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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - CAMPUS RECIFE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL MYLLENA LUNA LINS PROJETO DE PESQUISA: SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL Recife 2021 MYLLENA LUNA LINS PROJETO DE PESQUISA: SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL Projeto de Pesquisa apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco como requisito parcial para avaliação na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica no curso de Engenharia Civil, ministrado pela Profª Drª. Annielli Araújo Rangel Cunha Recife 2021 RESUMO A sustentabilidade encontra-se em foco para análise dos desperdícios das matérias-primas no século XXI, com debates e estudos relacionados ao crescimento industrial. Devido a construção acelerada, sem planejamento e recursos naturais em abundância, o resultado dessas ações foram impactos ambientais severos. Com o desenvolvimento tecnológico e a escassez causada, o governo teve que intervir para incentivar as práticas sustentáveis. Contudo, no Brasil mostra uma lenta forma motivacional, com pouco incentivo aos profissionais qualificados e na destinação dos resíduos sólidos. Entretanto, as empresas continuam progredindo em busca de soluções para aplicá-las. Visa-se também estudos que apontam diminuição de custos inerentes à substituição da matéria prima convencional por material ecológico e na quantificação, na mão de obra, água, energia e geração de resíduos. Com isso, este projeto observa quais práticas estão sendo utilizadas pelas empresas brasileiras da construção civil, como chegaram a sua conclusão e adesões de certificações. Palavras-chave: Construção Civil; Sustentabilidade; Prática; Certificações SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 1.1 Contextualização 4 1.2 Problema 6 1.3 Justificativa 6 1.4 Objetivos 8 1.5 Hipóteses 8 2. REVISÃO DA LITERATURA 9 2.1 Certificação 10 2.2 Práticas 10 3. METODOLOGIA 13 3.1 Área de Estudo 13 3.2 Fontes de Coletas de Dados 13 3.3 Amostra 13 3.4 Tipo e Métodos da Pesquisa 13 3.5 Procedimentos e Técnicas da Pesquisa 14 4. CRONOGRAMA 15 5. ORÇAMENTO 16 6. REFERÊNCIAS 17 4 1. INTRODUÇÃO Sustentabilidade na construção civil pode ser conhecida como um potencial para a qualidade de vida dos clientes, como também o desenvolvimento social, cultural e econômico da população (VERAS, 2013). Com isso, o consumo, produção e gestão sustentáveis da matéria prima e medidas sobre mudanças climáticas são enfatizadas pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas no Brasil). O crescimento populacional, mudanças no padrão de vida e crescentes técnicas construtivas desencadearam o crescimento da procura pelos recursos naturais para fabricação de bens. Por consequência, influenciam nas mudanças da cadeia produtiva com intuito de suprir as necessidades (CONDEIXA; HADDAD; BOER, 2014). Evidencia o aumento de planos que visam alterar as referências administrativas na construção civil no Brasil. Exemplo desse fato é a introdução da Norma de Desempenho ABNT NBR 15575/2013, atribuída ao comedimento do efeito causado pela CC (Construção Civil) no meio ambiente. Percebe-se que não se espera apenas os cumprimentos legais, mas uma reforma nos processos gerenciais e de responsabilidade ambiental e social (OLIVEIRA, J. A. et al., 2012). Com o objetivo de acrescentar valores, as gerenciadoras habitacionais iniciam a busca das certificações ambientais e criar vantagens na competição do mercado (OTOBO; SANTANA; COSTA, 2016). Concomitante a isso, há a colaboração da redução dos resíduos gerados e na prevenção da matéria-prima (VILLORIA SÁEZ et al., 2014). No Brasil, os Resíduos da Construção e Demolição (RCD) são determinados para aterros e conservação das ruas, induzindo ao gerenciamento falho, devido ao seu desperdício. Sem exclusão, até 2014, não houve criação de sistemas sobre reaproveitamentos eficientes dos materiais utilizados nos canteiros (ABELPRE, 2014). 1.1 Contextualização No Brasil, além das empresas privadas e públicas almejarem, o universo acadêmico também encontra-se no âmbito, com o reconhecimento da modernização de concepção de 5 uma direção de ciência, tecnologia e inovação na CC (CARDOSO, 2013). Souza e Ribeiro (2013) apontam que as primeiras divulgações sobre o tema são da década de 1990. Contudo, só aconteceram depois da Declaração de Estocolmo assinada, contando com 26 princípios para redução da poluição ambiental e com apoio financeiro a países menos desenvolvidos. Segundo Fencker et al. (2015) a necessidade de observar o meio ambiente obteve depois da percepção que a extração era maior que a sua regeneração. Por tanto, pontua-se três fases para obtenção dos estudos: “(i) preocupação com a poluição – décadas de 1970 e 1980, (ii) preocupação com a biodiversidade – década de 1990, e (iii) preocupação com as mudanças climáticas e aquecimento global – século XXI (VERBINNEN et al., 2015).” (VANESSA CONTO et al., 2016). Com as catástrofes ambientais, começaram a surgir propostas para tentar amenizar a situação nos Países afetados. No Brasil, destaca-se a Rio-92 ou Eco-92, onde aconteceu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1992 (VASCONCELLOS, 2011). Apresentou ideias para preservar os recursos no planeta, porém estavam divididos entre “ambiente saudável” e a “necessidade de se desenvolverem”. Em 1989 a ONU aprova uma conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento, originando a Agenda 21. Ambos contribuíram com 2500 recomendações de estratégias de preservação ambiental. Em 1997, acontece um marco devido ao efeito estufa e consequentemente, o aquecimento global, a petição do Protocolo de Kyoto, onde 35 países industrializados reduzem em 5% suas emissões de gases. Ainda nos anos 1990, é iniciado o primeiro método de verificação ecossistêmico de construções, o BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), com o primeiro certificado de selo “verde”. Com o USBCG (United States Green Building Council) cria o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) com certificação. Com este programa lançado, observa os incentivos financeiros e econômicos para o mercado da construção, por conta da competição. Então, o CIB (International Council for Research and Innovation Building and Construction) cria a Agenda Setorial para Construção Sustentável para países em desenvolvimento e em 2002 finaliza a Agenda 21 para construção sustentável. No Brasil, foi criado o GBC Brasil (Green Building Council Brasil), com o mesmo intuito da ferramenta LEED, em 2007. Neste mesmo ano, foi gerado o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, onde não pretende certificar, mas tem como objetivo instalar 6 conceitos e realizações sustentáveis. Com base na certificação francesa HQE, o Brasil tem outro selo de certificação ambiental, AQUA (Alta Qualidade Ambiental). 1.2 Problema O histórico da sustentabilidade se desenvolveu após uma série de ocorrências contra o meio ambiente. As indústrias da construção civil tem um grande participação neste transtorno, visto que este setor tem 35% do total consumido dos recursos naturais. Nesse contexto, sucede uma ampliação de sistemas construtivos sustentáveis, bem como selos com certificação verde. Reduzindo o impacto ambiental causado, bem como, aumentando a competitividade entre as empresas e consequentemente aquecendo o mercado financeiro. Isto posto, percebe a importância do estudo da: "Quais práticas sustentáveis estão sendo utilizadas na construção civil no Brasil e seu histórico?” 1.3 Justificativa A construção civil é reconhecida como um dos principais setores da economia e social, entretanto usufrui do mesmo mérito como geradora de impactos ambientais (MELLO, 2018). Avalia-se que a mesma dissipa entre 20% a 50% da matéria prima de todo planeta (TAVARES, 2015). A concepção de uma edificação, do projeto até a desconstrução tem que possuir os princípios para minimizar o efeito.(CORRÊA, 2009). O projeto é um dos principais, pois nele pode-se observar e analisar gastos, desperdícios e futuros reaproveitamentos. Logo, os responsáveis pelo projeto têm o poder, conhecendo o ciclo de vida de uma edificação, de apresentar ao cliente a sustentabilidade na CC e ampliar seu conhecimento acerca do assunto. 7 As estratégias ainda tomadas no momento do projeto tem como objetivo ser economicamente viável para o cliente a longo ou curto prazo. Como o aproveitamento da luz natural, a utilização de um sistema que reutiliza a água para jardinagens, uma edificação que explore melhor a ventilação natural. E até um design que reaproveite ou recicle materiais e objetos existentes. Renata Cristina de Assiz (S.d.), conceitua a importância nos três âmbitos: social, ambiental e econômico: “Benefícios Sociais: A sustentabilidade desenvolve a economia local através da geração de emprego e renda, gera benefícios através dos impostos pagos e promove a integração de ocupantes(do empreendimento) com a vizinhança e a adequação arquitetônica com seu entorno. Benefícios Ambientais: Observa-se que empreendimentos sustentáveis podem ser concebidos e planejados para que suprimam menores áreas de vegetação; otimizem o uso de materiais; gerem menos emissões de resíduos durante sua fase de construção; demandem menos energia e água durante sua fase de operação; sejam duráveis, flexíveis e passíveis de requalificação e possam ser amplamente reaproveitados e reciclados no fim de seu ciclo de vida. Muitos benefícios se traduzem em benefícios econômicos, com a redução de custos de construção, uso e operação e manutenção das edificações. Benefícios Econômicos: O aumento da eficiência dos recursos financeiros na construção, a oferta de um retorno financeiro justo aos empreendimentos e acionistas, indução de aumento da produtividade de trabalhadores por encontrarem-se em um ambiente saudável e confortável.” Desta maneira, nota-se a importância como um todo na edificação verde. As práticas, estudos e ensinamentos promovem um futuro com mínimo de sequelas e maior desenvolvimento econômico. 8 1.4 Objetivos O objetivo geral dessa pesquisa é: ● Analisar quais práticas sustentáveis estão sendo utilizadas pelas empresas brasileiras da construção civil, como chegaram a sua conclusão e adesões de certificações. Os objetivos específicos são: ● Definir o que é sustentabilidade. ● Observar o histórico da sustentabilidade para construção civil. ● Evidenciar quais práticas sustentáveis estão sendo utilizadas na construção civil no Brasil. ● Apontar quais certificações são utilizadas na construção civil Brasileira. 1.5 Hipóteses A teoria do desenvolvimento sustentável é um grande desafio no século XXI. Contudo, a tecnologia e discussões vem auxiliando e prometendo uma construção civil mais sustentável. Tornando fundamentais para resultados positivos e um caminho organizacional eficiente. Desta forma, essa pesquisa tem como hipótese fundamental que a sustentabilidade na construção civil impacta nos âmbitos sociais, econômicos e principalmente, ambientais. 9 2. REVISÃO DA LITERATURA A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – AsBEA, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS e outras entidades apontam alguns elementos como base da construção sustentável. A seguir, os que se destacam: 1. Aproveitamento de condições naturais locais; 2. Utilizar mínimo de terreno e integrar-se ao ambiente natural; 3. Não provocar ou reduzir impactos no entorno – paisagem, temperaturas e concentração de calor, sensação de bem-estar; 4. Qualidade ambiental interna e externa; 5. Gestão sustentável da implantação da obra; 6. Uso de matérias-primas que contribuam com a eco-eficiência do processo; 7. Redução do consumo energético; 8. Redução do consumo de água; 9. Reduzir, reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos sólidos; 10. Educação ambiental: conscientização dos envolvidos no processo. As práticas já realizadas pela Construção civil devem ser vistas como sugestão e não como regras. Uma vez que, deve-se lembrar do objetivo do cliente e o impacto econômico para o mesmo. Contudo, é necessário salientar que a maioria delas não está interligada a investimentos excessivos, e sim, “soluções simples, eficazes e criativas” que propicie melhoria no local (COERTES et al, 2011). A sustentabilidade em empresas da CC tem o princípio da capacidade competitiva. Sua busca por melhorias, a discussão sobre o desperdício, prevenção de falhas, reutilização de materiais, aprimoramento de recursos humanos, tecnológicos e financeiros, são fatores realizados para a intensificação da produtividade e qualidade. Tudo isso, simboliza a 10 competitividade empresarial e a tentativa de minimizar os impactos causados, tantos sociais, quanto ambientais. 2.1 Certificação As certificações utilizadas no Brasil, são reconhecidas como certificações verdes, fornecidas pelo LEED ou AQUA. O Selo AQUA-HQE foi criado no ano de 2007 no Brasil e seu objetivo é observar o projeto desde o seu início até a sua finalização. Neste, deverá constar índices sustentáveis no pré-projeto, no projeto e na execução. O AQUA tem 14 critérios de avaliação e para conseguir a certificação precisa atender no mínimo três categorias. O Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), sendo conhecido mundialmente, visa “a economia de energia, o uso sustentável de recursos e a redução dos custos operacionais em diversos empreendimentos”. Diferente do AQUA, ele certifica várias organizações, como Novos Edifícios – Projeto e Construção; Construção e Design de Interiores; Operação e Manutenção Sustentável para edifícios antigos; Desenvolvimento de Novos Bairros. Os projetos estudados são analisados por tópicos escolhidos por eles, onde cada tópico tem pré-requisitos de recomendações do próprio LEED. O Selo Azul, desenvolvido pela Caixa Econômica Federal tem como objetivo de classificar projetos habitacionais que tenham organização de controle sobre os recursos naturais e maior conforto ambiental. Os seus critérios possuem seis condições: qualidade urbana; projeto e conforto; gestão da água; eficiência energética; conservação de recursos materiais; práticas sociais. Quanto mais critérios são planejados no projeto, melhor é a avaliação. 2.2 Práticas 2.2.1 Sistema BIM 11 Como sabe-se a ferramenta Building Information Modeling (BIM) é utilizada para realização de projetos tridimensionais. O mesmo facilita a visualização do projeto como todo, pois consegue integrar todos os agentes do processo, como elétricos, hidráulicos, estruturais, entre outros, em apenas um. O BIM permite um ambiente colaborativo, no qual trabalhando em conjunto pode-se evidenciar dimensões, custos, prazos e falhas de execução futuras. Essas falhas evidenciadas ainda no processo, possibilitam não só a redução de gastos desnecessários. Mas viabiliza a previsão de desperdícios de materiais, bem como, a possibilidade de reutilização dos mesmos em etapas seguintes. Este sistema ainda coopera no alcance de uma certificação verde, de modo que o BIM interaja o projeto com a execução simultaneamente. 2.2.2 Arquitetura desmontável e reaproveitável: saiba como podem ser as estruturas no futuro A CC é a responsável pela maior emissão de CO2 e uso de recursos naturais (JOHN, 2000; LEVY, 1997; PINTO, 1999). Por isso, é de extrema necessidade pensar no gerenciamento da produção e da extração causada. Por isso, outra opção seria não só trocar os materiais para algo menos agressivo e sim a sua reutilização. As arquiteturas reaproveitáveis tem como ideia principal um imóvel com conexões desmontáveis e com total recuperação. Neste caso, as estruturas modulares são pré-fabricadas, exemplo de materiais seriam o gesso e polietileno. A planta originalmente pensada, não deve estabelecer o tipo de imóvel e pode ser utilizado como diversos aspectos: moradia, escola, posto de saúde, entre outros. O exemplono Brasil, é a Casa Lite, realizada pela empresa Duda Porto Arquitetura, no ano de 2013. A residência possui 190 metros quadrados e foi erguida em 40 dias. “Sua construção é totalmente modular, desmontável, autossuficiente e sustentável, com baixa utilização de água e emissão de poluentes.” (TAGLIANI, 2021). A dispensa do concreto torna o efeito da emissão do CO2 importante, uma vez que as peças são metálicas em estilo Steel Frame. 12 2.2.3 Utilização de painéis solares e reutilização de água pluvial A captação de energia solar e sua transformação em energia elétrica é considerado uma energia limpa e renovável, devido a ser uma fonte de energia inesgotável e gratuita. Comparando com a energia hidráulica, a instalação não causa grande impacto. A reutilização de água pluvial é uma forma de economizar até 30% do seu consumo. Esta água pode ser usada na descarga sanitária, na irrigação de jardins e até em concretagem da própria Construção Civil. 2.2.4 Materiais na Obra de Forma Ecológica O concreto é o material mais consumido do mundo e continuará sendo por muito tempo, de acordo com Chris Cheeseman. Todavia, com sua demanda alta e a quantidade de CO2 emitida evidencia a necessidade de sua preocupação. Logo, começa-se a pensar como amenizar a consequência. O Cimento Ecológico visa a menor utilização de clínquer, ou seja, produto da calcinação de calcário e argila. Esse componente é o principal congruente do gás CO2. O Cimento Portland CPIII, substitui parte do clínquer por escórias siderúrgicas, concebido da liga de minério de ferro, coque e calcário. Como essa técnica aproveita 70% do resíduo, classifica-se como ecológica. O Tijolo Ecológico, tem a mesma ideia do Cimento Ecológico, o processo de fabricação é diferente. O Tijolo Tradicional produz o tijolo através da queima e cozimento de combustíveis, como lenha e carvão. O ecológico, é feito pela redução da porosidade e aumento da densidade. Ou seja, por compactação do solo, cimento e água. Desta forma, sem a queima e por serem encaixáveis, não é necessário a argamassa. Por isso, enquadra-se como ecológica. 13 3. METODOLOGIA 3.1 Área de Estudo A pesquisa se desenvolveu com embasamento na ciência e diversos modelos direcionados para solução dos impactos ambientais causados pela construção civil. Esta pesquisa é voltada para o conhecimento da sustentabilidade na construção civil. Com métodos de estruturação do problema do impacto ambiental e focando na as práticas de sustentabilidade exercidas nas construções têm sido reconhecidas não apenas pelo governo com suas certificações. Mas a população em sua cultura e economia. As mesmas ganham o espaço na história e na significância da representatividade. 3.2 Fontes de Coletas de Dados A pesquisa bibliográfica foi apresentada na visão de identificação das características e definições dos conceitos trabalhados. Tem-se recorte empírico da construção histórica e pesquisa literária acerca do tema, onde isso impactaria e interpretação dos dados. Logo, foi utilizada com intuito da captação dos métodos executados em obras para amenizar o efeito negativo ecossistêmico no Brasil, e a definição de hipóteses relativas às suas aplicações. 3.3 Amostra A amostra tem sua origem em periódicos científicos, anais de congressos, trabalhos acadêmicos, e portais de notícias. 3.4 Tipo e Métodos da Pesquisa Buscando identificar temas e abordagens sobre os estudos relacionados à Sustentabilidade na Construção Civil no Brasil, foi realizado um estudo bibliográfico da literatura científica. 14 O estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa. Na qual, buscou-se analisar, compreender e descrever as principais características. 3.5 Procedimentos e Técnicas da Pesquisa O procedimento utilizado na pesquisa será a Pesquisa Descritiva, através dos estudos de trabalhos acadêmicos e noticiários. Ao delinear a pesquisa descritiva, houve a necessidade de coletas de dados e informações de trabalhos feitos depois do ano de 2017. A etapa seguinte consiste em apresentação do tema, com seu histórico, seu significado, impactos causados, e por fim, técnicas aplicadas no Brasil. 15 4. CRONOGRAMA Atividade/ Semana 1 2 3 4 Levantamento de literatura X Montagem do Projeto X X Coleta de dados X X Tratamento dos dados X Elaboração do Relatório Final X Revisão do texto X Entrega do trabalho X 16 5. ORÇAMENTO Os recursos necessários para a execução desse projeto se concentram em: acesso a bases acadêmicas para revisão bibliográfica, impressão de questionários impressos e uso de computador para o tratamento de dados e elaboração de relatório final. Estes recursos estão disponíveis na instituição em que a pesquisa será realizada não acarretando a necessidade de financiamento próprio de pesquisa. 17 REFERÊNCIAS AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil. Volume 5. Série Sustentabilidade. São Paulo: Bluncher, 2011. CORRÊA, Lásaro. SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Ênfase: Gestão e Tecnologia na Construção Civil. Orientador: Prof. José Claudio Nogueira Vieira. 2009. 71 f. Monografia (Especialização em Construção Civil) - Escola de Engenharia UFMG, Belo Horizonte, 2009. CÔRTES, Rogério et al. SUSTENTABILIDADE E PROCESSOS DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. pp. 384-397, 30 maio 2012. DOI 10.7177/sg.2011.v6.n3.a10. Disponível em: https://www.revistasg.uff.br/sg/article/view/V6N3A10. Acesso em: 6 ago. 2021. Conto, V. Oliveira , M. L. Ruppenthal , J. E. Certificações ambientais: contribuição à sustentabilidade na construção civil no Brasil. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 12, nº 4, out-dez/2017, p. 100-127. DOI: 10.15675/gepros.v12i4.1749. Disponível em: https://revista.feb.unesp.br/index.php/ gepros/article/view/1749. Acesso em: 08 ago. 2021. DE LACERDA, C. B. SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL. In: DE LACERDA, C. B. Sustentabilidade e ecodesign na arquitetura de interiores. 1. ed. [S. l.: s. n.], 2020. cap. CAPÍTULO 1, p. 06-16. ISBN 9786557454688. LARUCCIA, M. M. SUSTENTABILIDADE E IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. ENIAC Pesquisa, Garulhos (SP), ano 2014, v. 3, n. 1, p. 69-84, 23 jun. 2014. Disponível em: https://ojs.eniac.com.br/index.php/EniacPesquisa/article/view/124 /pdf_21. Acesso em: 8 ago. 2021. MARIANO, D. C. DE O. et al. Sustentabilidade em Prédios e Obras Públicas: Análise em uma Instituição de Ensino Superior. Revista Internacional de Ciências, Rio de Janeiro, ano 2021, v. 11, n. 1, p. 25-41, 30 abr. 2021. MOTTA, Silvio; AGUILAR, Maria Teresa. SUSTENTABILIDADE E PROCESSOS DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES. 1. ed. São Paulo: PORTAL DE REVISTAS DA USP, 2009. 36 p. v. 4. SENAI (SÃO PAULO). SENAI-SP incentiva expansão de "edifícios verdes" na Construção Civil: Acompanhar as tendências mundiais utilizando recursos naturais de forma consciente e que promova a sustentabilidade dos negócios são focos dos cursos do SENAI-SP. São Paulo: Portal ABCdoABC, 8 ago. 2021. Disponível em: https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/senai-sp-incentiva-expansao-edificios-verdes-constr 18 ucao-civil-128641. Acesso em: 6 ago. 2021. TAGLIANI, Simone. Arquitetura desmontável e reaproveitável: saiba como podem ser as estruturas no futuro. [S. l.]: Engenharia 360, 8 ago. 2021. Disponível em: https://engenharia360.com/projetos-de-arquitetura-desmontavel-e-reaproveitavel/. Acesso em: 6 ago. 2021. XIX ENGEMA, 2017, São Paulo. A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL [...]. SÃO PAULO: [s. n.], 2017. 15 p. Disponível em: https://pdfs.semanticschol ar.org/4670/bd5bc6b1d57d68b88a9ee093a9ecaee2f942.pdf. Acesso em: 8 ago. 2021.
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