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METROLOGIA APLICADA À PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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8
METROLOGIA APLICADA À PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Everton Volpatto
RESUMO 
O presente estudo buscou verificar a qualidade do sistema de medição empregado pela empresa VJA a para analisar a camada seca de pintura nas suas estruturas metálicas. Estabeleceu-se portanto, como objetivo a ser seguido, o de analisar a qualidade do sistema de medição empregado pela empresa para verificação da camada seca de pintura nas estruturas metálicas utilizando a metodologia R&R para avaliação do sistema de medição. Os objetivos específicos envolveram a realização de uma visita à empresa da qual foram identificados os instrumentos de medilção da qualidade empregados por ella e descritos sobre os mesmos. A empresa alvo do estudo localiza-se em Marau, RS, e atua no rao de estruturas metálicas para construção civil e industrial. O estudo foi realizado no departamento de pintura da empresa, para o qual foram realizados três ciclos de medições em quatro amostras de pelas de estrutras metálicas. As medições foram realizadas por dois avaliadores, em turnos diferentes. Após o cálculo dos erros de repetibilidade e reprodutibilidades das medições, foi possível verificar que a ferramenta utilizada pode ser considerada adequada poara esse fim.
Palavras-Chave: Qualidade. Medição. Reprodutibilidade. Repetibilidade. 
1. INTRODUÇÃO
A globalização da economia e a crescente concorrência pelos mercados consumidores têm levado as empresas a repensarem seus processos produtivos e a forma como os mesmos são administrados (TUBINO, 2000). Assim, compreende-se que o crescimento econômico de uma organização deve-se, muitas vezes, ao direcionamento da qualidade como principal estratégia empresarial. Nas percepções de Feigenbaum (1994, p. 23), a qualidade é “um elemento crucial no êxito ou fracasso empresarial nos mercados atuais”. Com isso, o controle de qualidade deve ser estruturado de forma clara e mensurável, para que o mesmo possa contribuir para rentabilidade e o fluxo de caixa positivo nos negócios.
Dessa forma, o gerenciamento da qualidade busca melhorar continuamente a produtividade nos processos, direcionando-os para satisfazer os objetivos de redução de custos, melhorar a visão de mercado e melhorar o planejamento. O crescimento da empresa depende da habilidade da mesma em utilizar modernas técnicas de administração e ferramentas para aperfeiçoar continuamente os processos como o caso do uso de instrumentos de medição. 
	Conforme Montgomery (2004), para que os clientes tenham suas necessidades atendidas, o processo de fabricação do produto deve ter capacidade de atuar com uma baixa variabilidade em torno das dimensões alvo ou nominal das características de qualidade do produto. Nesse sentido, utilizando-se dos conceitos de gestão da qualidade e controle estatístico, almeja-se a melhoria contínua por meio da redução da variabilidade dos produtos, comumente existente em um processo fabril. 
	Esses requisitos não são diferentes quando o assunto é a pintura em estruturas metálicas. O setor metalúrgico que apresenta altos e baixos desde 2008, fornece estruturas metálicas para as mais diversas aplicações e construções, e por isso, as variabilidades da camada de pintura precisam ser as menores possíveis, a fim de se obter produtos com qualidade e resistência às ações do tempo. 
	Na empresa alvo do estudo, representante do setor metalúrgico da cidade de Marau, RS, o departamento da qualidade tem o dever de verificar se a exigência do cliente está sendo atendida. Caso a medição da camada seca for menor que a especificação, deve-se executar retrabalho. Caso ocorra da medição acusar maior camada seca que o especificado, tem-se perda no processo de produção dentre as quais podem envolver os custos de mão de obra, material empregado, tempo perdido, entre outras. Em caso dessa camada de pintura exceder as especificações, há também perda de tinta. 
Por isso, analisar o processo empregando técnicas de medição a fim de diagnosticar a conformidade das peças, se torna de grande valia. Nesse enfoque, o presente estudo buscou responder ao seguinte problema de pesquisa: qual a qualidade do sistema de medição empregado pela empresa Alfa para analisar a camada seca de pintura nas suas estruturas metálicas?
Para responder ao problema proposto, estabeleceu-se como objetivo para o estudo, analisar a qualidade do sistema de medição empregado pela empresa para verificação da camada seca de pintura nas estruturas metálicas. Como objetivos específicos, buscou-se:
a) realizar uma visita técnica a uma empresa regional, de preferência na área de produção industrial;
b) contextualizar sobre a linha de produção da empresa;
c) realizar um levantamento dos principais métodos e instrumentos de medição (no mínimo 5) que controlam os processos da empresa, bem como verificar quais são os resultados que causaram ou estão proporcionando a qualidade do produto;
d) fazer uma descrição da origem, princípio de funcionamento de cada instrumento (listado anteriormente), principais componentes, características, como faixa de medição, resolução, calibração, incerteza da medição, fatores que contribuem para o errode medição (ruídos, vibrações, condições ambientais e entre outros), cuidados no manuseio, conservação, infraestrutura apropriada (temperatura, umidade) e aplicação;
e) propor outros métodos e instrumentos de medição para o controle do processo, bem como sugerir melhorias para garantir a qualidade do produto final;
f) realizar um estudo de caso em um sistema de medição e aplicar a metodologia R&R (Repetibilidade e reprodutibilidade), com o intuito de avaliar a qualidade do sistema de medição e verificar se o mesmo é adequado e capaz de controlar determinado produto ou processo;
g) escolher um produdo (peça) de um determinado processo de produção e contextualizar sobre a sua aplicação;
h) realizar um procedimento de coleta de medições a partir de uma característica da peça, que no caso foi a expessura da cama seca de pintura, utilizando-se dois avaliadores A e B sendo medidas quatro amostras e repetidas três vezes;
i) determinar a repetibilidade e reprodutibilidade (R&R);
j) avaliar se este instrumento é apropriado para monitorar o resultado do processo de fabricação e comparar com a tolerância dimencional do produto; 
k) analisar qual erro é mais significativo, ou seja, repetibilidade ou reprodutibilidade e com isso, sugerir melhorias para diminuir a variação de medidas entre os avaliadores.
Atualmente, a empresa possui cerca de 190 Colaboradores e uma área construída de 12.000m², oferecendo soluções diferenciadas em estruturas metálicas para armazéns graneleiros, prédios industriais, ginásios de esportes, coberturas, mezaninos, passarelas, estrutura espacial, estrutura para equipamentos e obras especiais. Atua no Brasil e América do Sul. O processo de pintura esta interligado com outros processos dentro da empresa e por isso, verificar a eficácia dos métodos empregados para garantir a qualidade dos produtos, se torna necessário.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nas percepções de Feigenbaum (1994), a qualidade constitui determinação do cliente e não da área técnica, marketing ou da gerência. É fundamentada na experiência real do cliente com o produto ou serviço, medidas de acordo com suas exigências. Nesse sentido, a qualidade de um produto ou serviços pode ser definida de acordo com a sua adequação ao uso, ou seja, se o produto ou serviço durante o seu uso atende aos propósitos do usuário. Quanto mais o produto ou serviço atenderem aos propósitos, maior será a sua qualidade. 
Segundo Montgomery, (2004, p.5) ”Qualidade sempre foi parte integrante de praticamente todos os produtos e serviços.” Porém, a implementação de seus métodos para um gerenciamento de melhorias tem sido crescente, com aprimoramento de seus produtos e processos.
Outro conceito de qualidade é abordado por Ishikawa (1993) que define a qualidade como desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade, mais econômico e útil, sempre satisfazendo o consumidor. Feigenbaum (1994, p. 8), complementaeste conceito salientando que a correção dos problemas e causas dos fatores relacionados com o marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, exercem influência sobre a satisfação do usuário. 
Crosby (1994) salienta a teoria de defeito zero, na qual a qualidade somente será alcançada se tudo der certo, sem erros ou falhas. O autor defende a importância da motivação humana e do planejamento estratégico e que todos os padrões pré-estabelecidos devem ser seguidos para que o padrão de qualidade seja atingido. “A qualidade é a conformidade dos produtos às suas especificações” (CROSBY, 1994, p. 31). A mesma está baseada nas necessidades da organização envolvendo a utilidade, a adequação e a satisfação do produto ou serviço aos clientes e ao mercado.
Conforme Garvin (2002, p. 3), “quase todas as modernas abordagens da qualidade foram surgindo aos poucos, através de uma evolução regular, e não de inovações marcantes”. Assim sendo, a qualidade foi surgindo da necessidade de aumentar a produtividade com a padronização do processo e a redução de re-processos incorrendo em maior custo. Logo após, houve a necessidade de saber o quanto esses retrabalhos representavam para as organizações, de modo a criar um setor especifico nas organizações para administrar a qualidade.
Assim, o controle da qualidade, segundo Mayer (2004), originou-se juntamente com a indústria. A qualidade durante a revolução industrial tinha o controle como fase final do processo de produção, separando produtos não conformes daqueles que estavam em total conformidade. Com a modernização das indústrias essa forma de controle tornou-se insuficiente, pois não melhorava a qualidade do produto final, e dessa forma, as inspeções de controle passaram a fazer parte em todas as etapas do processo fabril. 
2.1 Histórico da Qualidade
Montgomery (2004), descreve uma linha do tempo, partindo desde 1700-1900, com esforços artesanais e trabalhos manuais. Em meados de 1900 até 1920 essas técnicas foram sendo levadas para as fábricas, começando por Henry Ford, tentando aumentar sua produtividade utilizando-se do refinamento de métodos de trabalho. A preocupação com a qualidade, no sentido mais amplo da palavra, começou com W.A. Shewhart, estatístico norte-americano que, já na década de 20, tinha um grande questionamento com a qualidade e com a variabilidade encontrada na produção de bens e serviços.
 Para Garvin (1992, p. 5) Frederick W. Taylor “pai da administração científica” formalizou em 1922 a função de inspeção anteriormente assim chamada, como sistema de controle da qualidade, e pela primeira vez foi considerada como uma atividade gerencial distinta e uma função independente. A princípio esta atividade tinha somente a função de quantificar os retrabalhos ou as deformidades, a solução dos problemas era vista como fora do campo de atuação destes profissionais, visavam somente o produto.
Reforçando essa idéia, Montgomery (2004) afirma que após a segunda-guerra mundial, a função do profissional da qualidade foi reformulada, essa redefinição se deu através de uma pesquisa feita nos Bell Telephone Laboratories. Shewhart desenvolveu um sistema de mensuração das variabilidades que ficou conhecido como Controle Estatístico de Processo (CEP), criou também o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar e Agir Corretivamente - Plan, Do, Check e Action), método essencial da gestão da qualidade, que ficou conhecido como ciclo Deming da qualidade - ênfase em processos. 
O período pós-guerra trouxe ainda dimensões novas ao planejamento das empresas. Em virtude da incompatibilidade entre seus produtos e as necessidades do mercado, passaram a adotar um planejamento estratégico, porque caracterizava uma preocupação com o ambiente externo às empresas (LONGO, 1996, p. 8).
Feigenbaum (1994) apresenta de forma visual na Figura 1 a evolução que ocorreu no período de 1900 a 1980 no controle da qualidade total dentro das organizações.
Figura 1 - Evolução do controle da qualidade 
Fonte: Feigenbaum (1994, p. 21).
Pode-se observar, com base no modelo de Feigenbaum (1994) que até os dias de hoje não houve o desaparecimento de nenhuma destas eras. Nesse sentido, o controle de qualidade total é um instrumento estratégico que visa um conjunto de esforços de todos os departamentos da empresa, desde os níveis operacionais até a alta gerência. Considera-se mais do que uma técnica de eliminação de não conformidades nos processos produtivos, e sim uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. Orientando-se para a satisfação do consumidor, volta-se para o exterior da empresa, e não somente para o seu interior.
Ainda conforme o autor, a abrangência da gestão da qualidade total é essencial na obtenção de resultados a qual se torna uma área indispensável para a administração, produzindo notáveis melhorias na qualidade e confiabilidade do produto (FEIGENBAUM, 1994). 
Inserido neste contexto Paladini (2004, p.170) descreve:
E aqui se define, com perfeição, talvez o que se pode chamar de a mais importante atribuição que se pode conferir à gestão da qualidade: inserir qualidade na cultura da organização, ou seja, transformar a qualidade em um valor para todos. Em outras palavras: fazer com que as pessoas se tornem intimamente convencidas de que a qualidade vale a pena (PALADINI 2004, p. 170)
	Com isso, a gestão da qualidade requer, conforme Brocka e Brocka (1994), dedicação, delegação e participação da liderança, a fim de sustentar uma cultura organizacional voltada para as melhorias continuas com o objetivo de atender as expectativas do cliente. Da mesma forma envolve todos os colaboradores na melhoria dos processos criando relacionamentos construtivos através do emprego de práticas, técnicas e ferramentas disponíveis. 
2.2 Metrologia aplicada na indústria como ferramenta de qualidade
Conforme descreve Mayer (2004) em seu estudo, a análise do sistema de medição deve ser realizada antes da implantação do gráfico de controle para que se possa ter confiança nas medições encontradas. O autor sugere as seguintes avaliações para o sistema de medição:
a) estabilidade: corresponde ao desempenho do sistema de medição ao longo do tempo, podendo ser avaliada através de gráfico de controle; 
b) tendência: definida pela diferença entre a média observada e um valor de referência;
c) linearidade: diz respeito à verificação de desempenho de um dispositivo de medição ao longo da sua faixa de uso, para mostrar se a tendência é uniforme nas várias faixas medidas;
d) repetitividade (ou variação): observadas quando várias medições são realizadas por um mesmo operador, neste caso quanto menor a diferença encontrada, melhor é a repetitividade. Esta avaliação compreende o intervalo que abrange 99% da variação esperada para uma distribuição normal, usando o desvio padrão como média (VE = 5,5 se); 
e) reprodutibilidade: consiste na diferença entre as medidas realizadas por diferentes operadores. Esta variabilidade é estimada determinando-se a média de cada operador, após calcula-se a amplitude e subtrai-se a menor da maior média. (Ro =x max – x min) (MAYER, 2004, p. 52). 
Conforme colocações Mayer (2004), os dados no gerenciamento de processos representam fonte de tomadas de decisão, sendo assim se torna necessário que os sistemas de medição forneçam resultados aceitáveis. A avaliação estatística da qualidade de medidas é um assunto bastante importante que contribui para a confiabilidade das medidas realizadas durante os processos.
	Portanto, o controle estatístico do processo (CEP), para Mayer (2004), pode ser empregado para controlar o comportamento das variáveis ao longo do tempo, através da inspeção por amostragem, reduzindo a variabilidade do processo, monitorando e vigiando o processo e estimando os parâmetros dos produtos ou processos. O monitoramento através da inspeção por amostragem é uma maneira menos onerosa e despende menos tempo que a inspeção 100%. Cabe frisar que a freqüência de amostragem deve ser definida de forma que exista uma chance potencial de mudança dos resultadosde um subconjunto para o outro (MAYER, 2004).
No Quadro 1, segundo Montgomery (2004) pode-se visualizar um resumo das fórmulas, nomenclaturas e constantes estatísticas para as cartas de controle e estudo de capacidade.
Quadro 1 – Fórmulas, definições e constantes estatísticas do CEP
Fonte: Montgomery (2004, p. 95).
Os valores de A2, D3, D4 e d2, conforme Montgomery (2004) são fatores estatísticos estabelecidos que possuem uma variação com o tamanho da amostra. Na prática estes fatores simplificam os cálculos dos limites de controle.
2.3 A empresa alvo do estudo
A referida pesquisa foi realizada na empresa VJA, mais precisamente no setor de pintura. A empresa foi fundada em 1999 impulsionada pelo crescimento da produção no setor da metalurgia no Brasil. Na época a empresa contava com 06 colaboradores e sua instalação abrangia 60 m². Em 2002 a empresa foi transferida para o local onde permanece até os dias de hoje, sendo que sua área construída abrange 12.000 m². e atualmente possui 190 colaboradores diretos, sendo que o setor de pintura, local do estudo, conta com o auxílio de 16 colaboradores.
A VJA trabalha com soluções diferenciadas em estruturas metálicas, para armazém graneleiro, prédios industriais, ginásios de esporte, coberturas, mezaninos, passarelas, estrutura espacial e obras especiais, como já citado na introdução. Trabalha também, com qualquer tipo de cobertura, com mão de obra especializada, e execução de serviço de reforma e ampliação.
2.3.1 Processo de pintura industrial em aço
O aço vem sendo utilizado em grande escala para a construção civil e industrial. No entanto, por ser um material suscetível às intempéries, a sua durabilidade depende exclusivamente das camadas de revestimentos aplicados a ele, como o caso da pintura, que serve como uma barreira anticorrosão (SOARES, 2003).
	Nesse sentido, a camada de tinta, atua, de acordo com Dias (1997), como uma barreira, auxiliando a proteção das estruturas contra as ações do tempo. Utilizam-se para isso, tintas com alta espessura, que diminuem o trabalho e possuem maior impermeabilização. Cabe frisar que o desempenho da camada de pintura, depende da espessura aplicada (SOARES, 2003). 
	Em seu estudo, Lombardi, Mayer e Maciel (2011), descrevem que devem ser obedecidos alguns passos para melhorar os resultados obtidos com a pintura:
 
a) preparação da superfície: tem por finalidade remover óleos, graxas, gorduras e principalmente produtos de corrosão. Esta limpeza é uma fase de extrema importância, pois as tintas sempre exigem antes de sua aplicação uma preparação da superfície, de modo a haver, um perfeito contato com a mesma. Visa também criar um perfil de rugosidade capaz de facilitar a adesão mecânica da tinta. Vale ressaltar, que os 2 tipos principais de preparação de superfícies utilizados na empresa são: jato de vidro e jato de granalha de aço;
b) aplicação da tinta de fundo ou primer: são aplicadas em uma ou mais demãos, e caracterizam-se normalmente por serem as responsáveis pela proteção anticorrosiva. A maioria dessas tintas é pigmentada com propriedades anticorrosivas, garantindo no contato com a superfície metálica, maior eficácia contra a corrosão. Há casos onde a tinta de fundo apenas facilita a adesão ou a aplicação do esquema da pintura;
c) aplicação da tinta de acabamento: aplicadas em uma ou mais demãos. Têm como objetivo não só conferir a cor final ao equipamento, e funcionam ainda como uma primeira barreira entre o eletrólito e a tinta de fundo, sendo conveniente que estas películas de tinta sejam bastante impermeáveis. 
Nesse sentido, compreende-se que a para a cama de pintura exercer a sua função de proteção, precisa possuir uma expessura adequada, presumindo com isso, a importância de um sistema de controle de qualidade para esse processo. No caso da empresa alvo do estudo, a mesma realiza inpeções em suas peças a fim de garantir a qualidade da pintura. 
2.3.2 Avaliação do sistema de medição da empresa
A análise do sistema de medição deve ser realizada antes da implantação do gráfico de controle para que se possa ter confiança nas medições encontradas. Mayer (2004), sugere avaliações para ser adotadas em um sistema de medição, que envolvem avaliação dos dispositivos de medição ao longo da sua vida útil, a análise das médias, a repetitividade (observada nas medições de um mesmo avaliador, quanto menor a variabilidade encontrada melhor a repetitividade) e a reprodutibilidade, que representa as diferenças existens entre as medições c onsiderando diferentes avaliadores. 
Na empresa alvo de estudo, foram identificados alguns equipamentos empregados para as análises de medições, descritos na sequência. 
Manômetro
O manômetro é um equipamento responsável por medir a pressão de gases e líquidos em recipientes fechados. Existem em modelos digitais e analógicos e utilizam a pressão atmosférica como referencia (METALÚRGICA IDEAL, 2019). Corresponde a um tubo metálico enrolado, em uma das pontas, enquanto a outra extremidade é a responsável por entrar em contato com o material que será medido. Quando a pressão que esta no interior do tubo muda, o espiral se desenrola e move o medidor indicando so valores da pressão. 
Para a correta medição necessitam estar calibrados, visando a qualidade do produto, diminuição de desperdícios e redução de custos. A sua calibração deve ocorrer no mínimo, uma vez ao ano. 
Paquímetro
O Paquímetro representa um dos instrumentos de medição mais utilizados na indústria metalmecânica, conforme Coelho e Silva (2018). É empregado para a medição de dimensões externas e externas, profundidades e distancias entre centros de furos. Geralmente possuem capacidades de 150 ou 200 mm, sendo mais comum encontra-los com duas escalas: uma superior em polegadas e outra inferior em mm. 
Na versão mais comum é constituído de uma régua de precisao mecânica, mas pode ser encontrado também em formato digital. Este por sua vez, se torna mais preciso, e sua codificação torna viável a detecção de folgas, vibrações ou outras não conformidades (METALÚRGICA IDEAL, 2019).
Micrômetro
De acordo com Coelho e Silva (2018), o micrômetro é um instrumento com medições exatas, precisas e com uma melhor resolução do que os Paquímetros. Podem executar leituras com 0,001 mm de resolução, por isso são denominados de micrômetros. Comercialmente, existem 3 grupos de micrômetros: Externos, internos e de profundidade.
É empregado para medir as durezas de ligas metálicas, sendo a versão analógica a mais recomendada (METALÚRGICA IDEAL, 2019). Oferece precisão absoluta nas suas medições, utilizando uma abertura em formato de garra. “O analógico pode proporcionar diferenciadas características, seja o pelo seu bico mais fino ou mais longo, seu arco profundo ou curto, seus elementos com maior ou menor precisão e suas composições finais” (METALÚRGICA IDEAL, 2019, s.p.).
Elcometer
O Elcometer é um equipamento empregado para medir a espessura da camada seca de tinta em peças cuja superfície é metálica. Trata-se de um medidor magnético, pois dessa forma não danifica a pintura do material. A leitura da medição é realizada na escala do aparelho. (ELCOMETER, 2020). O modelo mais utilizado e conhecido é o Elcometer 456.
O Medidor de Espessura de Camada Ferroso Modelo S Ref. 456 Elcometer A456CFSS requer o uso de uma sonda/probe compatível, a qual é vendida separadamente. - Trabalha com qualquer modelo de sonda Ferroso do Elcometer 456; - A resolução é ajustada automaticamente, de acordo com a especificação da sonda; - Resistente ao impacto, água e poeira – Equivalente à especificação IP64; - Bluetooth e opção de uso de cabo USB como fonte de alimentação de energia; - Múltiplas opções de ajuste de calibração; - Tela totalmente colorida com luz de fundo; - Unidade de medida em métrica ou polegada; - Estatísticas: número de leituras, média, valor mais alto ou menor, desvio padrão e coeficiente de variação); - Display rotativo: 0°, 90°,180° e 270°; - Pacote individual de calibrações para ser enviadas pelo PC via software Elcomaster 2.0 (TECNOFERRAMENTAS, 2020, s.p.). 
	
Na Figura 1, pode-se visualizar um modelo do medidor de camada, o Elcometer 456, disponibilizado pela Elcometer (2020).
Figura 2- Medidor de espessura de revestimento de Elcometer 456
Fonte: Elcometer.com (2020)
	Conforme normas brasileiras e internacionais, os equipamentos de medição devem ter comprovada sua eficácia através de análises metrológicas chamadas calibrações. O aparelho que foi utulizado para a coleta das medições na empresa foi calibrado pela empresa Metrosul – Soluções em Metrologia Ltda, cujo laudo fornecido segue o modelo exposto pela Figura 3. 
Figura 3 – Laudo de calibração do Elcometer 456 que a Metrosul fornece
Fonte: acervo empresa VJA (2020)
Goniômetro 
	O Goniômetro é utilizado para a medição de ângulos e se parece com um transferidor. Sua medição é direta, comparando o ângulo com uma escala, que conforme Coelho e Silva (2018), possui graduações de 0º a 90º, em um disco graduado e um esquadro. O articulador gira o disco que possui em umas das extremidades, um adaptador à régua. É empregado para uso comum em medidas de ângulos que não exigem rigor excessivo. 
2.6 Controle de qualidade da cama seca de pintura 
A tinta seca possui determinadas especificações, sendo estas regidas por meio de normas específicas, como a N-2136 e a N-2135, determinadas pela Petrobrás e substituídas pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo a NBR 15488 (ABNT, 2007) e NBR 10443 (ABNT, 2008). Esta última, NBR 10443 (ABNT, 2008) prescreve o método para determinação da espessura de películas secas de tintas, vernizes e produtos similares aplicados em superfícies rugosas metálicas e não metálicas – método de ensaio. Antes de iniciar o processo de medição é necessário que o aparelho esteja ajustado em zero, deve-se executar medição em uma película padrão de espessura próxima àquela a ser medida, para comparar o valor medido e se necessário fazer os ajustes no instrumento de medição. 
Tintas com propriedades condutoras de eletricidade (tintas “ricas” em zinco) não devem ser medidas com o instrumento tipo correntes parasitas. Devem ser efetuadas no mínimo 12 medições de espessuras para cada área de teste selecionada, sendo que está área deve se possível, medir 200 mm x 200 mm. Deve-se também abandonar o menor e o maior valor obtido e fazer a média aritmética dos demais valores (ABNT, 2008). Dias (1997), traz alguns exemplos de expessuras recomendadas para pinturas em aço baseado no ambiente de exposição desses materiais na Figura 4. 
Figura 4 – Espessuras de pintura em estruturas em aço
Fonte: Dias (1997, p. 143). 
Como foram analisadas estruturas de aço utilizadas na construção civil, foram consideradas como parâmetros de espessura do filme seco, o valor de 120 m. 
3. METODOLOGIA
O método de pesquisa empregado foi o estudo de caso realizado na empresa VJA, na cidade de Marau, RS, mais especificamente no setor de pintura. O setor possui cerca de 20 colaboradores entre pintores e auxiliares de produção. Foram escolhidas 4 amostras de estruturas em aço das quais foram realizadas as medições da camada seca nas dependências da empresa. Foram realizadas 3 medições de cada peça, sendo as mesmas intercaladas, entre os dois avaliadores. O instrumento utilizado foi o Elcometer 456, e os resultados registrados em planilhas de controle, para posterior, análise estátisca dos dados com o auxilio do Microsoft Excel. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a análise dos resultados foram coletadas ao todo 24 medidas, realizadas em 3 ciclos de medições. Foram posteriormente calculadas a amplitude (R) e a Média (X) para cada peça conforme demonstrado na Tabela 1. 
Tabela 1 – Calculo das médias e Amplitude das medições
	Ciclo de medições
	Avaliador A
	Avaliador B
	
	Peça 1
	Peça 2
	Peça 3
	Peça 4
	Peça 1
	Peça 2
	Peça 3
	Peça 4
	1
	120,191
	120,191
	120,210
	120,239
	120,191
	120,209
	120,21
	120,239
	2
	120,190
	120,209
	120,209
	120,242
	120,190
	120,210
	120,209
	120,241
	3
	120,188
	120,191
	120,209
	120,241
	120,201
	120,209
	120,209
	120,242
	Amplitude
	0,001
	0,018
	0,001
	0,003
	0,011
	0,001
	0,001
	0,003
	Média ()
	120,190
	120,197
	120,209
	120,241
	120,194
	120,209
	120,209
	120,241
Fonte: os autores (2020)
	Observa-se que a amplitude entre as medições foram baixas, evidenciando que existe uma alta repetibilidade entre as medições realizadas pelos avaliadores. Quanto às médias calculadas de cada medição, pode-se inferir que existe variação entre as medições realizadas por cada avaliador. Relembrando que foi analisada a camada seca de pintura em estruturas de aço. Para análise foram, considerados como parâmetros de espessura da cama seca de pintura, o valor de 120 m, com base nos estudos de Dias (1997). 
	Com o cálculo das médias e amplitude realizados, passou-se para o estudo da R & R (repetibilidade e reprodutibilidade), do erro de medição e da variabilidade do processo. Da mesma forma, foi obtida a avaliação final do instrumento que compara o erro de medição com a variabilidade total das medições. 
Na Tabela, 2, observa-se alguns dados que possibilitaram o cálculo da metodologia R&R. 
Tabela 2 – Dados para cálculo do R&R
	Descrição
	Valor
	Média de Amplitude (R) 
	0,00417
	Número de amostras (n)
	4
	Número de repetições de medição de uma mesma peça (m)
	3
	Constante d2 para repetitividade 
	1,71
	Desvio padrão do erro de repetitividade (Se)
	0,00487
	Média global de cada avaliador
	120,211
	Constante d2 para reprodutibilidade
	1,41
	Desvio padrão da diferença das medições entre os operadores (So)
	0,098
	So corrigido
	2,24
	Variação entre os avaliadores (VA)
	0,00295
	Variação do equipamento(VE)
	0,00285
	Repetibilidade e reprodutibilidade(R&R)
	0,025 
Fonte: os autores (2020)
	Observa-se na Tabela 2, que a média de amplitude entre as medições, foi de 0,0047 mm (milésimos de milímetros). Resultante do cálculo, obteve-se um erro de repetibilidade de 0,00285 mm e um erro de reprodutibilidade de 0,00295 mm. 
	Diante do cáclulo do repe e do repro, calculou-se então, o R&R que corresponde a seis vezes o erro de medição. Constatando-se que o erro de medição foi 0,00409 mm, obteve-se um R&R de 0,025, ou 25 mm. 
	Pode-se também analisar a variabuilidade do processo de fabricação, considerando que as peças foram medidas de maneira aleatória a fim de que possibilitasse a análise dessa variabilidade de todo o processo de pintura. Para o cálculo, foram consideradas as médias de amplitude entre as medições e verificou-se um resultado de 0,0218 ou 21,8 mm. Ainda pode-se analisar a estimativa de variabilidade total que considera a variabilidade do processo e a variabilidade de medição, a qual resultou em 0,0221 ou 22,1 mm. 
	Como um dos objetivos do estudo era avaliar se o processo de avaliação era adequada para essas peças. Procedeu-se ao cálculo que corresponde ao produto da divisão entre o erro de medição e a estimativa de variabilidade total, a qual obteve-se um resultado de 18,48%. Portanto, para analisarmos se a avaliação é adequada ao processo, buscou-se no estudo de Costa (2017), os critérios de análise e aceitação de um sistema de medição conforme demonstrado pelo Quadro 2. 
Quadro 2 – Critérios de aceitação por R&R
Fonte: Costa (2017, p. 1555).
	Nota-se conforme o Quadro 2, que percentuais entre 10% e 30%, consideram a avaliação do sistema de medição aceitável para o processo a que ele se destina. Sugere-se que a empresa reveja o treinamento dos avaliadores a fim de reduzir a reprodutibilidade e também, a repetibilidade durante as medições. Cabe frisar que o Elcometer é o aparelho mais indicado para medir a camada seca de pintura, pois or meio da sua leitura magnética, não causa danos ao produto. 
5. CONCLUSÃO
Diante da conclusão do estudo, admite-se que o objetivo foi atingido, visto que foi possível analisar a qualidade do sistema de medição utilizado pela empresa alvo do estudo. Por meio do cálculo da reprodutibilidade e da repetibilidade, ficou comprovado o erro de medição no processo de avaliação da camada seca de pintura.Com os resultados pode-se constatar o aparelho utilizado para a medição é aceitável e que a variabilidade do processo de medição pode ser considerada baixa, ou seja, a variabilidade entre as medições foram de 21,8 milésimos de milímetros. Nesse sentido, o estudo foi de grande valia, tanto para os acadêmicos que participaram da pesquisa na prática, quanto para o setor de pintura da empresa, que foi fomentado com dados referentes à qualidade do processo de pintura nas suas estruturas em aço. 
REFERÊNCIAS
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TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e Controle da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
1980- Controle da Qualidade Total
1960 - Estatística
1937 - Inspeção
1918- Supervisor
1900 - Operador
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso Gestão da Produção Industrial (FLX5827) – Prática do Módulo I – 01/07/2020.

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