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1 Princípios gerais do metabolismo Os seres vivos podem ser divididos em dois grandes grupos, de acordo com a forma química pela qual obtêm carbono do ambiente. Os organismos autotróficos (como bactérias fotossintéticas, algas verdes e plantas) podem usar dióxido de carbono (CO2) da atmosfera como única fonte de carbono, a partir do qual formam todas as suas moléculas que contêm carbono. Muitos organismos autotróficos são fotossintéticos (obtêm energia da luz solar) e produzem oxigênio (O2) a partir de água. Os organismos heterotróficos (animais multicelulares e a maioria dos microrganismos) não podem usar o CO2 da atmosfera e sobrevivem obtendo a energia pela degradação de moléculas orgânicas produzidas por organismos autotróficos, devolvendo CO2 para a atmosfera. Assim, carbono, oxigênio e água são reciclados constantemente entre os mundos heterotrófico e autotrófico, e a energia solar é a força motriz desse processo global. Todos os seres vivos também necessitam de nitrogênio, para a síntese de aminoácidos, nucleotídeos e outros compostos. Esses ciclos de matéria são possíveis graças a um enorme fluxo de energia que se inicia pela captura de energia solar pelos organismos fotossintéticos e o uso dessa energia para formar carboidratos e outros nutrientes orgânicos ricos em energia. Esses nutrientes são, então, utilizados como fonte de energia pelos organismos heterotróficos. A capacidade de controlar a energia e direcioná-la para o trabalho biológico é uma propriedade fundamental de todos os organismos vivos. METABOLISMO Metabolismo é o conjunto de reações químicas organizadas, sequenciais e controladas, catalisadas por enzimas, responsáveis por todas as transformações químicas em uma célula, tecido e/ou organismo. É um processo altamente coordenado e ajustado as necessidades da célula para: (1) obter energia química pela captura da energia solar ou pela degradação de nutrientes ricos em energia (como proteínas, carboidratos e lipídeos) obtidos do ambiente; ocorre a produção de ATP e coenzimas na forma reduzida como NADH (NADPH) e FADH2; (2) converter as moléculas dos nutrientes em moléculas próprias e características da célula, inclusive precursores de macromoléculas; (3) polimerizar os precursores monoméricos em macromoléculas: proteínas, ácidos nucleicos e polissacarídeos; e (4) sintetizar e degradar as biomoléculas 2 necessárias para funções celulares especializadas, como lipídeos de membrana, mensageiros intracelulares etc. Figura 1. Reações importantes do metabolismo intermediário (Ferrier, 2018). VIAS (ROTAS) METABÓLICAS: O metabolismo é uma rede extremamente coordenada de reações químicas, na qual as atividades que ocorrem em uma célula em um dado momento são adaptadas às necessidades da célula. Vias metabólicas são séries de reações enzimáticas consecutivas (organizadas em sequência) que produzem produtos 3 específicos. Cada passo em uma rota metabólica é uma reação enzimática diferente. As moléculas das vias metabólicas são chamadas de intermediários (ou metabólitos) porque os produtos de uma reação tornam-se o substrato para a próxima reação da via. Exemplo: Reação 1: A + B → C + D (catalisada pela enzima E1) Reação 2: D + E → F + G (catalisada pela enzima E2) - O produto de uma reação catalisada pela enzima E1 (o produto D) serve como substrato para a reação catalisada pela enzima E2 seguinte. - Diferentes vias podem formar intersecções, estabelecendo uma rede de reações químicas, integrada e com propósitos definidos. Certos intermediários, denominados intermediários-chave, participam em mais de uma via metabólica e atuam como ponto de ramificação para canalizar o substrato em uma direção ou em outra. A glicose, por exemplo, é um intermediário-chave em várias rotas metabólicas. - As reações de uma rota metabólica são acopladas para que a energia de reações exergônicas (que liberam energia, por exemplo a hidrólise do ATP) possam viabilizar reações endergônicas (consumidoras de energia). CLASSIFICAÇÃO DAS ROTAS (VIAS) METABÓLICAS As vias são classificadas em catabólicas e anabólicas. As reações anabólicas e catabólicas ocorrem simultaneamente nas células por todo o corpo, de modo que, em qualquer momento, algumas biomoléculas estão sendo sintetizadas, ao passo que outras estão sendo degradadas. Algumas vias metabólicas são lineares e outras são ramificadas, produzindo muitos produtos finais úteis a partir de um único precursor ou convertendo vários materiais de partida em um único produto. De maneira geral, as vias catabólicas são convergentes e as vias anabólicas divergentes. Algumas vias são cíclicas: um dos componentes que iniciam a via é regenerado no final da via. 4 VIAS CATABÓLICAS (DE DEGRADAÇÃO) O catabolismo é a fase degradativa do metabolismo, onde as moléculas de nutrientes orgânicos (carboidratos, lipídeos e proteínas) são convertidas em produtos finais mais simples como CO2, NH3 e água. O catabolismo é um processo oxidativo que libera energia (na formação de ATP e carreadores de elétrons reduzidos NADH, NADPH e FADH2). É um processo convergente pois uma variedade de moléculas é transformada em uns poucos produtos finais. Uma característica marcante do catabolismo é que ele converte um grande número das mais diversas substâncias (carboidratos, lipídeos e proteínas) em intermediários comuns. Esses intermediários são então posteriormente metabolizados em uma via oxidativa central que finda em uns poucos produtos. A energia liberada durante o catabolismo é armazenada em ligações fosfato de alta energia do ATP ou em elétrons de alta energia do NADH, FADH2 ou NADPH. Exemplos de rotas catabólicas: glicólise (oxidação da glicose), beta-oxidação (oxidação de ácidos graxos). Há duas formas principais de gerar ATP: 1. Formação (ou síntese) a nível do substrato, onde numa via catabólica ocorre a transferência de fosfato de um intermediário rico em energia para o ADP, Exemplo: Fosfoenolpiruvato (PEP) + ADP → piruvato + ATP (reação catalisada pela piruvato-quinase, uma enzima da glicólise). 2. Fosforilação oxidativa. A maior parte do ATP é formada na fosforilação oxidativa que ocorre dentro das mitocôndrias. A partir de reações de oxi-redução, normalmente catalisadas por desidrogenases, ocorre a oxidação (perda de elétrons) das biomoléculas (ou de intermediários) e redução das coenzimas NAD+ e FAD, que ganham os elétrons. Estas coenzimas agora na forma reduzida, formadas em vias catabólicas, NADH, FADH2, levam os elétrons para a cadeia respiratória onde são utilizados para gerar energia, na obtenção do ATP por fosforilação oxidativa. ATP como moeda energética A utilidade das vias metabólicas como fornecedoras de energia muitas vezes é medida em termos da quantidade líquida de ATP que as vias podem produzir. O 5 ATP é um nucleotídeo contendo três grupamentos fosfato. Um dos três grupos fosfato é ligado ao ADP por uma ligação covalente em uma reação que requer energia. A energia é armazenada nesta ligação fosfato rica em energia e, após, liberada quando a ligação é rompida durante a remoção do grupo fosfato. A estimativa da quantidade de energia livre liberada quando uma ligação fosfato de alta energia é rompida varia entre 7 e 12 kcal por mol de ATP. Figura 2. Estrutura do ATP (adaptado de Voet e Voet, 2011). As vias metabólicas que rendem a maior quantidade de ATP são as que requerem oxigênio (vias aeróbias, ou oxidativas). As vias anaeróbias (não precisam de oxigênio), também produzem moléculas de ATP, mas em quantidades muito menores. O menor rendimento de ATP das vias anaeróbias significa que a maioria dos animais (incluindo os seres humanos) é incapaz de sobreviver por longos períodos apenas com o metabolismo anaeróbio. O ATP é mais importante como carreador de energia do que como moléculaarmazenadora de energia, uma vez que as células podem conter apenas uma quantidade limitada de ATP. Um ser humano adulto em repouso precisa 40 kg de ATP para suprir a energia necessária para sustentar um dia de atividade metabólica, muito mais do que as nossas células poderiam armazenar. Em vez disso, o corpo obtém a maior parte da sua necessidade diária de energia a partir das ligações químicas de biomoléculas complexas. O ATP é a conexão química entre catabolismo e anabolismo. Ele é a moeda energética das células vivas. A conversão exergônica de ATP em ADP e Pi ou em AMP e 2 Pi está acoplada a muitas reações e processos endergônicos. A hidrólise direta de ATP é a fonte de energia em alguns processos impulsionados por mudanças conformacionais, porém, em geral, não é a hidrólise de ATP, e sim a transferência de um grupo (fosforila, pirofosforila ou adenilila) do ATP a um 6 substrato ou a uma enzima que acopla a energia da quebra do ATP às transformações endergônicas de substratos. Por meio dessas reações de transferência de grupo, o ATP fornece energia. As células contêm outros metabólitos com energia livre de hidrólise elevada, incluindo fosfoenolpiruvato, 1,3-bisfosfoglicerato e fosfocreatina. Esses compostos de alta energia, como o ATP, possuem elevado potencial de transferência de grupos fosforila. Os tioésteres também possuem elevada energia livre de hidrólise. Figura 3. O fluxo de grupos fosforila, de doadores de fosfato de “alta energia”, via sistema ATP-ADP, para aceptores de fosfato de “baixa energia” (Voet e Voet 2011). São exemplos de processos que utilizam ATP: a síntese de intermediários metabólicos e de macromoléculas a partir de precursores menores; o transporte de substâncias por meio de membranas contra gradientes de concentração (transporte ativo); o movimento mecânico (contração muscular). Vias catabólicas ocorrem em três estágios: 1º. Hidrólise de moléculas complexas liberando os seus blocos constitutivos. Glicogênio é hidrolisado liberando glicose, proteínas liberam os aminoácidos, e os triglicerídeos liberam ácidos graxos e glicerol. 7 2º. Conversão dos blocos constitutivos em intermediários mais simples, como por exemplo acetil-CoA. A glicose ingressa na via da glicólise, uma via de oxidação da glicose, que pode ser aeróbica, gerando piruvato e anaeróbica que gera lactato. O piruvato formado na via glicolítica gera acetil-CoA. Quando a glicose é totalmente oxidada (via aeróbica) há formação de aproximadamente 38 ATP, enquanto que na anaeróbica são formados apenas 2 ATP. A maioria dos aminoácidos ingressa no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs), como intermediário do ciclo após desaminações. Os ácidos graxos são oxidados gerando acetil-CoA que entra no ciclo do ácido cítrico. O glicerol entra na via glicolítica, gerando um dos intermediários desta via. 3º. Oxidação de acetil-CoA no ciclo do ácido cítrico. Esta é a via final comum da oxidação das moléculas combustíveis. A cada volta, o ciclo do ácido cítrico produz ATP, elétrons de alta energia e dióxido de carbono. Tanto a glicólise quanto o ciclo do ácido cítrico produzem pequenas quantidades de ATP diretamente (a nível do substrato), porém a sua maior contribuição para a síntese de ATP é armazenar energia nos elétrons carreados pelo NADH e FADH2. Esses compostos transferem os elétrons para o sistema de transporte de elétrons ou cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria. O sistema, então, utiliza a energia desses elétrons para produzir a ligação de alta energia do ATP, por fosforilação oxidativa. Em vários pontos, o processo produz dióxido de carbono e água. A água pode ser utilizada pela célula, mas o dióxido de carbono é um produto residual e normalmente é removido do corpo de forma controlada. Figura 4. Os três estágios do catabolismo (Ferrier, 2018). 8 Figura 5. Vias catabólicas com a produção de ATP (Voet e Voet, 2011). CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO (ciclo de Krebs ou ciclo do ácido tricarboxílico) O ciclo do ácido cítrico ocorre na matriz das mitocôndrias. Apresenta função tanto no catabolismo quanto no anabolismo, e por isto é chamado de ANFIBÓLICO, pois: - Intermediários do ciclo do ácido cítrico podem ser utilizados em vias anabólicas para sintetizar por exemplo glicose (gliconeogênese) e alguns aminoácidos. 9 -O ciclo do ácido cítrico é a via que converge o metabolismo oxidativo, as vias catabólicas de glicose, aminoácidos e ácidos graxos. A acetil-CoA (sintetizada a partir da oxidação dessas biomoléculas) é oxidada no ciclo do ácido cítrico. Os dois carbonos do grupo acetila são convertidos em CO2 e, neste processo, ocorre a formação de 1GTP e coenzimas na forma reduzida (3 NADH e 1 FADH2) formadas em reações de oxi-redução do ciclo do ácido cítrico. Figura 6. Ciclo do ácido cítrico, mostrando a produção de coenzimas na forma reduzida, GTP e CO2 (Ferrier, 2018). CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS (cadeia respiratória) E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA As coenzimas transportadoras de elétrons têm função fundamental na obtenção de energia. As coenzimas NADH e FADH2 (formas reduzidas, carregadas de elétrons) levam os elétrons (que foram arrancados pela oxidação de biomoléculas, por exemplo da glicose, de ácidos graxos, de aminoácidos em 10 rotas metabólicas e pela oxidação da acetil-CoA no ciclo do ácido cítrico) para a cadeia respiratória. A cadeia respiratória e o complexo V da ATP sintase (que realiza a fosforilação oxidativa) estão localizados na membrana interna das mitocôndrias nas células eucarióticas. A cadeia respiratória é formada por complexos de I a IV e carreadores móveis (coenzima Q e citocromo c). Cada complexo ou carreador pode receber elétrons de um doador (NADH, por exemplo) e doá-los para o próximo carreador da cadeia. Os elétrons se combinam no final com oxigênio (no complexo IV), que sofre redução formando água. Todos os membros da cadeia são proteicos com exceção da coenzima Q (ubiquinona). Á medida que os elétrons fluem pela cadeia respiratória, os prótons são bombeados da matriz mitocondrial para o espaço intermembranas (pelos complexos I, III e IV), gerando um gradiente de prótons (com a concentração de H+ maior no espaço intermembranas do que na matriz). Os prótons então retornam do espaço intermembranas (espaço entre membrana mitocondrial interna e externa) para a matriz mitocondrial passando pela ATP sintase, resultando em síntese do ATP, chamada de fosforilação oxidativa, que ocorre a partir de ADP + Pi (fosfato inorgânico), utilizando a energia do gradiente de prótons. Figura 7. Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa (Ferrier, 2018). 11 VIAS ANABÓLICAS (DE SÍNTESE) No anabolismo, também chamado de biossíntese, precursores simples pequenos são utilizados para formar moléculas maiores e mais complexas, incluindo lipídeos, polissacarídeos, proteínas e ácidos nucleicos. As reações anabólicas necessitam de um suprimento de energia na forma de potencial de transferência de grupos fosforila do ATP e do poder redutor de NADH, NADPH e FADH2. As vias anabólicas formam produtos finais complexos a partir de precursores simples. O anabolismo é um processo redutivo que requer energia (consome ATP). É um processo divergente pois uns poucos precursores biossintéticos formam uma ampla variedade de produtos poliméricos ou complexos. Exemplos: glicogênese (síntese de glicogênio), lipogênese (síntese de lipídeos), gliconeogênese (síntese de glicose), síntese de proteínas (incluindo as próprias enzimas), síntese de ácidos nucleicos. Aqui entram também as rotas de síntese de qualquer molécula que o organismo seja capaz de produzir (neurotransmissores, hormônios, por exemplo). Figura 8. Comparação entre vias catabólicas e anabólica (Ferrier, 2018). 12 REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS As vias metabólicassão reguladas em vários níveis, tanto de dentro da célula como de fora dela. A regulação mais imediata é a disponibilidade de substrato; quando as concentrações intracelulares do substrato de uma enzima estiverem próximas ou menores do que a Km (como geralmente é o caso) a velocidade da reação dependerá fortemente da concentração do substrato. Como as vias metabólicas estão sujeitas ao controle cinético pela concentração do substrato, concentrações diferentes de intermediários anabólicos e catabólicos também contribuem para o controle das velocidades do metabolismo. Um segundo tipo de controle rápido é a regulação alostérica por um intermediário metabólico ou uma coenzima que sinalize o estado metabólico interno da célula. Ao menos uma das etapas de rotas metabólicas de síntese e degradação de uma biomolécula em particular é catalisada por enzimas diferentes, uma na direção do anabolismo e outra na direção do catabolismo, e, ainda, essas enzimas constituem pontos de regulações separados (as enzimas podem ser ativadas ou inibidas por moduladores alostéricos de forma que a reação possa ficar favorecida numa única direção). Além disso, para que ambas as vias sejam essencialmente irreversíveis, as reações que são específicas de cada direção devem incluir ao menos uma que seja muito favorável termodinamicamente (uma reação na qual a reação inversa seja desfavorável). Outro fator que contribui para a regulação de vias metabólicas é a separação da síntese (via anabólica) e da degradação (via catabólica) de uma determinada biomolécula em diferentes compartimentos celulares. Por exemplo, nos animais, o catabolismo dos ácidos graxos ocorre na mitocôndria, e a síntese, no citosol. As concentrações dos intermediários, enzimas e reguladores podem ser mantidas em níveis diferentes nesses compartimentos. A compartimentalização evita a competição de enzimas por substratos e o controle do trânsito de substratos. Nos organismos multicelulares, as atividades metabólicas dos diversos tecidos são reguladas e integradas por fatores de crescimento e hormônios que agem de fora da célula. Em certos casos, essa regulação ocorre quase instantaneamente (algumas vezes em menos do que um milissegundo) por meio 13 de alterações nos níveis de mensageiros intracelulares que modificam a atividade de moléculas de enzimas existentes por mecanismos alostéricos ou modificações covalentes, como a fosforilação. Em outros casos, sinais extracelulares modificam a concentração intracelular de uma enzima (através de hormônios que afetam a expressão gênica), alterando a velocidade de síntese ou de degradação de alguma molécula, e, então, os efeitos aparecem apenas depois de minutos ou horas. Tabela 1. Funções metabólicas de organelas eucarióticas (Voet e Voet, 2011) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERRIER, Denise. Bioquímica Ilustrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. MORAN, Laurence A.; HORTON H. Robert; SCRIMGEOUR, K. Gray; PERRY, Marc D. Bioquímica. 5a ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. (disponível na Biblioteca Virtual Pearson). NELSON, David. L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2017. VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 4ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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