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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO (II) UniabeuRJ uniabeuvideos UniabeuRJ www.uniabeu.edu.br DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 13. Recursos no Processo do Trabalho 13.1. Conceito e princípios 13.2. Pressupostos dos recursos 13.3. Efeitos dos recursos no Processo do Trabalho 13.4. Recursos em espécie 13.4.1. Recurso ordinário 13.4.2. Recurso de revista 13.4.3. EMBARGOS NO TST - A possibilidade de interposição de embargos no TST encontra-se disposta no art. 894 da CLT. Vejamos: Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: I - de decisão não unânime de julgamento que: (Incluído pela pela Lei nº 11.496, de 2007) a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e b) (VETADO) II - das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal. - De acordo com a CLT, portanto, temos duas espécies de embargos no TST: (1) Embargos Infringentes: de decisão não unânime de julgamento do art. 894, I, a, da CLT. São interpostos, em última instância, para a Seção de Dissídios Coletivos (SDC). DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti (2) Embargos de Divergência: das decisões das Turmas do TST que divergirem entre si ou divergirem das decisões proferidas pela SDI ou divergirem de súmulas e orientações jurisprudenciais do TST ou de súmula vinculante do STF. - O TST definiu entendimento no sentido de que não se admitem embargos (de divergência) em relação à divergência da mesma Turma. OJ SDI-1 95, TST: “Em 19-5-1997, a SDI-Plena, por maioria, decidiu que acórdãos oriundos da mesma Turma, embora divergentes, não fundamentam divergência jurisprudencial de que o inciso II, do art. 894 da Consolidação das Leis do Trabalho para embargos à Seção Especializada em Dissídios Individuais, Subseção I”. - Os embargos no TST são interpostos com a finalidade de unificação da interpretação jurisprudencial de suas Turmas, ou de decisões não unânimes de julgamento em dissídio coletivo de competência originária do Tribunal Superior do Trabalho. - O cabimento dos Embargos Infringentes e de Divergência são os mencionados nos incisos I e II do art. 894 da CLT, tal como vimos acima. - De acordo com o art. 894, § 2º da CLT, A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) - A admissibilidade e o conhecimento dos embargos dependem, portanto, da comprovação da divergência, que deve ser atual, justificadora do recurso, conforme previsão da Súmula 337 do Tribunal Superior do Trabalho. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti Súmula 337 do TST: “I – Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente: a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. II – A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores. III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, „a‟, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos. IV – É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente: a) transcreva o trecho divergente; b) aponte o sítio de onde foi extraído; e c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação”. OJ SDI-1 219, TST: “É válida, para efeito de conhecimento do recurso de revista ou de embargos, a invocação de Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, desde que, das razões recursais, conste o seu número ou conteúdo”. - O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos (art. 894, § 3º, CLT) nas seguintes hipóteses: § 3o O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá- la; (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) § 4o Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. - Admitidos os embargos, estes serão processados e julgados na forma do Regimento Interno do Tribunal, sendo aberta vista ao embargado para, em oito dias úteis, apresentar sua impugnação. 13.4.4. AGRAVO DE INSTRUMENTO - O agravo de instrumento, no âmbito da Justiça do Trabalho, é o recurso cabível contra decisão monocrática (despacho) que nega processamento a recursos, ou seja, por meio do agravo de instrumento a parte volta-se contra decisão monocrática do chamado juízo de admissibilidade a quo. - O Agravo de Instrumento está previsto no artigo 897 da CLT. Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. - Sendo assim, o recorrente, ciente da denegação de seguimento de seu recurso, tem prazo de oito dias úteis para interpor agravo de instrumento. - O Agravo de Instrumento será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada (Art. 897, § 4º, da CLT). DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti - De acordo com o Artigo 897, § 5º, da CLT, Art. 897, § 5º - Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: I - obrigatoriamente,com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação; II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida. - Considerando a aplicação subsidiária do CPC ao processo do trabalho, destaque-se que, sendo eletrônicos os autos do processo, dispensa-se a juntada das peças indicadas no art. 897, § 5º, da CLT, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia (art. 1.017, § 5º, CPC). - Para a interposição de agravo de instrumento, por parte do reclamante, não há exigência de pagamento de custas, mas, quando interposto pelo reclamado e quando houver condenação em pecúnia, deve ser recolhido depósito recursal no valor equivalente a 50% do valor do depósito do recurso o qual se pretende destrancar (art. 899, § 7º, CLT). - Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada em suas súmulas ou em orientação DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito recursal (art. 899, § 8º, CLT). - O agravo de instrumento é interposto (petição de interposição ou peça de encaminhamento) perante o juiz prolator da decisão denegatória, que poderá exercer o juízo de retratação, caso em que determinará o processamento do recurso trancado, enviando-o ao Tribunal competente. - Mantida a decisão que negou seguimento ao recurso, o agravado será intimado para, no prazo de oito dias úteis, apresentar respostas ao agravo e ao recurso principal, juntando as peças que entender necessárias para o julgamento de ambos (art. 897, § 6º, CLT). Em seguida, os autos serão remetidos ao Tribunal competente para julgamento do agravo. Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a este recurso (art. 897, § 7º, CLT). 13.4.5. AGRAVO DE PETIÇÃO - O Agravo de Petição está previsto no artigo 897 da CLT. Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; - Assim, o Agravo de Petição é o recurso cabível contra decisões proferidas em sede de execução trabalhista. Exemplos: decisão de embargos à execução (do devedor), em embargos de terceiros, em impugnação à sentença de liquidação etc. - O Agravo de Petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença (art. 897, § 1º, da CLT). DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti - O Agravo de Petição será interposto no prazo de oito dias úteis, perante o Juiz prolator da decisão agravada. - O Agravo de Petição não exige preparo. Não há que se falar em recolhimento das custas quando da interposição de agravo de petição, pois na fase de execução esse pagamento deve acontecer somente no final do processo (art. 789-A, caput , CLT). No que tange ao depósito recursal, este também não é exigível, tendo em vista que antes da sua interposição já houve completa garantia do juízo. Súmula n. 128, II, TST: “[...] II – Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo”. - Admitido o Agravo de Petição, o agravado será intimado a apresentar contraminuta no prazo de oito dias úteis, após o que os autos serão remetidos ao órgão competente para julgamento do recurso. - O Agravo de Petição será julgado pelo próprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença (art. 897, § 3º, da CLT). 13.4.6. AGRAVO INTERNO (REGIMENTAL) - O Agravo Interno (Regimental) é o recurso cabível contra decisões monocráticas proferidas pelos Tribunais Trabalhistas. Destinam-se, exclusivamente, a impugnar decisão monocrática nas hipóteses expressamente previstas. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti “É incabível agravo interno (art. 1.021 do CPC de 2015, art. 557, § 1º, do CPC de 1973) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) contra decisão proferida por Órgão colegiado. Tais recursos destinam-se, exclusivamente, a impugnar decisão monocrática nas hipóteses previstas. Inaplicável, no caso, o princípio da fungibilidade ante a configuração de erro grosseiro”. - O Agravo Regimental não é um recurso previsto no art. 893 da CLT, mas nos Regimentos Internos dos Tribunais do Trabalho. - Contudo, a CLT se refere a este recurso no art. 709, § 1º, que dispõe o seguinte: “Das decisões proferidas pelo corregedor, nos casos do artigo, caberá o agravo regimental, para o Tribunal Pleno”. - Também é previsto no art. 9º, parágrafo único, da Lei n. 5.584/70 como o remédio cabível no Tribunal Superior do Trabalho contra o “despacho” do relator que negar seguimento a recurso, baseando-se em Súmula do TST. - O art. 3º da Lei n. 7.701/88 estabelece as competências da Seção de Dissídios Individuais do TST. Entre estas estão: julgar, originalmente, os agravos regimentais interpostos em dissídios individuais; e julgar, em última instância, os agravos regimentais de despachos denegatórios dos Presidentes das Turmas, em matéria de embargos, na forma estabelecida no Regimento Interno. - O procedimento do Agravo Regimental não é uniforme, tendo em vista que cada Tribunal estabelece as regras de tramitação, inclusive o prazo para interposição, no âmbito de seus Regimentos Internos. - Trata-se de recurso que independe de preparo e não há previsão de intimação da parte contrária para apresentação de contraminuta. 13.4.7. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - Os Embargos de Declaração se encontram previstos no art. 897-A da CLT. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. - Com se observa, o Embargos de Declaração têm cabimento nas seguintes hipóteses: omissão, contradição e obscuridade das decisões e equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. - A decisão é obscura quando não for clara o suficiente e contenha pontos ininteligíveis, ou seja, é de difícil entendimento. - Contraditória é a decisão que, na fundamentação, faz afirmações que não são conciliáveisentre si, ou faz afirmações na fundamentação que não guardam relação com o dispositivo. - Há omissão quando a decisão deixa de apreciar algum pedido formulado pelas partes ou quando o juiz deixa de se pronunciar sobre certo ponto sobre o qual deveria pronunciar-se, inclusive de ofício. - O prazo para interposição dos embargos de declaração é de cinco dias úteis, contados da publicação da sentença ou do acórdão. O julgamento dos embargos deverá ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente à sua apresentação (art. 897-A, caput , da CLT). - Eventual efeito modificativo dos Embargos de Declaração somente poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias (art. 897-A, § 2o , da CLT). - Os Embargos de Declaração interrompem, para qualquer das partes, o prazo para a interposição de outros recursos, salvo quando intempestivos, irregular a representação da DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti parte ou ausente sua assinatura (art. 897-A, § 3º, CLT). Isso significa que o prazo recomeça a correr por inteiro a partir da intimação da sentença ou do acórdão que decidiu os embargos. - A interposição de embargos meramente protelatórios implica a condenação do embargante ao pagamento, ao embargado, de multa não excedente de 2% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.026, § 2º, CPC). 13.4.8. RECURSO EXTRAORDINÁRIO - O Recurso Extraordinário, que tem por finalidade manter a autoridade e a unidade da Constituição Federal, insere-se na competência do Supremo Tribunal Federal. - Seu cabimento é definido pelo art. 102, III, da Constituição Federal, para as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: contrariar dispositivo da Constituição; declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição; julgar válida lei local contestada em face de lei federal. - Assim, o cabimento de recurso extraordinário para o STF contra decisões da Justiça do Trabalho que se encaixem em uma das hipóteses indicadas. O TST é a última instância trabalhista. Entretanto, da decisão proferida por ele cabe Recurso Extraordinário ao STF, se houver no julgamento contrariedade a preceito constitucional. - O Recurso Extraordinário deve ser interposto no prazo de 15 dias úteis e tem efeito meramente devolutivo. O prazo para contrarrazões também é de 15 dias úteis. - A interposição de recurso extraordinário está sujeita à efetivação de depósito recursal, no limite do valor da condenação, ou igual ao valor máximo previsto pelo Tribunal Superior do Trabalho para o Recurso de Revista. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti - O procedimento do Recurso Extraordinário segue as regras previstas pela lei processual comum (arts. 1.029 a 1.035 do CPC). 13.4.9. RECURSO ADESIVO - O Recurso Adesivo é a forma de interposição dos recursos. Os recursos podem ser interpostos pela via principal ou pela via adesiva. - Não há previsão expressa na legislação trabalhista acerca do Recurso Adesivo. Contudo, o TST, na súmula n. 283, reconhece que não há incompatibilidade entre essa forma de interposição de recurso com as regras e princípios do processo do trabalho, o que permite a sua utilização de forma subsidiária (art. 769, CLT). Súmula n. 283 do TST: “O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária”. - Como regra, os recursos são interpostos por cada uma das partes, de forma independente. Sendo, porém, vencidos autor e réu (sucumbência recíproca), ao recurso interposto por qualquer delas poderá aderir a outra parte (art. 997, § 1º, do CPC). - O Recurso Adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte (art. 997, § 2º, do CPC + Súmula n. 283 do TST): será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti será admissível no recurso ordinário, no agravo de petição, no recurso de revista, nos embargos ao TST e no recurso extraordinário; não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível. - Portanto, estando atrelado ao recurso principal ou independente, em caso de não conhecimento deste ou de desistência (art. 998 do CPC), o Recurso Adesivo não será conhecido. - A interposição do Recurso Adesivo depende do preenchimento dos pressupostos recursais genéricos, inerentes a todo e qualquer recurso: interesse, legitimidade, preparo, tempestividade, adequação, regularidade de representação. - São pressupostos específicos de admissibilidade do Recurso Adesivo: sucumbência recíproca; possibilidade de ter havido interposição independente de recurso pela parte; existência de recurso principal; demais pressupostos específicos exigíveis para os recursos principais (por exemplo, no recurso de revista – divergência jurisprudencial ou violação direta e literal de lei federal ou afronta direta à CF, prequestionamento etc.). - Como o Recurso Adesivo segue as mesmas regras do recurso principal, no Processo do Trabalho ele tem apenas efeito devolutivo, não impedindo a execução provisória do julgado. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti 13.4.10. CORREIÇÃO PARCIAL - O art. 96, I, b, da Constituição Federal, estabelece que compete privativamente aos tribunais exercer atividade correicional respectiva. - Na Justiça do Trabalho, a atividade correicional é exercida tanto pelos Tribunais Regionais (art. 682, XI, da CLT), como pelo Tribunal Superior do Trabalho (art. 709 da CLT), e abrange funções de inspeção em relação aos atos e às atividades dos órgãos judiciais (função administrativa) e também atribuições de decisão das reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem processual praticados pelos magistrados (natureza processual). - As reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem processual são efetuadas por meio de um instrumento próprio, que é chamado de correição parcial. - A Correição Parcial não tem natureza jurídica de recurso, pois não visa corrigir erro de julgamento e não pode ser utilizada quando existe, para a hipótese, recurso previsto em lei. - Trata-se de um incidente processual que diz respeito a ato do juiz, destinando-se a “provocar a intervenção de uma autoridade judiciária superior em face de atos tumultuários do procedimento praticados no processo por autoridade judiciária inferior”. - A Correição Parcial constitui medida administrativa tendente a apurar uma atividade tumultuária do juiz, não passível de recurso. Há, na correição, nítida feição disciplinar. - Assim, para que a Correição Parcial seja admitida, é necessário que: o Juiz pratique um ato atentatório à boa ordem processual; não haja recurso específico contra esse ato; haja prejuízo para a parte decorrente do referido ato. - A Correição Parcial relativa a atos praticados pelos Juízes das Varas do Trabalho será decidida pelo Corregedor do respectivo Tribunal Regional do Trabalho. A decisão sobre correição interpostacontra atos praticados pelos Desembargadores dos Tribunais DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti Regionais do Trabalho, inclusive seu Presidente, é atribuição do Ministro Corregedor-Geral (art. 709, II, CLT). - O prazo para a interposição da correição parcial e as regras quanto aos requisitos e pressupostos a serem preenchidos para sua admissibilidade são fixados nos Regimentos Internos dos Tribunais. BIBLIOGRAFIA ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito Processual do Trabalho. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2021. (Coleção Direito Esquematizado). BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual. São Paulo: Saraiva, 2020. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 42 ed. São Paulo: Saraiva, 2020. PEREIRA, Leone. Prática Jurídica Trabalhista. São Paulo: Saraiva, 2020. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti RECURSO ORDINÁRIO – Fichamento 1) Amparo legal Art. 895 da CLT 2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento 1ª) Contra decisões definitivas ou terminativas proferidas pelo juiz do trabalho da Vara do Trabalho ou pelo juiz de direito investido em jurisdição trabalhista; 2ª) Contra decisões definitivas ou terminativas proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em processos de sua competência originária, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) 1ª Hipótese de cabimento: Vara do Trabalho ou Juiz de Direito investido em matéria trabalhista; 2ª Hipótese de cabimento: TRT 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) 1ª Hipótese de cabimento: TRT; 2ª Hipótese de cabimento: TST 7) Peculiaridades Processos de competência originária do TRT; Procedimento sumaríssimo; Súmula impeditiva de recurso; Teoria da causa madura; Saneamento de nulidades no tribunal DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti RECURSO DE REVISTA – Fichamento 1) Amparo legal Arts. 896, 896-A, 896-B e 896-C da CLT 2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento Contra acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do Trabalho, em grau de recurso ordinário, nos dissídios individuais 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Uma das oito Turmas do Tribunal Superior do Trabalho 7) Fundamentos jurídicos Divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal; Divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual, de convenção coletiva de trabalho, de acordo coletivo de trabalho, de sentença normativa ou de regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a competência do Tribunal Regional do Trabalho; Violação de lei federal ou da Constituição Federal 8) Peculiaridades Correta interpretação das leis pelos tribunais trabalhistas; Prequestionamento; Transcendência; Fundamentação jurídica; Cabimento no procedimento sumaríssimo; Cabimento em liquidação e execução trabalhista; Divergência atual; Poderes do Ministro Relator; Comprovação da divergência jurisprudencial – acórdão paradigma; Regras procedimentais DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA – Fichamento 1) Amparo legal Art. 894, II, da CLT 2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento Decisão de uma Turma do TST x decisão de outra Turma do TST; Decisão de uma Turma do TST x decisão da SDI do TST; Decisão de uma Turma do TST x Súmula do TST; Decisão de uma Turma do TST x OJ do TST; Decisão de uma Turma do TST x Súmula Vinculante do STF 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Ministro presidente da Turma do TST 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Seção de Dissídios Individuais (SDI) 7) Peculiaridades Apenas são cabíveis nos dissídios individuais; Necessidade de prequestionamento, por ser um recurso trabalhista de natureza extraordinária; – O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: I – se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la; II – nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade; – Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de oito dias DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti EMBARGOS INFRINGENTES – Fichamento 1) Amparo legal Art. 894, I, a, da CLT 2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento São cabíveis da decisão que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Seção de Dissídios Coletivos (SDC) 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Seção de Dissídios Coletivos (SDC) 7) Peculiaridades São cabíveis apenas em dissídios coletivos de competência originária do TST; Acórdão não unânime DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti AGRAVO DE INSTRUMENTO – Fichamento 1) Amparo legal Art. 897, b e §§ 2º, 4º, 5º, 6º e 7º, da CLT 2) Prazo (minuta/contraminuta) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Custas somente na fase de execução trabalhista/depósito recursal correspondente a 50% do valor do depósito do recurso a ser destrancado 4) Hipóteses de cabimento Contra despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal). É a “chave para destrancar recurso no juízo a quo” 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Órgão do Judiciário Trabalhista que denegou seguimento ao recurso interposto, sendo admitido o chamado juízo de retratação ou reconsideração 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Órgão do Judiciário Trabalhista que será competente para o julgamento do recurso cuja interposição foi denegada 7) Peculiaridades Não confundir com o agravo de instrumento do Processo Civil; Peças obrigatórias e facultativas DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti AGRAVO DE PETIÇÃO – Fichamento 1) Amparo legal Art. 897, a e §§ 1º, 3º e 8º, da CLT 2) Prazo (minuta/contraminuta) 8 dias/8 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/não, salvo na hipótese de o juízo já estar garantido 4) Hipóteses de cabimento Contra as decisões terminativas ou definitivas proferidas na execução trabalhista. É o “recurso ordinário da execução trabalhista” 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidaderecursal) Se a execução tramitar no primeiro grau de jurisdição trabalhista – Vara do Trabalho ou Juiz de Direito investido em matéria trabalhista; Se a execução tramitar no segundo grau de jurisdição trabalhista – TRT 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Se a execução tramitar no primeiro grau de jurisdição trabalhista – TRT; Se a execução tramitar no segundo grau de jurisdição trabalhista – o próprio TRT, presidido pela autoridade recorrida 7) Peculiaridades Não se admite a interposição de agravo de petição genérico (art. 897, § 1º, da CLT e Súmula 416 do TST) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti AGRAVO INTERNO OU REGIMENTAL – Fichamento 1) Amparo legal Art. 1.021 do CPC 2) Prazo (minuta/contraminuta) 8 dias/8 dias (art. 1º, § 2º, da Instrução Normativa n. 39/2016 do TST) 3) Preparo (custas/depósito recursal) Isento/isento – isenção objetiva 4) Hipóteses de cabimento Contra decisões monocráticas proferidas pelos juízes dos Tribunais Trabalhistas 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) O próprio magistrado que proferiu a decisão monocrática, possibilitando-se o juízo de retratação ou de reconsideração (efeito regressivo) 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) O respectivo órgão colegiado do Tribunal hierarquicamente superior ao magistrado que proferiu a decisão monocrática, conforme previsão no Regimento Interno 7) Peculiaridades É o recurso cabível contra despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal); Juízo de retratação ou de reconsideração (efeito regressivo) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – Fichamento 1) Amparo legal Art. 897-A da CLT c/c arts. 1.022 a 1.026 do CPC 2) Prazo (razões/contrarrazões) 5 dias/5 dias Obs.: em regra, não há contrarrazões no bojo dos embargos de declaração, salvo na hipótese de efeito modificativo ou infringente (OJ 142 da SDI-I/TST e § 2º do art. 897-A da CLT) 3) Preparo (custas/depósito recursal) Não/não isenção objetiva 4) Hipóteses de cabimento 1ª) Efeito integrativo ou completivo: inteirar a decisão, ou seja, sanar omissão, contradição ou obscuridade no julgado (sentença, acórdão ou decisão interlocutória); 2ª) Efeito modificativo ou infringente: modificar o julgado nos casos de omissão, contradição ou manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso; 3ª) Prequestionar matéria objetivando a futura interposição de recursos de natureza extraordinária: recurso de revista, embargos no TST ou recurso extraordinário (Súmula 297 do TST) 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) O próprio juízo ou órgão que proferiu a decisão impugnada 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Não há 2º juízo de admissibilidade recursal, porque os embargos de declaração são opostos e julgados no próprio juízo ou órgão que proferiu a decisão impugnada – coincidência do único juízo de admissibilidade recursal com o juízo de mérito 7) Peculiaridades Natureza jurídica recursal; Efeito modificativo ou infringente; Interrupção do prazo do recurso principal; Multa no caso de embargos declaratórios protelatórios DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti Recurso Extraordinário – Fichamento 1) Amparo legal Art. 102, III, da CF e arts. 1.029 a 1.041 do CPC 2) Prazo (razões/contrarrazões) 15 dias/15 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento As causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo da Constituição Federal; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal; e d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Ministro Vice-Presidente do TST – art. 325 do RITST 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) Supremo Tribunal Federal 7) Peculiaridades Discussão de matéria constitucional; Pressupostos recursais específicos: prequestionamento (Súmula 282 do STF) e repercussão geral (arts. 102, § 3º, e 1.035 a 1.039 do CPC); Cabível no procedimento sumário (dissídio de alçada), quando a sentença ventilar matéria constitucional (art. 2º, § 4º, da Lei n. 5.584/70 e art. 102, III, da CF) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 13. Recursos no Processo do Trabalho Aula 15 – 11 de novembro – Prof. C.H.Menditti RECURSO ADESIVO – Fichamento 1) Amparo legal Art. 997 do CPC e Súmula 283 do TST 2) Prazo (razões/contrarrazões) 8 dias ou 15 dias/8 dias ou 15 dias 3) Preparo (custas/depósito recursal) Sim/sim 4) Hipóteses de cabimento Recurso ordinário, recurso de revista, embargos no TST, agravo de petição e recurso extraordinário 5) Juízo a quo (1º juízo de admissibilidade recursal) Vara do Trabalho, TRT ou TST, a depender do recurso principal 6) Juízo ad quem (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de mérito) TRT, TST ou STF, a depender do recurso principal 7) Peculiaridades Natureza jurídica: forma de interposição do recurso principal (recurso ordinário, recurso de revista, embargos no TST, recurso extraordinário e agravo de petição); Compatível com o Processo do Trabalho; Segue a sorte do principal; É desnecessário que a matéria veiculada no recurso principal esteja relacionada com a do recurso adesivo
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