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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 TRATAMENTO DA DOR: DOR NOCICEPTIVA: Analgésicos, AINEs Corticosteroides Opiácios Psicotrópicos Interrupção das vias Estimulação do SNP e SNC DOR NEUROPÁTICA: Antidepressivos Antiepilépticos Opiácios Interrupção das vias Estimulação do SNP e SNC DOR PSICOGÊNICA: Psicoterapia Psicotrópicos Psicocirurgia TRATAMENTO DA DOR E DA INFLAMAÇÃO: - AINEs Fármacos controlar a dor e o processo inflamatório Várias classes químicas variedade farmacocinéticas Propriedades gerais em comum derivados de ácidos orgânicos Utilizados principalmente por VO, retal, IM ou IV, tópica, otológica, conjuntival FARMACOCINÉTICA DOS AINES - Bem absorvidos e sua biodisponibilidade não é modificada pelos alimentos - Altamente metabolizados CYP3A ou CYP2C - Eliminados na maioria rins e excreção biliar - Alto grau de irritação do TGI deve-se a extensa circulação êntero-hepática - A maioria se liga altamente às PtP (albumina) ELCOSANOIDES: - Prostaglandinas e leucotrienos - Elcosanoides por serem derivados de ácidos graxos essenciais de 20 carbonos esterificados em fosfolipídeos da membrana celular - A síntese dos elcosanoides pode ser desencadeada por diversos estímulos que ativam receptores de membrana, acoplados a uma proteína regulatória ligada a um nucleotídeo guaninico (proteína G), resultando na ativação da fosfolipase A2 ou elevação da concentração intracelular do Ca2+ - A fosfolipase A2 hidrolisa fosfolipideos da membrana, particularmente fosfatidilcolina e fosfatidiletanolamina, liberando o ácido araquidônico NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 - O ácido araquidônico liberado servirá como substrato para 2 vias enzimáticas distintas: A via das ciclooxigenases, que desencadeia a biossíntese das prostaglandinas e dos tromboxanos A via das lipoxigenases, responsável pela síntese dos leucotrienos, lipoxinas e outros compostos AS COX: - As COX possuem 2 atividades distintas: 1. Uma atividade de endoperóxido redutase que oxida e cicliza o ácido grazo precursor não-esterificado, para formar o endoperóxido cíclico PGG (prostaglandina G) 2. Uma atividade peroxidade que converte o PGG em prostaglandina H (PGH) - O local ativo com atividade de ciclooxigenase está localizado em um longo canal hidrofóbico formado no centro de alfa-hélices associadas à membrana, permitindo que o ácido araquidônico tenha aceso diretamente ao local ativo sem deixar a membrana. A função de peroxidase está localizada do outro lado da enzima, sendo semelhante em ambas as isoformas enzimáticas - A síntese das PG inicia-se com a atividade da COX catalisando a adição do oxigênio molecular ao ácido araquidônico, para formar, inicialmente, o endoperóxido intermediário prostaglandina G2 (PGG). A COX, por sua atividade peroxidase, catalisa a redução da PGG em PGH2 - As PGG e PGH apresentam pouca atividade e servem como substrato para a formação de prostanoides ativos, incluindo PGD2, PGE2, PGF2, prostaciclina (PGI2) e tromboxanos (TXA2) tem tempo de meia vida curta RECEPTORES DE PG: - As PG formadas se ligam a receptores prostanoides na membrana celular, acoplados à proteína G - A ativação da proteína G estimulação de sistemas efetores pela liberação de segundos mensageiros em diversos tecidos - Esses receptores estão organizados em 5 grupos de acordo com a PG com os quais eles apresentam maior afinidade, designados de DO (PGD2), FP (PGF2), IP (PGI2) TP (PXA2) e EP (PGE2) - A maioria dos r-PG seja receptores de superfície da membrana celular (receptores acoplados à proteína G) - Alguns podem estar localizados na membrana nuclear, cujos ligantes atuam como fatores de transcrição, alterando a expressão gênica FUNÇÕES FISIOLÓGICAS E PATOLÓGICAS DAS CICLOOXIGENASES: - As prostaglandinas estão envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo: Vasodilatação ou vasoconstrição Contração ou relaxamento da musculatura brônquica ou uterina Hipotensão Ovulação Metabolismo ósseo Aumento do fluxo sanguíneo renal, resultando em diurese, natriurese, caliurese e estimulação da secreção de renina Proteção da mucosa gástrica e regulação do fluxo sanguíneo local Inibição da secreção ácida gástrica Crescimento e desenvolvimento nervoso Resposta imunológica Hiperalgesia Regulação da atividade quimiotáxica celular Resposta endócrina Angiogênese Progressão metastásica COX1 E COX2 NO CÉREBRO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 - Os lipopolissacarídeos e as citocinas podem promover a indução de COX2 em várias regiões do encéfalo e que a COX1 é expressa em diversos neurônios A COX1 é distribuída prevalentemente no prosencéfalo, onde as PG estão envolvidas em funções de integração, como modulação do sistema nervoso autônomo e de vias sensoriais de transmissão De maneira interessante, a COX2 é expressa em algumas regiões do encéfalo (córtex, hipocampo, complexo amígdala-hipocampo), hipotálamo e medula espinhal A via regulatória da resposta febril é a melhor compreendida. A liberação de interleucina-1-beta (IL- 1BETA), a partir do estímulo de pirógenos, promove a síntese central de PGE2, e esta ativa o centro termorregulador situado na área pré-óptica do hipotálamo anterior, desencadeando a febre EFEITOS DOS AINES: - A dose dos AINEs necessária para reduzir a inflamação é superior a necessária para inibir a formação de prostaglandinas, sugerindo outros mecanismos de ação pelos quais são mediados os efeitos anti- inflamatórios - Efeitos: Inibição da produção de prostaglandinas Inibem proteases específicas envolvidas na degradação de proteoglicanos e os colagenios de cartilagem Inibem a geração de radicais de oxigênio, principalmente superóxido FARMACODINÂMICA DOS AINES: - Inibindo as ciclooxigenases, os AINEs provocam uma série de efeitos: Impedem o efeito vasodilatador das prostaglandinas, causando vasoconstrição renal e redução na taxa de filtração glomerular, podendo evoluir para necrose tubular aguda Impedem o efeito inibitório das prostaglandinas sobre os linfócitos T, permitindo a ativação dessas células, com consequente liberação de citocinas pró-inflamatórias Deslocam o ácido araquidônico para a via das lipoxigenases, aumentando a síntese de leucotrienos pró-inflamatórios A lipoxigenase induz um aumento da permeabilidade capilar, podendo contribuir para a proteinúria, por alterar a barreira de filtração glomerular EFEITOS ADVERSOS DOS AINES: - No SNC: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 Cefaleias Zumbidos Tontura Meningite asséptica rara - CVR: Retenção hídrica Hipertensão Edema Infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva raro - GI: Dor abdominal Displasia Náuseas Vômitos Úlceras ou sangramentos - Hematológicas: Raramente trombitopenia, neutropenia ou anemia aplásica - Hepáticos: Provas de função hepática anormais Insuficiência hepática raro - Pulmonares: Asma - Cutâneos: Exantemas de todos os tipos Prurido - Renais: Insuficiência renal Falência renal Hiperpotassemia Proteinúria AINES E NEFROTOXICIDADE: - A nefrotoxicidade é um sério problema e é mediada pela inibição da prostaglandina na arteríola glomerular aferente e nefrite intersticial - Ocorrência incidente nos indivíduos com doença renal persistente - A preocupação deve ser maior pela idade dos pacientes e sua função renal rebaixada, principalmente nos usuários de diuréticos e anti-hipertensivos; motivos pelos quais para esse grupo de doente estes medicamentos são contraindicados INDICAÇÕES CLÍNICAS: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 Manifestações musculoesqueléticas localizadas (distensão e entorse, dor lombar) em pacientescom artrite reumatoide, poliomiosite, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, poliartrite nodosa e espondilite anquilosante Dismenorreia primária Mastocitose sistêmica Serosites lúpicas (pleurite e pericardite) Tratamento da gota aguda e em osteoartrose, artroplastia e fibrose cística CLASSES: INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX: - Derivados do ácido salicílico (salicilatos) ácido acetilsalicílico (aspirina), salicilato de sódio - Derivados do ácido fenilacético diclofenaco de sódio, aceclofenaco - Derivados do ácido propiônico ibuprofeno, Naproxeno - Derivado do ácido indolacético Etodolaco INIBIDORES COX1/COX 2 - AAS, indometacina - Diclofenaco, cetoprofeno - Piroxicam, iburofeno COX2: - Celecoxibe - Etoricoxibe PREFERENCIAL COX2: - Meloxican - Nimesulide CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA MEIA VIDA PLASMÁTICA: Meias vidas curtas 1-9h diclofenaco, cetoprofeno, fenoxiprofeno, AAS, ibuprofeno, cetorolaco Meias vidas médias 10h sulindaco, etodolaco, celecoxibe, diflunisal Meias vidas longas até 60h naproxeno, meloxicam, piroxicam FATORES CONDICIONANTES NA ESCOLHA DE UM AINE: DEPENDENTES DO FÁRMACO; Eficácia Efeitos adversos Duração da ação Formulação Preço DEPENDENTES DO DOENTE: Variação individual Doença Ritmo diário dos sintomas Idade Doenças associadas Uso de outros fármacos SALICILATOS (A. ACETILSALICÍLICO/ASPIRINA) - Ações: Anti-inflamatória vasodilatação e edema Analgésica PGs, hiperalgesia, Bk, 5-HT, dor NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 Antipirética IL-1, PGs, hipotálamo, febre ASPIRINA - A aspirina em baixas doses acetila a COX1 de forma irreversível, bloqueando a síntese de TXA2 pelas plaquetas efeito antiplaquetário (dura de 8-10 dias) - Em baixas doses, a aspirina tem pouco efeito sobre a síntese de PGI2 no endotélio vascular - O efeito final do uso da aspirina em baixas doses é uma redução do risco de trombose AAS: - Inibe a agregação plaquetária - Prevenção de pré-infarto - AAS infantil tem efeito antiagregante obtido em doses menores que as doses anti-inflamatórias - Plaqueta somente expressa COX1 inibição de COX1 inibe a produção de TXA2 (indutor de agregação plaquetária) - Contraindicado em caso de suspeita de dengue - Dengue hemorrágica risco de sangramento inibição de agregação plaquetária em pacientes com hemorragia é potencialmente fatal EXCREÇÃO: - Dependente do ph e dose absorvida Urina alcalina ph 8,0 80% de salicilato livre aumenta a taxa de excreção Urina ácida ph 4,0 10% de salicilato livre Aumento da dose maior excreção de fármaco livre - Dependente de associação com fármacos que se ligam à albumina INDICAÇÕES CLÍNICAS: Analgesia dores leves a moderadas Cefaleia, dismenorreia, mialgias, artralgias, neuralgias, desconforto pós-operatório, pós parto, cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos Antitérmico cuidado síndrome de REYE - Usar em crianças o paracetamol - Não pode usar em pacientes hemofílicos ou que usam heparina ou anticoagulantes orais hemorragias EFEITOS ADVERSOS ASPIRINA E SALICILATOS: - Síndrome de REYE combinação de distúrbio hepático com encefalopatia – taxa de mortalidade de 25% - O paracetamol não tem sido implicado e é o fármaco de escolha para antipirexia em crianças e adultos jovens GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 - Contraindicado o uso de AINEs no último trimestre da gravidez - Risco de fechamento do canal arterial - O inicio do parto pode ser atrasado e a duração aumentada aumento da hemorragia pós-parto - O uso de AINEs sugere um risco aumentado de aborto espontâneo, malformações cardíacas DERIVADOS DO ÁCIDO SALICÍLICO Salicilato de metila (calminex H ) uso externo Dores músculo esqueléticas INTOXICAÇÃO AGUDA: - Leve: 45-65mg/dl Náusea, vômitos, epigastralgia, zumbido e rubor Desidratação - Moderada: 65-90mg/dl Hipertermia, hiperventilação, sudorese, cefaleia, ansiedade, surdez, vertigem, irritabilidade e tremores Acidose metabólica precose crianças < 4 anos Alcalose respiratória adultos e crianças maiores Acidose metabólica compensada adultos Alterações bioquímicas leves ou moderadas Na+, K+, glicemia - Severa 90-1120mg/dl Alterações bioquímicas graves hipo ou hiperglicemia, aumento TP, ureia e creatina séricas, hipocalemia, hipo ou hipernatremia SNC confusão, sonolência, delírio, convulsões e coma Insuficiência real, hepática, edema pulmonar, choque e óbito DERIVADOS DA PIRAZOLONA: - Fenilbutazona (butazolidina) - Oxifembutazona (Febupen) - Dipirona ou Metamizol (Anador) (Novalgina) (Maxiliv) USOS: Ação analgésica e antipirética Não deve ser usado por mais de uma semana devido aos efeitos adversos Alguns autores a dipirona apenas como bom analgésico, antipirético e espasmolitico ADM: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 Oral Retal Parenteral DIPIRONA: - A dipirona é um derivado pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico, antipirético e espasmolítico - É uma pró-droga gera vários metabólitos, mas há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirina (4-MAA com 90% de biodisponibilidade) 4-amino-antipirina (4-AA) - O grau de ligação às proteínas plasmáticas é de 58% para MAA, 48% pra AA - IV meia vida = 14 minutos para a dipirona - Excreção renal = 96% na urina e 6% pelas fezes CONTRAINDICAÇÕES: - Não deve ser adm a pacientes: Com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazoloas (ex: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex: fenilbutazona, oxifembutazona) com experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias Com função da medula óssea prejudicada (após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético Que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (urticária, rinite, angioedema) com analgésicos como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno Com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise) Gravidez e lactação Em crianças com idade entre 3-11 meses ou pesando menos de 9kg, não adm IV, preferir IM USO DE DIPIRONA E DISCRASIAS SANGUÍNEAS: - A dipirona é o principal analgésico da terapêutica brasileira - Ocupa o 4º lugar na etiologia da agranulocitose, depois de ticlopidina, clozapina e metamizol - A ocorrência de aplasia medular é rara no uso intensivo de dipirona DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL: - Paracetamol inibidor seletivo COX3 Fraco inibidor da COX periférica Não apresenta ação plaquetária e nem no tempo de coagulação Alternativa para Aas não irritante gástrica Não apresenta atividade anti-inflamatória A via de adm é VO Lesão hepática importante hepatotóxico (10-15g) Neutropenia/trombocitopenia - A dose terapêutica convencional varia de 325-1000mg em adultos, não ultrapassando 4000mg ao dia NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 - Em crianças, pode-se adm uma dose de 10mg/kg, não utilizando mais que 5 doses em 24h - O paracetamol tem 3 mecanismos metabólicos: 1. Conjugação com ácido glicurônico (glicuronização) 2. Sulfatação 3. Oxidação - A via oxidativa produz um metabólito altamente tóxico em condições terapêuticas, se une ao glutation, formando conjugados de cisteína e ácido mercaptúrico - A glicuronização e a sulfatação produzem metabólitos atóxicos METABOLISMO DO PARACETAMOL: - Em doses acima de 4g/dia, após a saturação das vias metabólicas principais, o paracetamol sofre oxidação, gerando o metabólito tóxico n-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI) - Doses terapêuticas de paracetamol (325-1000mg) resultam em quantidades pequenas de NAPQI, na qual são conjugadas glutationPARACETAMOL: TOXICODINÂMICA: EFEITO TÓXICO: - O subproduto obtido através do sistema P450 oxidade é hepatotóxico (N-acetil-benzoquinoneimina – NAPQI) - Este reage com os grupamentos – SH da glutationa (GSH), resultando em ácido mercaptúrico-cisteína - Em superdosagem, a produção do NAPQI excede a capacidade de conjugação com GSH e o NAPQI reage diretamente com as macromoléculas hepáticas, as proteínas tiólicas (PSH) (ligação covalente) - Oxidação de PSH e tióis não proteicos peroxidação lipídica e distúrbio da homeostase do íon cálcio intracelular (morte celular) - O dano renal talvez ocorra pelo mesmo mecanismo PARACETAMOL: ANTIDOTO - N-acetilcisteína – FLUIMUCIL MECANISMO DE AÇÃO: Precursor de GSH aumenta a síntese de GSH hepática Doador de grupo sulfidrila substituto de GSH Aumenta a conjugação do paracetamol com sulfato Melhora a função de múltiplos órgãos na insuficiência hepática DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO: - Indometacina Indocid - Aceclofenaco Proflam - Sulindaco Clinoril análoco da indometacina NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 - Diclofenaco Voltaren e Cataflan USOS: - Potentes anti-inflamatórios (mais do que a aspirina) em casos agudos dolorosos como artrite reumatoide, espondilite anquilosante e osteoartrite - Controle da dor pós-operatório inclusive em olhos - Em neonatos prematuros a indometacina tem sido utilizada para acelerar o fechamento do ducto arterioso - Não deve ser usado para baixar febre, exceto quando a febre é refratária a outros antipiréticos como na Doença de Hodgkin DICLOFENAC: EFEITOS FARMACOLÓGICOS: - Anti-inflamatório, analgésico e antipirético - Mais potente que o AAS, a indometacina e o naproxeno na inibição da COX - Indicado para o tto da artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite ancilosante APRESENTAÇÕES: Comprimidos Supositório Gel tópico Injetável Solução oftálmica OUTROS DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO: - Ceterolaco trometamol atividade anti-inflamatória e antipirética leva. Potente analgésico para a dor pós- operatória, eficácia equivalente a da morfina em baixas doses para o controle da dor (associar com opioide para alivio da dor) Toragesic 30mg/IV 10mg/sublingual Meia vida 4-6h DERIVADOS INDÓLICO ACÉTICO: - Indometacina Derivado indol Potente inibidor não seletivo de COX, que também pode inibir as fosfolipases A e C, reduzir migração de neutrófilos Potencia 10-40x mais potente que o AAS Doses diárias 25mg 2-3x/dia ou 75-100mg/noite RAM cefaleia, neutropenia, trombocitopenia Indicações artrite reumatoide moderada a grave, osteoatrite e artrite gotosa aguda, fechamento canal arterial DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO OU ÁCIDO FENILPROPIÔNICO NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 Naproxeno mais potente e melhor tolerado Ibrupofeno equipotente ao AAS Cetoprofeno análogo do ibuprofeno Flurbiprofeno Fenoprofeno Loxoprofeno Pranoprofeno Indoprofeno - Potentes como anti-inflamatório, analgésico e antipirético e, a baixa toxicidade leva a melhor aceitação por alguns pacientes em menos incidência de efeitos adversos do que a aspirina e a indometacina - Usos artrite reumatoide, osteoartrite, tendinite, bursite, enxaqueca, dismenorreia primária, etc - Apresentação enteral e parenteral NAPROXENO Flanax 275mg/20com e 550mg/10mp Naproxeno 250mg/15comp e 500mg/20com IBUPROFENO: - Equiporente ao AAS - Absorção rápida com meia vida de 2h - Dose <800mg 4x/dia + dose habitual = 400mg/6h - VO comprimidos, cápsulas gelatinosas, gotas e suspensão - Efeitos adversos: Melhor tolerado e efeitos no TGI em 5-15% dos pacientes Menos débito urinário Limita efeitos cardioprotetores do AAS Trombocitopenia, exantema, cefaleia, tonturas, etc - Usos: Alívio de cefaleias, mialgias, artrite reumatoide, osteoartrite, dismenorreia primária, traumatismos com entorses, luxações e fraturas, febre e alívio da dor aguda ou crônica associada à reação inflamatória CETOPROFENO: Bi-Profenid 150mg/10com Profenid 1mg/ml xpe: fr/150ml + seringa graduada Profenid Entérico 100mg/20comp FLURBIPROFENO Targus LAT 40mg/adesivo (envelope com 5 adesivos) LOXOPROFENO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 12 Loxoprofeno sódico anidro 60mg/comp ETODOACO: Flancox 330 e 400mg/comp DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO OU OXICAMS: Piroxicam Tenoxicam Meloxicam Beta-ciclodextrina – piroxicam VANTAGENS: Meia vida mais longa Apenas 20% dos pacientes apresenta efeitos adversos, entretanto, aumenta o tempo de coagulação e pode interferir na eliminação renal de lítio - Piroxicam tem meia vida plasmática de 70h - Meloxicam tem meia vida de cerca de 20h - Piroxicam muito mais anti-inflamatório do que analgésico Usado para o tratamento de artrite reumatoide - Meloxicam apresenta seletividade de 40x para a COX2 (preferencialmente seletivo) DERIVADOS DO ÁCIDO FENILANTRANÍLICO - Ácido mefenâmico Uso dismenorreia devido a ação antagonista nos receptores da PGE2 e PGF2alfa VO Efeitos colaterais mais frequentes: - GI dispepsia, desconforto gástrico - Anemia hemolítica Contraindicações doença GI, alteração da função renal A limitação tem sido diarreia e inflamação intestinal INIBIDORES SELETIVOS DA ENZIMA CICLOXIGENASE 2 COX2 Celecoxibe Etoricoxibe - Estes fármacos tem a ação específica sobre a enzima COX2 sendo também conhecidos como coxibe - Usos: Anti-inflamatórios Analgésicos Antipiréticos NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 13 COXIBS: - Introduzidos no mercado em 1999 e os primeiros representantes dessa classe foram o celecoxib e rofecoxib - A 2ª geração dos COXIBs inclui etoricoxibe - Diferem na sua estrutura química - Diferente dos AINEs convencionais que possuem um grupo carboxil na estrutura: Celecoxibe pró-droga do valdecoxib são sulfonamidas Etoricoxibe não metilsufonas NIMESULIDA: - É uma sulfonamida com seletividade para COX2 - Ação: Inibição da fosfodiesterase tipo IV Redução da formação do ânion superóxido (O2) Inibição de proteinases (elastase, colagenase) Prevenção da inativação do inibidor da alfa- 1-protease Inibição da liberação de histamina dos basófilos e mastócitos humanos e inibição da atividade da histamina - Efeitos farmacológicos: Inibidor PGs fraco Mecanismo central analgésico noradrenérgico Analgésico somente - Dose: Comprimido 100mg/12h Gostas 50mg Suspensão 10mg/ml NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 14 - Aconselha-se adm os comprimidos, comprimidos dispersíveis, granulados, gostas ou suspensão oral após as refeições - RAM: Diarreia Náuseas Vômitos Prurido SEGURANÇA DE USO DE NIMESULIDA: - A hepatotoxicidade causada pela nimesulida tem sido relatada como grave e até fatal, de acordo com vários casos documentados em diversos países - No Brasil, é largamente comercializada e amplamente prescrita como medicamento rotineiro por médicos e dentistas, além de ser também usada pela população de forma inadvertida, muitas vezes sem prescrição e acompanhamento profissional - Recomendam restringir a duração do tratamento (15 dias com dose max de 100mg/dia) para minimizar os riscos de lesão hepática
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