
determinará o processamento do recurso trancado, enviando-o ao 
Tribunal competente. 
- Mantida a decisão que negou seguimento ao recurso, o agravado 
será intimado para, no prazo de oito dias úteis, apresentar 
respostas ao agravo e ao recurso principal, juntando as peças que 
entender necessárias para o julgamento de ambos (art. 897, § 6º, 
CLT). Em seguida, os autos serão remetidos ao Tribunal 
competente para julgamento do agravo. Provido o agravo, a Turma 
deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, 
se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a este 
recurso (art. 897, § 7º, CLT). 
 
13.4.5. AGRAVO DE PETIÇÃO 
- O Agravo de Petição está previsto no artigo 897 da CLT. 
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, 
nas execuções; 
- Assim, o Agravo de Petição é o recurso cabível contra decisões 
proferidas em sede de execução trabalhista. Exemplos: decisão de 
embargos à execução (do devedor), em embargos de terceiros, em 
impugnação à sentença de liquidação etc. 
- O Agravo de Petição só será recebido quando o agravante 
delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, 
permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, 
nos próprios autos ou por carta de sentença (art. 897, § 1º, da CLT). 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
- O Agravo de Petição será interposto no prazo de oito dias úteis, 
perante o Juiz prolator da decisão agravada. 
- O Agravo de Petição não exige preparo. Não há que se falar em 
recolhimento das custas quando da interposição de agravo de 
petição, pois na fase de execução esse pagamento deve acontecer 
somente no final do processo (art. 789-A, caput , CLT). No que 
tange ao depósito recursal, este também não é exigível, tendo em 
vista que antes da sua interposição já houve completa garantia do 
juízo. 
Súmula n. 128, II, TST: “[...] II – Garantido o juízo, na fase 
executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer 
decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, 
porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da 
garantia do juízo”. 
- Admitido o Agravo de Petição, o agravado será intimado a 
apresentar contraminuta no prazo de oito dias úteis, após o que os 
autos serão remetidos ao órgão competente para julgamento do 
recurso. 
- O Agravo de Petição será julgado pelo próprio tribunal, presidido 
pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do 
Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento 
competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver 
subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 
679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da 
matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, 
se tiver sido determinada a extração de carta de sentença (art. 897, 
§ 3º, da CLT). 
 
13.4.6. AGRAVO INTERNO (REGIMENTAL) 
- O Agravo Interno (Regimental) é o recurso cabível contra decisões 
monocráticas proferidas pelos Tribunais Trabalhistas. Destinam-se, 
exclusivamente, a impugnar decisão monocrática nas hipóteses 
expressamente previstas. 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
 “É incabível agravo interno (art. 1.021 do CPC de 2015, art. 557, § 
1º, do CPC de 1973) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) 
contra decisão proferida por Órgão colegiado. Tais recursos 
destinam-se, exclusivamente, a impugnar decisão monocrática nas 
hipóteses previstas. Inaplicável, no caso, o princípio da fungibilidade 
ante a configuração de erro grosseiro”. 
- O Agravo Regimental não é um recurso previsto no art. 893 da 
CLT, mas nos Regimentos Internos dos Tribunais do Trabalho. 
- Contudo, a CLT se refere a este recurso no art. 709, § 1º, que 
dispõe o seguinte: “Das decisões proferidas pelo corregedor, nos 
casos do artigo, caberá o agravo regimental, para o Tribunal Pleno”. 
- Também é previsto no art. 9º, parágrafo único, da Lei n. 
5.584/70 como o remédio cabível no Tribunal Superior do Trabalho 
contra o “despacho” do relator que negar seguimento a recurso, 
baseando-se em Súmula do TST. 
- O art. 3º da Lei n. 7.701/88 estabelece as competências da Seção 
de Dissídios Individuais do TST. Entre estas estão: julgar, 
originalmente, os agravos regimentais interpostos em dissídios 
individuais; e julgar, em última instância, os agravos regimentais de 
despachos denegatórios dos Presidentes das Turmas, em matéria 
de embargos, na forma estabelecida no Regimento Interno. 
- O procedimento do Agravo Regimental não é uniforme, tendo em 
vista que cada Tribunal estabelece as regras de tramitação, 
inclusive o prazo para interposição, no âmbito de seus Regimentos 
Internos. 
- Trata-se de recurso que independe de preparo e não há previsão 
de intimação da parte contrária para apresentação de contraminuta. 
 
13.4.7. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
- Os Embargos de Declaração se encontram previstos no art. 897-A 
da CLT. 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da 
sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, 
devendo seu julgamento ocorrer na primeira 
audiência ou sessão subseqüente a sua 
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito 
modificativo da decisão nos casos de omissão e 
contradição no julgado e manifesto equívoco no 
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
- Com se observa, o Embargos de Declaração têm cabimento nas 
seguintes hipóteses: omissão, contradição e obscuridade das 
decisões e equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do 
recurso. 
- A decisão é obscura quando não for clara o suficiente e contenha 
pontos ininteligíveis, ou seja, é de difícil entendimento. 
- Contraditória é a decisão que, na fundamentação, faz afirmações 
que não são conciliáveisentre si, ou faz afirmações na 
fundamentação que não guardam relação com o dispositivo. 
- Há omissão quando a decisão deixa de apreciar algum pedido 
formulado pelas partes ou quando o juiz deixa de se pronunciar 
sobre certo ponto sobre o qual deveria pronunciar-se, inclusive de 
ofício. 
- O prazo para interposição dos embargos de declaração é de cinco 
dias úteis, contados da publicação da sentença ou do acórdão. O 
julgamento dos embargos deverá ocorrer na primeira audiência ou 
sessão subsequente à sua apresentação (art. 897-A, caput , da 
CLT). 
- Eventual efeito modificativo dos Embargos de Declaração somente 
poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão 
embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 
(cinco) dias (art. 897-A, § 2o , da CLT). 
- Os Embargos de Declaração interrompem, para qualquer das 
partes, o prazo para a interposição de outros 
recursos, salvo quando intempestivos, irregular a representação da 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
parte ou ausente sua assinatura (art. 897-A, § 3º, CLT). Isso 
significa que o prazo recomeça a correr por inteiro a partir da 
intimação da sentença ou do acórdão que decidiu os embargos. 
- A interposição de embargos meramente protelatórios implica a 
condenação do embargante ao pagamento, ao embargado, 
de multa não excedente de 2% sobre o valor atualizado da 
causa (art. 1.026, § 2º, CPC). 
 
13.4.8. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
- O Recurso Extraordinário, que tem por finalidade manter a 
autoridade e a unidade da Constituição Federal, insere-se 
na competência do Supremo Tribunal Federal. 
- Seu cabimento é definido pelo art. 102, III, da Constituição 
Federal, para as causas decididas em única ou última instância, 
quando a decisão recorrida: contrariar dispositivo da Constituição; 
declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; julgar 
válida lei ou ato de governo local contestado em face da 
Constituição; julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
- Assim, o cabimento de recurso extraordinário para o STF contra 
decisões da Justiça do Trabalho que se encaixem em uma das 
hipóteses indicadas. O TST é a última instância trabalhista. 
Entretanto, da decisão proferida por ele cabe Recurso 
Extraordinário ao STF, se houver no julgamento contrariedade a 
preceito constitucional. 
- O Recurso Extraordinário deve ser interposto no prazo de 15 dias 
úteis e tem efeito meramente devolutivo. O prazo para 
contrarrazões também é de 15 dias úteis. 
- A interposição de recurso extraordinário está sujeita à efetivação 
de depósito recursal, no limite do valor da condenação, ou igual ao 
valor máximo previsto pelo Tribunal Superior do Trabalho para o 
Recurso de Revista. 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
- O procedimento do Recurso Extraordinário segue as regras 
previstas pela lei processual comum (arts. 1.029 a 1.035 do CPC). 
 
13.4.9. RECURSO ADESIVO 
- O Recurso Adesivo é a forma de interposição dos recursos. Os 
recursos podem ser interpostos pela via principal ou pela via 
adesiva. 
- Não há previsão expressa na legislação trabalhista acerca do 
Recurso Adesivo. Contudo, o TST, na súmula n. 283, reconhece 
que não há incompatibilidade entre essa forma de interposição de 
recurso com as regras e princípios do processo do trabalho, o que 
permite a sua utilização de forma subsidiária (art. 769, CLT). 
Súmula n. 283 do TST: “O recurso adesivo é compatível com o 
processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de 
petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a 
matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso 
interposto pela parte contrária”. 
- Como regra, os recursos são interpostos por cada uma das partes, 
de forma independente. Sendo, porém, vencidos autor e réu 
(sucumbência recíproca), ao recurso interposto por qualquer 
delas poderá aderir a outra parte (art. 997, § 1º, do CPC). 
- O Recurso Adesivo fica subordinado ao recurso independente, 
sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos 
de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal 
diversa, observado, ainda, o seguinte (art. 997, § 2º, do CPC + 
Súmula n. 283 do TST): 
 será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora 
interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
 será admissível no recurso ordinário, no agravo de petição, no 
recurso de revista, nos embargos ao TST e no recurso 
extraordinário; 
 não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou 
se for ele considerado inadmissível. 
- Portanto, estando atrelado ao recurso principal ou independente, 
em caso de não conhecimento deste ou de desistência (art. 998 do 
CPC), o Recurso Adesivo não será conhecido. 
- A interposição do Recurso Adesivo depende do preenchimento 
dos pressupostos recursais genéricos, inerentes a todo e qualquer 
recurso: interesse, legitimidade, preparo, tempestividade, 
adequação, regularidade de representação. 
- São pressupostos específicos de admissibilidade do Recurso 
Adesivo: 
 sucumbência recíproca; 
 possibilidade de ter havido interposição independente de recurso 
pela parte; 
 existência de recurso principal; 
 demais pressupostos específicos exigíveis para os recursos 
principais (por exemplo, no recurso de revista – divergência 
jurisprudencial ou violação direta e literal de lei federal ou afronta 
direta à CF, prequestionamento etc.). 
- Como o Recurso Adesivo segue as mesmas regras do recurso 
principal, no Processo do Trabalho ele tem apenas efeito 
devolutivo, não impedindo a execução provisória do julgado. 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
13. Recursos no Processo do Trabalho 
Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 
 
13.4.10. CORREIÇÃO PARCIAL 
- O art. 96, I, b, da Constituição Federal, estabelece que compete 
privativamente aos tribunais exercer atividade correicional 
respectiva. 
- Na Justiça do Trabalho, a atividade correicional é exercida tanto 
pelos Tribunais Regionais (art. 682, XI, da CLT), como pelo Tribunal 
Superior do Trabalho (art. 709 da CLT), e abrange funções de 
inspeção em relação aos atos e às atividades dos órgãos 
judiciais (função administrativa) e também atribuições de decisão 
das reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem 
processual praticados pelos magistrados (natureza processual). 
- As reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem 
processual são efetuadas por meio de um instrumento próprio, que 
é chamado de correição parcial. 
- A Correição Parcial não tem natureza jurídica de recurso, pois não 
visa corrigir erro de julgamento e não pode ser utilizada quando 
existe, para a hipótese, recurso previsto em lei. 
- Trata-se de um incidente processual que diz respeito a ato do juiz, 
destinando-se a “provocar a intervenção de uma autoridade 
judiciária superior em face de atos tumultuários do procedimento 
praticados no processo por autoridade judiciária inferior”. 
- A Correição Parcial constitui medida administrativa tendente a 
apurar uma atividade tumultuária do juiz, não passível de recurso. 
Há, na correição, nítida feição disciplinar. 
- Assim, para que a Correição Parcial seja admitida, é necessário 
que: o Juiz pratique um ato atentatório à boa ordem processual; não 
haja recurso específico contra esse ato; haja prejuízo para a parte 
decorrente do referido ato. 
- A Correição Parcial relativa a atos praticados pelos Juízes das 
Varas do Trabalho será decidida pelo Corregedor do respectivo 
Tribunal Regional do Trabalho. A decisão sobre correição interpostacontra atos praticados pelos Desembargadores dos Tribunais 
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Regionais do Trabalho, inclusive seu Presidente, é atribuição do 
Ministro Corregedor-Geral (art. 709, II, CLT). 
- O prazo para a interposição da correição parcial e as regras 
quanto aos requisitos e pressupostos a serem preenchidos para sua 
admissibilidade são fixados nos Regimentos Internos dos Tribunais. 
 
BIBLIOGRAFIA 
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito Processual do Trabalho. 2. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2021. (Coleção Direito Esquematizado). 
BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual. 
São Paulo: Saraiva, 2020. 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 42 ed. 
São Paulo: Saraiva, 2020. 
PEREIRA, Leone. Prática Jurídica Trabalhista. São Paulo: 
Saraiva, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RECURSO ORDINÁRIO – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 895 da CLT 
2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
1ª) Contra decisões definitivas ou terminativas proferidas 
pelo juiz do trabalho da Vara do Trabalho ou pelo juiz de 
direito investido em jurisdição trabalhista; 
2ª) Contra decisões definitivas ou terminativas proferidas 
pelos Tribunais Regionais do Trabalho em processos de sua 
competência originária, quer nos dissídios individuais, quer 
nos dissídios coletivos 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
1ª Hipótese de cabimento: Vara do Trabalho ou Juiz de 
Direito investido em matéria trabalhista; 
2ª Hipótese de cabimento: TRT 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
1ª Hipótese de cabimento: TRT; 
2ª Hipótese de cabimento: TST 
7) Peculiaridades 
Processos de competência originária do TRT; 
Procedimento sumaríssimo; 
Súmula impeditiva de recurso; 
Teoria da causa madura; 
Saneamento de nulidades no tribunal 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RECURSO DE REVISTA – Fichamento 
1) Amparo legal Arts. 896, 896-A, 896-B e 896-C da CLT 
2) Prazo 
(razões/contrarrazões) 
8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
Contra acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, em grau de recurso ordinário, nos dissídios individuais 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
6) Juízo ad quem (2º juízo 
de admissibilidade recursal e 
juízo de mérito) 
Uma das oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho 
7) Fundamentos jurídicos 
Divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal; 
Divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual, de 
convenção coletiva de trabalho, de acordo coletivo de trabalho, de 
sentença normativa ou de regulamento empresarial de observância 
obrigatória em área territorial que exceda a competência do 
Tribunal Regional do Trabalho; 
Violação de lei federal ou da Constituição Federal 
8) Peculiaridades 
Correta interpretação das leis pelos tribunais trabalhistas; 
Prequestionamento; 
Transcendência; 
Fundamentação jurídica; 
Cabimento no procedimento sumaríssimo; 
Cabimento em liquidação e execução trabalhista; 
Divergência atual; 
Poderes do Ministro Relator; 
Comprovação da divergência jurisprudencial – acórdão 
paradigma; 
Regras procedimentais 
 
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EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 894, II, da CLT 
2) Prazo 
(razões/contrarrazões) 
8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
Decisão de uma Turma do TST x decisão de outra Turma do 
TST; 
Decisão de uma Turma do TST x decisão da SDI do TST; 
Decisão de uma Turma do TST x Súmula do TST; 
Decisão de uma Turma do TST x OJ do TST; 
Decisão de uma Turma do TST x Súmula Vinculante do STF 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Ministro presidente da Turma do TST 
6) Juízo ad quem (2º juízo 
de admissibilidade recursal e 
juízo de mérito) 
Seção de Dissídios Individuais (SDI) 
7) Peculiaridades 
Apenas são cabíveis nos dissídios individuais; 
Necessidade de prequestionamento, por ser um recurso 
trabalhista de natureza extraordinária; 
– O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: 
I – se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula 
da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do 
Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe 
indicá-la; 
II – nas hipóteses de intempestividade, deserção, 
irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro 
pressuposto extrínseco de admissibilidade; 
– Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no 
prazo de oito dias 
 
 
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EMBARGOS INFRINGENTES – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 894, I, a, da CLT 
2) Prazo 
(razões/contrarrazões) 
8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
São cabíveis da decisão que conciliar, julgar ou homologar 
conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou 
rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, 
nos casos previstos em lei 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Seção de Dissídios Coletivos (SDC) 
6) Juízo ad quem (2º juízo 
de admissibilidade recursal e 
juízo de mérito) 
Seção de Dissídios Coletivos (SDC) 
7) Peculiaridades 
São cabíveis apenas em dissídios coletivos de competência 
originária do TST; 
Acórdão não unânime 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRAVO DE INSTRUMENTO – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 897, b e §§ 2º, 4º, 5º, 6º e 7º, da CLT 
2) Prazo (minuta/contraminuta) 8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Custas somente na fase de execução trabalhista/depósito 
recursal correspondente a 50% do valor do depósito do 
recurso a ser destrancado 
4) Hipóteses de cabimento 
Contra despacho denegatório de seguimento de recurso no 
juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal). É a 
“chave para destrancar recurso no juízo a quo” 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Órgão do Judiciário Trabalhista que denegou seguimento 
ao recurso interposto, sendo admitido o chamado juízo de 
retratação ou reconsideração 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
Órgão do Judiciário Trabalhista que será competente para 
o julgamento do recurso cuja interposição foi denegada 
7) Peculiaridades 
Não confundir com o agravo de instrumento do Processo 
Civil; 
Peças obrigatórias e facultativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRAVO DE PETIÇÃO – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 897, a e §§ 1º, 3º e 8º, da CLT 
2) Prazo (minuta/contraminuta) 8 dias/8 dias 
3) Preparo (custas/depósito recursal) 
Sim/não, salvo na hipótese de o juízo já estar 
garantido 
4) Hipóteses de cabimento 
Contra as decisões terminativas ou definitivas 
proferidas na execução trabalhista. É o “recurso ordinário 
da execução trabalhista” 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidaderecursal) 
Se a execução tramitar no primeiro grau de jurisdição 
trabalhista – Vara do Trabalho ou Juiz de Direito 
investido em matéria trabalhista; 
Se a execução tramitar no segundo grau de jurisdição 
trabalhista – TRT 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
Se a execução tramitar no primeiro grau de jurisdição 
trabalhista – TRT; 
Se a execução tramitar no segundo grau de jurisdição 
trabalhista – o próprio TRT, presidido pela autoridade 
recorrida 
7) Peculiaridades 
Não se admite a interposição de agravo de petição 
genérico (art. 897, § 1º, da CLT e Súmula 416 do TST) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRAVO INTERNO OU REGIMENTAL – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 1.021 do CPC 
2) Prazo (minuta/contraminuta) 
8 dias/8 dias (art. 1º, § 2º, da Instrução Normativa n. 
39/2016 do TST) 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Isento/isento – isenção objetiva 
4) Hipóteses de cabimento 
Contra decisões monocráticas proferidas pelos juízes dos 
Tribunais Trabalhistas 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
O próprio magistrado que proferiu a decisão 
monocrática, possibilitando-se o juízo de retratação ou de 
reconsideração (efeito regressivo) 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
O respectivo órgão colegiado do Tribunal 
hierarquicamente superior ao magistrado que proferiu a 
decisão monocrática, conforme previsão no Regimento 
Interno 
7) Peculiaridades 
É o recurso cabível contra despacho denegatório de 
seguimento de recurso no juízo ad quem (segundo juízo de 
admissibilidade recursal); 
Juízo de retratação ou de reconsideração (efeito 
regressivo) 
 
 
 
 
 
 
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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 897-A da CLT c/c arts. 1.022 a 1.026 do CPC 
2) Prazo 
(razões/contrarrazões) 
5 dias/5 dias 
Obs.: em regra, não há contrarrazões no bojo dos embargos 
de declaração, salvo na hipótese de efeito modificativo ou 
infringente (OJ 142 da SDI-I/TST e § 2º do art. 897-A da CLT) 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Não/não isenção objetiva 
4) Hipóteses de cabimento 
1ª) Efeito integrativo ou completivo: inteirar a decisão, ou 
seja, sanar omissão, contradição ou obscuridade no julgado 
(sentença, acórdão ou decisão interlocutória); 
2ª) Efeito modificativo ou infringente: modificar o julgado 
nos casos de omissão, contradição ou manifesto equívoco no 
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso; 
3ª) Prequestionar matéria objetivando a futura interposição de 
recursos de natureza extraordinária: recurso de revista, embargos 
no TST ou recurso extraordinário (Súmula 297 do TST) 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
O próprio juízo ou órgão que proferiu a decisão impugnada 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo 
de mérito) 
Não há 2º juízo de admissibilidade recursal, porque os 
embargos de declaração são opostos e julgados no próprio juízo 
ou órgão que proferiu a decisão impugnada – coincidência do 
único juízo de admissibilidade recursal com o juízo de mérito 
7) Peculiaridades 
Natureza jurídica recursal; 
Efeito modificativo ou infringente; 
Interrupção do prazo do recurso principal; 
Multa no caso de embargos declaratórios protelatórios 
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Recurso Extraordinário – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 102, III, da CF e arts. 1.029 a 1.041 do CPC 
2) Prazo (razões/contrarrazões) 15 dias/15 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
As causas decididas em única ou última instância, quando 
a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo da Constituição Federal; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei 
federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em 
face da Constituição Federal; e 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Ministro Vice-Presidente do TST – art. 325 do RITST 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
Supremo Tribunal Federal 
7) Peculiaridades 
Discussão de matéria constitucional; 
Pressupostos recursais específicos: prequestionamento 
(Súmula 282 do STF) e repercussão geral (arts. 102, § 3º, e 
1.035 a 1.039 do CPC); 
Cabível no procedimento sumário (dissídio de alçada), 
quando a sentença ventilar matéria constitucional (art. 2º, 
§ 4º, da Lei n. 5.584/70 e art. 102, III, da CF) 
 
 
 
 
 
 
 
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RECURSO ADESIVO – Fichamento 
1) Amparo legal Art. 997 do CPC e Súmula 283 do TST 
2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias ou 15 dias/8 dias ou 15 dias 
3) Preparo (custas/depósito 
recursal) 
Sim/sim 
4) Hipóteses de cabimento 
Recurso ordinário, recurso de revista, embargos no TST, 
agravo de petição e recurso extraordinário 
5) Juízo a quo (1º juízo de 
admissibilidade recursal) 
Vara do Trabalho, TRT ou TST, a depender do recurso 
principal 
6) Juízo ad quem (2º juízo de 
admissibilidade recursal e juízo de 
mérito) 
TRT, TST ou STF, a depender do recurso principal 
7) Peculiaridades 
Natureza jurídica: forma de interposição do recurso 
principal (recurso ordinário, recurso de revista, embargos no 
TST, recurso extraordinário e agravo de petição); 
Compatível com o Processo do Trabalho; 
Segue a sorte do principal; 
É desnecessário que a matéria veiculada no recurso 
principal esteja relacionada com a do recurso adesivo

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