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Resumo ENEM LITERATURA

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Crônica
GÊNEROS LITerários
ÉPICO
· São os feitos heroicos, batalhas, guerras;
· Ilíadas e Odisseia.
evolução do gênero:
Narrativas modernas (romance, conto, novela, crônicas).
lírico
· É o sentimento, a emoção, subjetividade ao som da lira (instrumento musical).
evolução do gênero:
Poesia moderna.
Prosa x Poesia:
Prosa: Texto em parágrafo.
Poesia: Texto em verso. 
Poesia x Poema:
Poesia: É mais sentimento, uma emoção estética.
Poema: É o texto realizado, materializado.
Eu-lírico ou eu-poético: É a voz que fala no poema.
Obs: Não confundir o eu-lírico com o poeta.
formas líricas:
· Ode: De tom alegre.
· Elegia: Escrito por motivos tristes.
· Epigrama: Pequeno, de tom satírico.
· Epitáfio: Nas lápides de túmulos.
· Epitalâmio: Para quem se casa.
· Haicai: Origem oriental, composto por 3 versos.
· Soneto: 2 quartetos e 2 tercetos.
dramático
· É a encenação.
· Feito para ser encenado em um palco por atores.
· GRÉCIA ANTIGA: Tragédia e comédia.
· IDADE MÉDIA: 
AUTOS: Moral religiosa.
FARSAS: Cômico, moral social
· ROMANTISMO: 
DRAMA: Mescla elementos trágicos e elementos cômicos.
evolução do gênero:
		Gêneros Literários
Teatro moderno.
escolas literárias
· A literatura é um conjunto de escolas literárias que é um agrupamento de autores, características, obras que vão se sucedendo no tempo.
· Também pode ser conhecida como movimentos literários ou estilos de época.
literatura portuguesa:
estilo de época na literatura portuguesa:
· Trovadorismo;
· Humanismo em Portugal;
· Renascimento.
literatura brasileira:
Estilos de época na literatura brasileira:
· 1500 – Quinhentismo:
· É onde surge a Literatura de Informação e Literatura de Catequese.
· 1601 – Barroco: 
· É o surgimento do 
Cultismo: É o questionamento, responder à pergunta “como” das coisas; 
Conceptismo: É a reflexão, busca pela essência das coisas; e 
Oposições: Céu e inferno, bom e ruim, anjo e demônio, bem e mal.
· 1768 – Arcadismo:
· É o surgimento do Equilíbrio, “Fugere Urbem” (fugir da cidade), Natureza, Bucólico.
· 1836 – Romantismo:
· É o surgimento do
Indianismo: É a corrente romântica de valorização do índio que se viu, na literatura brasileira.
Ultrarromantismo: É uma corrente do romantismo. No Brasil, foi marcado pela melancolia e pelo gosto de temas mórbidos (doenças, enfermidades).
Condoreirismo: É a última geração da poesia romântica e abordou vertentes sociais e abolicionistas.
· 1881 – Realismo: foi o movimento literário e artístico que significou um olhar mais realista e objetivo sobre a existência e as relações humanas. 
Naturalismo: É considerado uma ramificação radical do Realismo, pois, tem o objetivo de retratar a realidade assim como ela é. Parnasianismo: Tinha como objetivo a criação de “poesias perfeitas”, valorizando a forma e a linguagem culta, e criticando o sentimentalismo do Romantismo.
· É o surgimento da crítica social, objetividade, busca perfeição poética.
· 1893 – Simbolismo: É o surgimento da subjetividade, cosmos e introspecção. É marcado pelo pessimismo e subjetividade da realidade. O Simbolismo procura sugerir por meio de elementos além da significação das palavras, daí o uso abundante de Aliteração: a repetição de sons vocálicos amplia a significação do poema.
· 1902 – Pré-Modernismo: Foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo.
· 1922 – Modernismo: Tinha como objetivo questionar e romper com tradições passadas. Existiram 3 gerações modernistas.
· 1ª geração em 1922 até 1930: É chamada de “fase heroica” e se estende de 1922 até 1930.
Onde surgiu a Semana de Arte Moderna (marco inicial da estética moderna no Brasil). Criado o “Grupo dos cincos”: Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti.
· 2ª geração em 1930: Marcada pela poesia. Com grandes nomes como Vinícius de Moraes, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
Na prosa é marcada por, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rego, Rachel de Queiróz, Érico Veríssimo.
		Escolas Literárias
· 3ª geração em 1945: Acontece a ruptura com os ideais de 1922 com João Cabral de Melo Neto (poesia), Guimarães Rosa (prosa), Clarice Lispector (prosa).
figuras de linguagem
Metáfora
· Comparação direta SEM o elemento comparativo:
· A virgem dos lábios de mel. (lábios são mel)
· Olhos de ressaca. 
Comparação ou símile
· Comparação direta COM o elemento comparativo:
· A virgem COMO os lábios de mel.
· Olhos COMO ressaca do mar.
metonímia
· É uma relação de substituição, ou seja, substituição da parte pelo todo, autor pela obra, produto pela marca.
· Precisamos de mais braços nessa obra. (não precisa só de braços, mas da pessoa inteira).
· Comprei um bombril. (bombril é a marca, o objeto é esponja de aço).
paranomásia
· São palavras parecidas, mas com sentidos diferentes: 
· “Conhecer as manhas e as manhãs e o sabor das massas e das maçãs...”
homonímia
· É uma palavra com sentidos diferentes:
· “Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de partir...”
prosopopeia
· É a própria personificação, dá atitudes de seres vivos a seres inanimados:
· “O vento beija meus cabelos. As ondas lambem minhas pernas. O sol abraça o meu corpo. Meu coração canta feliz.”
pleonasmo
· Pleonasmo literário: É a repetição intencional de uma ideia, de um termo:
· Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã...”
· Pleonasmo vicioso: É erro gramatical por desatenção: 
· Subir para cima, descer para baixo.
hipérbole
· É o exagero intencional:
· “Com mil rosas roubadas...”
Eufemisno
· Suavização do termo:
· “Os anjos levaram a minha mãe, pela mão...”
catacrese
· É um termo emprestado já absorvido empregada em outra situação.
· “Enterrar na areia; embarcar no avião; bico do bule...”
ironia
· É dizer uma coisa, mas quer que se interprete, exatamente, o oposto.
· “Bonito, muito bonito, esse casalzinho aí...”
elipse
· É omitir um termo, umas palavras, mas mantém o sentido:
· “Na estante, livros e mais livros.”
zeugma
· É uma elipse de uma palavra que já foi dita anteriormente:
· “Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.”
assonância
· É a repetição de vogais:
· “A minha alma 'tá armada E apontada para a cara do sossego...”
aliteração
· É a repetição de consoante:
· “Segue o seco sem sacar que o caminha é seco...”
Onomatopeia
· Representação de som por meio de palavras:
		Figuras de Linguagem
· “Tic-tac... ti-bum...
trovadorismo
· Primeira escola literária a se desenvolver em Portugal.
características
· O contexto do trovadorismo se deu na idade média.
· Teocentrismo: Deus no centro do universo.
· Modo de produção feudal;
· Suserano e Vassalo;
· Origem provençal;
· Todo poema é musicado, ou seja, com musicalidade;
· Poema = Cantiga;
· Métrica medieval – Redondilhas
· Marco inicial: Cantiga da ribeirinha – 1189 ou 1198
divisão do trovadorismo
· Cantigas líricas: Amor e Amigo.
· Cantigas satíricas: Escárnio e Maldizer.
1. LÍRICAS:
CANTIGA DE AMOR
· Eu-lírico masculino;
· Coita de amor – Sofrimento;
· Vassalagem amorosa;
· Ambiente palaciano;
· Mulher =senhor;
· Amor impossível;
· Mulher idealizada.
CANTIGA DE AMIGO
· Eu-lírico feminino;
· Escritas por trovadores;
· Origem popular;
· Ambiente campestre;
· Espera – abandono;
· Amigo = amante;
· Amor realizado.
2. SATÍRICAS:
CANTIGA DE ESCÁRNIO
· Sátira indireta;
· Pessoa não nominada;
· Linguagem mais amena.
CANTIGA DE MALDIZER
· Sátira direta;
· Pessoa nominada;
· Linguagem chula.
principais trovadores
· D. Dinis
· D. Afondo X;
· D. Duarte.
TROVADOR: Compositor – Nobre
Jogral: Origem Humilde
humanismo em portugal
· É a segunda escola literária a se desenvolver em Portugal.
· O humanismo é um período de transição da idade média para o renascimento.
características:
· Passagem do pensamento teocêntrico para o pensamento antropocêntrico
· De uma visão religiosa para científica
· Regaste de valores clássicos greco-romanos.
· 
principal cronista: Fernão lopes
· 1418 – Guarda-mor da Torre do Tombo
· 1434 – Cronista-mor de Portugal
· Ela dava destaque os reis, mas também dava destaque ao povo,aí está a questão humanista.
· Pai da historiografia medieval
· Rigor histórico – pesquisa documental
poesia palaciana
· Separação entre a palavra e a música
· Autonomia do texto
· Mais recursos literários: rimas, assonâncias, aliterações
· Separação entre galaico e português
· Mulher mais próxima
principal autor do humanismo: Gil vicente
· Pai do teatro português
· Teatro popular
· Crítica social
· Comédia moralizante
· ¨Ridendo castigat mores” – rindo corrigem-se os males
· Critica os homens mais que as instituições (igreja e nobreza)
divisão do teatro vicentino
· Autos: moral religiosa
· Farsas: moral social
obras importantes:
· Trilogia das Barcas:
- Auto da barca do inferno
- Auto da barra do purgatório
- Auto da barca da glória
· Farsas de Dona Inês Pereira
		Trovadorismo
· “Antes asno que carregue do que cavalo que derrube.
Quinhentismo 1500 – 1601
· Primeiro período literário do Brasil.
· Tinha uma contextualização não artística. 
· Era focada nas descobertas marítimas.
· Quem escreveu nesse período, tinha duas intenções: 
1º era a literatura de informação: 
Era feitas por viajantes, aventureiros, cronistas. Eles produziam literaturas informativas como crônicas, diários de bordo...
PERO VAZ DE CAMINHA
· Ele escreve a carta do descobrimento, “achamento” do Brasil.
· É onde acontece a certidão de nascimento literária do Brasil.
· Essa carta tem uma visão deslumbrada da natureza e dos índios, mas também vai informar ao rei o que era mais importantes, que era dizer se tinha riquezas e expansão da fé “salvas as almas”.
hans Staden
· Foi preso pelos índios tupinambás e quase foi devorado pelos índios em um ritual de antropofagismo. 
· Na Europa, ele escreve que o Brasil é uma terra infernal.
Construção dos dois mitos fundadores do brasil
· De um lado, tinha Caminha falando que o Brasil era um paraíso perdido e do outro lado, tinha Hans Staden falando sobre o Brasil sendo um inferno.
2ª a literatura de formação:
· Conhecida também como catequética. 
· Era feita pelos jesuítas
· O Brasil se encontrava em uma situação de conflitos que de um lado tinha as pessoas de Portugal (bandidos, fora da lei.) de outro, estava os índios pelados. Os jesuítas chegam para amenizar os conflitos, apaziguar as situações, catequizando os índios na fé católica.
padre manoel da nóbrega
· Primeiro jesuíta a chefiar uma missão aqui no Brasil.
· Escreve o Diálogo sobre a conversão do gentio, onde fala que os índios têm almas.
jose de anchieta
· Conhecido como apóstolo do Brasil
· Um dos fundadores de São Paulo
· Escreveu AUTOS (que são peças de teatro) com uma moral religiosa, poemas para a virgem maria e escreve também em tupi para evangelizar os índios na língua nativa.
ATENÇÃO: No Quinhentismo não tinha uma intenção artística, tem mais valor histórico do que estético. Mas teve um valor literário ainda que não intencional.
		Quinhentismo
barroco 1601 – 1768
· É a arte que se desenvolve no período da contrarreforma. 
· O barroco fica entre o pensamento Teocêntrico x Antropocêntrico. 
· Homem criará a arte da crise, da tensão, da dúvida.
· A arte da complexidade, detalhamento, exagero
características
· Contrastes: Claro e escuro
· Oposições: Bem e mal
· Dualismo: Luz e sombra, corpo e alma.
· Esses opostos se aproximam tanto que chegam a serem fundidos, como na técnica de pintura “chiaroscuro” (claro e escuro):
temas barrocos
Enfermidade – fugacidade – brevidade
Carpe diem – aproveita o dia
linguagem barroca
· É usada uma linguagem rebuscada, ornamentada.
· Utiliza-se muitas figuras de linguagem: Antítese (aproxima opostos), paradoxo (fundem opostos), hipérbole (exagero), hipérbato (muda a ordem das orações).
formas barrocas
· CULTISMO: Jogo de palavras. Buscava os questionamentos, responder à pergunta “como” das coisas.
· CONCEPTISMO: Jogo de ideias. Buscava a reflexão, busca pela essência das coisas.
barroco no brasil
· O barroco, no Brasil, se desenvolve, primeiramente, no Nordeste, por haver maior concentração urbana.
· Linguagem dramática; 
· Racionalismo; 
· Exagero e rebuscamento; 
· Uso de figuras de linguagem; 
· União do religioso e do profano; 
· Arte dualista; 
· Jogo de contrastes; 
· Valorização dos detalhes; 
· Cultismo (jogo de palavras); 
· Conceptismo (jogo de ideias).
contexto
· Início em 1601, com a obra “Prosopopeia”, de Bento Teixeira.
· O barroco foi introduzido pelos jesuítas.
· Teve também influência portuguesa e espanhola.
grandes nomes do barroco:
padre antônio vieira
· Companhia de Jesus;
· Maior orador sacro do século XVII;
· Sermões, cartas, profecia;
· Religião + Política;
· Defendeu índios e judeus;
· Embaixador na França, Holanda e Roma;
· Foi alvo da inquisição.
· Sermões: Da sexagésima; Aos peixes; Do dom ladrão.
gregorio de matos – boca do inferno
· Nasceu na Bahia;
· Família abastada;
· Estudou com os jesuítas;
· Formou-se em direito em Coimbrã;
· Teve alguns cargos em Portugal;
· Perde a esposa;
· Volta ao Brasil;
· Morre em Pernambuco.
· Gregório de Matos é a síntese do barroco, pois tinha a poesia satírica (pecado, obscena, pornográfica, crítica social...) por isso, chamava-o de boca do inferno, mas também tinha a poesia religiosa, de contrição, arrependimento. Além disso tudo, ainda tinha a poesia lírica amorosa-filosófica.
· Homem barroco: Céu e inferno.
		Barroco
arcadismo 1768 – 1836
contexto
· O Arcadismo participa de um momento chamado século das luzes, no século XVIII.
· Influenciado pelas ideias iluministas (razão, ciência, progresso).
· Aquele homem do barroco que ficava em dúvida entre fé e razão já não existe. No arcadismo, o homem optou pela razão.
· Estava inserido na revolução francesa.
· No brasil, estava inserido na inconfidência Mineira. Os homens que participavam da inconfidência, eram homem ilustrados, ricos e que muitas vezes iriam estudar na Europa e trazia para o Brasil, os ideais iluministas e as ideias artísticas, como o arcadismo.
· Esses inconfidentes eram poetas que criaram, no brasil, o arcadismo.
origem da palavra arcadismo
· Arcádia vem da Grécia Antiga, era uma região da mitologia grega onde vivia pastores em harmonia com a natureza.
· Os arcadianos eram homem mais simples voltado para o campo.
· Arcádias vai ser desenvolvida na Itália, Portugal e Brasil.
· O intuito era imitar os clássicos (Gregos e Romanos).
· Eram os Neoclassicistas.
· A imitação dos clássicos se chamava Mimese: Arte como imitação ou representação da natureza.
características
· Bucolismo: Se passa sempre no campo, na natureza, em uma paisagem campestre, um clima mais ameno. 
· Pseudônimos Pastoris: Eram poetas que se fingiam ser pastores, tinha até nome de pastor.
· Era uma arte racional, muito mais simples, com equilíbrio e harmonia.
· Lema: Cortar o inútil, fugir da cidade, lugar tranquilo, rotina, repetição... carpe diem: Aproveite o dia.
· Oposição ao Barroco 
· Inspiração Iluminista 
· Equilíbrio e busca da perfeição 
· Racionalismo, bucolismo e pastoralismo 
· Retomada dos valores clássicos (greco-romano) 
· Idealização da mulher 
· Pureza e ingenuidade humana 
· Linguagem simples e objetiva 
· Figuras mitológicas 
· Uso de pseudônimos (fingimento poético) 
· Preferência por sonetos 
· Temática cotidiana 
· Valores da natureza
autores e obras
Manuel maria barbosa du bocage (portugal)
· Mais importante poeta português do século XVIII;
· Nasceu em Setúbal, às margens do rio Sado, Portugal, 1765;
· Marinha – tenente – desertor;
· Viveu em Macau quando passou pelo Brasil;
· Apaixonou-se pela mulher do seu irmão;
· Tinha uma vida boemia e desregrada;
· Condenado pela inquisição;
· Ficou na masmorra do Limoeiro;
· Real Hospício das Necessidades e ficou no convento dos beneditinos;
· Final da vida fez traduções de autores latinos e franceses;
· Tinha o pseudônimo: ELMANO SADINO.
Bocage teve duas fases mais importantes
1. Neoclássica (alegre, luz, vida, água).
2. Pré-romântica (tristeza, penumbra, fado, vinho).
3. Satírica – erótico (Sonetos: Do membro monstruoso, de todas as putas, Da cagada.
 cláudio manuel da costa (Glauceste)– minas gerais - brasil
· Traz os resquícios do barroco;
· Foi o primeiro autor a publicar obras no Arcadismo no brasil;
· Ele tinha o nome de Pastor Glauceste;
· Pastora Nice (sua amada);
· Ele era nativista (cultura de valorização da região/país onde se vive);
· Era sonetista;
· Morte na prisão e dúvida se foi suicídio ou não;
OBRAS:
· Obras poéticas – 1ª obra árcade no Brasil.
· Vila Rica – poema épico.
tomás antônio gonzaga (dirceu)
· Mais importante árcade;
· Rico jurista, ouvidor;
· Se apaixonou por uma moça chamada Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão (16 anos);
· Por causa da inconfidência mineira foi para ouro país, casou-se com outra mulher, mas deixou uma obra em homenagem a esse amor por Maria Doroteia.
OBRAS:
· MARÍLIA DE DIRCEU
1ª parte: Árcade;
2ªparte: pré-romântica – prisão
· CARTAS CHILENAS
Obra satírica;
Cartas “mineiras”;
Luís da Cunha Meneses – Minésio Fanfarrão
básilio da gama
· Responsável pelo arcadismo épico;
· Autor da obra O Uraguay. Que é um poema épico que conta a história dos jesuítas expulsos pelos portugueses auxiliados pelos espanhóis, é um poema que traz um índio, mesmo lutando ao lado dos jesuítas – que são os vilões – eles são vistos por uma visão heroicizada. 
· A obra é um prenuncio para o Indianismo.
santa rita durão
· Autor da obra Caramuru
		Arcadismo
romatismo
Características
· ROMPIMENTO COM A TRADIÇÃO CLÁSSICA: O romantismo veio romper com os modelos clássicos greco-romanos, fundamentados na busca da perfeição e na arte erudita. 
· MAIOR LIBERDADE FORMAL: Contrário ao formalismo e tradicionalismo das escolas anteriores, o romantismo utiliza versos sem rima e sem métrica, além de uma linguagem informal e regionalista. 
· INDIANISMO: O índio é eleito como herói nacional, sendo idealizado como um ser puro e inocente.
· NACIONALISMO E UFANISMO: Os valores culturais, históricos e artísticos do Brasil são exaltados pelos escritores que mostram orgulho da nação. 
· CULTO À NATUREZA: Associado ao nacionalismo, as belezas naturais do país são enfatizadas pelos autores de maneira grandiosa. 
· AMOR PLATÔNICO, IDEALISMO: A idealização da sociedade, do amor e da realidade são comuns nas obras românticas. 
· IDEALIZAÇÃO DA MULHER: Para os escritores românticos, a mulher representava a beleza, a pureza, a inocência e a delicadeza. 
· SUBJETIVISMO E EGOCENTRISMO: A literatura romântica foca nos sentimentos e emoções dos autores, reunindo textos de caráter individualista. 
· SENTIMENTALISMO EXACERBADO: A supervalorização das emoções pessoais, mostra que os escritores desse momento se opõem ao pensamento racional e objetivo. 
· RELIGIOSIDADE: Oposto ao racionalismo, que desconsidera os valores religiosos, no romantismo há uma preocupação em se apegar aos valores cristãos. 
· EVASÃO E ESCAPISMO: Com o desejo de fugir do cotidiano, da realidade e dos sofrimentos, os autores românticos criam um ambiente idealizado. São quatro as rotas de fuga do homem romântico: Sonho (fantasia), Passado, natureza (idealizada), morte.
contexto
· O romantismo se desenvolve pós-revolução francesa (contexto mundial);
· Pós-independência do Brasil (contexto do nacional);
· Vai ser a nova arte da burguesia;
· Vai tradução os valores da burguesia: 
· Os artistas do romantismo não querem parecer com ninguém, querem a originalidade, tinha o aspecto da individualidade, diferente dos arcades que queriam imitar os clássicos;
· Preferiam a subjetividade;
· Não é mais o teocentrismo medieval e nem o antropocentrismo renascentista... É o EGOCENTRISMO romântico, o EU no centro.
· O homem romântico vinha as coisas pelo crivo da emoção, emotividade.
· Era um romantismo estética, que é diferente do romantismo de música, novela etc.
· IDEALIZAÇÃO uma das mais importantes características do romantismo.
· As personagens são escritas pelo crivo da emoção, por isso, são idealizadas, são perfeitas, é o caso de Iracema.
Três pilares do romantismo
· Casamento, religião, nação.
gerações do romantismo
1ª geração: nacionalismo-indianismo
	Também chamada de geração nacionalista ou indianista, foi marcada pela exaltação à natureza, volta ao passado histórico, medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio. Essa alusão ao indígena deu origem ao nome dessa fase da literatura brasileira. O sentimento e a religiosidade também são características marcantes da produção literária dos autores da primeira geração.
· Nacionalista;
· Indianista;
· Nacionalismo e ufanismo 
· Sentimentalismo e religiosidade 
· Figura idealizada do índio 
· Índio-herói como o símbolo nacional
· Língua e costumes indígenas 
· Retorno ao passado histórico 
· Exaltação da natureza e do folclore 
· Influências do medievalismo romântico
· Influência de Jean Jacques Rousseau
autores: 
gonlçaves de magalhães 
Considerado o fundador do Romantismo Brasileiro, Gonçalves de Magalhães nasceu no Rio de Janeiro. Foi poeta, professor, ensaísta, diplomata, político e médico brasileiro. Personagem brasileiro multifacetado recebeu o título de "Visconde Araguaia" no ano de 1874. Algumas de suas obras: Suspiros Poéticos e Saudades (1836), O poeta e a Inquisição (1839), A Confederação dos Tamoios (1857), Os indígenas do Brasil perante a História (1860).
Gonçalves dias
Foi um poeta, jornalista, professor, etnógrafo, advogado e teatrólogo maranhense. Talvez um dos mais representativos poetas da primeira fase romântica no Brasil. Algumas obras: Canção do Exílio (1846), I-Juca-Pirama (1851), Os Timbiras (1857).
Jose de alencar
Foi cronista, romancista, jornalista, crítico, político, advogado e dramaturgo brasileiro. É conhecido por seus romances regionalistas, históricos e indianistas, dos quais se destacam: Cinco Minutos (1856), O Guarani (1857), A Viuvinha (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874), O Sertanejo (1875).
curiosidades
· No romance moderno podemos destacar a tendência indianista no trabalho do escritor brasileiro Mario de Andrade com sua obra notável “Macunaíma” (1928). 
· O indianismo denominado “Gonçalvino”, faz referência ao indianismo presente na poesia de Gonçalves Dias. 
· No século XIX, o indianismo foi uma tendência presente nas artes plásticas, dos quais se destacam os pintores brasileiros: Victor Meirelles (1832-1903) e sua famosa obra “Moema” (1866); 
· E Rodolfo Amoedo (1857-1941) e sua obra mais representativa “O Último Tamoio” (1883).
2ª geração – “mal do século”
	A segunda geração romântica no Brasil é o período que corresponde de 1853 a 1869. Denominada “Ultrarromântica” ou a Geração “Mal do Século” os principais temas dessa fase são: morte, amor não correspondido, tédio, insatisfação, pessimismo. 
	No Brasil, tem como marco inicial a publicação da obra Poesia (1853), de Álvares de Azevedo (1831-1852). Nessa fase, a literatura sofreu forte influência do poeta britânico George Gordon Byron (1788-1824). Isso porque os escritores absorvem um estilo de vida boêmio e noturno, além do pessimismo romântico presente na literatura de Byron. Por isso, essa geração ficou conhecida também por “Geração Byroniana”.
· Profundo subjetivismo; 
· Sentimentalismo exacerbado; 
· Pessimismo e melancolia; 
· Egocentrismo e individualismo;
· Fuga da realidade; 
· Escapismo; 
· Saudosismo;
· Tédio, dor e depressão.
autores:
alvares de azevendo
Foi escritor contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro. Destacam-se as obras publicadas postumamente: Três Liras (1853) e Noite na Taverna (1855).
fagundes varela
Mesmo sendo considerado byroniano já apresentava em sua obra, características da terceira geração romântica. De sua obra podemos citar: Vozes da América (1864), Noturnas (1860).
casimiro de abreu 
Foi poeta brasileiro, autor do célebre poema "Meus Oito Anos" (1857). Ademais, podemos destacar as obras: As Primaveras (1859), Saudades (1856) e Suspiros (1856).
3ª geração – Condoreira (liberdade)
	A terceira fase do romantismo é chamada de Geração condoreira, pois está relacionada com a ave condor, uma ave solitária que voa alto e é símbolo dos Andes. 
	Nesse período, a literatura sofre forte influência do escritor francês Victor-MarieHugo (1802-1885) recebendo o nome de "Geração Hugoana". 
	Importante notar que nessa fase, a busca pela identidade nacional ainda continua, não só focada nas etnias europeia e indígena, mas também na identidade negra do país. 
	Por esse motivo, o tema do abolicionismo foi bastante explorado pelos escritores, com destaque para Castro Alves, que ficou conhecido como o "poeta dos escravos".
características
· Erotismo;
· Pecado; 
· Liberdade; 
· Abolicionismo; 
· Realidade social; 
· Negação do amor platônico
autores:
castro alves
	Escritor baiano de maior destaque da terceira geração romântica, Castro Alves, chamado de "Poeta dos Escravos” apresenta uma poesia dividida em duas temáticas: a poesia social e a poesia lírico-amorosa. Dentre elas podemos destacar: O Navio Negreiro (1869), Espumas Flutuantes (1870), A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883).
		Romantismo
realismo
· Quando o Realismo surge no Brasil em 1881, o País passava pelo processo do abolicionismo, um movimento que tinha surgido na Europa e promoveu o fim da escravidão brasileira em 1888. 
· Na mesma altura, em 1889, ocorre a Proclamação da República. 
· É nesse cenário, influenciado pelo Positivismo, DETERMINISMO, pelo Socialismo e pelo Marxismo, que se desenvolvem ao longo dos anos 1800, que o Realismo surge no Brasil.
· No Brasil, estava acontecendo a transição do Brasil Império para o Brasil República.
características
As principais características do realismo literário estão relacionadas com a capacidade de demostrar a realidade da maneira mais verossímil possível. São elas: 
· Oposição aos ideais românticos, uma crítica feroz (romantismo: Casamento, religião e nação) o (realismo: adultério, anticlerical, crítica social).
· No romantismo, tem a separação explícita quem do que é bem e mal, quem é o herói e vilão. No realismo se tem a quebra do maniqueísmo, desses polos, na realidade, não se sabe quem é bom e mal, quem é o vilão e o mocinho.
· Retrato fidedigno da realidade, eram pessoas comuns.
· Busca do objetivismo; 
· Cientificismo e materialismo; 
· Veracidade e contemporaneidade; 
· Linguagem descritiva e detalhada; 
· Temas urbanos, sociais e cotidianos; 
· Crítica aos valores burgueses e instituições sociais; 
· Denúncia social; 
· Personagens comuns e não idealizados; 
· Aprofundamento psicológico das personagens;
· Romances de caráter documental
realismo no brasil
	O Realismo é a escola literária que analisa a realidade. Tem origem na França e, no Brasil, surge depois do Romantismo e antes do Simbolismo, compreendendo os anos 1881 a 1893 - o mesmo período em que o Naturalismo e o Parnasianismo também ocorreram. 	Marcado pelo objetivismo, pela veracidade e pela denúncia social, o Realismo brasileiro tem início com a obra de Machado de Assis “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, publicada em 1881.
Machado de assis
· Nasceu em Morro do Livramento – Rio de Janeiro;
· Vindo de uma família pobre e afro-brasileira;
· Fundador e presidente vitalício da ABL.
· Era polígrafo, escreveu de tudo (teatro, poesia, crônica, crítica).
· Teve destaque no conto e romance.
· É um dos importantes autores do realismo, mas ele teve fases.
fases machadianas
romantica:
· Ressurreição (1872);
· A mão e a luva (1874);
· Helena (1876);
· Iaiá Garcia (1878).
realista: (fase mais importante de machado)
· Memória póstumas de Brás Cubas (1881);
· Quincas Borba (1891)
· Dom Casmurro (1899).
características machadianas:
· Objetividade na escrita: Frases curtas escrevia pouco e dizia muito.
· Ceticismo e pessimismo: Duvidar do ser humano, ser cético em relação a humanidade.
· Ironia e humor: Suavizava com humor e ironia, não deixava suas obras ser totalmente para baixo com o ceticismo e pessimismo.
· Sondagem psicológica: Ele não quer só contar história, ele quer revelar a alma humana.
· Metalinguagem: Escrevia sobre o próprio ato de escrever.
· Digressões e abstrações: Narrativas em zigue e zague
· Intertextualidades: Vários diálogos, com a bíblia, Shakespeare etc.
· Tempo: Sempre o tempo presente.
· Espaço: Sempre o espaço urbano.
		Realismo
naturalismo
· Se desenvolve na mesma época do realismo, mas existia algumas diferenças.
· O naturalismo foi um movimento artístico e cultural que se manifestou na literatura, no teatro e nas artes plásticas, e teve como principais características a objetividade, a impessoalidade e o retrato fiel da realidade.
· Oposto ao Romantismo, que apresentava uma face sonhadora, com idealizações, subjetivismos e fuga da realidade, o naturalismo prezou pelo objetivismo científico. 
· Influenciado pelas correntes científicas e filosóficas que surgiam na Europa como o determinismo, o darwinismo e o cientificismo, para os artistas naturalistas, tudo estava determinado e possuía uma explicação lógica pautada na ciência. 
· Através de uma visão imparcial dos fatos, nada era sugerido ou apresentado de maneira subjetiva. O ser humano passou a ser visto como uma máquina, sem livre arbítrio, e influenciado pelo meio social e físico em que está inserido.
· Assim, surge uma arte de denúncia social, focada nos temas da pobreza, das desigualdades, da disputa de poder e das patologias sociais
· O Naturalismo no Brasil tem como marco inicial a publicação do romance "O Mulato" (1881), do maranhense Aluísio de Azevedo.
características do naturalismo
· Determinismo: segundo essa corrente teórica, a natureza determina o caráter e o comportamento do ser humano, uma vez que tudo já está pré-determinado e estabelecido. Por essa perspectiva, o homem é influenciado pelo meio em que vive, sendo fruto dele. 
· Positivismo: corrente filosófica que se apoia na ciência para atingir o conhecimento verdadeiro. Para esses teóricos, o conhecimento científico é utilizado para explicar as teorias e as leis científicas, bem como o ser humano e a sociedade. 
· Objetivismo científico: para os naturalistas, a ciência era a chave e os fatos eram explicados à luz das correntes científicas que vigoravam em meados do século XIX. Assim, os artistas naturalistas não projetam em suas obras utopias e ideias idealizadas. 
· Darwinismo social: pautado nas ideias de Charles Darwin, como a seleção natural e o evolucionismo, esse conceito sugere que os mais fortes sobrevivem às adversidades da sociedade, enquanto os outros enfraquecem. 
· Oposição ao Romantismo: avesso às ideias românticas de fuga da realidade e subjetividade, o naturalismo focou em aspectos da objetividade, além de retratar a realidade sem idealismos. 
· Imparcialidade e impessoalidade: apoiados em correntes científicas para explicar a realidade, os autores do naturalismo costumam ser objetivos, imparciais e impessoais em suas descrições. Assim, deixam de lado os juízos de valores e opiniões que não estejam fundamentados em teorias. 
· Descrições detalhadas: na literatura naturalista, existe grande preocupação com as minúcias, pois os autores pretendem fazer um retrato fiel de onde se passa a trama. Para isso, as narrativas naturalistas costumam ser lentas e cheia de detalhes. 
· Zoomorfização: influenciado pelo darwinismo social, no naturalismo as personagens apresentam características animalescas e instintivas, através de uma perspectiva biológica. Assim, os comportamentos humanos se aproximam dos animais, mostrando que o homem é condicionado pelo meio em que vive. 
· Retrato fiel da realidade: na arte naturalista, é notória a preocupação em observar o mundo e as coisas que nos rodeiam de maneira bastante minuciosa para entregar ao expectador um retrato verossímil da realidade. 
· Temas degradantes e de patologia social: na arte naturalista, o tom é de denúncia com foco para os problemas sociais e morais. Os temas mais explorados pelos artistas são: a pobreza extrema, as injustiças, as desigualdades sociais, a violência, as perversões, os crimes e a falta de caráter. 
· Passividade do ser humano: na arte naturalista, os seres humanos são produtos das forças do mundo, e, por isso, não possuem livre-arbítrio. Eles são guiados pelas leis científicas e influenciados pelo meio social e físicoem que vivem.
diferença entre realismo e naturalismo
	Na literatura realista e naturalista, os escritores fazem descrições minuciosas do ambiente e das personagens. No entanto, como diferenças, podemos apontar as personagens e os temas abordados. 
NATURALISMO: Há uma animalização das personagens, as quais são movidas por instintos. Geralmente, são apresentadas personagens de classe mais baixa. Os temas mais explorados são a pobreza, as desigualdades, a corrupção, a violência, o sensualismo e o erotismo. 
REALISMO: As personagens também são pessoas comuns, com defeitos e manias, mas pertencentes à classe média. No realismo, há um maior aprofundamento psicológico das personagens e os temas preferidos pelos escritores versam sobre o cotidiano, os defeitos humanos, as instituições, o poder e as diferenças sociais. 
Dessa maneira, podemos considerar o naturalismo como um desdobramento do realismo, sendo mais radical e exagerado que ele.
autores do natualismo no brasil
aluísio de azevedo
Nascido em São Luís do Maranhão, foi um dos principais escritores do movimento naturalista. Embora O Mulato seja o romance que inaugura o movimento naturalista no Brasil, sem dúvida, O Cortiço, publicado em 1890, é sua obra de maior importância.
raul pompeia
Nascido em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, colaborou com a produção literária naturalista e realista no Brasil. De estética naturalista destaca-se seu romance O Ateneu (1888) que apresenta forte crítica social e moral. A obra é repleta de descrições do ambiente em que a trama se passa (colégio interno), além de apresentar um retrato psicológico das personagens e de suas características animalescas.
adolfo caminha
Nascido em Aracati, no Ceará, foi um grande expoente do naturalismo no Brasil. Suas obras fazem duras criticas à sociedade e evocam diversos temas relacionados com tragédias e violências. Na estética naturalista, seu romance de maior relevância é A Normalista, publicado em 1893. Nele, o autor aborda o tema do incesto entre a personagem normalista, Maria do Carmo, e seu padrinho. Outro romance de Adolfo Caminha que merece destaque é Bom crioulo (1895). Nesta obra, o autor traz à tona o assunto da homossexualidade, um tabu na época em que foi publicada e, por isso, foi duramente criticada.
inglês de souza
		Naturalismo
Nascido na cidade de Óbidos, no Pará, participou da fundação da Academia Brasileira de Letras (ABL), embora tenha se destacado na política. Alguns críticos o consideram introdutor do naturalismo no Brasil, com a publicação da obra O Coronel Sangrado (1877). No entanto, esse romance não teve muito reconhecimento no momento em que foi publicado. A obra que o consagrou foi O Missionário, publicada em 1891, que aborda os aspectos morais de um religioso que começa a se interessar por uma mestiça, Clarinha.
parnasianismo
	O Parnasianismo é um movimento literário que surgiu na mesma época do Realismo e do Naturalismo, no final do século XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na França. 
	Seu nome surge de Parnase Contemporain, antologias publicadas em Paris a partir de 1866. Parnaso é como se chama a montanha consagrada a Apolo e às musas da poesia na mitologia grega.
	Em 1882, Fanfarras, de Teófilo Dias, é a obra que inaugura o parnasianismo brasileiro, movimento que se prolonga até a Semana de Arte Moderna, em 1922. De postura anti-romântica, o Parnasianismo é baseado no culto da forma, na impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e no racionalismo.
	Os autores parnasianos criticavam: 
· A simplicidade da linguagem;
· A valorização da paisagem nacional; 
· Sentimentalismo. 
	Para eles, essa era uma forma de subjugar os valores da poesia. A proposta inovadora era de uma poesia de linguagem rebuscada, racional e perfeita do ponto de vista formal. 
	Acreditavam que, se estivessem apoiados no modelo clássico poderiam contrapor os exageros e a fantasia típica do movimento literário Romantismo. 
contexto
· Surgiu na mesma época do realismo e naturalismo, onde eles eram voltados para a prosa e questões políticas e sociais. Já o parnasianismo era voltado para a poesia perfeita, perfeita do ponto de vista formal.
· Tinha influência da cultura clássica, greco-romana, monte parnaso da mitologia, onde os poetas saíram das Pólis e iam comungar com as musas.
· Os poetas parnasianos acham que a arte vive pela arte e não se pode misturar com coisas sociais, políticas, religiosas...
· Era uma poesia de descritivismo, uma poesia impassível, sem o sentimentalismo dos românticos.
· O fato dos parnasianos interpretarem o mundo de forma cientificista e positivista resulta do período em que esteve inserido, época de muitas invenções e avanços que traziam mudanças não só à economia, mas que transformavam a mentalidade das pessoas. Isso porque, a valorização da ciência rompe com o subjetivismo, marca da escola literária anterior, o Romantismo.
características
	Os parnasianos são esteticamente detalhistas. Ao se preocupar com a forma, valorizam o vocabulário culto, os sonetos, bem como as rimas raras. Também de forma marcante, os temas da antiguidade clássica são observados nessa escola literária, cujos autores são realistas e objetivos e mostram as coisas como elas se apresentam, ou seja, de forma descritiva e sem lirismo, ou com exaltação de sentimentos muita vaga. Isso porque entendem que a arte já seja bela, de modo que não precisa ser explicada, pois ela vale por si. 
	Muitas características do Parnasianismo encontram-se presentes no Realismo. Observe, no entanto que, no Parnasianismo foram criadas apenas poesias, não existe prosa parnasiana. 
	Em resumo, as características do Parnasianismo são: 
· Idealização da arte pela arte;
· Busca da perfeição formal;
· Preferência pelo soneto;
· Preferência pela descrição;
· Rimas raras;
· Vocabulário culto;
· Objetivismo;
· Racionalismo;
· Universalismo;
· Apego à tradição clássica;
· Gosto pela mitologia greco-latina;
· Rejeição do lirismo.
autores do parnasianismo
	A tríade parnasiana é a forma como ficou conhecido o grupo de três poetas parnasianos brasileiros de maior destaque: Alberto Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac. O Parnasianismo é uma escola literária poética contemporânea ao Realismo e ao Naturalismo que se caracterizou pela idealização da "arte pela arte".
olavo bilac
Teve sua carreira inteiramente enquadrada no Parnasianismo. Usava de linguagem elaborada, com inversões da estrutura gramatical e busca da perfeição métrica. A produção literária está nas obras Penóplias, Via Láctea, Sarças de Fogo, Alma Inquieta, As Viagens e Tarde.
raimundo corrêa
É enquadrado na escola do Parnasianismo a partir do livro Sinfonias. Antes disso, atuava como autor do Romantismo e demonstrava clara influência de Castro Alves e Gonçalves Dias. Seus temas preferidos são a perfeição formal dos objetos e a cultura clássica. Usa versos impressionistas para cantar a natureza e tem com marca, ainda, a poesia de meditação em que o pessimismo e a desilusão são características.
Alberto de oliveira
		Parnasianismo
Considerado um mestre da estética, Alberto de Oliveira (1857-1937) também ficou conhecido como o mais perfeito dos poetas parnasianos. Destacava em seus poemas a perfeição formal, bem como a métrica rígida e a linguagem esmerada. É enquadrado no Parnasianismo a partir do seu segundo livro, Meridionais
simbolismo
· O simbolismo começa na França, no século XIX, com o decadentismo que é a decepção da razão, do cientificismo, contrário ao materialismo dos realistas e naturalistas.
· Tem uma forte oposição às estéticas realistas.
realismo no brasil
· Surge em 1893 com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de Cruz e Souza. Esse é considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães.
características do simbolismo
· Não-racionalidade; 
· Subjetivismo, individualismo e imaginação;
· Espiritualidade e transcendentalidade;
· Subconsciente e inconsciente;
· Musicalidade e misticismo;
· Figuras de linguagem: sinestesia, aliteração (repetição de consoantes),assonância (repetição de vogal)
	Porém, as principais características são musicalidade e espiritualidade. O som é mais importante do que o sentido, o som das palavras, por isso, muitas vezes, a poesia simbolista não tem sentido, ela é ilógica, hermética, fechada, complexa.
autores simbolistas
cruz e sousa
Considerado o precursor do simbolismo no Brasil, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em Florianópolis. Sua obra é marcada pela musicalidade e espiritualidade com temáticas individualistas, satânicas, sensuais. Suas principais obras: Missal (1893), Broquéis (1893), Tropos e fantasias (1885), Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905).
alphonsus de guimarães
Possui uma obra marcada pela sensibilidade, espiritualidade, misticismo, religiosidade. Sua temática é a morte, a solidão, o sofrimento e o amor. Sua produção literária apresenta características neorromântico, árcades e simbolistas. Suas principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923).
augusto do anjos
		Simbolismo
Embora, muitas vezes, sua obra apresente características pré-modernas. Patrono da cadeira número 1 da Academia Paraibana de Letras, publicou um livro intitulado "Eu", e foi chamado de "Poeta da morte". Isso porque seus poemas exploram temas sombrios.
Pré-modernismo 1902 - 1922
· Foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo.
· Caracteriza-se pelas produções desde início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
· Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas.
Contexto do pré-modernismo no Brasil
	No início do século XX, o Brasil e o mundo estavam passando por uma fase de muitas mudanças. Podemos destacar a transição da República da Espada para a República Velha, cuja política do café com leite concentrou o poder nas mãos das oligarquias paulistas e mineiras. 
	Foi nesse panorama que o regionalismo brasileiro começa a se expandir na virada do século, sendo enfatizado por diversos conflitos que surgiram entre a classe dominante e a classe dominada. Assim, além da política do café com leite, inúmeras revoltas iam surgindo, tais como: revolta da vacina, revolta da chibata, revolta da armada, revolta de Canudos, etc. 
	Diante disso, os artistas do momento, gradualmente foram se voltando para a realidade brasileira, e assim, buscando uma linguagem mais simples e coloquial, o que resultou na produção de diversas obras de caráter social.
Contexto do pré-modernismo no mundo
	Na Europa, os movimentos artísticos de vanguardas (expressionismo, cubismo, futurismo, dadaísmo e surrealismo) já começavam a mostrar uma postura inovadora. Eles anunciavam esse novo mundo em transição e que se consolidaria aqui no Brasil com o movimento modernista, em 1922. Por fim, nesse momento, diversos conflitos foram se espalhando pelo mundo, os quais culminariam na Primeira Guerra Mundial, em 1914.
características do pré-modernismo
· Ruptura com o academicismo; 
· Confluência de estilos – período de transição;
· Escola falsa (pseudo-escola) – Autores dispersos;
· Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana; 
· Linguagem coloquial, simples; 
· Exposição da realidade social brasileira; 
· Regionalismo e nacionalismo; 
· Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato; 
· Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais.
· Visão crítica da realidade nacional do século XX.
atores brasileiros pré-modernistas
euclides da cunha
Foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, sociólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras de 1903 a 1906. Publicou Os Sertões: Campanha de Canudos, em 1902, a qual é dividida em três partes: A Terra, o Homem, A Luta. Essa obra regionalista retrata a vida do sertanejo. Publicou também a Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.
graça aranha
Foi um escritor, diplomata maranhense e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e organizador da Semana de Arte Moderna de 1922. Sua obra que merece destaque é Canaã, publicada em 1902. Ela aborda sobre a migração alemã no estado do Espírito Santo. Outras obras que merecem destaque são: Malazarte (1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).
monteiro lobato
Foi um escritor, editor, ensaísta e tradutor brasileiro. Um dos mais influentes escritores do século XX, Monteiro Lobato ficou muito conhecido por suas obras infantis de caráter educativo, como, por exemplo, a série de livros do Sítio do Picapau Amarelo. Em 1918 publica Urupês, uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919 publica Cidades Mortas, livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.
lima barreto
Foi um escritor e jornalista brasileiro. Autor de uma obra critica veiculada aos temas sociais, o escritor rompe com o nacionalista ufanista e faz críticas ao positivismo. Sua obra que merece destaque é o Triste Fim de Policarpo Quaresma escrito numa linguagem coloquial. Nela, o autor faz crítica à sociedade urbana da época.
augusto dos anjos
		Pré-modernismo
Apesar de ser considerado simbolista, o poeta Augusto dos Anjos teve grande destaque no período pré-moderno. Conhecido como o "poeta da morte" pelos temas inquietantes e sombrios explorados, ele ocupou a cadeira n° 1 da Academia Paraibana de Letras. Sua única obra publicada em vida, Eu (1912), reúne diversos poemas que chocam pelos temas, pela agressividade, pelo uso de uma linguagem coloquial e cotidiana, bem como o de palavras consideradas antipoéticas.
vanguardas europeias
	As Vanguardas Europeias representam um conjunto de movimentos artístico-culturais que ocorreram em diversos locais da Europa a partir do início do século XX. 
	As vanguardas artísticas europeias que se destacaram foram: 
· Expressionismo, 
· Fauvismo, 
· Cubismo, 
· Futurismo, 
· Dadaísmo, 
· Surrealismo. 
	Juntos, esses movimentos influenciaram a arte moderna mundial desde pintura, escultura, arquitetura, literatura, cinema, teatro música, etc. 
	As vanguardas artísticas ultrapassaram o limite até então encontrado nas artes, propondo assim, novas formas de atuação estética ao questionar os padrões impostos. 
Influência no Brasil
	No Brasil, elas influenciaram diretamente o movimento modernista, que teve início com a Semana de Arte Moderna de 1922. 
	A palavra vanguarda, do francês “avant-garde” significa a “guarda avançada”, o que pressupõe, nesse contexto, um movimento pioneiro das artes.
contexto histórico no mundo
	Com o advento da Revolução Industrial no século XIX e da Primeira Guerra Mundial no início do século XX, a sociedade passava por diversas transformações. Destacam-se os avanços tecnológicos, progressos industriais, descobertas científicas, dentre outros. 	Nesse sentido, a arte demostrou a necessidade de propor novas formas estéticas e de fruição artística, pautadas na realidade vigente. Dessa forma, os movimentos artísticos europeus surgidos no fervor dos ideais da época foram diretamente contra os ideais da guerra. Os artistas utilizavam da ironia e da capacidade de “chocar” o público, a fim de despertar outras maneiras de apreciar e refletir sobre a vida. Por outro lado, um deles exaltou os avanços tecnológicos e o progresso, no caso o futurismo italiano.
Impressionismo
	O impressionismo foi uma tendência artística francesa com ênfase na pintura que ocorreu no momento da chamada "Belle Époque" (1871-1914). Essa vertente teve um papel muito importante para a renovação da arte do século XX, sendo a grande propulsora das chamadas vanguardas europeias. O termo "Impressionismo" é fruto da crítica a uma obra de Claude Monet, "Impressão, nascer do sol", de 1872.
	Os pintores da arte impressionista costumavam produzir suas telas ao ar livre. A intenção era capturar as tonalidades que os objetos refletiam segundo a iluminação solar em determinados momentosdo dia. 
	Esse movimento foi um divisor de águas para a pintura. Seus artistas não se prendiam aos ensinamentos do realismo acadêmico. No entanto, foram influenciados pelas correntes positivistas da segunda metade do século XIX, as quais primavam pela precisão e o realismo.
expressionismo
	Surgido em Dresden, na Alemanha, em 1905, o expressionismo foi um movimento artístico que teve origem com o grupo Die Brücke - que em português significa "A ponte". Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl Schidt-Rottluff foram os artistas que se uniram para criar esse coletivo calcado na expressão dos sentimentos e emoções. 
Características do expressionismo
· Caráter deveras subjetivo, 
· Irracional; 
· Pessimista e trágico.
· Enfatizar as mazelas e os problemas do ser humano. 
	Esse estilo de arte vem como uma oposição a outro movimento anterior, o impressionismo. O artista norueguês Edvard Munch pode ser considerado a grande inspiração do Die Brücke e precursor do expressionismo. Sua obra mais importante é O Grito (1893), uma das mais emblemáticas do pintor. Além dele, merece destaque o artista Van Gogh, que também influenciou profundamente o movimento.
fauvismo
	O fauvismo foi um estilo de pintura.
Características
O fauvismo era baseado em:
· Intensidade cromática,
· Simplificação das formas, 
· Utilização de cores puras, além de usá-las arbitrariamente, sem compromisso com as cores reais. 
	Por conta dessas características, durante o Salão de Outono, alguns pintores desse movimento foram chamados pelos críticos de fauves ("os feras" em português), como uma rejeição ao novo modo de pintar. Alguns nomes importante do fauvismo são: André Derain, Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri Matisse, o mais conhecido.
cubismo
	O cubismo foi um movimento artístico pautado na geometrização das formas. Foi iniciado em 1907 pelo pintor espanhol Pablo Picasso, com a tela "Les Demoiselles d'Avignon" (As damas d'Avignon). Outros representantes do movimento foram: Georges Braque, Juan Gris e Fernand Léger. 
	Essa corrente artística teve como inspiração o trabalho do artista Cézanne e ramificou-se em duas vertentes: o cubismo analítico e cubismo sintético. 
Cubismo Analítico
	Na primeira, a analítica, as formas e figuras foram tão desconstruídas e fragmentadas que se tornaram irreconhecíveis. 
Cubismo sintético
	No cubismo sintético, os artistas voltaram à representação figurativa, mas não a uma abordagem realista dos temas. No Brasil, o movimento cubista influenciou alguns artistas, como Tarsila do Amaral e Vicente do Rego Monteiro.
futurismo
	O movimento futurista foi encabeçado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que lançou um manifesto publicado em um jornal francês (Le Figaro) no dia 20 de fevereiro de 1909. No ano seguinte, diversos artistas lançam um Manifesto Futurista relacionado diretamente com a pintura.
	Um dos expoentes da pintura futurista foi o artista italiano Giacomo Balla. Outros representantes são: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo e Gino Severini. 
	No Brasil, os ideais da Semana de Arte Moderna, que inauguraram o movimento modernista no país, sofreram influência do futurismo. Isso porque a rejeição ao passado, bem como o culto do futuro, propulsionou as ideias modernistas.
características do futurismo
· Exaltação da tecnologia, das máquinas, da velocidade e do progresso.
dadaísmo
	O dadaísmo foi um movimento ilógico encabeçado por Tristan Tzara em 1916, que mais tarde ficou conhecido como o propulsor dos ideais surrealistas. Além dele, outros líderes do movimento foram: o poeta alemão Hugo Ball e o pintor, escultor e poeta franco-alemão Hans Arp.
características do dadaísmo
· Espontaneidade da arte pautada na liberdade de expressão,
· Absurdo,
· Irracionalidade.
· Niilismo (não existência)
· Nonsense (obras desprovidas de significação ou coerência).
· Releitura do objeto.
	Sem dúvida, o pintor e escultor francês Marcel Duchamp foi uma das figuras mais emblemáticas do movimento dadaísta com seus objetos prontos (ready-made) que se afastam de sua função original. A Fonte é uma das obras mais representativas desse momento.
surrealismo
	O surrealismo, liderado pelo artista André Breton, despontou em Paris em 1924.
	Alguns artistas que merecem destaque são Giorgio de Chirico, Max Ernst, Joan Miró, René Magritte e Salvador Dalí. 
	A literatura e as artes plásticas brasileiras sofreram grande influência dessa vanguarda. Merecem destaque: o escritor Oswald de Andrade e os artistas plásticos Tarsila do Amaral, Ismael Nery e Cícero Dias.
características do surrealismo
· Pautado no subconsciente;
· Arte impulsiva;
· Fantástica;
		Vanguardas Europeias
· Onírica (sonhos, não pertence ao mundo real).
semana de arte moderna
· A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 a 18 de fevereiro de 1922.
	O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras. Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética inovadora inspirada nas vanguardas europeias. Juntos, eles visavam uma renovação social e artística no país e que foi deflagrada pela "Semana de 22". 
	O evento chocou grande parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”. Houve um rompimento com a arte acadêmica, inaugurando assim, uma revolução estética e o Movimento Modernista no Brasil. Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de Arte Moderna de 22. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.
características da semana de arte moderna:
	Uma vez que o intuito principal desses artistas era chocar o público e trazer à tona outras maneiras de sentir, ver e fruir a arte, as características desse momento foram: 
· Ausência de formalismo; 
· Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
· Crítica ao modelo parnasiano;
· Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo); 
· Valorização da identidade e cultura brasileira;
· Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
· Experimentações estéticas;
· Liberdade de expressão;
· Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar;
· Temáticas nacionalistas e cotidianas.
resumo da semana de 1922:
	No centenário da Independência do país, ocorrida em 1822, o Brasil passava por diversas modificações sociais, políticas e econômicas (advento da industrialização, fim da primeira guerra mundial, etc.). 
	Surge a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a "Semana de Arte Moderna". Ela esteve composta por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam inovações estéticas. O intuito era criar uma maneira de romper com os parâmetros que vigoravam nas artes em geral. 
	A maioria dos artistas eram descendentes das oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos fazendeiros de Minas, formavam uma política que ficou conhecida como “Café com Leite”. Esse fator foi determinante para a realização do evento, uma vez que foi respaldado pelo governo de Washington Luís, na época governador do Estado de São Paulo. 
	Além disso, a maioria dos artistas, os quais possuíam possibilidades financeiras para viajar e estudar na Europa, trouxe para o país diversos modelos artísticos. Assim, unidos à arte brasileira, foi se formando o movimento modernista no Brasil. 
	Com isso, São Paulo demostrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de protagonismo na cena cultural brasileira. 
	Para Di Cavalcante, a semana de arte: Seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista. 
	Foi assim que durante três dias (13, 15 e 17 de fevereiro) essa manifestação artística, política e cultural reuniu jovens artistas irreverentes e contestadores. O evento foi inauguradopela palestra do escritor Graça Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”; seguido de apresentações musicais e exposições artísticas. O evento estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila. 
	No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira. Ronald de Carvalho fez a leitura, pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse poema, a crítica à poesia parnasiana era severa, o que causou indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos. 
	Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação musical com mistura de instrumentos, exibida pelo carioca Villa Lobos. Nesse dia, o músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé sapato e no outro um chinelo. O público vaiou pensando que se tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que o artista estava com um calo no pé.
principais artistas que participaram da semana de arte moderna de 1922:
· Mário de Andrade (1893-1945)
· Oswald de Andrade (1890-1954)
· Graça Aranha (1868-1931)
· Victor Brecheret (1894-1955)
· Plínio Salgado (1895-1975)
· Anita Malfatti (1889-1964)
· Menotti Del Picchia (1892-1988)
· Ronald de Carvalho (1893-1935)
· Guilherme de Almeida (1890-1969) 
· Sérgio Milliet (1898-1966)
· Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
· Tácito de Almeida (1889-1940)
· Di Cavalcanti (1897- 1976)
· Guiomar Novaes (1894-1979)
repercussão da semana de 22
	A crítica ao movimento foi severa, as pessoas ficaram desconfortáveis com tais apresentações e não conseguiram compreender a nova proposta de arte. Os artistas envolvidos chegaram a ser comparados aos doentes mentais e loucos. 
	Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a recepção de tais modelos artísticos. Monteiro Lobato foi um dos escritores que atacou com veemência as ações da Semana de 22. Anteriormente, ele já havia publicado um artigo criticando as obras de Anita Malfatti, em uma exposição da pintora realizada em 1917: 
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas (..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.”
desdobramentos da semana de 22
	Após a Semana de Arte Moderna, considerada um dos marcos mais importantes na história cultural do Brasil, foram criadas inúmeras revistas, movimentos e manifestos. 
	A partir disso, diversos grupos de artistas se reuniam com o intuito de disseminar esse novo modelo. Destacam-se: 
· Revista Klaxon (1922)
· Revista Estética (1924)
· Movimento Pau-Brasil (1924)
· Movimento Verde-Amarelo (1924)
· A Revista (1925)
· Manifesto Regionalista (1926)
· Terra Roxa (1927)
· Outras Terras (1927)
· Revista de Antropofagia (1928)
· Movimento Antropofágico (1928)
		Semana de arte moderna
	Podemos também citar outros desdobramentos culturais que inspiraram-se nas ideias dos modernistas, como o Tropicalismo e a geração da Lira Paulistana, nos anos 70, e inclusive a Bossa Nova.
modernismo no brasil
O movimento modernista no Brasil ocorreu em três períodos que vão de 1922 a 1945. O Modernismo foi o reflexo da história política e social do País. É a partir da Semana de Arte Moderna que o Modernismo toma consistência no Brasil. 
Nesse momento, temos a literatura e a arte como resultado das mudanças na política, economia, cultura e sociedade brasileiras.
contexto histórico do modernismo no brasil
No início do século XX, o Brasil vivia o início da República Velha (1894-1930). Esse momento esteve representado pelos interesses das oligarquias rurais na prática da chamada de "política do café com leite". 
Em paralelo, o Brasil recebia entre 1871 e 1920, cerca de milhões de imigrantes de origem italiana e japonesa. O destino eram as lavouras de café ou as indústrias de São Paulo. 
As grandes cidades passavam a registrar problemas da marginalização dos ex-escravos e a formação de um proletariado constituído pela mão-de-obra estrangeira. 
A mão-de-obra também passa a ser empregada nas fábricas. Isso porque com a Primeira Guerra Mundial, a importação de produtos foi dificultada e o País precisou desenvolver seu parque fabril. 
As ideias anarquistas ganham publicidade em jornais operários a partir de 1917, como reflexo da agitação política e os efeitos da Revolução Russa, ocorrida naquele ano. É neste contexto que São Paulo vira palco da primeira greve geral. 
Em 1922, o Tenentismo passa a influenciar toda a política da década de 20. Ao fim da década, em 1929, ocorre a quebra da Bolsa de Nova York. Em consequência, o principal produto de exportação do País, o café, sofre uma intensa crise. 
O País vive a Revolução de 30 e, até 1945 dura a Era Vargas, indutora de transformações políticas e econômicas. 
É esse contexto histórico que leva o Brasil à modernidade do século XX, impondo o rompimento com o século anterior
características do modernismo
A liberdade é a característica principal do movimento modernista em suas mais diferentes manifestações artísticas, tanto no Brasil, como na Europa. 
No continente europeu, o Modernismo foi um conjunto de tendências artísticas que excediam a liberdade criadora e o rompimento com o passado. 
Não foi diferente no Brasil, onde a busca pelo novo e pela identidade local permearam esse movimento. 
Resultado de muitas correntes artísticas, o Modernismo na Europa e no Brasil resultou da quebra de paradigmas e dos valores tradicionais. 
Na literatura brasileira, as principais características do Modernismo são: 
· Fragmentação;
· Síntese;
· Busca pela linguagem brasileira;
· Nacionalismo; 
· Ironia, humor e paródia;
· Relato do cotidiano;
· Revisão crítica do passado histórico e cultural;
· Subjetivismo;
· Versos livres.
Primeira Fase Modernista do Brasil (1922-1930) 
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi estabelecida como o marco do movimento modernista nas artes do Brasil. 
O evento, realizado em São Paulo, resumiu o comportamento artístico do País desde 1911, quando começaram a aparecer as primeiras manifestações modernistas. 
A mostra influenciou as artes plásticas, o teatro e a literatura transformando-se em um divisor de águas no setor brasileiro. A Semana de Arte Moderna marca o que ficou denominado como o primeiro momento modernista do Brasil.
· Chamada de geração heroica por ir contra o passado, contra a arte parnasiana.
· Pregava a liberdade acima de tudo.
· Verso livre e verso branco;
· Com temática do cotidiano, sobre o dia a dia.
Características:
· Rompimento com as estruturas do passado;
· Iconoclastia: Quebra de imagens (o passado), afrontar os poetas parnasianos. 
· Com poema piada: Zoar com o colega; poema pílula: Poema curtinho; poema parodia: Questionando textos tradicionais da literatura brasileira e universal.
· Anarquismo, sentido destruidor;
· Volta às origens;
· Linguagem coloquial;
· Valorização do índio brasileiro;
· Nacionalismo crítico. Diferente do nacionalismo do romantismo, ufanista: Romantismo: “Minha terra tem palmeiras.
Modernismo: “Minha terra tem palmares.”
· Caráter revolucionário;
· Louvor da máquina e da cidade. Que vem do futurismo.
autores da primeira geração:
mario de andrade
	O paulista Mário de Andrade (1893-1945) era um intelectual multifacetado e teve um papel decisivo no movimento modernista. 
	Aos 20 anos publicou seu primeiro livro: Há uma Gota de Sangue em Cada Poema. Além da literatura, também atuou na música, folclore, antropologia, etnografia e psicologia. Foi pianista, professor de música e compositor.
	Seu conhecimento foi de fundamentalimportância para o embasamento teórico do movimento modernista no Brasil. 
	Suas características são o verso livre, o neologismo e a fragmentação. Também é encontrada em sua obra o modo de falar do sertão, as lendas e costumes regionais, além das danças populares. 
	A partir da revolução de 1930, sua poesia passa a ser intimista, com ênfase ao combate das injustiças sociais, bancada por uma linguagem agressiva e explosiva.
oswaldo de andrade
	O paulista Oswald de Andrade (1890-1954) atuou na carreira jornalística e foi militante do Partido Comunista, embora de origem burguesa. 
	Fundou em 1911, em parceria com Alcântara Machado e Juó Bananère, a revista "O Pirralho", que durou até 1917. Casa-se em 1926 com Tarsila do Amaral e, em 1930, com a escritora comunista Patrícia Galvão, a Pagu.
	No ano seguinte ingressa no Partido Comunista, onde permanece até 1945. É nesse período que escreve "Manifesto Antropofágico", além de "Serafim Ponte Grande", um romance, e a peça "O Rei da Vela". 
	São características de sua obra o deboche, a ironia e a crítica aos meios acadêmicos e à burguesia. Defensor da valorização das origens e do passado do País.
manuel bandeira
	Poeta recifense, Manuel Bandeira (1886-1968) foi um dos responsáveis pela consolidação do movimento modernista no Brasil. 
	A obra de Manuel Bandeira teve influência europeia visto que esteve na Europa a procura de tratamento para sua tuberculose. 
	Ali, conheceu o escritor dadaísta francês Paul Élaurd, que o coloca em contato com as inovações europeias. É assim, que ele passa a manifestar o verso livre.
	A poesia de Bandeira é recheada de lirismo poético e liberdade. É adepto do verso livre, da língua coloquial, da irreverência e da liberdade criadora. Seus versos são cheios de construção e significado.
alcântara machado
	Antônio de Alcântara Machado (1901-1935) formou-se em Direito e trabalhou como crítico teatral no Jornal do Comércio. Se identificava com a essência popular e valorizava em sua poesia o proletariado e a pequena burguesia.
	Foi redator e colaborador das publicações modernistas: Terra Roxa e outras Terras, Revista de Antropofagia e Revista Nova. Com uma linguagem leve, bem humorada e espontânea, Machado escreveu crônicas, contos, romances e ensaios. 
	Sua obra que merece destaque é a coletânea de contos Brás, Bexiga e Barra Funda. de Alcântara Machado (1901-1935) formou-se em Direito e trabalhou como crítico teatral no Jornal do Comércio. 
	Se identificava com a essência popular e valorizava em sua poesia o proletariado e a pequena burguesia.
Segunda fase modernista no brasil (1930-1945)
A literatura marca o segundo momento modernista no Brasil, entre 1930 e 1945. Herdando os louros do rompimento ocasionado pela Semana de Arte Moderna, esse momento é marcado pela riqueza na poesia e prosa. 
As provocações estão no momento histórico nacional e internacional, com o governo de Getúlio Vargas, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. 
Chamada de “Geração de 30”, essa fase foi marcada pela consolidação dos ideais modernistas, apresentados na Semana de 1922. Lembre-se que esse evento marcou o início do Modernismo rompendo com a arte tradicional. A publicação Alguma Poesia (1930) de Carlos Drummond de Andrade marcou o início da intensa produção literária poética desse período.
Nesse período, a produção poética teve influência do realismo e do romantismo, além da Psicanálise de Freud.
características:
· Amadurecimento das ideias de 1922;
· Não ruptura com a 1ª geração;
· Nova postura artística;
· Versos livres;
· Poesia sintética;
· Nacionalismo, universalismo e regionalismo Literatura construtiva e politizada.
· Influência do realismo e romantismo; 
· Realidade social, cultural e econômica;
· Valorização da cultura brasileira;
· Influência da psicanálise de Freud; 
· Temática cotidiana e linguagem coloquial;
· Uso de versos livres e brancos.
· Maturidade e equilíbrio formal – formas livres e soneto;
· Universalização temática – realidade nacional e mundial.
· Foi no contexto da 2ª guerra mundial.
· Existia duas correntes:
- Poesia espiritual: Vinícius, Cecília.
- Poesia social: Drummond.
· Neorregionalismo – prosadores nordestinos.
· Neorrealismo;
· Visão crítica – miséria – exploração – coronelismo. 
· Engajamento político: Esquerda – Partido comunista;
· CICLOS: 
- Seca: Graciliano Ramos;
- Cacau: Jorge Amado;
- Cana: José Lins do Rego.
autores
Carlos drummond de andrade
A publicação Alguma Poesia (1930) de Carlos Drummond de Andrade marcou o início da intensa produção literária poética desse período.
· Aspecto Gauche (torto) – “Poema de sete faces”;
· Ceticismo e pessimismo – “E agora, José?”
· Ironia e humor – “No meio do caminho”;
· Metalinguagem – “Procura de poesia”;
fases:
1ª irônica: “Alguma poesia”;
2ª Social: “A rosa do povo”;
3ª Filosófica: “Claro enigma”;
4ª Memorialista: “Lição das coisas”;
5ª Erótica: “Corpo”.
josé américo de almeida
José Américo de Almeida é o autor do romance regionalista A Bagaceira (1928), marco inicial da prosa de 30. Nessa obra, ele relata o tema da seca e da vida de retirantes.
graciliano ramos
Graciliano Ramos se destacou na prosa regionalista com seu romance Vidas Secas (1938). Nele, aborda diversos aspectos do sertanejo e problemas como a seca do Nordeste, a fome e a miséria dos retirantes.
jorge amado
Jorge Amado foi importante no desenvolvimento da prosa regionalista e urbana com seus romances: 
· O País do Carnaval (1931): relata a vida de um intelectual brasileiro e suas considerações sobre o Carnaval e o tema da mestiçagem. 
· Cacau (1933): ambientados na fazenda de cacau no sul da Bahia, relata a vida e exploração dos trabalhadores. 
· Capitães de Areia (1937): romance urbano, que retrata a vida de meninos abandonados em Salvador.
rachel de queiroz
Rachel de Queiroz (1910-2003) publica em 1930 seu romance intitulado O Quinze em que aborda sobre uma das maiores secas que assolou o Nordeste em 1915.
josé lins do rego
José Lins do Rego publica em 1932 seu romance Menino de Engenho. Ambientada nos engenhos nordestinos, aborda a temática do ciclo de açúcar no Brasil.
érico verissimo
Érico Veríssimo (1905-1975) foi um escritor brasileiro da segunda fase modernista, chamada de fase de consolidação.
vinícius de moraes
Vinicius de Moraes foi um poeta, dramaturgo, escritor, compositor e diplomata brasileiro. É autor de “Soneto de Fidelidade”, uma das mais importantes obras da literatura Brasileira, da peça “Orfeu da Conceição”, e ainda, um dos precursores da Bossa Nova no Brasil. Foi durante a segunda fase do modernismo no Brasil que Vinicius de Moraes teve destaque com suas poesias eróticas e de amor.
cecília meireles
Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista possui forte influência da psicanálise com foco na temática social. Embora sua obra apresente características simbolistas, Cecília destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30".
Terceira fase modernista do brasil (1945-1980) – Geração de 45.
O último momento modernista começa em 1945 e se estende até 1980. Nesse período, o Brasil e o mundo estão numa fase menos conturbada, com o final da segunda guerra mundial e o começo do processo de redemocratização do país após a ditadura. 
Com influência do parnasianismo e do simbolismo, a produção poética dessa fase se voltam para temáticas sociais e humanas. Além disso, aqui há uma ruptura com os valores da primeira e da segunda fase.
característica:
· Academicismo;
· Rompe com 22 (Pós-modernismo)
· Retorno ao passado;
· Oposição à liberdade formal valorização da métrica e da rima;
· Linguagem mais objetiva; 
· Metalinguagem;
· Prosa: Experimentalismo linguístico.
guimarães rosa
Foi um dos mais importantes escritores brasileiros do modernismo, além de ter seguido a carreira de diplomata e médico. Guimarães Rosa escreveu contos, novelas, romances. Muitas de suas obras foram ambientadas pelo sertãobrasileiro, com ênfase nos temas nacionais, marcadas pelo regionalismo e mediadas por uma linguagem inovadora (invenções linguísticas, arcaísmo, palavras populares e neologismos). Rosa foi um estudioso da cultura popular brasileira. Sua obra que merece maior destaque e por ter sido a mais premiada, é “Grande Sertão: Veredas”, publicada em 1956 e traduzida para diversas línguas.
clarice lispector
Conhecida como uma das melhores escritoras brasileiras, Clarice escreveu romances, contos, crônicas, literatura infantil. De personalidade singular e forte, pouco se importava com as críticas.
· Prosa de introspecção;
· Monólogo interior;
· Fluxo de consciência;
· Epifanias do cotidiano;
· Do corriqueiro para o metafísico;
· Personagens femininas;
· Ambiente urbano – doméstico familiar;
· Linguagem poética.
joão cabral de melo neto
		Modernismo
João Cabral de Melo Neto foi poeta, escritor e diplomata brasileiro. Conhecido como “poeta engenheiro”, ele fez parte da terceira geração modernista no Brasil, conhecida como Geração de 45. Nesse momento, os escritores estavam mais preocupados com a palavra e a forma, sem deixar de lado a sensibilidade poética. De maneira racional e equilibrada, João Cabral se destacou por seu rigor estético. “Morte e Vida Severina” foi, sem dúvida, a obra que o consagrou. Além disso, seus livros foram traduzidos para diversas línguas (alemão, espanhol, inglês, italiano, francês e holandês) e sua obra é conhecida em diversos países.
concretismo
	O concretismo foi um movimento artístico e cultural que surgiu na Europa em meados do século XX, o qual visava a criação de uma nova linguagem, uma arte abstrata. Esse movimento de vanguarda influenciou as artes literárias, musicais e figurativas.
· Poesia espacial;
· Ocupar o branco de forma inusual;
· Estrutura verbi-voco-visual;
· Influência na linguagem publicitária;
· Poucas palavras;
· Ausência de pontuação;
· Influência de Oswaldo de Andrade;
· Abolição do verso;
· Ideograma, neologismo, estrangeirismo, siglas.
características
As principais características do Concretismo na literatura são: 
· Valorização do conteúdo visual e sonoro;
· Sintaxe visual em detrimento da discursiva;
· Banimento da estrutura formal, como os versos e as estrofes;
· Utilização de efeitos gráficos;
· O papel torna-se a tela e o artista aproveita todo o espaço
· Defesa da racionalidade;
· Aversão ao Expressionismo
· Rejeição ao acaso e a abstração lírica
As principais características do Concretismo nas artes plásticas: 
· Busca de precisão nas formas;
· Uso de formas abstratas;
· Influência do Cubismo;
· União entra a forma e o conteúdo;
· Defesa da racionalidade;
· lógica e cientificismo.
concretismo no brasil
	No Brasil, esse movimento vanguardista chegou por volta de 1950, através do Suíço, Max Bill (1908-1994), um dos precursores do movimento, ao lado do russo Vladimir Maiakovski (1893-1930). 
	Bill popularizou as concepções dessa nova tendência na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956.
grupo concretista de são paulo
	O movimento concreto se constituiu, primeiramente, na cidade de São Paulo, em meados da década de 50, sendo liderado pelos poetas e irmãos Augusto e Haroldo de Campos, conhecido como os "irmãos Campos”, e Décio Pignatari:
	O grupo concretista de São Paulo foi fundador da Revista “Noigandres” (1952), divulgadora das ideias atreladas ao concretismo.
poesia concreta
	A poesia concreta inaugurou um novo estilo que norteou a poesia brasileira pós-modernista, a partir de uma poesia visual, com utilização de efeitos gráficos, de forma que a palavra concreta representa o objeto real (palavra-objeto). 
	Dessa forma, a poesia concreta absorve somente a palavra, ou seja, “a palavra-objeto”, sem que haja preocupação com estruturas literárias, desde estrofes, versos e rimas. A partir disso, há o predomínio de imagens em detrimento ao caráter discursivo da poesia. 
	A despeito de o concretismo não se preocupar com a temática, uma vez que o objetivo principal era criar uma nova linguagem ao mesclar a forma e o conteúdo, alguns temas prevaleceram na poesia concreta, desde as críticas feitas à sociedade capitalista e ao consumo exacerbado.
COCA-COLA 
B E B A C O C A C O L A 
B A B E C O L A 
B E B A C O C A 
B A B E C O L A C A C O 
C A C O 
C O L A 
C L O A C A 
(Décio Pignatari)
neoconcretismo
	O movimento neoconcreto ou neoconcretismo foi um movimento que surgiu no final da década de 50, no Rio de janeiro, como reação ao movimento concretista criado em São Paulo. 
	Com isso, o Manifesto Neoconcretista foi publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, dia 23 de março de 1959. 
	Os neoconcretistas ou concretistas cariocas, acreditavam que a arte não podia ser considerada como um mero objeto tal qual consideravam os poetas paulistas, de forma que, para eles, a expressividade estava acima da forma. 
	Para tanto, criticavam a tendência racional, positivista, dogmática e técnico-científica do concretismo ortodoxo paulista. 
	Nesse período (1959-1961), os artistas que mais se destacaram e participaram da “I Exposição de Arte Neoconcreta” foram: Ferreira Gullar, Lygia Clark, Reynaldo Jardim, Theon Spanudis, Sergio Camargo, Amílcar de Castro, Franz Weissmann e Lygia Pape. 
	Em resumo às ideias dos autores neoconcretos, Lygia Pape acrescentou: 
	“Nós nos separamos do Grupo Concreto de São Paulo porque eles queriam criar um projeto de dez anos de trabalho para o futuro. O grupo do Rio achou que era racionalismo demais. Nós queríamos trabalhar com a intuição, mais soltos.”
poesia neoconcreta
Mar Azul 
mar azul 
mar azul marco azul 
mar azul marco azul barco azul 
mar azul marco azul barco azul arco azul 
mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul 
		Concretismo
(Ferreira Gullar)
poesia social
· A poesia social se desenvolve a partir dos anos 60.
· Um dos grandes poetas das poesias sociais é Ferreira Gullar:
· Ele tem uma forte ligação com o concretismo.
· A poesia social surgiu no concretismo – “A luta corporal”, um dos seus primeiros livros.
· Depois disso, ele rompe com o concretismo e lança o manifesto, dando início ao Neoconcretismo.
· O neoconcretismo é uma os conceitos do concretismo, mas com o substrato filosófico, com uma subjetividade um pouco maior do que aquela observada nos poemas concretos.
· A fase do neoconcretismo foi muito rápida, pois logo em seguida surgiu a ditadura militar e o Ferreira Gullar fará uma poesia de resistência que o faz ser perseguido e pedir exílio. 
Não há vagas 
O preço do feijão 
não cabe no poema. O preço 
do arroz não cabe no poema. 
Não cabem no poema o gás 
a luz o telefone 
a sonegação 
do leite 
da carne 
do açúcar 
do pão 
O funcionário público 
não cabe no poema 
com seu salário de fome 
sua vida fechada 
em arquivos. 
Como não cabe no poema 
o operário 
que esmerila seu dia de aço 
e carvão 
nas oficinas escuras 
- porque o poema, senhores, 
está fechado: 
“não há vagas” 
Só cabe no poema 
o homem sem estômago 
a mulher de nuvens 
a fruta sem preço 
O poema, senhores, 
não fede 
nem cheira
· Depois do período do exílio, ele volta para o Brasil e vai construindo uma poesia cada vez mais simples, mas ao mesmo tempo uma profundidade filosófica.
· A poesia de Gullar apresenta um cunho erótico.
		Poesia Social
· Apresenta poemas sobre a vida e a morte que reflete em língua informal, de cordel e coloquial.
tropicalismo
	O Tropicalismo foi um movimento cultural de vanguarda que ocorreu no Brasil nos anos de 1967 e 1968 nas artes, principalmente na música. 
	Caracterizado como um movimento libertário e revolucionário, ele buscava se afastar um pouco do intelectualismo da Bossa Nova, a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do rock, da psicodelia. 
	Essa experiência estética aberta, sincrética e inovadora lançada pelos tropicalistas, mudou não somente a música popular brasileira, mas o panorama da cultura em geral, em busca da modernidade do país. 	Merecem destaques os compositores: Caetano veloso, Gilberto Gil, que lideraram o movimento, além

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