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TRATADOS INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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TRATADOS INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
Não basta termos leis que garantam a inclusão de alunos com deficiência para 
que os alunos sejam atendidos nas escolas com plenitude, contudo as 
legislações dão a garantia dos direitos e trazem a obrigatoriedade de aceitar a 
matricula de todos os alunos em salas comuns do ensino regular. 
 Para facilitar a compreensão foi colocado abaixo um quadro com as 
principais legislações e tratados internacionais, por meio dele podemos ter uma 
síntese dos mesmos. Em muitos documentos e legislações é usado o termo, 
pessoa portadora de necessidades especiais ou pessoa com necessidades 
educacionais especiais. Esses termos não são mais usados e atualmente a 
terminologia usada é pessoa com deficiência, independente de ter uma 
deficiência, uma síndrome ou um transtorno. Contudo, a terminologia usada será 
mantida. 
 
DOCUMENTOS OFICIAIS INTERNACIONAIS 
Ano de 
aprovação 
Documento Principal Objetivo 
1975 Resolução ONU nº 
2542 Declaração dos 
Direitos das Pessoas 
Deficientes. 
Apelar para o desenvolvimento 
de ações nacionais e 
internacionais que visem 
assegurar os direitos das 
pessoas com deficiência. 
1982 Resolução da ONU nº 
37/52 Programa de 
Ação Mundial Relativo 
às Pessoas Com 
Deficiência 
 
Exigência de mesmas 
oportunidades para as pessoas 
com deficiência e melhoria das 
condições de vida para essa 
população. 
1990 Declaração Mundial 
sobre Educação para 
Todos. 
Desenvolver um plano de ação 
para satisfazer as 
necessidades básicas de 
aprendizagem de todos os 
alunos, buscando universalizar 
o acesso à educação e 
promover a equidade de 
oportunidades. 
1993 Declaração de Viena Reafirmar a universalização 
dos direitos humanos, ou seja, 
a educação, independência, 
trabalho, acesso a todo e 
qualquer lugar mediante a 
eliminação de barreiras – 
acessibilidade. 
1993 Normas sobre 
Equiparação de 
Oportunidades para 
Pessoas com 
Deficiência. 
Estabelecer o compromisso 
moral e político entre os 
Estados de adotar medidas 
para garantir a igualdade de 
oportunidades de ensino nos 
níveis primário, secundário e 
superior para crianças, jovens 
e adultos com deficiência de 
todos os tipos e graus. 
1994 Declaração de 
Salamanca. 
Procedimentos-Padrões das 
Nações Unidas para a 
Equalização de Oportunidades 
para Pessoas com 
Deficiências. Essa declaração 
é um marco para a educação 
inclusiva no mundo e também 
no Brasil. 
 
A seguir há um quadro com as principais legislações brasileiras que se 
voltam para a educação inclusiva. 
 
DOCUMENTOS OFICIAIS NACIONAIS 
Ano de 
Aprovação 
Documento Objetivo Principal 
1988 Constituição Federal Instituir um Estado democrático, 
destinado a assegurar o 
exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a 
segurança, o bem-estar, o 
desenvolvimento, a igualdade e 
a justiça como valores 
supremos de uma sociedade de 
fraternidade, pluralismo e sem 
preconceito. 
1990 Lei 8069 Estatuto da 
Criança e do 
Adolescente 
Dispor sobre a proteção integral 
à criança e ao adolescente; 
inclusive o direito à educação 
para todos. 
1994 Portaria do Ministério 
da Educação (MEC) nº 
1.793 Site externo 
Recomenda a inclusão de 
conteúdos relativos aos 
aspectos éticos, políticos e 
educacionais da normalização e 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port1793.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port1793.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port1793.pdf
integração da pessoa portadora 
de necessidades especiais nos 
currículos de formação de 
docentes. 
1996 Lei nº 9394 – Lei de 
Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional 
Estabelecer, como princípio do 
ensino, a igualdade de 
condições tanto para o acesso 
como para a permanência na 
escola. 
1999 Decreto nº 3298 – 
Política Nacional para a 
Integração da Pessoa 
Portadora de 
Deficiência 
Assegura que os indivíduos 
com deficiência possam exercer 
seus direitos de forma plena. 
2001 Plano Nacional de 
Educação 
Estabelecer metas 
educacionais a serem 
cumpridas pelos governos 
federais, estaduais e 
municipais, dentre elas há a 
proposta de todas as crianças a 
educação. 
2001 Resolução CNE/CEB 
nº2 
Instituir as diretrizes nacionais 
para a educação especial na 
educação básica, em todas as 
etapas e modalidades de 
ensino. 
2001 Convenção 
Interamericana para a 
Eliminação de Todas as 
Formas de 
Discriminação Contra 
as Pessoas Portadoras 
de Deficiência. 
Estabelecer ações visando 
eliminar a discriminação contra 
as pessoas com deficiência. 
 
2002 Lei nº 10436 Reconhecer a Língua Brasileira 
de Sinais - Libras como meio 
legal de comunicação e 
expressão. 
2002 Portaria MEC nº 2.678 Aprova o projeto da grafia 
Braille para a língua 
portuguesa, recomenda seu uso 
em todo o território nacional e 
estabelece diretrizes e normas 
para a utilização, o ensino, a 
produção e a difusão do 
Sistema Braille em todas as 
modalidades de ensino 
2004 Decreto nº 5296 Estabelecer normas e critérios 
para a promoção da 
acessibilidade às pessoas com 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf
deficiência ou com mobilidade 
reduzida. 
2005 Decreto nº 5626 Incluir a Libras como disciplina 
curricular obrigatória nos cursos 
de formação de professores 
para o exercício do magistério e 
nos cursos de fonoaudiologia. 
2006 Convenção sobre os 
Direitos das Pessoas 
com Deficiência 
Promover, proteger e assegurar 
às pessoas com deficiência o 
direito pleno e equitativo de 
todos os direitos humanos e 
liberdades fundamentais, além 
de promover o respeito pela sua 
dignidade. 
2007 Política de Educação 
Especial na Perspectiva 
da Educação Inclusiva 
Garantir o acesso, a 
participação e a aprendizagem 
dos alunos com deficiência, 
transtornos globais do 
desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação nas 
escolas regulares. 
2007 Decreto nº 6094 Implementa o Plano de Metas 
Compromisso Todos pela 
Educação, que destaca a 
garantia do acesso e 
permanência no ensino regular 
e o atendimento às 
necessidades educacionais 
especiais dos alunos para 
fortalecer a inclusão 
educacional nas escolas 
públicas. 
2008 Decreto nº 6.571 Dispõe sobre o atendimento 
educacional especializado 
alterando a LDB e o Decreto 
6.253/07. 
2008 Política nacional de 
educação especial na 
perspectiva da 
educação inclusiva: 
Documento que fundamenta a 
política nacional educacional e 
enfatiza o caráter de processo 
da inclusão educacional desde 
o título: “na perspectiva da”. Ou 
seja, ele indica o ponto de 
partida (educação especial) e 
assinala o ponto de chegada 
(educação inclusiva). 
2009 Parecer CNE/CEB nº 
13 
Diretrizes operacionais para o 
atendimento educacional 
especializado na Educação 
Básica, modalidade Educação 
Especial. 
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva
2009 Resolução CNE/CEB 
nº4 
Institui diretrizes operacionais 
para o atendimento educacional 
especializado na Educação 
Básica, modalidade Educação 
Especial. Afirma que o AEE 
deve ser oferecido no turno 
inverso da escolarização, 
prioritariamente nas salas de 
recursos multifuncionais da 
própria escola ou em outra 
escola de ensino regular. 
2011 Plano nacional dos 
direitos da pessoa com 
deficiência (Plano viver 
sem limite) 
 No art. 3º, estabelece a 
garantia de um sistema 
educacional inclusivo como 
uma das diretrizes. Ele se 
baseia na Convenção sobre os 
direitos das pessoascom 
deficiência, que recomenda a 
equiparação de oportunidades. 
O plano tem quatro eixos: 
educação, inclusão social, 
acessibilidade e atenção à 
saúde. O eixo educacional 
prevê: 
• Implantação de salas de 
recursos multifuncionais, 
espaços nos quais é realizado o 
AEE; 
• Programa escola acessível, 
que destina recursos 
financeiros para promover 
acessibilidade arquitetônica nos 
prédios escolares e compra de 
materiais e equipamentos de 
tecnologia assistiva; 
• Programa caminho da escola, 
que oferta transporte escolar 
acessível; 
• Programa de acessibilidade no 
ensino superior (Incluir); 
• Educação bilíngue – 
Formação de professores e 
tradutores-intérpretes em 
Língua Brasileira de Sinais 
(Libras); 
• BPC na escola. 
2011 Decreto nº 7611 Declara que é dever do Estado 
garantir um sistema 
educacional inclusivo em todos 
os níveis e em igualdade de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm
oportunidades para alunos com 
deficiência; aprendizado ao 
longo da vida; oferta de apoio 
necessário, no âmbito do 
sistema educacional geral, com 
vistas a facilitar sua efetiva 
educação, entre outras 
diretrizes. 
2011 Nota Técnica 
MEC/SEESP/GAB nº 
06 
Estabelece que cabe ao 
professor do atendimento 
educacional especializado a 
identificação das 
especificidades educacionais 
de cada estudante de forma 
articulada com a sala de aula 
comum. Por meio de avaliação 
pedagógica processual, esse 
profissional deverá definir, 
avaliar e organizar as 
estratégias pedagógicas que 
contribuam com o 
desenvolvimento educacional 
do estudante, que se dará junto 
com os demais na sala de aula. 
É, portanto, importantíssima a 
interlocução entre os 
professores do AEE e da sala 
de aula regular. 
2012 Decreto nº 7750 Regulamenta o Programa um 
computador por aluno 
(PROUCA) e o regime especial 
de incentivo a computadores 
para uso educacional 
(REICOM). Estabelece que o 
objetivo é promover a inclusão 
digital nas escolas das redes 
públicas de ensino federal, 
estadual, distrital, municipal e 
nas escolas sem fins lucrativos 
de atendimento a pessoas com 
deficiência, mediante a 
aquisição e a utilização de 
soluções de informática. 
2013 Parecer CNE/CEB nº 2 Responde à consulta sobre a 
possibilidade de aplicação de 
“terminalidade especifica” nos 
cursos técnicos integrados ao 
ensino médio: “O IFES entende 
que a ‘terminalidade específica’, 
além de se constituir como um 
https://inclusaoja.com.br/2011/06/02/avaliacao-de-estudante-com-deficiencia-intelectual-nota-tecnica-062011-mecseespgab/
https://inclusaoja.com.br/2011/06/02/avaliacao-de-estudante-com-deficiencia-intelectual-nota-tecnica-062011-mecseespgab/
https://inclusaoja.com.br/2011/06/02/avaliacao-de-estudante-com-deficiencia-intelectual-nota-tecnica-062011-mecseespgab/
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=30192&alias=12517-pceb002-13-pdf&category_slug=fevereiro-2013-pdf&option=com_docman&view=download
importante recurso de 
flexibilização curricular, 
possibilita à escola o registro e 
o reconhecimento de trajetórias 
escolares que ocorrem de forma 
especifica e diferenciada”. 
2015 Lei nº 13.146 – Lei 
brasileira de inclusão 
da pessoa com 
deficiência (LBI): 
O capítulo IV aborda o direito à 
educação, com base na 
Convenção sobre os direitos 
das pessoas com deficiência, 
que deve ser inclusiva e de 
qualidade em todos os níveis de 
ensino; garantir condições de 
acesso, permanência, 
participação e aprendizagem, 
por meio da oferta de serviços e 
recursos de acessibilidade que 
eliminem as barreiras. O AEE 
também está contemplado, 
entre outras medidas. 
2016 Lei 13409 Dispõe sobre a reserva de 
vagas para pessoas com 
deficiência nos cursos técnico 
de nível médio e superior das 
instituições federais de ensino. 
As pessoas com deficiência 
serão incluídas no programa de 
cotas de instituições federais de 
educação superior, que já 
contempla estudantes vindos de 
escolas públicas, de baixa 
renda, negros, pardos e 
indígenas. O cálculo da cota 
será baseado na 
proporcionalidade em relação à 
população, segundo o censo 
2010 do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). 
 
BIBLIOGRAFIA 
https://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-
com-deficiencia 
 
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#lei-brasileira-de-inclusao-lbi
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#lei-brasileira-de-inclusao-lbi
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#lei-brasileira-de-inclusao-lbi
https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#lei-brasileira-de-inclusao-lbi
https://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia
https://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia

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