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Data: 26.08.2021 Como fator de influência, houve o fortalecimento da figura do rei, pois antes o poder estava concentrado nas mãos dos senhores feudais. Crises do século XIV • Fome; • Peste; • Guerra. Mapa de progressão da peste negra As precárias condições de higiene da época contribuíram para a rápida propagação da peste e causou a morte de quase 33% da população europeia. A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) teve como causas: • Disputa territorial entre ingleses e franceses. • Pretensões de Eduardo III à sucessão Capetingia. • Os reis da Inglaterra, desde Guilherme I, o Conquistador, controlavam grandes regiões da França na qualidade de feudos. Consequências da Guerra: • Liquidou com as pretensões inglesas sobre territórios na França. • Os feudos do rei inglês, na França, passaram para o domínio da coroa francesa. • Construção de uma identidade nacional entre os franceses. • O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o sistema feudal. • Tornou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas. • A cavalaria entrou em decadência. • Atrasou a expansão marítimo-comercial norte-francesa, o que custou a “perda” de grande parte do mundo para os países ibéricos, razão pela qual a França teve poucos domínios coloniais, em contraste com países como Portugal, por exemplo. Resultado das Crises • Diminuição da mão de obra. • Aumento da exploração dos camponeses pelos senhores. • Revoltas camponesas. • Aumento do poder do rei em arbitrar os conflitos. O Rei e a Burguesia • O rei recebeu o apoio da burguesia. • A burguesia necessitava de: liberdade de circulação, garantir sua defesa sem recorrer ao senhor e decidir seus problemas em tribunais independentes. • A burguesia lutava pela Carta de Franquia, que permitia a circulação nas cidades sem pagar tributos. • Os burgos uniam-se aos reis para conseguir a Carta. O Mercantilismo • O Mercantilismo foi caracterizado como um conjunto de ações e medidas econômicas adotadas pelos estados europeus no período moderno, visando o fortalecimento das suas finanças. • Este modelo econômico teria na intervenção do estado uma de suas principais características. • Aplicada de formas distintas, em conformidade com os interesses dos estados europeus, se caracterizou pelo protecionismo, aliado a uma balança comercial favorável, e no caso de alguns estados, pelo pacto colonial. • Os preceitos mercantilistas estabeleciam que a riqueza de um país poderia ser medido pela quantidade de metais preciosos acumulados, obtidos através das práticas de exportação e da restrição às importações. • O Estado tem protagonismo neste processo, intervindo na economia através de leis e decretos que favoreçam certas atividades econômicas, estabelecendo monopólios e estimulando empreitadas comerciais. O Mercantilismo Ibérico • Portugal e Espanha se tornaram muito rapidamente grandes potências ultramarinas, através de iniciativas estimuladas pelos monarcas. • A Espanha rapidamente teve avesso a riquezas minerais nas Américas, estimulando o bulionismo (acúmulo de metais preciosos). • Em Portugal, as empreitadas coloniais permitiram o acúmulo de recursos financeiros. Fortalecimento do Poder do Rei • Padronização de pesos e medidas. • Cunhagem de moedas nacionais. • Juristas esforçaram-se para legitimar o poder real. • Oposição ao poder do Papa. • Formação de uma burocracia profissional. • Formação dos exércitos nacionais permanentes. O que é um Estado? 1. Organização que controla, fiscaliza e dirige a população, ocupando território definido. 2. Uma área territorial onde a população é governada por um grupo de autoridades políticas que conta com a obediência dos cidadãos a suas leis por meios legais ou pela força. 3. Conjunto de instituições que detém o monopólio do uso legítimo da violência. Nobreza • Manutenção dos privilégios de distinção: isenção de impostos e justiça especial. • O rei passou a distribuir pensões e cargos à nobreza. • Manutenção da hierarquia social: sociedade estamental.
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