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plantas tóxicas para animais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE VETERINÁRIA
DISCIPLINA: TOXICOLOGIA
2º NPC 21/06/2021
Aluno (a) Vanessa Aschelly Cavalcante Barbosa
mailto:vanessa.aschelly@aluno.uece.br
Espécie: Dieffenbachia picta
Nome popular: (Comigo-ninguém-pode, bananeira d’água, Aninda do Pará)
É uma planta ornamental tóxica.
Tóxico para: Cães, gatos, bovinos, caprinos e o homem.
Parte tóxica da planta: toda a planta.
Intoxicação: de leve a moderada.
Princípio tóxico: Oxalato de cálcio solúveis, proteases e saponinas, o oxalato de cálcio é o
responsável pelos ferimentos causados pela planta, pois forma cristais solúveis e insolúveis
responsáveis por causar injúria renal e por impedir a formação do ácido oxálico, que previne
hemorragias no trato gastrointestinal. As proteases são semelhantes à tripsina e induzem a
formação de cininas, mediadores químicos da inflamação.
Mecanismo de ação: os cristais de oxalato de cálcio podem causar injúria renal e
hipocalcemia ao impedir a formação do ácido oxálico que protege o organismo contra
hemorragias, as saponinas causam dermatite, sinais digestivos entre outros sinais clínicos.
Sinais Clínicos: Dor, queimadura e inflamação da boca e da garganta, hipertermia,
desidratação, edema subcutâneo, língua exteriorizada e edemaciada, sialorréia intensa,
hipomotilidade intestinal e edema de glote-possível causa do óbito (asfixia), estomatite e
glossite, edema de faringe podendo obstruir totalmente faringe, dispneia severa, O inchaço
do sistema digestório pode levar à obstrução do sistema respiratório, ocasionando
dificuldade para respirar e, algumas vezes, a morte. A dor limita a quantidade consumida.
Mecanismo de ação: a planta possui células especializadas chamadas de idioblastos, que
guardam em seu interior uma grande quantidade de pequenos cristais em forma de agulhas
(ráfides), ao serem mastigados são injetados na boca, esôfago, faringe e estômago da
vítima, causando grande inflamação e edema local que podem levar a óbito por asfixia.
quando o animal mastiga há a liberação de histamina pelos mastócitos, além do dano
mecânico. Quando há contato ocular ocorre uma irritação intensa com congestão, edema,
fotofobia e lacrimejamento
Tratamento: Consiste do tratamento sintomático e de suporte, com anti-histamínicos e
analgésicos para controle da dor. recomenda-se o uso de demulcentes como leite e
hidróxido de alumínio, protetor de mucosa tipo o sucralfato.
Espécie: Cannabis sativa
Nome popular: maconha
É comumente relatada a intoxicação pela maconha em animais de companhia através da
inalação da fumaça da queima do vegetal ou ingestão acidental da planta ou óleo de haxixe.
Princípio tóxico: substância delta-9- tetraidrocanabinol (∆ 9 -THC)
Metabolismo: hepático, com formação de canabinóides ativos com grande afinidade
lipídica e fácil concentração no cérebro e nas gônadas
Excreção: fezes e urina.
Mecanismo de ação: depressão do sistema nervoso central e alteração no comportamento
Sinais Clínicos: podem ocorrer de 30 a 60 minutos após a exposição com o agente tóxico
no caso de superdosagem podem apresentar depressão, alucinações visuais e alterações
na percepção sensorial. Os animais geralmente apresentam nervosismo e
hiperexcitabilidade. No entanto, no cão o sinal clínico mais consistente é a depressão.
Pode-se verificar ainda midríase, nistagmo, êmese, hiperestesia, salivação, ataxia,
anorexia, tremores musculares, hipertermia e incontinência urinária.
Diagnóstico: por meio da detecção do metabólito 11-OH-∆ 9 -THC na urina, produto da
conversão do THC nos pulmões e fígado.
Tratamento: Não há tratamento específico para essa intoxicação. Tratamento sintomático.
Pode-se utilizar estimulantes do Sistema Nervoso Central, como doxapram, se houver
depressão severa do sistema nervoso central. Pode-se realizar emulsão lipídica no caso de
ingestão. Recomenda-se fluidoterapia de suporte.
Prognóstico: Favorável.

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