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Aula Codigo de Ética e Serviço Social

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Prof. Douglas Gomes
@profdouglasgomes
Código de ética 
do/a assistente 
social
Não deixe que aquilo 
que você não pode 
fazer interfira 
naquilo que você deve 
fazer”
John Wooden
FONTE DA IMAGEM: http://maisbasquete.blogspot.com/2015/07/herois-do-
passado-john-wooden_13.html
1. Trajetória dos Códigos de Éticas do Serviço Social brasileiro;
2. Atual Código de Ética Profissional;
3. Lei nº 8662/1993 - Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e 
dá outras providências;
4. A construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social brasileiro;
5. Principais resoluções do Conselho Federal de Serviço Social 
(CFESS);
6. FHTM.
DÉCADA CENÁRIO POLÍTICO SERVIÇO SOCIAL BASE TEÓRICA
ANOS
30 - 40 
Influência da Igreja Católica X Estado;
Fim da República Velha e Início do Estado Novo;
• Getúlio Vargas
(populista, autoritário, anticomunista,
centralizador...)
Gênese do S.S. no Brasil;
Criação das primeiras 
Escolas de Serviço Social.
Pressupostos católicos
e com base 
neotomista.
1947 I Código de Ética Profissional.
ANOS
50 - 60 
Dada a aproximação com os E.U.A. há uma
influência da corrente norte-americana no S.S.
brasileiro.
• Juscelino Kubitschek (Desenvolvimentista);
• Ditadura Militar
Aprimoramento do 
Serviço Social no Brasil;
Ampliação da profissão e 
das Escolas de S.S.
Positivismo;
Estruturalismo;
Funcionalismo.
1965 II Código de Ética Profissional
ANOS 60 – 70 – MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO
1. MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA
❖ Conhecimento técnico científico - Funcionalismo e Estrutural-Positivismo;
❖ Encontros de Araxá (1967) e Teresópolis (1970).
2. REATUALIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO
❖ Aproximação com a fenomenologia;
❖ Seminários de Sumaré (1978) e Alto da Boa Vista (1984).
1975 – III Código de Ética Profissional
3. INTENÇÃO DE RUPTURA
❖ Ideias Marxistas;
❖ Método Belo Horizonte (1975) e III CBAS – Congresso da Virada (1979).
Anos 80, 90 [...]
❖ Democracia;
❖ Atuação dos Movimentos Sociais;
1986 – IV Código de Ética Profissional;
1993 – V Código de Ética Profissional.
De acordo com a professora Maria Lúcia 
Barroco (2009) a ética 
profissional fundamenta-se como ação 
moral “através da prática 
profissional, como normatização de deveres 
e valores, através do Código de Ética 
Profissional, como teorização ética, através 
das filosofias e teorias que 
fundamentam sua intervenção e reflexão e
como ação ético política (Ibidem, pag. 12).
ÉTICA E MORAL
FONTE DA IMAGEM: http://cressmt.org.br/novo/sigilo-
profissional-no-servico-social-e-tema-de-evento-em-cuiaba/
A ética também se objetiva através de um Código de 
Ética: conjunto de valores e princípios, normas 
morais, direitos, deveres e sanções, orientador do 
comportamento individual dos profissionais, dirigido à 
regulamentação de suas relações éticas com a 
instituição de trabalho, com outros profissionais, com 
os 
usuários e com as entidades da categoria profissional 
(Ibidem, pag. 14).
ÉTICA E MORAL
Primeira formulação ética do Serviço Social brasileiro criado pela Associação 
Brasileira de Assistentes Sociais – ABAS;
Influenciado diretamente pelo doutrinismo católico, contendo valores como
(CFESS, 2004):
1. Preocupação essencialmente com os deveres [DEONTOLOGIA] profissionais;
2. Conservadorismo ético;
3. Formação profissional dos agentes centrado na moralização;
4. Apontava para um Projeto Social Reformista-Conservador.
Período pós-64 [intervenção militar];
✓ Perspectiva da “ordem social” e desenvolvimentista;
✓ Assistente social como profissional liberal [Decreto nº 994/62 regulamenta a Lei nº 
3252/57];
✓ Princípios do pluralismo, da democracia e da justiça, porém, em uma lógica
liberalista;
✓ Herança da doutrina cristão ora estipulada, promovendo os valores tradicionais
e conservadores – Foco na família, no humano;
✓ Continuidade do Projeto Reformista-Conservador;
✓ Reforço da metodologia indivíduo – grupo – comunidade.
Modernização Conservadora / Renovação do Conservadorismo:
✓ Mantem ainda uma presença com os pressupostos neotomistas [mais
fraca] [valor central é a pessoa humana];
✓ É incapaz de perceber a vida e a pessoa humana ameaçada em
situações sociais de exploração, opressão e dominação da classe
trabalhadora, povos, mulheres, minorias (CFESS, 2004);
✓ Revela-se a-histórico, a-político, sublinhado por um livre-arbítrio do
sujeito [escolhas do sujeito].
Este CEP de 1986 revelou como conquistas e ganhos em relação a
prática conservadora que norteava os documentos profissionais:
1. Negação da base filosófica tradicional, nitidamente conservadora, que norteava a
“ética da neutralidade” [recusa];
2. Afirmação de um novo perfil do/a técnico/a, não mais um/a agente subalterno/a e
apenas executivo/a, mas um/a profissional competente teórica, técnica e
politicamente;
3. Valorização da dimensão política da prática.
(CFESS, 2011, pag. 20)
O Código de 1986 revelou-se
insuficiente, dentre outras
questões, na subordinação
imediata e sem mediações
entre ética e política e entre
ética e ideologia.
(CFESS Manifesta, 2009)
Apresenta-se como resultado do processo de amadurecimento
iniciadas pelo Código de 1986, sendo o resultado de uma construção
mais coletiva da categoria integrando o nível local, regional e nacional
(CFESS, 1993).
A fundamentação ética concebe uma sociedade que propicia aos
trabalhadores o desenvolvimento para a invenção e vivência de novos
valores, pressupondo a erradicação de dos processos de exploração,
opressão e alienação;
Características: oposição ao liberalismo; ao humanismo cristão tradicional; ao 
marxismo anti-humanista.
RESOLUÇÕES DE 
ITENS
IBADE, 2019 - SAAE DE VILHENA/RO. O Código de Ética
Profissional do Assistente Social em vigor foi promulgado em:
a) 1986.
b) 1975.
c) 1947.
d) 1965.
e) 1993.
CESPE, 2018 – FUB – ASSISTENTE SOCIAL. A respeito da história e
da constituição da categoria dos profissionais de serviço social em
suas dimensões políticas, culturais e organizacionais, julgue o item a
seguir.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social editado em 1986
preconizou o compromisso da categoria, por meio da prática
profissional, com os interesses da classe trabalhadora, o que
representou uma oposição ao neotomismo.
CESPE/CEBRASPE, 2018 - FUB. Com o Código de Ética Profissional do
Assistente Social de 1993, iniciou-se o processo de construção de uma
nova ética profissional. Julgue o item a seguir, a respeito das conquistas
nessa área.
A ética profissional, em todas as suas dimensões, é autônoma e
independente da capacitação teórica e da prática política nas atividades
profissionais.
A ética profissional do assistente social se esgota nas disposições do
referido Código, que rompeu com os pressupostos que predominaram por
mais de quarenta anos nos antigos códigos de ética do serviço social no
Brasil.
COPEVE-UFAL, 2019 - COPEVE-UFAL. De acordo com Barroco e Terra (2012), para
compreender a ruptura efetuada pelos Códigos de Ética (CE), a partir de 1986, é fundamental
apreender os fundamentos éticos e filosóficos dos Códigos anteriores, que datam de 1947,
1965 e 1975. Com relação aos Códigos de Ética anteriores a 1986, coloque (V) Verdadeiro ou
(F) Falso.
I. O primeiro Código (1947) – expressando a estreita vinculação do serviço social com a doutrina social da
igreja Católica – era extremamente doutrinário e subordinado aos dogmas religiosos.
II. O segundo (1965), revelando trações da renovação profissional no contexto da modernização
conservadora, posta pela autocracia burguesa, introduziu alguns valores liberais, rompendo com a base
filosófica neotomista e funcionalista.
III. O CE de 1965 introduziu a consideração do assistente social como profissional liberal, inseriu os princípios
do pluralismo, da democracia e da justiça, numa concepção liberal.
IV. O terceiro Código (1975), suprimiu as referências democrático-liberal do Código anterior, configurando-se
como uma das expressões de reatualização do conservadorismo profissional.
V. No CE de 1975, o assistente social deve: participar de programasnacionais e internacionais destinados à
elevação das condições de vida e correção dos desníveis sociais.
COPEVE-UFAL, 2019 - COPEVE-UFAL. De acordo com Barroco e Terra
(2012), para compreender a ruptura efetuada pelos Códigos de Ética
(CE), a partir de 1986, é fundamental apreender os fundamentos éticos
e filosóficos dos Códigos anteriores, que datam de 1947, 1965 e 1975.
Com relação aos Códigos de Ética anteriores a 1986, coloque (V)
Verdadeiro ou (F) Falso.
A sequência correta de cima para baixo, respectivamente, é:
a) V, V, V, V, V.
b) F, F, F, F, F.
c) V, V, F, V, F.
d) F, F, V, F, V.
e) V, F, V, V, V.
CESPE/CEBRASPE, 2018 - FUB. A respeito da história e da
constituição da categoria dos profissionais de serviço social em suas
dimensões políticas, culturais e organizacionais, julgue o item a
seguir.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social editado em 1986
preconizou o compromisso da categoria, por meio da prática
profissional, com os interesses da classe trabalhadora, o que
representou uma oposição ao neotomismo.
O Código de 1993, ao criar novas formas de operacionalização,
revogou as conquistas advindas do Código de Ética Profissional do
Assistente Social de 1986.
FGV, 2018 – MPE/AL. O Código de Ética, de 1993, colide
frontalmente com o marxismo anti-humanista de Althusser,
caracterizado.
a) pelo caráter ontológico do pensamento.
b) pela teoria da alienação.
c) por uma concepção tomista.
d) por um marxismo cientifico.
e) pela dialética.
FCC, 2018 – PREFEITURA DE MACAPÁ/AP. No decorrer de mais de
oito décadas da profissão, é correto afirmar que temos a presença de
duas perspectivas éticas que foram sendo construídas
historicamente, e que estão presentes até os dias atuais. São elas:
a) tradicional/conservadora e de ruptura/emancipatória.
b) modernizadora/reacionária e de libertação/transformadora.
c) normativa/moralizadora e transformadora/libertadora.
d) tradicional/moralizadora e dialética/marxista.
e) normativa/pragmática e de autonomia/emancipatória.
CESPE, 2018 – FUB – ASSISTENTE SOCIAL. A respeito da história e
da constituição da categoria dos profissionais de serviço social em
suas dimensões políticas, culturais e organizacionais, julgue o item a
seguir.
Na década de 40 do século passado, durante o Seminário de Araxá,
o Código de Ética Profissional do Assistente Social foi reformulado
para contemplar as dimensões teórico-metodológicas do
Movimento de Reconceituação.
CS/UFG, 2018 – UFG – ASSISTENTE SOCIAL. A ética normativa regula as
relações humanas e assim atribui a função de fazer recomendações e
formula uma série de normas e prescrições morais. No campo
profissional, a ética normativa aparece com a denominação de Código
de Ética que significa as normas de condutas que um profissional deve
ter. O Código de Ética do Serviço Social em vigência é de 1993, enquanto
os outros, em número de quatro, são de:
a) 1936, 1945, 1977, 1982.
b) 1936, 1954, 1968, 1982.
c) 1947, 1965, 1975, 1986.
d) 1937, 1942, 1964, 1988.
CESPE, 2015 – DEPEN – SERVIÇO SOCIAL. Acerca da ética
profissional pertinente ao assistente social, julgue o item a seguir
à luz da legislação específica do assistente social e do vigente
Código de Ética do Assistente Social, publicado em 1993.
De acordo com o Conselho Federal de Serviço Social, a versão
anterior do Código de Ética do Assistente Social, publicada em
1986, expressava clara conformidade com as bases filosóficas
tradicionais, nitidamente conservadoras, orientadoras da ética da
neutralidade.
O CEP se organiza em torno de um conjunto de princípios, deveres,
direitos e proibições que orientam o comportamento ético
profissional, oferecem parâmetros para a ação cotidiana e definem
suas finalidades ético-políticas, circunscrevendo a ética profissional no
interior do projeto ético-político e em sua relação com a sociedade e a
história (BARROCO & TERRA, 2012, pag. 53).
Observação
1. O Código de Ética de 1993 estabelece princípios, as
características gerais do CFESS e CRESS, os direitos e os deveres
no exercício da profissão e os direitos, deveres e o que é vedado
ao profissional nos mais diversos relacionamentos além das
sanções previstas.
2. Lei nº 8662 – regulamenta a profissão – está contida no C.E.P.
e descreve principalmente as competências e atribuições do(a)
assistente social e as competências do CFESS e CRESS.
Observação
A revisão do texto de 1986 processou-se em dois níveis.
Reafirmando os seus valores fundantes - a liberdade e a justiça
social -, articulou-os a partir da exigência democrática: a
democracia é tomada como valor ético-político central, na
medida em que é o único padrão de organização político-social
capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da
liberdade e da equidade (CFESS, 2011, pag. 21).
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central;
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e combate ao autoritarismo;
III. Ampliação e consolidação da cidadania;
IV. Defesa e aprofundamento da democracia;
V.
Posicionamento em favor da equidade e justiça social, com a universalidade de acesso aos serviços e
programas sociais;
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito;
VII.
Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas com o constante
aprimoramento intelectual;
VIII.
Projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária [sem exploração];
1. projeto profissional; 2. projeto societário
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população;
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar.
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art.1º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social [3]:
A. zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código, fiscalizando as
ações dos Conselhos Regionais e a prática exercida pelos profissionais, instituições
e organizações na área do Serviço Social;
B. introduzir alteração neste Código, com ampla participação da categoria e conjunta
com os Conselhos Regionais;
C. Tribunal Superior de Ética Profissional, firmar jurisprudência na observância e nos
casos omissos.
Parágrafo único: Aos Conselhos Regionais [jurisdições específicas] devem zelar pela
observância dos princípios e diretrizes deste Código [órgão julgador de primeira instância].
TÍTULO II 
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL
Art. 2º Constituem DIREITOS do/a assistente social [9]:
A. garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas;
B. livre exercício das atividades inerentes à profissão;
C. participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e
implementação de programas sociais;
D. inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação [sigilo
profissional – Resolução. nº 493/06 / nº 556/09];
E. desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;
F. aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço
dos princípios deste Código;
G. pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando
se tratar de assuntos de interesse da população;
H. ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a
prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições,
cargos ou funções;
I. liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados
os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em
seus trabalhos.
Art. 3º São DEVERES do/a assistente social [4]:
A. desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e
responsabilidade, observando a legislação em vigor;
B. utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da
Profissão;
C. abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a
censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos
comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes;
D. participar de programas de socorro à população em situação decalamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e
necessidades.
Art. 4º É VEDADO ao/à assistente social [10]:
A. transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de Regulamentação da
Profissão;
B. praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na
prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que
estes sejam praticados por outros/as profissionais;
C. acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes deste Código;
D. compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de estagiários/as que
exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às profissionais;
E. permitir ou exercer a supervisão de aluno/a de Serviço Social em Instituições Públicas ou
Privada que não tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento
direto ao/à aluno/a estagiário/a;
F. assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja
capacitado/a pessoal e tecnicamente;
G. substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os
princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da
exoneração, demissão ou transferência;
H. pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que estejam
sendo exercidos por colega;
I. adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou
estudos de que tome conhecimento;
J. assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros,
mesmo que executados sob sua orientação.
TÍTULO III
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
CAPÍTULO I
Das Relações com os/as Usuários/as
Art. 5º São DEVERES do/a assistente social nas suas relações com os/as
usuários/as [8]:
A. contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária
nas decisões institucionais;
B. garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das
situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as
usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as
profissionais, resguardados os princípios deste Código [Inciso A, Art. 6º];
C. democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço
institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as
usuários/as;
D. devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as,
no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus
interesses;
E. informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados
obtidos;
F. fornecer à população usuária, quando solicitado, informações
concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas
conclusões, resguardado o sigilo profissional;
G. contribuir para a criação de mecanismos que venham
desburocratizar a relação com os/as usuários/as, no sentido de
agilizar e melhorar os serviços prestados;
H. esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os
objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.
Art. 6º É VEDADO ao/à assistente social [3]:
A. exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito
do/a usuário/a [liberdade];
B. aproveitar-se de situações - relação assistente social-usuário/a -
para obter vantagens pessoais / terceiros;
C. bloquear o acesso dos/as usuários/as aos serviços oferecidos pelas
instituições [buscam o atendimento de seus direitos].
CAPÍTULO II
Das Relações com as Instituições Empregadoras e outras
Art. 7º Constituem DIREITOS do/a assistente social [4]:
A. dispor de condições de trabalho condignas nas instituições;
B. livre acesso à população usuária;
C. acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e
políticas sociais;
D. integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do/a
profissional.
Art. 8º São DEVERES do/a assistente social [5]:
A. programar, administrar, executar e repassar os serviços sociais assegurados
institucionalmente;
B. denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que
trabalha, quando os mesmos feirem aos os princípios e diretrizes do Código (CRESS);
C. contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais [legítimas demandas
da população usuária];
D. empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos/as usuários/as [programas e
políticas sociais];
E. empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade [interesses e
necessidades coletivas dos/as usuários/as].
Art. 9º É VEDADO ao/à assistente social [3]:
A. emprestar seu nome e registro profissional a firmas, organizações
ou empresas para simulação do exercício efetivo do Serviço Social;
B. usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de emprego,
desrespeitando concurso ou processos seletivos;
C. utilizar recursos institucionais (pessoal e/ou financeiro) para fins
partidários, eleitorais e clientelistas.
CAPÍTULO III
Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais
Art. 10 São DEVERES do/a assistente social [6]:
A. ser solidário/a com outros/as profissionais [sem eximir-se de denunciar atos contrários aos
postulados éticos];
B. repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
C. ao ocupar uma chefia, mobilizar sua autoridade funcional, para a liberação de carga
horária de subordinado/a, para fim de estudos e pesquisas que visem o aprimoramento
profissional, bem como de representação ou delegação de entidade de organização da
categoria e outras, dando igual oportunidade a todos/as;
D. incentivar a prática profissional interdisciplinar;
E. respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões;
F. ao realizar crítica pública [colega e outros/as profissionais] fazer de forma objetiva,
construtiva e comprovável [assumindo sua responsabilidade].
Art. 11 É VEDADO ao/à assistente social [4]:
A. intervir na prestação de serviços que estejam sendo efetuados por
outro/a profissional, salvo se for:
1. a pedido desse/a profissional;
2. em caso de urgência, seguido da imediata comunicação ao/à
profissional; ou
3. quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
da metodologia adotada no trabalho.
EX
C
EÇ
Õ
ES
B. prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminatórios e de
abuso de autoridade;
C. ser conivente com falhas éticas [princípios deste Código e com erros
técnicos praticados por assistente social e/ou outro/a profissional;
D. prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro/a
profissional.
CAPÍTULO IV
Das Relações com Entidades da Categoria e demais organizações da 
Sociedade Civil
Art.12 Constituem DIREITOS do/a assistente social [2]:
A. participar em sociedades científicas, entidades representativas e de
organização da categoria que tenha por objetivo a produção de
conhecimento, a defesa e a fiscalização do exercício profissional;
B. apoiar e/ou participar dos movimentos sociais e organizações populares
vinculados à luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos
de cidadania.
Art. 13 São DEVERES do/a assistente social [3]:
A. denunciar ao Conselho Regional as instituições onde as condições de
trabalho não sejam dignas ou que prejudiquem os/as usuários/as ou
profissionais;
B. denunciar, no exercício da Profissão, às entidades de organização da
categoria, às autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação de
toda e qualquer Lei e dos Direitos Humanos;
C. respeitar a autonomia dos movimentos populares e das organizações das
classes trabalhadoras.
Art. 14 É VEDADO ao/à assistente social valer-se de posição
ocupada na direção de entidade da categoria para obter
vantagens pessoais, diretamente ou através de terceiros/as.
RESOLUÇÕES DE 
ITENS
FGV, 2018 – AL/RO. Assinale a opção que apresenta o valor central do
projeto ético-político do Serviço Social.
a) o ecletismo teórico.
b) o politicismo.
c) a liberdade.
d) o marxismo.
e) a prática profissional.
CESPE/CEBRASPE, 2018- HUB. Com base no Código de Ética do
Assistente Social, julgue o item subsecutivo.
É ao Conselho Federal de Serviço Social que o assistente social deve
denunciar quaisquer infrações a princípios e diretrizes do Código de
Ética.
Qualquer indivíduo que, em decorrência da atuação profissional do
assistente social, se sentir lesado em seus direitos poderá denunciar
as infrações ao órgão competente.
UFMG, 2018 – UFMG – ASSISTENTE SOCIAL. Responda a questão com base no
Código de Ética do/a Assistente Social, Resolução CFESS nº 273 de 1993.
Considerando o capítulo intitulado: “Das Relações com Assistentes Sociais e
outros/as Profissionais”, são deveres do/a Assistente Social, EXCETO:
a) Incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar.
b) Ser solidário/a com outros/as profissionais, sem, todavia, eximir-se de
denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos no Código.
c) Respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões.
d) Substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os princípios
da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão
ou transferência.
CESPE, 2018 – HUB – SERVIÇO SOCIAL. Com base no Código de Ética
do Assistente Social, julgue o item subsecutivo:
O assistente social detém o direito de assinar ou publicar em seu nome
trabalhos de terceiros, desde que esses trabalhos tenham sido
executados sob sua orientação.
Outro profissional do serviço social deverá substituir aquele, da mesma
área, que tenha sido exonerado por defender os princípios da ética
profissional, já que a continuidade de um serviço público é direito social
do usuário e, em nenhuma hipótese, poderá ser interrompido.
CESPE, 2018 – HUB – SERVIÇO SOCIAL. Com base no Código de Ética
do Assistente Social, julgue o item subsecutivo:
Ao criticar publicamente colega ou outro profissional, o assistente social
deve fazê-lo sempre de maneira objetiva e construtiva e assumir sua
total responsabilidade pela opinião emitida.
FUNDATEC, 2019 – PREFEITURA DE GRAMADO/RS – ASSISTENTE SOCIAL. Qual
das alternativas a seguir NÃO constitui um dever do/a Assistente Social nas suas
relações com os/as usuários/as?
a) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das
situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as,
mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais.
b) Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço
institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as.
c) Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as, no sentido
de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses.
d) Intervir na prestação de serviços que esteja sendo efetuado por outro/a profissional
quando for a pedido do/a usuário/a.
e) Informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro audiovisual e
pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados obtidos.
CESPE/CEBRASPE, 2018 - HUB. Com base no Código de Ética do
Assistente Social, julgue o item subsecutivo.
O assistente social detém o direito de assinar ou publicar em seu
nome trabalhos de terceiros, desde que esses trabalhos tenham sido
executados sob sua orientação.
O código de ética da categoria profissional é um instrumento que
determina, por meio de sanções e normas, parâmetros para o
exercício da profissão.
CESPE/CEBRASPE, 2018 - HUB. Com base no Código de Ética do
Assistente Social, julgue o item subsecutivo.
A concepção de democracia preconizada pela categoria compreende
exclusivamente a democracia política e está explicitada no seguinte
princípio fundamental: defesa do aprofundamento da democracia,
enquanto socialização da participação política e da riqueza
socialmente produzida.
Os princípios fundamentais da profissão incluem a garantia e a
defesa de atribuições e prerrogativas profissionais.
FCC, 2018 – PREFEITURA DE MACAPÁ, AP. O Código de Ética profissional
do assistente social, em vigor desde 1993, pauta o exercício profissional
pelo compromisso com princípios fundamentais. Dentre eles pode se
destacar:
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das
demandas políticas a ela inerentes − autonomia, emancipação e plena
expansão dos indivíduos sociais.
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa dos arbítrios e do
autoritarismo.
III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial
de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis, sociais e
políticos das classes trabalhadoras.
FCC, 2018 – PREFEITURA DE MACAPÁ, AP. O Código de Ética profissional
do assistente social, em vigor desde 1993, pauta o exercício profissional
pelo compromisso com princípios fundamentais. Dentre eles pode se
destacar:
Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Sigilo Profissional
LER [RESOLUÇÃO CFESS N° 559, de 16 de setembro de 2009] 
“Se tratarem de situações...”
“O Código não pode prever todas as situações e cada caso deve ser
avaliado de acordo com os pressupostos e valores do CE, sugerindo-
se que a avaliação seja feita coletivamente pela equipe profissional.
Mesmo assim, trata-se de uma questão que gera polêmicas,
discussões, como toda a questão ética.” (Ibidem)
SIGILO PROFISSIONAL [OBSERVAÇÕES]
CÓDIGO 
DE ETICA
DEVER 
ASSISTENTE SOCIAL
DIREITO
ASSISTENTE SOCIAL
OBRIGAÇÃO
QUEBRA DE SIGILO
[Estritamente 
necessário e evitar 
dano]
DEPOIMENTO
[Comparecer a 
autoridade judiciária 
e informar sigilo]
CEP I Sim - - - -
CEP II - - Segredo Sim Sim
CEP III Segredo Sigilo - Sim Sim
CEP IV Sim - - Sim Sim
CEP V - Sim - Sim Sim
CAPÍTULO V
Do Sigilo Profissional
Art. 15 Constitui DIREITO do/a assistente social manter o sigilo
profissional.
Art. 16 O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a
assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da
atividade profissional.
Parágrafo único Em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas
informações dentro dos limites do estritamente necessário.
Art. 17 e Art. 18:
É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional, APENAS
SENDO ADMISSÍVEL quando se tratar de situações cuja gravidade
possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos
interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade, onde a
revelação será feita dentro do estritamente necessário [em relação
ao assunto revelado (1), ao grau (2) e número de pessoas (3) que
dele devam tomar conhecimento].
CAPÍTULO VI
Das Relações do/a Assistente Social com a Justiça
Art. 19 São DEVERES do/a assistente social [2]:
A. apresentar à justiça, quando convocado na qualidade de perito ou
testemunha, as conclusões do seu laudo ou depoimento, sem extrapolar o
âmbito da competência profissional e sem violar os princípios éticos
contidos neste Código;
B. comparecer perante a autoridade competente, quando intimado/a a
prestar depoimento, para declarar que está obrigado/a a guardar sigilo
profissional nos termos deste Código e da Legislação em vigor.
Art. 20 É VEDADO ao/à assistente social [2]:
A. depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que
tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;
B. aceitar nomeação como perito e/ou atuar em perícia quando a situação
não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição
profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a
impedimentos ou suspeição.
RESOLUÇÕES DE 
ITENS
CESPE, 2015 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO: SERVIÇO SOCIAL.
Com base na legislação específica do serviço social, julgue o
item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CFESS,
sempre que empregada, se refere ao Conselho Federal de
Serviço Social.
No Brasil, todos os códigos de ética do assistente social
preconizaram o sigilo profissional, ainda que,nas primeiras
versões desse texto, a referência ao sigilo apresentasse
vinculação moral com a doutrina cristã.
CESPE, 2011 – TJ/ES – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE
SOCIAL. Com relação aos aspectos éticos e às diferentes áreas e
limites da atuação profissional do assistente social, julgue os itens
a seguir.
Compete ao assistente social, quando convocado a
comparecer a audiência por determinação de juiz, como
testemunha, relatar detalhadamente os fatos presenciados
no desempenho de seu exercício profissional.
CESPE, 2016 – TCE-PA – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO:
SERVIÇO SOCIAL. Considerando que o projeto ético-político da
categoria profissional dos assistentes sociais contempla em seu
núcleo o reconhecimento da liberdade como valor ético central,
sendo três as dimensões que o materializam, julgue o item a seguir.
O Código de Ética do assistente social assegura o sigilo profissional
e deixa claro que, sob nenhuma hipótese, o profissional poderá
revelar as informações coletadas junto ao usuário.
CESPE, 2014 – TJ/SE – ANALISTA JUDICIÁRIO: SERVIÇO SOCIAL.
Com relação às disposições da legislação que regulamenta a
profissão de serviço social (Lei n.º 8.662/1993), e do código de Ética
dos Assistentes Sociais, de 1986, julgue o item seguinte.
Apesar de o sigilo profissional constituir um direito do usuário a ser
defendido pelo assistente social, tal prerrogativa poderá ser
dispensada em caso de atuação em equipe multiprofissional, haja
vista que todas as informações relativas ao usuário devem ser
transmitidas à equipe.
CESPE, 2013 – SERPRO – ANALISTA: SERVIÇO SOCIAL. Com base no
código de ética do assistente social e na lei de regulamentação da
profissão, julgue os itens seguintes.
O sigilo profissional é imprescindível para o desenvolvimento das
ações do profissional do serviço social, não podendo ser quebrado
em hipótese alguma, sob pena de comprometimento da
continuidade das ações.
INSTITUTO AOCP, 2017 – EBSERH – Assistente Social.
O assistente social W foi convocado a depor como testemunha sobre uma
situação sigilosa o qual teve conhecimento no transcurso de seu exercício
profissional.
Considerando que W foi autorizado pelo usuário a revelar o sigilo, de acordo
com o Código de Ética Profissional do assistente social, em tal situação W está:
a) Facultado a testemunhar.
b) Obrigado a depor.
c) Vedado a fazê-lo.
d) Proibido de atuar profissionalmente.
e) Autorizado a revelar sigilo.
UECE-CEV, 2018 – PREFEITURA DE SOBRAL/CE. No âmbito das políticas
sociais, têm-se desenvolvido práticas e ações marcadamente de caráter
interdisciplinar ou multidisciplinar. Levando-se em conta o que prescreve o
Código de Ética do Assistente Social, no tocante ao sigilo, o assistente
social:
a) fica desobrigado de manter reserva quanto a toda e qualquer
informação que o usuário lhe preste durante o atendimento.
b) deve restringir-se a prestar, aos demais profissionais, as informações
estritamente necessárias ao encaminhamento e solução requeridos
pelo caso.
c) deve orientar o usuário a repassar, ele próprio, para os demais
profissionais as informações que lhe foram prestadas.
d) deve solicitar ao usuário autorização expressa para socializar com os
demais integrantes da equipe as informações obtidas.
COPESE/UFPI, 2018 – UFPI – ASSISTENTE SOCIAL. A entrevista requer que o
Assistente Social observe o sigilo profissional que, conforme o art. 18 do Código
de Ética, instituído pela Resolução CFESS nº 273, de 13 março de 1993:
a) deve ser rigorosamente guardado, mesmo em depoimentos policiais, sobre o
que saiba em razão do seu ofício.
b) pode ser partilhado entre os membros de uma equipe interdisciplinar.
c) protege o/a Assistente Social em tudo aquilo que tomou conhecimento em
sua prática.
d) poderá ser quebrado, quando se tratar de situações cuja gravidade possa,
envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a
usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.
e) é dever do/a Assistente Social mantê-lo.
FUNDEP, 2019 – PREFEITURA DE TEIXEIRAS/MG – ASSISTENTE SOCIAL. São direitos
do/a assistente social, de acordo com o Código de Ética, exceto:
a) Depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha
conhecimento no exercício profissional, quando autorizado.
b) Apoiar e / ou participar dos movimentos sociais e organizações populares
vinculados à luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos
de cidadania.
c) Ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e
políticas sociais e que sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições
profissionais.
d) Dispor de ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a
prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos
ou funções.
TÍTULO IV
Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento Deste 
Código
Art. 21 São DEVERES do/a assistente social [3]:
A. cumprir e fazer cumprir este Código;
B. denunciar ao CRESS qualquer forma de exercício irregular da Profissão,
infrações a princípios e diretrizes deste Código e da legislação
profissional [comunicação fundamentada];
C. informar, esclarecer e orientar os/as estudantes, na docência ou
supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.
Art. 22 - Constituem INFRAÇÕES DISCIPLINARES [5]:
A.
exercer a Profissão impedido/a ou facilitar o seu exercício ao/às não inscritos/as
ou impedidos/as;
B. 
não cumprir, no prazo estabelecido por determinação emanada por autoridade
dos Conselhos depois de regularmente notificado/a [qualquer forma de conhecimento dado];
C. deixar de pagar as anuidades e contribuições devidas ao CRESS;
D.
participar de instituição que, tendo por objeto o Serviço Social, não esteja inscrita
no Conselho Regional [Inciso I, Art. 10, da Lei nº 8662/1993, competência do CRESS – [...] cadastro das
instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos];
E.
fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, perante o CRESS
ou CFESS.
PENALIDADES
Toda pena só pode ser aplicada após garantido o direito de defesa e do 
contraditório, mediante instauração de processo disciplinar ético, com 
sua apuração e após transitada em julgado a decisão proferida pelo 
CRESS ou então modificada, em grau recursal, pelo CFESS.
[Ibidem, pag. 248]
DAS PENALIDADES
Art. 23 e 24 As infrações [...] acarretarão penalidades, desde a [1] multa à [2] cassação
do exercício profissional [...], sendo as seguintes:
A. Multa [única pecuniária];
B. Advertência reservada [sigiloso – denunciado + conselheiro – orientação + Termo de Advertência Reservada];
C. Advertência pública [mais grave – divulgação ampla dos fatos e dos componentes da ação ética];
D. Suspensão do exercício profissional [restritiva de direitos – impedir o exercício profissional + decisão 
fundamentada];
E. Cassação do registro profissional [mais severa – impeditiva – 5 anos (requerimento de reabilitação) 
Resolução CFESS nº 428/2002 - Código Processual de Ética] .
Parágrafo único: Serão eliminados/as dos quadros dos CRESS aqueles/as que fizerem
falsa prova dos requisitos exigidos nos Conselhos.
• MULan ADquiriu RESERVA PÚBLICA pelo SEP do CRP.
Art. 25 A pena de suspensão acarreta ao/à assistente social a interdição
do exercício profissional em todo o território nacional, pelo prazo de 30
(trinta) dias a 2 (dois) anos.
Princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único A suspensão por falta de pagamento de anuidades e
taxas só cessará com a satisfação do débito, podendo ser cassada a
inscrição profissional após decorridos três anos da suspensão.
Evitar a acumulação sucessiva de seus débitos.
Art. 26 Serão considerados na aplicação das penas os
antecedentes profissionais do/a infrator/a e as circunstâncias em
que ocorreu a infração.
Art. 27 Salvo nos casos de gravidade manifesta [Observar o art. 28], que
exigem aplicação de penalidades mais rigorosas, a imposição das
penas obedecerá à gradação estabelecida pelo artigo 24.
Art. 28 Para efeito da fixação dapena serão considerados
especialmente graves as violações que digam respeito às
seguintes disposições [26]:
[1] artigo 3º - alínea c; [2] artigo 4º - alínea a, b, c, g, i, j; [3] artigo 5º -
alínea b, f; [4] artigo 6º - alínea a, b, c; [5] artigo 8º - alínea b; [6] e
artigo 9º - alínea a, b, c; [7] artigo11 - alínea b, c, d; [8] artigo 13 -
alínea b; [9] artigo 14; [10] artigo 16; [11] artigo 17; [12] Parágrafo
único do artigo 18; [13] artigo 19 - alínea b; [14] artigo 20 - alínea a, b.
[1] Transgredir qualquer preceito do CEP e da Lei
de Regulamentação 8662/1993;
[9] Não fornecer à população usuária
informações concernentes ao trabalho
desenvolvido pelo Serviço Social;
[17] Prevalecer-se de cargo de chefia para atos
discriminatórios e de abuso de autoridade;
[2] Realizar práticas que caracterizem censura,
cerceamento da liberdade e policiamento dos
comportamentos;
[10] Exercer sua autoridade para limitar e/ou
cercear o direito do/a usuário/a;
[18] Ser conivente com falhas éticas [assistente
social e qualquer outro/a profissional];
[3] Praticar ou ser conivente com condutas
antiéticas, crimes ou contravenções penais;
[11] Na relação assistente social-usuário/a, valer-
se de posição ocupada para obter vantagens
pessoais ou para terceiros
[19] Prejudicar o trabalho e a reputação de
outro/a profissional;
[4] Acatar determinação que firam os princípios e
diretrizes do CEP;
[12] Coagir, desrespeitar e/ou bloquear o acesso
dos/as usuários/as aos serviços oferecidos pelas
instituições;
[20] Não denunciar os casos de violação da Lei e
dos Direitos Humanos;
[5] Substituir profissional exonerado/a por
defender os princípios da ética profissional;
[13] Não denunciar falhas que firam os princípios
e diretrizes deste Código [CRESS];
[21] Não respeitar o sigilo profissional e/ou
qualquer outra decisão sobre o respeito ao sigilo;
[6] Adulterar resultados e fazer declarações
falaciosas;
[14] Emprestar seu nome e registro profissional
para simulação do exercício efetivo do Serviço
Social;
[22] Aceitar nomeação como perito e/ou atuar
em perícia quando a situação não se caracterizar
como área de sua competência ou de sua
atribuição profissional.
[7] Assinar ou publicar em seu nome ou de
outrem trabalhos de terceiros;
[15] Usar ou permitir o tráfico de influência para
obtenção de emprego; RESUMO
GRAVES VIOLAÇÕES[8] Não respeitar as decisões dos/as usuários/as; [16] Utilizar recursos institucionais para fins
partidários, eleitorais e clientelistas;
Parágrafo único: As demais violações não previstas no “caput”,
uma vez consideradas graves, autorizarão aplicação de
penalidades mais severas, em conformidade com o artigo 26.
Maus antecedentes profissionais;
Circunstâncias desfavoráveis da ocorrência da infração.
Art. 29 A advertência reservada, ressalvada a hipótese prevista no
artigo 33, será confidencial, sendo que a advertência pública,
suspensão e a cassação do exercício profissional serão efetivadas
através de publicação em Diário Oficial e em outro órgão da imprensa,
e afixado na sede do CRESS e/ou na Delegacia Seccional do CRESS da
jurisdição de seu domicílio.
Art. 33 Na execução da pena de advertência reservada, não sendo
encontrado o/a penalizado/a ou se este/a, após duas convocações,
não comparecer no prazo fixado para receber a penalidade, será ela
tornada pública.
Art. 30 Cumpre ao Conselho Regional a execução das decisões
proferidas nos processos disciplinares.
Art. 31 Da imposição de qualquer penalidade caberá recurso com
efeito suspensivo ao CFESS.
Remédio jurídico destinado a uma instância superior.
Art. 32 A punibilidade do assistente social, por falta sujeita a
processo ético e disciplinar, prescreve em 5 (cinco) anos, contados
da data da verificação do fato respectivo.
Previsto no Art. 1º da Lei nº 6838, de 29 de outubro de 1980
Art. 33 Na execução da pena de advertência reservada não sendo
encontrado o/a penalizado/a ou se este/a, após duas convocações, não
comparecer [...] será ela tornada pública.
§1º A pena de multa será publicada nos termos do artigo 29 [em Diário Oficial, outro
órgão da imprensa, na sede do CRESS, na Delegacia Seccional do CRESS] deste Código, se não for
devidamente quitada no prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo da cobrança
judicial.
§ 2º Em cassação do exercício profissional, além dos editais e das
comunicações feitas às autoridades competentes interessadas no assunto, será
apreendida a Carteira e Cédula de Identidade Profissional do/a infrator/a .
Art. 34 A pena de multa variará entre o mínimo correspondente ao
valor de uma anuidade e o máximo do seu décuplo.
Décuplo: 10 vezes mais o valor da anuidade à época da sua aplicação.
Art. 35 As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos
serão resolvidos pelos CRESS “ad referendum” do CFESS, a quem cabe
firmar jurisprudência.
Art. 36 O presente Código entrará em vigor na data de sua publicação
no Diário Oficial da União, revogando-se as disposições em contrário.
RESOLUÇÕES DE 
ITENS
QUADRIX, 2019 – PREFEITURA DE JATAÍ/GO. No título IV do Código
de Ética, encontram‐se os dispositivos que tratam “Da Observância,
Penalidades, Aplicação e Cumprimento deste Código”.
Considerando essa informação, assinale a alternativa
que não apresenta uma penalidade aplicada ao assistente social
que descumpra as normativas expressas no Código de Ética,
conforme o expresso no artigo 24:
a) Multa.
b) Advertência reservada.
c) Desagravo público.
d) Advertência pública.
e) Cassação do registro profissional.
AOCP, 2018 – UFOB. Com base no Código de Ética do(a)
Assistente Social, julgue o item a seguir.
Nos casos de infração ao Código de Ética do(a) Assistente
Social, o próprio Código prevê as penalidades de advertência
reservada; a advertência pública; a suspensão do exercício
profissional e a cassação do registro profissional.
QUADRIX, 2015 - CRESS-PR – AGENTE FISCAL. De acordo com o Código
de Ética Profissional dos(as) Assistentes Sociais, as infrações ao Código
acarretarão penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais.
Sobre as penalidades previstas no Código de Ética Profissional dos(as)
Assistentes Sociais, não é correto afirmar que:
a) a pena de suspensão acarreta ao(à) assistente social a interdição do
exercício profissional em todo território nacional pelo prazo de 30
(trinta) dias a 2 (dois) anos.
b) a suspensão por falta de pagamento de anuidades e taxas só cessará
com satisfação do débito, podendo ser cassada a inscrição
profissional após decorridos 3 (três) anos da suspensão.
c) a pena de multa variará entre o mínimo correspondente ao valor de
uma anuidade e o máximo de seu décuplo.
QUADRIX, 2015 - CRESS-PR – AGENTE FISCAL. De acordo com o Código
de Ética Profissional dos(as) Assistentes Sociais, as infrações ao Código
acarretarão penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais.
Sobre as penalidades previstas no Código de Ética Profissional dos(as)
Assistentes Sociais, não é correto afirmar que:
d) da imposição de qualquer penalidade, caberá recurso com efeito
suspensivo ao CRESS.
e) na execução da advertência reservada, não sendo encontrado o(a)
penalizado(a) ou se este(a), após duas convocações, não comparecer
no prazo fixado para receber a penalidade, será ela tornada pública.
FCM, 2017 – IF BAIANO – ASSISTENTE SOCIAL. Constituem
penalidades aplicáveis às infrações do Código de Ética do/a
Assistente Social, EXCETO:
a) Multa.
b) Advertência pública.
c) Advertência reservada.
d) Suspensão do exercício profissional.
e) Anulação do diploma de graduação.
CESPE, 2017 – PREFEITURA DE SÃO LUIS/MA – TEC. MUN. DE NIVEL
SUPERIOR. De acordo com o estabelecido no Código de Ética do Assistente
Social, assinale a opção correta, com relação às penalidades decorrentes de
infrações.
a) A penalidade de multa deve ser executada pelo Conselho Federal de
Serviço Social.
b) A advertência pública é divulgada em diário oficial.
c) A advertência reservada é afixada na sede do Conselho Regional de
Serviço Social em local predefinido e reservado.d) A pena de multa varia entre três e doze salários mínimos.
e) Uma das penalidades aplicadas é a prestação de serviços à comunidade.
AOCP, 2018 – FUNPAPA. Sobre as infrações disciplinares dispostas no Código de
Ética Profissional do Assistente Social, assinale a alternativa correta.
a) Exercer a profissão quando impedido/a de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio,
o seu exercício ao/às não inscritos/as ou impedidos/as.
b) Cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade
dos Conselhos, em matéria destes, depois de regularmente notificado/a.
c) Não pagar, regularmente, as anuidades e contribuições devidas ao Conselho
Federal de Serviço Social a que esteja obrigado/a.
d) Não participar de instituição que, tendo por objeto o Serviço Social, não esteja
inscrita no Conselho Regional.
e) Não fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, perante o
Conselho Regional ou Federal.
Um mega abraço!
Sucesso em seus 
projetos.
Prof. Douglas Gomes

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