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Os_principais_livros_da_Contabilidade

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Índice
Introdução	2
I.	Objectivos gerais	2
II.	Objectivos específicos	2
2. CONTEXTUALIZAÇÃO	3
2.1.	REFERENCIAL TEÓRICO	3
2.2 CONTABILIDADE	3
2.2.	USUÁRIOS DA CONTABILIDADE	3
3. OS PRINCIPAIS LIVROS DA CONTABILIDADE	4
LIVRO DIÁRIO	4
LIVRO RAZÃO	4
LIVRO INVENTÁRIO	5
LIVRO CAIXA	5
ESTRUTURA DO LIVRO CAIXA	6
3. FINALIDADE DO LIVROS DIARIO E RAZAO	6
3.1. LIVRO RAZÃO VS LIVRO DIÁRIO	7
3.1. LIVROS COMPLEMENTARES	8
4. Classificação e valorização das existências usando FIFO e LIFO	8
4.1. Valorização das existências	8
5. FIFO	8
6. LIFO	9
6.1. CARACTERISTICAS DO LIFO	9
6.2. VANTAGENS DO LIFO	10
6.3. DESVANTAGENS DO LIFO	11
7. CONCLUSÃO	12
8. Referência bibliográfica	13
1. INTRODUÇÃO 
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela colecta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
A Contabilidade tem evoluído ao longo dos anos em função de diversos estudos que possibilitam o surgimento de novas e melhores formas de controlar o patrimônio através de um sistema informações que possibilitam a tomada de iniciativas mais racionais no intuito de garantir a continuidade e o sucesso das organizações.
Os livros contábeis são todos os registros de caráter econômico e financeiro utilizados por uma empresa. Sendo assim, a sua principal finalidade é registar todos os fatos contábeis que ocorreram em seu negócio durante o ano. Por parte do profissional das Ciências Contábeis, no entanto, cabe o devido conhecimento das leis e normas técnicas, bem como a função de cada um dos livros contábeis, sobretudo os principais deles, como: Livro Razão, Livro Caixa e Livro Diário.
A utilização dos métodos LIFO e FIFO deve ser um procedimento obrigatório e constante no abastecimento e na separação dos materiais para pedidos de venda. Aquele material que apresentar validade mais próxima é o que deve ser separado, evitando assim, desperdícios e descartes de produtos vencidos
I. Objectivos gerais
· Estudar os principais livros da contabilidade e a aplicação do LIFO e FIFO.
II. Objectivos específicos 
O trabalho tem como objectivos específicos utilizar conceitos básicos de Contabilidade, sua aplicação e como elas se manifestam. Conhecer os efeitos da metodologia de registro contábil das operações bancarias e empresarias e por fim analisar as Demonstrações Financeiras de uma empresa.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Segundo Costa (2018) a palavra livro está associada ao passado, em que o contador fazia o lançamento duas vezes, em dois livros distintos, quais sejam, os livros contábeis necessários para o processo de registro patrimonial, que são: Livro Diário; Livro Razão e Livro inventário e Livro caixa.
Primeiramente, o contador fazia e faz o lançamento (registro dos eventos econômicos) em ordem cronológica no livro Diário. As transações são registradas em ordem de data, não se importando por qualquer classificação por conta em nível de Plano de Contas.
No Livro Diário, que é um livro comercialmente obrigatório, a preocupação é a simples listagem dos fatos. Deve ser feito em ordem rigorosa de data, sem deixar espaços em branco.
2.1. REFERENCIAL TEÓRICO
 2.2 CONTABILIDADE
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter
um controle permanente do patrimônio da empresa. (Ribeiro, 1997)
Portanto, Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando demonstrá-lo e evidenciar suas variações, e também servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os sectores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.
" Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade" (Fabretti, 1997)
2.2. USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
São todas as pessoas físicas ou jurídicas que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio família.
3. OS PRINCIPAIS LIVROS DA CONTABILIDADE[footnoteRef:1] [1: https://viverdecontabilidade.com/livros-contabeis/] 
A Combatibilidade tem como seus principais livros o diário geral, o razão, o inventário e o diário de caixa.
LIVRO DIÁRIO 
Corresponde ao livro da contabilidade que regista os factos patrimoniais segundo uma sequência cronológica, tendo como vantagem a compactação dos documentos, facilitando assim a sua consulta.
Neste Livro, são registradas as operações da empresa, no seu dia-a-dia. Esse registro deverá ser feito em partidas dobradas, ou seja, os lançamentos de débitos e créditos deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito sempre lançada antes da conta crédito. Por registrar oficialmente todas as transações de uma empresa, o Livro Diário deve atender determinadas exigências e preencher certas formalidades, como: 
· Os registros devem ser lançados em ordem cronológica de acontecimento;
· Todas as suas folhas devem ser numeradas sequencialmente;
· Deve ter um termo de abertura e um termo de encerramento;
· Deve ser registrado em um órgão competente. No Termo de abertura deve constar a finalidade do Livro, o número de ordem do mesmo, a quantidade de folhas, identificação da empresa e data. Já no termo de encerramento, além do número de ordem, a quantidade de folhas e a identificação da empresa, deve ser indicado o fim do Livro e qual foi o seu destino.
NB: O profissional de contabilidade não pode refazer o Livro Diário, o lançamento de retificação deve ser efetuado no exercício em que o erro for detectado.
 LIVRO RAZÃO 
Dá a conhecer a informação histórica da conta, nomeadamente, os movimentos ocorridos, quer a débito quer a crédito, bem como o respectivo saldo. 
Livro contábil que registra todos os fatos contábeis obedecendo à ordem das contas contábeis previstas no Plano de Contas da entidade, sendo de preparação obrigatória para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade Lucro Real. O livro Razão é assim classificado:
· Obrigatoriedade: obrigatório para determinadas entidades;
· Natureza: sistemático (os fatos contábeis são registrados pela ordem das contas contábeis);
· Utilidade: principal (registra todos os factos contábeis)
LIVRO INVENTÁRIO 
Para Vicenzi e Silva (2014), o inventário envolve a verificação dos saldos físicos existentes no estoque com a precisão das informações contidas nos registros dos sistemas, sendo de suma importância para se ter uma exatidão com relação a movimentação de estoque.
 Na visão de Almeida, Saraiva e Souza (2015, p.9) “o inventário é o primeiro passo para o planejamento inicial de uma boa gestão de estoque, sendo imprescindível para prever as dificuldades e com isso elaborar ações preventivas” são arrolados, com especificações que facilitem sua identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes na data do balanço patrimonial levantado ao fim da cada período de apuração.
Conforme Mondardo Junior (2016), de acordo com a frequência que o inventário é feito, esse é classificado de duas formas:
· Periódico: São contagens realizadas em determinados períodos, de acordo com a política de controle de estoque seguida pela empresa, normalmente ocorrendo apenas em períodos trimestrais, semestrais, anual ou no encerramento do ano fiscal.
· Rotativo: A contagem é realizada permanentemente no decorrer do período fiscal, de modo que todos os itens sejam contados, pelo menos uma vez, o que torna importante para identificar de maneira rápida os erros no controle de estoque.
LIVRO CAIXA
No livro caixa são registadas todas as entradas e saídas de dinheiro de uma organização. 
É um livro auxiliar de registro contábil, e seu uso é facultativo. O Livro Caixa se destina ao controle dos lançamentos exclusivos de entrada e saída,da conta Caixa da empresa. Quando se inicia uma empresa, é necessário que ela possua um controle financeiro de seus lucros e despesas. Neste livro é feito um controle pessoal da empresa, que pode no futuro auxiliar na declaração do Imposto de Renda.
O Livro Caixa é na maior parte das vezes adotado pela tesouraria da empresa (departamento responsável pela execução dos recebimentos de receitas e pagamentos de despesas) ou de qualquer outra entidade com ou sem fins lucrativos.
As anotações devem ser metódicas, diárias e detalhadas. Não deve-se anotar rendimentos futuros (notas que ainda não compensaram e cheques pré-datados). Todas as Notas Fiscais e comprovantes de pagamentos devem ser guardados pois são eles que ajudarão a preencher o Livro Caixa corretamente (pode ser de gastos de energia elétrica, aluguel, água, telefone, material de expediente (escritório) e de limpeza, bem como reparos e conservação do local, etc.)
ESTRUTURA DO LIVRO CAIXA
Deve-se conter no Livro Caixa:
· Data do registro;
· Breve histórico;
· Entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não usa-se os dois em um mesmo registro);
· Saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito da conta em questão).
3. FINALIDADE DO LIVROS DIARIO E RAZAO: NA PRESPECTIVA DE CLÓVIS LUÍS PADOVEZE.
Há finalidades principais para esse tipo de livro em alusão ao Livro Diário. Primeiro, uma forma de pesquisa levando em consideração o dia do fato. Isso permite, no futuro, uma pesquisa tendo como ponto de referência apenas a data. Como é comum esse tipo de pesquisa, o livro acaba por ter certa utilidade.
A segunda finalidade é propiciar rigidez nos controles patrimoniais, já que, pondo em ordem de data, sem qualquer linha em branco, isso não vai permitir que, passado algum tempo, alguém fraude os registros contábeis interpondo lançamentos posteriormente.
Excetuando-se esses aspectos, o livro Diário, apesar de ser fiscal e comercialmente obrigatório, tem muito pouco uso para o dia a dia do contador, já que o principal argumento de pesquisa em nível operacional acaba sendo nas Contas contábeis, que ele não contempla cumulativamente. (...)
No passado, depois de transcrito no Livro Diário, o contador fazia novamente o lançamento em outro livro denominado Razão. Neste livro, ao invés de fazer o lançamento segundo aquela ordem explicada no item Lançamento (data, conta que recebe o débito, conta que recebe o crédito, histórico, valor), o contador disseca o lançamento em todas as suas partidas. Assim classifica cada partida de cada transação nas respectivas contas representativas dos elementos patrimoniais que foram alterados pelo evento econômico em questão.
O Razão acaba sendo o livro por excelência do contador, já que através dele é que conseguimos apurar o saldo de cada item patrimonial, ou seja, o saldo de cada conta. No Diário isso não é possível, pois há uma simples listagem dos fatos, No Razão é que obtemos o saldo de cada conta. 
3.1. LIVRO RAZÃO VS LIVRO DIÁRIO 
Para COSTA (2018) é importante ressaltar que no Livro Razão, diferentemente do que ocorre no Livro Diário, os lançamentos são realizados de acordo com as contas representativas dos elementos patrimoniais. Ou seja, a partir de um prévio plano de contas, o qual contém uma lista com título, código, natureza e seu funcionamento, são operacionalizados os registros dos fatos contábeis de forma individualizada, de acordo com a natureza da transação. Portanto, no Livro Razão são mantidos os registros separados, por cada tipo de conta, de todos os lançamentos realizados, motivo pelo qual é possível apurar o SALDO existente em cada momento para cada uma delas, o que permite acompanhar todas as suas alterações. Imaginemos, por exemplo, a conta “Estoque de Mercadoria para Revenda”, na qual são registradas as entradas e saídas do estoque em função de aquisições e vendas da sociedade. No Livro Razão será possível acompanhar, nesta conta, além de todas as entradas e saídas, também o SALDO existente a cada momento, o que não seria possível apenas com o Diário, livro que contempla apenas os registros cronológicos sem permitir a consolidação e apuração dos saldos de cada conta individualmente.
Portanto, enquanto o Livro Diário tem por objetivo registrar cada transação de forma cronológica e sequencial, o Livro Razão permite, além do controle de cada transação, a apuração do SALDO de cada conta em qualquer momento.
3.1. LIVROS COMPLEMENTARES[footnoteRef:2] [2: https://viverdecontabilidade.com/livros-contabeis/] 
· Livro de Inventário; 
· Livro de Registro de Duplicatas; e 
· Livros de Entrada e de Saída de Mercadorias
4. Classificação e valorização das existências usando FIFO e LIFO
4.1. Valorização das existências
Carlos Baptista da Costa (1996) afirma que são activos adquiridos pela empresa com destino a venda, à incorporação nos produtos finais ou a consumo no decurso do processo produtivo e ainda os resultantes da produção para venda qualquer que seja o grau de acabamento em que se encontrem.
Esta definição, sendo de fácil leitura, não deixa de ser, ao mesmo tempo, rica de conteúdo, e poderá abranger todos os tipos de existências.
5. FIFO
FIFO (First In, First Out) ou PEPS (Primeiro que entra, Primeiro que sai) - esse método de controle de estoque segue uma ordem lógica, o primeiro item que entra para ser armazenado é o primeiro que sai. O controle é feito pela data de entrada do lote, remetendo ao sistema de dados do tipo fila. Esse método é muito utilizado, pois realiza um fluxo natural, indicado para indústrias alimentícias e eletrônicas. 
Nesse sentido, Jacobsen (2011, p. 76) ressaltam que, “o controle é feito pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido”.
FIFO permite manter stocks a custos mais recentes, logo custos das vendas mais baixos. É o mais utilizado, nas PME, que utilizam Inventário Intermitente.
FIFO sua utilização é adequada em situações de muito rápida rotação dos stocks, e em que se não prevêem variações significativas nos custos. As principais vantagens são as suas objectividade e simplicidade de aplicação prática. Como inconvenientes, são-lhe apontados o facto de subavaliar o custo das vendas, em períodos de acentuada inflacção, logo, sobrevalorizar as existências finais e o resultado, acontecendo exactamente o contrário, em situações de descida dos custos de aquisição. Por estes motivos, é-lhe imputada falta de rigor, na valorização[footnoteRef:3]. [3: TEXEIRA., MARQUES, Valorimetria dos stocks de Vinho do Porto: uma abordagem contabilístico-fiscal, 2010. Pag: 45.] 
6. LIFO
LIFO (Last-in, First-out) ou UEPS (Último a entrar, primeiro a sair) – técnica que consiste em tirar primeiro do estoque o último item que entra, seguindo esse fundamento,
Almeida (2010, p.196) menciona que:
Nesse método, as quantidades ficam em estoque são valorizadas pelos primeiros custos unitários e as que saem são valorizadas pelos últimos custos unitários. Dessa forma, o LIFO não é indicado para estoques que apresentam um giro muito longo, pois existe o risco dos itens estocados danificarem ou passar o prazo de validade, evitando as perdas para a empresa, em geral é utilizado em produtos que não vencem e tem uma durabilidade maio.
6.1. CARACTERISTICAS DO LIFO[footnoteRef:4] [4: TEXEIRA., MARQUES, Valorimetria dos stocks de Vinho do Porto: uma abordagem contabilístico-fiscal, 2010. Pag: 49] 
Debrucerei agora, um pouco mais sobre as características do LIFO. Em primeiro lugar, e como já atràs se disse, será de referir que o LIFO imputa, ao custo das vendas, os custos das aquisições mais recentes, aproximando-o, assim, do custo de reposição, e raramente ocasionando ganhos de inventário ao contrário do que sucede com o FIFO. Em segundo lugar, o inventário, assumindo um valor global, contém preços de vários períodos. A cada elemento com um custo distinto chama-se Incremento do LIFO, no fundo, um acréscimo ao inventário, num nível de custo identificável.Um outro aspecto a abordar serão as liquidações. Uma empresa que as realize, com utilização do LIFO, deverá apurar, também, os seus efeitos nos resultados líquidos, sob a influência do FIFO. Então, a diferença que resultar das duas avaliações do stock, chama-se Reserva do LIFO.
TEXEIRA., MARQUES (2010), acrescentam que em certas circunstâncias, o LIFO se aproximava do Custo Específico. Isto acontece, principalmente, se utilizamos o Specific Goods Pool LIFO Approah, que se pode definir como o Custo Específico, mas com grupos homogéneos, em vez dos bens individualmente, o que torna este método vantajoso, reduzindo o risco de liquidações com LIFO, porque a redução de um bem, no conjunto, pode ser compensada por aumento de outro(s). Mas tem aspectos negativos, como é o caso da sua aplicação em empresas que frequentemente alterem os grupos homogéneos dos seus produtos, e o facto de, muitas vezes, dele resultarem liquidações do LIFO, A Valorimetria dos stocks de Vinho do Porto: uma abordagem contabilístico-fiscal perdendo-se grande parte do benefício da utilização desse método. Para ultrapassar os inconvenientes, resultantes das alterações dos grupos de produtos, surgiu o Dollar-Value LIFO Method, cujo aspecto inovador é o de considerar e medir, as reduções ou aumentos dos bens, no seu conjunto, em termos de valor, e não em quantidades, como acontecia com o Specific Goods Pool. Com ele, pode considerar-se todo o stock na mesma pool (o que aumenta o efeito de compensação redução de um bem/aumento de outro), embora o mais habitual seja a utilização de várias.
6.2. VANTAGENS DO LIFO
 Segundo TEXEIRA., MARQUES (2010:50) sintética e globalmente, poder-se-ão referir como principais vantagens, reconhecidas ao LIFO, as seguintes: 
I. Poupança fiscal. Esta terá sido, sem dúvida, a principal razão que levou muitas empresas a adoptar o LIFO. Em períodos inflaccionistas, e em que não se verifiquem reduções significativas das quantidades em stock, o custo das vendas é sobrevalorizado, logo, o resultado é mais baixo, o imposto a pagar é menor, o que, por sua vez, gera maiores cash flows.
II. Possibilita uma medida mais fiel dos resultados correntes, pelo facto de se relacionarem custos recentes com proveitos correntes. Isto também evita (ou, pelo menos, reduz) lucros em inventários, que podem ocorrer se os custos do inventário, identificados com as vendas, assumirem valores inferiores aos custos de reposição.
iii. Os benefícios futuros esperados não serão significativamente afectados por futuras reduções de preços, porque o LIFO minimiza o efeito write down, que resulta dessas reduções. 
6.3. DESVANTAGENS DO LIFO
Inversamente, consideram alguns aspectos menos positivos, que resultam da utilização deste método, e que deveremos realçar: 
a. O inventário fica subavaliado, o que afecta o balanço. Além disso, o rácio de autonomia financeira assume valores inferiores aos reais.
b. Os lucros contabilístico e fiscal são menores, o que já foi apontado como vantagem, mas que tem aspectos negativos, em termos de política de dividendos, bónus aos orgãos de gestão, atracção bolsista, avaliação da empresa, etc.
c. O LIFO não se identifica com o fluxo físico dos bens. 
d. Em caso de liquidações involuntárias, se for eliminada a base dos custos mais antigos, a utilização de custos irrelevantes pode conduzir a distorções no resultado do período
	
7. CONCLUSÃO
Findo o trabalho, pude compreender que a palavra livro está associada ao passado, em que o contador fazia o lançamento duas vezes, em dois livros distintos, quais sejam, os livros contábeis necessários para o processo de registro patrimonial, que são: Livro Diário; Livro Razão e Livro inventário e Livro caixa.
 Depois de tudo o que se referiu, sobre o LIFO, e suas diferenças, relativamente aos outros métodos, designadamente o FIFO, será interessante identificar as condições de opção pelo LIFO ou sua rejeição. Assim, se estamos na presença de sectores ou empresas que têm um stock base constante, e se os preços de venda e os proveitos crescem mais do que os custos, ou se a nossa escolha tem a ver principalmente com objectivos fiscais, então a opção LIFO é aconselhável.
LIFO e FIFO conduzem a resultados diferentes nas demonstrações financeiras, porque tratam, de forma diferente, os ganhos e perdas inerentes à posse do inventário. O método do current cost accounting remete esses ganhos para as demonstrações financeiras. No entanto, nos Estados Unidos, não é permitida a sua utilização, na medida em que ele se desvia do custo histórico.
LIFO pode ser utilizado em sistema de Inventário Permanente ou Intermitente. Tecnicamente, pode ser considerado com quantidades físicas singulares, em que a quantidade de cada bem, tratado individualmente, resulta do inventário físico ou dos registos do inventário permanente, ou com quantidades agrupadas em extractos, onde, como o nome indica, os bens semelhantes são agrupados em extractos, considerados cada um deles, como se se tratasse de um único produto
FIFO, a sua utilização é adequada em situações de muito rápida rotação dos stocks, e em que se não prevêem variações significativas nos custos. As principais vantagens são as suas objectividade e simplicidade de aplicação prática.
Há, no entanto, aspectos menos positivos da aplicação do LIFO, como conduzir a uma subavaliação dos stocks e permitir a manipulação dos resultados, por exemplo, com aquisição, no final do período contabilístico, de produtos, em quantidades e preços unitários elevados, considerando-se a sua saída contabilística sem saída física.
	
8. Referência bibliográfica
· ALMEIDA, H. J.; SARAIVA, J. F.; SOUZA, M. S. Uma avaliação do processo de gestão e controle de estoques realizado por uma empresa prestadora de serviços logísticos in house. Revista Fatec Zona Sul. São Paulo, v. 2, nº 1, 2015.
· ALMEIDA, M. C. Auditoria: Um curso moderno e completo. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010
· MONDARDO JUNIOR, J. Gestão de Estoque: Análise da curva ABC em uma empresa de materiais de construção localizada no município de Timbé do Sul – SC. Trabalho de conclusão de curso (bacharel) apresentado à Faculdade do Extremo Sul Catarinense/UNESC, Criciúma, 2016.
· JACOBSEN, M. Logística Empresarial: Ciências sociais aplicadas. 3ª ed. Itajaí:
Universidade do Vale do Itajaí, 2011.
· COSTA, C. Batista, ALVES, G. Correia, Contabilidade Financeira, Rei dos Livros, Lisboa, 1996
· DUARTE, F (2015). Saiba o que é FIFO, LIFO, FEFO, PEPS e UEPS, sua relação e aplicação. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/saiba-o-que-%C3%A9-fifo-lifo- Revista ENIAC Pesquisa, Guarulhos (SP), V.8, n.2, jan.- jun. 2019
· PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de Contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária, 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. p.94.
· COSTA, L. DE ANDRADE., Introdução à Contabilidade., RIO DE JANEIRO., 2018
· VICENZI, B.; SILVA, I. A. Processos e controles internos de estoque em uma empresa de produção customizada. In: IX SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, 2014, Caxias do Sul. Anais...Caxias do Sul: FSG, v.5, n.2, 2014.
· TEXEIRA., MARQUES, Valorimetria dos stocks de Vinho do Porto: uma abordagem contabilístico-fiscal, 2010. Pag: 49

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