Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO HIDROQUÍMICO AVALIAÇÃO HIDROGEOLÓGICA E HIDROQUÍMICA NA REGIÃO DO MUNICÍPIO DE OSÓRIO-RS TRABALHO AVALIATIVO PARA CURSO DE GRADUAÇÃO: Relatório hidroquímico DISCIPLINA: IPH 01021 - Hidrogeologia Geral PROFESSOR ORIENTADOR: Pedro Antonio Roehe Reginato Prof. Dr. Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental ESTUDO E RELATÓRIO TÉCNICO REALIZADOS POR: Jefferson Niewierowski Martins Graduando em Engenharia Ambiental, UFRGS, id: 00219060 JEFFERSON NIEWIEROWSKI MARTINS UFRGS IPH 01021 1. AVALIAÇÃO HIDROGEOLÓGICA PRELIMINAR DA REGIÃO Versão 1.0 Porto Alegre, 19 de Novembro de 2021 Numa análise preliminar, os poços de estudo captam água de três sistemas aquíferos diferentes: Quaternário Costeiro, Serra Geral, e Guarani (confinado). Poços situados na região azul do mapa - isto é, poços 1, 2, 5, 6 e 7 - têm características litológicas (areia) condizentes ao Sistema Aquífero Quaternário Costeiro. Já poços que estão na região verde apresentam duas características litológicas distintas: poços 9 e 10 estão em aquífero fraturado, formado por basaltos, condizente com o Sistema Serra Geral; poço 4 por outro lado capta água de aquífero granular formado por arenito, condizente com o Sistema Aquífero Guarani, confinado na região. TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS LITOLÓGICAS DOS POÇOS DE ESTUDO Poço Aquífero Litologia PT1 Granular Areia PT2 Granular Areia PT4 Granular Arenito PT5 Granular Areia PT6 Granular Areia PT7 Granular Areia PT9 Fraturado Basaltos PT10 Fraturado Basaltos As localizações dos poços no mapa foram aproximadas visualmente, visto que tal informação não foi disponibilizada. FIGURA 1 - LOCALIZAÇÃO APROXIMADA DOS POÇOS NO MUNICÍPIO DE OSÓRIO EM MAPA HIDROGEOLÓGICO DO RIO GRANDE DO SUL ADAPTADO (CPRM, 2005) FONTE: SIAGAS 1.1. CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA CARTOGRÁFICA 1.1.1. SISTEMA AQUÍFERO SERRA GERAL: FORMAÇÃO SG2 Conforme, pode-se perceber na Figura 1, os poços PT9 e 10 encontram-se na unidade Serra Geral II (sg2): suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e, em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica esperada é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. É, portanto, um aquífero com possibilidade média a baixa para águas subterrâneas: não tão bom como a unidade Serra Geral I (sg1) nem tão escasso quanto na Serra Geral III (sg3). As salinidades apresentam valores baixos, geralmente inferiores a 250 mg/L. Valores maiores de pH, salinidade e teores de sódio podem ser encontrados nas áreas influenciadas por descargas ascendentes do sistema Aquífero Guarani. 1.1.2. SISTEMA AQUÍFERO GUARANI: FORMAÇÃO BOTUCATU No aquífero Botucatu as vazões são superiores a 500 m³/h, e na região de interesse a capacidade específica é baixa, variando entre 0,5 e 2 m³/h/m. A qualidade das águas varia com o grau de confinamento da unidade hidroestratigráfica, sendo que o sistema aquífero Botucatu, onde está o poço PT4, contém águas de baixa salinidade, geralmente inferiores a 250 mg/L. 1.1.3. SIST. AQUÍF. QUATERNÁRIO COSTEIRO: FORMAÇÕES QC1 E QC2 Os poços PT5, 6 e 7 situam-se no Sistema Aquífero Quaternário Costeiro I, a compor uma sucessão de camadas arenosas inconsolidadas de granulometria fina a média, esbranquiçadas, intercaladas com camadas sílticos-arenosas e argilosas. As capacidades específicas em geral são altas, acima de 4 m³/h/m e as salinidades são inferiores a 400 mg/L, ocorrendo águas cloretadas com maior teor salino. Já os poços PT1 e 2 situam-se no Sistema Aquífero Quaternário Costeiro II, caracterizado por uma sucessão de areias finas inconsolidadas, esbranquiçadas e argila cinza. As capacidades específicas variam de baixa a média (0,5 a 1,5 m³/h/m), e apresentam conteúdo de sólidos totais dissolvidos entre 600 e 2000 mg/L. 2. CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA Utilizou-se o software QualiGraf, disponibilizado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), para caracterizar as águas subterrâneas dos poços de estudo, analisando os resultados de ensaios de parâmetros físico-químicos disponibilizados. 2.1. BALANÇO IÔNICO E CÁLCULO DO ERRO COMETIDO NAS ANÁLISES O QualiGraf utiliza as fórmulas de Custódio e Llamas (1983) e de Logan (1965) para calcular o balanço iônico das amostras analisadas e verificar se todas elas foram medidas adequadamente, dentro do esperado, ou se aconteceu alguma anomalia. Amostras com coeficientes de erro acima do permitido devem ser desconsideradas. Entretanto, por mais que as amostras PT4 (erro BI1=19,3%) e PT6 (erros BI1=144% e BI2=71,8%) não estejam dentro dos parâmetros adequados, pela pequena quantidade de amostras, entendeu-se melhor não desconsiderar os poços. TABELA 1 - BALANÇOS IÔNICOS E CÁLCULO DE ERRO DAS AMOSTRAS SEPARADAS NOS SISTEMAS AQUÍFEROS QUATERNÁRIO COSTEIRO (QC), SERRA GERAL (SG) E GUARANI (G) Amostra Na+K (meq/L) Ca (meq/L) Mg (meq/L) Cl (meq/L) CO3+HCO3 (meq/L) SO4 (meq/L) CE (meq/L) BI 1 (%) BI 2 (%) QC PT1 7,456 5,399 2,220 11,42 3,770 0,022 1580 0,93 0,46 PT2 0,936 0,870 0,730 0,423 1,639 0,086 220,0 16,5 8,27 PT5 0,369 0,054 0,118 0,282 0,164 0,021 60,3 14,9 7,44 PT6 2,662 0,720 0,023 0,381 0,082 0,097 74,7 144 71,8 PT7 0,401 0,084 0,115 0,353 0,410 0,036 118,6 28,4 14,2 SG PT9 0,398 0,499 0,397 0,240 0,983 0,021 116,0 4,05 2,02 PT10 0,530 0,535 0,474 0,212 1,114 0,021 145,8 13,3 6,66 G PT4 4,907 0,990 0,243 1,481 2,458 1,118 530,0 19,3 9,67 FONTE: QUALIGRAF 2.2. POTENCIAL HIDROGENIÔNICO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA Para o Sistema Aquífero Quaternário Costeiro, considerando as amostras PT1, 2, 5, 6 e 7, encontrou-se um valor médio de pH=6,4 e de condutividade elétrica de 411 µS/cm (vide Tabela 2). Para o Sistema Aquífero Serra Geral, considerando as amostras PT9 e 10, encontrou-se um valor médio de pH=6,9 e de condutividade elétrica de 131 µS/cm (vide Tabela 3). Há apenas uma amostra para o Sistema Aquífero Guarani, então não foi feita análise estatística dos valores característicos. Em vez disso, foram considerados os valores da amostra PT4; tem-se pH=7,83 e condutividade CE=530 µS/cm. TABELA 2 - LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE VALORES CARACTERÍSTICOS DE PH E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DO SISTEMA AQUÍFERO QUATERNÁRIO COSTEIRO EM OSÓRIO Parâmetro Média aritmética Média geométrica Variância Desvio padrão pH 6,4 6,4 0,6 0,8 CE (µS/cm) 411 179 431 657 FONTE: QUALIGRAF TABELA 3 - LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DE VALORES CARACTERÍSTICOS DE PH E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DO SISTEMA AQUÍFERO SERRA GERAL EM OSÓRIO Parâmetro Média aritmética Média geométrica Variância Desvio padrão pH 6,9 6,9 0,04 0,2 CE (µS/cm) 131 130 444 21,1 FONTE: QUALIGRAF 2.3. DIAGRAMA STD Conforme a resolução CONAMA 357/2005, a concentração máxima de sólidos dissolvidos para águas doces é de 500 mg/L. A resolução não aponta a concentração máxima de sólidos dissolvidos para águas salobras, porém o QualiGraf utiliza o limite de 1500 mg/L. Percebe-se que apenas uma amostra, PT1, ultrapassou o limite de 500 mg/L e foi classificado, portanto, como de águas salobras. TABELA 3 - CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COLETADAS NOS POÇOS DE ESTUDO EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS, CONFORME PADRÕES DISPOSTOS NA RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 Poço STD (mg/L) Classificação Quantidade de amostras para cada classificação PT1 1294 Água salobra PT2 222 Água doce PT5 84 Água doce PT6 100 Água doce PT7 60 Água doce PT9 104 Água doce PT10 127 Água doce PT4 364 Água doce FONTE: QUALIGRAF 2.4. DIAGRAMA TRIANGULAR DE PIPER O diagrama triangular de Piper permite visualizar facilmente a presença de cátions e ânions nas águas amostradase classificá-las conforme essas composições. Os poços captadores das águas da Serra Geral, PT9 e 10, apresentaram composições muito próximas, sendo águas bicarbonatadas e mistas (cálcicas e/ou magnesianas), condizente com o esperado para o aquífero. O poço captador das águas do Guarani apresentou composição de águas sódicas e mistas (sulfatadas e/ou cloretadas). Os poços captadores das águas do Quaternário Costeiro apresentaram uma distribuição variada no diagrama, com amostras nos quatro quadrantes do mesmo, configuração esperada para o sistema aquífero em questão, devido à grande variação de sedimentos nas camadas estratigráficas. FIGURA 2 - DIAGRAMA TRIANGULAR DE PIPER PARA TODAS AS AMOSTRAS LEGENDA DAS AMOSTRAS: AZUL - QUATERNÁRIO COSTEIRO; VERDE - SERRA GERAL; LILÁS - GUARANI FONTE: QUALIGRAF 2.5. DIAGRAMAS DE STIFF TABELA 4 - DIAGRAMAS STIFF DOS POÇOS NO SISTEMA AQUÍFERO SERRA GERAL FIGURA 3 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT9 FONTE: FIGURA 4 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT10 QUALIGRAF TABELA 5 - DIAGRAMAS STIFF DOS POÇOS NO SISTEMA AQUÍFERO QUATERNÁRIO COSTEIRO FIGURA 5 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT1 FIGURA 6 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT2 FIGURA 7 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT5 FIGURA 8 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT6 Percebe-se pelos diagramas Stiff que os poços do Sistema Aquífero Serra Geral apresentaram geometria muito semelhante, demonstrando assim, na composição dos íons, por que os poços PT9 e 10 ficaram tão próximos no diagrama de Piper. Por outro lado, os poços do sistema Quaternário Costeiro apresentaram geometrias bem diversas, o que era de se esperar, considerando o diagrama de Piper. Os poços PT5, 6 e 7 apresentaram maior semelhança. O poço PT2 apresentou geometria semelhante aos poços da Serra Geral; talvez pela proximidade desse poço à formação Serra Geral que suas águas recebem alguma contribuição. PT4 apresentou geometria bem distinta das demais amostras, naturalmente por se tratar de um aquífero diferente dos demais. FIGURA 9 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT7 FONTE: QUALIGRAF TABELA 6 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO NO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI FIGURA 10 - DIAGRAMA STIFF DO POÇO PT4 FONTE: QUALIGRAF 2.6. RISCOS DE SÓDIO E DE SALINIZAÇÃO As condições de uso das águas na irrigação foram obtidas do diagrama de salinidade do United States Salinity Laboratory, que analisa as probabilidades de alcalinização e salinização do solo. FIGURA 11 - GRÁFICO DO RISCO DE SÓDIO EM FUNÇÃO DO RISCO DE SALINIZAÇÃO DE TODAS AS AMOSTRAS FONTE: QUALIGRAF TABELA 7 - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS DE SÓDIO E DE SALINIZAÇÃO CONFORME RAZÃO DE ABSORÇÃO DE SÓDIO (RAS) E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA (CE) Percebe-se pelo gráfico e pela Tabela 7 que todas as amostras apresentam baixo risco de sódio (classe S1, conforme United States Salinity Laboratory). Com relação ao risco de salinização, há variações. Os poços da Serra Geral possuem baixo risco; o poço do Guarani apresenta risco médio; e no Quaternário Costeiro os riscos são nulo ou baixo para a maioria das amostras, e risco alto para PT1. Amostra CE (µS/cm) RAS Classe PT1 1580 3,61 C3-S1 PT2 220,0 1,02 C1-S1 PT5 60,3 1,04 C0-S1 PT6 74,7 4,35 C0-S1 PT7 118,6 1,14 C1-S1 PT9 116,0 0,55 C1-S1 PT10 145,8 0,70 C1-S1 PT4 530,0 6,20 C2-S1 FONTE: QUALIGRAF 3. ANÁLISE DE FINS DE USO 3.1. IRRIGAÇÃO Para o uso das águas para irrigação, é preciso avaliar os riscos de sódio e de salinização. Águas de muito baixa salinidade (C0), como os PT5 e 6, não têm restrição para uso em irrigação. Águas com baixa salinidade (C1), caso dos poços PT2, 7, 9 e 10, podem ser utilizadas na maioria das culturas e solos, exceto solos com baixa permeabilidade. Já águas com salinidade média (C2), caso do poço PT4, é preciso usar com precaução, de preferência em solos silto-arenosos, siltosos ou areno-argilosos. Por fim, águas de alta salinidade (C3), como o PT1, somente podem ser utilizadas em solos bem drenados. Quanto ao risco de sódio, todas as amostras são de águas fracamente sódicas (S1) e podem ser utilizadas para quase todos os solos, sem muitos riscos. TABELA 8 - CLASSIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO DAS AMOSTRAS AO USO DE IRRIGAÇÃO Poço Salinidade Restrição Condição do solo em relação à restrição da salinidade Adequado à irrigação PT1 C3 Mal drenado Baixa capacidade específica Não PT2 C1 Pouco permeável Baixa permeabilidade Não PT5 C0 Nenhuma - Sim PT6 C0 Nenhuma - Sim PT7 C1 Pouco permeável Boa permeabilidade Sim PT9 C1 Pouco permeável Fraturas Sim PT10 C1 Pouco permeável Fraturas Sim PT4 C2 Precaução* Superfície é rocha fraturada Não Conforme as restrições das classificações de salinidade e às características do solo na região, entende-se que os pontos PT5, 6 e 7 (Quaternário Costeiro) e PT9 e 10 (Serra Geral) são adequados à irrigação. Os demais poços não atendem aos requisitos. 3.2. REFRIGERAÇÃO DE CALDEIRAS O uso industrial de águas subterrâneas, como para refrigeração de caldeiras, está relacionado à capacidade de ataque químico que revela ser caráter de agressividade, neutralidade ou incrustabilidade. A Tabela 9 compara os parâmetros das águas das amostras com os valores máximos permitidos para o uso. TABELA 9 - CLASSIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO DAS AMOSTRAS AO USO INDUSTRIAL DE REFRIGERAÇÃO DE CALDEIRAS Poço Dureza (mg/L CaCO3) Ferro (mg/L Fe) Manganês (mg/L Mn) Adequado ao uso PT1 410 0,537 1,50 Não PT2 90,0 0,050 ND Não PT5 15,0 0,334 ND Sim PT6 20,0 ND ND Sim PT7 18,0 0,051 ND Sim PT9 45,0 0,043 ND Sim PT10 60,0 0,077 ND Não PT4 70,0 ND ND Não LD 2,00 0,037 0,006 VMP 50,0 0,5 0,5 Metade das amostras não apresentou os padrões adequados de dureza para o uso na refrigeração de caldeiras, e o poço PT1 não atendeu a nenhum dos padrões. Os poços PT5, 6, 7 e 9 atenderam aos padrões de qualidade exigidos. 3.3. CONSUMO HUMANO O uso da água para abastecimento humano deve atender a uma série de padrões. A Tabela 10 apresenta a relação das concentrações de cada parâmetro de qualidade das amostras com os respectivos valores máximos permitidos para o consumo humano. Apenas os poços PT2, 4, 9 e 10 atendem aos padrões exigidos. TABELA 10 - CLASSIFICAÇÃO DE ADEQUAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA CONSUMO HUMANO Poço PT1 PT2 PT5 PT6 PT7 PT9 PT10 PT4 LD VMP Dureza* 410 90,0 15,0 20,0 18,0 45,0 60,0 70,0 2,00 500 Turbidez (NTU) 9,20 ND 1,73 10,3 5,31 ND ND ND 1,00 5 Cor 50 15 15 75 30 10 10 10 0 15 Fe* 0,537 0,050 0,334 ND 0,051 0,043 0,077 ND 0,037 0,3 Mn* 1,50 ND ND ND ND ND ND ND 0,006 0,1 F* 3,02 1,21 0,27 2,83 0,10 0,11 0,59 1,50 0,10 1,5 Na* 162 21,0 7,07 60,9 8,29 8,48 11,5 112 0,052 250 Cl* 405 15,0 10,0 13,5 12,5 8,50 7,50 52,5 1,00 250 Cu** 5,63 1,43 5,72 ND 11,1 ND 5,7 ND 0,681 2000 Cr** 1,11 6,64 ND ND ND ND 0,447 7,25 0,428 50 Hg** 0,962 0,612 1,29 ND 0,253 ND 0,310 ND 0,184 1 Ni** ND 10,4 ND ND ND ND ND ND 0,587 70 Adeq Não Sim Não Não Não Sim Sim Sim *Concentrações em mg/L; **Concentrações em µg/L
Compartilhar