Buscar

Odontopediatria - Caderno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
1	
	
AULA	1	à	FILOSOFIA	DA	MÍNIMA	INTERVENÇÃO	(PARTE	1)	
ABORDAGEM	CLÍNICA	DA	DOENÇA	CÁRIE	E	SUAS	CONSEQUENCIAS	
• Filosofia	mais	conservadora	envolvendo	prevenção	e	tratamento	não	invasivo	das	lesões	de	cárie.		
• Tomada	de	decisão	do	tratamento.	
• 1º	passo:	Tomada	de	decisão	para	melhor	tratamento.	
© Identificar	fatores	de	risco	à	doença	cárie	à	risco.	
© Diagnóstico	correto	das	lesões	de	cárie.	
© Atividade	e	localização	da	lesão.	
© Extensão	em	esmalte	e	dentina	(ICDAS).	
• Tratar	a	lesão	é	importante,	mas	para	o	sucesso	do	tratamento	à	aplicar	medidas	de	controle	da	
doença	cárie.		
• O	dentista	está	acostumado	em	achar	cárie	e	apenas	realizar	a	restauração,	no	entanto,	temos	no	
basear	na	doença	cárie	que	é	a	lesão	em	si	e	equilibrar	o	meio	bucal.	Só	tratar	a	lesão	não	estamos	
tratando	a	doença.	
• Sempre	que	possível	trabalha	com	o	tratamento	não	invasivo.		
• Primeiro	temos	que	identificar	os	fatores	de	risco	da	doença	cárie,	o	que	o	paciente	faz	para	ele	ter	
cárie?	E	modificar	esses	fatores.	
• Realizar	o	diagnóstico	correto:	
© Exemplo:	uma	mancha	branca	pode	ser	uma	fluorese;	hipomineralização	do	esmalte;	de	cárie;	
etc...	
• Temos	que	saber	se	temos	uma	lesão	de	cárie	ativa	ou	inativa,	ou	se	está	na	dentina	ou	esmalte.	
• Cárie	interproximal	à	tem	um	difícil	diagnóstico,	pois	ela	não	é	visível	no	exame	clínico.		
• Saber	a	extensão	da	lesão	através	do	ICDAS.		
• O	paciente	precisa	melhorar	o	controle	de	biofilme	à	por	isso	é	necessário	realizar	periodicamente.	
Explicar	os	cuidados	caseiros	que	precisam	ser	realizados.		
MÉTODOS	DISPONÍVEIS	(MINIMAMENTE	INVASIVO)	
• Controle	mecânico	e	químico	do	biofilme	dentário.	
• Fluoterapia	caseira	e/ou	profissional.	
• Modificação	do	risco	cariogênico	da	dieta.	
• Eliminação	dos	nichos	retentivos	de	placa.	
• Nem	 sempre	 realizamos	 o	 controle	 químico,	 sempre	 damos	 prioridade	 ao	 controle	mecânico.	 O	
químico	normalmente	é	utilizado	quando	o	paciente	não	tem	coordenação	motora	/	necessidades	
especiais.		
• Flúor	com	uso	caseiro	e	profissional.	
• Modificação	do	risco	cariogênico	através	de	orientações.	
• Realizar	procedimentos	que	tirem	nichos	retentivos	de	placa.	
		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
2	
	
PRESENÇA	DE	ATIVIDADE	DE	CÁRIE	(ABORDAGEM	CONTEMPORÂNEA)	
• Constatar	fatores	etiológicos	da	doença	de	forma	individual.	
• Necessidade	de:	
© Reforçar	orientação	de	controle	de	biofilme.	
© Dentifrício	fluoretado	(1.000	ppm	de	F)	
© Consumo	de	açúcar	na	dieta.	
• Melhora	destes	fatores:	possibilidade	de	mudança	na	evolução	da	doença	cárie.	
• Caso	contrário	à	progressão	das	lesões	à	necessidade	de	abordagens	endodônticas	e	cirúrgicas.	
• Temos	que	fazer	uma	abordagem	individual	à	verificar	necessidades	individuais.		
• Nem	sempre	na	odontopediatria	abordamos	apenas	o	paciente,	muitas	vezes	precisamos	abordar	os	
pais	da	criança	à	especialmente	no	controle	de	biofilme	caseiro.		
• Esmalte	à	dentina	à	polpa	(sendo	necessário	tratamento	do	canal).	
• A	doença	cárie	evolui	mais	rapidamente	em	crianças	por	possuírem	menos	quantidade	de	esmalte	e	
dentina.		
• O	meio	bucal	precisa	estar	equilibrado,	 se	não	a	 restauração	não	 fica	e	não	ocorre	o	 tratamento	
devido	da	doença	cárie.		
SUPERFÍCIES	OCLUSAIS	PERÍODO	CRÍTICO	DE	ERUPÇÃO	
• Alto	risco.	
• Erupção	parcial.	
• Dificuldade	de	controle	de	placa.	
• Maturação	pós-eruptiva.	
• Presença	de	capuz	ou	opérculo	gengival.	
• Impossibilidade	de	isolamento	absoluto.	
• O	período	crítico	de	erupção	ocorre	desde	o	momento	que	o	dente	irrompe	na	cavidade	bucal	até	
entrar	em	oclusão	funcional.		
• Mais	suscetível	a	cárie,	pois	o	esmalte	não	sofreu	maturação.		
• Se	o	meio	bucal	não	estiver	adequado	o	dente	não	sofre	maturação	à	não	recebe	os	íons	da	saliva.		
• 1º	molar	permanente	muitas	vezes	não	é	notado	pelos	responsáveis.		
• Nesta	fase	não	conseguimos	realizar	o	isolamento	absoluto,	o	que	pode	gerar	complicações	se	não	
utilizar	da	prevenção.	
ISOLAMENTO	RELATIVO	
• Isola	os	dentes	da	umidade	bucal	e	não	do	meio	bucal.	
• Usado	na	impossibilidade	de	se	realizar	o	isolamento	absoluto.	
• Indicado	para	molares	no	período	crítico	de	erupção.	
• Prendedores	de	rolos	de	algodão	colocados	na	mandíbula	com	uso	de	sugador.		
• Prendedor	de	rolos	de	algodão	à	Autamatan	de	Garmer.		
• Prendedor	de	rolos	de	algodão	é	importante	para	que	a	criança	não	consiga	mexer	o	algodão	com	a	
língua.		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
3	
	
• Sempre	precisamos	trabalhar	com	o	sugador.	
VERNIZ	FLUORETADO	
• Passo	a	passo:	
© Profilaxia;	
© Isolamento	relativo;	
© Secagem;	
© Aplicação	do	verniz	fluoretado	ou	de	clorexidina;	
© Gotejamento	de	água;	
© Remoção	do	isolamento.		
• Recomendações:	
© 1	hora	sem	beber;	
© 2	horas	sem	ingerir	alimentos	sólidos;	
© 12	horas	sem	escovar.	
• Vantagens:	
© Favorece	maturação	pós-eruptiva;	
© Remineralização	do	esmalte.		
• Remover	o	isolamento	relativo	com	cuidado	para	não	remover	o	verniz.	
• Adere	a	superfície	e	libera	o	flúor	por	12	horas.	
• Serve	para	 favorecer	a	maturação	pós-eruptiva	e	 se	 tiver	mancha	branca	ativa	de	cárie	pode	ser	
utilizado	para	remineralizar	essa	mancha	branca	(PROTOCOLO	DE	REMINERALIZAÇÃO).		
• Quando	temos	mancha	branca	numa	superfície	oclusal	à	fazemos	o	selamento.	
• Mancha	branca	em	superfície	lisa	à	fazemos	o	protocolo	de	remineralização.		
VERNIZ	DE	CLOREXIDINA	
• Passo	a	passo:	
© Profilaxia;	
© Lavar;	
© Isolamento	relativo;	
© Aplicar	com	microbrush	(2	camadas);	
© Jatos	de	ar	entre	as	camadas.	
• É	outro	material	que	pode	ser	utilizado	no	período	de	maturação	pós-eruptiva.	
• É	um	verniz	transparente.		
• Aplicamos	com	um	microbrush.	
• Como	é	líquido	uma	camada	pode	não	ser	suficiente,	por	isso	colocamos	uma	camada,	secamos	e	
reaplicamos	uma	segunda	camada	(sendo	que	depois	dessa	segunda	camada	podemos	esperar	secar	
sozinho	ou	com	um	jato	de	ar.		
• Período	crítico:	
© Efeito	antimicrobiano	à	impede	a	colonização	de	EGM	por	3	meses	(superfície	oclusal);	
© Diminui	a	inflamação	gengival	de	erupção;	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
4	
	
© Alta	substantividade.	
PROVA!!!!!!	CONCLUSÃO	DO	TRABALHO	DA	PROFESSORA.		
• EGS:	Streptococcus	do	grupo	mutans.		
• Diminui	a	inflamação	do	opérculo.		
• Pode	associar	os	dois	vernizes,	no	entanto	precisamos	fazer	em	sessões	diferentes.		
INTERNATIONAL	CARIES	DETECTION	AND	ASSESSMENT	SYSTEM	(ICDAS)	
LESÕES	DE	CÁRIE	PROGRESSIVAS	
• Ativas	ou	inativas.	
• Extensão:	
© Esmalte:	escore	1	–	2	–	3		
© Dentina:	escore	4	–	5	–	6		
• Foco:	tratamento	da	lesão.	
• Filosofia	da	mínima	intervenção:	tratamentos	
© Não	invasivo;	
© Minimamente	invasivo.		
• Quanto	estamos	diante	de	uma	 lesão	de	 cárie	precisamos	 saber	 se	está	 lesão	é	ativa	ou	 inativa.	
Temos	que	saber	reconhecer	cada	uma.	
• Outro	fator	importante	a	ser	levado	em	consideração	é	a	sua	extensão.		
• Sendo	que	o	nosso	foco	é	tratar	a	lesão.		
ESTÁGIO	 DE	 SEVERIDADE	 DAS	 LESÕES:	 DIFERENTES	 OPÇÕES	 DE	
TRATAMENTO	
• Iniciais:	
© Em	esmalte	/	não	cavitadas	(ICDAS	1	e	2).	
• Moderadas:	
© Podem	ou	não	envolver	dentina;	
© Desde	micro-cavitações	em	esmalte	até	sombreamento	da	dentina	subjacente	(lesão	oculta),	
sem	dentina	visível	clinicamente.	
• Severas:	
© Cavitadas	em	dentina	e	visualizadas	clinicamente.	
• Decisão	de	tratamento	das	lesões:	
© Atividade	e	localização;	
© Profundidade	e	extensão	em	dentina;	
© Idade.	
• Moderadas:	normalmentevão	até	a	JED.		
• A	lesão	de	cárie	oculta	ocorre	na	superfície	oclusal,	que	é	quando	temos	a	progressão	da	lesão	em	
profundidade.	MODERADA.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
5	
	
• Diferentes	opções	de	tratamento	dependendo	da	severidade	da	lesão.		
• Lesões	 iniciais	 são	 aquelas	 que	 temos	 apenas	 o	 envolvimento	 do	 esmalte,	 não	 cavitadas	 à	
relacionado	com	as	manchas	brancas.	Sendo	que	só	iremos	tratar	as	manchas	ativas	e	não	as	inativas.		
• Mancha	branca	ativa:	
© Branca;	
© Rugosa;		
© Opaca.	
• Mancha	branca	inativa:	
© Lisa;	
© Brilhantes;	
© Não	precisamos	tratar.		
• Se	a	mancha	branca	ativa	começar	a	evoluir	podemos	formar	uma	microcavidade	no	esmalte,	ou	
podemos	 começar	 a	 ter	 o	 envolvimento	 da	 dentina.	 Sendo	 que	 não	 conseguimos	 observar	
clinicamente.	Nesse	caso	temos	uma	lesão	moderada.	Não	temos	dentina	visível	clinicamente.	
• Para	saber	que	chegamos	em	dentina	precisamos	fazer	uma	radiografia.	
• Lesão	de	cárie	oculta	é	o	ICDAS	4.	
• Na	lesão	ativa	em	dentina,	temos	um	tecido	amolecido,	úmido,	com	sensibilidade	dolorosa,	sendo	a	
cor	esbranquiçada	a	amarelada.		
• A	lesão	em	dentina	inativa	é	escurecida,	endurecida,	a	lesão	progride	lentamente	dando	tempo	de	
produzir	dentina	reparadora	e	não	temos	sensibilidade	dolorosa.		
• Todos	esses	fatores	interferem	na	decisão	que	será	tomada	para	tratar:	
© Ativa	ou	inativa;	
© O	quanto	de	tecido	dentinário	foi	acometido;	
© Localização	(superfície	lisa	ou	oclusal);	
© Qual	a	extensão;	
© Verificar	comprometimento	pulpar;	
© A	idade	da	criança	é	importante,	para	saber	quando	ocorrerá	a	exfoliação	do	dente.		
• Prognóstico	=	pós	o	tratamento	do	paciente,	queremos	que	o	tratamento	perdure.		
• Lesão	de	cárie	oculta:	
© Não	conseguimos	observar	a	cárie	clinicamente,	no	entanto,	quando	fazemos	a	radiografia	
vemos	um	sombreamento	da	dentina.		
• Revisão...	
© Na	superfície	oclusal:	
∞ Do	esmalte	para	a	dentina	à	o	ápice	está	para	oclusal	e	a	base	do	triângulo	está	para	
junção	amelo-dentinária;	
∞ Na	dentina	à	a	base	está	para	junção	amelo-dentinária	e	o	ápice	está	voltado	para	a	
câmara	pulpar.	
© Na	superfície	lisa	e	proximal:	
∞ No	esmalte	temos	a	base	voltada	para	superfície	externa	e	o	ápice	para	junção	amelo	
dentinária;	
∞ Na	dentina	vamos	ter	a	base	voltada	para	junção	amelo-dentinária	e	o	ápice	voltado	
para	câmera	pulpar.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
6	
	
DIFERENTES	OPÇÕES	DE	TRATAMENTO	
AUTOCUIDADOS	CASEIROS	
• Técnicas	de	escovação	(associação	de	escova	unifuto).	
• Fio	dental.	
• Uso	de	dentifrícios	fluoretados	(maior	que	1.000	ppm	F).	
• Quantidade	adequada.	
• Controle	da	cariogenicidade	da	dieta.		
• Fundamental	para	manter	o	equilíbrio	no	meio	bucal.	
• Esse	pacote	estará	presente	em	todos	os	planos	de	tratamento,	mesmo	que	o	paciente	não	tenha	
lesão	de	cárie.		
LESÕES	INATIVAS	EM	ESMALTE	(ICDAS	1-I;	2-I;	3-I)	
• Lesão	lisa	e	brilhante.	
• Se	está	inativa	está	estagnada.	
• Lesões	paralisadas	à	sem	atividade	prevenção	primária.	
• ICDAS:	
© 1-I;	
© 2-I;	
© 3-I.	
• IDCAS	3:	alargamento	do	sulco	ao	entrar	metade	da	ponta	ativa	da	sonda	OMS.	
• Tratamento	profissional:	
© Controle	clínico	e	radiográfico;		
© Comprometimento	estético:	
∞ Presença	de	sulcos	escurecidos:	selamento	estético	com	selante	resinoso	opaco.	
∞ Mancha	branca	escurecida:	microabrasão.		
• No	ICDAS	3	enxergamos	um	alargamento	do	sulco,	usando	a	sonda	OMS	na	microcavidade	entrará	
metade	da	esfera	da	sonda	à	desse	modo	temos	certeza	de	que	a	lesão	está	apenas	em	esmalte.		
• Evitamos	ao	máximo	realizar	radiografias.		
• A	mancha	branca	 inativa,	por	 conta	da	alimentação	do	paciente	pode	pigmentar	à	 gerando	um	
comprometimento	estético.	Observando	sulcos	escurecidos.	Podendo	realizar	selamento.		
• Quando	usamos	o	selante	precisamos	orientar	os	pais,	que	precisarão	tomar	mais	cuidado.		
• Ainda	quando	a	mancha	se	apesenta	escurecida	podemos	fazer	a	microabrasão,	no	entanto,	quando	
maior	for	a	mancha	pior	ficará	a	estética	desse	tratamento.		
ISOLAMENTO	ABSOLUTO:	VANTAGENS	
• Melhor	visão	do	campo	operatório.	
• Assepsia	/	aerossóis.	
• Evita:		
© Umidade;	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
7	
	
© Sangramento.	
• Proteção	conta	deglutição:	
© Resíduos;	
© Medicamentos;	
© Instrumentos.	
• Aumento	do	rendimento	de	trabalho.	
• Controle	e	proteção	dos	tecidos	moles.	
• Permite	trabalho	por	quadrante.	
• Ajuda	no	manejo	da	criança.	
• Para	fazer	selante	resino	precisamos	usar	isolamento	absoluto.		
• Para	 pode	 usar	 o	 isolamento	 absoluto	 precisamos	 utilizar	 anestesia,	 antes	 mesmo	 da	 prova	 do	
grampo.		
• Criança	não	pode	sentir	dor.		
ISOLAMENTO	ABSOLUTO:	CUIDADOS	
• Condicionamento	do	paciente.	
• Pacientes	anestesiado.	
• Profilaxia	prévia.	
• Provar	a	adaptação	do	grampo	(amarrado	com	fio	dental).	
• Quando	formos	colocar	o	grampo	precisamos	condicionar	o	paciente,	precisamos	a	motivar	a	criança.	
Informar	o	que	vamos	fazer.	
• Precisamos	fazer	uma	profilaxia	prévia,	para	não	empurrar	biofilme	para	o	sulco	gengival.	
• Avaliar:	
© Bordas	ou	arestas	cortantes;	
© Narinas	liberadas;	
© Respiração:	se	for	bucal	fazer	orifício	no	dique.		
• Se	tiver	alguma	região	cortante	devemos	lixar.	
SELEÇÃO	DE	GRAMPOS	
Dente	 Grampo	
1º	molar	permanente	 7	/	201	
Molar	parcialmente	erupcionado	 14	/	14A	(mais	utilizado)	
Molares	decíduos	 3	/	206	
Caninos	decíduos	 00	/	209	
ISOLAMENTO	ABSOLUTO:	CUIDADOS	NA	REMOÇÃO	DO	DIQUE	
• Remover	os	resíduos.	
• Cortar	e	remover	as	amarrias.	
• Remover	grampo	e	arco	(pinça).	
SELAMENTO	ESTÉTICO	COM	SELANTE	RESINOSO	(OPACO)	
• Indicação:	Sulcos	escurecidos	na	oclusal. 
• Anestesia		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
8	
	
• Profilaxia		
• Isolamento	absoluto	
• Condicionamento	ácido	15”		
• Lavar	abundantemente	e	secar		
• Aplicar	selante	resinoso	(fluroshield®)		
• Fotoativar	por	20”		
• Verificar	integridade,	bolhas	e	retenção	
• Aplicação	de	flúor	gel	neutro	ou	verniz	com	flúor	
• Checar	oclusão.		
• Profilaxia	 feita	 com	 predra	 pomes	 e	 água,	 depois	 que	 realizar	 a	 profilaxia	 temos	 que	 lavar	
abundantemente	com	água.	
• A	marca	mais	utilizada	de	selante	é	o	fluorshield.	
• Com	o	aplicador	de	hidróxido	de	cálcio	levamos	o	selante	ao	dente	do	paciente	e	vamos	de	mesial	
para	distal.	Sem	ficar	colocando	e	tirando	para	evitar	bolhas.	
• Não	colocar	muito	selante	para	não	ter	que	desgastar	no	ajuste	oclusal	à	evita	perda	de	esmalte	
pelos	rotatórios.	
• Passo	a	passo:	
1. Anestesia	
2. Profilaxia	com	pedra	pomes	e	água	
3. Lavar	o	dente	
4. Isolamento	absoluto	
5. Condicionamento	ácido	por	15	segundos	
6. Larvar	e	secar	
7. Aplicar	o	selante	resino	
8. Fotopolimerizar	por	20	segundos	
9. Verificar	integridade,	bolhas	e	retenção	
10. Remover	o	isolamento	absoluto	
11. Ajuste	oclusal	(verificar	contatos	prematuros)	
12. Aplicar	flúor	gel	neutro.	
• Aplicamos	o	flúor	em	gel	neutro	pois	como	fazemos	o	condicionamento	ácido,	pegam	cúspides	onde	
não	 vai	 selante,	 desmineralizando	 essas	 áreas.	 Ao	 utilizar	 o	 flúor	 fazemos	 com	 que	 ocorra	 a	
remineralização.	
MICROABRASSÃO	
• Profilaxia	
• Proteção	dos	olhos	
• Proteção	dos	tecidos	moles	com	vaselina	sólida			
• Isolamento	
• Misturar	pedra	pomes	com	ácido	fosfórico	37%,	formando	uma	pasta	
• Aplicar	na	região	com	taça	de	borracha	ou	cunha	de	madeira	por	30”		
• Enxaguar	e	reavaliar	à	se	necessário	aplicar	novamente	(máximo	10	vezes	por	sessão)		
• Após	enxaguar	à	vernizcom	flúor	transparente.	
• A	pasta	não	pode	ficar	muito	líquida.	
• A	pedra	pomes	precisa	ser	extrafina.		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
9	
	
• O	ideal	é	trabalhas	com	isolamento	absoluto,	mas	pode	ser	utilizado	o	relativo.		
LESÕES	ATIVAS	EM	ESMALTE	
• Lesões	iniciais.	
• Autocuidados	caseiros.	
• IDCAS:		
© 1-A;	
© 2-A;	
© 3-A.	
• Foco	paralisar	lesões.	
• Tratamento	profissional:	
© Aplicação	de	verniz	com	flúor:	prevenção	secundária	à	protocolo	de	remineralização.	
© Selamento	com	CIV	alta	viscosidade.	
PROTOCOLO	DE	REMINERALIZAÇÃO	
• Aplicação	de	verniz	fluoretado	uma	vez	por	semana,	durante	4	semanas.	
• Passo	a	passo:	
1. Profilaxia	
2. Lavagem	com	água	
3. Isolamento	relativo	
4. Secagem	
5. Aplicação	do	verniz	fluoretado	com	microbrush	
6. Gotejamento	de	água	
7. Remoção	do	isolamento	com	cuidado.	
• Recomendações:	
© Ficar	1	hora	sem	beber;	
© 2	horas	sem	alimentos	sólidos;	
© 12	horas	sem	escovar.	
• Temos	que	remover	o	biolfilme,	que	estará	na	porção	cervical	do	dente.	
• Superfícies	lisas.	
SELAMENTO	COM	CIV	ALTA	VISCOSIDADE	
• Na	oclusal.	
• Não	podemos	errar	nas	medidas.	
• Toda	vez	que	o	paciente	escovar	temos	a	absorção	do	flúor	que	depois	será	liberado.	
• Temos	que	fazer	7	bolinhas	de	algodão.		
• Ao	colocar	o	líquido	a	gota	não	pode	ter	bolha.	
• A	primeira	gota	usamos	como	primer	para	limpar	a	superfície.	
• E	a	segunda	é	a	gota	plena.		
• Traz	da	distal	para	a	mesial	com	o	aplicador	de	hidróxido	de	cálcio.		
	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
10	
	
• Passo	a	passo:	Técnica	dos	7	pensos	de	algodão	
1. profilaxia	+	isolamento	relativo	
2. condicionamento	com	ácido	poliacrílico	com	bolinha	de	algodão,	com	a	1ª	gota	do	 líquido	
(bolha)			
3. lavagem	com	3	bolinhas	de	algodão	umedecidas	em	água			
4. secar	com	3	bolinhas	de	algodão	
5. colocar	 uma	 medida	 do	 pó	 e	 2ª	 gota	 (sem	 bolha)	 no	 bloco	 de	 papel	 (de	 acordo	 com	
recomendações	do	fabricante)			
6. aglutinação	do	pó	ao	líquido:	dividir	a	medida	do	pó	em	duas	partes	e	juntar	a	1ª	metade	na	
gota	de	ácido	e	depois	a	2ª	com	espátula	plástica			
7. inserção	do	CIV	com	espátula	plástica			
8. adaptação	do	CIV	com	pressão	digital	com	luva	vaselinada			
9. remoção	dos	excessos	+	proteção	superficial	com	vaselina	sólida.	
10. remoção	do	isolamento	+	checagem	da	oclusão	com	papel	carbono.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
11	
	
AULA	2	à	FILOSOFIA	DA	MÍNIMA	INTERVENÇÃO	(PARTE	2)	
LESÕES	ATIVAS	EM	ESMALTE	
LESÕES	DE	CÁRIE	PROXIMAIS	NÃO	CAVITADAS	(ICDAS	1	–	2)	
• Não	conseguimos	observar	apenas	pelo	exame	clínico.		
• Podemos	tentar	realizar	um	afastamento	dental	para	observar	a	lesão	de	cárie	presente.	
• Tratamento	não	operatório	(ICDAS	1	e	2).	
• Dúvida	de	presença	da	cavitação:	radiografia	interproximal.	
• Presença	de	imagem	radiolúcida	em	dentina	à	separação	temporária	até	48	horas.	
• Tratamento	profissional:	
© Remineralização;	
© Controle	periódico.		
• Pela	radiografia	interproximal	conseguimos	verificar	se	a	lesão	de	cárie	expandiu	para	a	dentina	ou	
se	está	restrita	ao	esmalte	do	dente.	
• Afastar	para	ter	visão	direta.	
• Separamos	os	dentes	através	de	fios	de	ortodontia	e	observar	melhor	essa	lesão.	Se	observamos	que	
a	lesão	está	inativa,	voltamos	aos	cuidados	caseiros,	mantemos	o	controle	periódico	e	controle	da	
dieta.	Se	a	lesão	estiver	ativa	precisamos	fazer	protocolo	de	remineralizarão.		
• Temos	 que	 fazer	 a	 profilaxia	 na	 interproximal	 do	 dente	 para	 a	 remineralização	 com	 a	 taça	 de	
borracha	não	temos	acesso.	Para	ter	o	acesso	associamos	a	pedra	pomes	com	água	e	com	um	fio	
dental	levamos	a	região.		
• Evidência	científicas:	
© Lesões	iniciais	em	dentina	à	custo	benefício	versus	preservação	de	tecido	sadio.		
• Tratamento	profissional:	
© Lixamento	com	tiras	de	lixa	de	aço	+	verniz	fluoretado;	
© Aplicação	de	cariostático,	selantes	e	infiltrantes	(Icon);	
© Controle	periódico.	
• Importante:	
© Explicar	o	porquê	do	tratamento;	
© Conscientizar:	modificações	de	hábitos	alimentes	e	controle	do	biofilme.		
• Quando	a	lesão	que	já	formou	uma	pequena	cavidade	podemos	lixar	o	dente	com	tiras	de	lixa	de	aço	
e	associando	com	o	verniz	fluoretado.	Lixamos	para	que	se	caso	tenha	uma	microcavidade.	Temos	
que	verificar	o	quanto	vamos	desgastar	de	tecido	sadio	para	chegar	até	o	tecido	cariado.		
• Com	lixamento	preservamos	muito	estrutura	dental.		
• Outras	opções	de	tratamento	para	essas	microcavidades	é	aplicação	de	cariostático	(paralisa	a	lesão	
de	cárie,	mas	fica	escurecido	no	local),	aplicar	selantes	ou	infiltrante.	
• Temos	que	conscientizar	os	pais	que	pelo	menos	1	vez	por	dia	o	adulto	passe	o	fio	dental	na	criança,	
pois	a	criança	não	tem	coordenação	motora	para	utilizá-lo.	
• Temos	que	explicar	para	os	pais	da	criança	o	motivo	de	realizar	o	tratamento	minimamente	invasivo,	
que	irá	preservar	grande	parte	da	estrutura	dental	da	criança,	gerará	menos	problemas	no	futuro.		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
12	
	
	
• Não	podemos	utilizar	o	verniz	antes	de	colocar	o	CIV.	
• Sempre	que	tiver	resina	precisamos	fotoativar.		
LESÕES	DE	CÁRIE	EM	DENTINA	(ICDAS	4-A;	5-A;	6-A)	
• Lesões	em	dentina:	
© ICDAS	4	(sem	dentina	exposta):	moderadas;	
© ICDAS	5	–	6	(dentina	exposta):	severas.	
• Ativas:	
© Progressão	da	lesão:	controle	da	doença.	
© Forma	e	função	do	dente.	
• Inativas:	
© Forma	e	função	do	dente.	
• ICDAS	4	podemos	 ver	na	 radiografia	 se	essa	 lesão	está	 abaixo	da	 junção	amelo-dentinária,	 lesão	
moderada	(na	camada	externa	da	dentina),	como	também	podemos	ter	um	maior	acometimento	de	
dentina	que	é	uma	lesão	severa.	
• Primeiro	 temos	 que	 ver	 a	 progressão	 dessa	 lesão	 de	 cárie,	 ou	 seja,	 se	 ela	 está	 ativa	 que	 evolui	
rapidamente	ou	inativa.	
• Se	 for	 uma	 lesão	 ativa	 temos	 que	 fazer	 controle	 de	 biofilme	 e	 da	 dieta,	 temos	 que	 arrumar	 o	
desequilíbrio	do	meio	bucal.	
• Temos	que	observar	o	quando	essa	cárie	prejudicou	a	forma	e	a	função	do	dente.		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
13	
	
• Se	a	dentina	estiver	exposta	numa	ICDAS	5	com	certeza	temos	que	restituir	a	forma	do	dente,	pois	
senão	ele	não	assumirá	a	sua	função.		
OPÇÕES	DE	TRATAMENTO	ATIVAS	EM	DENTINA		
• ICDAS	4-A;	5-A	e	6-A.	
• Foco	paralisar	lesões.	
• Tratamento	profissional:	
© Selamento	com	CIV	alta	viscosidade	ou	modificado	por	resina;	
© Remoção	seletiva	+	restauração	com	CIV;	
© Réplica	oclusal.	
• Se	estiver	ativa,	a	primeira	coisa	que	precisamos	fazer	é	paralisar	essa	lesão.	
• O	tipo	de	tratamento	vai	depender	do	comprometimento	dessa	lesão.		
SELAMENTO	DE	LESÕES	DE	CÁRIE	EM	DENTINA	SEM	EXPOSIÇÃO	DE	DENTINA	
• Lesão	moderada.	
• ICDAS-4.	
• Lesões	atingindo	a	junção	amelodentinário	(JAD):	presença	de	microcavidades.	
• Confirmação:	RADIOGRAFIA	INTERPROXIMAL.	
• Presença	de	imagem	radiolúcida	no	esmalte	atingindo	a	JAD.	
• Material	restaurador	de	eleição	=	CIVRM.	
• Já	temos	a	presença	de	microcavidades	em	dentina.		
• Para	confirmar	precisamos	da	radiografia	interproximal.		
SELAMENTO	OCLUSAL	COM	CIV	MODIFICADO	POR	RESINA	
• Passo	a	passo:	
1. Profilaxia;	
2. Isolamento;	
3. Condicionamento	da	superfície	(+	fotoativação);	
4. Manipulação	do	material;	
5. Aplicação	do	material	+	fotoativação;	
6. Proteção	superficialdo	material	(+	fotoativação);	
7. Remoção	do	isolamento;	
8. Checagem	da	oclusão	com	papel	carbono;	
9. Se	necessário:	desgaste	+	proteção	superficial.	
• Fazemos	a	profilaxia	com	a	escovas	de	Robinson.		
• Podemos	ou	não	fazer	o	isolamento.		
• Assim	que	realizamos	a	remoção	do	biofilme	(profilaxia)	quando	utilizamos	CIVRM	temos	que	usar	
primer	(condicionamento	da	superfície),	e	depois	fotoativamos.		
• Com	a	aplicador	de	hidróxido	de	cálcio	levamos	o	material	até	a	superfície	oclusal.	
• Também	temos	um	finish	gloss	que	é	uma	resina	bem	líquida	que	dá	um	bom	vedamento	marginal	
(proteção	superficial	do	material).		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
14	
	
• Toda	vez	que	desgastamos	diminuímos	a	resistência	do	 ionômero	e	temos	chances	de	degastar	o	
esmalte	do	dente.		
• Paciente	enquadrado	em	um	programa	preventivo.	
SELANTE	RESINOSO	
• Passo	a	passo:	
1. Anestesia;	
2. Profilaxia;	
3. Isolamento	absoluto;	
4. Condicionamento	ácido	por	15	segundos;	
5. Lavar	abundantemente	e	secar;	
6. Aplicar	selante	resinoso	(fluorshield)	e	fotoativar	por	20	segundos;	
7. Verificar	integridade,	bolhas	e	retenção;	
8. Aplicação	de	flúor	em	gel	neutro	ou	verniz	com	flúor;	
9. Checar	a	oclusão.	
• Controle	periódico.	
• Vem	num	tubo	pronto.	
• Superfície	oclusal	=	escova	de	Robinson.	
• Levamos	o	selante	com	o	aplicador	de	hidróxido	de	cálcio.		
• Não	podemos	ficar	levantando	o	aplicador	de	hidróxido	de	cálcio	para	não	formar	bolhas.	
• Verificamos	 a	 integridade	 do	 selante	 com	 o	 explorador	à	 tentamos	 remover	 o	 selante	 com	 o	
explorador	se	sair	quer	dizer	que	estava	com	problemas	e	precisamos	refazer.	
• Só	depois	de	verificar	a	integridade	do	selante	iremos	remover	o	isolamento	absoluto.		
• Temos	que	proteger	a	superfície	oclusal	com	flúor	neutro	è	protegerá	os	locais	que	o	ácido	atingiu	
e	desmineralizou	o	dente.	Forma	de	remineralizar	a	superfície	que	o	ácido	esbarrou.	
REMOÇÃO	SELETIVA	DE	CÁRIE	
• A	remoção	seletiva	de	cárie	em	termo	de	filosofia	minimamente	invasiva	é	o	melhor	tratamento	para	
preservação	de	estrutura	dentária	sadia.		
• Mantemos	uma	camada	de	dentina	afetiva,	e	já	será	o	tratamento	definitivo.		
• Finalidade:	Evitar	exposição	pulpar.	
• Remoção	total	da	dentina	cariada:	
© Brocas	de	carbide	ou	aço	(diâmetro	compatível	com	lesão)	em	baixa	rotação.	
© Paredes	circundantes.	
© Junção	amelodentinária.	
• Fazemos	a	remoção	total	da	dentina	cariada	nas	paredes	circundante	e	na	junção	amelodentinária.	
• Para	fazer	essa	remoção	usamos	a	brocas	de	carbide	ou	de	aço	em	baixa	rotação.	
• A	remoção	também	pode	ser	realizada	com	cureta	de	dentina.		
• Remoção	seletiva	nas	paredes	pulpar	e/ou	axial.	
• Dentina	afetada:	em	lascas.	
• Com	instrumentos	cortantes	manuais	(curetas	de	dentina).	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
15	
	
• Temos	que	realizar	a	remoção	total	de	dentina	cariada	nas	paredes	circundantes	para	termos	um	
bom	vedamento	marginal.		
• Para	fazer	a	remoção	seletiva	de	tecido	cariado	precisamos	usar	curetas	de	dentina	/	instrumentos	
cortantes	manuais.		
• Removemos	a	dentina	infectada,	que	perdeu	a	matriz	de	colágeno	e	não	pode	ser	remineralizada.	
• Depois	que	removemos	toda	a	dentina	infectada,	chegamos	na	dentina	afetada.	Que	é	uma	dentina	
mais	dura,	com	matriz	de	colágeno	que	tem	capacidade	de	remineralizar.		
PROVA	VAI	CAIR	A	REMOÇÃO	TOTAL	E	SELETIVA	DE	CÁRIE.	MUITO	IMPORTANTE.	
• Dentina	infectada:	
© Amolecida;	
© Matriz	de	colágeno	destruída;	
© Sem	capacidade	de	remineralização.	
• Dentina	afetada:	
© Dentina	que	sai	em	lascas,	é	mais	dura;	
© Matriz	colágenas	em	condições	de	remineralizar.	
• Depois	de	remover	a	cárie	fechamos	o	dente	com	CIVRM.	
RESTAURAÇÕES	ADESIVAS	CONSERVADORAS:	TÉCNICA	DA	MÍNIMA	INTERVENÇÃO	
• Vantagens:	
© Conservação	 da	 estrutura	 dental	 sadia,	 estética,	 diminuição	 de	 infiltração	 marginal	 e	 de	
recidiva	de	cárie.		
• Restauração	preventiva	ou	restauração	selante:	
© Condicionamento	ácido	+	resina	composta	+	selantes	de	fossas	fissuras.	
• Resina	composta	+	selantes	de	fossas	e	fissuras.	
• CIV	de	alta	viscosidade	ou	CIVRM	è	molares	decíduos.	
• As	 restaurações	adesivas	 conservadoras	 são	 chamadas	de	 restauração	preventiva	ou	 restauração	
selante.	
• Fazemos	a	remoção	seletiva	do	tecido	cariado,	depois	fazemos	o	condicionamento	ácido	em	toda	a	
superfície	oclusal,	onde	temos	cavidades	em	dentina	preenchemos	com	resina	compostas	e	depois	
colocamos	selante	em	fossas	e	fissuras.	
• Podemos	ter	mais	de	um	ponto	de	cárie	na	superfície	oclusal.	
• Em	molares	decíduos	usamos	CIV	de	alta	viscosidade	ou	CIVRM.	
• Passo	a	passo:	
1. Profilaxia;	
2. Remoção	seletiva	em	diferentes	pontos	de	dentina;	
3. Condicionamento	ácido;	
4. Lavamos	e	secamos	para	receber	o	material	restaurador;	
5. Sistema	adesivo;	
6. Fotopolimerizamos;	
7. Resinas	nos	pontos	que	foram	criados;	
8. Fotopolimerizamos;	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
16	
	
9. Depois	que	a	resina	estiver	na	altura	da	superfície	oclusal,	realizamos	o	selante	por	cima	de	
tudo.	
• Selantes	em	todas	as	fossas,	fissura	e	restaurações.	
• Passo	a	passo:	
1. Anestesia	
2. Profilaxia	
3. Isolamento	absoluto	
4. Remoção	total	da	dentina	infectada	em	todas	as	paredes	circundantes,	com	atenção	para	a	
junção	amelodentinária;	
5. Remoção	 seletiva	 até	 dentina	 afetada	 na	 parede	 pulpar	 /	 ou	 axial	 (quando	 há	 risco	 de	
exposição	pulpar)	
6. Proteção	do	complexo	dentino	pulpar	se	necessário	
7. Condicionamento	ácido	da	superfície	
8. Lavagem	e	secagem	
9. Aplicação	do	sistema	adesivo	
10. Fotoativação	
11. Colocação	da	resina	composta	(técnica	incremental)	+	fotoativação	
12. Aplicação	e	polimerização	do	selante	
13. Checagem	da	retenção	/	bolhas	
14. Remoção	do	isolamento	
15. Checagem	da	oclusão	com	papel	carbono	
• Controle	periódico.	
LESÕES	DE	CÁRIE	PROXIMAIS	EM	DENTINA	(IDCAS	5	E	6)	
• Avaliar:	
© Profundidade	e	a	extensão	da	lesão;	
© Presença	clínica	de	cavidade;	
© Integridade	da	crista	marginal.	
• Lesões	 cariosas	 cavitadas	 proximais	 com	 integridade	 proximal	è	 Técnicas	menos	 invasivas	 para	
preservar	e	reforçar	a	crista	marginal	(preparo	tipo	túnel).	
• Lesões	cariosas	cavitadas	proximais	com	comprometimento	da	crista	marginal	è	remoção	seletiva	
da	dentina	cariada	+	material	restaurador	adesivo.		
	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
17	
	
• Nesta	imagem	observamos	que	um	dente	decíduo	exfoliou,	assim	é	possível	observar	uma	cavidade	
de	 lesão	 de	 cárie	 na	 proximal	 do	 dente	 e	 uma	 mancha	 branca	 ativa	 de	 cárie.	 Para	 realizar	 o	
tratamento	 realizamos	 a	 remoção	 seletiva	 de	 cárie,	 fechamos	 a	 cavidade	 com	 CIVRM	 e	
remineralizamos	a	mancha	branca.		
• Neste	caso	não	temos	o	dente	vizinho,	o	que	facilitou	a	realização	da	restauração.	
	
• Diagnóstico	clínico:	lesão	de	cárie	em	dentina	84	(OD).	
• Imagem	radiolúcida	sugestiva	de	lesão	de	cárie:	disto-oclusal	84.	Mesial	85.	
	
• PROTEGER	O	DENTE	VIZINHO	COM	UMA	MATRIZ	DE	AÇO	NA	HORA	DE	REMOVER	TECIDO	CARIADO.	
• Passo	a	passo	do	tratamento	realizado:	
1. Anestesia;	
2. Isolamento	absoluto	do	quadrante;	
3. Matriz	de	aço	para	proteção	do	dente	vizinho;	
4. Remoção	 total	de	cárie	nas	paredes	circundantes	com	brocas	compatíveis	com	a	 lesão	de	
cárie;	
5. Remoção	seletiva	do	tecido	cariado	nas	paredes	pulpares	e	axiais;	
6. Condicionamento	ácido	(deixar	a	matriz	para	proteção);	
7. Sistema	adesivo	(deixar	a	matriz	para	proteção);	
8. Fechamentoda	cavidade	colocando	cunha.	
LESÕES	ATIVAS	EM	DENTINA:	SUPERFÍCIE	OCLUSAL	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
18	
	
TÉCNICA	DA	RÉPLICA	OCLUSAL	
• Características	de	progressão	da	lesão	de	cárie	oclusal:	em	profundidade.	
	
• Nesta	radiografia	temos	a	progressão	em	profundidade.	
• Comprometimento	extenso	em	dentina,	sem	rompimento	da	camada	externa	do	esmalte:	lesão	de	
cárie	oculta.	
• A	ideia	é	moldar	o	dente	antes	de	abrir	a	superfície	oclusal	com	um	material	resinoso.		
• Passo	a	passo:	
1. Moldagem	 prévia	 da	 superfície	 oclusal:	 anatomia	 original	 com	 material	 restaurador	
provisório	fotopolimerizável	(Bioplic);	
2. Realizar	a	restauração	pela	técnica	incremental;	
3. Colocar	o	último	incremento	de	resina	e	sobre	este	o	molde	vaselinado	em	posição;	
4. Com	essa	técnica	as	etapas	de	escultura,	acabamento	e	ajuste	oclusal	são	simplificadas.	
• Vaselizamos	a	superfície	oclusal,	fazemos	um	molde	com	resina,	marcamos	onde	é	a	vestibular	do	
dente,	e	guardamos	a	réplica.		
• No	último	incremento	de	resina	não	fotopolimerizamos,	vazelizamos	o	molde	e	encaixamos	a	réplica	
na	superfície	oclusal,	removendo	o	excesso	de	resina	e	só	depois	disso	fotopolimerizamos.		
• Realizar	a	remoção	do	tecido	cariado	de	forma	seletiva	nas	paredes	pulpar	e	axial.	
DENTES	DECÍDUOS	ANTERIORES	
• Tratamento	estético.	
• Uso	de	materiais	restauradores	adesivos	com	componente	estético:	
© Resinas	compostas;	
© CIV	modificados	por	resina.	
• Decisão	do	material	selecionado	e	resultado	final	da	restauração:	
© Comportamento	da	criança;	
© Controle	da	umidade;	
© Quantidade	e	qualidade	de	estrutura	dentária	remanescente;	
© Exigência	estéticas	dos	pais.		
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
19	
	
• Temos	que	explicar	os	pós	e	os	contras	para	os	pais.	
• E	com	muita	destruição	dentária,	não	é	possível	colocar	CIV.	
• Quando	mechemos	em	dentes	anteriores	precisamos	 realizar	um	bisel,	para	dar	um	acabamento	
gradual	entre	e	restauração	è	não	observar	a	margem.		
• Quando	 temos	 uma	 mancha	 branca	 ativa	 em	 dentes	 anteriores	 realizamos	 o	 protocolo	 de	
remineralização.		
• Se	tiver	com	lesões	de	cárie	em	dentina	devemos	partir	para	a	remoção	seletiva.	
• Sempre	temos	que	realizar	primeiro	a	adequação	do	meio	bucal	com	CIV	(possui	a	propriedade	de	
liberação	de	flúor).	Para	depois	partir	para	a	fase	restauradora	com	resina	composta.	
OUTRAS	TÉCNICAS	RESTAURADORAS	PARA	DENTES	DECÍDUOS	
TRATAMENTO	RESTAURADOR	ATRAUMÁTICO	(ART)	
• Técnica	minimamente	invasiva.	
• Dispensa	anestesia.	
• Acesso	 às	 lesões	 com	 instrumentos	 manuais	 para	 remoção	 do	 tecido	 amolecido	 e	 totalmente	
desmineralizado.	
• Restauração	com	material	adesivo:	CIV	de	alta	viscosidade.	
• É	uma	filosofia	de	tratamento.		
• Estratégia	menos	traumática	sem	uso	de	anestesia	e	brocas.	
• Indicações:	
© Lesões	cariosas	em	dentina,	sem	alteração	pulpar	irreversível	ou	necrose	pulpar;	
© Pacientes	com	necessidades	especiais;	
© Atendimento	 de	 bebês,	 crianças	 sem	 adaptação	 comportamento	 e	 /	 ou	 cárie	 de	
acometimento	precoce;	
© Idosos	em	casas	de	repouso;	
© Crianças	dentro	das	próprias	escolas,	entre	outras.	
• Composto	pelas	fases:	
© Educativa;	
© Preventiva;	
© Restauradora;	
© Aplicadas	simultaneamente.	
• Nunca	como	medida	isolada.	
• Associado	a	medidas	preventivas	e	controle	da	dor.	
• Fases	educativas	e	preventiva:	sempre	retomadas	pelo	dentista	e	pessoal	auxiliar.	
• Sempre	associar	medidas	preventivas	e	educativa.	
• Preventiva:	trabalhar	com	o	paciente,	ver	como	o	paciente	escova.		
TÉCNICA	DE	HALL	
• Alternativa	para	molares	decíduos	com:	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
20	
	
© Grandes	destruições	coronárias;	
© Envolvimento	de	superfícies	proximais.	
• Uso	de	coroas	de	aço	pré-fabricadas.	
• Coroas	cimentadas:	
© Sobre	o	tecido	cariado;	
© Anestesia	local;	
© Sem	remoção	do	tecido	cariado	ou	preparo	do	dente.	
• Ainda	não	temos	aqui	no	Brasil.		
• Coloca	no	dente	sem	fazer	nenhum	desgaste,	colocadas	sobre	o	tecido	cariado.		
CONSIDERAÇÕES	
• Diagnóstico	do	risco:	fundamental.	
• Adequação	do	meio	bucal	e	modificação	dos	hábitos.	
• Paciente	enquadrado	em	programa	preventivo.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
21	
	
AULA	3	à	HUMANIZAÇÃO	E	COMUNICAÇÃO	NÃO-VERBAL	NA	
CLÍNICA	INFANTIL	
• Para	ter	uma	comunicação	precisamos	ter	um	receptor	e	um	emissor.		
• Transmitimos	alguma	informação	para	outra	pessoa.	
• Com	a	pandemia	por	conta	dos	EPIs	necessários	dificultou	muito	a	comunicação.	
• Comunicação	essencial	nas	relações	humanas.	
• Linguagem	acessível	/	simples	para	não	gerar	desconforto	na	criança.	
NO	CONSULTÓRIO	–	ATENDIMENTO	
• Se	você	fosse	paciente,	como	seria	o	dentista	ideal	para	você?	
• Quando	chegamos	em	um	ambiente	desconhecido	temos	ansiedade.	
• E	ser	atendido	por	alunos...	Como	será	que	pais	e	crianças	pensam?	Medo?	Ansiedade?	
• Não	podemos	demostrar	meda	e	ansiedade	à	a	criança	percebe	e	atrapalhará	o	atendimento.		
• Não	podemos	deixar	a	criança	sem	supervisão.		
• Quando	eu	vou	cuidar	de	alguém	precisamos	mostrar	que	nos	importando,	não	podemos	observar	
apenas	a	patologia.	
• Quanto	mais	compreensão	do	dentista,	melhor	será	o	tratamento	do	paciente.	
• Depositando	confiança	para	resolver	um	problema.	
• Temos	que	acalmar	o	paciente	para	resolver	o	problema.		
• Pacientes	apresenta:	
© Medo;	
© Traumas;	
© Ansiedade;	
© Expectativa.	
• Convencer	o	paciente	com	o	nosso	conhecimento	à	existe	uma	forma	de	abordagem.	
• Conversar,	olhar	e	ouvir	o	paciente.	
• A	criança	não	tem	maturidade	para	explicar	o	que	ela	está	sentindo,	muitas	vezes	ela	fechará	a	boca	
ou	chorará.	
• Nos	policiar	na	linguagem	para	não	aumentar	a	ansiedade.	
• O	dentista	precisa	ser	eficiente	e	atencioso	è	melhores	resultados.	
• Conclusões	do	estudo:	
© Pacientes	se	sentem	seguros	no	atendimento;	
© Dentista	ideal:	conhecimento	técnico	e	atitude	acolhedora	com	o	paciente;	
© Sem	preferência	por	gênero;	
© A	ansiedade	odontológica	é	um	fator	importante.	
ATENDIMENTO	HUMANIZADO	
• O	que	é	humanização?	
• O	paciente	infantil	pode	carregar	a	carga	negativa	por	muito	tempo	è	carrega	o	trauma.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
22	
	
• Tratar	o	outro	com	atenção,	empatia.	
• Mostrar	que	você	se	importa.	
• Só	a	técnica	não	importa.	
• Temos	que	olhar	o	paciente	como	um	todo.	
COMUNICAÇÃO	
• Envolve	somente	palavras?	
• Não	envolve	somente	palavras,	temos	a	comunicação	verbal	e	não	verbal.	
COMUNICAÇÃO	NÃO-VERBAL	
• Comunicação	realizada	com	o	corpo.	
• Sem	uso	da	palavra	falada	ou	escrita.	
• Exemplos:	
© Gestos;	
© Postura;	
© Contato	visual.	
• O	paciente	percebe	se	estamos	ansiosos	pela	nossa	expressão	facial.	Observa	postura	e	o	olhar.	
• Situação	negativa	à	nós	fechamos.	
• Situação	positiva	à	nós	abrimos	/	percebemos	leveza.	
TIPOS	
• Aparência	física:	
© 1ª	impressão,	roupa,	aparência.	
• Proxêmica:	
© Distância	entre	você	e	o	outro	demonstra	a	natureza	do	relacionamento.	
© Exemplo:	dinâmica	de	grupo.	
• Paralinguagem:	
© Tom	de	voz	ou	gestos	realizados	com	a	boca;	
© Exemplo:	bocejo,	risada.	
• Unhas	sujas,	roupas	desgastadas,	mal	nutridas	....	podem	falar	muito	do	paciente.	
• Toque:		
© Essencial	para	transmitir	segurança.	
• Existem	sinais	que	mostram	medo,	dor,etc.	
• A	criança	não	consegue	expressar	seus	sentimentos	de	forma	adequada.	
• Criança	aceita	muito	bem	regras	/	rotinas.	
• Contato	visual:	
© Expressões	transmitidas	com	os	olhos.	
• Sorriso	por	trás	dos	olhos	à	mudança	pós	pandemia	à	colocar	imagem	do	médico	/	dentista	no	
avental	de	TNT	da	pessoa	sorrindo	para	reconhecer.	
• Cinésica:	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
23	
	
© Linguagem	corporal.	
© Exemplos:	
∞ Expressões	faciais;	
∞ Movimentos	da	cabeça;	
∞ Postura.	
• Cuidado	com	a	mímica	facial.	
RELAÇÃO	PROFISSIONAL-PACIENTE	
• Como	tratar	a	criança?	
• Em	debate:	
© Como	condicionar	o	paciente	com	o	uso	dos	EPIs	recomendados?	
© Que	estratégias	você	usaria?	
© Você	acredita	que	a	criança	tenha	medo	desses	trajes?	
• As	crianças	em	geral	não	acham	estranho	essa	paramentação,	se	tornou	uma	realidade	para	elas.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
24	
	
AULA	4	à	ANESTESIA	NA	CLÍNICA	INFANTIL	
• A	anestesia	é	um	procedimento	que	causa	muito	medo	tanto	no	aluno	quanto	no	paciente.	
TRATAMENTO	ODONTOLÓGICO	
• Componente	psicológico	è	dor:	
© Medo;	
© Ansiedade;	
© Desconforto;	
© Pânico.	
• O	estigma	remonta	de	muito	tempo.		
• O	próprio	contexto	gera	o	desconforto.	
• Muitas	crianças	não	sabem	o	que	esperar	do	atendimento	à	como	o	dentista	temos	que	moldar	a	
paciente	para	não	ficar	traumatizada.	
• Falar	à	mostrar	à	fazer.	
ANESTÉTICOS	LOCAIS	
• Fármacos.	
• Bloqueio	reversível.	
• Sensação	dolorosa:	perda	ou	diminuição.	
• Não	altera	a	consciência.	
• Definição:	 fármacos	 que	 promovem	 o	 bloqueio	 reversível	 do	 impulso	 nervoso,	 com	 perda	 ou	
diminuição	da	sensação	dolorosa,	sem	que	ocorra	a	perda	da	consciência.	
• Promovem	o	bloqueio	reversível.		
• O	paciente	fica	acordado	e	consciente	durante	o	paciente.	
• Sal	anestésico:	
© Amida:	
∞ Mais	eficaz;	
∞ Menor	potencial	alergênico.	
© Éster:	
∞ Maior	potencial	alergênico.	
	
• Temos	um	anel	aromático	que	é	composto	por	uma	parte	lipofílica	à		permitem	que	os	anestésicos	
penetrem	nos	tecidos	que	de	ocorra	a	difusão	desses	anestésicos.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
25	
	
• Cadeia	intermediária	que	determinaremos	o	tipo	de	anestésico	éster	ou	amida.	
• Porção	hidrofílica	à	importante	para	a	difusão	do	anestésico	nos	fluídos	até	a	fibra	nervosa.	
• Normalmente	trabalhamos	com	anestésicos	do	tipo	amida.	
ANESTESIA	EM	CRIANÇAS	
ADULTOS	X	CRIANÇAS	
• Condicionamento:	fundamental.	
• Evitar	expressões	faciais	è	medo.	
• Nunca	mostrar	a	seringa	com	agulha.	
• Crianças	precisam	de	condicionamento	antes	da	anestesia	ser	realizada.	
• Dentista	deve	estar	preparado	para	não	demonstrar	ansiedade	e	expressões	faciais	que	gerem	medo.	
• NUNCA	mostrar	a	agulha	para	a	criança.	
• Não	usar	estas	palavras:	
© Dor;	
© Sangue;	
© Agulha;	
© Picada.	
• Conversar	durante	toda	a	aplicação:	distrair	a	atenção.	
• Sempre	usar	agulha	curta.	
• Mostra	que	é	uma	situação	tranquila,	demonstrar	para	o	paciente	que	estamos	lá	para	ajudá-lo.	
• Aparência	calma.	
• Prestar	muita	atenção	no	que	será	falado.		
• Palavras	condizentes	com	a	idade	da	criança.	
• Durante	a	aplicação	do	fármaco	temos	que	conversar	com	a	criança	sobre	o	tempo	todo	à	para	
desviar	a	atenção	do	paciente.	
CONDICIONAMENTO	
• Anamnese:	
© Reações	anteriores;	
© 1ª	anestesia:	sensação;	
© Linguagem	compatível.	
• Sensação	anestésica.	
• Imagem	negativa.	
• Ter	um	espelho	para	a	criança	consiga	se	olhar.	
• Deixar	a	criança	sempre	tranquila.	
• Explicar	o	que	irá	acontecer	durante	o	procedimento.	
• A	anestesia	dá	uma	sensação	inchaço	pode	deixar	a	criança	preocupada	à	utilizar	o	espelho.		
• Apoio	das	mãos	à	restringir	campo	visual.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
26	
	
ANESTÉSICOS	LOCAIS	MAIS	UTILIZADOS	
• Lidocaína	2%:	odontopediatria.	
• Prilocaína	3%.	
• Mepivacaína	2%.	
• Articaína	4%.	
• Pacientes	asmático:	
© Podem	ter	alergia	à	lidocaína;	
© Substituído:	prilocaína.	
ADMINISTRAÇÃO	E	DOSAGEM	
• Menor	volume	para	anestesia	adequada.	
• Injetar	lentamente:	-	dor.	
• Dose	máxima	permitida:	calculada	individualmente	(peso).	
• Usar	o	menor	volume	possível	à	1	tubete	de	anestésico,	com	uma	boa	técnica.	
CÁLCULO	DA	DOSAGEM	
• Parâmetros:	
© Concentração	do	anestésico;	
© Doses	máximas	recomendadas;	
© Peso	corporal.	
• Concentração	do	anestésico:	
© Solução	anestésica	a	2%;	
© 2	gramas	de	sal	em	100	ml	de	solução;	
© Mas	a	unidade	de	medida	usada	é	mg;	
© 100	mL	à	2	g	ou	2.000	mg;	
© 1	mL	à	20	mg/mL.	
• Cada	tubete	anestésico:	1,8	ml.	
• Lidocaína	a	2%	à	contém	20	mg/mL	do	sal.	
• Quanto	de	sal	tem	nesse	tubete?	
© 20	mg/mL	X	1,8	=	36	mg	de	lidocaína	na	concentração	de	2%.	
• Dosagem	máxima:		
	
• Exemplo:	Criança	pesando	30	kg.	Lidocaína	2%	com	vasoconstritor.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
27	
	
© 20	mg/mL	do	sal;	
© 1	tubete	(1,8	mL);	
© 20	X	1,8	=	36	mg/mL;	
© Dose	máxima:	4,4	mg/kg.	
	
	
• Sempre	arredondar	para	menos.	
INDICAÇÕES	
• Todos	os	procedimentos	relacionados	a	dor.	
• A	partir	do	momento	que	a	criança	sentirá	dor,	ela	não	deixará	mais	atender.	
CONTRAINDICAÇÕES	
• Alergia.	
• Disfunção	renal	e	hepática.	
• Solicitar	orientação	médica	sobre	como	proceder.	
TÉCNICAS	ANESTÉSICAS	EM	CRIANÇAS	
ASPECTONOS	ANATÔMICOS	
• Saber	 o	 que	 queremos	 bloquear,	 para	 não	 ter	 sensibilidade	 dolorosa,	 para	 não	 perder	 o	
condicionamento.		
• Onde	iremos	trabalhar	e	saber	o	que	vamos	anestesiar.	
ANESTESIA	TÓPICA	
• Deve	ser	utilizada	antes	de	todas	as	anestesias	com	uso	de	agulha.	
• Sempre	indicada.	
• Técnica:	
© Secar	mucosa;	
© Rolete	com	anestésico;	
© Manter	por	3	minutos;	
© Sugador.	
• Aspecto	final:	rugoso.	
• Sempre	a	primeira	técnica	a	ser	utilizada	antes	de	colocar	uma	agulha,	mesmo	antes	de	fazer	cirurgia.	
• Tira	uma	sensação	muito	boa	da	agulha	à	sente	apenas	um	toque,	mas	não	a	perfuração.	
• Nos	três	minutos	ir	conversando	com	a	criança	para	o	tempo	passar.	
• Sugador	 ligado	 para	 não	 dissolver	 o	 anestésico	 tópico	 na	 saliva	 e	 outras	 regiões	 ficarem	 com	
sensibilidade	alterada.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
28	
	
• Não	podemos	lavar	depois.	
ANESTESIA	INFILTRATIVA	
• Indicação:	
© Dentes	superiores;	
© Anteriores	inferiores.	
• Técnica:	
© Local	de	puntura;	
© Injetar	lentamente.	
• Puntura	em	fundo	de	saco	próxima	ao	ápice	do	dente	a	ser	anestesiado.	Tracionar	o	lábio	de	encontro	
à	agulha	no	momento	da	punção	com	cuidado.	
• Injetar	lentamente.	
• Depois	da	puntura	não	devemos	injetar,	temos	que	observar	o	paciente.	
ANESTESIA	INTERPAPILAR	
• Objetivo	à	mucosa	palatina.	
• Técnica:	
© Após	infiltrativa;	
© Puntura:	perpendicular.	
• Objetivo:	realizar	o	bloqueio	inicial	da	região	palatina.	
• Técnica:	deve	ser	realizada	após	a	anestesia	infiltrativa	no	arco	superior,	puntura	perpendicular	ao	
rebordo.	
ANESTESIA	PALATINA	
• Objetivo:	região	palatina.	
• Técnica:	
© Após	intrapapilar;	
© Região	anestesia	previamente.	
• Evitar	a	puntura	diretamente	no	forame.	
BLOQUEIO	REGIONAL	à	PTERIGOMANDIBULAR	
• Indicação:	
© Molares	decíduos;	
© Dentes	permanentes:	pré-molares	e	molares.	
• Nunca	começar	o	condicionamentocom	a	técnica	ptrigomandibular.	Fazer	primeiro	no	arco	superior	
nos	molares	decíduos.	
DIFERENÇAS	ANATÔMCAS	
• Adulto	X	criança.	
• Ramo	ascendente	+	curto.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
29	
	
• Ângulo	goníaco	+	aberto.	
• Forame	mandibular	abaixo	plano	oclusal	(1º	molar	permanente).	
• Modificação:	inclinação	da	agulha.	
• Quando	já	temos	o	primeiro	molar	permanente	o	forame	mandibular	fica	na	altura	do	plano	oclusal.	
• Quando	não	temos	o	primeiro	molar	permanente	o	forame	mandibular	fica	abaixo	do	plano	oclusal.	
• Por	 isso	 temos	 que	 inclinar	 a	 agulha	 à	 45º	 no	 segundo	 tempo	 operatório	 da	 técnica	
pterigomandibular	para	depositar	o	líquido	mais	próximo	do	forame	mandibular.	
PROVA!!!!	
• Técnica	à	Método	indireto	
© Palpação:	
∞ Linha	oblíqua	externa;	
∞ Fossa	retromolar;	
∞ Puntura	da	agulha;	
© Injetar	até	metade	do	anestésico.	Entrar	com	a	agulha	até	a	metade.	
© Tracionar	seringa	para	lado	oposto:	
∞ Com	 1º	 molar	 permanente	à	 posicionar	 a	 agulha	 entre	 canino	 e	 molar	 déciduo	
(próximo	do	batoque	da	agulha),	no	plano	oclusal;	
∞ Sem	1º	molar	permanente	à	agulha	a	45º	em	relação	ao	plano	oclusal,	em	relação	ao	
forame	mandibular.	
∞ Injetar	2/3	restantes.	
• A	palpação	é	importante	para	saber	a	espessura	da	bochecha	do	paciente.	E	observar	a	formação	da	
fossa	retromolar.		
• Palpar	a	linha	oblíqua	externa	e	deslizar	o	dedo	indicador	até	a	fossa	retromolar.	
• Puntura	da	agulha:	a	agulha	deve	ser	direcionada	pelo	meio	do	dedo	indicador,	meio	da	unha,	até	
encontrar	o	ponto	de	puntura	na	fossa	retromolar.	Administrar	1/3	do	tubete.	Sem	tirar	a	agulha,	
girar	a	carpule	para	o	lado	oposto,	posicionada	entre	canino	e	1º	molar	decíduo.		
• Complementação	à	Nervo	Bucal:	
© Quando	for	necessário!	
© Técnica:	
∞ Fundo	de	saco	vestibular,	próximo	ao	2º	molar	decíduo;	
∞ Bloqueio:	gengiva	V	–	molares.	
ACIDENTES	E	COMPLICAÇÕES	
• Úlcera	traumática:	
© Mais	frequente	nas	crianças;	
© Avisar	pais	e	responsáveis	sobre	os	cuidados	após	a	anestesia.	
• Hematomas.	
• Dor	no	local:	
© Devido	a	várias	punturas;	
© Caprichar	na	técnica.	
Odontopediatria Mariana Belan RA:D8581B1 T61 FOUNIP 
30	
	
• Trismo	à	dificuldade	em	abrir	a	boca.	
• Paralisia	facial.	
• Parestesia	à	perda	da	sensibilidade	local.	
• Lipotímia	à	perda	da	consciência	devido	à	vasodilatação	periférica	à	posição	de	Trendelenburg.

Continue navegando