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Placa Motora Francisco Mônico Moreira Unidade motora: -Um neurônio motor (motoneurônio) + grupo de fibras musculares o neurônio motor pode inervar várias fibras, realizando atividades em conjunto. -Esse mesmo neurônio pode apresentar ramificações em seu axônio, inervando diversas fibras diferentes simultaneamente (porém, forma apenas uma unidade motora, não diversas). -Além disso, mais de um neurônio motor pode inervar o mesmo conjunto de fibras (denomina-se somação, o qual é responsável pelo aumento da força/estímulo de ação) não leva a hipertrofia, visto que resulta apenas no aumento da força pela junção das funções de neurônios. Sinapses: Sinapse química: -Ocorre por neurotransmissores (necessariamente), a partir de uma proteína receptora na placa motora. 1. Contração muscular; -SN Somático controlamos o movimento, o qual ocorre a partir de um neurônio motor e neurotransmissores. -SN Autônomo não controlamos, ocorrendo por um neurônio sináptico, um gânglio autônomo. Placa Motora ou Junção Neuromuscular: -Não há bainha e mielina nessa região e nem nas ramificações axôniais, apenas células telegliais (células de Shwann), responsáveis por revestir toda a placa motora, inibindo o contato externo com a fenda sináptica e não permitindo que substâncias extravasem para o meio extracelular. -Parte da membrana se invagina formando a Goteira Sináptica. -A fenda sináptica corresponde ao espaço entre o terminal axônial e a membrana da fibra muscular. -A Membrana Muscular, no fim da goteira, pode sofrer dobras, denominadas Fendas Subneurais responsáveis por elevar a área de ação dos transmissores sinápticos. -As mitocôndrias presentes no terminal axonal fornece ATP para a síntese da Acetilcolina. Secreção da Acetilcolina: -Quando um potencial de ação se propaga pela junção neuromuscular, os canais de cálcio são abertos. -O cálcio entra por canais dependente de voltagem, por difusão simples, um transporte passivo, quando o potencial de ação chega à placa motora ele se conecta a vesículas de acetilcolina, prendendo-a dentro das vesículas, permitindo sua liberação apenas quando há um potencial de ação no local. -Quando a acetilcolina (ACh) é estimulada ela desce para o botão sináptico, sendo liberada, posteriormente, por exocitose (transporte ativo) na fenda sináptica as mitocôndrias locais produzem o ATP necessário para que ocorra a liberação da ACh. Abertura dos canais pós-sinapticos: -Quando liberada na fenda sináptica a acetilcolina se liga ao receptor nicotínico, o qual resulta na abertura dos canais de sódio e potássio íons de sódio da FS é transportado para dentro da fibra muscular (o íon já se encontra presente na fenda) e o potássio para a FS potencializa o potencial de ação (Bomba de Sódio e Potássio, que realiza Transporte Ativo primário, visto que utiliza o ATP produzido pela mitocôndria local). -O influxo de sódio resulta em uma variação de 20 a 30 mV, que normalmente é suficiente para iniciar o mecanismo de feedback positivo para a ocorrência da despolarização. -Íons negativos não ultrapassam o canal por conta de fortes cargas negativas na abertura desses canais, as quais repelem tais íons. -Potencial da placa motora: gerado pelo grande influxo de sódio na fibra muscular, gerando uma alteração potencial local positiva. -O potencial da placa motora é responsável por gerar o potencial de ação na membrana muscular, resultando na contração. Destruição da Acetilcolina: -Enquanto presente na FS permanece ativando os canais iônicos. -Removida por: 1. Enzima Aceticolinesterase: destrói a acetilcolina, reduzindo sua quantidade da FS; 2. Pequena parte da ACh se difunde para fora da fenda. -A ACh clivada gera o íon acetato e a substância colina, a qual é reabsorvida pelo terminal neural e reutilizada na formação da acetilcolina. -A rápida remoção da ACh inibe a reexcitação continua do músculo, após a repolarização e o retorno ao Potencial de Repouso. Fator Segurança: -O potencial motor, provocado por impulsos, possui amplitude maior que a necessária para o estímulo das fibras musculares. Assim, a junção neuromuscular possui alto fator de segurança, visto que o estímulo contínuo, por vários minutos, e em alta frequência resulta na redução da acetilcolina e dos impulsos transmitidos às fibras, originando a fadiga neuromuscular. Potencial de ação muscular: -Em consequência do tamanho da fibra muscular, o potencial de ação não se propaga nela por inteiro. Dessa forma, os túbulos T são responsáveis pela condução desse potencial para as diversas áreas não atingidas, causando o máximo de contração muscular possível. -Os potenciais de ação nos túbulos provocam a liberação de íons cálcio no interior da fibra muscular, a partir das cisternas sarcoplasmáticas e, em virtude da proximidade desses túbulos sarcoplasmáticos, eles liberam o cálcio para as miofibrilas, as quais se contraem, visto que esses íons são responsáveis por esse processo denominado de excitação-contração. -Túbulos T: · São pequenos e cursam transversalmente as miofibrilas, sendo ramificados, formando entrelaçados entre tais células; · Ademais, em seu ponto de origem se abrem para o exterior, possibilitando o contato com o líquido extracelular e a sua presença no lúmen desses túbulos; -Retículos sarcoplasmáticos: · Formados por Cisternas Terminais (fazem o contato com os túbulos T) e por túbulos longitudinais, os quais circundam as miofibrilas (se contraem). -Bomba de cálcio: · Quando liberados, tais íons se difundem para o espaço ao redor das miofibrilas, dando origem a contração, que permanece enquanto há a presença do cálcio; · A bomba, localizada na parede do Retículo Sarcoplasmático, permanece ativa de forma contínua, bombeando o íon das miofibrilas para os túbulos sarcoplasmáticos. -Pulso excitatório: · O músculo permanece em estado relaxado devido aos filamentos actínicos permanecerem inibidos em concentrações normais de cálcio, visto que elas não são suficientes para causar contrações; · O pulso corresponde ao processo de liberação do cálcio a partir de um estímulo e seu posterior bombeamento para a região interna dos túbulos sarcoplasmáticos, gerando um ciclo denominado de pulso; · Durante o pulso de cálcio ocorre a contração, a qual para ocorrer sem interrupções, uma série de pulsos devem ser iniciados de forma contínua, em conjunto com diversos potenciais de ação repetitivos. Placa Motora Francisco Mônico Moreira Unidade motora: - Um n eurônio motor (motoneurônio) + grupo de fibras musculares à o neurônio motor pode inervar várias fibras, realizando atividades em conjunto. - Esse mesmo neurônio pode apresentar ramificações em seu axônio, inervando diversas fibras diferentes simultaneamente (porém, forma apenas uma unidade motora, não diversas). - Além disso, mais de um neurônio motor pode inervar o mesmo conjunto de fibras (denomina - se somação, o qual é responsável pelo aumento da força/estímulo de ação) à nã o leva a hipertrofia, visto que resulta apenas no aumento da força pela junção das funções de neurônios. Sinapses: Sinapse química : - O corre por neurotransmissores (necessariamente), a partir de uma proteína receptora na placa motora. 1. Contração muscular; - SN Somático à controlamos o movimento, o qual ocorre a partir de um neurônio motor e neurotransmissores. - SN Autônomo à não controlamos, ocorrendo por um neurônio sináptico, um gânglio autônomo . Placa Motora ou Junção Neuromuscular: - Não há bainha e mi elina nessa região e nem nas ramificações axôniais, apenas células telegliais ( células de Shwann ), responsáveis por revestir toda a placa motora , inibindo o contato externo com a fenda sináptica e não permitindo que substâncias extravasem para o meio extra celular . - Parte da membrana se invagina formando a Goteira Sináptica. - A fenda sináptica corresponde ao espaço entre o terminal axônial e a membranada fibra muscular. - A Membrana Muscular, n o fim da goteira, pode sofrer dobras, denominadas Fendas Subneura is à responsáveis por elevar a área de ação dos transmissores sinápticos. - As mitocôndrias presentes no terminal axonal fornece ATP para a síntese da Acetilcolina. Secreção da Acetilcolina: - Quando um potencial de ação se propaga pela junção neuromuscular, os canais de cálcio são abertos . Placa Motora Francisco Mônico Moreira Unidade motora: -Um neurônio motor (motoneurônio) + grupo de fibras musculares o neurônio motor pode inervar várias fibras, realizando atividades em conjunto. -Esse mesmo neurônio pode apresentar ramificações em seu axônio, inervando diversas fibras diferentes simultaneamente (porém, forma apenas uma unidade motora, não diversas). -Além disso, mais de um neurônio motor pode inervar o mesmo conjunto de fibras (denomina-se somação, o qual é responsável pelo aumento da força/estímulo de ação) não leva a hipertrofia, visto que resulta apenas no aumento da força pela junção das funções de neurônios. Sinapses: Sinapse química: -Ocorre por neurotransmissores (necessariamente), a partir de uma proteína receptora na placa motora. 1. Contração muscular; -SN Somático controlamos o movimento, o qual ocorre a partir de um neurônio motor e neurotransmissores. -SN Autônomo não controlamos, ocorrendo por um neurônio sináptico, um gânglio autônomo. Placa Motora ou Junção Neuromuscular: -Não há bainha e mielina nessa região e nem nas ramificações axôniais, apenas células telegliais (células de Shwann), responsáveis por revestir toda a placa motora, inibindo o contato externo com a fenda sináptica e não permitindo que substâncias extravasem para o meio extracelular. -Parte da membrana se invagina formando a Goteira Sináptica. -A fenda sináptica corresponde ao espaço entre o terminal axônial e a membrana da fibra muscular. -A Membrana Muscular, no fim da goteira, pode sofrer dobras, denominadas Fendas Subneurais responsáveis por elevar a área de ação dos transmissores sinápticos. -As mitocôndrias presentes no terminal axonal fornece ATP para a síntese da Acetilcolina. Secreção da Acetilcolina: -Quando um potencial de ação se propaga pela junção neuromuscular, os canais de cálcio são abertos.
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