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Modernismo no Brasil - Brasil Escola

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LITERATURA
Pré-modernismo
BIOGRAFIA
Tarsila do Amaral
LITERATURA
Terceira geração
modernista
DATAS COMEMORATIVAS
12 de setembro -
Aniversário do
Teatro Municipal
LITERATURA
Estilos de época
GRAMÁTICA
Para mim ou para
eu?
LITERATURA
Cinco poemas de
Manuel Bandeira
LITERATURA
Imagem e palavra:
Cinco poesias do
Concretismo
LITERATURA
Semana de Arte
Moderna de 1922
LITERATURA
Vanguardas
europeias
Modernismo no Brasil
Modernismo no Brasil aconteceu por influência de
tendências estéticas europeias que acarretaram uma nova
percepção da arte no século XX.
Influenciados pelas correntes antiacadêmicas das novas
produções artísticas europeias e engajados na consolidação
de uma nova consciência criativa brasileira — que não se
limitasse a copiar as escolas da Europa, mas que fosse
comprometida com o estabelecimento de uma arte
verdadeiramente nacional —, os artistas, músicos e
escritores modernistas revolucionaram aquilo que se
entendia por arte até então.
Na Europa
Desde o final do século XVIII, as transformações promovidas pela Revolução Industrial e pela
Revolução Francesa modificaram a cultura, a sociedade e os modos de existência humana. O
surgimento da produção industrial, que se intensificou no século XIX, transformou uma Europa
agrária em berço de grandes metrópoles, e as revoluções burguesas, que aboliram o
absolutismo, também estipularam as noções de cidadania e de direitos, emancipando os homens
de súditos a indivíduos.
O que se entende por sociedade moderna é, portanto, a sociedade industrializada. Todas as
características associadas à ideia de modernidade estão relacionadas ao conjunto de mudanças
gestado pela industrialização. E esse meio de produção industrial implica mudanças que vão
muito além das áreas da economia ou da tecnologia: é o surgimento de um modo de vida que
compreende também transformações políticas, sociais e culturais. É passando pelas
modificações abrangentes da industrialização que as sociedades tornaram-se modernas.
As descobertas científicas dos 1900, como a teoria da relatividade, de Albert Einstein, e as teorias
da psicanálise, de Sigmund Freud, também alteraram significativamente a maneira como o ser
humano compreende o Universo e a si mesmo. A invenção da fotografia e do cinema também é
um fator histórico que contribuiu para que a arte fosse reinventada.
No Brasil
Ainda majoritariamente agrário, começavam a esboçar-se no país os primeiros sinais de
industrialização, principalmente na capital paulista. Proclamada em 1889, a República mostrava-
se uma sucessão pouco democrática das oligarquias e privilégios coloniais, agora expressos na
política do café com leite. Na qual oscilavam presidentes ora mineiros, ora paulistas, mantendo-se
os interesses da federação alinhados ao da burguesia industrial e dos latifundiários cafeicultores
e leiteiros de ambos os estados, em clara concentração do poder na região Sudeste do país.
Legenda
O início do século XX, no Brasil, foi marcado pela chegada de um enorme número de imigrantes,
principalmente italianos e japoneses, que substituíram o trabalho escravo na lavoura. Os negros
brasileiros, sem direito ao trabalho assalariado, foram marginalizados, evidência de que a
abolição não resolveu o racismo estrutural do país, tampouco transformou os negros em
cidadãos.
Com a Primeira Guerra Mundial, houve dificuldade em importar produtos manufaturados, o que
tornou necessário o desenvolvimento de um parque industrial para atender as necessidades do
país.
Leia mais: Como ficou a vida dos ex-escravos após a Lei Áurea?
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Experimentação de formas e técnicas;
Liberdade de criação;
Frequente engajamento social propondo reflexões sobre a vida humana e o progresso;
Interesse nas adaptações que o indivíduo sofre no mundo modificado, que se apresenta
como um desafio à integridade das personagens nas obras;
Valorização do cotidiano enquanto material para produção de arte;
Uso de símbolos para representar as diversas camadas da realidade.
O Modernismo surge na Europa e suas raízes remontam à segunda metade do século XIX, na
poesia de Charles Baudelaire e na pintura de Édouard Manet, com o chamado avant-garde —
denominação comum a produções que envolvem as primeiras tentativas de superar a tradição
artística consolidada e o status quo.
Detalhe do mural Guernica, de Pablo Picasso, 1937.
Nos primeiros anos do século XX, consolidava-se a chamada arte moderna, principalmente com
as vanguardas artísticas, movimentos de experimentação e reinvenção estética, que
propulsionaram uma nova concepção de produção da arte. Por meio do repúdio a todas as
tradições e escolas anteriores, os artistas de vanguarda promoveram o uso de novas técnicas e
materiais e aboliram as fronteiras entre os vários gêneros da arte.
Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo tinham diferentes procedimentos,
mas o mesmo objetivo: o rompimento com o passado, a burocracia e a moralidade burguesa.
Leia também: Modernismo em Portugal: Presencismo
Quando nasce o Modernismo, a sociedade brasileira ainda não era modernizada. Não havia
grandes capitais cosmopolitas, como nos países europeus. Grande parte da população habitava
ainda as zonas rurais, e a estrutura social embasava-se no patriarcalismo. O desejo do
Modernismo no Brasil partiu justamente dessa necessidade de modernização.
O Modernismo tem início no Brasil a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu
em São Paulo, no centenário da Independência. Influenciados pelos “ismos” europeus — cubismo,
futurismo, dadaísmo etc. — e pelas novas demandas da urbanização crescente da capital
paulista, principal centro industrial do país, um grupo de artistas promoveu diversos eventos
congregando música, dança, poesia e exposições de artes plásticas, em busca da construção de
uma nova linguagem.
A proposta modernista brasileira envolvia a consolidação de uma inteligência nacional livre dos
academicismos, consciente de si e das mudanças do mundo transformado pela rapidez dos
novos meios de transporte, pela produção em larga escala industrializada etc. Em um movimento
de ruptura com toda a tradição anterior, o Modernismo brasileiro importou da Europa a postura de
destruição dos antigos padrões artísticos, mas deu-lhe uma roupagem nacional e nacionalista —
mas de um nacionalismo consciente, cujo interesse era principalmente desenvolver um
pensamento autônomo, livre das escolas artísticas e intelectuais do Velho Mundo.
A arte moderna consolidava-se então no Brasil, reverberando novas produções nas décadas
seguintes. Pode-se dividir o Modernismo brasileiro em três fases: Primeiro Modernismo (1922-
1930), Segundo Modernismo (1930-1945) e Terceiro Modernismo (1945-1960).
Saiba mais: Os artistas da arte moderna brasileira: conheça os grandes nomes
Primeiro Modernismo ou Geração de 20: a fase heroica (1922-1930)
Caracterizada pela fusão de influências das vanguardas europeias com elementos brasileiros, a
primeira geração de modernistas tinha como objetivo a consolidação de uma cultura nacional.
Nossos artistas estavam preocupados em desenvolver o papel da vanguarda em nosso país, que
não era cosmopolita como os europeus.
Como no Romantismo, procuravam integrar a estética literária internacional com os problemas e a
cultura nacionais, no entanto, diferente da velha escola do século XIX, a proposta não é um
ufanismo exacerbado, mas um olhar consciente para o Brasil e abusca pela independência
mental da nação.
A proposta da arte moderna nessa primeira fase era a libertação do olhar por meio da destruição
dos velhos tabus da inteligência nacional, em busca de uma renovação cultural. Os ideais da
liberdade e do nacionalismo crítico são características importantes das produções do período.
Mario de Andrade, um dos principais modernistas da primeira fase.
Contrapondo-se veementemente ao academicismo e à elitização da arte defendida pelo
movimento parnasiano, a Geração de 20 retomou o folclore nacional e propôs uma poesia de
versos livres, sintaxe rebelde e repleta de tons confessionais, que valoriza a linguagem coloquial
e incorpora a fala do povo.
“Lirismo puro + Crítica + Palavra = Poesia. [...] A impulsão lírica é livre, independe de nós, independe
de nossa inteligência.”
(Mario de Andrade, A escrava que não é Isaura)
Os primeiros modernistas fazem uso frequente da paródia e da ironia não sentimental, e não raro
as produções do período são cômicas ou alegres. As técnicas do Cubismo e do Cubofuturismo
também foram incorporadas e aparecem por meio de alomorfias geométricas, representação de
múltiplas perspectivas do objeto em um único plano, colagens, metonímias, cortes e montagens
cinematográficas.
Artistas de todas as áreas interessaram-se pelo primitivismo e por vivências pré-civilizatórias,
como as dos indígenas, que representam ao mesmo tempo a nudez cultural e humana, em busca
de novos caminhos para refazer o Brasil.
Os primitivistas, liderados por Oswald de Andrade, redigiram o chamado Manifesto Pau-Brasil,
defendendo a autonomia da arte brasileira, que nada devia à arte europeia. Nesse sentido, a
poesia nacional deveria ser natural, “caipira”, identitária. A radicalização do primitivismo do grupo
Pau-Brasil culminou no Manifesto Antropofágico (ou Antropófago), que entendia que devemos
mastigar todas as influências estrangeiras para que as incorporemos de maneira próspera. Na
antropofagia, seríamos nós e, ao mesmo tempo, os outros.
Segundo Modernismo ou Geração de 30: a consolidação do movimento (1930-1945)
A segunda fase modernista encontra-se numa encruzilhada entre o presente e o futuro. Já
consolidada a ideia de uma cultura nacional e de uma estrutura modernista, a Geração de 30 não
precisava ser tão combativa e volta-se para os temas da crise contemporânea, como a
existência do ser humano no mundo, a angústia inerente à condição humana, a vida cotidiana, a
miséria agrária, a alienação das massas e a incompetência dos órgãos políticos.
É comum aos artistas desse período um espírito de contemporaneidade, absorvendo as teorias
do existencialismo, da psicanálise e do marxismo. Cuidam essencialmente de problemas do
tempo presente, direcionam o olhar para a compreensão do ser humano moderno em meio ao
mundo modificado, desfigurado pelas guerras e desigualdades e em constante transformação.
A poesia da Geração de 30 mantém as invenções rítmicas, a paródia e o humor da geração
anterior, bem como a oralidade, o verso livre e a valorização do cotidiano. No entanto,
desvincula-se dos desvarios de 1920 e substitui-os por uma lírica mais reflexiva, fazendo uso da
metalinguagem e de elementos da tradição simbolista, revisitando também as formas clássicas
do soneto e do madrigal, sem que isso, contudo, representasse um retrocesso na empreitada
modernista.
A retomada de formas também teve lugar na prosa, que, sob muitos aspectos, revisitou o
romance realista do século XIX, dando-lhe uma nova roupagem. Em vez das visões deterministas
e positivistas, a prosa realista da Geração de 30 entende a miséria, a desigualdade e a opressão
como um sintoma das pouco equânimes relações sociais. É sobretudo este o tema elegido pela
prosa: a realidade da sociedade brasileira contemporânea, seus problemas, disparidades e
crises. São produzidos romances regionalistas, urbanos e intimistas, obras de engajamento
político-social e que abordam as personagens pelo viés psicológico, trazendo à tona fluxos de
memória e mergulhos na psique.
Terceiro Modernismo ou Geração de 45: o Pós-Modernismo (1945-)
Nascida no contexto do final da II Guerra Mundial, dos destroços da bomba atômica, da criação da
ONU e do fim do Estado Novo de Getúlio Vargas, a terceira fase modernista tende à metafísica e
ao hermetismo. Diversas correntes literárias convivem ao mesmo tempo, e é nesse período que
há um crescente desenvolvimento do teatro e de uma tradição de crítica literária brasileira.
Clarice Lispector, grande nome da Geração de 45.
Divagações místicas, infindáveis buscas metafísicas, a pergunta pela essência do ser e do
mundo, e a angústia diária e existencial são temas frequentes da prosa do período. O mal-estar
trazido pelos destroços da guerra e do desenvolvimento tecnológico utilizado de maneira
destrutiva reflete-se na literatura, que reverbera questões — o que fazer? Qual é a essência
humana diante de tantas falências da cultura e da civilização? Onde está Deus?
A poesia, por sua vez, incorporou uma retomada à métrica regular e ao trabalho com as rimas, ao
contrário da proposta anárquica da primeira fase. Há um retorno à gramática tradicional e ao
formalismo — mais trabalho intelectual, menos emoção e inspiração, reforçando as correções e
trabalhos de reescrita. Foi também um momento de poesia de vanguarda, abrindo espaço para
os movimentos do Concretismo (1956) e Neoconcretismo (1959).
Veja também: Tropicalismo, movimento de ruptura dos anos 1960
Principais autores e obras
Primeiro Modernismo
Mario de Andrade (1893-1945) - obras principais: Pauliceia desvairada, 1922 (poesia); A escrava que
não é Isaura, 1925 (ensaio); Amar, verbo intransitivo, 1927 (romance); Macunaíma, 1928 (rapsódia);
Lira paulistana, 1945 (poesia); Contos novos, 1947 (contos - publicação póstuma).
Oswald de Andrade (1890-1954) - obras principais: Memórias sentimentais de João Miramar, 1924
(romance); Manifesto Pau-Brasil, 1925; Poesia Pau-Brasil, 1925; Manifesto Antropófago, 1928;
Serafim Ponte Grande, 1933 (romance); O rei da vela, 1937 (teatro).
Manuel Bandeira (1886-1968) - obras principais (poesia): A cinza das horas, 1917; Carnaval, 1919; O
ritmo dissoluto, 1924; Libertinagem, 1930; Estrela da manhã, 1936; Lira dos cinquent’anos, 1940;
Estrela da tarde, 1960; Estrela da vida inteira, 1966.
Segundo Modernismo
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) - obras principais (poesia): Alguma poesia, 1930; Brejo
das almas, 1934; O sentimento do mundo, 1940; José, 1942; A rosa do povo, 1945; Claro enigma,
1951; Fazendeiro do ar, 1954; A vida passada a limpo, 1959; Lição de coisas, 1962.
Jorge de Lima (1893-1953) - obras principais (poesia): Tempo e eternidade, 1935; Invenção de
Orfeu, 1952.
Cecília Meireles (1901-1964) - obras principais (poesia): Viagem, 1939; Vaga música, 1942; Mar
absoluto, 1945; Romanceiro da Inconfidência, 1953; Canções, 1956; Solombra, 1963; Ou isto ou
aquilo, 1964 (infantil).
Rachel de Queiroz (1910-2003) - obras principais (romance): O quinze, 1930; João Miguel, 1932; As
três Marias, 1939.
José Lins do Rego (1901-1957) - obras principais (romance): Menino de engenho, 1932; Doidinho,
1933; Bangué, 1934; O moleque Ricardo, 1935; Fogo morto, 1943.
Jorge Amado (1912-2001) - obras principais (romance): Cacau, 1933; Jubiabá, 1935; Mar morto,
1936; Capitães de areia, 1936; Gabriela, cravo e canela (1958); Dona Flor e seus dois maridos, 1966;
Tieta do agreste, 1977.
Graciliano Ramos (1892-1953) - obras principais (romance): Caetés, 1933; São Bernardo, 1934;
Angústia, 1936; Vidas secas, 1938; Memórias do cárcere, 1953.
Érico Veríssimo (1905-1975) - obras principais (romance): Olhai os lírios do campo, 1938; O tempo e
o vento: “I. O continente”, 1949, “II. O retrato”, 1951, “III. O arquipélago”, 1961; Incidente em Antares,
1971.
Terceiro Modernismo
Guimarães Rosa (1908-1967) - obras principais: Sagarana, 1946 (contos); Corpo de baile, 1956
(contos); Grande sertão: veredas, 1956 (romance); Primeiras estórias, 1962 (contos); Tutameia, 1967
(contos).
Clarice Lispector (1920-1977) - obrasprincipais: Perto do coração selvagem, 1943 (romance); O
lustre, 1946 (romance); A cidade sitiada, 1949 (romance); Laços de família, 1960 (contos); A maçã
no escuro, 1961 (romance); A paixão segundo G.H., 1964 (romance); Uma aprendizagem ou o livro
dos prazeres, 1969 (romance); Água viva, 1973 (monólogo); A hora da estrela, 1977 (romance).
João Cabral de Melo Neto (1920-1999) - obras principais (poesia): Pedra do sono, 1942; O
engenheiro, 1945; Psicologia da composição, 1947; O cão sem plumas, 1950; O rio, 1954; Morte e
vida severina, 1956; A educação pela pedra, 1966; Auto do frade, 1984; Agrestes, 1985.
O Modernismo brasileiro:
surgiu na Europa no início do século XX;
reformulou os parâmetros da arte para adequar-se ao contexto histórico;
teve nas vanguardas artísticas o auge da experimentação de formas e técnicas;
iniciou-se, no Brasil, na década de 1920, com a Semana de Arte Moderna de 1922;
possui três fases distintas no Brasil;
abordou a construção de uma identidade nacional no Primeiro Modernismo;
apresentou, no Segundo Modernismo, uma prosa realista e temas sociais;
abarcou a prosa de aspecto reflexivo e existencial, além de uma poesia vanguardista no
Terceiro Modernismo.
Créditos de imagem
[1] neftali / Shutterstock
[2] tichr / Shutterstock
 
Por Luiza Brandino
Professora de Literatura
Assista às nossas videoaulas
Lista de Exercícios
Questão 1
(ENEM) “Poética”, de Manuel Bandeira, é quase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema, o autor elabora
críticas e propostas que representam o pensamento estético predominante na época.
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
[...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de janeiro: José Aguilar, 1974)
Com base na leitura do poema, podemos afirmar corretamente que o poeta:
Critica o lirismo louco do movimento modernista.
b) Critica todo e qualquer lirismo na literatura.
c) Propõe o retorno ao lirismo do movimento clássico.
d) Propõe o retorno do movimento romântico.
e) Propõe a criação de um novo lirismo.
Questão 2
(ENEM) O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a
fala dos personagens (...)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
a) Condenam essa regra gramatical.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.
Mais Questões
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LITERATURA Gosto 367
Contexto histórico
Características do Modernismo
Modernismo na Europa
Modernismo no Brasil
Fases do modernismo brasileiro
Resumo
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho
escolar ou acadêmico? Veja:
BRANDINO, Luiza. "Modernismo no Brasil"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/o-
modernismo-no-brasil.htm. Acesso em 21 de setembro de
2020.
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https://brasilescola.uol.com.br/literatura/imagem-palavra-cinco-poesias-concretismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/semana-arte-moderna-1922.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/vanguardas-europeias.htm
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https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm
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https://brasilescola.uol.com.br/literatura/cubismo.htm
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https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/os-ismos-politica-nacional-patriarcalismo.htm
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https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-brasileira.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nacionalismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nacionalismo.htm
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