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Trabalho de recuperação do 3 trimestre BIOLOGIA

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AULA 36	A gametogênese é o processo no qual são formados os gametas masculinos e femininos. A gametogênese que leva à formação dos espermatozoides é denominada espermatogênese. Já a formação de ovócitos maduros ocorre pelo processo denominado oogênese ou ovogênese.
→ Onde ocorre a gametogênese?
A gametogênese é um processo que ocorre nos sistemas reprodutores masculino e feminino. A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, que estão localizados nos testículos. Na mulher, a oogênese ocorre no interior dos ovários.
Exercício 1: (UDESC 2008)
Um dos processos de reprodução dos organismos ocorre na produção de gametas, nas gônadas ou glândulas sexuais, e é chamado de gametogênese. Analise as afirmativas abaixo.
I - Tanto na espermatogênese quanto na ovulogênese ocorrem etapas de multiplicação, crescimento e maturação.
II - Na gametogênese, que é uma reprodução assexuada, são originados filhos com uma grande variedade genética.
III - Na ovulogênese, a primeira divisão da meiose de cada ovócito primário produz uma célula grande (ovócito secundário) e uma atrofiada (primeiro glóbulo polar).
IV - Na fase de especialização, ou espermiogênese, as quatro espermátides se diferenciam em quatro espermatozóides.
Assinale a alternativa correta.
	A) 
	Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
	B) 
	Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
	C) 
	Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
	D) 
	Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
	E) 
	Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
Exercício 2: (UFRGS 2017)
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes à gametogênese em humanos.
( ) Em homens e em mulheres, a gametogênese tem início na puberdade.
( ) Em homens, a gametogênese ocorre nos túbulos seminíferos.
( ) Em mulheres, a gametogênese produz quatro células haploides funcionais por mês.
( ) Em homens e em mulheres, o hormônio folículo estimulante atua na maturação dos gametas.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
	A) 
	V – V – F – F.
	B) 
	V – F – V – F.
	C) 
	V – F – F – V.
	D) 
	F – V – V – F.
	E) 
	F – V – F – V.
AULA 37
Os seres vivos podem reproduzir-se de duas maneiras principais: sexuadamente ou assexuadamente. Essa última forma não envolve o encontro de gametas, diferentemente da forma sexuada, que envolve as células reprodutivas.
Organismos com reprodução sexuada podem apresentar três tipos de ciclos reprodutivos diferentes: ciclo haplobionte haplonte, ciclo haplobionte diplonte e ciclo diplobionte. Esses ciclos são diferenciados pelo número de cromossomos presentes em uma célula somática e também pela presença de adultos diploides e/ou haploides.
→ Ciclo haplobionte haplonte
Os ciclos chamados de haplobiontes (do grego haplo, simples, único, e bionte, organismo) são aqueles em que há apenas um tipo de indivíduo adulto. No ciclo haplobionte haplonte, chamado somente de haplobionte por alguns autores, o indivíduo adulto é haploide e o zigoto é diploide, ou seja, o adulto possui apenas um grupo de cromossomos, e o zigoto possui dois grupos.
Nesse ciclo, o adulto produz gametas haploides (n) que, ao fundirem-se na fecundação, originam um zigoto diploide (2n). O zigoto, então, sofre meiose, o que resulta em células haploides. São essas células haploides que originam o adulto. Percebe-se, portanto, nesse ciclo, que o único adulto é um indivíduo haploide. A meiose ocorre no zigoto e, por isso, é chamada de zigótica.
→ Ciclo haplobionte diplonte
Esse ciclo de vida também é haplobionte, uma vez que há apenas um tipo de adulto. Nesse caso, porém, trata-se de um adulto diploide, diferentemente do que ocorre no ciclo haplobionte haplonte.
No ciclo haplobionte diplonte, chamado de diplobionte por alguns autores, o indivíduo adulto diploide (2n) produz gametas haploides (n) por processos de meiose. Na fecundação, os gametas formam o zigoto diploide (2n) que, então, sofre mitose e origina um indivíduo adulto diploide (2n). Esse adulto produz gametas e dá continuidade ao ciclo. No ciclo haplobionte diplonte, apenas os gametas são haploides, e os adultos são sempre diploides. A meiose, nesse caso, é sempre gamética, pois leva à formação de gametas.
→ Ciclo diplobionte
O ciclo diplobionte (do grego diplo, duplo, dois) apresenta duas formas de vidas adultas: uma haploide e uma diploide. Esse tipo de reprodução denomina-se alternância de gerações.
Nesse ciclo, inicia-se a fusão de gametas haploides (n) para a produção de um zigoto (2n), que sofre, por sua vez, mitose, originando um adulto também diploide (2n). Esse adulto produz células haploides por meiose, as quais originam um indivíduo adulto haploide (n). Adultos haploides produzem gametas também haploides(n), que, por meio da fecundação, produzem um zigoto diploide, iniciando o ciclo. Portanto, nesse tipo de ciclo reprodutivo, existe a alternância entre gerações haploides e diploides.
1. Imagine que um animal apresente um ciclo de vida no qual se formam gametas haploides. Esses gametas fundem-se e originam um zigoto diploide que, por meio de sucessivas mitoses, gerará um adulto diploide. Esse ciclo de vida é denominado:
a) alternância de gerações.
b) haplobionte diplonte.
c) haplobionte haplonte.
d) haplodiplobionte.
e) diplobionte.
2. Os seres humanos apresentam um ciclo de vida chamado de:
a) alternância de gerações.
b) haplobionte diplonte.
c) haplobionte haplonte.
d) haplodiplobionte.
e) diplobionte.
AULA 38
As alterações cromossômicas são síndromes genéticas provocadas por alterações estruturais, ocasionadas pela perda ou inversões nucleotídicas ou também numéricas, em conseqüência à falta ou excesso de cromossomos nas células, anormalidade denominada de aneuploidias.
Dessa forma, as aneuploidias se manifestam pela mutação, variação maior ou menor na quantidade de cromossomos no interior das células, configurando situações de trissomia ou monossomia, respectivamente pela existência de um filamento de cromatina a mais ou um filamento a menos, com relação ao genoma constante de uma espécie.
Esses problemas no cariótipo podem acontecer durante a formação dos gametas, na meiose (divisão celular que reduz pela metade o número cromossômico de uma espécie, contida em células haplóides, com posterior restituição na fecundação, formando células diplóides), motivada por eventos de permutações, separação de cromossomos homólogos e separação de cromátides irmãs.
Na espécie humana, por exemplo, contendo normalmente 46 cromossomos (22 pares autossômicos e um par alossômico sexual: XX mulher e XY homem) as mutações podem originar distúrbios fisiológicos quando relacionados ao par sexual ou também orgânicos, não ligados ao par sexual.
As mais comuns são: a síndrome de Down, a síndrome de Turner e a síndrome de Klinefelter. Contudo, existem outras como: síndrome de Patau (trissomia do 13), síndrome de Edwards (trissomia do 18) e outras.
Síndrome de Down – mutação causada pela trissomia do cromossomo 21, isto é, os indivíduos portadores dessa síndrome possuem um cromossomo a mais no par 21 autossômico. A normalidade é conter cariótipo com 46 cromossomos, no entanto, esses apresentam 47, sendo que esta alteração determina retardo mental. Alguns sinais fisionômicos percebidos são: pescoço e dedos curtos, linha reta da palma da mão, baixa estatura, extremidade externa dos olhos voltada para cima.
Síndrome de Turner – mutação monossômica que afeta o sexo feminino, provocada pela ausência de um cromossomo sexual, possuindo apenas um cromossomo X. Os sinais característicos são: tórax largo, ovários não funcionais, pescoço curto e largo e baixa estatura.
Síndrome de Klinefelter – também uma mutação no cromossomo sexual, afeta indivíduos masculinos, portadores de dois cromossomos X e um Y, apresentando os seguintes sinais: alta estatura, ginecomastia (desenvolvimento das glândulas mamárias), testículos não funcionais e coeficiente intelectual baixo ou médio.
1. A síndrome de Down é causada por uma anomalia cromossômica em que o portador apresentacélulas com três cromossomos do número 21. Os afetados apresentam geralmente baixa estatura, pescoço relativamente curto, olhos oblíquos, mãos curtas e largas, entre outras características. Essa síndrome é um exemplo de:
a) Euploidia.
b) Aneuploidia.
c) Deleção.
d) Duplicação.
e) Translocação.
2. Sabemos que as aberrações cromossômicas podem ser numéricas ou estruturais. Marque a alternativa que indica corretamente os processos que levam a alterações estruturais:
a) Euploidia, aneuploidia e duplicação.
b) Duplicação, transcrição e tradução.
c) Deleção, translocação e transcrição.
d) Deleção, inversão e translocação.
e) Inversão, deleção e transcrição.
AULA 40
· Fecundação é o termo utilizado para denominar o processo em que o gameta masculino une-se ao feminino, o que inicia o desenvolvimento do embrião. Por envolver gametas, a fecundação é um processo observado apenas na chamada reprodução sexuada.
· → Tipos de fecundação
· Fecundação interna: Nesse tipo, observa-se a junção do gameta masculino ao feminino no interior do corpo daquele que produz o gameta feminino. Esse é o caso dos seres humanos, espécie em que a fecundação ocorre dentro do trato reprodutor feminino.
· Fecundação externa: A fecundação externa ocorre fora do corpo, no ambiente. Esse é o caso, por exemplo, dos sapos. Nesses animais, o macho e a fêmea unem-se, o macho abraça a fêmea e ambos liberam os gametas juntos. Os espermatozoides, então, fecundam os ovos, que se desenvolvem no ambiente. O local de desenvolvimento dos ovos depende do tipo de espécie.
· Fecundação cruzada: Na fecundação cruzada, os gametas fecundados são originados de indivíduos diferentes. Como exemplo, podemos citar os cordados.
· Autofecundação: Na autofecundação, os gametas que se fundem são produzidos pelo mesmo indivíduo. Um exemplo de autofecundação é a que ocorre com as tênias.
· → Fecundação humana
· Nos seres humanos, a fecundação compreende o período que vai desde o encontro do espermatozoide com o ovócito até a fusão dos núcleos. Normalmente, o processo acontece na parte mais dilatada da tuba uterina, em uma região denominada de ampola.
· O processo da fecundação humana pode ser dividido em algumas etapas:
· 1. Penetração do espermatozoide pela corona radiata, um grupo de células do folículo ovariano que envolve o ovócito;
· 2. Penetração do espermatozoide na zona pelúcida, isto é, na camada de glicoproteína que circunda o ovócito;
· 3. Fusão da membrana do espermatozoide com a membrana do ovócito.
· Após a penetração do espermatozoide, a membrana do ovócito torna-se impenetrável para outros espermatozoides. O ovócito, então, retoma a segunda divisão meiótica, e forma-se o pró-núcleo feminino e o masculino, que se fundem. A fecundação garante que o número diploide de cromossomos da nossa espécie seja restaurado, que o sexo do indivíduo seja determinado e que se inicie o desenvolvimento embrionário.
1. Sabemos que quando o ovócito secundário é liberado no ovário, ele está envolto por uma malha de filamentos glicoproteicos que estão intimamente aderidos à membrana plasmática dessa célula. Marque a alternativa que indica corretamente o nome dessa estrutura.
a) Corona radiata.
b) Células foliculares.
c) Grânulos corticais.
d) Zona pelúcida.
e) Acrossomo.
2. Normalmente dois espermatozoides não fecundam o mesmo ovócito secundário. Isso se deve ao fato de que:
a) a corona radiata impede a passagem de mais de um espermatozoide.
b) ocorrem alterações na zona pelúcida em virtude das enzimas dos grânulos corticais.
c) os pronúcleos unem-se e, consequentemente, restabelecem o número de cromossomos da espécie.
d) ocorre um aumento na espessura da membrana plasmática do ovócito em razão da fusão entre ela e a membrana do espermatozoide.
AULA 41
Após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, é formado o zigoto, que passará por sucessivas etapas de divisões mitóticas e diferenciação celular, até se formar um indivíduo propriamente dito. Esses eventos são denominados embriogênese, ou desenvolvimento embrionário, e suas etapas são: segmentação, gastrulação e organogênese.
Segmentação
Nesta, ocorrem diversas divisões denominadas clivagens, dando origem a blastômeros. Tais eventos podem ocorrer em todo o zigoto, ou não, sendo este fato, e também a velocidade de divisão, influenciados pela quantidade de vitelo: quanto maior a sua concentração, menor a velocidade das clivagens.
Geralmente, durante as divisões, há a formação de um maciço celular com algumas dezenas de células, denominado mórula. Progressivamente, o número de células aumenta, e há o surgimento de uma cavidade interna denominada blastocele, está sendo preenchida de líquido sintetizado por algumas de suas células. Nessa fase da segmentação, o embrião é chamado de blástula.
Na segmentação, o volume celular continua basicamente o mesmo.
Gastrulação
Nesta fase é definido o plano corporal do indivíduo, a partir da formação dos folhetos germinativos: ectoderma, endoderma e mesoderma.
As células da blástula se rearranjam. Células migradas para a região interna (endoderma e mesoderma) serão, posteriormente, diferenciadas em músculos e órgãos internos; e as superficiais (ectoderma), em sistema nervoso e pele.
A blastocele desaparece, dando origem a uma estrutura denominada arquêntero, que se modificará em tubo digestório. O arquêntero se comunica com o exterior por uma estrutura denominada blastóporo. Este, em animais protostômios, dará origem à boca; e em deuterostômios, ao ânus, sendo a boca formada depois, na região oposta à desta estrutura.
Poríferos não possuem folhetos germinativos; cnidários possuem apenas o ectoderma e endoderma e são, por isso, denominados diblásticos. Todos os outros animais apresentam os três e, por isso, são considerados triblásticos.
Assim, na gastrulação, há a diferenciação de células, e também aumento de massa do zigoto.
Organogênese
A organogênese é a fase em que ocorre a diferenciação dos folhetos em órgãos. Ela se inicia, nos cordados, com a neurulação, que consiste na formação do tubo neural a partir da ectoderme. Notocorda e celoma também são formados, sendo esse último delimitado pela mesoderme.
Em vertebrados, a partir do ectoderma, forma-se a crista neural. Esta é responsável pela formação de alguns tipos celulares, como os pigmentares, e neurônios sensoriais do sistema nervoso periférico.
1. Na etapa de segmentação ou clivagem ocorre a formação da mórula. Marque a alternativa que melhor define essa estrutura:
a) Estrutura em que é possível distinguir os três folhetos embrionários.
b) Estrutura de tamanho similar ao do ovo, formada por um conjunto de blastômeros.
c) Estrutura caracterizada pela presença de placa neural, suco neural e tubo neural.
d) Estrutura em que já é possível observar a mesoderme altamente desenvolvida.
2. A fase da organogênese é uma fase muito importante, pois é nela que os folhetos embrionários darão origem:
a) aos tecidos e órgãos.
b) aos blastômeros.
c) ao celoma.
d) ao blastóporo.
AULA 42
Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório.
O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros.
O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual apresentaem seu interior o líquido amniótico. Este possui como principais funções proteger o embrião contra choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem essa estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água.
O cório, também chamado de serosa, é uma membrana formada a partir do mesoderma e ectoderma que recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. Em répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas trocas gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, essa estrutura origina a placenta.
O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir do mesoderma e endoderma. É uma membrana que está relacionada com as trocas gasosas. Em répteis e aves, ele armazena o produto da excreção do embrião, retira parte do cálcio da casca e transfere-o para o esqueleto do animal em formação. Em mamíferos, apresenta-se pouco desenvolvido, uma vez que a placenta é responsável por desempenhar o papel dessa estrutura.
A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos.
1. (FCC-BA) A proteção mecânica do embrião dos mamíferos é realizada fundamentalmente
a) pelo alantoide.
b) pela placenta.
c) pelo saco vitelínico.
d) pelo cordão umbilical.
e) pelo saco amniótico.
2. Essa estrutura é a primeira membrana extraembrionária a ser formada e origina-se a partir do endoderma e mesoderma. Sua principal função é nutrir o embrião e está bem desenvolvida em peixes, répteis e aves.
Marque a alternativa que indica corretamente a estrutura descrita.
a) Saco vitelínico.
b) Placenta.
c) Âmnio.
d) Alantoide.
e) Cório.
AULA 43
Para entendermos o que são células-tronco, vamos primeiramente entender como elas surgem.
O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: o espermatozoide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
Essas células originadas das mitoses do zigoto são as células-tronco, que também são chamadas de células-mãe ou células estaminais. Elas são células muito simples que têm a capacidade de se diferenciarem em qualquer tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são retiradas de embriões e são classificadas em:
● Células-tronco totipotentes – o corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo de células-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 32 células.
● Células-tronco pluripotentes – também são capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo, com exceção da placenta e dos anexos embrionários. Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 64 células.
As chamadas células-tronco adultas são retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula óssea, fígado, sangue, cordão umbilical, placenta etc. Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta capacidade de diferenciação.
Em países onde estudos com células-tronco são permitidos, elas estão sendo utilizadas, em caráter experimental, no tratamento de diversas doenças como câncer, doenças do coração, doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes, doenças renais, entre tantas outras. Entretanto, o uso de células-tronco embrionárias ainda é muito polêmico, pois para a retirada dessas células, tem que haver destruição do embrião e para muitos o embrião é considerado uma vida que se encontra em formação.
Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo conseguiram obter células-tronco embrionárias a partir do dente de leite e de acordo com o pesquisador Nelson Lizier, elas já estão sendo utilizadas em pacientes com lesões na córnea. É importante ressaltar que essa pesquisa está em fase de testes e que as pessoas que estão recebendo essas células-tronco são voluntárias. Segundo o pesquisador, essas células também poderão ser utilizadas na regeneração da retina, arteriosclerose, doenças cardíacas, regeneração óssea, de cartilagem e implantes dentários. Como essas células-tronco são retiradas da polpa do dente de leite, que normalmente é jogado fora ou guardado pelos pais, não existem questões éticas que impeçam o seu uso e manipulação.
Outra pesquisa, também feita no Brasil, mais precisamente por pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguiu transformar as células do sangue menstrual em células-tronco embrionárias. O sangue que é descartado pelas mulheres todos os meses é capaz de salvar várias vidas e curar inúmeras doenças.
Como vimos, o uso de células-tronco na medicina é bastante promissor e os cientistas que trabalham com elas estão muito confiantes de que os médicos poderão fazer mais por seus pacientes.
1. As células-tronco atualmente são conhecidas pelo seu potencial de tratar algumas doenças e pela esperança de que possam tratar outras. Cerca de 100 diferentes doenças relacionadas com o sangue, por exemplo, são tratadas pelo uso dessas células. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que indica a característica presente nas células-tronco que ajuda no tratamento de tantas enfermidades.
a) As células-tronco apresentam capacidade de multiplicação e diferenciação e substitui células doentes por células saudáveis.
b) As células-tronco apresentam capacidade de aumentar de tamanho, ocupando o local das células doentes.
c) As células-tronco apresentam capacidade de modificar o genótipo de células doentes.
d) As células-tronco apresentam capacidade de destruir células doentes pelo processo de fagocitose.
e) As células-tronco apresentam capacidade de causar a desdiferenciação dos tipos celulares doentes.
2. As células-tronco possuem alto poder de diferenciação. Alguns tipos de células-tronco, no entanto, apresentam potencial reduzido quando comparados com outros tipos dessas células. A célula-tronco capaz de se diferenciar em qualquer tipo celular, incluindo tecidos embrionários e extraembrionários, é a
a) totipotente.
b) pluripotente.
c) pluripotente induzida.
d) multipotente.
e) megapotente.
AULA 44
→ Órgãos externos do sistema reprodutor masculino
Externamente, o sistema reprodutor masculino é formado pelo pênis e pelo saco escrotal.
⇒ Pênis: O pênis é um órgão responsável pela cópula, formado por tecido erétil envolvido por pele. Esse tecido erétil forma três corpos cilíndricos, sendo dois corpos cavernosos do pênis e um corpo cavernoso da uretra, também chamado de corpo esponjoso. O tecido erétil possibilita a ereção, uma vez que se enche de sangue nesse momento. Na extremidade do pênis, observa-se uma dilatação, a qual constitui a glande. O interior do pênis é atravessado pela uretra, estrutura que permite a eliminação do sêmen e também da urina.
⇒ Saco escrotal: No saco escrotal ou bolsa escrotal, estão os testículos, os quais ficam suspensos na extremidade do cordão espermático. A localização dos testículos no saco escrotal é importante, pois garante que essas estruturas fiquem em um local com temperatura inferior àquela encontrada no restante do corpo. Normalmente, a temperatura nosaco escrotal é cerca de 2 ºC abaixo da temperatura corporal.
→ Órgãos internos do sistema reprodutor masculino
Reconhecemos como órgãos internos pertencentes ao sistema reprodutor masculino: o testículo, o epidídimo, o ducto deferente, ducto ejaculatório e a uretra, além das glândulas acessórias. Essas glândulas são responsáveis por produzir secreções que, junto com os espermatozoides, formam o sêmen.
⇒ Testículo: O testículo é a estrutura responsável por produzir o espermatozoide e a testosterona. Esse hormônio tem grande influência no desenvolvimento do corpo do homem, estando relacionado com a diferenciação sexual e o desenvolvimento de características sexuais secundárias, além, é claro, de seu papel na espermatogênese. A produção de espermatozoides ocorre nos túbulos seminíferos, e o hormônio é produzido nas células de Leydig.
⇒ Epidídimo: Estrutura altamente enovelada onde o espermatozoide adquire mobilidade e se torna móvel.
⇒ Ducto deferente e ducto ejaculatório: Os ductos deferentes partem de cada epidídimo e encontram o ducto da vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório. Esses últimos se abrem na uretra.
⇒ Uretra: Canal que percorre o pênis e é comum ao sistema reprodutor e urinário.
⇒ Glândulas acessórias:
Vesículas seminais: Produzem uma secreção rica em substâncias importantes para o espermatozoide. Entre essas substâncias, destaca-se a frutose, que está relacionada com o fornecimento de energia aos espermatozoides. Cerca de 70% do sêmen é formado por secreção proveniente dessa glândula.
Próstata: A próstata produz secreção que é eliminada durante a ejaculação. O material secretado é espesso e leitoso e contém enzimas e nutrientes.
Glândulas bulbouretrais: Produzem uma secreção clara que atua como um lubrificante e também neutralizante, retirando qualquer resto de urina que possa ter ficado no canal urinário.
1. (UniFMU-SP) O caminho dos espermatozoides produzidos nos testículos é:
a)      Próstata, vesícula seminal e uretra;
b)      Túbulos seminíferos, epidídimo, canal deferente e uretra;
c)       Túbulos seminíferos, próstata e vesículas seminais;
d)      Epidídimo, túbulos seminíferos, uretra e canal deferente;
e)      Canal deferente, túbulos seminíferos e uretra.
2. (UFJF-MG) Durante o ano de 1998, uma nova droga foi lançada no mercado, ficando famosa mundialmente pelo fato de atuar com êxito na impotência masculina. O Viagra prolonga os efeitos do GMPc (guanosina monofosfato cíclico), substância química liberada no pênis, sob estimulação nervosa, e responsável pelo relaxamento muscular e dilatação das artérias do tecido erétil. Este tecido, que possui baixos níveis de GMPc em homens com impotência fisiológica, recebe, assim, fluxo sanguíneo adequado para permitir e manter a ereção, estando localizado em estruturas conhecidas como:
a)      Glândulas bulbouretrais
b)      Canais deferentes
c)       Ducto ejaculatório
d)      Corpos cavernosos

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