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21
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Amanda Araujo Sampaio
A importância da tecnologia na indústria brasileira em prol da sustentabilidade.
Rio de janeiro - RJ
2021
Amanda Araujo Sampaio
A importância da tecnologia na indústria brasileira em prol da sustentabilidade.
Monografia de conclusão de curso apresentada ao Curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial à conclusão do curso.
Orientador: Prof. Dr. Sc. Marco A. R. de Almeida
Rio de Janeiro - RJ
2021
Verso da folha de rosto repetida
FICHA CATALOGRÁFICA (será fornecido mais orientações no final do processo)
Obs: Os detalhes de como fazer essa ficha serão fornecidos individualmente, na Biblioteca Central da UVA. O aluno (a) deve procurar à bibliotecária quando terminar todo o texto da monografia. Lá irá obter o número/registro CDU
Amanda Araujo Sampaio
A importância da tecnologia na indústria brasileira em prol da sustentabilidade.
Monografia de conclusão de curso apresentada ao Curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial à conclusão do curso.
Aprovada em de de 
Banca Examinadora:
Profª 
Examinador UVA
Prof. 
Examinador UVA
Orientador
Rio de Janeiro - RJ
2021
Este trabalho é dedicado aos meus avós maternos, que me ensinaram a gostar da natureza, assim como dos estudos. 
Amo vocês.
Glória e Ericson.
AGRADECIMENTOS
“Não há limite para o que nós, como mulheres, podemos realizar.”
(Michelle Obama.)
RESUMO
O desenvolvimento sustentável surgiu a partir da necessidade de entendermos que não podemos usufruir do meio ambiente para crescer economicamente e não preservarmos os insumos para gerações futuras. Esse trabalho trás o peso que o meio ambiente tem na economia global e como as empresas brasileiras podem crescer implantando as novas tecnologias Industriais 4.0 e seus benefícios.
Palavras-chave: Sustentabilidade – Indústria 4.0 – Indústrias Sustentáveis – Triple Bottom Line – Desenvolvimento sustentável – Crescimento econômico – Quarta Revolução Industrial. 
ABSTRACT
Sustainable development arose from the need to understand that we cannot use the environment to grow economically and not preserve the inputs for future generations. This work brings the weight that the environment has in the global economy and how Brazilian companies can grow by implementing the new Industrial 4.0 technologies and their benefits.
Key-words: Sustainability - Industry 4.0 - Sustainable industries - Triple Bottom Line - Sustainable development - Economic growth - Fourth Industrial Revolution.
Sumário
1.	Introdução	11
3.	Objetivo	18
Em consequência desta Conferência mundial, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, que é responsável por catalisar ações internacionais em detrimento do meio ambiente segundo o contexto de desenvolvimento sustentável (NAÇÕES UNIDAS, 2008). A partir dessa data, é elaborada a Declaração de Estocolmo, que declara em seu princípio que:	24
4. CONCLUSÃo5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	52
1. Introdução
Hoje em dia, compreende-se que não pode utilizar dos recursos ambientais no qual os seres vivos precisam para a sobrevivência, sem nenhum limite. Precisa haver um equilíbrio entre o consumo e a extração de recursos naturais, os quais fazem parte da fabricação dos produtos que utilizam. 
Nesse trabalho, serão citados temas como impactos ambientais, problemáticas atuais muito importantes e como a Indústria 4.0 ou Indústria tecnológica pode auxiliar na redução e na retenção desses problemas. 
Aborda-se-ar a legislação que deve ser respeitada e implementada com muito fervor, e algumas normas que são vistas positivamente em todo o mundo. Alguns exemplos de como a tecnologia funciona dentro das fábricas e seus benefícios, para qual serventia. Além de entendermos as grandes modificações que elas causam no meio em que vivemos. 
2. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
No cenário catastrófico em que vivemos hoje, de incessantes queimadas e desmatamento, onde a relação do homem com o meio ambiente é de extrema deterioração, através de inúmeros processos de degradação ambiental, surgem inúmeras questões. Porém a pergunta mais importante que devemos nos fazer é: Qual o papel da tecnologia na indústria brasileira em prol da sustentabilidade ambiental? 
É a partir dessa perspectiva que é importante afirmar que a escolha do tema pode ser justificada pelo cenário atual, conhecido mundialmente, dos problemas acerca da não prática de sustentabilidade ambiental que existe na atualidade e da falta de atuações de muitos governantes em práticas criminosas contra a natureza, como enfraquecimento das legislações e órgãos ambientais, falta de incentivo fiscal a empresas que não promovem atividades sustentáveis, entre outros (MACHADO, 2008, p. 1).
Apresenta-se uma análise básica dos meios, do uso dos recursos naturais para a garantia da sustentabilidade futura. De tal modo, também falaremos da possibilidade da coexistência do meio ambiente equilibrado com o sistema de produção industrial, para que consigam ser abastecidas, de maneira que o meio ambiente não seja degradado. Fazendo alusão também a necessidade de um norteie institucional, em defesa do meio ambiente, para impedir possíveis crimes e riscos iminentes (MACHADO, 2008, p.1). 
Podemos citar seguramente que o campo de pesquisa referente ao meio ambiente é vasto e rico de informações disponíveis, porém contendo muitos obstáculos na implementação e gestão de medidas econômico-ambientais, notadamente a falta de investimento e infraestrutura do governo e falta de interesse dos empresários, uma vez que eles entendem que geram muitos custos sem nenhum retorno.
Algumas atividades industriais causam diversos impactos diretos no meio ambiente citaremos a seguir alguns exemplos desses impactos para melhor entendimento das soluções futuras. 
Um dos ecossistemas abalado pelas atividades industriais são os corpos hídricos, que por sua vez sofrem por toneladas de resíduos tóxicos que são despejados em rios, aquíferos, mares, lençóis freáticos, prejudicando o ecossistema e tornando a água imprópria para o consumo. Em consequência, trazendo sérios danos à saúde da sociedade que vive ao redor dos locais contaminados.
Já o crescimento urbano e industrial foi responsável pela devastação das florestas brasileiras, gerando desequilíbrio na flora e fauna. Consequentemente com a redução da mata nativa, vários animais e plantas foram instintos ou ainda podem ser ao longo dos anos. 
Em 2020, um estudo foi publicado no jornal da USP apontando um crescimento de 34% no desmatamento da Amazônia de agosto de 2019 a julho de 2020. O gráfico abaixo, apresenta o monitoramento por satélite divulgado no dia 7 de agosto de 2020, pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), a taxa de desmatamento na Amazônia nos últimos 12 meses em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Figura 1 – Dados de o projeto DETER para o ano de referência (agosto-julho)
Fonte: TerraBrasilis / CC BY AS4
A comparação refere-se ao período de agosto de 2019 a julho de 2020, que é o calendário oficial de monitoramento da Amazônia usado pelo INPE para calcular as taxas anuais de desmatamento (ESCOBAR, 2020).
A indústria também joga toneladas de gases tóxicos, como: Óxido de Enxofre, óxido de nitrogênio e monóxido de carbono na atmosfera. Todos os dias a poluição do ar é uma pauta constante entre a indústria e meio ambiente, esses gases lançados só pioram a qualidade do ar e prejudicam a saúde da sociedade em geral.
Em consequência da poluição do ar podemos citar também o efeito estufa que tem como impacto a elevação da temperatura global. A principal causa é o lançamento de gases tóxicos na atmosfera, devido à utilização de carvão, gás e petróleo. O desmatamento das florestas tropicais também contribui para o agravamento do caso (SAFE, 2020).O impacto negativo causado pelas indústrias não é sentido apenas pelos seres humanos, mas também, pelos animais e vegetação nativos de uma região. Exemplo disso foi visto na tragédia envolvendo o rompimento da barragem na empresa de mineração, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. Diversas plantas e animais morreram por causa da lama. Com isso a cadeia alimentar sofre um desequilíbrio. Muitas espécies de vegetação serão extintas isso ocasionará a falta de alimentos para alguns animais que acarretará na migração para outras regiões. Exemplo disse é a migração de pássaros, que causa o aumento da quantidade de insetos, que por sua vez gera tendência à elevação de epidemias, visto que muitos desses insetos são transmissores de doenças (SILVA, 2021).
Até aqui já conseguimos compreender o quanto é importante em mantermos o equilíbrio do nosso ecossistema, porém as indústrias também geram milhões de empregos e rendas á milhões de famílias em diversas regiões. A partir daqui vamos compreender como elas podem coexistir no mesmo ambiente, com a indústria consumindo bens naturais e também sabendo preservar para as gerações futuras. 
14
3. Objetivo
Mostrar a evolução dos dados da indústria e como a sustentabilidade é rentável e benéfica em diversos aspectos como: Produção industrial, Socioambiental e Político-econômico.
· Realizar uma contextualização histórica relacionada ao assunto em debate a fim de apontar os fatos e evidências que levam à importância da apreciação da questão ambiental;
· Revisar a teoria sobre desenvolvimento sustentável, estabelecendo um debate teórico, tratando da relação entre economia, meio ambiente e sustentabilidade ambiental;
· Mostrar que os sistemas podem trabalhar juntos, favorecendo um ao outro: Produção e Ambiente. De modo que a indústria tire do ambiente o necessário e reponha para que as gerações futuras não fiquem escassas.
4. METODOLOGIA 
Demonstrando os objetivos indicados acima podemos dizer que o presente trabalho classifica-se, segundo Gil (1988), como de caráter exploratório, visto que o mesmo objetiva proporcionar um maior esclarecimento com relação ao tema proposto e também estabelecer uma discussão acerca da questão estudada.
Em sua obra Gil (1988, p. 45) afirma que pesquisas do tipo exploratórias:
[...] têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. [...] Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: a) levantamento bibliográfico; [...] c) análise de exemplos que “estimulem a compreensão” (Selltiz et al., 1967, p.63).
O método procedimental técnico usado neste trabalho se dará através de revisão bibliográfica. Neste sentido Gil (1988, p. 48) diz que “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
O autor supracitado ressalta também que a maioria dos estudos de natureza exploratória pode ser definida como pesquisas bibliográficas. Gil (1988, p. 48) relata ainda que “as pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente a partir de fontes bibliográficas”.
5. CONTEXTO HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Antes de partirmos para o entendimento e debate a respeito das questões de sustentabilidade ambiental, falaremos um pouco sobre a história de forte ampliação e intensificação da produtividade econômica mundial, a Revolução industrial. Esse marco na história foi uma grande transformação causada pela consolidação do capitalismo. Esse período de grande desenvolvimento tecnológico começou na Inglaterra a grande potência na época, da metade do século XVIII em diante, através das máquinas a vapor, construídas por Thomas Newcomen, em 1698, e aperfeiçoadas por James Watt, em 1765 (BRASIL ESCOLA).
Com a crescente busca do mercado consumidor, vieram grandes transformações com o surgimento da indústria na economia global, como: a aceleração do processo de fabricação de diversos produtos, por utilização dos maquinários substituindo a mão de obra artesã da época e aumentando a margem de lucro dos empresários (MACHADO, 2008, p. 4). O resultado desse desenvolvimento acelerado foi à exploração dos recursos ambientais e de maneira excessiva, uma vez que a capacidade de produção aumentou de maneira considerável. Além, dos prejuízos ambientais, também podemos citar as mudanças de cunho social, como o alto nível de desemprego, baixo salário, péssimas condições de trabalho e a poluição do ar e rios, prejudicando quem depende diretamente dessas fontes de sobrevivência. Com a maquino fatura, já não era mais preciso diversos trabalhadores para confeccionar apenas uma peça, pois apenas precisava-se de uma única pessoa para manusear a máquina. 
Os trabalhadores eram obrigados a trabalhar em alta carga horária, com jornada de 16 horas e pausa de 30 minutos para almoço, para os que não aguentassem a quantidade de trabalho, eram substituídos por outros. Não havia segurança para os trabalhadores e acabavam acontecendo diversos acidentes, e muitos que se afastavam por motivos de saúde eram demitidos e não recebiam o salário (BRASIL ESCOLA).
Por fim, a primeira fase da Revolução Industrial foi conhecida como: 
· A substituição das fontes de energia produzidas pelo homem por energia a vapor (utilizado o carvão como fonte dessa energia), eólica e hidráulica;
· Consequentemente o desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva para transporte;
· A substituição dos produtos feitos por artesãos (manufatura) para os feito em máquinas (Maquino fatura);
· Surgimento de novas relações de trabalho;
· E o desenvolvimento do telégrafo (BRASIL ESCOLA).
Podemos afirmar que a primeira revolução industrial se deu até meados a última década do século XIX, havendo transformações significativas na organização da economia mundial. Além da Inglaterra, outros países da Europa ocidental iniciaram suas produções no segmento de bens de consumo assim como a produção têxtil. Nesse período, aconteceram fortes transformações nos sistemas de transporte e de comunicação como a: difusão do ferro, da navegação transoceânica a vapor em casco de aço e do telégrafo.
Em 1850, James Young fez a descoberta de que o petróleo poderia ser extraído do carvão e do xisto betuminoso e, criou o processo de refinação. Mais tarde, o norte americano Edwin Laurentine Drake, em agosto de 1859, perfurou o primeiro poço para busca de petróleo na Pensilvânia, a 21 m abaixo do solo. Como o poço se revelou próspero foi a partir desta data que consideram o nascimento da moderna indústria petrolífera (WIKIPÉDIA, 2021). 
Com a utilização de novas fontes de energia como petróleo e a energia elétrica pode-se consolidar a transição da Primeira para a Segunda Revolução Industrial. A construção das estradas de ferro ajudou na evolução do crescimento industrial, diminuindo a distância e ampliando a capacidade de transporte de carga das mercadorias. Nesse período também houve um grande incentivo às pesquisas, especialmente na área da medicina, colocando a ciência acima das técnicas, diferente da Primeira Revolução, onde as pesquisas e descobertas eram feitas de maneira autônoma. Já no período da Segunda Revolução, houve um esforço das empresas e do Estado para o desenvolvimento e pesquisa cientifica de novas técnicas produtivas. 
Nesse contexto, afirmamos que a indústria siderúrgica avançou de maneira considerável, assim como a indústria mecânica graças aos avanços feitos com o aço. Houve descobertas de novos elementos químicos e materiais na indústria química, ampliando novos setores, tais como o petroquímico (MACHADO, 2008, p. 5).
Nas primeiras décadas do século XX, com os avanços do petróleo, houve a descobertados combustíveis derivados de petróleo abrindo novos caminhos para o transporte que se abrem em função da expansão da indústria automobilística e aeronáutica (MACHADO, 2008, p. 6).
A partir da disseminação dos meios de comunicação são estabelecidas novas bases para o processo produtivo, como o modelo fordista, que representa a produtividade em massa, conhecido também como produção em série. Em paralelo com a expansão de tal modelo, houve a modificação nos padrões de consumo. Para atender a crescente demanda do mercado, ocorre a intensificação do uso de energia, assim como a extração de recursos minerais e de matéria-prima não renovável. 
Houve um período de crise, nos anos 1970, pelos choques do petróleo, agravando entre 1973 e 1979. Nessa época, foi sentido o grande avanço dos meios tecnológicos, na área da informática, como a comunicação entre computadores e comunicação instantânea.
Já no inicios da década de 1980, abriu-se portas para o Teylorismo, com conceitos novos para o processo produtivo, baseando-se na flexibilização da produção, redução dos estoques e no sistema Just in time, substituindo o fordismo aos poucos. Tais mudanças aumentaram a competitividade entre as empresas que buscaram níveis salarias mais baixos através da deslocalização da produção (MACHADO, 2008, p. 7). Porém, mesmo a produção se expandindo para diversas partes do mundo, o desenvolvimento tecnológico ainda assim ficou concentrado nas grandes potencias da época, tal como: Estados Unidos, União Europeia e Japão. 
Corroborando tal contextualização história MacNeill (1992, p. 15) apresenta o seguindo pensamento:
Desde 1900, a população mundial mais do que triplicou. Sua economia cresceu 20 vezes. O consumo de combustíveis fósseis aumentou 30 vezes e a produção industrial 50 vezes. A maior parte desse crescimento, cerca de quatro quintos dele, aconteceu a partir de 1950. Uma elevada proporção do mesmo é insustentável. O capital básico da Terra, formado pelas florestas, espécies e solos que sustentam a vida, está sendo exaurido e suas águas potáveis e seus oceanos sofrem uma degradação em ritmo acelerado. Até mesmo a capa de ozônio que protege toda a vida dos raios solares mais letais está sendo lentamente consumida. E a Terra é agora ameaçada pela rápida elevação das temperaturas globais e dos níveis dos mares – maior, talvez, no próximo século do que nos 10.000 anos transcorridos desde a última era glacial.
A partir da II Guerra Mundial, os governos estiveram preocupados com a interdependência econômica, a conjugação de economias nacionais e regionais num sistema global. Mas o mundo avançou agora da interdependência econômica para a interdependência ecológica – e até, para além desta, para um entrelaçamento de ambas.
Os sinais da Terra são inconfundíveis. O aquecimento global é uma forma de feedback do sistema ecológico terrestre para o sistema econômico do mundo. Outras formas são o buraco no ozônio, a chuva ácida na Europa, a degradação na Amazônia. Ignorar hoje um sistema é comprometer os outros.
Se aprofundando no domínio da eletricidade em 1870 e a invenção de motor à combustão em 1876. Com todo esse desenvolvimento, acreditava-se que não poderíamos pensar ecologicamente correto e ser economicamente desenvolvido ao mesmo tempo, encaravam a poluição das fábricas como um símbolo de prosperidade e vitória no mercado, passando por cima dos efeitos colaterais marcados pela desigualdade social e péssimas condições de vida dos funcionários. Dizia-se na época da Segunda Revolução Industrial que: “Onde há poluição, há dinheiro”.
6. AVANÇO NOS DEBATES AMBIENTALISTAS
Somente na década de 60, que a preocupação com o meio ambiente tomou proporções internacionais, e destacando os limites que o Planeta tem com o nosso desenvolvimento. Iniciaram-se grandes reflexões sobre os danos gerados ao meio ambiente e a sociedade dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, com isso a ONU organizou a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente das Nações Unidas, em 1972, na Suécia. 
Assim o conceito de sustentabilidade começou a ser moldado e a conferência deu visão às ações ambientais em nível internacional. A Declaração de Estocolmo define princípios de preservação e melhoria ambiental, destacando a necessidade de ajuda financeira e assistência técnica a comunidades e países mais pobres, abordando no item 5, a necessidade de “defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações”. 
No mesmo ano, foi publicado um artigo sobre o estudo Limites do Crescimento, por Dennis Meadows, concluindo que, mantendo os níveis de industrialização, poluição, produção de alimentos e exploração dos recursos naturais, em 100 anos no máximo, provocaríamos uma diminuição da população mundial e da capacidade industrial, trazendo como solução o Neo-malthusianismo para o “acontecimento” (MARTINS, 2004).
Em 1983, foi criada pela ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento – CMMAD, presidida pela então primeira-ministra da Noruega Dra. Gro Harlem Brundtland e Mansour Khalid. Com o intuito de avaliar a Conferência de Estocolmo, após seus 10 anos, e promover discussões e audiências produzindo um resultado final. 
Conhecido como relatório Nosso Futuro Comum ou Relatório Brundtland, surgiu desse encontro em 1987 e definiu o desenvolvimento sustentável como: “O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. A partir desse marco, o conceito de sustentabilidade fica conhecido, e concilia as questões econômicas com as ambientais, sugerindo não a estagnação econômica, mas sim o avanço da relação “Ser humano-meio ambiente”, no qual o conceito será aprofundado em tópico especifico.
O documento também trás supostas soluções e metas para os problemas ambientais e sociais mais alarmantes da época, e comenta sobre o que o relatório trás para todos nós. Abaixo uma citação apresentada no relatório: 
 “Não haverá paz global sem direitos humanos, desenvolvimento sustentável e redução das distâncias entre os ricos e os pobres. Nosso futuro Comum depende do entendimento e do senso de responsabilidade em relação ao direito de oportunidade de todos”.
Em consequência desta Conferência mundial, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, que é responsável por catalisar ações internacionais em detrimento do meio ambiente segundo o contexto de desenvolvimento sustentável (NAÇÕES UNIDAS, 2008). A partir dessa data, é elaborada a Declaração de Estocolmo, que declara em seu princípio que:
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras [...].
Vinte anos após o acontecimento, na cidade do Rio de Janeiro em 1992, no Brasil, ocorre a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – CNUMAD, mais conhecida como ECO 92 ou a Cúpula da Terra. Participando 172 países, aproximadamente 107 chefes de Estado, além de inúmeras ONGs e representantes da sociedade civil (MACHADO, 2008, p.16). Foram elaborados convenções, declarações e outros documentos, como a: Carta da Terra, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, as convenções Diversidade Biológica e também sobre mudanças climáticas, além da Agenda 21. Sobre essa Agenda 21, fala-se que (BRASIL, 2008): 
A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando em todas as suas ações propostas.
Segundo (BRASIL, 2008),a Agenda 21, foi elaborada por dois anos finalizando-se na realização da Eco 92 com as contribuições de governos e instituições da sociedade civil de 179 países. O termo “Agenda” surgiu para designar as intenções, finalidades e desejos de mudança rumo ao novo padrão de civilização para o qual deve prevalecer “o equilíbrio natural e a justiça social entre as nações”.
Diz-se também, que além de um documento a Agenda 21 (BRASIL, 2008):
[...] é um processo de planejamento participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado, município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a curto, médio e longo prazo. A análise do cenário atual e o encaminhamento das propostas para o futuro devem ser realizados dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional da localidade.
Os trâmites e processos da Agenda 21 estão relacionados à Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que foram discutidos em Johanesburgo, África do Sul, em 2002, durante a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, conhecida também como Rio + 20 (BRASIL, 2008).
Retomando para o ano de 1988, onde estava sendo criado o Painel Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC[footnoteRef:2] da ONU, órgão criado pela Organização Meteorológica Mundial – OMM e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA. [2: Conhecido pela sua sigla em Inglês – IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change.] 
Nesse antigo cenário, acontecia a conscientização de que as mudanças climáticas não eram coisas banais e, a urgência em criar um “conselho científico imparcial” para líderes governistas e a sociedade era cada vez maior. 
Para tal situação “o papel do IPCC é informar tomadores de decisão sobre o atual nível de conhecimento e fornecer informação confiável pertinente às mudanças climáticas” (GREENPEACE, 2008).
Referindo-se a elaboração das publicações o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, trabalha dividindo-se em três grupos (GREENPEACE, 2008):
Grupo de Trabalho I: “avalia os aspectos científicos do sistema climático e das mudanças climáticas”. Isto é, reporta sobre o que sabemos das mudanças climáticas – se está acontecendo, por que está acontecendo e em que velocidade está acontecendo.
Grupo de Trabalho II: “avalia a vulnerabilidade dos sistemas socioeconômicos e naturais das mudanças climáticas, consequências negativas e positivas das mudanças climáticas e as opções de adaptação”. Isto é, revela os impactos das mudanças climáticas na vida das pessoas e no meio ambiente, e que mudanças podem reduzir estes impactos.
Grupo de Trabalho III: “avalia opções para limitar as emissões de gases do efeito estufa e, assim, mitigar as mudanças climáticas”. Isto é, observa maneiras pelas quais podemos barrar as mudanças climáticas induzidas pelo homem, ou ao menos desacelerá-las.
Cada grupo é representador por dois presidentes, um de um país subdesenvolvido e outro de um país desenvolvido (GREENPEACE, 2008).
Desde a criação do Painel Intergovernamental já foram publicados seis relatórios de Avaliação de mudanças climáticas, consecutivamente nos anos de 1990, 1995, 2001, 2007, 2014 e 2021, já sendo preparado um próximo relatório previsto para junho de 2022. Esses documentos elaborados abrangem sobre “o estado da arte cientifico, técnico e socioeconômico da mudança do clima, seus impactos e riscos futuros e das opções para reduzir a taxa na qual as mudanças climáticas estão ocorrendo” (GOV, 2021).
Em 2015, foi criado um documento conhecido como a Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável. Onde consiste uma declaração e um quadro de resultados – os 17 ODS e suas 169 metas -, em um plano de ação das comunidades globais nos próximos anos, além de um roteiro para monitoramento e revisão (AGENDA 2030). 
Figura 2: Os 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Figura 3: Implementação e monitoramento dos ODS.
Podemos compreender melhor, todo o processo histórico dos marcos ambiental resumidamente na seguinte tabela.
Tabela 01: Marcos histórico da Sustentabilidade
	Marco Histórico
	Contribuição
	Publicação do Livro
Primavera Silenciosa
Rachel Carson
(1962)
	Mensurava conhecimento sobre os malefícios causados pelos pesticidas químicos, quanto à utilização na produção de alimentos, defendendo meios de controles alternativos na detenção de pragas. A ideologia não agradou os produtores e empresários da época, todavia foi o passo inicial para a formulação do conceito e aplicabilidade do desenvolvimento sustentável.
	Estocolmo
(1972)
	O primeiro evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir de maneira global as questões ambientais. Foi criado um documento intitulado Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, que constava princípios de conduta socioambiental.
	Agenda-21
(1992)
	Aprovada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, constituiu na criação de um plano de ação para ser adotado em escala global, nacional e local por organizações, governos e sociedade civil, sobre as áreas que a ação humana impacta o meio ambiente.
	Carta da Terra
(1997)
	Surgiu como resposta às ameaças que se instalam sobre o planeta, buscando pensar articuladamente os muitos problemas socioambientais, tendo como referência central a Terra. Equiparava à Declaração Universal dos Direitos Humanos, no tocante a sustentabilidade, justiça econômica, ética e paz. A partir de 2002 houve a transformação desta carta em um código ético universal.
	Protocolo de Quioto
(1997)
	Um tratado internacional com compromissos para reduzir a emissão dos gases que provocam o efeito estufa, causa do aquecimento global. O documento propõe um calendário no qual os países desenvolvidos tinha a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em pelo menos, 5,2% até 2012.
	Pacto Global
(1999)
	Iniciativa das ONU voltada para empresas, que visava conciliar práticas de gestão com as novas condutas socioambientais. Criado um documento que fundamentava em 10 princípios ligados aos direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
	Metas do Milênio
(2000)
	Documento que consolidou várias metas estabelecidas nas conferências mundiais ocorridas ao longo dos anos 90, estabelecendo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que deviam ser adotados pelos membros das Nações Unidas. Os objetivos foram erradicar a extrema pobreza e a fome, atingir o ensino básico universal, promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/AIDS, malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
	RIO+20
(2012)
	A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, pauteou a renovação do compromisso sobre o desenvolvimento sustentável. Infelizmente não alcançou os resultados esperados, mas diversos acordos e ações foram estabelecidos entre os países participantes como diminuição de gases poluentes, aquecimento global e efeito estufa, além de ações de inclusão.
	A Cúpula do Clima 
Nova York, EUA.
(2014)
	Realizada na sede da ONU, em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convidou diversas lideranças de governos, setores privado e sociedades civis a se juntarem e tomarem medidas em relação à baixa emissão de carbono pelo mundo (UNEP, 2020).
	COP 21
Conferencia das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 
Paris, França
(2015)
	Uma nova Cúpula voltada para a adoção dos 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável como parte de uma nova agenda global, com diferentes objetivos e metas focando no meio ambiente, incluindo na vida na água, vida terrestre, nas ações contra mudanças climáticas, água potável e saneamento a todos, e energia limpa e acessível (UNEP, 2020).
	Cúpulade Ação Climática
Nova York, EUA.
(2019)
	Foi convocada pelo, ainda então atual secretário António Guterres, para reforçar e acelerar os objetivos e ações estipulados no acordo de Paris em 2015. Além de apresentar novos caminhos e ações práticas para mudar o enfrentamento das alterações climáticas. 
Fonte: Adaptação de Aligleri (2011), Sabino (2010), Sineis e Albuquerque (2018).
7. TERMOS E NORMAS AMBIENTAIS
7.1 Impactos Ambientais
Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), impacto ambiental é: “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas” (SILVA, 2021).
Esta citação está presente na Resolução n° 1, de 23 de janeiro de 1986, que será falado mais específico à frente, ainda concluindo que essas alterações podem ser causadas direta ou indiretamente, afetando:
1. Saúde a segurança e o bem-estar da população;
2. As atividades sociais e econômicas;
3. A biota;
4. Condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
5. Qualidade dos recursos ambientais.
Nesse contexto, Silva (2021) diz que “o impacto ambiental é o resultado de ações e atividades dos homens que alteram os elementos da natureza danificando suas características originais” a certo modo de modificar e alterar tudo ao seu redor.
Conforme o instituto estadual do ambiente do Rio de Janeiro explica, o EIA é um dos principais instrumentos utilizados para o planejamento ambiental, avaliação de impactos e delimitação de área de influência (SILVA, 2021).
Já o RIMA é o relatório que mostra as conclusões deste estudo trazendo gráficos e mapas que visam lustrar de maneira clara e objetiva o projeto e suas vantagens e desvantagens, além dos impactos que possam gerar no meio ambiente (SILVA, 2021).
Como descreve Silva (2021), os impactos ambientais são resultados de ações humanas que modificam as características do meio ambiente. Abaixo estão alguns destes impactos:
· Desmatamento;
· Descarte irregular de lixo;
· Descarte indevido de dejetos químicos e orgânicos;
· Uso excessivo de agrotóxicos;
· Queimadas;
· Consumo desenfreado;
· Desperdício de água e energia;
· Eliminação de gases tóxicos na atmosfera devido à queima excessiva de combustíveis;
· Comercialização de animais silvestres;
· Pesca de arrasto.
Assim com essas ações vem os impactos, como:
· Destruição da biodiversidade e extinção de espécies da flora e fauna;
· Mudanças climáticas como o efeito estufa e consequente derretimento das calotas polares;
· Contaminação do solo e água;
· Contaminação do ar;
· Empobrecimento do solo e consequente erosão ou desertificação;
· Contaminação da água e consequente intoxicação de pessoas e animais;
· Elevados custos de tratamento da água para fornecimento às áreas urbanas e rurais;
· Toxicidade de alimentos;
· Degradação da mata ciliar, da área costeira e da vida marinha.
Nesse contexto, sobre o assunto de Impacto Ambiental, não pode se deixar de citar as indústrias, que ao longo dos anos vem causando grandes impactos no meio ambiente. Sendo a mineração a atividade que mais impacta negativamente na natureza, como a poluição da água e do solo, com o descarte de minerais estéreis, que não tem valor no mercado. Já a agricultura, cresce em áreas desmatadas, antes ocupadas por arvores, também causando um grande impacto no ecossistema.
7.2 Gestão Ambiental
Estão surgindo diversas áreas focadas especificamente em meio ambiente, voltadas para o assunto da sustentabilidade, devido à alta demanda e as principais pautas das agendas dos governantes pelo mundo.
Devido a tudo isso, surgiu a Gestão Ambiental que segundo o site Fragmaq (2014) é:
“A administração de métodos e de práticas que transitam pelos meios econômicos e sociais, cujo objetivo seja a utilização de forma racional dos recursos naturais, ao passo em que se priorize a diminuição de impactos ambientais existentes em atividades de qualquer natureza”.
Desse modo, falando de desenvolvimento sustentável, entende-se que a gestão ambiental é de suma importância, já que pode ser analisada como um eixo estratégico de desenvolvimento de modelo ambiental. Um exemplo de técnica de gestão ambiental é o reflorestamento, além de algumas práticas inseridas nessa gestão, como:
·  Desenvolvimento e aplicação de técnicas para a recuperação de áreas degradadas;
·  Desenvolvimento de técnicas destinadas ao reflorestamento;
·  Desenvolvimento de meios e ações para a exploração, de maneira sustentável, dos recursos naturais;
·  Aplicação de técnicas, métodos e meios voltados à manutenção da biodiversidade;
· Estudo de riscos;
· Estudo de impactos ambientais;
·  Estudos voltados para a melhor utilização dos recursos naturais quando da ampliação de atividades produtivas e econômicas;
· Adoção de modelos, sistemas, métodos e meios voltados à reciclagem de resíduos;
·  Desenvolvimento e aplicação de meios de tratamento e de reutilização da água, bem como dos demais recursos naturais utilizados em processos produtivos;
· Desenvolvimento de produtos considerados “inteligentes”, que, além de funcionais e eficientes, também provoquem o menor impacto ambiental possível, entre outros (FRAGMAQ, 2014).
7.3 Desenvolvimento Sustentável
Em razão a má utilização dos recursos naturais pela sociedade, o conceito de desenvolvimento sustentável se apresenta como uma esperança para as gerações futuras. Pontuando que o termo é construído por um conjunto de três princípios para sua atuação, como o: econômico, ambiental e social, que será citado com clareza mais a frente (CAMPOS). 
Compreende se a partir dessa imagem os três pilares da sustentabilidade a seguir:
Figura 4: Os pilares da sustentabilidade.
De tal modo, pode se entender que o Desenvolvimento Sustentável é a forma de suprir as necessidades da sociedade atual, de maneira que não comprometa a disponibilidade desse mesmo recurso para as futuras gerações. 
Esse termo foi definido no relatório Brundtland, mais conhecido como “Nosso Futuro Comum”, publicado pela ONU em 1987, como já comentado nesse artigo. Voltado para o desenvolvimento econômico social atual e para as gerações futuras, esse conceito foi abordado na Agenda 21, um documento elaborado durante a Eco 92, que estabelece a importância de solucionar problemas socioambientais (ECYCLE).
Nesse sentido, Sachs (2009) corrobora que o desenvolvimento sustentável é a capacidade de suprir a sociedade atual e a futura, sem comprometer ou esgotar os recursos naturais, havendo uma harmonia entre economia e conservação ambiental. O autor ainda defende que para atingir o ápice econômico de maneira sustentável, é indispensável um planejamento, noções de limitação da natureza, conscientização das organizações e pessoas, ações governamentais e ações socioeconômicas voltadas a diversidade regional (SINEIS E ALBUQUERQUE, 2018). 
7.4 Linha Tripla de Fundo (Triple Bottom Line)
Mas como medir a sustentabilidade que uma empresa está gerando? Foi então que o norte-americano John Elkington definiu o Triple Bottom-Line, em 1999, pontuando que empresas devem criar valor econômico, social e ambiental em longo prazo, uma maneira de facilitar a mensuração dos resultados que a organização está apresentando. Com esse método podemos analisar a sustentabilidade e a sua mensuração com o impacto gerado nas atividades da empresa, comunidade ou nação no mundo. 
Também conhecido como Tripé da sustentabilidade ou os 3Ps. E que juntos fazem a ação acontecer, sendo eles os responsáveis pelo resultado que denominará uma empresa como sustentável. 
· Social: O papel social engloba pessoas e condições de vida, como educação, saúde, violência, lazer, e muitos outros aspectos. 
· Ambiental: São os recursos naturais o planeta e a forma como são utilizados pela sociedade, empresas e comunidades. 
· Econômico: Está relacionado à produção, distribuição e consumo de serviços. Considerando a questão social e ambiental.
Os três aspectos acima não são verdadeiramente difíceis de mensurar, porem alguns são mais fáceis que outros, como o itemeconômico, que pode ser calculado como lucro de maneira bem exata. Já o Social, que diz respeito ao capital humano, pode ser averiguado como salários dignos e iguais para os mesmos cargos, preocupação com o bem-estar dos funcionários e implementação das leis trabalhistas. O ambiental pode ser visto na cultura da empresa em diminuir o impacto ecológico negativo e devolver a natureza positivamente, como reflorestamento, aquilo que lhe foi tirado. Equilibrando esses três conceitos, a empresa sai na frente no mercado competidor.
De acordo com Sachs, em seu recente livro, The Age of Sustainable Development, o desenvolvimento sustentável é, para além de uma ideia, uma referência nos dias atuais. É uma maneira de entender o mundo e um método de resolver os problemas globais. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável devem propiciar “um crescimento econômico socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável”. Para se alcançar esses objetivos econômicos, sociais e ambientais, deve estar presente à boa governança.
7.5 Noções Jurídicas necessárias
O Brasil, criou em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, que tem como objetivo o gerenciamento de resíduos sólidos. Elaborada visando o desenvolvimento sustentável, a responsabilidade compartilhada e o reconhecimento dos resíduos sólidos também como movimentadores da economia gerando trabalho e renda a milhares de cidadãos (WIKIPEDIA, 2020).
De acordo o site Faciles, que cita, em 2019, o Art. 9° da Lei 12.305/2010, “na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade”:
· Não geração;
· Redução;
· Reutilização;
· Reciclagem;
· Tratamento dos resíduos sólidos;
· Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
A lei também apresenta os princípios da prevenção e precaução, do reconhecimento dos resíduos como bem econômico e valor social, além do importante conceito de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto, incluindo setor público e privado:
· Fabricantes;
· Importadores;
· Distribuidores;
· Comerciantes;
· Cidadãos;
· Titulares de serviços de manejo (limpeza urbana).
Outro texto importante na lei 12.305/2010 é a criação de metas para a eliminação dos lixões e instrumentalização em nível nacional, estadual, microrregional, intermunicipal, metropolitano, e municipal, também devendo implantar, obrigatoriamente, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas empresas (FACILES, 2019).
Que também inclui a Logística Reversa, criada pela Lei n° 12.305/2010, que é um:
“instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para aproveitamento em seu ciclo, em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
Sendo ela, segundo o site Faciles, em 2018, um processo de planejar, implementar e controlar o fluxo de matéria prima de forma racional e eficaz. Obrigando as empresas a recolherem os produtos perigosos descartados pelos consumidores, que sejam prejudiciais a eles mesmos e ao meio ambiente, incluindo fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes relativos, desenvolvendo meios de compras ou recolhimento de resíduos sólidos, incentivando a sociedade a participar do processo de cuidado com a natureza, coletando:
· Agrotóxicos ou outros produtos com resíduos perigosos, bem como suas embalagens;
· Pilhas e baterias;
· Pneus;
· Óleos lubrificantes e suas embalagens;
· Lâmpadas fluorescentes;
· Eletroeletrônicos e seus componentes.
Para reforças o cumprimento da lei, a União aprovou o Decreto n° 10.388, em fevereiro de 2020, que regulamenta o sistema de coleta de produtos eletroeletrônicos e os componentes de utilidade doméstica. Tendo como principal objetivo aumenta os postos de coleta desses matérias, passando de 173 para 5 mil em todo o país, até 2025 (FIA, 2021).
Nesse mesmo contexto, o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais feito pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), Resolução 313, também conhecido como CONAMA 313. Que coleta as informações das indústrias brasileiras geradoras de resíduos, através dos órgãos estaduais do meio ambiente. Conforme o site Faciles explica, em 2018, a seguir: 
“O inventário de resíduos é elaborado a partir das informações apresentadas pela gestão de resíduos da empresa. Ele deve ser emitido em um documento constando a identificação da empresa junto com o relatório dos resíduos que foram gerados durante o ano, a quantidade e a forma de tratamento de cada um deles.”
A função básica do CONAMA 313 é normatizar a realização do inventário de resíduos e tornar as regras mais esclarecidas possíveis, demonstrando quais indústrias são obrigadas a apresenta-lo e a forma correta de fazê-lo. 
7.6 Certificações
· ISO 14001
Essa certificação é focada na implementação de um Sistema de Gestão Ambiental coerente, identificando riscos, oportunidades e prioridades para, a partir disso, começar o gerenciamento eficiente. 
· ISO 14004
Essa ISO deve apresentar planos mais detalhados, com diretrizes e técnicas que auxiliam na gestão da organização feita com responsabilidade socioambiental. 
Selo Verde 
É a representação gráfica dada a empresas que se dedicam a preservação ambiental, obedecendo a regras pré-determinadas por organizações ou governos. 
· PROCEL
É um selo adicionado a produtos de alta eficiência energética, verificada através de testes em laboratório, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. 
· RoHS
Abreviação de Restrição de Certas Substâncias Perigosas (Restriction of Certain Hazardous Substances) é a certificação baseada em legislação europeia, com finalidade de restringir o uso de agentes perigosos na produção de smartphones, computadores, carregadores, etc (FIA, 2021).
8. A TECNOLOGIA EM PROL DA SUSTENTABILIDADE 
A gestão ambiental nas indústrias e empresas de maneira geral se faz muito importante e tem ganhado muito espaço nas estratégias das organizações. É uma visão essencial no seu crescimento interno e externo e para o mercado cada vez mais exigente com a conservação do meio ambiente, porém ainda há muito que mudar nas políticas ambientais e no dia a dia das instituições pelo país. 
Ter o conhecimento e a noção dos impactos e prejuízos que sua própria organização gera no meio ambiente é muito importante para a implementação de práticas de desenvolvimento sustentável. Entende-se que, apesar de ambas, indústria e natureza, serem essenciais para a sociedade, estão em constante disputas de recursos naturais, gerando inúmeros danos ambientais.
Abordar o tema de desenvolvimento sustentável é algo muito delicado hoje no Brasil. Em sua matéria, a autora Silva (2021) diz que: “Existem 11 indústrias siderúrgicas que consomem quase a mesma quantidade de água e energia elétrica que toda a população do país utiliza em casa”. Concluindo que é muito difícil manter um equilíbrio ambiental, mas não impossível.
Segundo o levantamento do IBGE, divulgado em 2020, a maior parte das organizações que investem em sustentabilidade ambiental fazem para manter uma imagem positiva institucional. Realizado entre 2015 e 2017, o estudo aponta que, dentre 117 mil empresas, 33.6% foram consideradas inovadores, entre essas menos da metade (15,9mil) investiram em sustentabilidade ambiental (SILVA, 2021).
A pesquisa também apresenta que a indústria foi à atividade com maior percentual de empresas eco inovadoras (43,1%) seguida por Eletricidade e Gás (32,8%) e Serviços Selecionados (21,8%). Os números estão relacionados às grandes empresas, que refletem na possibilidade de trazer inovações (SILVA, 2021). 
Na opinião de Pasqualotto e Ugalde (2010), deve ocorrer uma constância nas exigências em relação à sustentabilidade empresarial e que requerem uma adaptação dependendo do mercado de atuação de cada empresa em particular. Já no que se refere à adaptação dos produtos para o mercado internacional,os requisitos devem ser ainda maiores. 
É imprescindível que as indústrias e empresas implementem políticas de sustentabilidade ambiental, racionalizando o uso da agua e energia em suas rotinas de produção e investindo de maneira consciente na utilização de matéria prima, além de aplicar práticas e incentivos aos seus funcionários para um equilíbrio do meio ambiente com a indústria.
8.1 Indústrias 4.0 
Com o desenvolvimento tecnológico e a globalização pode se desenvolver diversos projetos em diversas áreas industriais, porém cada vez mais são utilizado recursos que a qualquer momento podem ficar escasso. Por isso, algumas empresas, há alguns anos, se preocupam em minimizar os impactos causados no meio ambiente pela obtenção de seus recursos para a produção.
O conceito de Indústria 4.0, também conhecida como a 4° Revolução Industrial, é a integração de diversas tecnologias, como a: Inteligência artificial (IA), Big Date, Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem e muito mais, como o pressuposto de promover a digitalização das atividades industriais aprimorando os processos e aumentando a produtividade (PORTAL DA INDÚSTRIA). 
Esse termo é bastante recente, e foi criado em um grupo de trabalho liderado por Siegfried Dais (Robert Bosch GmbH) e Henning Kagermann (German Academy of Science and Engineering), usado pela primeira vez na Feira de Hannover, em 2011, na Alemanha. Posteriormente em outubro de 2012, foi apresentado um relatório de recomendações planejando sua implantação. Só então, em abril de 2013, foi publicado na mesma feira, o trabalho finalizado sobre o desenvolvimento da Indústria 4.0 (FIA, 2021).
Nascia ali o seguinte fundamento de que conectando máquinas e sistemas as organizações poderão criar redes inteligentes ao longo de toda cadeia de valor para poder controlar de maneira eficaz os módulos do processo de maneira autônoma. E segundo os estudiosos, seis princípios caracterizavam o projeto, como: Tempo real, virtualização, descentralização, orientação a serviços, modularidade, interoperabilidade.
Nesse contexto, o Portal da Indústria cita sua visão sobre o termo e a era da tecnologia para que o Brasil esteja se encaminhando: 
“A Indústria 4.0 também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem que estão mudando as formas de produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo.”
Além disso, causa um aumento na eficiência do uso dos recursos e no desenvolvimento produtivo em larga escala, integrando o Brasil a cadeias de valor global. Também implicando em transformações na gestão empresarial. 
Para continuarmos, precisamos entender quais as principais tecnologias da Indústria 4.0 dentro da organização. A incorporação dos seguintes tópicos faz com que os equipamentos tenham a possibilidade de conversar entre si ao longo de todo o processo produtivo, permitindo gerar informações e conectar diversas etapas da operação, do desenvolvimento até o pós venda (PORTAL DA INDÚSTRIA). 
Abaixo, pontuaremos os exemplos tecnológicos utilizados, segundo o Portal da Indústria:
1. Inteligência Artificial – Aplicabilidade da análise avançada e técnicas baseadas em lógica, como: Interpretação dos eventos, análise das tendências, comportamento do sistema, apoio e automatização das decisões e realização das ações;
2. Computação em nuvem – É a distribuição de serviços de computação (Servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises, inteligência) por meio da internet, utilizando memória, capacidade de armazenamento e cálculos de computadores e servidores em Datacenter, gerando recursos maleáveis e economia na escala;
3. Big Data – É uma maneira de atuação em dados com maior variedade e complexidade, que chegam cada vez em maior quantidade e com em maior velocidade usados para tomada de decisão de negócios. 
4. Cyber segurança – Deve ser um conjunto de alta infraestrutura com hardware e software voltado para a proteção de dados e informações, através de possíveis ameaças que põem em risco a informação que está sendo gerada, armazenada e transportada pelos sistemas interligados.
5. Internet das coisas – Interconexão entre objetos por meio de infraestrutura habilitadora (eletrônica, software, sensores e/ou atuadores), com a capacitação da computação e organização em redes. 
6. Robótica avançada – Máquinas e dispositivos que agem de maneira totalmente ou parcialmente autônoma, que interage com pessoas e seu ambiente, e que também são capazes de se moldar com base nos dados de sensores. 
7. Manufatura digital – Uso de um sistema integrado, com base em computadores, que consiste na simulação e na visualização em 3D. 
8. Manufatura aditiva – Já esse consiste na fabricação de peças, a partir de um desenho digital (feito com um software de modelagem 3D), sobrepondo finas camadas de material, uma a uma, por meio de uma impressora 3D. 
9. Integração de sistemas – Junção de diversos sistemas de computação e aplicações de software física ou funcionalmente, para a atuação coordenada possibilitando a troca de informações entre os sistemas.
10. Sistemas de simulação – Utilização de computadores e um conjunto de técnicas para formular modelos digitais que exibem a complexa interação entre as variedades do sistema, imitando processos do mundo real.
11. Digitalização – É o uso de tecnologias digitais para a transformação de processos produtivos, de desenvolvimento de produtos e negócios, focando como meta a eficiência e otimização nos processos. 
8.2 Benefícios da Indústria 4.0
São muitos os benefícios com a implantação da Quarta Revolução Industrial, tanto para o mercado consumidor/sociedade quanto para o mundo dos negócios, além de ser, na sua maior parte, uma indústria sustentável. 
Segundo o site Portal da Indústria, o uso das novas tecnologias digitais permitiria o aumento de, em média, 22% na capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas, dos segmentos de alimentos e bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e calçados. Podendo gerar independência financeira a população de baixa renda, vendendo para todo território nacional com o auxilio da tecnologia. 
Pode se citar, segundo a Fundação Instituto de Administração, em 2021, como principais benefícios os:
· Novos modelos de negócios – As empresas estão surgindo no mercado pela tecnologia e capacidade de inovação. As ferramentas digitais são utilizadas para suprir a demanda dos consumidores e oferecer uma experiência diferenciada, transformando a forma em que vivemos hoje. 
· Atividades mais eficientes e práticas – A automatização gera mais produtividade e o poder das maquinas torna as tarefas mais eficientes e práticas.
· Processos mais seguros e ágeis – A tecnologia aumentou a velocidade e a eficiência da produção e, também contribui para a segurança dos processos. 
· Personalização - Antes os consumidores eram obrigadores a consumir o que era vendido, agora a realidade é outra. A tecnologia auxilia na customização dos produtos e que sejam feitos com excelência. 
· Otimização de recursos – O meio ambiente é uma questão preocupante e cada vez mais surge questionamentos. A tecnologia da Indústria 4.0, adota práticas sustentáveis para o uso de recursos, por meio de técnicas inteligentes, que reduzem ao máximo, quase zero, o desperdício, da matéria prima ao produto final, como: matérias-primas, luz, água, entre outros. Até mesmo os aspectos humanos e sociais são beneficiados. 
· Redução de erros – O uso da tecnologia como principal atuante no processo, reduz os erros cometidos pelos humanos, isso reduz custos e desperdícios de material, pois as máquinas são preparadas para executar as tarefas repetitivamente e muito eficazmente. 
· Diminuição de gastos – Entre todos os outros inúmeros benefícios da Indústria 4.0 a redução dos gastos é a que mais chama a atenção dos donos de negócios. Pode se associar isso à inteligência das máquinas, pois tem autonomia para calcular e não desperdiçar matéria-prima.8.3 Exemplos de benefícios da Indústria 4.0
Pode se supor que, para uma tomada de decisão dentro de um suposto evento, onde ocorre um imprevisto na produção, como: quebra de máquinas, problemas de qualidade, falta de componentes ou até mesmo problemas ambientais, como vazamentos entre outros. Há dois cenários, onde a primeira indústria não implantou a tecnologia 4.0 e a segunda indústria se modernizou por completo (FILHO, 2018).
Nesse contexto, o impacto é imediato na produção e quanto mais rápida e eficiente for à ação, mais rápido tudo volta ao normal. Observe na figura abaixo o processo da tomada de decisão da primeira indústria:
Figura 1: Etapas da tomada de decisão da primeira indústria
Passar por cada uma dessas etapas, o acontecimento do evento até as medidas corretivas funcionando, pode demorar muito, tempo o suficiente para perdas grandes de material/financeira, para impactos ambientais entre outros prejuízos. Não descartando também, os eventos que ficam ocultos, como um desvio na qualidade do produto, que só se manifestará no controle da qualidade ou até mesmo na mão do cliente, um risco alto que a empresa corre. Essa indústria sem os avanços e investimentos tecnológicos tem muita perda material e financeira, sem contar os desgastes ambientais que causa na natureza. 
Agora, analisando a segunda indústria, que se modernizou e avançou para a tecnologia 4.0, podemos dizer que os benefícios são diversos. Apenas analisando o gráfico abaixo:
Figura 2: Etapas de tomada de decisão na segunda indústria
Observando o gráfico, logo entende se que a diminuição de tempo com a ajuda da tecnologia foi muito brusca, podendo economizar muito material que poderia ter sido perdido e premeditar catástrofes ambientais. Além de possíveis erros de qualidade ao longo da produção já serem alertados, antes mesmo da finalização do produto. 
Na primeira etapa da tomada de decisão, o tempo de percepção, através de diversos sensores em todo o processo, disponibiliza as informações imediatamente, sendo tratada por um sistema em tempo real, alertando os responsáveis pela produção (Um alarme no computador, um e-mail, uma mensagem ou um andon remoto). 
Na segunda etapa, o tempo de análise, o tempo reduzido pode ser causa do Big Data, que sugere as prováveis causas de eventos, em função de outros já registrados anteriormente, por inteligência artificial, podendo descobrir causas novas, através de históricos de outras situações. 
Na terceira etapa, o tempo de decisão, as ferramentas Big Data e Inteligência Artificial podem dar suporte para a decisão, mostrando o resultado obtido ou esperado para uma possível opção, ou tomar automaticamente as decisões. A utilização de simulações e Digital Twins (modelos computacionais para sistemas físicos) pode auxiliar no entendimento em detalhes das consequências da decisão tomada. 
Na última etapa, tempo de implantação, são implantadas as medidas tomadas dependendo da situação e do entendimento das informações. Pode ocorrer a alteração dos parâmetros das maquinas com base na conectividade e na integração de sistemas. Caso precise movimentar peças por rotas de fabricação diferentes, um robô pode fazer essa modificação. Ou uma quebra de máquinas que seja necessário aguardarem uma peça chegar, uma nova pode ser construída usando Manufatura Aditiva (FILHO, 2018).
8.4 Relação entre Indústria tecnológica e sustentabilidade
Com a inovação e recursos tecnológicos nas áreas fabris, não se deve deixar de considerar a necessidade das políticas sustentáveis, já que os efeitos das devastações ambientais estão em níveis alarmantes. 
Houve um aumento considerável de empresas, especialmente startups, que se especializam em produtos sustentáveis pelo mundo todo, além disso, surgiram diversas soluções de reaproveitamento energético garantindo menores custos e operações mais dinâmicas. Como, por exemplo, o vapor desperdiçado nas caldeiras industriais, que já se reaproveita para movimentar bobinas de geração de energia (FACILES, 2020).
As políticas de sustentabilidade dentro das empresas tem alavancado sua boa imagem perante o mercado, porém não se deve ficar apenas em aparências.
O que foi percebido com o surgimento da tecnologia e os avanços das indústrias 4.0 é que se garantiu uma melhora nos cuidados com o meio ambiente, como a redução de desperdícios e na otimização de uso de recursos naturais, além de ser um diferencial competitivo.
Com algumas tecnologias podemos beneficiar o meio ambiente e a empresa, como o Big Data, por exemplo, que analisa um grande volume de informações rapidamente, com isso, possibilitando soluções e avanços com maior impacto e melhora, podendo ser implantado na indústria para que ela se torne sustentável, como as cidades inteligentes, conhecidas em inglês por smart citys, citada mais a frente.
Já a Internet das coisas (IoT), conecta máquinas e equipamentos a uma rede, controlados por um sistema, promovendo a economia de energia e recursos, sendo possível associar também, a inteligência artificial, fazendo com que a máquina tome suas decisões de acordo com as informações e encontre a melhor solução, encaminhando problemas aos responsáveis e otimizando os processos. 
Em conjunto com as duas tecnologias, o Big Data e o IoT, pode se desenvolver o Sistema Cibernético-Físico (CPS) conectando operações físicas as infraestruturas de computação e comunicação (SAFE 2020).
O monitoramento e acompanhamento de toda a produção, a partir de sensores instalados, possibilita analisar detalhadamente todo o processo de fabricação do produto.
É a partir desses dados que se tomam decisões e ações sobre o decorrer da operação, fazendo com que se economizem diversos recursos, como energia e papel, reduzindo o impacto da organização na natureza. 
Segundo os autores, Tertuliano, Câmara e Szabo em 2019, esses são os benefícios dos investimentos feitos para a implantação da indústria tecnológica:
· Melhor aproveitamento de recursos
É uma das modificações mais notáveis na transição para automação. O exemplo mais usado é o papel, que ocorre a diminuição drástica de material e consequentemente favorecendo o meio ambiente, quando os processos migram para o modo online por meio das nuvens, acessando tudo pelos computadores. 
Fazendo a digitalização dos documentos otimiza os espaços de armazenamento e também aumenta a segurança das informações. 
· Diminuição do consumo de Água e Energia
O investimento de maquinário e computadores é eficaz, pois esses produtos costumam consumir menos energia e água. Além de contribuir imensamente para a sustentabilidade dentro da empresa. Cabe ressaltar, que incentivos e a conscientização da equipe também é muito importante. 
· Implantação de Fontes Renováveis de Energia
Fontes renováveis de energia, como os painéis solares, dentro das indústrias, vale o investimento, pois gera a própria energia ou uma parte dela, reduzindo uma boa parte dos custos e ajudando o meio ambiente. 
Diversificar a fonte energética reduz a probabilidade de sobrecarregar a rede elétrica podendo gerar queda na eletricidade, causando perdas de equipamentos.
· Inovações de produtos mais duráveis
No mercado de smartphones e inúmeros dispositivos eletrônicos móveis, há uma tendência de substituição desses aparelhos por algo mais “atualizado” num prazo de um a dois anos. 
E cada vez mais o volume de lixo eletrônico tende a aumentar, produzido pela população mundial. Nesse entendimento, procuram-se produtos com maior durabilidade produzidos pela indústria é uma forma inovadora de praticar ações sustentáveis. Gerando uma característica positiva para as vendas do produto. 
· Destaque para uma Tendência Global
O investimento em sustentabilidade causa uma visão positiva a nível mundial para a empresa, com a preservação do meio ambiente tão urgente. Em relação a algumas organizações que ainda não tem esse cuidado, isso pode ser um diferencial competitivo.
Incluindo também as smart citys, implementadas para mudar a relação da sociedade com a cidade, abrangendo as questões sustentáveis. 
Issoinclui instalações de fontes de energia renováveis, reaproveitamento de água, preferência por produtos ou serviços sustentáveis, aplicativos de compartilhamento de carros (contribuem para redução do trânsito) e serviços de aluguel de bicicletas incentivam o uso de transporte alternativo e sustentável. Além de diversas outras medidas para preservar o meio ambiente e a cidade em que todos vivem.
Um ponto muito importante que deve se abordar dentro da indústria tecnológica é a manutenção preditiva. Com ela, as organizações conseguem acompanhar todo o processo e seus mecanismos, sendo possível identificar possíveis falhas mecânicas, gerando alertas em tempo real para as equipes responsáveis tomarem as devidas precauções ou, até mesmo, monitorando o tempo de manutenção das maquinas como, troca de peças, óleos, etc. Podendo, diminuir os possíveis acontecimentos de desastres ambientais (LOGIC).
Também não deixando de citar, a responsabilidade das empresas e organizações que devem colaborar com a sustentabilidade de suas atividades industriais. Vale ressaltar que independente da evolução tecnológica, precisa-se da atuação de cada indivíduo, como instituição e das políticas públicas para controle dos possíveis riscos ao meio ambiente.
Todos os processos devem seguir as orientações da Política Nacional de Resíduos Sólidos, citado anteriormente, onde deverão ser analisados e acompanhados periodicamente. Os processos devem ser aperfeiçoados e com auxílio da tecnologia racionalizar os materiais e gerar cada vez menos gases tóxicos.
Em entrevista para o site Indústria 4.0, o direto da Vertical Manufatura 4.0 da Acate, Duarte fala sobre a importância da implementação da tecnologia nas indústrias brasileiras e, ao mesmo tempo, priorizando as propostas da Agenda 2030[footnoteRef:3] da ONU. [3: A Agenda 2030 é uma estratégia de ação para a população mundial, governos, sociedades e empresas, visando o planeta e fortalecendo a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as ODS, e 169 metas, sendo elas, para erradicação da pobreza dentro dos limites do planeta. ] 
Ele comenta apenas o Objetivo 9, dentro das 17 ODS criadas pela ONU, que visa o respeito especificamente a indústria de manufatura e estabelece o aumento da participação das industrias no PIB do país (e dos empregos inerentes desta atividade). No Brasil, esse objetivo na agenda foi modificado, sendo incluída a realização de maneira sustentável nas suas três dimensões, considerando a produtividade e o aumento da complexidade tecnológica. 
Essa nova estrutura das indústrias tecnológicas mesclando diferentes processos, como robôs na produção, máquinas em processamento sem ajuda humana e o registro de informações em tempo real, não só impulsiona o aceleramento da fabricação, como também auxilia a empresa na transformação para o sustentável usando o maquinário (Tertuliano, Câmara e Szabo, 2019).
A evolução entre os anos de 2016 e 2018, de implantação da Indústria 4.0, ainda que pequenas, foi significativa, segundo dados da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2016, 63% das grandes empresas usavam tecnologias digitais, já no início de 2018 sobe para 73% das indústrias. 
Por fim, a indústria 4.0 revoluciona todos os processos produtivos e as empresas de maneira geral, da entrada de insumos a saída dos produtos para as prateleiras. Significando um aumento na solução dos problemas e falhas, implantação das ações ligadas à internet das coisas, dando um tempo maior para as equipes se dedicarem ao trabalho estratégico e outras transformações. 
Nesse sentido, as organizações e seus funcionários precisam se manter alinhadas e conscientes com o meio ambiente de maneira sustentável. 
8.5 Exemplos de soluções sustentáveis
As indústrias precisam ser sustentáveis em toda sua cadeia produtiva, sendo eles ambientais, sociais e econômicos. O cuidado com o meio ambiente já não é mais apenas por questões legais. 
Hoje o Mercado de Resíduos pode auxiliar para as empresas que estão se adaptando á Quarta Revolução. Consiste em uma plataforma eletrônica que facilita a venda e compra de resíduos e através dela, as empresas geradores vendem, trocam ou compram, além de contratar seus fornecedores para transportar e tratar seus resíduos. 
Como a VG Resíduos, uma plataforma online que auxilia as empresas na gestão dos resíduos, através das vendas e compras. As empresas podem:
· Controlar para onde esta sendo destinado seu resíduo; 
· Controlar seus fornecedores em um único ambiente; 
· Gerar fichas e outros documentos obrigatórios; 
· Gerar o inventário anual do CONAMA e IBAMA automaticamente;
· Auditar seus fornecedores;
· Receber alertas de vencimentos de licenças;
· Reduzir custos e encontrar fornecedores homologados. 
Os números são bem atrativos, mais de 3 milhões de resíduos gerenciados e 1.1 milhão em economia para clientes. Eliminando multas e perdas de licenças ambientais, monitorando tudo pelo sistema integrado de gestão de resíduos (VGRESÍDUOS, 2020).
 Através do meio digital, geradores e tratadores de resíduos realizam o cadastro na plataforma e de maneira automatizada, a plataforma os coloca em contato.
Como se pode identificar, está em andamento uma grande revolução que está impactando a geração de resíduos das empresas. 
Cada vez mais as indústrias brasileiras, principalmente de pequeno e médio porte, precisam implementar as tecnologias da Indústria 4.0, levando-as a serem fábricas inteligentes. 
Será necessário não só automatizar como administrar corretamente os resíduos gerados pela fabricação, aumentando os lucros da empresa, mas também preservando a natureza e seus recursos para as gerações futuras. 
9. CONCLUSÃo
	
Com esse trabalho, entende-se que o processo de implementação das Indústrias 4.0 pode ser mais fácil do que se imagina e os benefícios são imensos em todas as áreas. Com os avanços tecnológicos e cada vez mais avançando, pode-se dizer que o meio ambiente está sendo mais bem preservado cada vez mais.
Porém, deixar os grandes governos e empresas por sua própria consciência não é a melhor escolha. A cada dia a fiscalização deve aumentar e ficar mais rígida e novas formas de preservação ambiental devem surgir com a tecnologia.
A Indústria 4.0 é, dentre todas as outras que passaram, desde o início da Primeira Revolução Industrial, a mais sustentável e a que se preocupa em utilizar os recursos do meio ambiente deixando para as gerações futuras. Gerando mais produtos, consumindo menos energia e matéria prima possível, sendo econômica e sustentável. 
Por fim, a sociedade só tende a caminhar para eras mais sustentáveis que visam o consumo consciente, com tecnologia de ponta e meio ambiente preservado. 
10. REFERÊNCIAS
https://blog-pt.checklistfacil.com/impactos-ambientais/
https://blog-pt.checklistfacil.com/impactos-da-industria-no-meio-ambiente/
http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/meio-ambiente-e-sustentabilidade/#beneficios
https://www.fragmaq.com.br/blog/meio-ambiente/gestao-ambiental/
https://jornal.usp.br/ciencias/desmatamento-da-amazonia-dispara-de-novo-em-2020/
https://blog.safesst.com.br/industria-e-meio-ambiente-quais-os-impactos/
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/industrializacao-trabalho.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm
https://www.revistasg.uff.br/sg/article/view/963/405
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland#cite_note-Brundtland-Official-1
https://www.ecycle.com.br/desenvolvimento-sustentavel/
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm
https://www.camara.leg.br/noticias/758863-camara-aprova-novas-regras-para-o-licenciamento-ambiental/
https://www.unep.org/pt-br/news-and-stories/story/environmental-moments-un75-timeline
http://www.spell.org.br/documentos/ver/3545/adaptacoes-de-produto-no-processo-de-internacio---
https://blog-pt.checklistfacil.com/industria-4-0/
https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/ciencia_do_clima/painel_intergovernamental_sobre_mudanca_do_clima.htmlhttps://rafael4ide.jusbrasil.com.br/artigos/613569512/discussoes-internacionais-sobre-meio-ambiente
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fatos-importantes-para-educacao-ambiental.htm
https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/
https://www.bemparana.com.br/noticia/solucoes-de-tecnologia-para-a-industria-4.0-geram-mais-valor-para-o-negocio-265560#.YYG58WDMLIV
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/
http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/
https://blog.safesst.com.br/industria-4-0-e-meio-ambiente/
https://www.vgresiduos.com.br/
https://www.industria40.ind.br/noticias/21756-agenda-2030-industria-40-principais-mecanismos-alcancar-melhores-niveis-sustentabilidade-industria
http://www.agenda2030.org.br/sobre/
https://fia.com.br/blog/tecnologia-verde/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Nacional_de_Res%C3%ADduos_S%C3%B3lidos
https://faciles.com.br/blog/conama-313-inventario-residuos/
https://faciles.com.br/blog/lei-123052010-politica-residuos-solidos/
https://www.harbor.com.br/harbor-blog/2018/01/04/industria-4-0/
https://www.logicsp.com.br/industria-4-0-e-sustentabilidade-como-a-tecnologia-pode-ajudar-o-meio-ambiente/
https://faciles.com.br/blog/industria-4-0-e-sustentabilidade/
https://faciles.com.br/blog/logistica-reversa-politica-residuos-solidos/

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