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unopar
 formação pedagógica em história
jefferson roberto de carvalho
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular obrigatório ii – ensino médio e/ou profissional 1
Sorocaba
2020
jefferson roberto de carvalho
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular obrigatório ii – ensino médio e/ou profissional I
Relatório apresentado à Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II - Ensino Médio e/ou Profissional I do curso Formação Pedagógica em História.
Sorocaba
2020
SUMÁRIO
1	ATIVIDADE A: LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	ATIVIDADE B: ANALISAR O PLANEJAMENTO ANUAL	8
3	ATIVIDADE C: ELABORAR PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	12
4	ATIVIDADE D: O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR	14
5	ATIVIDADE E: ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA	16
6	ATIVIDADE F: CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	18
7	ATIVIDADE G: PLANOS DE AULA	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
REFERÊNCIAS	29
INTRODUÇÃO
Este trabalho contempla todo o aprendizado acumulado pelo aluno Jefferson Roberto de Carvalho, da cidade de Sorocaba, no primeiro semestre do ano de 2020, acerca da disciplina de estágio no nível do Ensino Médio, efetivamente na disciplina de História. A disciplina se encontra na grade curricular do curso universitário de Formação Pedagógica em História da universidade Unopar, em que diversos aprendizados foram oferecidos sobre os mais diversos assuntos presentes nos materiais oferecidos pela universidade, preparando o aluno não apenas para a atuação em sala de aula, mas também para sua relação com os demais aspectos e setores da escola, como o administrativo e a equipe pedagógica, assim como questões metodológicas e de conteúdo.
Inicialmente neste trabalho encontraremos as impressões obtidas pelo aluno acerca da leitura obrigatória de dois textos que abordam o uso das tecnologias pelo professor de história para que as aulas alcancem novos formatos e o acesso a fontes históricas se amplie e seja mais facilitado. Posteriormente estará demonstrada uma análise feita sobre três planejamentos anuais, um para cada ano do Ensino Médio, que são observados detalhes desde elementos como conteúdo a até as formas de avaliação. A experiência foi registrada com excelência. Em seguida, neste trabalho, estará exposto um plano de atividade levando em consideração os Temas Contemporâneos Transversais, criando uma atividade que pode ser trabalhada com uma turma de alunos em sala de aula, identificando o potencial de se trabalhar de forma metódica com as TCTs, observando que formato de aula pode ser oferecida. Assim como também foi possível responder e refletir sobre perguntas a respeito da gestão escolar e sobre a atuação da equipe pedagógica, a partir de vídeos indicados pela universidade, progredindo o trabalho até um contato com o conceito de metodologias ativas e a confecção de dois planos de aula.
Em suma, a disciplina de estágio planejada pela Unopar contribuiu muito para minha formação acadêmica e pessoal, no sentido de me dar todo o embasamento teórico e prático para uma grata caminhada na área da docência em História.
1 ATIVIDADE A: LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Neste trabalho faço a leitura e análise de dois textos, no qual o primeiro, que explicitarei agora possui o título de “Análises sobre a tecnologia como aliada no ensino de História e sua adesão nas escolas de educação básica”, das autoras Hilda Maria Gonçalves da Silva e Celia Maria David e do autor Almir Mantovani.
O objetivo do texto e da pesquisa feitos pelos autores foi estudar a inserção das tecnologias de informação no cotidiano e no planejamento da docência, especificamente na disciplina de História, observando a rede pública de ensino do estado de São Paulo, sem deixar de fazer uma contextualização histórica sobre o tema. O recorte da pesquisa feita foi a cidade de Franca, com suas 55 escolas, e teve a participação dos alunos do quarto ano do curso universitário de História da universidade Unesp-Franca. 
Os autores mencionam que, apesar da existência de muitos textos e livros mencionando os benefícios sobre o uso de novas tecnologias em sala de aula e do incentivo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo neste sentido, este hábito ainda não faz parte da prática dos professores, que se restringem a instrumentos como o livro didático. 
Começando pelo contexto do Brasil percebemos que o país sempre se encontrou com características educacionais bastante desfavoráveis uma vez que o índice médio de escolarização da população não chegava a cinco anos até a década de 80 e a quantidade de analfabetos extrapolava cerca de 30% da população. Por isso, inclusive foi necessária também que a Constituição de 88 trouxesse os seguintes resgates: que a educação nos diversos níveis fosse reconhecida como responsabilidade do Estado e da família; que o caráter de gratuidade da educação pública nos diversos níveis fosse garantido e que se mantenha a preocupação em conferir um padrão de qualidade à educação, mesmo este não estando muito claro.
Após muitas mudanças legais e governamentais, o acesso à informação e ao conhecimento, atualmente, está intimamente ligado ao acesso às novas tecnologias, mesmo que sejam elementos que filtram e restringem as informações que poderiam estar a nosso acesso. O texto menciona que a privação deste acesso pode ser um rompimento com direitos universais e fundamentais, por isso há uma grande batalha para formatar e realizar políticas públicas que forneçam a garantia de utilização e real acesso aos instrumentos digitais em plena equidade.
Os autores demonstram, após argumentações, a existência de três categorias de conhecimento: a oral, a escrita e a digital; e que excluir o acesso de um sujeito a uma destas categorias, a digital, limita a inserção social do indivíduo. A concretização do uso das tecnologias de informação e comunicação em sala de aula tem início na garantia do acesso a essas ferramentas. Sendo assim, esse desafio para as aulas de História implica em trazer para os planos de aula o projeto de novos espaços de acesso a esse conhecimento, para produção, plena apropriação e livre transmissão do necessário saber histórico. Além de usar das fontes históricas que temos acesso muito facilmente através da tecnologia, como: os artigos, as cartas, as reportagens, as obras de arte, os filmes e outros objetos de estudo. O desenvolvimento das tecnologias permite hoje o acesso a todos esses elementos em poucos passos.
Portanto, a argumentação e defesa demonstrada neste texto é em favor do ensino de História com práticas mais diversificadas em sala de aula, que persiste com a preocupação com o aprendizado dos conceitos básicos do estudo histórico, mas que une a isso um contato digital com o conhecimento, expandindo os alcances do trabalho docente, usando de todas categorias de conhecimento. Tanto a oral como a escrita e a digital.
As observações colocadas na pesquisasse deram após visitas em 20 escolas da rede pública estadual de ensino, durante os seis últimos meses de 2013, colhendo experiências de supervisão das aulas da disciplina de História para as turmas dos anos finais dos Ensinos Fundamental e Médio. Tais observações tiveram como ênfase verificar intensidade e frequência do uso das tecnologias de informação e comunicação, pelos docentes de História na cidade de Franca. Assim, a análise da qualidade do manejo das ferramentas tecnológicas, mas deixam claro que as razões para a utilização ou para não utilização das mesmas, não eram os focos de pesquisa neste processo. O resultado, após a tabulação dos dados, foi que ao longo dos seis últimos meses de 2013, em média 80% dos docentes observados utilizou como recurso pedagógico durante as aulas oferecidas apenas o livro didático e o Caderno do Aluno.
Também detectaram que, nas instituições visitadas, apenas os livros, os Cadernos dos Alunos e os projetores de slides doaplicativo Powerpoint são utilizados com frequência. Outros recursos são usados de forma bastante rara mesmo entre os 20% que fazem uso destas outras formas de contato com o conhecimento. A impressão que os observadores tiveram é isso muito se deve a reprovação de novos métodos por parte dos gestores e também por falta de recursos materiais, como acesso à internet.
Os autores do primeiro texto concluem que há a necessidade de entender que a privação do conhecimento digital é uma forma de excluir os alunos e cidadãos, além de perceber que falta muito para a concretização sobre o que seria o nível de acesso ideal a ser oferecido, mesmo que os incentivos para isso sejam muitos tanto por parte das políticas educacionais implantadas, mas também de nossa sociedade que caminha ao lado do desenvolvimento tecnológico. 
E assim fazemos uma conexão com o segundo texto analisado neste trabalho que se chama “O Ensino de História e as Novas Tecnologias: da reflexão à ação pedagógica. ” da autora Mary Jones Ferreira de Moura, que se relaciona com o texto anterior ao também se interessar pelo uso de novos processos no ensino de História que utilizem de equipamentos e plataformas tecnológicas, atingindo novos tipos de metodologias e de busca por fontes históricas. A autora dialoga sobre os novos paradigmas didático-metodológicos quando tratamos do ensino de história, que podem ser concebidos como resultado das inúmeras mudanças que a sociedade, hoje globalizada e imersa em telecomunicações, trazendo novos tipos de mediação para a educação escolar, estabelecendo novas relações entre os dados e informações presentes nos instrumentos tecnológicos e os componentes humanos presentes no contexto escolar, como os professores e alunos. Afinal, como a autora afirma mencionando Paulo Freire, educação não é apenas transmitir conhecimento, mas sim estabelecer relações interativas entre o aluno, o professor e o conhecimento. Segundo o texto, é necessário construir um ambiente onde seja possível ao aluno constituir pesquisas que dialoguem com a realidade, tendo liberdade para criar através das plataformas e também se identificar como um sujeito emancipado com relação ao seu papel na construção histórica. 
São inúmeros os posicionamentos com relação à introdução dos equipamentos de acesso virtual no contexto escolar, numa discussão, inclusive, que que alguns estudiosos explanam que os computadores são um grato apoio para que os estudantes executem suas atividades e otimizem sua aprendizagem. E há os posicionamentos que defendem que os computadores abrem espaço para a criação de novos ambientes e situações de aprendizagem em que os estudantes cooperam um com o outro. Mas há ainda há muita resistência pois veem o uso dos computadores com pessimismo, enxergando perigos em seu uso, alegando possíveis atrofias intelectuais frente ao universo de uma sala de aula que possui alunos com vários níveis de aprendizado. A autora não se aprofunda nos detalhes de cada um destes posicionamentos. Mas é importante que a escola esteja acompanhando os movimentos do desenvolvimento tecnológico, rompendo suas limitações e aderindo a inovações que já fazem parte do cotidiano dos alunos em outros ambientes e que a escola também tem a possibilidade de adotar. Afinal, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) colocam o mundo inteiro a dispor do fazer escolar, criando dinâmicas interativas que simplificam e enriquecem a veiculação das informações abordadas em sala de aula, durante os processos de ensino-aprendizagem.
É necessário e bom que reconheçamos que os recursos tecnológicos facilitam para que várias capacidades dos alunos se desenvolvam e para que se dê o contato com as mais diferentes linguagens, principalmente para o desenvolvimento das ações docentes nas aulas de história. Os computadores, a internet e outros diversos instrumentos de tecnologia e comunicação processam e manipulam os mais variados símbolos, potencializando pesquisas e produção de conteúdo. Mas, ainda sim, o professor de História deve, antes de adotar novas tecnologias no seu trabalho educacional, sempre se lembrar de ter objetivos concretos sobre o que deseja ensinar, sobre os motivos do ensino e sobre as formas de ensinar História. Assim, com uma consolidada fundamentação teórica, o professor executará ações inteligentes para que suas práticas não se resumam a meras repetições de conteúdos que não despertam a atenção de seus alunos, se reinventando e procurando sempre novos direcionamentos que tenham como objetivo adicionar melhorias a seu trabalho.
 
2 ATIVIDADE B: ANALISAR O PLANEJAMENTO ANUAL
No planejamento anual apresentando para o 1º ano do Ensino Médio, ao mencionar os objetivos para a execução das aulas, o professor não expõe de forma clara que tipo de cidadão deseja ajudar a formar através da aula, mas enfatiza a compreensão dos conteúdos como seus objetivos, como: contribuir para que os alunos saibam interpretar as fontes; reconhecer os patrimônios culturais; compreender a formação de povos antigos como gregos, persas, egípcios, hebreus, fenícios e outros povos; visualizar como se deu a formação das civilizações, o desenvolvimento da democracia grega, a elaboração da cultura clássica, a formação da Europa feudal e da idade média, os conflitos das cruzadas, a história da civilização árabe-muçulmana, o surgimento das monarquias absolutistas na Europa, o Mercantilismo, Renascimento Cultural, a Reforma Protestante e a Contrarreforma.
Entre os conteúdos escolhidos estão os conteúdos estruturantes, que são: Relações de Trabalho, Relações de Poder, Relações Culturais. E também os conteúdos básicos, que são: Cultura e Religiosidade; Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; o Estado e as relações de poder; Os sujeitos, as revoltas e as guerras; trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre; urbanização e industrialização; 
A metodologia escolhida neste planejamento anual prevê aulas expositivas e dialogadas, além do estudo com livro didático. A metodologia também conta com atividades como análise e interpretação de documentos históricos, para que sirvam como fonte de iniciativas para discussões em sala de aula, além de interpretação de ilustrações como mapas e documentários. Como reforço a esta metodologia temos mais alguns elementos que poderiam ser classificados como bastante formais, como; questões dissertativas, análises de documentos, pesquisas e sínteses. Para realizar esta metodologia contará com recursos como livros didáticos, textos complementares, documentos históricos, aparelho de TV, aparelho de DVD, e laboratório de informática. E para avaliar os alunos o professor propõe um planejamento bem objetivo e inflexível, como atividades individuais e em grupo valendo 4,0 pontos e uma prova individual sem consulta com questões dissertativas e objetivas valendo 6,0, em cada trimestre.
No planejamento anual apresentado para o 2º ano do Ensino Médio, o professor detalha mais seus anseios para prática cidadã dos alunos, mencionando que o objetivo é tornar cada aluno um cidadão crítico e autônomo, detentor de uma consciência histórica fundamentada e relacionada com sua vida cotidiana, compreendendo que todos nós participamos da construção histórica no mundo. Também estabelece como objetivos que os alunos compreendam os processos históricos e conflitos que constituíram o mundo moderno, localizando no tempo e no espaço a formação dos estados absolutistas, assim como foi o nascimento do próprio absolutismo, além de ter domínio sobre temas como: expansão marítima e colonialismo, história e dinâmica do continente africano, a descoberta das américas, a formação dos estados nacionais, a revolução industrial e outras revoluções, o capitalismo, a exploração do ser humano, o conflito do liberalismo em detrimento do absolutismo, a ascensão do iluminismo, a formação do Brasil Império, assim como os inúmeros movimentos de independência por parte dos países colonizados no continente americano.
Entre os conteúdos trabalhados neste ano,de acordo com o planejamento anual, estão temas estruturantes como: Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais. E também há os temas básicos, que são: Trabalho Escravo, servil, assalariado e o trabalho livre; os sujeitos, as revoltas e as guerras; cultura e religiosidade; o Estado e as relações de poder; movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; urbanização e industrialização. Sendo trabalhados através de uma metodologia apoiada em aulas expositivas, privilegiando a linguagem oral, com análise de documentos e textos. Também a leitura e interpretação de textos e imagens, propiciando ao aluno condições de interpretar e fazer relatos orais e escritos sobre os temas apresentados, se expressando de forma clara e objetiva. A execução das atividades propostas servirá como forma de fixação dos temas estudados e para um diagnóstico do aprendizado, sendo usados para estes fins recursos como quadro negro, livro didático e materiais que servem como fontes históricas.
Quando o planejamento menciona as formas de avaliação, prevê como instrumentos de avaliação, para cada trimestre: uma prova mista, com questões objetivas e dissertativas; produção de redação dissertativo-argumentativa fundamentada nos debates da aula e uma pesquisa desenvolvida pelos alunos; além de atividades, orais e escritas, de fixação e interpretação, propostas diariamente. E a forma de analisar a avaliação dos alunos será através de uma dinâmica contínua, processual, permanente e cumulativa de avaliação de cada aluno e da turma, com o intuito de diagnosticar e reconduzir o processo de ensino-aprendizagem para atingir os objetivos específicos de cada conteúdo trabalhado e, sobretudo, para desenvolver determinadas competências dos alunos. Sendo assim, a forma de avaliação proposta no planejamento referente ao 2º ano do Ensino Médio parece olhar muito mais atenção para o aluno e isso vem em consonância com os objetivos estabelecidos.
E, por fim, ao analisarmos o planejamento anual para o 3º ano do Ensino Médio, percebemos inicialmente os objetivos, que são: possibilitar que os alunos assimilem os conteúdos estruturais, básicos e específicos da disciplina e desenvolvam as competências necessárias para formar um cidadão crítico e autônomo, detentor de uma consciência histórica fundamentada e relacionada com sua vida cotidiana. Também tem como objetivo a compreender os seguintes conteúdos sobre os processos históricos e conflitos que constituem o mundo contemporâneo: a expansão, crise e reformulação do capitalismo; a ascensão e queda do comunismo real; a formação e resistência à discriminação étnica, racial e sociocultural; o desenvolvimento tecnológico e seus desdobramentos socioeconômicos, culturais e políticos; o embate entre democracia e totalitarismo; a expansão do capitalismo; o desenvolvimento tecnológico; as justificativas racistas pseudocientíficas; o fim do escravismo e as revoltas; Brasil Regência e República; Primeira Guerra Mundial; as nuances da crise de 29; o totalitarismo no Brasil; a polarização comunista e capitalista; a corrida armamentista e tecnológica; a emancipação da África e da Ásia; a Guerra Fria; as ditaduras na América Latina; o neoliberalismo e a crise de 1970; o movimento de democratização no Brasil; a desigualdade social e movimentos socioculturais; o conflito Israel e Palestina, o fim do regime civil-militar brasileiro; e os conflitos sociais, culturais e políticos na atualidade.
Entre os conteúdos abordados estão: Relações de trabalho; relações de poder; relações culturais; urbanização e industrialização; o Estado e as relações de poder; os sujeitos, as revoltas e as guerras; os movimentos sociais, políticos e culturais; as guerras e revoluções; trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre; cultura e religiosidade. Que serão abordados em uma metodologia que envolve aulas expositivas que, assim como no planejamento para o 2º ano do Ensino Médio visam privilegiar a linguagem oral, com análise de documentos e textos e também a leitura e interpretação de textos e imagens propiciando ao aluno condições de interpretar e fazer relatos orais e escritos sobre os temas apresentados, dialogando sobre os assuntos de forma clara e objetiva. Propõe atividades também como forma de fixação dos temas estudados e diagnóstico do aprendizado, em que os recursos são apenas um quadro negro, o livro didático e alguns materiais como fontes históricas. Tudo isso acompanhado de uma avaliação nas quais os critérios serão os movimentos dos alunos através de um sistema de avaliação contínuo, processual, permanente e cumulativo. A avaliação tem como intuito diagnosticar e reconduzir o processo de ensino-aprendizagem para atingir os objetivos específicos de cada conteúdo trabalhado e, sobretudo, para desenvolver as competências de leitura, escrita e identificação/solução de problemas. Os instrumentos de avaliação são, em cada bimestre: uma prova mista, com questões objetivas e dissertativas; produção de redação dissertativo-argumentativa, fundamentada nos debates da aula e em pesquisa desenvolvida pelos alunos; e atividades de fixação e interpretação propostas diariamente.
Reparei que os planejamentos do primeiro e do segundo ano são distribuídos e avaliados de forma trimestral, enquanto no planejamento para o terceiro ano todo o trabalho é dividido em bimestres. Também quero frisar que o planejamento do terceiro ano é bem mais detalhado que os outros dois, principalmente mais detalhado do que o feito para o primeiro ano, mas embora o do terceiro ano tenha espaços para serem preenchidas as informações sobre avaliações separadamente para cada um dos bimestres, os métodos são os mesmos em todos os bimestres, e achei este um potencial desperdiçado, a medida em que as formas de avaliação poderiam ser variadas entre um semestre e outro. Achei interessante e bom o fato de que o planejamento para o terceiro ano propõe que as aulas sejam planejadas tanto a partir de objetivos, mas também a partir de justificativas. Algo a se frisar de bom no planejamento para o primeiro ano é o fato de ele ser mais claro em prever que poderão ser necessárias atividades de recuperação aos alunos que não tiverem um rendimento satisfatório. Devo elogiar também os planejamentos por preverem avaliações diagnósticas para o trabalho docente e por contar com excelentes referenciais teóricos como Eric Hobsbawn, Michel Foulcalt, Alfredo Boulos e Bóris Fausto.
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3 ATIVIDADE C: ELABORAR PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
	Proposta de Atividade
	TCT
	Multiculturalismo: diversidade cultural, educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
	Objetivo
	Compreender as diferenças étnicas e culturais presentes nos mais diversos espaços e povos existentes nas sociedades durante a história e perceber-se inserido em uma realidade diversa e plural em que uma cultura não deverá se sobressair acima de outra. 
Entender o desenvolvimento histórico e os movimentos na realidade que motivaram a ascensão e a opressão de diversas culturas, refletindo sobre as ideologias responsáveis pelos grandes massacres e segregações de cultura durante a história, aplicando o conhecimento adquirido na resolução dos problemas existentes na contemporaneidade.
	Atividade Proposta
	A atividade se dará em três etapas:
1. Os alunos deverão, após se dividir em grupos, caminhar pela escola fazendo uma pesquisa de opinião com as perguntas que preferirem, com o objetivo de descobrir os repertórios culturais de pessoas presentes na escola, como alunos de outras salas, professores, diretores, secretários e outros entrevistados. Após esta ação poderão tabular as informações.
2. Após a tabulação das informações, os alunos poderão fazer uma poesia, em língua portuguesa, sobre a união de repertórios culturais que encontraram em sua própria escola através das entrevistas da pesquisa. A poesia deverá conter pelo menos três elementos históricos que contribuíram para que estaspessoas tivessem esta bagagem. Estes elementos devem estar discriminados sobre em qual período ocorreram (idade média, antiguidade, idade moderna, etc). Toda a pesquisa poderá ser feita com os celulares dos próprios alunos com os computadores da escola.
3. A parte final da atividade ocorrerá em formato de apresentação dos grupos de alunos, que fizeram suas poesias e poderão apresentá-las, assim como apresentar os resultados e percepções a respeito da pesquisa de opinião que fizeram.
	Área do conhecimento
	História
	Habilidade (texto com o código)
	(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.
	Avaliação
	A avaliação se dará de forma processual, durante o decorrer das atividades de aprendizagem, na qual os principais critérios de avaliação serão a participação nas atividades, a interação com os colegas de sala a respeito do conteúdo abordado e a capacidade de manipulação das informações coletadas para se transforme em conhecimento útil em seu contexto.
	Recursos
	Computadores da escola e celulares dos alunos
4 ATIVIDADE D: O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR 
De acordo com a entrevista do diretor, no vídeo, responda: 
1. Como o regimento e o PPP se aplicam nas ações do cotidiano da escola.
O PPP se aplica sendo um documento detalhado, minucioso e que envolve a todos os componentes de comunidade escolar. É o documento principal que norteia todas as ações pedagógicas e administrativas. As ações previstas no PPP se aplicarão a escola como referenciais e orientações sobre como cada componente deve agir. Por isso, no cotidiano da escola deve sempre ser consultado. O PPP tem força de lei dentro de uma escola e representa aos anseios de toda a comunidade escolar e seguimentos que fazem parte dela. 
O regimento, que pode ser construído a partir do PPP, se aplica no cotidiano da escola prevendo todas as competências que cada seguimento, setor ou pessoa possui em meio a escola. Para que cada funcionário possa também consultar sobre tudo o que compete a ele realizar, elaborar e agir no cotidiano escolar. 
O diretor deve direcionar tanto a elaboração de um como de outro, inserindo informações importantes sobre a escola nestes documentos e garantindo seu cumprimento. E os dois documentos devem convergir para a aprendizagem dos alunos.
2. Discorra sobre 3 (três) aspectos abordados pelo diretor que você destaca como mais importantes.
1º aspecto - Intervenção e ação em meio aos conflitos presentes na escola: são iniciativas e procedimentos que devem partir da pessoa do diretor escolar para que o trabalho escolar consiga ser ordenado e eficiente em todos os seus setores e aspectos, auxiliando na resolução de dificuldades e conflitos, visando que a escola funciona da melhor forma possível para o aprendizado ocorra em seu interior, tornando o ambiente favorável para que os professores exerçam um trabalho da melhor qualidade no ensino dos alunos.
2º aspecto – Conhecer e auxiliar sua equipe administrativa a conhecer a escola através dos documentos como Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, e se certificar que os documentos sejam dinâmicos e revisados com constância, pois as pessoas envolvidas com a escola se alteram com o passar dos anos e possuem novas demandas e anseios. Assim também se certificando que todos os demais documentos da escola e dos alunos também permaneçam em ordem na secretaria da escola, através de uma boa gestão de documentos e gestão de processos alinhadas com a equipe administrativa, para que continue sendo um estabelecimento regular para o ensino por força de lei.
3º aspecto – A ação do diretor se encontra tanto no âmbito pedagógico como no âmbito administrativo, preservando tanto o manejo adequado dos recursos pertencentes e presentes na escola como o devido amparo ao trabalho dos profissionais docentes que fazem parte da escola, para que estes dois âmbitos estejam caminhando com sincronia, visando o melhor atendimento ao aluno. E, geralmente, é necessário até que duas pessoas dividam esta função, com uma delas ocupando a atribuição de diretor ou orientador pedagógico e a outra ocupando a atribuição de diretor administrativo-financeiro.
5 ATIVIDADE E: ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
No que se refere às atribuições da equipe pedagógica no espaço escolar: 
1. Escolha e conceitue três atribuições da equipe pedagógica que auxiliam o professor a organizar o Plano de Trabalho Docente. 
1ª atribuição - Organização do trabalho pedagógico: se trata de auxiliar os professores e profissionais a escola a compreenderem todos os processos e trabalhos pedagógicos que são e podem ser desenvolvidos, instruindo inclusive na elaboração de relatórios e outros documentos que precisam ser preenchidos e elaborados a respeito da docência e dos alunos, até mesmo colaborando com instruções metodológicas e instruções a respeito de possíveis formas de avaliação. Isso pode ser feito inclusive através da organização de cursos e formações.
2ª atribuição – Avaliação diagnóstica e encaminhamento dos alunos a procedimentos necessários: o pedagogo deverá acompanhar a realidade da escola através de observações diagnósticas que podem vir inclusive dos próprios professores para os devidos ajustes metodológicos ou administrativos para o devido cuidado e ensino dos alunos, identificando também a realidade de alunos que venham a demonstrar algumas necessidades específicas. E ao detectar estas necessidades fazer os devidos encaminhamentos a instâncias que vão além dos professores e que vão atender a outras demandas do aluno, como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, etc.
3ª atribuição – Mediação de Conflitos: O pedagogo deve ter o manejo e o conhecimento teórico suficiente para administrar os conflitos presentes na escola e que ocorrem envolvendo os professores e seus alunos, auxiliando na devida manutenção dos conflitos de forma que eles se diluam ou se encontrem possíveis resoluções aos problemas em questão. Por vezes o pedagogo precisará dialogar com os diversos envolvidos: ouvindo os professores, conversando e ouvindo os alunos, entrando em contato com os pais e responsáveis. Chegando também, em alguns casos, a entrar em contato com órgãos que possam resolver situações mais complexas, como o Conselho Tutelar e o Ministério Público.
2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor, tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
A equipe pedagógica precisa ter domínio dos conhecimentos legais relacionados ao ensino no Brasil e também as legislações que dão diretrizes a forma de gestão da escola, assim como orientações que visam auxiliar os profissionais da escola a construir documentos internos da escola que tenham como objetivo tanto garantir um ensino de qualidade como também preservar e compreender as informações sobre o contexto de cada escola. Portanto, o pedagogo que faz parte da equipe pedagógica precisa estar munido devidamente de todo o conhecimento teórico acumulado dentro e fora da universidade para orientar os professores a melhor forma de fazer valer as leis relacionadas a confecção de documentos como o Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular, assim como os conhecimentos teóricos e metodológicos para que estes documentos possam atender realmente as necessidades da escola e dos alunos. 
6 ATIVIDADE F: CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
A escola em que, de acordo com a situação-problema, estarei iniciando um trabalho de docência, principalmente no meu campo de atuação que são os anos finais do Ensino Fundamental, tem seus problemas que são estruturais, mas também abarca problemas metodológicos por parte da equipe pedagógica, que tem sentido um grande impacto na presença e no sucesso dos alunos. Trarei a luz uma propostapara sanar estes problemas e aproveitar as potências existentes na escola, para que assim possamos superar as limitações existentes, e assim os alunos se sintam atraídos pela sua estadia na escola. 
Escolho como metodologias ativas a serem usadas a aula gamificada e a sequência didática, para estimular os alunos no aprendizado, mostrando o quanto a relação com os conteúdos e com o estudo pode ser dinâmica e ativa numa medida em que os alunos se tornam protagonistas, protagonistas do seu próprio jogo, protagonistas de sua própria história, auxiliando na elaboração da didática da aula, sendo protagonistas de sua própria vida, numa trajetória de aprendizagem que compreende os diversos aspectos da realidade e da natureza.
Através da metodologia ativa escolhida, apontarei aos alunos o quanto a escola pode ser dinâmica e que é cercada de tecnologias mesmo que estas tecnologias não partam da estrutura oferecida pelo governo de forma ampla, mas que temos outras ferramentas tecnológicas acessíveis às nossas mãos, como nossos próprios celulares ou os celulares de nossos colegas de sala de aula. Apontarei o quanto os celulares são instrumentos que não precisam ser eliminados da sala de aula e nem precisam ser vistos como problemas na vida letiva dos estudantes, mas sim vistos como apoio a aprendizagem. Hoje o celular faz parte intimamente do contexto dos alunos. E quando nós nos mostramos intencionados a proibir o uso do celular pelos alunos em sala de aula, os alunos por vezes perdem a concentração na aula, ou deixar de ir à escola para que possam permanecer conectados por seus pares, ou mesmo geramos uma grande taxa de indisciplina e comportamentos hostis por parte dos alunos. Nós professores devemos repensar nossas ações com relação ao uso do aparelho celular e afastar de nossa prática pedagógica todos os nossos esforços na opressão dos alunos que atendemos. O celular pode fazer parte das etapas de meu projeto de aula gamificada e de sequência didática como estas com esta escola. A distração dos alunos com o celular pode deixar de ser um problema quando associamos o próprio celular como instrumento de pesquisa sobre os conteúdos abordados no plano de aula.
Em meu primeiro uso de uma metodologia ativa, em uma sequência didática, transposta para um plano de aula, a intenção inicial é trabalhar a história das tecnologias, desde a pré-história até os tempos atuais, apontando o quanto a disciplina História está intimamente ligada a realidade dos alunos e aos usos que eles fazem da tecnologia. Isso tudo através de uma sequência de discussão cuja dinâmica convida grupos de alunos a perceber cronologicamente a história das invenções humanas e inovações tecnológicas, em uma sequência de apresentações cujas metodologias seriam escolhidas pelos próprios alunos que os daria novas percepções sobre as necessidades humanas que precisaram ser atendidas no decorrer da história e as iniciativas tecnológicas executadas para atende-las. 
Posteriormente, inclusive, trarei a realização uma aula gamificada que poderá contar com equipamentos existentes no interior da escola (como impressoras, telefones, TVs e máquinas de xerox) e que muitos não identificariam como instrumentos tecnológicos, pois muitas vezes a concepção que as pessoas possuem do que é tecnologia é aquela que vê o instrumento tecnológico como este que faz parte da última geração de inovações e que está no auge do desenvolvimento, principalmente, mecânico ou digital. A intenção será apontar como estes instrumentos servem também para criar registros históricos e imprimir marcas relacionadas ás histórias dos alunos. Inclusive apontando como os nossos aparelhos celulares podem servir para nos auxiliar em nossos estudos. Através destas ações, espero junto da equipe pedagógica e da direção, estimular os alunos para que compareçam à escola e para que se disponham a se dedicar aos estudos, levando a escola a sofrer uma renovação das intenções por parte dos alunos, não preocupada exatamente com os alunos enquanto números, mas sim enquanto sujeitos que podem usufruir do melhor que o ambiente e o trabalho escolar pode oferecer.
7 ATIVIDADE G: PLANOS DE AULA
	Plano de Aula 1
	
Identificação
	Disciplina
	História
	
	Série/Ano
	1º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período
	Matutino
	Conteúdo
	O conhecimento sobre a diversidade de formas de registro da história e de produção e acúmulo de conhecimento histórico. Um diálogo sobre os instrumentos tecnológicos que atualmente não são mais utilizados ou são menos utilizados do que em décadas anteriores , compreendendo sua origem e como se deram as percepções e inciativas humanas com relação a utilização destes instrumentos para a construção de registros históricos, ao estabelecer e refletir sobre como se dá a produção de registros históricos na contemporaneidade.
	Objetivos
	Objetivo Geral:
(EM13CHS106 da BNCC) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e de diferentes gêneros textuais e as tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Objetivos Específicos:
Reconhecer os instrumentos tecnológicos desenvolvidos historicamente para produção de registros.
Esboçar uma compreensão organizada sobre o que são elementos tecnológicos e sobre quais necessidades humanas eles vêm atender. 
Construir registros históricos junto dos colegas de sala de aula, identificando seu próprio protagonismo na história.
Desafiar a si mesmo a exercer contato com ferramentas não habituais de registro para a ampliação do repertório de usos que um mesmo instrumento pode ter.
	Metodologia
	1) Será uma metodologia ativa de aula gamificada, em que começaremos por delinear os tipos de habilidades desejadas para que sejam desenvolvidas nos alunos durante a participação em toda a aula com a metodologia ativa, enfatizando as habilidades intelectuais e cidadãs que são necessárias para o devido aprendizado dos conteúdos definidos neste planejamento e para sua aplicação na realidade cotidiana do aluno em seu contexto. Este delineamento segue a partir de uma breve avaliação diagnóstica em forma de discussão em pequenos grupos que serão divididos logo no início da aula, onde o professor observará as discussões dos grupos e identificará as mais aparentes particularidades dos alunos e também as ações necessárias para ajustar o caminhar da aula para manter um adequado processo de ensino-aprendizagem. 
2) Apesar das minhas principais escolhas a respeito do conteúdo se formarem a partir de um conjunto de critérios nos quais recebem influência de minhas percepções sobre as necessidades da escola e as sobre recomendações da BNCC, abrirei diálogo com os estudantes para que decidamos que tipo conhecimentos poderíamos buscar em meio ao grande jogo que será organizado. 
3) Trarei à sala de aula diversos instrumentos que servirão como objetos de análise para os alunos, para abordar o conteúdo escolhido: Telefones de gancho, aparelhos de fax, impressoras, máquinas de xérox, TV de tubo, DVD e aparelhos VHS, dos quais alguns serão da própria escola e outros serão objetos levados pelos próprios alunos para que a aula ocorra. Estes objetos poderão ser tocados, fotografados e perguntas sobre os objetos poderão ser feitas.
4) Além disso, para que os alunos possam compreender mais a sua realidade e seu contexto, os alunos serão convidados a pesquisar em seus próprios celulares elementos tecnológicos presentes em outras escolas, mas que não existem na sua própria escola, percebendo as precariedades, mas também fazendo uma listagem do que a escola tem. Serão divididos grupos de trabalho (provavelmente os mesmos grupos da discussão inicial) entre os alunos para fazer estas pesquisas e encontrar fotos dos objetos listados via celular.
5) O jogo é criado através de uma grande trajetória na qual cada grupo deverá registraruma foto de cada objeto, registrar como legenda a época em que eles foram inventados e produzidos e também os acontecimentos históricos que puderam ser registrados através de instrumentos como estes. E em uma continuação do jogo, cada grupo poderá escolher e explorar três dos objetos disponíveis para produzirem e apresentarem um registro histórico que expresso a identidade da sua turma e do seu grupo de trabalho durante o jogo. Os registros históricos dos grupos, serão transformados em fotos ou vídeos com seus celulares, transformados em um vídeo único pelo professor e exibido nos intervalos da escola para outras turmas.
6) Ao final do jogo e da aula os grupos serão separados e em uma grande e nova roda de conversa os alunos poderão fazer suas considerações finais sobre os conteúdos com os quais tiveram contato e sobre o quanto podemos usar diversos objetos tecnológicos novos ou mais antigos para produzir registros históricos, inclusive com seus próprios celulares e com os instrumentos presentes na escola, por mais que se tratem de tecnologia um tanto mais antiga. 
	Recursos
	1) Objetos tecnológicos diversos: telefone de gancho, TV de tubo, aparelho de faz, aparelho de DVD, aparelho VHS, xerocopiadora, impressora, revistas para colagens.
2) Os próprios celulares dos alunos, cuja equipe pedagógica já informou que eles usam rotineiramente em sala de aula. Grupos serão formados exatamente para que alunos que, porventura, não tenham aparelhos celulares possam estudar juntamente com outros alunos que possuam. Os alunos poderão conectar seus celulares a rede de internet da escola. 
3) Projetor de vídeos caseiro, mesas e cadeiras em formato de exposição para os objetos em local aberto da escola, de preferência no pátio.
	Avaliação
	1) Atividades: A avaliação ocorrerá de forma progressiva através desde a roda de conversa inicial até a roda de conversa da parte final do jogo.
2) Critérios: Os critérios serão: participação nas conversas, assimilação dos conteúdos, criatividade, disposição aos aprendizados, interação para apreensão do conteúdo.
	Referências
	RAMOS, Marcio Roberto Vieira. O uso de tecnologias em sala de aula. Ensino de Sociologia em Debate. Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/2%20Edicao/MARCIO%20RAMOS%20-%20ORIENT%20PROF%20ANGELA.pdf – Acesso em 08 de junho de 2020.
BARROS, Gillian C. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Escola BR: Inclusão Digital nas Escolas Públicas. Paraná/Brasil. Novembro, 2005. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/strorage/materiais/0000012622.pdf >. Acesso em 08 de junho de 2020
	Plano de Aula 2
	
Identificação
	Disciplina
	História
	
	Série/Ano
	1º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período
	Matutino
	Conteúdo
	As necessidades humanas detectadas e manifestas durante a história da humanidade e das diversas sociedades, juntamente com as iniciativas tecnológicas para atendê-las, a partir de suas capacidades produtivas e de suas concepções culturais e de mundo. Assim como perceber como se deu o desenvolvimento tecnológico durante a história aliado a expansão do conhecimento acumulado pela humanidade, em suas tentativas de exercer o domínio sobre a natureza e superar as limitações postas a ela.
	Objetivos
	Objetivo Geral:
(EM13CHS106 da BNCC) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e de diferentes gêneros textuais e as tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Objetivos Específicos:
1) Identificar seu lugar enquanto sujeito histórico e imerso em um mundo desenvolvido tecnologicamente durante inúmeros anos.
2) Traçar uma linha temporal que contenha as necessidades detectadas pela humanidade durante a história do mundo e as ações para saná-las através da tecnologia.
3) Construir uma discussão sobre quais as necessidades tecnológicas existentes na escola e quais poderão ser sanadas através dos aparelhos acessíveis.
4) Organizar novas formas conceber e de discutir sobre a tecnologia e sobre as necessidades humanas, principalmente no contexto nacional brasileiro.
	Metodologia
	1) Contextualização (exploração): A metodologia ativa será em formato de sequência didática, que iniciará com uma discussão em sala de aula, contendo as seguintes perguntas:
a) Alguém já te deu uma definição sobre o que é tecnologia? Qual?
b) Para que as tecnologias servem no contexto dos seres humanos?
c) Você identifica elementos tecnológicos na escola em que estuda?
d) As tecnologias são algo recente ou o homem sempre trabalhou com tecnologia?
2) Planejamento (introdução): Os alunos serão divididos em grupos de trabalho que receberão cada grupo uma mensagem instantânea em seu aplicativo de celular com quatro imagens virtuais de objetos variados. Apenas um do grupo precisará ter celulares. No caso de os alunos não estiverem com seus celulares, haverá cópias impressas destas imagens. Estes objetos serão invenções tecnológicas de diversas épocas históricas. Os objetos serão desde uma roda a até um tablete, mostrando que mesmo os objetos mais rudimentares podem ser encarados como tecnologia. Os alunos poderão escolher como apresentar, em sala de aula, aos demais componentes da sala de aula o contexto em que estes objetos foram criados e as necessidades que foram atendidas com a criação dos mesmos. Toda a pesquisa e informações coletadas poderão ser retiradas tanto de livros didáticos como de pesquisas com os próprios celulares dos alunos. Após organizar todas as ações a serem tomadas, a turma decidirá, juntamente com o professor, os critérios de avaliação da aula.
3) Realização (estruturação): Será exibido aos alunos através de uma TV, o vídeo: “O que é tecnologia?” do canal da plataforma Youtube chamado Rags Fast, presente no link “https://www.youtube.com/watch?v=hcMTsZ1tojo” e posteriormente, antes de transmitir aos alunos o momento para suas apresentações, dialogar sobre a necessidade de revisar nossos conceitos sobre a tecnologia.
4) Realização (informação): Este é o momento em que os alunos poderão compartilhar as suas pesquisas sobre os objetos mencionados nos cartões e também fala sobre as necessidades atendidas por estes produtos humanos. Estas apresentações podem ser elaboradas de forma livre e criativa por parte dos alunos.
5) Aplicação: Na conclusão da aula, toda a turma gravará juntamente um podcast, através da captação de áudio dos celulares, com a compilação de todas as percepções e considerações que os alunos tiveram sobre as apresentações e sobre toda a discussão da aula, buscando avaliar se a conceituação inicial que os alunos tiveram sobre as tecnologias e também sobre se as concepções obtidas deveriam ser mantidas ou se poderiam ser alteradas em seus elementos após toda a discussão sobre a trajetória histórica do desenvolvimento tecnológico. Ao final da discussão poderemos dialogar sobre o quanto nossos celulares são produtos de nossa época e surgiram para atender necessidades específicas, inclusive em sala de aula para pesquisa e apoio.
	Recursos
	1) Os próprios celulares dos alunos, cuja equipe pedagógica já informou que eles usam rotineiramente em sala de aula. Grupos serão formados exatamente para que alunos que, porventura, não tenham aparelhos celulares possam estudar juntamente com outros alunos que possuam. Os alunos poderão conectar seus celulares a rede de internet da escola.
2) Cartões com imagens de diversos objetos tecnológicos produzidos pelo homem, como por exemplo: o papel, a lança, a máquina de escrever, o smartphone, o elevador e outros objetos.
3) Uma TV para exibição de vídeos.
4) Um DVD com entrada USB para exibição dos vídeos.
	Avaliação
	A avaliação se dará de forma processual e contando com os critérios decididos juntamente com os alunos no início daaula.
	Referências
	RAMOS, Marcio Roberto Vieira. O uso de tecnologias em sala de aula. Ensino de Sociologia em Debate. Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/2%20Edicao/MARCIO%20RAMOS%20-%20ORIENT%20PROF%20ANGELA.pdf
BARROS, Gillian C. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Escola BR: Inclusão Digital nas Escolas Públicas. Paraná/Brasil. Novembro, 2005. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/strorage/materiais/0000012622.pdf >. Acesso em 08 de junho de 2020
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em minhas considerações finais posso afirmar que todo o Plano de Trabalho proposto pela Unopar foi de grande valia em meu aprendizado e me trouxe ferramentas extremamente importantes para a minha formação enquanto docente e enquanto admirador da diversas nuances e espaços da realidade educacional.
Através das leituras obrigatórias, pude compreender o quanto é necessário que nós docentes nos reinventemos em relação ás nossas metodologias e com relação aos instrumentos que utilizamos e que disponibilizamos para nossos alunos na abordagem da disciplina da História, pois com os instrumentos tecnológicos certos podemos potencializar a aprendizagem e ampliar o acesso a bens e fontes históricas. Assim como pude ter contato com três planejamentos anuais disponibilizados pela universidade para que eu pudesse analisar. Ao analisá-las pude fazer algumas pontuações a respeito tanto sobre as metodologias escolhidas, mas também de outros aspectos, respondendo assim as questões levantadas pelo Manual de Estágio.
Sobre os Temas Contemporâneos Transversais, após ter a oportunidade de criar um plano de atividade utilizando desta ferramenta, pode entender o processo e identificar grande chance de efetividade educacional ao utilizá-las. Além disso obtive reflexões incríveis a partir dos vídeos disponibilizados pela universidade sobre o fenômeno da gestão escolar e da atuação da equipe pedagógica na escola. Os dois vídeos são muito embasados e apresentados por pessoas experientes na área. Isso me fez compreender muito sobre a realidade da escola.
E ao final, seguindo os aprendizados que pude obter através de um documento sobre as metodologias ativas que podem usar de tecnologias das mais diversas, fiz dois planos de aula visando que os alunos do Ensino Médio consigam identificar sua ação na história, assim como a presença de tecnologias durante toda a história humana reconhecível, assim como entendendo sobre como esta história está entrelaçada com sua própria escola.
Desta forma, só tenho a agradecer a universidade pelas vivências adquiridas e pelo material oferecido para que eu realmente me forme um professor de história que pode exercer todas as suas potencialidades e aprendizados.
REFERÊNCIAS
RAMOS, Marcio Roberto Vieira. O uso de tecnologias em sala de aula. Ensino de Sociologia em Debate. Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/2%20Edicao/MARCIO%20RAMOS%20-%20ORIENT%20PROF%20ANGELA.pdf – Acesso em 08 de junho de 2020.
BARROS, Gillian C. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Escola BR: Inclusão Digital nas Escolas Públicas. Paraná/Brasil. Novembro, 2005. Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/strorage/materiais/0000012622.pdf >. Acesso em 08 de junho de 2020 
BRASIL, MEC, Base Nacional Comum Curricular - BNCC 2a . versão, abril de 2016. Disponível em: < http://historiadabncc.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf>. Acesso em: 08 de junho de 2020.
SILVA, Hilda M C; DAVID, Celia M; MANTOVANI, Almir. A tecnologia como aliada do ensino de História e a sua adesão nas escolas de educação básica. Disponível em: < https://kroton-my.sharepoint.com/personal/igor_zanatta_kroton_com_br/Documents/Leituras%20Est%C3%A1gio%2020.1/Hist%C3%B3ria/Ensino%20M%C3%A9dio/Est%C3%A1gio%20II%20-%20Artigo%202.pdf?CT=1591920059878&OR=ItemsView > Acesso em 08 de junho de 2020.
MOURA, Mary J F. O Ensino de História e as Novas Tecnologias: da reflexão à ação pedagógica. Disponível em: < https://kroton-my.sharepoint.com/personal/igor_zanatta_kroton_com_br/Documents/Leituras%20Est%C3%A1gio%2020.1/Hist%C3%B3ria/Ensino%20M%C3%A9dio/Est%C3%A1gio%20II%20-%20Artigo%201.pdf?CT=1591920054019&OR=ItemsView > Acesso em 8 de junho de 2020.
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JEFFERSON ROBERTO DE
 
CARVALHO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO
 
ESTÁGIO
 
CURRICULAR OBRIGATÓR
IO II 
–
 
ENSINO MÉDIO
 
E/OU PROFISSIONAL 1
 
 
UNOPAR
 
 
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 
EM HISTÓRIA
 
 
Sorocaba
 
2020

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