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Caderno Didático Desenho Técnico (EPG 1008) - Professor Rodrigo G da Silveira

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA 
 
 
 
 
 
Disciplina de 
 DESENHO TÉCNICO APLICADO 
 (EPG 1008) 
 
Professor Dr. Eng. Civil Rodrigo Goettems da Silveira 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 2 
 
 
 
DESENHO PROJETIVO 
 
Para a obtenção das projeções ortogonais (vistas) de uma peça, há dois 
sistemas que regem o posicionamento de cada vista: o sistema europeu, também 
adotado pela norma brasileira, que considera as projeções da peça no primeiro 
diedro; e o sistema americano, que considera as projeções da peça no terceiro 
diedro. A figura abaixo representa como os planos de projeção se “abrem” e a 
posição final de cada vista. 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 3 
 
 Tomando como exemplo um objeto de formato geral simples como um dado, 
cujos lados têm, cada um, um sinal de referência, as vistas no sistema europeu e 
americano são mostradas a seguir: 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 4 
 
 
 
 
 
 Quando trabalhamos com objetos com faces mais recortadas, deve-se ter o 
cuidado de tomar como referência as arestas, visíveis ou invisíveis, do sólido. Inicia-
se o desenho das projeções pela vista frontal do sólido e, após, constrói-se as 
demais vistas sempre alinhadas com a VF. 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 5 
 
 
 Assim, independente da complexidade do objeto, podemos representar 
diversas vistas do mesmo a fim de fornecer ao leitor o maior número de dados 
possíveis sobre a forma daquilo que queremos apresentar. Devemos lembrar, 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 6 
 
porém, que a ordem em que as vistas são apresentadas são muito importantes para 
a compreensão do objeto. 
 Como exemplos, a seguir são apresentadas figuras da representação de 
vistas de sólidos complexos: 
 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 7 
 
 
 Pode-se tirar seis vistas de um sólido, correspondentes aos seis planos que 
envolvem o objeto, e até, no caso de peças mais complexas, fazer uso de planos 
com inclinações convenientes para obtermos uma vista auxiliar. No entanto, em 
geral, bastam três vistas (frontal, superior ou inferior, lateral esquerda ou lateral 
direita) para descrevermos suficientemente um objeto. Porém, o desenhista não 
deve omitir vistas que possam comprometer a compreensão do sólido. Observe as 
figuras abaixo: 
 
 
 
 
A rigor, qualquer face de um sólido pode ser tomada como vista frontal, 
porém, por questão de bom senso, procura-se escolher como VF a face que melhor 
representa o formato geral da peça ou a que representa sua posição de utilização. 
Se forem apresentadas apenas três faces do sólido; uma frontal, uma 
superior e uma vista lateral; deve-se escolher a vista lateral (esquerda ou direita) que 
apresenta o menor número de arestas invisíveis. 
 
Ordem de Prioridade de Linhas Coincidentes 
 
 Onde houver coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos, devem 
ser observados os seguintes aspectos, em ordem de prioridade: 
 
1º) Arestas e contornos visíveis; 
2º) Arestas e contornos não visíveis; 
3º) Superfícies de cortes e seções; 
4º) Linhas de centro; 
5º) Linhas de centro de gravidade; 
6º) Linhas de cota e auxiliar. 
DESENHO TÉCNICO APLICADO (EPG 1008) – PROF. DR. RODRIGO GOETTEMS DA SILVEIRA 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traçado das linhas: 
 
 - Arestas visíveis e invisíveis: No traçado e no encontro de linhas que 
representam arestas visíveis e invisíveis devemos observar alguns detalhes, 
conforme representado nos exemplos a seguir. Devemos lembrar que a linha 
interrompida sempre principia por um traço, exceto quando é a continuação de uma 
aresta visível (linha cheia), caso em que deve iniciar com um espaço. 
 Dada a complexidade de certos sólidos, podemos ter uma infinidade de 
situações de encontro de arestas visíveis ou invisíveis. Cabe ao profissional que 
executa o desenho usar de bom senso ao desenhar as arestas, considerando 
sempre algumas regras básicas: 
 
 
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Desenhe três vistas (VF; VS e VLE) dos sólidos em perspectiva: 
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PERSPECTIVAS 
 
 As perspectivas podem ser: 
 CAVALEIRA: oblíqua à 30º, 45º ou 60º; 
 AXONOMÉTRICA: ortogonal, pode ser isométrica, dimétrica ou 
trimétrica. 
 
Na perspectiva CAVALEIRA, há uma redução no tamanho da modulação do 
eixo referente à profundidade da peça. Essa redução varia de acordo com o ângulo 
de inclinação deste eixo em relação ao eixo da largura da peça (horizontal). Os 
coeficientes de redução para cada caso estão representados na tabela abaixo. 
 
 
 TIPO 
REDUÇÃO 
Largura Altura Profundidade 
 30º 1 1 2/3 
 45º 1 1 1/2 
 60º 1 1 1/3 
 
 
 
 
 
 
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Cubo em perspectivas cavaleiras. 
 
 
 
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Desenhe as perspectivas cavaleiras dos sólidos cujas vistas são apresentadas 
abaixo: 
 
 
 
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 A perspectiva AXONOMÉTRICA é um sistema de representação gráfica 
baseado em projeções paralelas em três eixos. Esses eixos podem apresentar 
diferentes ângulos entre si, o que resulta em diferentes alterações nas dimensões 
originais do objeto na projeção. Se os ângulos entre os três eixos forem idênticos 
(120º, 120º e 120º) as dimensões não sofrem alterações. Neste caso, o sistema de 
projeção é chamado de isométrico (iso = igual, métrico = medida). 
 Neste item estudaremos a perspectiva AXONOMÉTRICA ISOMÉTRICA, 
onde desenho é feito tomando-se como referência o sistema de três eixos, de 
acordo com as três dimensões da peça, defasados entre si de 120º, sendo que 
todos os eixos têm a mesma escala de medida. Observe que não há redução nas 
medidas de nenhuma dimensão do objeto representado, resultando em um desenho 
em perspectiva sem deformações. Assim, as dimensões reais podem ser lidas 
diretamente sobre o desenho com a utilização de um escalímetro. Esta facilidade 
torna a perspectiva axonométrica isométrica especialmente prática em projetos de 
Engenharia. 
 Porém, deve-se atentar para o fato de que, não havendo redução nas 
dimensões do eixo referente à profundidade, um desenho feito neste sistema pode, 
inicialmente, parecer deformado, onde a parte mais afastada do observador parece 
ser maior do que a parte mais próxima. 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 26 
 
 Temos, portanto, o seguinte sistema de eixos de referência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 120º 120º 
 
 
 
 
 
 
 
 120º 
 
 
 
 Um cubo representado neste sistema apresenta todas as arestas com suas 
dimensões reais: 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 27 
 
 Assim, ao iniciar o desenho de uma perspectiva isométrica a partir de um 
sólido ou das vistas ortogonais, é necessário desenhar os três eixos de referência, 
de acordo com a seqüência abaixo: 
 
 
 
 
 A partir dos três eixos isométricos, inicia-se o desenho da peça, de acordo 
com a modulação da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO 1: 
 
 
 
 EXEMPLO 2: 
 
 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 29 
 
Para desenhar a perspectiva isométrica de um elemento circular, procede-se da 
seguinte maneira: 
1- Desenha-se a perspectiva isométrica do quadrado no qual a circunferência 
está inscrita; 
2- Encontra-se o ponto médio de cada lado do quadrado (pontos de tangência 
T1, T2, T3 e T4) e une-se estes pontos aos vértices superior e inferior da 
figura; 
3- O vértice superior e o inferior serão os centros (C1 e C3 na figura abaixo) dos 
arcos maiores com raios iguais à distância destes centros aos pontos de 
tangência opostos; 
4- Os pontos de intersecção das linhas que unem os pontos de tangência aos 
vértices (C2 e C4 na figura abaixo) serão os centros dos arcos menores, com 
raios iguais à distância destes centros aos pontos de tangência mais 
próximos. 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 30 
 
 
Abaixo temos o exemplo de um esboço de perspectiva axonométrica 
isométrica feita a partir de duas vistas do sólido, com arcos e circunferências 
desenhadas através do método estudado: 
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Complete as vistas que faltam, de acordo com as demais vistas dadas: 
 
 
 
 
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Esboçar as perspectivas axonométricas isométricas dos sólidos cujas vistas foram 
apresentadas no exercício anterior: 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
 
 
- Manual Básico de Desenho Técnico. Henderson José Speck, Virgílio 
Vieira Peixoto, Editora da UFSC, Florianópolis, SC, 1997. 
- Desenho Técnico. D. Vollmer, Editora Ao Livro Técnico S.A., Rio de 
Janeiro, RJ, 1982. 
- A Lógica da Arquitetura. William J. Mitchell, Ed. Unicamp, Campinas – 
SP, 2008. 
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DETALHAMENTOS EM DESENHO TÉCNICO 
 
 Os detalhamentos em Desenho Técnico são elementos auxiliares inseridos no 
desenho a fim de melhorar sua compreensão por parte do leitor. Em geral, esses 
elementos não fazem parte do objeto representado, portanto, são desenhados com 
linhas descontínuas e de espessura mais fina do que as que representam as arestas 
do objeto. 
 
 - Linhas de Centro, Linhas de Eixo e eixos de simetria: 
 
 As linhas de Centro devem ser representadas sempre por duas linhas traço-
ponto estreitas, sendo uma sempre vertical e a outra horizontal. As linhas devem se 
interceptar no ponto exato que representa o centro da circunferência (traço/traço). 
Deve-se tomar o cuidado de desenhar o encontro das linhas de centro com a linha 
da circunferênciade modo que estas intersecções sejam sempre traço/traço. 
 A linha de Eixo, como o próprio nome indica, representa um eixo imaginário 
do cilindro formado pela seção circular nas vistas auxiliares. Este eixo também é 
representado por uma linha traço-ponto estreita e deve ser desenhada de modo que 
o encontro desta linha com as arestas da figura seja sempre uma intersecção 
traço/traço. 
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Linhas de Centro e de Eixo em perspectiva e nas vistas. 
 
 
 
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As linhas de Centro devem ser representadas sempre que houver uma seção 
circular desenhada (360°) ou em arcos com ângulos de 270°, 180° ou 90°, conforme 
os exemplos abaixo: 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas de centro. 
 
 
 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – CENTRO DE TECNOLOGIA – DEPTO. DE EXPRESSÃO GRÁFICA 44 
 
 
 
 
Linhas de Centro e de Eixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas de Centro e de Eixo 
 
 
 
 
 
 
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 - Linhas ou Eixos de Simetria: 
 
A simetria é uma característica que pode ser observada em algumas 
formas geométricas, em equações matemáticas, em plantas, nas artes, na 
arquitetura, etc. 
Em termos geométricos, considera-se simetria como a semelhança exata 
da forma em torno de uma determinada linha reta (eixo de simetria), ponto ou 
plano. Se, ao girarmos uma figura, invertendo-a, ela puder ser sobreposta ponto 
por ponto sobre a figura original, ela é simétrica. É o caso das imagens refletidas 
por um espelho, por exemplo. Dada uma imagem, a sua simétrica preservará 
comprimentos e ângulos, mas nem sempre mantém a direção e sentido das 
várias partes da figura (embora isso possa acontecer em alguns casos). 
O eixo de Simetria representa a linha a partir da qual toda a figura ou parte 
dela começa a ser repetida. Este eixo é representado por uma linha traço-ponto 
estreita e, normalmente, está posicionada na metade da altura ou da largura daq 
vista representada. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comprimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direc%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido_%28matem%C3%A1tica%29
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Linhas de simetria 
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No caso de figuras complexas com simetria por reflexão é comum que o 
desenhista represente apenas metade do objeto, indicando através de simbologia 
que a parte omitida é igual à parte desenhada em todos os seus detalhes. 
 A figura abaixo é um esboço de Leonardo Da Vinci para a estrutura do 
arcobotante de uma catedral. Observe que a parte omitida do desenho, à esquerda 
(representada em laranja para melhor compreensão), é igual ao lado direito refletido. 
 
 
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- CORTES 
 
 Um corte é a vista observada quando se imagina removida por um plano de 
corte (plano secante) a parte do objeto mais próxima do observador, revelando seu 
interior. Este recurso é utilizado em Desenho Técnico para melhor representar o 
interior do sólido estudado. 
 Chama-se SEÇÂO a representação gráfica da intersecção do plano de corte 
com o objeto em estudo. 
 De acordo com os princípios das projeções ortogonais, as partes internas de 
uma peça que não podem ser observadas diretamente em uma vista têm suas 
arestas representadas por linhas tracejadas (arestas invisíveis). 
Quando o interior de um sólido é muito complexo, com muitas arestas, torna-
se necessário uma vista auxiliar para garantir o detalhamento necessário destas 
partes e garantir a correta compreensão do desenho por parte do leitor. 
 
 
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 A Seção representa somente a interseção do plano secante com a peça. 
O Corte representa tanto a interseção do plano com a peça (seção), como o 
restante da projeção da peça situada além do plano de corte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- HACHURAS 
Ao desenhar a face do corte de um sólido (seção), deve-se representar a área 
“cortada” com a hachura correspondente ao material do objeto. A norma Brasileira 
NBR 6492/1994 determina o tipo de hachura para cada material. Em desenho 
Arquitetônico, por exemplo, a NBR determina as seguintes hachuras a serem 
usadas: 
 
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 Há outros materiais cujas hachuras são normatizadas, como os exemplos a 
seguir: 
 
 
 
 
 
 
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 Além da aparência de cada hachura, a norma brasileira prevê algumas 
situações específicas e sua forma de representação. 
 
-Representação do corte: Linhas de hachura. 
 
 
 
 
 45º 
 
 
 
 
 
 
 45º 
 
 
 
 
- Peças com grandes áreas seccionadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Peças com seção delgada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Peças adjacentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Representação do traço do plano de corte: 
 
 
 
 
 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CORTE AA 
 
 A 
 
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Regras para o traçado dos cortes: 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
 
 
- Manual Básico de Desenho Técnico. Henderson José Speck, Virgílio 
Vieira Peixoto, Editora da UFSC, Florianópolis, SC, 1997. 
- Desenho Técnico. D. Vollmer, Editora Ao Livro Técnico S.A., Rio de 
Janeiro, RJ, 1982. 
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COTAGEM 
 
 Cotagem é a representação, no desenho, do valor numérico de uma 
dimensão da peça, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico. A cotagem 
deve ser executada de forma funcional e objetiva, possibilitando a utilização do 
desenho como meio para a consecução de um fim (fabricação ou construção). 
 
Elementos da cotagem: 
 Linhas de cota; 
 Linhas auxiliares, linhas de chamada ou linhas de extensão; 
 Limite da linha de cota; 
 Cotas (texto contendo o valor numérico da medida). 
 
Regras para a cotagem: 
 Existem algumas regras para a representação das cotas, embora seu 
posicionamento admita certa variação de acordo com as características de cada 
peça. 
Assim, devemos observar com atenção algumas regras básicas: 
 traçar as linhas de cota mais finas do que as linhas que representam as 
arestas visíveis ou invisíveis do objeto, de modo que haja um bom contraste 
entre elas; 
 as linhas de cota devem ser traçadas paralelas à aresta que está sendo 
dimensionada; 
 se houver a representação de uma ruptura no desenho, a linha de cota não 
deverá ser interrompida; 
 
 
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 a distância entre uma linha de cota e o contorno do desenho deverá ser de 7 
mm no mínimo. Esta deverá ser também a distância mínima entre duas linhas 
de cotas paralelas e consecutivas; 
 as linhas de chamada devem ser desenhadas perpendiculares à linha de cota 
e à aresta cotada; 
 deve-se indicar sempre as medidas totais de uma peça (altura, largura e 
comprimento; 
 todas as cotas devem ser lidas de baixo para cima e da esquerda para a 
direita; 
 as cotas deverão ser distribuídas entre todas as vistas; 
 cada medida deve constar apenas uma vez com cotagem direta; 
 cada detalhe deverá ser cotado uma única vez, na vista mais conveniente; 
 os textos devem ser escritos no sentido longitudinal da linha de cota ou 
sempre na horizontal, obedecendo ao sistema unidirecional, originário da Eng. 
Mecânica; 
 a notação de unidade métrica (mm, cm, m) normalmente não deve 
acompanhar o número que expressa a medida. As informações sobre a 
escala ou unidade são colocadas na legenda da prancha; 
 a cotagem deve ser feita de preferência fora da peça, sendo, porém, em 
alguns casos, aceitável colocá-la internamente; 
 deve-se evitar o cruzamento entre linhas de cota, embora em alguns casos, 
dependendo da complexidade da peça, esta prática seja aceitável. Nestes 
casos, nenhuma das linhas de cota deverá ser interrompida; 
 
 
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 sempre que possível deve-se evitar que as linhas de cota interceptem as 
arestas da peça. Quando isso não for possível, a linha de cota ou de 
chamada não deverá ser interrompida; 
 
 deve-se usar sempre o mesmo símbolo de intersecção em um mesmo 
desenho, exceção feita em determinadas situações onde há pouco espaço 
para a inserção destes símbolos e dos textos da linha de cota; 
 
 
 deve-se evitar a cotagem de arestas invisíveis; 
 as linhas de centro e de simetria não devem ser usadas como linhas de cota; 
 as linhas de centro e de eixos de simetria não devem interceptar as linhas de 
cota; 
 
 
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 as circunferências podem ser cotadas interna ou externamente, dependendo 
do espaço disponível no desenho. Quando cotada internamente, a linha de 
cota deverá estar inclinada a 45º; 
 as linhas de centro, eixos, contornos e arestas podem substituir, quando 
conveniente, as linhas auxiliares; 
 na cotagem de várias circunferências concêntricas, deve-se evitar colocar 
mais de duas cotas passando pelo centro a fim de não dificultar a leitura do 
desenho. 
 
 
 Na cotagem de peças com truncamento (corte) em chanfro ou em bisel, 
procede-se como os exemplos a seguir: 
 
 
 
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Exemplos de cotagem de ângulos: 
 
 
 
 
 
 
 
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 Exemplo dos erros mais comuns ao cotar um desenho: 
 
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 Exemplos de cotagem seqüencial: 
 
 
 
 
 
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 A cotagem referente a cordas e arcos segue os exemplos a seguir: 
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Exemplos de cotagem de peças: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Sinais de Cotagem: os sinais de cotagem servem para simplificar o desenho, 
permitindo que se omita detalhes simples que podem ser subentendidos com a 
utilização de símbolos e textos convenientes. 
 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação 
das formas e 
melhorar a interpretação do desenho: 
- diâmetro 
R - raio 
 - seção quadrada 
ESF - diâmetro esférico 
R ESF - raio esférico 
 - Superfície plana (eng. Mec.) ou vazio (Arq.) 
 
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SETAS 
 
 Ao usar-se setas como limites das linhas de cota, deve-se ter alguns 
cuidados, como manter a uniformidade e o ângulo igual em todas as setas, desenhá-
las semprecom o mesmo tamanho, etc. 
 
 
 
 
 
 Quando as linhas de chamada servirem para a inserção de um texto curto 
relativo a algum detalhe da figura, estendendo-se a partir de alguma parte do 
desenho, deve-se proceder como segue: 
 Traçar com a mesma espessura das linhas de cota; 
 Traçar formando um ângulo com a horizontal de 30°, 45° ou 60°; 
 Quando a extremidade da linha de chamada terminar em uma linha de cota, 
sua terminação não terá nenhum símbolo; 
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 Quando a extremidade da linha de chamada terminar em uma área da parte 
interna de uma seção, sua terminação será um ponto; 
 Quando a extremidade da linha de chamada terminar sobre uma aresta da 
vista, sua terminação será uma seta; 
 
 
 Quando a linha de chamada refere-se a uma circunferência, traçá-la de modo 
que a seta toque a linha da circunferência e não o centro. Esta linha deve ser 
desenhada de forma que seu prolongamento, se fosse traçado, passasse 
pelo centro da circunferência; 
 Quando existirem duas circunferências concêntricas a linha de chamada 
indicará a primeira circunferência a ser encontrada; 
 
 Quando a mesma nota se aplicar a um grupo de elementos, a linha de 
chamada deverá indicar um só elemento do grupo, conforme o exemplo a 
seguir: 
 
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 Para a cotagem de raios curtos de arco, utiliza-se uma das formas 
apresentadas a seguir: 
 
 Para a cotagem de raios grandes, estando o centro do arco além dos limites 
do desenho, deverá ser empregada uma das formas a seguir: 
a) o centro situa-se no eixo; 
b) o centro situa-se fora do eixo. 
 
 
 Limites da linha de cota: 
 
 
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EXERCÍCIOS 
 
1 – Usando a escala 1:100, faça a cotagem das figuras a seguir utilizando linhas de 
cota, adicionando, onde necessário, os eixos de simetria, linhas de centro e de eixo: 
 
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BIBLIOGRAFIA AUXILIAR: 
 
- Miceli, M. T.; Ferreira, P. Desenho Técnico Básico. Ed. Ao Livro Técnico, 
Rio de Janeiro, RJ, 2001. 
- Henderson José Speck, Virgílio Vieira Peixoto, Manual Básico de 
Desenho Técnico. Editora da UFSC, Florianópolis, SC, 1997. 
- D. Vollmer, Desenho Técnico. Editora Ao Livro Técnico S.A., Rio de 
Janeiro, RJ, 1982. 
- Silva, E. de O. e; Albiero, E. Desenho Técnico Fundamental. Editora 
Pedagógica e Universitária Ltda., São Paulo – SP, 2004. 
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VISTAS AUXILIARES 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 Uma habilidade importante que os Engenheiros e Arquitetos devem ter ao 
planejar a construção de um prédio é a capacidade de comunicar um projeto 
proposto, não somente para garantir a aprovação essencial do cliente, mas também 
para prover instruções às centenas de pessoas envolvidas, garantindo o sucesso da 
obra. 
 O desenho arquitetônico compõe, portanto, a linguagem gráfica do projeto e 
da construção de edificações. O projeto executivo de uma obra consiste 
basicamente de vistas em planta, cortes e fachadas. 
 No decorrer do processo de elaboração de um projeto arquitetônico são feitos 
vários desenhos destinados a diferentes profissionais, tais como: 
 - Croquis: desenhos a mão-livre para conceituar uma proposta; 
 - Anteprojeto: conjunto de desenhos para uma primeira análise do cliente; 
 - Projeto Executivo: conjunto de desenhos para execução final do projeto. 
 Antes de iniciar a elaboração de um projeto arquitetônico o profissional deve 
ter em mãos dados sobre as dimensões e o relevo do terreno onde será executada a 
obra, bem como das necessidades do seu cliente. 
Para a elaboração de um projeto arquitetônico o profissional deve seguir as 
regras do município contidas no plano diretor, que regula a utilização do solo, e do 
código de obras, que regulamenta o projeto de edificações. 
Depois de pronto, o projeto de uma edificação deve passar pela aprovação da 
Secretaria de Obras do município ou outro órgão competente. Caso haja problemas 
no projeto, devem ser feitas correções e novo encaminhamento para aprovação. 
 Além das plantas, o projeto arquitetônico deve conter um Memorial 
Descritivo, onde são listados os materiais utilizados e as características gerais da 
edificação. 
 Temos cinco tipos principais de pranchas em desenho arquitetônico: 
 Plantas de Situação e Localização: Mostram a posição do lote na quadra e 
a localização da obra dentro do lote, respectivamente. Normalmente estes 
dois desenhos são apresentados na mesma prancha. Na planta de situação, 
é obrigatório conter as dimensões do lote e a distância do lote à esquina mais 
próxima da rua em que se encontra. Na planta de localização, deve-se 
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representar o contorno da edificação, bem como as distâncias desta aos 
limites do lote. Escalas: 1:500 e 1:250, respectivamente 
 
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 Planta Baixa: É uma vista de cima para baixo, após um corte na edificação 
por um plano horizontal, à cerca de 1,5 m acima do plano do piso e com a 
seção superior removida. A planta baixa mostra a disposição dos 
compartimentos da edificação com suas respectivas dimensões horizontais 
(comprimento e largura). Não é necessária a representação do mobiliário naplanta baixa. O projeto de uma edificação terá tantas pranchas de planta 
baixa quantos forem os pavimentos diferentes projetados. Escalas: 1:20, 
1:50, 1:100. 
 
 
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 Corte: É uma vista horizontal, após o corte da edificação por um plano 
vertical e removida a parte da frente. A prancha que contém o corte mostra 
dimensões horizontais e verticais. Um projeto poderá ter tantos cortes quanto 
exigir a complexidade da edificação. As escalas usadas para esta prancha 
serão as mesmas usadas na planta baixa. 
 
 
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 Fachadas: são vistas horizontais do exterior da edificação, normalmente 
feitas a partir de um ponto de vista perpendicular às principais superfícies 
verticais da edificação. Na prancha de fachadas não devem ser 
representadas linhas de cotas. As escalas usadas para esta prancha serão as 
mesmas usadas na planta baixa e no corte. 
 
 
 Planta de Cobertura: Mostra o sentido de caimento das águas (planos 
inclinados) do telhado e fornece dados sobre o formato geral da cobertura. 
Este desenho pode ser representado juntamente com a planta de localização. 
 
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 Dependendo do projeto arquitetônico ou das exigências estéticas, o projeto de 
um telhado poderá ser muito complexo. No entanto, usualmente os projetos de 
coberturas seguem padrões bem conhecidos, conforme mostram as figuras a seguir: 
 
 
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A inclinação de um plano de telhado depende do tipo de telha a ser utilizada na obra 
e, por questão de praticidade no canteiro, é dada em porcentagem. Por exemplo: 
 
TIPO DE TELHA GRAUS PORCENTAGEM 
Telha francesa 18° 33% 
Telha canal 13° 25% 
Telha fibro-cimento 7° 13% 
Telha metálica 4° 8% 
 
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Roteiro para o desenho da Planta Baixa: 
 
Na planta baixa as paredes são os elementos mais importantes a ser 
destacados, pois são elas que determinam a forma e as dimensões de cada 
compartimento da edificação. Por isso, nesta prancha, as paredes devem ser 
desenhadas com uma linha larga. Esta representação pode ser em “osso” (sem 
revestimento) ou juntamente com a representação do revestimento sobre a linha das 
paredes, como nos exemplos abaixo: 
 
 
 
 Parede em “osso” Parede com revestimento 
 
 
Após a conclusão da obra, deve-se encaminhar um pedido de “Habite-se” na 
Secretaria de Obras do município. Dessa forma, fiscais da prefeitura irão avaliar a 
edificação para verificar se a obra está de acordo com o projeto aprovado. Só então 
a edificação poderá ser ocupada. 
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Condicionantes Físicos de um Projeto Arquitetônico: 
1- Tipo de solo; 
2- Nível do lençol freático; 
3- Declividade do terreno; 
4- Vegetação; 
5- Existência de curso d’água; 
6- Orientação solar; 
7- Ventos; 
8- Temperatura; 
9- Som. 
 
 
 
Condicionantes Técnico-Construtivos: 
1- Índices de Ocupação e Utilização; 
2- Legislação e normas. 
 
Índices: 
 
Ao iniciar um projeto arquitetônico, deve-se observar os seguintes índices: 
 
o Índice de Ocupação: refere-se à área do terreno ocupada pela 
projeção do telhado do prédio. 
o Índice de Utilização: refere-se à área total da obra em relação 
à área do terreno. 
 
Estes índices são limitados, de acordo com a região onde se encontra a obra, e 
estão descritos no Código de Obras e no Plano Diretor de cada município. 
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 Habitações em Madeira: 
 As habitações construídas em madeira, dadas as características deste 
material, devem obedecer algumas normas específicas: 
1- Afastamento mínimo de: 
a) 1,50 m em relação às divisas do terreno, mesmo quando tratar-se 
de parede “cega”, exceto quando a parede externa for de alvenaria; 
b) 3,00 m em relação à qualquer economia construída no mesmo lote; 
2 – Possuir no máximo dois pavimentos. 
3 - Ser construída sobre pilares de alvenaria com altura mínima de 0,40 m 
acima do nível do terreno, quando os pisos do primeiro pavimento forem de 
madeira. 
 
Escadas: 
 Escadas são planos escalonados em sequência, usados para vencer 
distâncias verticais em uma edificação. Se mal projetadas, as escadas podem 
tornar-se perigosas, devido ao risco de quedas que elas oferecem. O design de uma 
escada exerce uma influência direta na probabilidade de acidentes e na gravidade 
da lesão logo após a queda. Pouca luz, ausência de corrimão, degraus largos ou 
estreitos demais ou cobertos com desenhos confusos ou superfícies escorregadias, 
degraus muito altos ou muito baixos e patamares que atrapalham o ritmo de subida 
e descida são as principais falhas que causam acidentes. Ao projetar-se uma 
escada, deve-se considerar a altura a ser vencida, que corresponde à distância 
entre dois pisos e o espaço horizontal disponível. Outra característica a ser 
considerada é o ângulo de inclinação da escada. O ser humano é pouco tolerante à 
variação do grau de inclinação da escada. Qualquer declive com mais de 45º é 
desconfortável para subir e de menos de 27º torna a descida lenta e tediosa. 
A altura de um degrau é chamada de eretor e o elemento vertical correspondente 
chama-se espelho e o elemento horizontal é a base do degrau. O eretor e a base 
devem ser equacionados de forma a garantir uma escada que seja confortável e 
segura para os usuários. 
Portanto, estas variáveis vão definir as dimensões dos degraus da escada. 
Porém, há limites para as dimensões dos elementos básicos de uma escada: 
 Altura máxima do espelho: 19 cm; 
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 Largura mínima da base: 26 cm; 
 Patamar mínimo: 80 cm. 
 
Há várias fórmulas para o dimensionamento de escadas. A mais utilizada é a 
fórmula de Blondel, também conhecida como fórmula do conforto: 
2h + p = ± 63 cm 
 
Onde: h → altura do espelho; 
 p → largura da base. 
A variação da soma é de ± 1 cm. 
Escadas com mais de 16 degraus devem ter, obrigatoriamente, um 
patamar na metade da altura. 
 
Nomenclatura dos elementos de uma escada. 
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Representação de uma escada na planta baixa do pavimento térreo.Representação da mesma escada na planta baixa do segundo pavimento. 
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 Ao projetar-se uma escada, deve-se tomar o cuidado de deixar uma altura 
livre de no mínimo 2,00 m entre qualquer elemento estrutural (vigas, lajes,...) e 
o degrau imediatamente abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
O Código de Obras de Santa Maria exige que a altura mínima livre entre 
elementos estruturais e o degrau imediatamente abaixo seja de 2,10 m. 
Todas as escadas devem ter corrimão contínuo em pelo menos uma das 
laterais. Este corrimão deve ter altura mínima de 0,80 m e máxima de 0,92 m 
em relação à base dos degraus. 
Em edificações unifamilares a largura mínima das escadas deve ser de 1,00 
m. 
Maiores detalhes sobre o projeto de escadas podem ser obtidos na NBR 
9077. 
 
 
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Formatos de escadas 
 
 
 
Largura das escadas 
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Mobiliário 
 Na elaboração de um projeto arquitetônico o profissional deve considerar o 
espaço necessário para o arranjo e a utilização do mobiliário do cliente, ou, pelo 
menos o mobiliário básico para cada edificação, de acordo com sua utilização. Na 
figura a seguir são mostradas as representações gráficas em planta e as dimensões 
mínimas do mobiliário básico: 
.70x.70 
.60x.60 
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Espaço livre para cada aparelho: 
 
 Em frente ao vaso sanitário: 60 cm; 
 Em frente à pia: 75 cm; 
 Em frente ao fogão: 1,1 m; 
 Em frente à balcões: 80 cm; 
 Em frente à geladeira: 80 cm; 
 Em frente à armários e guarda-roupas: 70 cm; 
 Em torno de camas: 60 cm. 
 
Corredores: em residências unifamiliares, os corredores devem ter no mínimo 
90 cm de largura e altura mínima de 2,20 m, com ventilação para cada trecho 
máximo de 15,00 m. 
 
Cozinha: As cozinhas residenciais devem ter uma área que permita a 
instalação de, no mínimo, um refrigerador (0,70 x 0,70 m), um fogão (0,60 x 0,60 m) 
e um balcão de pia (1,0 x 0,55 m). Por motivos de segurança os botijões de gás 
deverão ser instalados no lado de fora da residência ou na área de serviço contígua, 
desde que esta seja devidamente ventilada. As paredes, até uma altura mínima de 
1,5 m, e o piso deverão ter revestimento liso, lavável e impermeável. 
 
Área de Serviço: Deverá ter uma área que permita a instalação de, no mínimo, 
um tanque (0,60 x 0,60 m), uma máquina de lavar (0,70 x 0,70) e dois botijões de 
gás (diâmetro de 40 cm). As paredes, até uma altura mínima de 1,5 m, e o piso 
deverão ter revestimento liso, lavável e impermeável. 
 
Banheiros: Deverá ter uma área que permita a instalação de, no mínimo, um 
lavatório (0,50 x 0,50m), um vaso sanitário (0,40 x 0,60 m) e um box para chuveiro 
com dimensões mínimas de 0,80 x 0,80 m. As paredes, até uma altura mínima de 
1,5 m, e o piso deverão ter revestimento liso, lavável e impermeável. 
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Portas 
Todos os aposentos de uma edificação devem ter pelo menos uma porta de 
acesso, respeitando as seguintes larguras mínimas: 
 
 Internas: largura média = 80 cm; 
 Externas: largura média = 90 cm; 
 Banheiros: largura mínima = 60 cm. 
 
Entre a porta e a parede perpendicular mais próxima, deve-se deixar uma 
“gola” de, no mínimo, 10 cm. 
Exemplos de representações de portas em planta: 
 
 
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Em elevação, as portas são representadas da seguinte forma: 
 
 
Janelas 
Para fins de ventilação e iluminação é obrigatório que todos os aposentos 
tenham pelo menos uma janela voltada para o exterior, com exceção de closets e 
banheiros com sistema de ventilação forçada. 
A área mínima de uma janela, de acordo com o código de obras da cidade de 
Santa Maria, para fins de ventilação e iluminação deve obedecer às seguintes 
relações: 
 
TIPO DE COMPARTIMENTO 
ILUMINAÇÃO (fração da área do 
piso) 
VENTILAÇÃO (fração da área do 
piso) 
COMPARTIMENTOS DE 
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 
1/6 1/12 
COMPARTIMENTOS DE 
EDIFICAÇÕES NÃO-
RESIDENCIAIS 
1/12 1/24 
SANITÁRIOS - 1/12 
CIRCULAÇÃO E GARAGENS - 1/20 
 
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Exemplos de representações de janelas em planta: 
 
 
Para calcular a área de uma janela, deve-se considerar a área total do 
compartimento, a altura útil total do pavimento (pé direito), a distância da face 
superior do piso até a parte inferior da abertura (peitoril) e a distância da parte 
superior da abertura até a face inferior do teto (verga). Com os valores destas 
variáveis pode-se obter a altura e a largura do vão de uma janela, sabendo-se que a 
área mínima da mesma deve respeitar as relações apresentadas na tabela anterior. 
 
 
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Altura do Peitoril das janelas: 
 
 
 Banheiros Cozinhas e áreas de serviço 
 
 
 
 Escritórios e dormitórios Áreas de Estar e Lazer 
 
 
 
 
 As portas e as janelas devem ser desenhadas abertas em planta e 
fechadas em cortes e fachadas. 
 As vergas, que na maioria dos casos são as vigas de cintamento 
superior de um pavimento, devem ter altura máxima de 1/7 do pé-
direito. 
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Check List – Desenho Arquitetônico 
 
 Usar o jogo de esquadros para garantir que os ângulos fiquem corretos; 
 As linhas que representam as paredes devem ser PARALELAS; 
 As linhas de cota não devem ficar muito próximas das paredes (quando forem 
externas); 
 Os textos das cotas não devem ficar de cabeça para baixo; 
 Os textos de cotagem das janelas devem ser colocados do lado EXTERNO da 
peça; 
 As folhas das portas devem ser representadas com uma pequena espessura e 
nunca apenas com uma linha; 
 A espessura das linhas deve ser constante: 
PAREDES: linhas largas, 
COTAS: linhas finas, 
OUTROS DETALHES: linhas de espessura intermediária; 
 As portas devem abrir sempre para o lado de dentro dos compartimentos; 
 Em cada peça da edificação, representar o mobiliário usado na escala correta, de 
acordo com o layout utilizado no dimensionamento; 
 Evitar rasuras no desenho; 
 Utilizar letra bastão em todos os textos do desenho e da legenda; 
 As peças do mobiliárionão devem ser representadas encostadas às paredes; 
 Em banheiros e cozinhas, fazer a representação de “piso frio” (quadriculado); 
 Os compartimentos devem ser identificados com seus nomes e área total 
(interna); 
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Bibliografia 
 
- Desenho Arquitetônico, L. Oberg, Ed. Ao Livro Técnico, 1997, São Paulo, SP. 
- Código de Obras de Santa Maria, PMSM, 2001. 
- Plano Diretor da Cidade de Santa Maria, PMSM, 2001. 
- Projetando Espaços, Miriam Gurgel, Ed SENAC, São Paulo, SP, 2002. 
- Circulação Vertical nos Edifícios, Aline W. B. de Carvalho, Luís Fernando Reis, 
Ed. UFV, Viçosa, 2004. 
- Edificação: 3000 anos de Projeto, Engenharia e Construção, Bill Addis; Ed. 
Bookman, Porto Alegre – RS, 2009. 
- Em Casa – Uma Breve História da Vida Doméstica, Bill Bryson; Cia. Das Letras, 
São Paulo, SP, 2011. 
 
 
 
 
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Planta Baixa de uma residência. 
 
 
 
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Cortes AA e BB Indicados na planta baixa. 
 
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Fachadas da residência. 
 
 
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Perspectivas Cônicas.

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