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Napoleão Bonaparte Quem foi Napoleão Bonaparte? Napoleão Bonaparte nasceu em uma comuna francesa (Ilha de Córsega), sua família fazia parte de uma pequena nobreza da ilha, e o enviaram para o Colégio Militar de Paris, onde sempre se destacou. Formou-se Segundo- Tenente aos 16 anos, mesmo sendo ridicularizado pela elite parisiense. Sua trajetória Durante o período do Grande Medo (período inicial da Revolução Francesa onde camponeses chegam a invadir o Palácio de Versalhes) Napoleão passa a entender os motivos e vantagens da revolução, porém ainda era tenente do Rei Luís XVI, e servia a Corte francesa. Entrou no Clube dos Jacobinos (os radicais que almejavam uma República) liderado por Robespierre. Logo, graças ao seu exemplar desempenho militar, foi escalado para combater a Coligação (países monárquicos europeus que pretendiam acabar com a Revolução Francesa), onde venceu e foi promovido. Foi no Tratado de Paz de Campo Formio que a vitória da República Francesa foi firmada, e a derrota da Primeira Coligação fora reconhecida. Com a queda de Robespierre, todos jacobinos e simpatizantes foram presos e perseguidos. Napoleão é convocado pelo governo girondino (que estava no poder) para atacar o Egito, que até então, era extremamente importante para que a Inglaterra estabelecesse comércio com a Ásia (Índia) - Ofensiva contra Inglaterra. *Pedra de Roseta: fonte histórica importantíssima para o início das traduções dos hieróglifos (mesmo texto escrito em três línguas, duas delas eram conhecidas, e a terceira hieróglifa). Derrota Francesa, acontece por vias marítimas, visto que o exército de Napoleão parecia ser invencível em terra firme. A marinha inglesa, sob comando do almirante Nelson, vence os franceses durante a Campanha do Nilo. obs! Essa derrota fora mais que importante, para que Napoleão retornasse à França e fosse recebido como um “salvador da pátria”, mesmo perdendo. Pois os franceses acreditavam que ele que levaria a França para frente. O corrupto governo girondino (Diretório) entra em crise, e Napoleão retorna à França como uma esperança para os franceses. Apoiado pelo exército e pelos girondinos, Napoleão assume o poder como Cônsul da República. O governo de Consulado era composto por 3 cônsules (um girondino, um jacobino e um indiferente), Napoleão assume como 1° Cônsul e exercera o poder de fato. Muito estrategista como sempre, Napoleão agrada a todos com suas medidas: - Cria o Banco da França, para controlar a inflação; - Desenvolve o comércio e inicia a industrialização francesa; - Promove intervenções na área da educação. Em 1802 torna-se Cônsul Vitalício e em 1804, por meio de um plebiscito, os franceses nomeiam Napoleão como Imperador. (Golpe de 18 Brumário) *Napoleão era imperador dos franceses, e não da França! Durante sua coroação como Imperador, Napoleão quebra com uma das tradições da Idade Moderna ao se auto coroar e coroar sua esposa. Ele não permite que o papa o coroasse pois afirmava que nada era superior a ele. O Código Civil Napoleônico, que agradava sobretudo a burguesia girondina, foi instituído em 1804, garantindo: - Igualdade perante a lei; - Abolição dos privilégios feudais (exemplo:pirâmide estatal); - Inviolabilidade da propriedade (ou seja, o que você compra é SEU) Política Externa Napoleônica Batalha de Trafalgar, serve como prova de que todos os investimentos feitos como Cônsul surtiram efeito. Foi um conflito bélico (armas) naval (mar) entre França+Espanha VS Reino Unido. Com o decreto de Berlim, Napoleão proíbe toda e qualquer tipo de relações comerciais com a França, chamado de Bloqueio Continental. _ Influência no Brasil Durante o período do bloqueio continental, Portugal encontra-se numa “saia justa”. De um lado era pressionado pela Inglaterra, para que não aderisse ao bloqueio, se não exigiriam o pagamentos das inúmeras dívidas; e do outro lado, a França exigia que aderissem ao bloqueio, ameaçando-os de invadir o país. Portugal então transfere (com “ajuda” inglesa, aumentando a dívida) sua corte à colônia de exploração, o Brasil, dando início a nossa última fase como colônia portuguesa. Napoleão em busca de aliados, casa-se com Maria Luísa da Áustria. Rússia em 1812, rompe com o bloqueio por necessidades de abastecimento interno, visto que a Rússia ainda era um país feudo-capitalista em plena Idade Contemporânea e a França não deu conta de abastecer todos os países aliados a ela (não absorveu a produção agrícola e não atendia necessidades industriais). Assim como dizia no decreto de Berlim, Napoleão decide invadir a Rússia (Campanha da Rússia) para exigir que retornassem ao Bloqueio Continental. Porém, não contava com as inteligentes estratégias da Rússia. Primeiramente, utilizaram da estratégia de Terra Arrasada, que consistia em permitir que o exército francês penetrasse no país, porém iam abandonando os campos e cidades, envenenavam os poços d’água, e queimavam as casas. Tudo isso para atrasar conflitos até o inverno. Ao chegar na capital, os franceses encontraram a cidade abandonada, e o então “General Inverno” toma conta da Rússia! Os franceses, sem alimento, vestimentas apropriadas e preparação para um inverno tão rigoroso, batem em retirada, deixando para trás milhares de mortos. A Sexta Coligação (Áustria, Inglaterra e Rússia) venceu Napoleão, que foi exilado em Elba. O Retorno de Napoleão Em Elba, preparou tudo para seu retorno. A França, enquanto Napoleão estava exilado, viveu um retorno aos valores absolutistas, com Luís XVIII no poder, houve um colapso social e emergiram guerras civis. Em março de 1815 Napoleão retorna à França e governa por mais 100 dias. Batalha de Waterloo Finalmente Napoleão é derrotado pelas forças aliadas, em Waterloo (atual Bélgica). É o fim do Governo de 100 Dias e a Queda e exílio de Napoleão Bonaparte. Sob custódia (vigilância) inglesa, Napoleão foi enviado a Ilha de Santa Helena, onde ficou exilado e faleceu em 1821. Congresso de Viena Foi uma conferência que aconteceu na capital da Áustria, para reestabelecer as fronteiras que foram destruídas por Napoleão Bonaparte. -> Áustria, Rússia e Prussia (Inglaterra nem entra porque já tinha atingido seu objetivo). - A França tinha que pagar indenizações pelo “estrago” feito; - Os governos antigos dos países deveriam ser restaurados por meio do Princípio de Legitimidade; - Os países europeus deveriam ajudar-se para preservar o Antigo Regime; - Um exército internacional, a Santa Aliança, foi formado por Áustria, Prussia e Rússia, para impedir novas revoluções republicanas ou de caráter que fosse contra as monarquias absolutas.
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