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Tipos de Traumatismos Dentários e Tratamentos:
1.     Lesões traumáticas nos tecidos que sustentam os dentes de leite
Concussão: Ocorre rompimento de algumas fibras do ligamento periodontal, com pequenas áreas de hemorragia e edema. Não há sangramento visível, nem deslocamento ou mobilidade dental. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias;
Subluxação: Ocorre rompimento de um número maior de fibras do ligamento periodontal, aumentando as áreas de hemorragia e edema. Pode ser observado logo após o trauma sangramento pelo sulco gengival. Não há deslocamento do dente, mas pode haver uma leve mobilidade dental. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias.
Luxação lateral: Ocorre rompimento de várias fibras do ligamento periodontal, ocasionando mobilidade (pequena, média ou grande), ou deslocamento do dente com mobilidade ou deslocamento do dente sem mobilidade (dente fica travado no osso). Dependendo da intensidade do trauma pode causar fratura do osso alveolar e laceração gengival. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias. Quando há mobilidade média e grande é recomendado fazer contenção dental. Se o atendimento for tardio, a contenção pode não ter a mesma eficácia.
Luxação extrusiva: É o deslocamento parcial do dente para fora do seu alvéolo ósseo, com rompimento de fibras do ligamento periodontal. Geralmente, apresenta mobilidade. Avaliar possível fratura do osso alveolar e presença de laceração gengival. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias. Em dentes decíduos o procedimento de reposicionamento deve ser evitado, devido ao risco de lesar o dente permanente em formação. Em determinados casos, após avaliação e diagnóstico, pode ser indicada a remoção do dente de leite.
Luxação intrusiva: É o deslocamento do dente para dentro do seu alvéolo ósseo, com compressão das fibras do ligamento periodontal e em alguns casos pode ocorre fratura do osso alveolar. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias. Normalmente o dente decíduo intruído tem capacidade de reerupção, contudo se não acontecer esta reerupção em até 3 meses, a remoção do dente poderá ser indicada. Caso o dente decíduo coloque em risco a formação do dente permanente sucessor, também estará indicada a remoção do dente de leite.
Avulsão: É o deslocamento total do dente para fora do seu alvéolo, devido ao rompimento de todas as fibras do ligamento periodontal. Pode ocorrer fratura do osso alveolar e laceração gengival. Tratamento: em dentes decíduos não se realiza o reimplante do dente de leite, devido ao risco de lesar o germe do dente permanente sucessor.
Para a reabilitação do paciente pode ser indicada:
· Colocação de uma prótese fixa funcional, indicada para crianças em tenra idade (3-5 anos), que não tem maturidade para o uso de um mantenedor de espaço removível. Esta prótese, embora seja fixa, apresenta um cursor entre os incisivos, que permite crescimento do arco dentário e não depende da colaboração da criança para o seu uso.
· Confecção de um aparelho mantenedor de espaço removível, para crianças acima de 5 anos.Estes tratamentos são importantes, para a manutenção do espaço do dente perdido, recuperação da forma do arco, da estética e da função mastigatória, evitando com isto, alterações na fala, na deglutição e no crescimento e desenvolvimento dos arcos dentários.
2.     Lesões Traumáticas no dente de leite:
Coroa do dente:
· Trinca de esmalte: É a fratura incompleta do esmalte, sem perda da estrutura dentária. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínic a e radiografia.
· Fratura de esmalte: Há perda da estrutura dentária envolvendo apenas o esmalte. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e rad iografias. Restauração com resina composta ou caso a fratura seja muito pequena e não comprometa a estética, pode ser feito um desgaste dental para arredondar as bordas cortantes da fratura, seguido de radiografia inicial e controle clínico.
· Fratura de esmalte e dentina: Lesão que envolve o esmalte e a dentina, com perda de estrutura dentária. Tratamento: seguir as Orientações básicas. Av aliação clinica e radiografias. Quando possível o fragmento dental deve ser levado ao dentista, em um recipiente com água ou soro fisiológico, pois dependendo do caso pode ser feito colagem deste fragmento dental. Sempre que tiver área de dentina exposta ao meio bucal esta deve ser protegida, com restauração provisória ou definitiva. Poderá haver necessidade de realização de tratamento de canal (endodôntico), caso haja degeneração pulpar decorrente do traumatismo dentário.
· Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar: Fratura que envolve esmalte e dentina e que apresenta exposição da polpa dental. Tratamento: seguir as Orien tações básicas. Avaliação clínica e radiografia.
Quando a polpa estiver exposta, poderá ser feita uma pulpotomia (remoção parcial desta polpa), ou tratamento endodôntico (com remoção total da polpa). A parte coronária pode ser restaurada com resina composta, colagem do fragmento (se a mãe tiver trazido) ou confecção de coroas de resina feitas por protéticos.
Coroa e raiz do dente:
· Fratura coronorradicular: Fratura envolvendo esmalte, dentina e raiz, podendo ou não haver exposição pulpar. Tratamento: seguir as Orientações Básicas. Avaliação clínica e radiografias. O tratamento irá depender do tipo e da altura da fratura da raiz. Avaliar as condições de manutenção do fragmento dental remanescente e a possibilidade da confecção de uma restauração dentária. Dependendo do tipo desta fratura o dente deve ser removido.
Raiz do dente:
· Fratura radicular: Fratura na raiz do dente, podendo ser horizontal ou longitudinal. Tratamento: após avaliação clínica e radiográfica, do tipo, altura da fratura radicular e grau de mobilidade do dente, o tratamento poderá ser, desde uma delicada reposição e contenção do elemento dentário, até a remoção deste dente traumatizado.
· Escurecimento do dente: Nos dentes decíduos é frequente e pode ocorrer devido à hiperemia ou à hemorragia pulpar. A hiperemia pulpar é a resposta inicial da polpa a qualquer traumatismo alvéolo dentário, caracterizando-se por congestão dos capilares pulpares. A hemorragia pulpar é o extravasamento de sangue para fora dos capilares pulpares. Ambas resultam na alteração de cor acinzentada ou amarelo-amarronzada do dente. Com o tempo pode voltar à cor normal ou escurecer mais (aguardar de 3 a 4 meses para tratamentos estéticos restauradores). Este dente deve ser acompanhado clínica e radiograficamente, pois pode apresentar necrose pulpar. Caso isto ocorra, deverá ser indicado o tratamento de canal (tratamento endodôntico). Tratamento: Acompanhamento. Restauração estética ou clareamento dental.
· Nos dentes permanentes este escurecimento poderá ser sinal de necrose pulpar dentária, e deve ser prontamente avaliado pelo odontopediatra, com exames clínicos para testar a vitalidade dental e exames radiográfico para verificar a presença de lesões apicais. Em casos de necrose pulpar deve ser realizado o tratamento endodôntico imediato.

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