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APOSTILA- História -2021 - 7º Ano A -7º BIMESTRE

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1 
 
EEDIEB 
Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Básica 
“GETÚLIO DORNELLES VARGAS” 
 
Disciplina: História. 
Professora: Carin Cristina Gunsch. 
Ano: 2021/ Turma: 7º A / Modalidade: Apostila Bimestral – agosto / setembro. 7º. Bimestre. 
Aluno (a): __________________________________________________________________ . 
Número de aulas: 16 Devolver: 08/09 a 14/09/2021 
Obs. É necessário agendar para entregar a apostila. Cel.: (66) 99904-0956. 
Responda as atividades com responsabilidade e capricho! 
 
 
CÓDIGOS DAS HABILIDADES 
 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTOS 
 
- EF07HI07) Descrever os processos de formação e 
consolidação das monarquias e suas principais 
características com vistas à compreensão das razões da 
centralização política. 
- (EF07HI09) analisar os diferentes impactos da 
conquista europeia da América para as populações 
ameríndias e identificar as formas de resistência. 
 
- A formação E o funcionamento das 
monarquias europeias; 
- A lógica da centralização política e 
os conflitos na Europa. 
 
 
 
AS MONARQUIAS EUROPEIAS 
 
 
O processo de formação das monarquias 
nacionais europeias remonta uma série de 
mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade 
Média. De fato, o processo de consolidação das 
monarquias foi um dos mais evidentes sinais das 
transformações que assinalavam a crise do 
sistema feudal e a construção do sistema 
capitalista, legitimado pela nascente classe 
burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse 
contexto de mudança, as monarquias não 
simbolizavam necessariamente a crise do poder 
nobiliárquico. 
 
 
2 
 
O FORTALECIMENTO DO PODER DOS REIS - SÉCULOS XI ao XV 
 
Fortalecimento gradual do poder dos reis entre os séculos XI e XV é conhecido como 
processo de formação do Estado Moderno. Em cada país da Europa, esse processo teve tempo 
e ritmos próprios. 
 
 
 Aumento do comércio terrestre 
 Aumento de impostos que são usados para fortalecer o exército 
 Os reis ganham força na Europa 
 Os reis eram apoiados por comerciantes, nobres e burgueses. 
 
A formação e o funcionamento das monarquias europeias 
No século X, se uma pessoa perguntasse a outra onde ela tinha nascido, a resposta seria 
sempre o nome de uma senhoria, uma vila ou uma cidade, e nunca de um país. Sabe por quê? É 
simples: na Europa daquela época não existiam Estados nacionais, como Inglaterra, França, 
Portugal etc. Por isso, ninguém se considerava inglês, francês ou português, e sim membro de 
uma comunidade. 
Mas, a partir do século XI, essa situação começou a mudar. Com o revigoramento do 
comercia e das cidades a partir do século XI, formou-se um novo grupo social, a burguesia, 
composta principalmente de comerciantes. No entanto, a existência de vários senhores feudais, 
e, portanto, de diferentes moedas e impostos, encarecia as mercadorias e atrapalhava os 
negócios da burguesia. 
Os burgueses se aproximam do rei, fazendo doações, empréstimos, para conseguir 
proteção e favores. Alguns reis, interessados no dinheiro da burguesia, passaram a fazer leis 
favoráveis a eles. Com o fracasso das cruzadas, muitos nobres tinham empobrecido e outros 
haviam morrido em combate. Enfraquecida, a nobreza também se aproxima do rei, para obter 
vantagens como um cargo na corte real ou ajuda militar para reprimir as revoltas camponesas. 
3 
 
Os camponeses, por sua vez, passaram a ver o rei como alguém que podia defendê-los 
contra os abusos da nobreza. Assim, aos poucos, o rei passou a ser o mediador nas disputas 
entre os grupos sociais, e com isso foi se fortalecendo. Fortalecido pode criar impostos, 
estabelecer uma moeda única para todo o território e usar o dinheiro das doações e dos impostos 
para criara um exército profissional assalariado. 
Com isso, aos poucos, o rei impôs a sua autoridade a todos os habitantes do reino. No 
século XI, Guilherme, o Conquistador, duque da Normandia (região do norte da França), 
conquistou a Inglaterra e se tornou seu primeiro rei com o título de Guilherme I. Durante seu 
reinado, ele exigiu que todos os senhores feudais prestassem juramento de fidelidade de apenas 
ao rei; dividiu as terras inglesas em condados e nomeou funcionários reais (os xerifes) para 
administra-los; além disso, proibiu as guerras particulares entre a nobreza. 
Com essas medidas, o rei Guilherme submeteu a nobreza, dando início ao processo de 
fortalecimento do poder real inglês. Henrique II, o sucessor de Guilherme I, acelerou o processo 
de fortalecimento do poder real exigindo que todas as questões fossem julgadas por tribunais 
reais, e não pelos da nobreza. Ricardo Coração de leão, seu filho e sucessor, passou a maior 
parte do tempo fora do país lutando nas cruzadas, ou disputando terras com o rei da França. João 
Sem Terra (1199-1216), irmão de Ricardo, continuou a guerra contra a França e, ao ser derrotado, 
perdeu parte dos imensos feudos que sua família tinha no território francês. 
Por isso, o rei João ganhou esse apelido. Desprestigiado pelas derrotas e pelos 
constantes aumentos de impostos que autorizava para cobrir os gastos militares, João Sem Terra 
foi obrigado pela nobreza a assinar a Magna Carta (1215). 
A nobreza promoveu uma violenta revolta contra a cobrança de novos impostos ordenada 
por Henrique III, filho e sucessor de João Sem Terra. Henrique III foi obrigado a negociar com os 
rebeldes; por sua participação na revolta, a burguesia ganhou o direito de fazer parte do Grande 
Conselho que, em 1265, passou a ser chamado de Parlamento. 
 
ATIVIDADE 
 
1 – As cidades medievais apresentavam muitos problemas: incêndios constantes (as casas eram 
de madeira), ruas tortas e mal calçadas, acúmulo de lixo, cortiços, insegurança à noite por falta 
de iluminação, água contaminada, doenças. 
a) Quais desses problemas atingem mais a sua cidade hoje? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________. 
4 
 
b) Quais sugestões você daria para solucionar esses problemas? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ . 
 
2 – O texto a seguir, escrito no século XI, é um trecho da vida do inglês Godric de Finchale. Leiao 
com atenção. 
A formação de um mercado 
 Quando o rapaz depois de ter passado os anos da infância sossegadamente em casa, 
(...) principiou (...) a aprender (...) o que ensina a experiência do mundo. Para isso decidiu não 
seguir a vida de lavrador (...) aspirando à profissão de mercador, começou a seguir o modo de 
vida do vendedor ambulante, aprendendo primeiro como ganhar em pequenos negócios e coisas 
de preço insignificante; e então, sendo ainda um jovem, o seu espírito ousou a pouco e pouco 
comprar, vender e ganhar com coisas de maior preço. 
(...) Primeiro viveu como um mercador ambulante por quatro anos no Lincolnshire, 
andando a pé e carregando fardos muito pequenos; depois viajou para longe (...) (...). Porque 
trabalhava não apenas como mercador, mas também como marinheiro (...) foi para a Dinamarca, 
flandres e a Escócia; nas terras onde encontrava certas mercadorias raras e por isso preciosas, 
transportava-as para outras partes onde sabia que eram menos familiares e cobiçadas pelos 
habitantes a preço de ouro. Fez desta maneira muitos lucros com todas as suas vendas e reuniu 
avultados bens com o suor do seu rosto, visto que vendia caro num lugar as mercadorias que 
tinha comprado noutro por um preço inferior. (...) (Maria Guadalupe pedreiro-Sánchez. História da Idade 
Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. P.152-3.) 
 
1 – Como Godric iniciou a sua vida profissional? 
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ . 
2- Que trabalhos Godric realizou durante a vida? 
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ . 
3– Como Godric conseguiu enriquecer? 
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ . 
4 – O modo de agir de Godric ainda é adotado pelos grandes comerciantes de hoje? 
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ . 
5 
 
A formação e o funcionamento das Monarquias europeias 
A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre 
os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias 
portuguesa, espanhola, francesa e inglesa. Com o Renascimento Comercial e o surgimento da 
burguesia na Baixa Idade Média, desenvolveu-se uma visão de riqueza que não se prendia apenas 
à posse de terras – como era o costume da nobreza feudal – mas valorizava acima de tudo a riqueza 
móvel e dinâmica adquirida por meio do comércio. Essa nova realidade europeia exigia uma nova 
ordenação política, na qual o Estado assumisse uma função coordenadora dos novos 
interesses. Foi nesse contexto que se consolidaram as Monarquias Nacionais. 
Contexto histórico 
O desenvolvimento urbano-comercial garantiu o fortalecimento político da burguesia, ao mesmo 
tempo em que determinou o enfraquecimento da nobreza. Por outro lado, a descentralização política 
prejudicava as atividades comerciais. 
Diante de diversos obstáculos à sua atividade econômica (pedágios, diversidade de padrões 
monetários…), a camada burguesa começou a investir na centralização do poder político do rei. 
Equipou-o com um exército mercenário e, normalmente, estrangeiro, permitindo-lhe impor a tributação 
e a justiça real em todo o território, além de definir as fronteiras nacionais. 
A burguesia, preparada para o desempenho de atividades burocráticas, compunha parte da 
burocracia necessária ao controle do Estado, agora unificado e nacional, que submetia os interesses 
locais da nobreza pelos seus interesses, ainda que encontrasse resistência. 
A história política da Baixa Idade Média está ligada à evolução das monarquias ibéricas, francesa 
e inglesa, elas foram os embriões dos modernos Estados Monárquicos Absolutistas. 
Principais características das Monarquias Nacionais 
 Poder político centralizado nas mãos do monarca; 
 Idioma comum (ideia de nação); 
 Território definido (conceito de fronteiras nacionais); 
 Soberania; 
 Exército nacional permanente (defesa dos interesses da nação); 
 Impostos, pesos e medidas definidos e mantidos pelo rei; 
 Existência de uma burocracia para servir ao Estado (corpo de funcionários). 
 
O ABSOLUTISMO 
 
6 
 
 
 
 O poder estava totalmente nas mãos do rei (política, religião, guerras, leis, justiça...) 
 Os costumes limitavam o poder do rei 
 
CAUSAS DO FORTALECIMENTO DO PODER REAL 
 Imprensa (melhorou a comunicação e o controle do rei cobre seus súditos) 
 Reforma Protestante (enfraqueceu o poder do Papa) 
 Caça às bruxas (monarquia e Igreja acusavam homens e mulheres de feitiçaria) 
AS BASES DA MONARQUIA ABSOLUTISTA 
 Exército forte 
 Apoio da nobreza e comerciantes 
 Leis favoráveis ao rei 
 Os reis eram vistos como sagrados 
 
Formação das Monarquias ibéricas 
Para entender a formação das Monarquias Nacionais ibéricas, é preciso lembrar que a Península 
Ibérica foi ocupada pelos árabes muçulmanos no século VIII, levando os cristãos a se fixarem ao norte 
da península. Formaram-se, assim, quatro reinos cristãos: Leão, Castela, Navarra e Aragão. Tais 
reinos passaram a empreender a chamada Reconquista, que eram batalhas travadas para expulsar 
os muçulmanos, também conhecidos como “mouros” na Península Ibérica, ou seja, grupos islâmicos 
originários do norte da África. 
https://3.bp.blogspot.com/-TPxeQOG3b4Q/V6Z_8_M-nuI/AAAAAAAAEIc/WI9EQwamVfQdgI5q6stwfI6P2RpNwJXhgCLcB/s1600/slide_3.jpg
7 
 
Monarquia portuguesa 
No século XI, Dom Henrique, cavaleiro que auxiliou na incorporação do reino de Leão a Castela, 
recebeu, como pagamento por seus serviços, terras que formavam a propriedade conhecida 
como Condado Portucalense. Mais tarde, em 1139, formou-se o Reino de Portugal, quando o filho de 
Dom Henrique, Afonso Henriques, declarou a independência do reino em relação a Castela. 
Nesse contexto, as lutas pela Reconquista continuaram, até que a região de Algarve foi 
anexada ao reino português, conquista que conferiu prestígio e poder aos monarcas, cujos exércitos 
se fortaleceram. 
Entretanto, em 1383, a dinastia fundada por Dom Henrique de Borgonha extinguiu-se e o trono 
português ficou vago. A nobreza, em sua maioria aliada a Dom Fernando, rei de Castela, previa a 
tomada de poder por ele, o que gerou forte reação por parte da burguesia, de alguns nobres e do povo 
português. Esse episódio ficou conhecido como Revolução de Avis, cujo líder foi Dom João, conhecido 
como Mestre de Avis. Em 1385, a vitória sobre os opositores levou-o a subir ao trono português 
como Dom João I (1385-1433), consolidando-se, assim, a monarquia portuguesa. 
 Resumo 
 No século IX o nobre Henrique de Borgonha ganhou terras (condado portucalense) por ter lutado contra os 
árabes. O rei Leão e Castela lhe doou as terras. 
 Afonso Henriques (filho de Henrique de Borgonha) continuou a luta contra os árabes, fundou o Reino de 
Portugal (Dinastia de Borgonha) e incorporou as terras de Algarves. 
Monarquia espanhola - A formação da monarquia espanhola está associada à união de dois 
dos reinos cristãos do norte da Península Ibérica: Castela e Aragão. Ainda que os quatro reinos da 
região empreendessem a Guerra da Reconquista, eles também disputavam propriedades e poder. 
A união dos reinos de Castela e Aragão, por meio do casamento de Isabel de Castela e 
Fernando de Aragão, em 1469, aumentou os domínios e fortaleceu o poder real, agora concentrado 
nas mãos desses monarcas. 
A ampliação do território do novo reino ocorreu rumo ao sul da península, com a expulsão dos 
árabes. Apesar de o território de Granada ter sido o último a ser conquistado, em 1492, esse 
acontecimento foi importante, pois marcou o fim das Guerras de Reconquista, a definitiva expulsão 
dos muçulmanos e a consolidação do Reino da Espanha. 
-Resumo: 
A FORMAÇÃO DA ESPANHA 
- União entre os reinos de Aragão e Castela 
- Lutavam contra os árabes 
- Possuíam cidades portuárias. Ex: Barcelona 
- 1469- Fernando de Aragão e Isabel de Castela se casam 
- 1492- o exército de Fernando e Isabel reconquistam Granada e Navarra (terras árabes) 
 
Monarquia Francesa 
A formação da Monarquia Nacional francesa foi lenta e abarcou muitos reis e diversas dinastias. 
Após o Tratado de Verdun, assinado em 843, que dividiu o antigo Império Carolíngio entre os netos 
8 
 
de Carlos Magno, o poder dos senhores feudais voltou a aumentar. Além de terem muitas terras, o 
que lhes conferia poder, os reis franceses enfraqueceram-se com as invasões estrangeiras. 
No século X, a dinastia carolíngia extinguiu-se. O novo rei, Hugo Capeto, apoiado pela nobreza 
feudal, iniciou a chamada dinastia capetíngia ou capetiana. Contudo, foi somente com o rei Felipe 
Augusto (1180-1223), já no século XII, que o poder real francês iniciou seu processo de fortalecimento. 
Durante seu reinado, Felipe conquistou inúmeras terras, ampliando significativamente seus domínios, 
graças a um poderoso exército comandado porele e financiado pela burguesia local. 
Depois de Felipe Augusto, destacou-se o rei Luís IX (1226-1270), que, entre outras importantes 
medidas, unificou o sistema monetário, cunhando uma moeda única, e criou os tribunais, por meio dos 
quais os condenados poderiam apelar ao rei. Foi o empenho do rei Luís, durante o movimento 
cruzadista, bem como sua forte ligação com a Igreja, que lhe rendeu a canonização. 
Luís IX indo para a Sétima Cruzada, em 1248. 
Felipe, o Belo (1285-1314), já no século XIV, fortaleceu o poder da realeza, principalmente 
porque obrigou o clero a pagar impostos, o que gerou um sério conflito entre a monarquia e a Igreja, 
culminando no rompimento com o papa Bonifácio VIII, de Roma, e na nomeação de um novo papa, 
cujo papado foi transferido para a cidade de Avignon. Esse conflito, denominado Cisma do Ocidente, 
somente se resolveu no início do século seguinte, quando a sede do papado voltou a se concentrar 
em Roma. 
Após seu reinado, um importante fato colaborou para o fortalecimento do poder real: a Guerra 
dos Cem Anos, que durou de 1337 a 1453. Entre os fatores que contribuíram para o início desse 
conflito, estavam disputas relacionadas ao trono após a morte do rei Carlos IV, último dos capetíngios. 
Luís XI (1461-1483), o sexto rei da dinastia Valois, e dois de seus sucessores, Carlos VIII (1483-1498) 
e Luís XII (1498-1515), conquistaram os últimos reinos que ainda estavam sob domínio do senhorio 
feudal, unificando o poder. 
Após esse período de conquistas, porém, a França participou de diversas guerras civis e 
religiosas, que desgastaram drasticamente o reino, bem como seu povo. As revoltas e os conflitos que 
assolaram o país cessaram somente no reinado de Henrique IV (1572-1610), primeiro rei da dinastia 
Bourbon e rei de Navarra. Nesse período, a monarquia voltou a se reafirmar, construindo bases sólidas 
para um amadurecimento acelerado do Absolutismo francês. 
Resumo: MONARQUIA FRANCESA 
- Filipe Augusto (1180-1223) foi o primeiro rei de fato da França 
- Conquistou feudos e comprou terras dos nobres 
- Casou por interesse com Isabel de Hainaut, a condessa de Artois. 
- Pagava militares para fortalecer seu poder. 
LUIS IX 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_IX_de_Fran%C3%A7a
9 
 
- Centralizou seu poder na França 
- Permitiu aos condenados pelos nobres a recorrer ao poder real 
- Adotou moeda única na França 
FILIPE IV, O BELO 
- Poder centralizado no rei 
- O clero deveria pagar impostos 
- O Papa não concordou em pagar impostos 
- 1302- Os Estados Gerais aprovaram a decisão de Filipe IV 
 
LUÍS XIV - O REI SOL - FRANÇA 
 
 
 
- Foi o rei mais absolutista de todos da Europa ocidental 
- Seu reinado durou 54 anos 
- Exigia lealdade e obediência dos súditos 
- Ele era o próprio Estado " O Estado sou Eu" 
- Usou o exército para impor autoridade 
- Ofereceu pensões e cargos importantes para agradar a nobreza 
- Morava no Palácio de Versalhes 
- Sustentava uma vida de luxo de milhares de nobres 
Entregou a direção da economia ao burguês Jean B Colbert (favoreceu a exportação, aumentou 
impostos das importações, não conseguiu equilibrar as finanças francesas) 
 
PORQUE A ECONOMIA FRANCESA NÃO SE RESTABELECEU? 
- Altos gastos com a corte 
- Guerras externas 
- Fuga de capitais 
- Intolerância religiosa 
- 1685- O Rei Sol proibiu a liberdade de culto dos protestantes que eram ricos e deixaram a 
França 
- Os protestantes fugiram para a Suíça, Inglaterra e Holanda. 
 
 
- Metalizo (busca de metais preciosos como ouro e prata) 
https://1.bp.blogspot.com/-HXx5uwRiBPQ/V6aB45tXh_I/AAAAAAAAEI4/IrkGPa2AVV0WtWK3rclHcRR55MUEcfucACLcB/s1600/rey-sol.jpg
https://4.bp.blogspot.com/-lmPi7Cr3pyE/V6aCMAY1OoI/AAAAAAAAEJA/JehZYq73wEQTrP9AwgelGPOh4XsBefkhACLcB/s1600/BalanaComercialMercantilista.jpg
10 
 
- Balança comercial favorável 
- Protecionismo 
- Exclusivo colonial (colônia comercializava somente com a metrópole) 
- Séc. VI- Espanha praticava o metalismo (país mais rico da Europa) 
- 2ª Metade do séc. XVII, França praticava o protecionismo (Luiz XIV). 
 
 Monarquia Inglesa 
A centralização do poder na Inglaterra ocorreu com certas particularidades. Inicialmente, é 
importante ressaltar que Guilherme, o conquistador, duque da Normandia, uma região ao norte da 
França, dominou e venceu Haroldo, tornando-se rei da Inglaterra, em 1066. Guilherme dividiu e 
distribuiu feudos, obrigando os nobres, proprietários dessas terras, a jurar fidelidade ao trono. Iniciava-
se, assim, a centralização do poder. 
Quando Henrique II (1154-1189), seu bisneto, herdou a Coroa inglesa, a aristocracia feudal 
havia se fortalecido. Ele, então, tomou medidas para retomar o poder, formando um grande exército 
de mercenários e membros do povo e, com isso, obteve sucesso. 
Seu filho, Ricardo Coração de Leão (1189-1199), quase não permaneceu em solo inglês, pois 
dedicou a maior parte de sua vida à luta nas Cruzadas e em guerras contra o rei francês Felipe 
Augusto. João Sem Terra (1199-1216), irmão de Ricardo, assumiu o trono, porém com poder 
enfraquecido, o que o obrigou a se submeter, em 1215, à Magna Carta, um importante documento 
imposto pela nobreza que limitava os poderes reais, como a instituição arbitrária de impostos sem o 
prévio consentimento de um conselho de nobres. 
A imagem representa o rei João assinando a Magna Carta, em 
1215. 
Henrique III (1216-1272), filho do rei João, não cumpriu com o compromisso estabelecido na 
Magna Carta e desagradou a aristocracia feudal, o que lhe rendeu a prisão. Nesse contexto, encontra-
se a origem do Parlamento inglês, que foi criado em 1265, e, após algum tempo, no reinado 
de Eduardo III, foi dividido em duas câmaras, as quais existem até os dias atuais: a Câmara dos 
Lordes, formada pela nobreza e pelos membros do clero, e a Câmara dos Comuns, cujos integrantes 
pertenciam à burguesia. 
-Resumo: A MONARQUIA INGLESA 
- Guilherme I conquistou a Inglaterra 
- Exigiu em seu reinado a fidelidade ao rei 
- Criou condados 
- Nomeou funcionários (xerifes) 
- Proibiu guerras entre os nobres. 
11 
 
HENRIQUE II (1554-1189) 
- Em seu reinado os julgamentos deveriam ser feitos pelo próprio rei 
- Ricardo Coração de Leão, filho de Henrique II, lutou nas Cruzadas 
- João Sem Terra, irmão de Ricardo, perdeu muitas terras nas guerras, por isso recebeu esse nome 
- Os impostos aumentaram para efetuar pagamentos de militares 
- A nobreza se revolta contra a monarquia 
- 1215, João Sem Terra assinou a Carta Magna 
HENRIQUE III 
- Filho de João Sem Terra 
- Criou novos impostos 
- A nobreza se revolta contra os impostos 
- Negociou com a burguesia 
- 1265- A burguesia passou a fazer parte do Parlamento, cargo ocupado antes somente por reis. 
- 1330 - o Parlamento se divide entre a nobreza e o clero 
 
ATIVIDADES 
1- Sobre a centralização política na Europa durante a época moderna, é correto afirmar que se 
tratou de um processo. 
a) ( ) uniforme, ou seja, que ocorreu no mesmo momento e da mesma forma em diferentes países 
europeus. 
b) ( ) no qual a nascente burguesia ocupou o poder, e os reis e rainhas tinham pouco poder. 
c) ( ) que ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos distintos. 
d) ( ) que se iniciou na Inglaterra, durante o reinado de Henrique VIII, o primeiro a centralizar o 
poder. 
02. Assinale com (V) para as alternativas que são características do contexto histórico da 
formação das monarquias e (F) para as que não são. 
a) ( ) crise do sistema feudal na Baixa Idade Média. b) ( ) o crescimento demográfico. 
c) ( ) o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio. d) ( ) expansão das rotas 
marítimas. 
03. A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, 
entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as 
monarquiasportuguesa, espanhola, francesa e inglesa. No quadro a seguir anote como 
ocorreu esse processo em cada uma dessas monarquias. 
04. A centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, 
decretava as leis, arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Essas 
características de centralização de poder numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida 
como 
12 
 
 
07. O sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema 
capitalista, onde o crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres 
pela classe burguesa marcou o período que ficou conhecido 
como __________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________. 
08. Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, 
foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos 
senhores feudais do período medieval, dando início a Era 
a) ( ) Moderna 
b)( ) Medieval 
c)( ) Contemporânea 
d)( ) Pós-moderna 
Conceito de Estado-nação 
O conceito de Estado-nação refere-se à forma de organização dos governos dos Estados 
Modernos e às organizações sociais que se estabeleceram em torno deles. 
Nação é um termo utilizado para se referir a um grupo de pessoas ou habitantes que compartilha 
de uma mesma origem étnica, de um mesmo idioma e de costumes relativamente homogêneos, ou 
seja, semelhantes entre os seus pares. Além de apresentar todos esses aspectos, uma nação para 
ser considerada como tal precisa agregar um sentimento de pertença ao todo desse grupo, ou seja, é 
preciso haver uma vontade por parte dos indivíduos em formarem uma nação. 
O conceito de Estado-nação refere-se à forma de organização dos governos dos Estados 
Modernos e às organizações sociais que se estabeleceram em torno deles. 
Quando falamos do conceito de Estado, referimo-nos aos mecanismos de controle político de 
um governo que rege determinado território. Organizações como um Parlamento ou um Congresso, 
instituições legais e um exército permanente são ferramentas utilizadas por um governo para controlar 
as várias esferas que compõem a sociedade de um Estado-nação. Um Estado-nação é constituído 
por uma massa de cidadãos que se considera parte de uma mesma nação. Sob essa perspectiva, 
podemos afirmar que todas as sociedades modernas são Estados-nações, isto é, todas as sociedades 
modernas estão organizadas sob o comando de um governo instituído que controla e impõe suas 
políticas. 
Muito embora a entidade do Estado tenha existido em vários momentos de nossa história, há 
algumas características que diferenciam os Estados-nações modernos que observamos hoje daqueles 
que surgiram em sociedades tradicionais e não industriais. O sociólogo Anthony Guiddens pontua as 
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principais diferenças que podemos observar ao compararmos os dois momentos distintos dessa forma 
de organização: 
Soberania – A Idade Média caracterizou-se pelo absolutismo e pelos governos monárquicos, 
nos quais a figura do Estado estava atrelada à figura do Rei. Porém, os territórios sobre os quais esses 
Estados tradicionais exerciam domínio estavam muito mal definidos, e o nível de controle do governo 
central era precário, se compararmos com o que vemos hoje. O princípio da soberania de um Estado, 
ou o exercício da autoridade absoluta que um governo deve ter sobre o território ao qual pertence, era 
ainda mal definido e não era tão relevante quanto é nos Estados contemporâneos. 
 Cidadania – A ideia de cidadania, ou seja, a condição de cidadão que aqueles que detêm o direito 
de participação na vida política de um Estado possuem, não existia para a grande maioria dos 
indivíduos que integrava os Estados tradicionais. A maior parte da população demonstrava pouco 
ou nenhum interesse nos assuntos referentes aos seus governantes. 
 
A bandeira é um dos mais marcantes símbolos de uma nação. 
 Os direitos políticos, ou o poder de exercer influência sobre assuntos políticos, eram reservados 
apenas para uma pequena parcela da população. Em contrapartida, nos Estados-nações modernos, 
a maior parte das pessoas que vive sob a jurisdição de um sistema político é cidadã, partilhando de 
direitos e deveres assegurados por seu governo, tendo ainda o poder de interferência e influência nas 
decisões políticas de seu interesse. 
Nacionalismo – O sentimento de nacionalismo é um dos pontos mais característicos de um 
Estado-nação. Esse sentimento está atrelado a um conjunto de símbolos e convicções vistos como 
traços representativos de uma determinada identidade nacional. O nascimento de um sentimento 
nacionalista tornou-se uma das principais fontes de força unificante e mobilizadora. Línguas em 
comum, religiosidade e símbolos foram usados como pontos de aglomeração de povos, que passaram 
a se ver representados por sua nacionalidade. 
ATIVIDADES 
01. Nação é um termo utilizado para se referir a um grupo de pessoas ou habitantes que 
compartilha de uma mesma origem étnica, de um mesmo idioma e de costumes relativamente 
homogêneos, ou seja, semelhantes entre os seus pares. Além de apresentar todos esses 
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aspectos, o que mais é necessário para ser considerado 
nação?__________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ . 
 02. Em relação ao conceito de Estado-nação podemos dizer que: 
( ) Estado não é mecanismo de controle político de um governo que rege determinado território. 
( ) Um Estado-nação é constituído por uma massa de cidadãos que se considera parte de uma 
mesma nação. 
( ) As sociedades modernas não eram Estados-nações. 
( ) Os Estados-nações modernos que observamos hoje são completamente iguais aos das sociedades 
tradicionais e não industriais. 
 
03. Quais eram as principais diferenças na forma de concepção da cidadania entre os Estados 
tradicionais e Estados-nações modernos? 
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ . 
 
 
A LÓGICA DA CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA E OS CONFLITOS NA EUROPA. 
 
Marcada por intensas disputas territoriais, a Europa Moderna é caracterizada pelo fortalecimento 
de Estados capazes de promover sua autonomia política diante do conflituoso clima da época, assim 
como, pela evolução destes ao sistema absolutista de governo. Amparados pelo regime monárquico, 
os Estados absolutistas instituíram uma burocracia civil e militar iniciando, assim, um processo de 
centralização política e administrativa que mudou a relação entre governantes e governados. Através 
do principado, forma de governo predominante no Período Moderno, os Estados garantiam a harmonia 
política interna em seu território. 
 O regime monárquico é arquitetado pelo direito de herança, ou seja, pelo costume que legitima 
o caráter dinástico de uma família nobre. Sua estabilidade decorre das cerimônias de revalidação do 
soberano, nas quais as demais linhagens aristocráticas reconhecem o apoio ao futuro monarca, e, ao 
mesmo tempo, restabelecem o acordo que garante seus privilégios. Após garantirem a estabilidade 
interna, as monarquias deveriam manter a sua soberania na intensa competição territorial ocorrida 
entre os Estados europeus. Este clima de conflito era aparado por teorias políticas, as quais afirmam 
que as principais bases de um Estado soberano “são as boas leis e os bons exércitos”, fato que faz 
os regimes monárquicos investirem em um aparato militar permanente para resolver seus problemas 
territoriais. “A necessidadede poder forte é imposta, inicialmente, pela luta das nações”. 
 A defesa da região gera a formação das nacionalidades, ou seja, dos Estados-Nações, princípio 
que contribuiu para a construção de um exército mais fiel, com motivação própria, logo, mais disposto 
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a acatar ordens reais. Consequentemente, o estabelecimento de uma armada constante, pago pelo 
monarca, dispensa a nobreza do seu dever militar, retirando desta o seu caráter funcional. A instituição 
do aparato bélico requer altos recursos financeiros, que são possibilitados através de impostos 
sancionados pelo parlamento, órgão que mediava os conflitos entre os grupos sociais. Pressionado a 
uma maior arrecadação fiscal, e, preso pelas aprovações tributárias do parlamento, o monarca 
começa a procurar novas formas de rendas. 
Logo, esta condição faz o governante recorrer ao apoio do capital mercantil, que se fortalecia no 
início da Idade Moderna. Sendo um importante agente para o processo de centralização do poder real, 
o Mercantilismo criou condições para a autonomia dos governantes em relação à captação de recursos 
financeiros, pois a introdução do capital mercantil na Europa leva a instituição das moedas nacionais, 
aos grandes banqueiros e aos monopólios de comércio. 
Todos estes fatores contribuíram para crescente independência dos monarcas, que utilizavam 
os empréstimos bancários para gerar moeda fácil, rapidamente, sem o auxílio do órgão parlamentar. 
Esse aumento das necessidades financeiras induz os governantes a encontrarem novos meios para 
captação de recursos. Por sua vez, os monarcas encontram na desvalorização monetária e na venda 
de patrimônio, tais como, terras, colônias e cargos hereditários do Estado, condições para tal. 
O comércio destas colocações, que eram de acesso restrito da nobreza, gera o enobrecimento 
do burguês, que agora pode usufruir bens até então limitados. A compra de cargos garante a burguesia 
alguns direitos, antes inalcançáveis, tais como, o recebimento de salários, o direito a hereditariedade 
de tais posições, e, ao mais importante, o privilégio do não pagamento de impostos. Deste modo, a 
burguesia se torna de grande importância para o regime monárquico, pois nela reside a base financeira 
e humana do Estado. É nesta ordem que os soberanos recrutam seus ministros e prepostos. A nova 
relação da aristocracia no corpo social do Antigo Regime, que agora é conhecida por nobreza cortesã, 
leva ao debate sobre seu caráter parasitário. Sem sua função militar e administrativa, juntamente, ao 
“enobrecimento” do burguês, a aristocracia perde a legitimidade de suas prerrogativas. 
Este acontecimento gera subversão entre as ordens sociais, que por sua vez, é subjugada pelo 
exército real. Outra consequência deste fato é emergência da monarquia absoluta, que “precisa dos 
burgueses para as finanças, para o corpo de funcionários e contra os senhores feudais”. Portanto, o 
sistema de estado leva a competição territorial, “a guerra impõe o fortalecimento da autoridade, 
governo de decisões rápidas e prontamente executadas por todos e em todas as partes. Os governos 
monárquicos, por sua vez, se tornam aptos ao desenvolvimento dos aparatos civil e militar do Estado, 
levando a um processo de absorção dos benefícios políticos e administrativos da nobreza, juntamente, 
a concentração deste nas mãos dos monarcas. Estes buscam na burguesia a obtenção das rendas 
necessárias para a manutenção do poder bélico, assim como, uma nova categoria de funcionários, 
ávidos por prestígio social. 
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 Logo, o aumento do aparelho militar leva a um círculo vicioso, pois este requer a ampliação dos 
recursos financeiros, gerando revoltas fiscais que devem ser abafadas por exércitos cada vez 
melhores. Todo este processo iniciado pela criação de regimes monárquicos aptos a manutenção de 
sua soberania conduz a forma absoluta de poder, na qual a figura real se sobrepõe sobre as ordens 
nobiliárquicas, apoiando e impulsionando o mercantilismo, transformando as relações sociais 
vigentes. 
Referências: AS MONARQUIAS EUROPEIAS. 2017. http://www.professoraisabelaguiar.com/2016/08/as-monarquias-
europeias.html acesso em: 25/06/2021. 
A formação e o funcionamento das monarquias europeias. https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/7o-
his-4a-quinzena-2o-corte/ ACESSO E: 26/06/2021. 
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. 2021. https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/a-formacao-
e-o-funcionamento-das-monarquias-europeias-atividade-10/ Acesso: 26/06/2021. 
http://www.professoraisabelaguiar.com/2016/08/as-monarquias-europeias.html Acesso em: 27 
 
ATIVIDADES 
 
1- Após garantirem a estabilidade interna, as monarquias deveriam manter a sua soberania 
na intensa competição territorial ocorrida entre os Estados europeus. Este clima de conflito era 
aparado por teorias políticas, as quais afirmam que as principais bases de um Estado soberano. 
( ) Falso ( ) Verdadeiro. 
 
2- Todo este processo iniciado pela criação de regimes monárquicos aptos a manutenção 
de sua soberania conduz a forma: 
a) Prestígio Social. 
b) Absoluta de poder. 
c) Mercantilista 
d) Soberana 
 
3- Amparados pelo regime monárquico, os Estados absolutistas instituíram uma burocracia 
civil e militar iniciando, assim, um processo de centralização política e administrativa que 
mudou a relação entre governantes e governados. 
a) civil e militar 
b) civil e social 
c) militar e social 
d) militar e soberana. 
 
4- Qual é o regime arquitetado pelo direito de herança, que legitima o caráter dinástico de uma 
família nobre. 
_____________________________________________________________________ . 
http://www.professoraisabelaguiar.com/2016/08/as-monarquias-europeias.html
http://www.professoraisabelaguiar.com/2016/08/as-monarquias-europeias.html
https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/7o-his-4a-quinzena-2o-corte/
https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/7o-his-4a-quinzena-2o-corte/
https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/a-formacao-e-o-funcionamento-das-monarquias-europeias-atividade-10/
https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/a-formacao-e-o-funcionamento-das-monarquias-europeias-atividade-10/
http://www.professoraisabelaguiar.com/2016/08/as-monarquias-europeias.html
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
1- Relacione as características deste período aos seus respectivos significados. 
 
2- Quais eram as principais características dos Estados Nacionais e quais foram os elementos 
essenciais para formação das Monarquias ou Estados 
Nacionais?_____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ . 
3- Encontre no caça-palavras as principais características do período em que aconteceu a formação das 
Monarquias Nacionais. 
 
4- Relacione todas as palavras que você encontrou no caça-palavras, se você tiver dúvidas do seu 
significado retorne ao texto para sistematizar os seus conhecimentos. 
__________________________________________________________________________________
______________________________________________________ . 
5- 04. Sentimentos característicos de um Estado-nação que está atrelado a um conjunto de símbolos e 
convicções vistos como traços representativos de uma determinada identidade nacional. 
a) ( ) Cidadania 
b) ( ) Civismo 
c) ( ) Soberania 
d) ( ) Nacionalismo 
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PROVA 7 BIMESTRE – Leia com atenção, e responda. Boa prova. 
 
1- Porque a economia francesa não se restabeleceu? 
________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ . 
 
2- Quais eram as principais características dos Estados Nacionais e quais foram os elementos 
essenciais para formação das Monarquias ou Estados 
Nacionais?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________ . 
 
 3- Amparados pelo regime monárquico, os Estados absolutistas instituíram uma burocracia 
civil e militar iniciando, assim, um processo de centralização política e administrativa que 
mudou a relação entre governantes e governados. 
a) civil e militar 
b) civil e social 
c) militar e social 
d) militar e soberana. 
 
4- Após garantirem a estabilidade interna, as monarquias deveriam manter a sua soberania 
na intensa competição territorial ocorrida entre os Estados europeus. Este clima de conflito era 
aparado por teorias políticas, as quais afirmam que as principais bases de um Estado soberano. 
( ) Falso 
( ) Verdadeiro. 
 
5- Em relação ao conceito de Estado-nação podemos dizer que: 
( ) Estado não é mecanismo de controle político de um governo que rege determinado território. 
( ) Um Estado-nação é constituído por uma massa de cidadãos que se considera parte de uma 
mesma nação. 
( ) As sociedades modernas não eram Estados-nações. 
( ) Os Estados-nações modernos que observamos hoje são completamente iguais aos das sociedades 
tradicionais e não industriais. 
 
6- Quais eram as principais diferenças na forma de concepção da cidadania entre os Estados 
tradicionais e Estados-nações modernos? 
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________. 
7- O processo de formação das monarquias nacionais europeias remonta uma série de 
mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. 
a) Idade Média. 
b) Baixa Idade Média Alta 
c) Baixa Idade Alta 
d) Baixa Idade Média. 
 
8- Relacione as características deste período aos seus respectivos significados. 
 
 
 
9- Explique o que você entende por Estados-nações modernos, a maior parte das pessoas que 
vive sob a jurisdição de um sistema político é cidadã: 
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________ . 
10- O conceito de Estado-nação refere-se à forma de organização dos governos dos Estados 
Modernos e às organizações sociais não se estabeleceram em torno deles. 
( )Verdadeiro 
( ) Falso 
 
 
 
 
 
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